"Alô, reverendo... tem alguém na linha, acho que é do programa Superpop...” Foi assim que recebi um convite para gravar um programa na Rede TV, apresentado por Luciana Gimenez. A assistente de produção me informou que era para um debate sobre o livro de Dan Brown, O Código Da Vinci. Os debatedores seriam um ateu, uma jornalista, um pastor, o próprio Pe. Quevedo e eu, na categoria de teólogo. Como não sou 'assistente' do programa, disse que ligaria dali algum tempo para dar a resposta. A gravação seria a noite e o programa iria ao ar durante os dias do carnaval.
Imediatamente fui fazer as devidas consultas sobre os nomes dos debatedores e do programa e consultar os colegas em volta para saber onde estava me metendo. Ao mencionar o nome do programa e da apresentadora, boa parte do entorno gritou: “é baixaria.” Liguei para meus dois co-autores neste blog e um disse - “Claro, vá”, o outro “Não, não vá...” E entre as muitas pesquisas que me deixaram em dúvida, acabei não indo, mas com um gosto de ‘falta de convicção’ na boca.
Talvez você tenha visto ou ouvido falar que em setembro passado participei de um debate assim na tv aberta, no programa do Gilberto Barros, Boa Noite Brasil, mais conhecido como Leão. Naquela ocasião fui debater sobre o livro O Código da Bíblia, de Michael Drosnin [quando mencionei o fato a minha filha a reação foi: “tinha que ser código de novo?”]. Naquela ocasião os debatedores eram um matemático, da USP, um teólogo, da PUC, um rabino e um judeu cabalista.
Daquela ocasião tirei algumas lições:
- É possível, mesmo em um programa sensacionalista, dar testemunho do evangelho.
- Tenho sangue frio o suficiente para não cair nas provocações diretas de oponentes em debates.
- Tem muito crente que assiste o Gilberto Barros (recebi uma centena de emails e comentários, sem deixar que colocassem meu email na tela).
- A exposição nestes programas é enorme (alguns milhões de pessoas – naquele dia o programa estava em segundo na audiência).
- Arrumei alguns ‘fãs’ de carteirinha.
- Receber muitas críticas, por diferentes razões; coisas do tipo:
- Ele fez isto só para aparecer;
- Lugar de pastor é na igreja;
- Ele foi muito fraco no debate (todos estes comentários apareceram em postagens da net).
Existem alguns eminentes perigos também:
- Cair nas provocações;
- Ser colocado em situações de exposição ao ridículo extremo (num certo sentido a exposição ao ridículo é estar em um programa sensacionalista);
- Alcançar alguma fama (fui abordado no campus, no aeroporto, no laboratório e em muitas igrejas, sempre começando com “você não é o pastor que...”).
Não ter ido ao programa Superpop me livrou dos perigos acima mencionados, inclusive das críticas, que tenho certeza seriam mais ferrenhas. Por outro lado, fiquei pensando: teria tido a oportunidade, por exemplo, de expor o livro de James Garlow e Peter Jones, Desmascarando o Código Da Vinci, um livro cristão sério, onde o cristianismo histórico é reafirmado, a história do cânon cristão é exposta e o neo-gnosticismo é rebatido, a alguns milhões de pessoas. Perdi uma oportunidade de falar ou ganhei uma oportunidade de ficar calado?
Este post tem a intenção de ouvir sua opinião, e, quem sabe, ajudar se eu tiver que tomar uma decisão como esta novamente.
Rev. Mauro Mister.
ResponderExcluirPrimeiramente quero dizer que sou um dos "fãs de carteirinha" desde que você passou aqui pela Primeira Igreja Presbiteriana do Recife (mas nada de idolatria!).
No dia que você esteve no Leão, liguei para quase toda minha classe de catecúmenos para assitir a belíssima defesa do "sola scriptura" que você promoveu naquele dia com seus argumentos. Certamente, a fé bíblica foi exaltada naquele dia bem como o Dono dela.
Com relação ao superpop, creio que sua decisão foi acertada. A audiência do programa é principalmente provocada por apologias ao homosexualismo, a prostituição, a destruição dos princípios morais que recheiam a Palavra de Deus. Sem falar que o objetivo é sempre promover uma debate inútil, sem pontos conclusivos, sem traçar certos e errados. Segundo a apresentadora, ninguém é dono da verdade, ninguém pode julgar ninguém.
Acredito que haverá outras oportunidades muito mais propícias onde a Escritura poderá ser defendida e exposta.
Agora. Fica aqui uma pergunta: Porque nossa Igreja (IPB) é tão alheia quanto a utilização dos meios de comunicação como modo de pregação? Não temos uma rádio nem tão pouco um horário na TV. Enquanto falsos profetas e falsos mestre pervertem, distorcem, mercadejam o evangelho em cadeia nacional estamos de braços cruzados. Até Garotinho anda usando o programa do sábado para fazer propaganda política (com o apoio de Silas Malafai).
Uma licença de radio difusão AM ou FM não é tão caro assim e traria benefícios enormes !!!
Dr. Maister,
ResponderExcluirVi a sua atuação no programa do Leão e a lavada que o senhor deu naquela trinca. Acho que seria outra lavada no programa da Gimenez. Mas, ontem, casualmente assisti o programa dela, e estava entrevistando um monte de travestis. Achei que o senhor não combina bem com esse tipo de coisa. O Leão tem baixaria, mas bem menos. Além do mais o senhor corre o risco de levar um beijo de um maluco que tem lá, que queria até beijar o Maguila, e só não deixou porque o Maguila ameaçou partir para a ignorância.
Assim, acho que foi até melhor o senhor não aceitar.
Não sei qual dos dois colegas de blog aconselhou a não ir, mas acho que ele estava certo.
Além do mais, preciso continuar a vender meus livros no Brasil.
Bem,
ResponderExcluirSe por um lado temos a recomendação de Paulo para que pregamos a tempo e fora de tempo, por outro, também há a recomendação para que se rejeite discussões frívolas.
Teríamos que saber o são então "discussões frívolas", "falatórios profanos", "questões loucas" e "pregar fora de tempo"
Parece aparentemente que há uma contradição de atitudes, mas com certeza, pelo que se vê há um limite nesta questão da apresentação da verdade.
Creio que II Tm. 2.15,16 e II Tm 2.23-26 pode dar uma luz quanto a esta questão:
"Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. Mas evita os falatórios profanos, porque produzirão maior impiedade."
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E rejeita as questões loucas, e sem instrução, sabendo que produzem contendas. E rejeita as questões loucas, e sem instrução, sabendo que produzem contendas.
E ao servo do Senhor não convém contender, mas sim, ser manso para com todos, apto para ensinar, sofredor;
Instruindo com mansidão os que resistem, a ver se porventura Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade,
E tornarem a despertar, desprendendo-se dos laços do diabo, em que à vontade dele estão presos.
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II Tm 4.2-4
Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina.
Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências;
E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.
Olá Silvia,
ResponderExcluirEspero encontrar sabedoria na multidão dos conselheiros... Realmente, pelo que andam me dizendo, o perfil desse programa, em particular, é ainda pior do que outros.
Quanto ao livro, Desmascarando o Código Da Vinci, está disponível. É só clicar sobre ele no post e terás todos os dados, direto da editora.
A conferência foi muito boa, edificante, e já vamos ter alguns frutos. Trouxe um novo livro de Peter Jones que deve entrar para o projeto de traduções. Trata-se do "Stolen Identity", recém lançado.
abs
Oi Breno,
ResponderExcluirObrigado pelo voto. Espero, ao final, chegar a uma boa conclusão a respeito.
Sobre a IPB estar presente na mídia, penso que ano após ano tentativas são feitas, mas ainda não se descobriu o caminho. Creio que o problema maior para manter programas de rádio e tv não é o preço, ainda que seja caro, mas QUEM, especificamente, falando em nome da igreja, conseguiria se manter em pé!!! Quando os falsos profetas e apóstolos se colocam no ar, falam de si mesmos, pedem dinheiro no ar, fazem chantagem, seguem o estilo de auto-ajuda e trazem uma mensagem 'popular'. Eu espero não ver isto acontecendo com qualquer programa que se diga Presbiteriano. Algum tempo atrás um apóstolo 'pregava' no rádio e anunciava seus livros e CDs de mensagens inspiradoras. Depois de muito tempo de anúncio foi falar do horário do programa no próximo dia e disse: "não perca nosso programa amanhã, 10 reais".
Sei de um ou dois programas, somente, em que as igrejas locais o mantém e seus pastores se dedicam em grande parte a este ministério [podem existir bem mais...]. Mas isto é caro. Sei que há uma iniciativa de alguns sínodos para abrir e manter um programa de TV. Oremos por isto.
Grande abraço
Prezado Dã braun,
ResponderExcluirAgradeço de coração sua manifestação. Realmente, depois do que vc viu neste programa, definitivamente, com certeza, não dá para ir. E isto também prova que nem sempre a gente pode confiar na opinião de amigos, mesmo os mais chegados.
abs
Prezado Charles,
ResponderExcluirCreio que a questão do debate em si, é legitima. Estas são questões que são colocadas, teorias falsas levantadas e, contra estas coisas, temos que estar prontos para "dar a razão da nossa fé". Ou seja, eu não fugiria do assunto (de outros eu fugiria!).
Quanto a 'com quem se debate', é a segunda questão. Discutir com um ateu, uma jornalista, um individuo popular nestes programas, como o Pe. Quevedo, também creio que é legitimo. O que me levou ao primeiro debate foram as características dos demais debatedores. Meu dilema ficou sobre um dos debatedor, que me disseream é extremamente jocoso com qualquer assunto e pessoa e a apresentadora do programa.
A terceira questão que me pesou foi quanto ao ambiente que esta salada criaria (o que não é muito diferente do primeiro programa).
Creio que algumas das exortações de Paulo que você menciona aplicam-se à igreja. Outras sim, ao contexto fora dela.
Obrigado pela sincera opinião!
Nah...
ResponderExcluirFez foi o certo de não aparecer no programa daquela dona!
Com certeza vc poderia aparecer para milhões de pessoas e argumentar razoavelmente com os outros participantes. Mas a eficácia, ainda mais se trantando de SUPERPOP [ironia]tendo em vista a notória inteligência de sua apresentadora [/ironia], no meu ponto de vista, é limitadíssima em função do público e principalmente do tipo de programa...
Fez foi o certo. Há outras formas de apresentar eficientemente nossas opiniões: em nossas igrejas, para os nossos amigos e colegas de trabalho.
Bem, o programa da Luciana Gimenez tem muita baixaria, sim... Mas não fica atrás do programa do Gilberto Barros que ainda consegue, a meu modo de ver, ser mais fútil - e, acredite, isso é possível! Assim, se você se dispôs a ir no Leão, pelo mesmo critério poderia ter ido lá... Pra mim, a questão de fato complexa é: participar ou não desse tipo de programa? Isso é que é duro. Agora, a decisão para um, uma vez tomada, valeria para ambos. Abraçuuuuuusss
ResponderExcluirOlá, Rev. Mauro. Shalom Adonai Elohenu :-)))
ResponderExcluirJá o vi no SPN fazendo exposição de Ez 37; Já li vários artigos seus escrito na FIDES; Seu trabalho de Teologia Bíblica. Mas vê-lo como Apolegeta da Fé Cristã no programa do Leão foi muito bom. Principalmente quando o David falou que era preciso conhecer o hebraico. Não sabia ele do seu Doutorado em Línguas Semíticas. Foi uma atitude cristã e louvável o sr. se apresentar como "pastor", pois na cabeça de muitos, "pastor" é sempre despreparado. "Rachei o bico" de tanto ri, como diria o mineiro, quando o sr. não respondeu ao David sobre o Hebraico, mas disse-lhe, em tom irônico: "Eu conheço o alfabeto pelo menos"(rssss) e começou a ler os numerais. Naquele dia pude compreender melhor o papel do Apologeta. Quanto ao sr. não ter ido ao Superpop, acredito que esta foi a melhor ocasião de não ir. Talvez numa próxima, pois o programa tem muita baixaria. Quando eles melhorarem e chegarem mais ou menos como o do Leão, então sim, pois haverá ambiente para discussão sadia, onde os debatedores ouvirão uns aos outros.
Por outro lado, a IPB, poderia investir em programas de TV aberta, pelo menos aos Sábados.
Gostaria de ver um programa evangélico sadio na TV, onde a Defesa da Fé Cristã fosse feita por pessoas competentes;
Bom, que este blog continue sendo o que tem sido, abençoador com as ricas informações.
G d S
Rev Mauro, apesar de eu achar que o programa em questão é o que há de mixo, ao mesmo tempo eu penso como vc: teria sido uma oportunidade ímpar de pessoas que jamais ouviriam uma exposição bíblica e sadia sobre o assunto, ainda q vc fosse ser a minoria lá no debate. Mas iriam ouvir e mtos iriam considerar aquilo.
ResponderExcluirNão deixaria aquilo de ser um "aerópago" hoje, rev?
Em Cristo,
Juliana
Rev. Mauro,
ResponderExcluireu respeito bastante a posição do senhor, e não a questiono.
Quanto aos progamas, não vejo diferença entre eles. O propósito de um, a meu ver, não é diferente do propósito do outro. Acredito também que a verdade sobre os assuntos discutidos não é o principal interesse. Essa é a impressão que eu tenho, pelo menos.
Por isso eu acho que o critério que o senhor pode utilizar nos eventuais próximos convites é observar os debatedores. Bom, são bem famosos debatedores do Super Pop. Pessoas do naipe de Toninho do Diabo, pastor da igreja de satanás, Padre Quevedo e muitos outros. Nesse caso, está claro que o que não vai haver no programa é diálogo. Mas tendo pessoas competentes nos assuntos tratados, penso que vale a pena a participação tanto em um quanto em outro.
Uma pena não ter visto sua participação no Leão.
Abraços.
Rev. Mauro Meister,
ResponderExcluirComo se poderia fazer para poder ver o programa que o sr. esteve? Fiquei curioso também para assisti-lo.
Prezado Filipe,
ResponderExcluirObrigado pela opinião. Por tudo que tenho lido até agora, parece que a coisa é feia mesmo. Acho que um dia vou ter que assistir Superpop para saber... espero que não seja por demais grotesco no dia em que fizer isto. O máximo que vi foram umas cenas, de passagem...
Pode ser que este programa não seja o melhor meio... mas vc concorda que existem outros meios além da igreja e colegas de trabalho? Falo de um meio mais mídia, menos pop, é claro.
abs
Olá Nildo,
ResponderExcluirNão sei se concordo com vc, mesmo por que, eu tomei decisões diferentes quanto aos dois programas. O que sei mesmo a respeito dos dois é que são sensacionalistas. Mas como disse, no primeiro eu tomei a decisão baseado na perspectiva dos debatedores... no segundo, eu pulei fora baseado na mesma perspectiva... uma das coisas que aprendi no primeiro programa, é que é possível falar. Tive várias oportunidades de dizer algo sobre a seriedade da revelação de Deus ao homem e fui o último a falar no programa, explicando, rapidamente é claro, o que Paulo nos diz em Romanos 1. Muita gente viu e disse que, por isto, valeu a pena.
abs
Shalom G d S,
ResponderExcluirDe fato, precisamos ter uma representatividade cristã séria na midia. Pelo menos podemos contar com o Augustus no Canal Universitário (acho que é canal 24, UHF) e também na tv a cabo. Tem uma tv aqui em SP, também em UHF, que passa, constantemente, sermões de pastores presbiterianos, gravados na LPC (volta e meia um membro da igreja diz: vi o sr. pregando na tv - é sempre o mesmo sermão...). Mas o canal, que minha tv não pega, parece ser uma mistura.
Mais uma pergunta: alguém aqui já viu o "Gente que Crê", patrocinado pela IPB, que tem 2 minutos e vai ao ar pelas manhãs, acho que na BAND?
abs
Charles,
ResponderExcluirSe disser que tenho uma cópia em DVD eu "tô lascado". Logo, eu não tenho.
abs
Mauro
Nagel e Juliana,
ResponderExcluirParece que vcs concordam... depende de quem debate. Estes dias fui a um programa na RIT, tv do onipresente R.R. Soares (também UHF). Apresentado por um pastor presbiteriano independente, o lema é debater temas bíblicos polemicos. O assunto do dia era sobre homossexualidade, principalmente a narrativa sobre Davi e Jônatas, que os homossexuais usam para defender a sua distorcida teologia e miserável espiritualidade. Ainda que o apresentador tenha dado mais tempo para o pessoal do telefone, creio eu, pude falar da interpretação dos textos do AT e como seria descabido chegar a uma conclusão como o movimento homossexual quer chegar sobre eles. Mas a chamada do programa, não deixa de ser, também, sensacionalista.
abs
Rev. Mauro Meister,
ResponderExcluirTalvez seria possível então disponibilizar no site Monergismo juntamente com os outros estudos em mp3. Basta saber se o Felipe Sabino aceitaria e se isso é possível. Creio que seria muito bom isto.
Prezado Rev.Mauro Meister,
ResponderExcluirLí seu artigo e penso que o sr. deveria ir ao programa para defender as convições religiosas cristãs.
Penso assim porque o sr. é um homem inteligente e que conhece bem a Bíblia. Fora outro, melhor não ter ido.
Abrs.
Humberto A. Carvalho
Apesar de conhecê-lo pouco, acredito que seríamos bem representados e o evangelho ganharia com isso...
ResponderExcluirMas quero dizer que, mais que uma opinião sobre a decisão a tomar, preciso reconhecer e honrar sua franca humildade diante de nós, leitores e torcedore deste bem-vindo blog! Aleluia! Será que tem mais algum pastor e teólogo por aí para aprender com esse post e com essa postura?!
Deus te abençoe!
Silvia,
ResponderExcluirCom certeza seria o momento mais emocionante do programa, trazendo lágrimas à apresetadora, debatedores e publico presente e toda a audiência nacional. Agora estou convencido de que deveria ter ido!!!!!!!!!!!!! (muitos rs)
Prezado Humberto,
ResponderExcluirObrigado pela opinião. Vejo que os leitores tem opiniões diferntes... pretendo esperar mais um dia ou dois e fazer as estatísticas!!!
abs
Mauro
Huum...complicado msm...nunca assisti o programa...mas ja ouvi dizer das baixarias q lá existem, mas ainda assim creio q deveria ter ido, pq se o lugar é tao podre assim, logo, vc poderia causar um enorme impacto ao ser diferente. Indo lá não qr dizer q vc concordaria com o estilo do programa, mas considerando q a maior dos telespectadores não seja cristã (Deus queira q sim!), muitos poderiam ouvir algo diferente do qual eles estão acostumados a ver e se questionarem sobre o motivo dessa diferença e vc poderia obviamente falar de Jesus, o q levaria aos telespectadores a concluir q a diferença simplesmente é Jesus na sua vida.
ResponderExcluirUm abraço
Eu também acho que deveria ter ido, por todos os argumentos já mencionados! Pode contar o meu "sim" nas estatísticas. :-)
ResponderExcluirPastor,
ResponderExcluirNão assisto os programas da Luciana Gimenes e do Gilberto Barros. Como só tenho TV aberta sem parabólica, o programa dela "não pega" aqui em casa e o dele geralmente não me agrada (sempre que dou uma zapeada ele está servindo comida estranha para celebridades). Mas assistiria um e outro se soubesse que o pastor estaria participando.
Não gostaria de estar em seu lugar (nem tenho background para tal), mas como pimenta nos olhos dos outros é refresco, acho que deveria ter aceitado. Mesmo que o tempo e o nível comprometam o impacto da mensagem, sabemos que uma só réstia do evangelho é capaz de lançar luz suficiente num coração em trevas. E mesmo um silêncio respeitoso entre bate-boca acalorado é testemunho suficiente para mostrar a diferença entre o que serve a Deus e o que não serve.
Em Cristo,
Eu não creio que o "público "alvo" deste tipo de programa esteja realmente interessado em descobrir a verdade ou obter dados sérios para sua reflexão pessoal... por isso mesmo, quando vejo gente com capacitação técnica presente nestes programas, bate-me uma sensação de desperdício enorme: crei-me, reverendo, e não vai aqui nenhum ranço de elitismo, o público "religioso" desse tipo de programa é o mesmo que sai atrás da teologia da prosperidade, maldição hereditária e outras bobagens que transformaram o protestantismo brasileiro nisso que vemos por aí.De modo que sua participação nada acrescentaria, infelizmente. Agora, muito diferente seria se nossa IPB mantivesse ao menos um programa em rede aberta... e creio que é por ai que vamos começar a fazer algo que realmente fará diferença. Assim como quando nos primórdios não limitamos nossa atividade apenas ao templo, mas fundamos escolas,hospitais e toda uma série de atividades que apontavam para o protestantismo como um sinônimo de civilização, cultura e austeridade, assim também, nestes dias em que tão importante é marcar presença na mídia, podemos e devemos optar por meios e ocasiões que realmente "salguem" o mundo. Em suma, reverendo Meister, andou muito bem o senhor em optar por não comparecer. Os fins não justificam os meios, ainda que o pragmatismo presente no meio "evangélico" insista em canonizar a vulgaridade em nome da salvação das almas...Parabéns!!
ResponderExcluirPrezado dani,
ResponderExcluirAgradeço a opinião. Também creio que seria uma oportunidade, mas muita gente vê impacto negativo que pode ter a 'aparição' em um programa como este. Mas que é a oportunidade lá estava, é verdade.
abs
Oi Norma,
ResponderExcluirObrigado pela opinião. Será marcada nas estatísticas finais deste existencial debate!
abs
Pr. Mauro,
ResponderExcluirEu acho que o senhor deveria ter ido. Eu assisti o programa do leão no dia do seu debate e achei que o testemunho foi o que sobressaiu. Porque o Deus o capacitou de maneira tremenda e os seus argumentos foram sábios e muito claros, baseados na Escritura sagrada e no conhecimento que o senhor demonstrou que tinha do assunto.
Acho que existem sim os perigos citados, mas creio também que Deus pode nos dá sabedoria para administrá-los.
Além disso, tal envovimento desfaz a idéia que alguns tem de que o crente é bitolado, não se envolve na cultura, não sabe argumentar.
Para a Glória de Deus naquele dia o senhor argumentou brilhantemente!
Prezados Goodboy e anônimo:
ResponderExcluirVcs discordam quanto a participação em um programa como este... e entrarão para as estatíscas, que em breve estarão disponíveis.
Obrigado pelas opiniões.
abs
Mauro