É assim que cientistas darwinistas em todo mundo têm definido o Design Inteligente, movimento que recentemente vem causando nos Estados Unidos certa inquietação e reação nos círculos acadêmicos da biologia, química, física e astronomia.
É um pé na porta, dizem os darwinistas, porque a deixa entreaberta para outras definições de realidade entrarem, como o Criacionismo, por exemplo. As críticas ao darwinismo feitas pelo Design Inteligente funcionariam como uma cunha, abrindo caminho no mundo científico para o regresso das noções sobrenaturais de um ser inteligente que criou o mundo com propósito e inteligência – Deus, em outras palavras. É esse o terror dos darwinistas. Num ambiente dominado há 200 anos pelo naturalismo e o evolucionismo, a própria idéia do retorno de Deus à academia é o pior dos pesadelos.
Em 2005 a discussão ganhou ares políticos quando o Presidente George Bush deu grande publicidade ao Design Inteligente ao declarar que o mesmo deveria ser ensinado nas escolas públicas, para que as crianças fossem expostas a modelos alternativos ao evolucionismo. A declaração provocou uma discussão do assunto na mídia e na academia americanas e mesmo fora dela.
Esse ano, foi a vez do papa Bento XVI. Ele publicou um livro na Alemanha, Criação e Evolução, onde faz declarações sobre as origens da vida e do universo que ecoaram na mídia mundial. O livro é um apanhado de palestras que Ratzinger fez ano passado sobre o darwinismo, durante um retiro. Ele basicamente descarta a posição do Papa anterior, que era extremamente simpática ao darwinismo, e favorece o criacionismo teísta, afirmando que existe espaço para explanações que extrapolam o campo científico quando se trata da origem da vida e do Universo. Já no ano passado o Papa havia dito que o mundo era “um projeto inteligente”.
Essa semana ouvi de um amigo, cientista, brasileiro, que é adepto do movimento do Design Inteligente, que existe uma grande expectativa de que em breve um novo paradigma surgirá em substituição ao velho, cansado e desacreditado darwinismo no que tange à capacidade da seleção natural de guiar de forma não intencional o processo evolutivo dos seres vivos. Bom, será muito bem vindo. Especialmente agora quando o mundo se prepara para comemorar os duzentos anos de Darwin e a mídia colabora intensamente para manter a chama acesa.
O Design Inteligente defende basicamente que certas características do universo e das coisas vivas são mais bem explicadas por causas inteligentes empiricamente detectadas na natureza, em lugar de um processo não-intencional e não-dirigido, como a seleção natural. O Design Inteligente é assim uma discordância científica da reivindicação central da teoria evolutiva de que o desígnio aparente dos sistemas vivos é uma ilusão. Num sentido mais amplo, Design Inteligente é simplesmente a ciência da descoberta de intencionalidade em padrões complexos e organizados. Os teoristas do Design Inteligente acreditam que é possível testar e avaliar cientificamente se uma certa informação biológica é o produto de causas inteligentes, da mesma maneira como cientistas fazem testes diários para detecção de propósito em outras ciências.
Algumas reflexões sobre esse movimento polêmico que tem ganhado mais e mais aceitação de cientistas e dos cristãos.
1) A crítica de que o Design Inteligente é ciência ruim não procede, e nem aquela que diz que é também religião ruim. Não é ciência ruim porque está procurando dar respostas para o silêncio do darwinismo sobre complexidade irredutível e outros fenômenos que ainda não são explicados pela seleção natural. Além disso, seus proponentes são cientistas premiados e conhecidos, pessoas sérias, cujos argumentos nem sempre têm recebido refutação convincente. Também, o Design Inteligente não é religião ruim. Na verdade, não é nem religião, embora seja evidente que suas conclusões inevitavelmente terão um impacto religioso. Se existe inteligência por detrás do surgimento da vida, de onde ela procede? Não é à toa que cristãos conservadores receberam com entusiasmo o surgimento do Design Inteligente. Todavia, o movimento do Design Inteligente não me parece necessariamente um pé na porta para a entrada posterior do Criacionismo. Muitos teoristas do Design Inteligente acreditam no Big Bang e na macroevolução. Outros são agnósticos. E por outro lado, alguns criacionistas são extremamente críticos do Design Inteligente, como Henry Morris.
2) Dizem que o Design Inteligente é resultado da incompetência de seus proponentes, que desistiram cedo demais de achar explicações naturalísticas para o desenvolvimento dos complexos irredutíveis, como o motorzinho celular. “Dêem-nos mais tempo,” pedem os darwinistas, “e descobriremos como a seleção natural foi capaz de preparar independentemente as mais de 35 partes do motorzinho da célula e colocá-las juntas de maneira a funcionar perfeitamente”. Os darwinistas não podem culpar os teoristas do Design Inteligente de prática científica malsã simplesmente porque estão apresentando hipóteses e teorias alternativas ao modelo padrão, diante da falta de respostas dele.
3) O Design Inteligente, estritamente considerado como pesquisa científica, não conseguirá se manter neutro na questão religiosa. Muito embora seu foco e sua ponta-de-lança seja a pesquisa científica que detecta a presença de inteligência, o movimento enfrenta uma encarniçada guerra que é movida por diferentes visões de mundo. Eu sempre acreditei que o darwinismo tem todas as características de uma religião e demanda muita fé de seus adeptos. E querendo ou não, o Design Inteligente acaba tendo profundas implicações religiosas. É um conflito religioso, no final, em que duas cosmovisões religiosas se enfrentam. Cedo ou tarde o Design Inteligente terá de enfrentar a questão que tem zelosamente evitado até agora, que é a identidade do agente inteligente, responsável pelo design encontrado na natureza.
4) O Design Inteligente pode ser uma maneira eficiente de questionar o domínio darwinista na academia já por dois séculos. O evolucionismo tem se tornado uma teoria muito desgastada depois das descobertas de fraudes em seus principais ícones, na falta de evidências concretas para a macroevolução, na falta de respostas até agora para os complexos irredutíveis. Está mais que na hora de abrirmos as portas e as mentes para explorar outras alternativas. Tem muita gente capacitada academicamente ao lado do Design Inteligente. Não está sendo proposto por incompetentes, despreparados, fanáticos ou religiosos.
Não sei ao certo onde esse movimento vai parar. Seus principais proponentes são cientistas renomados e internacionalmente conhecidos, como William Dembski, Michael Behe e Phil Johnson, para citar os mais conhecidos. Todavia, a guerra contra o Design Inteligente é muito intensa e se trava na mídia e nos meios acadêmicos, e nem sempre os termos são os mais cordatos. A academia, que tanto preza o contraditório, tem fugido deste quando percebe o perigo de que sejam afetados os seus mais diletos dogmas.
Certa feita, um evolucionista disse que se os cientistas chegarem à conclusão de que existe inteligência por detrás da origem da vida, serão como alpinistas que chegam ao topo da montanha e lá encontram os teólogos acampados, esperando por eles há séculos. Esse era o pior pesadelo dele.
Mas, para nós, não será surpresa alguma. Afinal, a mesma visão de mundo judaico-cristã que permitiu que Tomé examinasse empiricamente o corpo de Jesus após a ressurreição é a mesma visão de mundo que ensejou o surgimento da ciência (Rick Pearcey).
51 comentários
comentáriosCaro César Moisés,
ResponderVocê enviou um comentário a ser postado aqui que ficou grande demais, por se tratar de um artigo que você escreveu. Seria possível escrever outro comentário e mandar o link do artigo? Temos evitado publicar comentários longos demais.
Um abraço!
Prezado Augustus Nicodemos, gostei de seu blog e o assunto em destaque tem sido objeto de meus estudos nos últimos três anos.
ResponderO que ficou muito claro em todas as leituras sobre o assunto é que o principal propósito da cosmovisão naturalista (visão de mundo que defende que a natureza ou a matéria é tudo que existe, e não há nada mais no Universo) não é simplesmente elucidar a origem do Universo, mas retirar toda ordem moral que existe. Assim, a idéia de que procedemos do acaso, não é científica, mas filosófica, e não é nada lógica, pelo contrário, acreditar que um relógio surgiu da aglutinação aleatória de peças que se juntaram e deram origem ao mecanismo com o qual medimos o tempo, seria tolice. Como então acreditar que o ser humano, infinitamente mais complexo do que o relógio (que por sinal foi inventado por ele), seja resultado de uma colisão aleatória de aminoácidos em uma “poça de água morna”?
Quando se defende a idéia absurda de que procedemos do acaso, o que se quer dizer é que surgimos sem qualquer propósito e, assim, não temos que prestar contas de nossos atos. Entretanto, se fomos criados por Deus ― como mostram as evidências ― devemos viver segundo seus princípios, ou seja, da mesma maneira que o Universo possui leis naturais para o seu funcionamento, nós também as temos.
O que realmente está em jogo em todo o embate das cosmovisões criacionista e naturalista, não é unicamente a origem do Universo, e sim o nosso destino.
Por isso, nossa tarefa básica é expor as falhas e incoerências do naturalismo científico - que para a maioria das pessoas é sinônimo de ciência - deixando claro que a verdadeira ciência não contradiz em nada a Bíblia.
Devemos - tomando emprestado a metáfora de Phillip Johnson - aproveitar essa rachadura da filosofia reinante, e batermos na cunha (o pensamento ou idéia de planejamento) para que a estrada da discussão e do livre pensar possa novamente ficar aberta.
Escrevi um texto para uma revista de apologética no ano passado e falei sobre o assunto. Basta conferir em http://www.cpad.com.br/cpad/paginas/sub_licao_005.htm
Acerca do texto "Um pé na porta" é uma importante discussão que deve fazer parte de nossas preocupações teológicas.
Um grande abraço e vamos continuar o bate-papo.
César Moisés
Caro Reverendo Augustus,
ResponderLendo o post: "O Retorno de pé na Cova"; injustamente criticado por Paulo Silvano no blog do pastor Geremias do Couto, sugeri que ele entrasse novamente em seu blog e verificasse os lúcidos comentários (do senhor e de Geremias do Couto).
É interessante, que no mesmo texto que recomendei acima (http://www.cpad.com.br/cpad/paginas/sub_licao_005.htm), abro a discussão abordando exatamente o assunto da teologia liberal. Eis o trecho:
"Há alguns dias, desde que conversei com um obreiro estudante de Teologia, tenho estado preocupado. O companheiro estava convencido de que a Bíblia não é inerrante e possui inúmeras incoerências, principalmente no campo científico. O problema, segundo ele, é que nós, obreiros, somos muito “cabeças fechadas” e “bairristas”, e adotamos uma visão ultrapassada do criacionismo. Disse a ele que tivesse muito cuidado com a teologia liberal, pois é ela quem propugna, entre outras, a Bíblia como um livro mitológico, que serve simplesmente para axiologia, não tendo, portanto, nenhuma inspiração plenária e verbal, e isso com vistas a “adaptar a fé cristã às correntes do pensamento moderno à parte de Deus”.1
Alguns cristãos, em vez de procurarem instituições sérias, têm estudado Teologia em seminários, faculdades e instituições sem nenhum compromisso com a sã doutrina. O perigo disso é que muitos se “encantam” e se “apaixonam” pelo suposto método científico e filosófico do questionamento desmedido da chamada Alta Crítica ou da dialética. Como resultado, infelizmente, a maioria, depois que passa a estudar nessas instituições, parece ter “reinventado a roda”, arrogam para si certa intelectualidade e caem na falácia de que não há nenhum problema em a Bíblia ser a verdade, uma vez que ela seja coerente com a ciência."
Um abraço
Rev. Nicodemus, ótimo artigo.
ResponderQue bom que no meio científico haja uma reação da verdade em contrário às suposições tendenciosas e pretenciosas do evolucionismo.
Em seu post anterior fiz referência à coerência da teologia reformada e pedi uma opinião sobre as Sistemáticas de Strong e Grudem.
Com relação ao presente post gostaria de ressaltar o caráter saudável da teologia reformada, entendendo que fé e razão não são excludentes, mas qualquer verdade, onde encontrada, é verdade de Deus.
Creio que é assim em relação à cultura também e que o ideal da vida cristã é uma santidade intra-mundana e não o separatismo alienador que se faz muito forte no meio evangélico brasileiro.
Não sei qual sua opinião, mas não consigo ver mal em ouvir uma música não-evangélica que seja produto simplesmente humano, descartando evidentemente aquelas que tenham clara inspiração maligna. Mas, isso é um escândalo para a maioria dos evangélicos - 'crente que é crente só ouve gospel'-.
Gostarai que o senhor me indicasse alguma boa leitura, um livro, que apresentasse a visão reformada de santidade como alternativa a essa santidade de gueto que é ensinada nos templos do Brasil.
Um abração.
Emerson.
E por falar em mídia, outro dia VEJA publicou uma daquelas suas matérias nem um pouco jornalísticas: era sobre Darwin. Não é jornalismo sério porque o cidadão-repórter é categórico em dizer que o darwinismo é um fato consumado, deixando nas entrelinhas que só um tolo vocacionado e mal intencionado seria capaz de discordar. Um triunfo do intelecto e coisas do gênero.
ResponderÉ uma matéria fechada, não deixando qualquer margem para as opiniões divergentes. Algo típico de VEJA (vide as eleições gerais de 2006...).
Bom, mas o bom é que há espaço na rede para se conversar sobre o que não podemos fugir, no fim das contas...
Feliz cada novo dia a todos !
Leo.
Rev. Augustus,
ResponderSaudações fraternais!
Excelente o post. Muito oportuno mesmo. Tanto esse como o anterior. Afinal, seguimos com nosso martírio em ter que lidar com liberais e o seu parasitismo interminável e recentemente tivemos que ouvir os desvarios da Superinteressante e outros meios midiáticos com suas bravatas darwinistas por ocasião da recente exposição ai em sampa.
Bem que o senhor poderia interceder junto à Cultura para publicar obras importantes, nas duas frentes, como a de autoria de Eta Linnemam para contribuirem em descredenciar os "métodos-históricos críticos". Infelizmente vemos nossas editoras conservadoras perdendo tempo e esforço publicando livros de menor importância, quando um número sem fim de obras reformadas não estão disponíveis em português.
Bem na realidade tenho uma dúvida:
- o que o Senhor tem a nos dizer do tal "Criacionismo Progressivo"?
Um grande abraço,
Dilsilei Monteiro
Rev. Augustus Nicodemus, sou leitor assíduo do seu blog, e achei muito interessante esse artigo sobre o "Design Inteligente". Lendo o livro "verdade absoluta" de Nancy Pearcey e "fundamentos inabaláveis" de Norman Geisler, fiquei convencido que o design inteligente é um argumento que abre espaço para o criacionismo, e vale debater essa tema nas faculdades.
ResponderQue Deus continue te abençoando!
Caro Augustus:
ResponderÓtimo post e uma abertura para o debate sobre o criacionismo, posição que é muito mais ampla e cheia de detalhes, do que é indicado por certos segmentos do mundo evangélico, com uma gama de posições defendidas por pessoas de comprovada ortodoxia.
Aproveito para deixar o link:
http://www.nytimes.com/2007/05/24/arts/24crea.html?ex=1337659200&en=d41b0b1bd8689d19&ei=5089&partner=rssyahoo&emc=rss
Refere-se a reportagem sobre o "Parque Criacionista" recém inaugurado no estado norte-americano do Kentucky. Um investimento de 24 milhões de dólares. Bem interessante.
Solano
Emerson,
ResponderDesculpe, eu pensei que já havia respondido seu pedido. Sobre o Strong, é batista conservador e o Grudem, é reformado mas com uma posição sobre profecias hoje que os reformados geralmente não endossam.
Um bom livro sobre santificação é "Religião Vida Mansa" do Packer e o "Santidade" do Riley.
Abraços!
Caro César Moisés,
ResponderObrigado pelas contribuições substanciais ao post!
Disilei,
Eu não sei o que é Criacionismo progressivo -- é a mesma coisa que evlocionismo teísta, a idéia de que Deus criou o mundo através da evolução?
Abraços.
Olá Rev. Augustus!
ResponderO assunto é extremamente interessante e com certeza deve ser abordado pelo "mundo reformado".
O que eu vejo como principal nisso tudo é mostrar aos cientistas e interessados em ciência que a visão deles é deficiente com relação à religião.
Na cabeça [oca] deles, há a divisão do racional, que está ligado à ciência, ao irracional e imaterial que está ligado à religião, seja ela qual for.
Quando o senhor comenta que vê a crença na ciência como um tipo de fé, o faz acertadamente, mas vá dizer isso para eles...é apedrejamento na certa!
Quando todos nós aprendermos que os meios usados para se "testar" um experimento científico são 99% não-confiáveis e falsos, e mostrarmos isso logicamente à eles, talvez haverá um respeito maior deles por nós, considerados "coitados religiosos".
Enquanto eles se baseiam no empirismo cego, devemos ter nossa base nas Escrituras, somente. À partir dela podemos traçar uma linha de raciocínio coerente, até cientificamente; coisa que pouca gente acredita e até mesmo enxerga na Palavra de Deus.
Será que o cientista amigo seu seria o Adauto Lourenço? :-)
Abraços Reformados
Caro Rev. Augustus, hoje nas escolas falta para os professores informações sobre o Design. A maioria dos biólogos conserva a formação clássica, sem fazer questionamentos recebendo a informação e passando pra frente como uma verdade. Desde a época da faculdade já era possivel identificar que o modelo darwinista não explica a microevolução.
ResponderMas deve-se observar que a maioria dos líderes da igreja não tem conhecimento preparo e nem conhecimento para abordar o assunto.
Levantar o assunto como este blog esta fazendo desperta uma maior busca por estudo do assunto.
Faço uma pequena observação, a seleção natural é cinetifica e identificável, mas usar a seleção para explicar evolução requer uma manobra tipo Uri Geller...
Presb. Alexandre Almeida
Reverendo Augustus Nicodemos
ResponderSegue mais um trecho de um de meus textos:
"Existe concordância entre criacionistas e evolucionistas acerca da função valiosa que a verdadeira 'seleção natural' tem. A sobrevivência das variedades animais e vegetais mais adaptáveis, com o sacrifício das menos aptas, que terminam desaparecendo.
A sobrevivência do mais forte na vida animal é um fator importante para o desenvolvimento do ecossistema, haja vista a cadeia alimentar.
A divergência vem do fato de os evolucionistas quebrarem a regra mais elementar do método científico: o empirismo.
Em outros termos, sem nenhuma demonstração eles querem impor a hipótese da, como já disse, macroevolução — a idéia de que pequenas mudanças adaptativas que são facilmente observáveis (microevolução), ao longo de bilhões de anos deram origem a seres superiores e de outras espécies — isso é o que eles chamam ilegitimamente de seleção natural.
Como Darwin descobriu isso? Com manipulações domésticas de criadores de plantas e animais. Sua conclusão foi a seguinte: o que os seres humanos faziam em algumas gerações, a natureza podia fazer muito mais em centenas de gerações. Ele só esqueceu de uma coisa: os homens estavam selecionando propositadamente os exemplares que queria cruzar e quais características evitar ou acentuar.
Se os evolucionistas admitirem essa possibilidade na natureza, estão 'dando um tiro no pé', pois acabam de dizer que existe 'alguém' superior aos homens e à própria natureza, que faz a manipulação que eles arquitetaram.
Vale dizer que Darwin não postulou sua idéia com observação da natureza, mas da filosofia da cosmovisão naturalista, que era — assim como agora — latente em sua época".
Um forte abraço
A questão é semelhante ao debate da homofobia, onde os adeptos ou simpatizantes do movimento homossexual ridicularizam e criticam os que não concordam com a filosofia e prática GLS. Os Darwinistas repetiram tanto uma mentira que ela passou a adquirir 'cara de verdade', de forma que é apresentada não como teoria, mas como verdade inquestionável, sendo toda posição criacionista ridicularizada e vista como anti-cientáifica.
ResponderExcelente post! Desafia-nos a preparar melhor a igreja a perceber as sutilezas do evolucionismo (que é uma cosmovisão) e combatê-lo. Infelizmente a falta de preparo dos membros nesta área têm feito com que muitos irmãos estejam vivendo 'vidas opostas', dicotomizando seu conhecimento e conseqüemtemente enfraquecendo a fé.
Caro rev. Augustus,
ResponderInteressante o artigo mais tinha lido neste link [link]http://trentonalingua.blogspot.com/2007/04/papa-bento-xvi-enaltece-progresso.html[/link] que o papa da "evolução teísta". Como pode conciliar essa visão e aí assim apreciar o design inteligente?
Abs,
Luis Claudio
Luiz Cláudio,
ResponderO evolucionismo teista não é contra o Design Inteligente. O ponto do DI é que existe uma ou mais causas inteligentes por detrás da formação de determinados organismos, etc. O evolucionismo teísta não nega isso, aliás afirma que essa causa é Deus, que tudo fez através da evolução, tanto a micro-evolução (desenvolvimento dentro da mesma espécie) quanto a macroevolução (desenvolvimento de uma espécie em outra).
Um abraço.
Olá Nicodemus.
ResponderSua última resposta foi ótima. Tenho apenas dois comentários sobre o post original:
1. O desenho inteligente não é científico e não possui sequer uma teoria desenvolvida - a principal demonstração disso é que ele não pode fazer nenhuma previsão de como algo deveria comportar-se (isso é um dos componentes fundamentais de uma teoria).
2. Precisamente por isso ele vem sendo rejeitado pela meio acadêmico. Não por criticar o paradigma Darwiniano, mas por ser imcompleto em seu corpo teórico-conceitual.
Deixo uma dica ótima sobre um livro que acabo de ler e que trata coerentemente sobre esse assunto: "The Language of God: a scientist presents evidence for belief" de autoria de Francis Collins - crente e cooredanador internacional do Projeto Genoma Humano.
Espero que seja útil.
Abraços,
Rafael.
Caro Rafael,
ResponderObrigado pela indicação do livro do Collins, eu já o havia adquirido semanas atrás, por ocasião de seu lançamento em português. Ia começar a ler quando um colega pastor viu e pegou emprestado.
Sobre ID não ser científico, essa é a crítica que tem sido feita ao movimento, mas primeiro dependemos de uma definição do que é ser científico. Tenho certeza que o darwinismo também não será considerado científico por qualquer padrão adotado, devido À quantidade de pressupostos necessários, do seu caráter filosófico e à falta evidente de provas da macroevolução.
Um abraço.
Oi Nicodemus.
ResponderAcho que qualquer "teoria" que envolva um acontecimento sobrenatural (como a intervenção divina) não pode ser considerada científica. Esse tipo de intervenção nunca pode ser explicada ou reproduzida pela ciência e, portanto, está fora de qualquer discussão científica séria. Eu particularmente sou simpático à evolução teísta, embora não a encare como uma proposta científica pelo mesmo motivo apresentado acima. A intervenção divina é uma questão de fé. Eu creio que Deus intefere no curso da história e no mundo natural, mas essa minha posição pessoal como cristão (presbiteriano) não pode ser lavada ao meio acadêmico pois encontra-se em outra esfera - que pode e deve ser discutida com propriedade pela teologia e não pelas ciências naturais.
Sobre o darwinismo discordo de sua posição, pois acho que a nova síntese da origem das espécies por meio da seleção natural é científica o suficiente para ser considerada uma das terias mais robustas da Biologia hoje em dia.
Abraços,
Rafael.
Oi, Rafael,
ResponderAcho que estamos falando de duas coisas diferentes. O DI que eu tenho lido e pesquisado não propõe nenhuma solução sobrenatural. Na verdade, muitos defensores do DI são agnósticos. E tem até ateus entre eles. O DI pára antes de responder à pergunta "quem é, então, a causa inteligente por detrás da intencionalidade do universo"? Eles não propõem nenhuma intervenção divina. Como eu disse no meu post, não acho que eles poderão sustentar essa situação por muito tempo, cedo ou tarde vão ter que encarar essa pergunta. Mas, por enquanto, ele têm se recusado a respondê-la ou mesmo considerá-la, o que tem feito com que inclusive os criacionistas critiquem o movimento.
Discordo da sua visão dicotômica de realidade, jogando para o andar de cima as coisas da fé e no pavimento da realidade as coisas verificáveis. Isso é Kant. Você ainda pressupõe que a ciência é neutra e que não tem pressupostos religiosos e ideológicos. Discordo de sua visão.
Como discordo que o evolucionismo é comprovado acima de qualquer dúvida. Aliás, você fala da microevolução ou da macro? Sugiro que você leia o outro lado: "A Caixa Preta de Darwin" de Michael Behe, "Darwin no Banco dos Réus" de Phil Johnson, "Verdade Absoluta" de Nacy Pearcey.
Um abraço.
Ok, discordamos em dois pontos - é sempre um prazer discutir com vc. O livro do Behe está na minha lista de leituras próximas, obrigado pela dica.
ResponderAbraços e parabéns pelo Blog,
Rafael.
Caro Augustus:
ResponderEstou lendo duas obras interessantes, que tratam também do Design Inteligente: “The Case For a Creator”, de Lee Strobel, e a “A Linguagem de Deus”, de Francis S. Collins, o Diretor do Projeto Genoma. A primeira foi escrita sob a perspectiva cristã, embora trate o assunto com profundidade e em bases científicas a partir de entrevistas com os mais renomados cientistas. A segunda, no entanto, me chama a atenção por ter sido produzida por aquele que supervisionou por mais de uma década as pesquisas que resultaram na descoberta de toda a seqüenciação do DNA. Foi ele que, ao lado do então presidente Bill Clinton, anunciou ao mundo, solenemente, no salão leste da Casa Branca, a grande conquista.
O que me empolga na Obra de Collins, na qual empregou linguagem bem acessível ao leigo, é a sua crença no Teísmo, apesar de revelar-se também adepto da macroevolução. Meu intuito aqui, todavia, não é discutir essa contradição, mas realçar que a declaração de Collins atesta o retorno do debate das idéias sobre Deus com os dois pés à academia, a contragosto daqueles que tentam varrer para debaixo do tapete nomes de cientistas respeitados, os quais defendem abertamente o Design Inteligente e outros que, a partir dessas evidências, admitem a existência do Criador.
Por outro lado, o fato de Collins vir a público declarar a sua “fé” no Teísmo é mais uma ducha de água fria na intenção dos que ainda se esforçam para evitar que a porta se abra de vez para a discussão aberta e honesta do Criacionismo pelo menos em pé de igualdade com o “velho, cansado e desacreditado darwinismo”, que ainda é apresentado pela mídia, como você bem frisou, como verdade absoluta para explicar a origem da vida.
Viva, portanto, o Design Inteligente!
Por favor, alguém me diga uma coisa: se a Terra só tem seis mil anos e o homem estava aqui desde o começo, como é que o Grand Canyon pode ter seis milhões de anos (fato comprovado pelo número de linhas de erosão formadas na rocha)? Se o homem conviveu com criaturas como o T-Rex, como ele sobreviveu até hoje? Por quê as diversas espécies de fósseis são encontradas em camadas geológicas diferentes e muitas delas não se encontram, surgerindo que foram extintas em épocas diferentes?
ResponderEu não renego a ciencia quando ela obedece princípios estritamente científicos, e um deles é que se possam reproduzir os resultados por observação. Sabem como é que as bactérias se tornam imunes aos antibióticos? Através da seleção natural: aquelas que possuem alguma característica genética que lhes permita esta imunidade transmitem-na às gerações seguintes, e desta forma a sua linhagem suplanta a das que não têm esta característica.
Se alguém tiver dúvidas, é só fazer uma experiência com uma cultura de bactérias numa placa de Petri. Agora, eu só não sei é como se faz um experimento criacionista.
Se a Teoria do Design inteligente serve para demonstrar a ação de um "poder decisório" por trás de tudo, então quem seria ele? O Deus cristão? Ou seria o Alá dos muçulmanos? Ou o Brahma dos hindus? Ou o Ahura-Mazda dos Zoroastristas? Ou até mesmo o Zeus grego, o Aton egípcio ou o Tupã dos índios? Difícil saber, não? Quem sabe não formulam outra teoria para explicar isto? Só que precisa estar sujeita à experimentação...
Quando se fala em 'Ciência X Religião', é preciso perguntar: que ciência? A ciência antiga, a experimental, ou o materialismo? Em 90% dos casos, a dita autoridade acadêmica não passa de um embuste materialista. Chamar essa empulhação de ciência só favorece os próprios empulhadores, que assim se refestelam nos direitos concedidos pelos religiosos e se nomeiam 'defensores da Razão'.
ResponderPor falar nisso, o próprio método científico moderno não é lá essas coisas. Quando comparadas às demonstrações lógicas dos antigos, as 'provas empíricas' são bem fraquinhas, e o método da experiência não é tão consistente. O que mais se vê hoje, graças a essa prodiogiosa 'Ciência moderna', -que começou a partir do Renascimento e da fúria contra a Igreja Católica-, é justamente a afirmação insana da superioridade do conhecimento reproduzível sobre o 'irreproduzível'. Ou seja: a afirmação da superioridade da experiência sensorial- capaz de ser repetida por qualquer imbecil- sobre o conhecimento acessado apenas pelos mais esforçados, ou do conhecimento infuso por Deus. Isso, por si só, já é uma loucura completa, e só deixa mais patente a burrice dos arautos das 'luzes'. Não há nenhuma prova de que o empirismo seja válido. Nem os próprios filósofos empiristas conseguiram comprovar a validade de seus próprios métodos.
Portanto, não apenas o darwinismo é um tiro no próprio pé, como boa parte das teorias correntes no mundo científico se baseiam em princípio frágeis, e entre esses princípios está a prova experimental. Não vejo nehuma autoridade nas alegações feitas por alguns inimigos do criacionismo, que dizem ser impossível harmonizar fé e ciência. Impossível, sem dúvida nenhuma, é harmonizar fé -e mesmo a razão- a essa porcaria naturalista travestida de conhecimento genuíno.
Furtado,
ResponderAcho que ninguém do DI e certamente nem todos os criacionistas afirmam que a terra tem somente seis mil anos e o homem estava aqui desde o começo.
Existe um grupo de criacionistas, chamados de criacionistas da terra nova, que defendem esse ponto de vista. Veja http://www.scb.org.br/
Apenas uma observação. Você disse: "Sabem como é que as bactérias se tornam imunes aos antibióticos? Através da seleção natural: aquelas que possuem alguma característica genética que lhes permita esta imunidade transmitem-na às gerações seguintes, e desta forma a sua linhagem suplanta a das que não têm esta característica".
Acho que todos sabemos disso e ninguém tem problemas com isso, que se chama microevolução, isto é, desenvolvimento dentro da mesma espécie. A dificuldade é a macroevolução defendida pelo evolucionismo, a transmutação de uma espéciem outra, para o que não existe até hoje qualquer prova final.
Sua afirmação "Se alguém tiver dúvidas, é só fazer uma experiência com uma cultura de bactérias numa placa de Petri. Agora, eu só não sei é como se faz um experimento criacionista" é sem sentido, pois se o criacionismo não pode fazer experiências que demonstrem que o mundo foi criado por um ato de Deus (e realmente não pode), o darwinismo também não tem como fazer experiências que provem a origem da vida, como big-bang, geração espontêna ou panspesmia.
Por fim, o DI não procura responder à pergunta do poder decisório por trás da inteligência e do propósito claramente perceptíveis na vida, ele se propõe apenas a detectar essas coisas.
Um abraço.
Quanto à macroevolução, o problema consiste nos chamados insights - isto é, nos intervalos que deveriam ser detectados entre uma espécie e outra. Por exemplo: sabemos que a orca, o golfinho, o cachalote e as baleias pertencem são todos mamíferos cetáceos, mas não encontramos fósseis que demonstrem a trasição entre uma espécie e outra. Para responder a esta teoria, o biólogo evolucionista Stephen
ResponderJay Gould formulou a teoria do "equilíbrio pontuado", segundo a qual o processo de evolução se daria em saltos determinados por mudanças geológicas e climáticas da Terra. Contudo, trata-se apenas de uma conjectura, e não de um postulado científico; isto é: naõ foi provado.
O que não se questiona, de maneira nenhuma, é o princípio básico da teoria da evolução: o de que todas as espécies descendem de um mesmo ancestral. Quer uma prova? Sabe porque os embriões de todos os animais, das aves, do porco, da vaca, do macaco e até do homem, sempre se assemelham no princípio de sua formação e só vão se diferenciando na medida em que se desenvolvem? Porque todos descendem de um mesmo ancestral. É pelo mesmo motivo que o código genético de uma mosca tem cerca de 95% de semelhança com o do homem, enquanto que o do chimpanzé tem 98,5%.
Gostaria de saber também porque o meu comentário ao tópico "a religão dos liberais-esquerdistas", intitulado "a religão dos conservadores" não foi publicado.
Abraços!
Furtado,
ResponderSeu comentário confirma o que cientistas e teólogos em todo mundo dizem: a teoria da evolução é baseada em suposições. Não há provas científicas da macroevoluçõa, apenas suposições como a de Gould, como você sinceramente admite. Portanto, não vamos mais falar que a evolução é científica, como se isso fosse um fato indisputado.
A "prova" que você apresenta para a descendência comum, que é a comparação feita por Haeckel dos embriões de peixe, salamandra, tartaruga, pinto, leitão, bezerro, coelho e ser humano de há muito se sabe que é UMA FARSA. Haeckel foi acusado de farsa por seus próprios colegas na academia. Qualquer observação em microscópio eletrônico revela que existem diferenças enormes entre eles. Sobre isso, leia "Verdade Absoluta" de Pearcey, "A Caixa Preta de Darwin" de Behe, e "Darwin no Banco dos Réus" de Johnson. Se quiser uma crítica recente em revista científica, leia Haeckel's Embryos and Evolution: Setting the Record Straight, AMERICAN BIOLOGY TEACHER 61:345, 345-49, 1999. de Jonathan Wells.
Quanto ao seu comentário não publicado, eu realmente não me recordo dos motivos porque ele não foi, mas geralmente deixamos de publicar comentários que são desrespeitosos, que querem puxar briga ou quando perpetuam a discussão monopolizando o debate. Sinceramente não me recordo qual foi seu caso. Pode não ter sido nenhum desses, só mera falha humana mesmo.
Termino dizendo que também não pretendo continuar essa discussão, indiquei bons livros onde você pode ler sobre a falácia evolucionista.
Um abraço.
Leio sempre os textos de vocês, o que muito tem-me informado, e as vezes, edificado. Contudo, quanto ao "design inteligente", faço a seguinte ponderação:
Responder1- O D.I., a despeito da grande aceitação no meio cristão, não é criacionismo;
2 - Muitos dos proponentes do D.I. sequer acreditam em Deus (crêem em E.T.'s e bobagens do gênero), e quando o fazem, descartam o Deus e Criador de todo o universo: Jesus Cristo!;
3 - Não passa de mais uma velha teoria com roupagem nova (A idéia de Payne sobre o "Relojoeiro"); e parte do nada para lugar algum, como o evolucionismo e o teísmo evolucionista;
4 - Os cristãos estão ansiosos para agarrá-la a todo custo (o relato em Gênesis deveria ser suficiente para nós); como se a ciência pudesse validar a Bíblia. Mais uma vez o mundo influencia a igreja (como a música, estratégias de marketing, filosofias, paganismo, psicologismos...), o que tem se tornado cada vez mais banal.
Portanto, creio que nos bastaria as Escrituras, como diz o salmista:"Louvai ao Senhor, e invocai o seu nome; fazei conhecidas as suas obras entre os povos; cantai-lhe, cantai-lhe salmos; falai de todas as suas maravilhas... Lembrai-vos das maravilhas que fez, dos seus prodígios e dos juízos da sua boca" (Salmo 105:1-5).
A necessidade que muitos têm de corroborar a sua fé e crença, respaldando-as através de conceitos humanos, mostra o nível de "mornidão" em que a igreja se encontra. E a igreja morna, Jesus a vomitará (Ap. 3:15-16).
" Os homens tornaram-se cientistas porque esperavam encontrar lei na natureza, e esperavam encontrar lei na natureza porque criam em um Legislador."
Responder(C. S. Lewis)
Não tem nada a ver com evolucionismo, mas... já leram esta notícia?
ResponderIn a move emblematic of mainline Protestant divisions over sexuality, members of the largest church in the Pittsburgh Presbytery voted to leave the Presbyterian Church (USA) and join a smaller, more conservative denomination.
At a congregational meeting, 951 members of Memorial Park Presbyterian Church in McCandless Township voted to be affiliated with the Evangelical Presbyterian Church. Fifty-two percent, or 761 members, of the 1,450-member congregation needed to approve the plan.
"We are saddened that Memorial Park members and leaders have elected to separate from the Presbyterian Church," James Mead, pastor to Pittsburgh Presbytery, said in a statement. "However, we believe that wrestling with such painful issues is part of God's redemptive plan for the world."
Memorial Park church officials said last month they were concerned about the national denomination's move away from traditional doctrines concerning the Holy Trinity and the authority of the Bible, and its increasingly liberal views on gay ordination.
Memorial Park church officials have said their issue isn't with the presbytery, a regional body of churches, but the national church.
The Presbyterian Church (USA) is among several Protestant denominations embroiled in a bitter debate between conservatives and liberals over what role gays should have in their churches. The national church's highest court ruled in 2000 that Presbyterian churches may bless same-sex unions as long as they don't equate the relationships with marriage.
A Igreja Presbiteriana americana está planejando ordenar gays? Isso é sério?
Muito bom o texto. Mas o meu comentário principal não é sobre ele (tudo bem que vocês não publiquem, basta para mim que vocês o leiam).
ResponderÉ sobre o site. Será que não daria para mudar o background e foreground colors? Fundo preto com letra branca me dá um "nó" na vista. A gente lê um pedaço e, quando volta para a luz, fica o espectro no olho.
Só uma sugestão. Abraços.
Ilustre Profº Nicodemus
ResponderAguardamos ansiosos pelo seu novo post.
A qualidade e o rigor dos últimos são excelentes.
Deixo registrado que mantenho - desde o último dia 5 - um blog para os que se interessam pelo desenvolvimento do maior e mais popular programa de Educação Cristã da igreja: a EBD.
O endereço é:
www.marketingparaescoladominical.blogspot.com
Obs.: Meu blog possui um link para "o tempora, o mores!".
Um forte abraço
Augustos, li o livro do doutor Collins (A Linguagem de Deus) e confesso que ainda estou situando-me face a tamanha eloquência de fatos que ele compilou, a meu ver, de modo brilhante.
ResponderEstou tocado pelo testemunho sensível que ele faz questão de trazer a público.
Como li o livro de Michael Behe (A caixa preta de Darwin), fiquei satisfeito com os contrapontos apresentados pelo doutor Collins. Faz pleno sentido.
Bom, aguardo que o senhor possa nos visitar com outro post, que apresente suas impressões sobre o livro, pois entendi que o senhor fez aquisição dele.
Confesso que estou ansioso pelo seu posicionamento e de quem mais leu o livro, sobretudo daqueles que vêem no Design Inteligente as prováveis respostas para tantas inquietantes perguntas.
Até sempre...
Leo.
Achei também interessante esta parte: "Não está sendo proposto por incompetentes, despreparados, fanáticos ou religiosos."
ResponderOs religiosos participam da turma dos despreparados, incompetentes e fanáticos? Hehehehehehehe
Prezado Jorge Fernandes,
ResponderObrigado por seu comentário e as ponderações sobre o "design inteligente". Concordo com a maioria delas.
Eu sou criacionista, poristo acredito que o agente inteligente por detrás do propósito inteligente que o movimento DI está detectando é Deus mesmo.
Satisfaço-me com o criacionismo e o relato bíblico, todavia, como labuto num ambiente universitário onde o criacionismo dificlmente tem entrada, considero o DI como tendo mais chances de ao menos fazer ouvir alternativas à macro-evolução darwinista.
É verdade que entre os defensores do DI encontramos ateus e agnósticos e místicos -- disse isso no post. Mas temos crentes firmes, como o Michael Dembski e muitos outros.
Hummmmm... discordo de sua avaliação de que não é nada e não leva a nada. Acho que eles têm conseguido impactar a comunidade científica, sim, a julgar pela grande quantidade de cientistas a favor.
Não gosto do DI porque ele valida a Bíblia. A Bíblia permanece por si mesma. Mas, porque como ciência, confirma aquilo que pela fé já sei. E isso faz bem. Não é pecado reconhecer na natureza e pela ciência aquilo que a Biblia diz. Chama-se graça comum. O autor da Bíblia é o mesmo autor da natureza.
Um grande abraço!
Gustavo,
ResponderCitação apropriada de Lewis!
Pedro,
Infelizmente é sério mesmo, a PCUSA já permite a ordenação de gays por parte de presbitérios que desejem fazê-lo.
Cristiano,
Estamos estudando a possibilidade de mudar o pano de fundo e as letras. Obrigado pelas sugestões!
Pastor Moisés,
Obrigado pelo link!
Um abraço a todos.
Odranoel,
ResponderAinda não consegui ler o livro, quem pegou emprestado ainda não devolveu... mas me aguarde!
Abraços.
Caros irmãos, acabei de ver vosso blog e queria lhes pedir permissão para exibi-lo como link no meu blog.
ResponderSem mais,
Pr Joelson Gomes
http://gracaplena.blogspot.com
http://crescendobem.blogspot.com
Rev. Nicodemus,
ResponderAcabei de ler o livro indicado "A linguagem de Deus", o qual me impressionou negativamente. Não que eu esperasse uma defesa de Deus (para mim, a verdade não precisa de defesa, ela se defende por si só), e decidi fazer uma espécie de "crítica literária" (muita pretenção). Remeto-a,desejando que faça uma análise crítica do que escrevi, se possível pelo meu email. Não gostaria que fosse pelo blog. Mas se não der, que assim o seja.
Pode indicar-me, em português, algum livro do Henry Morris? O Collins chamou-o de ultrapassado, obsoleto intelectualmente, como a todos os criacionistas (os quais, presume, extinguir-se-ão em breve, face ao abismo intelectual que nos separa deles; e como ele afirma: a fé sem Darwin é morta).
Fique na paz eterna do Senhor Jesus.
Abraços.
Jorge Fernandes Silva
dosty@oi.com.br
LIVRO: A LINGUAGEM DE DEUS
AUTOR: FRANCIS COLLINS
EDITORA: GENTE
1. IMPRESSÕES:
· A linguagem narrativa do autor: O texto é de fácil compreensão, mesmo para quem, como eu, não é versado em ciência, o que é uma grande vantagem.
· Idéia geral: Defesa do darwinismo, a despeito do título e sub-título afirmar um encontro com Deus. Na verdade, o deus dele é Darwin, e como tal, ele escreve sobre “A linguagem de ‘seu’ deus”.
· Conceito: O autor defende com “unhas e dentes” o darwinismo, usando Deus como um “mote”, um subterfúgio para atingir, creio eu, os cristãos incautos e outros religiosos.
· Erro imperdoável: Francis Collins fala sempre de um Deus genérico, procurando agradar a “gregos e troianos”. Como evangélico, ele em momento algum cita o Senhor Jesus Cristo como Deus, ou refere-se a Ele como Deus. Chega a usar o termo Verbo, presente em João 1:1, como sinônimo para Deus, sendo que, o termo é usado exclusivamente para definir a 2 ª pessoa da Trindade: Jesus Cristo.
Fica clara a intenção e o desejo de “converter” ao seu deus, tanto cristãos como mulçumanos, budistas, agnósticos e ateus.
· Definição em uma frase: Sem fé no evolucionismo é impossível agradar a deus.
2. COMENTÁRIOS:
· O autor disseca bem a teoria darwinista, expondo-a quase sem deixar de tocar em nenhum dos seus pontos principais; sempre defendendo-a a todo custo, mesmo que seja injusto ou desleal com os seus opositores (o que não fica tão evidenciado por seu texto comedido, mesmo não disfarçando a virulência com que os combate).
A linguagem ao qual aborda é a da evolução, dos princípios traçados por Darwin, ao qual chama de um cientista irretocável ao enunciar a sua teoria, antevendo, inclusive, descobertas científicas que sequer podiam ser cogitadas à sua época (ainda que estas “descobertas” não passem de pura e simples especulação, embasadas em evidências que fogem ao crivo da ciência, e perambulam pela filosofia, ou pela fé evolucionista).
· Os argumentos com que ele combate os opositores são a base para sua defesa. Ele chega a usar fatos históricos, como o de Galileu x Igreja Católica, para justificar que a disputa entre ciência x religião (subtende-se: Darwinismo x Deus) sempre resultará na vitória da primeira. Ele joga todos os seus dardos sobre os cristãos ortodoxos/fundamentalistas, ridicularizando-os (não se engane com a pretensa linguagem conciliatória): o alvo dele é desacreditar a fé em Cristo Jesus, talvez, por isso, ele exclua-O do seu debate.
Suas evidências são meramente especulativas, muito mais filosóficas que científicas (apesar de “aparentarem” ciência), e é exatamente neste ponto, que ele combate tanto criacionistas como proponentes do I.D (o que é certo nele, torna-se erro grotesco nos outros). Veja a avaliação que ele faz de cientistas como Henry Morris (criacionista), Michael Behe e William Dembski (ID), quase os chamando de ignorantes, despreparados, pseudo-cientistas (apesar de elogiá-los pela sinceridade e honestidade com que defendem suas posições; e aí, reforça o desprezo acadêmico que nutre por eles).
Ao referir-se a Phillip Johnson, usou para combatê-lo (a afirmação de que Johnson não é cientista, mas ao propor o ID queria “defender” a Deus dos evolucionistas) a mesma tática que discorreu durante todo o livro: defender Darwin a todo custo. Se ele pode, porque o Phillip não?
A sua base crítica é um emaranhado de suposições (ainda que tenham um apelo lógico e coerente), as quais fazem dele e de seus pares, cientistas sérios (afirmado pela negação da seriedade nos outros), e comprometidos com a verdade, já que apenas eles a detém (ainda que afirme não ser possível ou capaz, e talvez nem o seja, definir sobre essas verdades. Ele crê que, provavelmente, o homem jamais saberá o que se passou na criação do universo e da humanidade; ainda que afirme haver evidências factuais para se acreditar e confiar no evolucionismo; o que é uma contradição).
· Outro ponto interessante é a convicção com que defende o evolucionismo, ao nível de “crença”, de fé em suas pressuposições. O que confirma que o seu Deus não é o Deus Verdadeiro, o qual se manifestou em total plenitude no Senhor Jesus Cristo, mas um embuste chamado Charles Darwin.
· Ao usar argumentos humanistas, liberais (ele crê piamente no livre-arbítrio), excludentes da Bíblia, afirma que a fé deve sempre estar condicionada à ciência, sem a qual não haverá “verdade” alguma. Para ele, a crença em conceitos que não sejam científicos, ou que estejam à margem das descobertas científicas, levará ao enfraquecimento, ao distanciamento da fé. Chega a citar, ingenuamente, que uma fé errada na ciência, destruirá a fé em Deus, ou, pelo menos, a comprometerá. Mas de qual Deus ele fala? Do seu deus Darwin?
· Francis Collins, se pudesse assumir, escreveria: “Sem fé no evolucionismo é impossível agradar a deus”.
· A idéia dele é a de unir todos numa espécie de “ecumenismo científico”, tal qual a Igreja Católica deseja entre os cristãos, unir todos em um só princípio, desde que seja o do darwinismo.
· Ao propor o Biologos (evolucionismo teísta) ele parte para uma conclusão na argumentação de que ciência e fé devem e podem andar juntas. Elas não devem viver em constante embate. Mas se uma nega a outra, como harmonizá-las? Diminuindo ou eliminando os pontos em que há discordância bíblica. Pois, sempre ele irá contestar a veracidade da Bíblia, e jamais a credibilidade científica, ainda que ela seja especulativa e nada conclusiva. Gênesis 1-3, assume caráter meramente espiritual, poético ou moral, enquanto o Big-Bang, a seleção natural e a evolução são fatos, plenamente críveis.
3. CONCLUSÃO:
· Acho esta busca do Francis Collins um equívoco total. Ele não é crente, nascido de novo (conforme as Escrituras). Prega um Deus genérico, sendo muito mais um Deísta do que um Teísta (apesar de enganar bem como tal). O seu deus é Darwin e sua teoria. Não vê como a fé pode subsistir sem que a ciência a corrobore (mesmo não deixando explícito tal afirmação, ela se encontra subliminarmente), e aquela torna-se refém desta.
O livro questiona a Bíblia e os fatos ali narrados, e execra tanto criacionistas como os proponentes do ID, ao afirmar que eles são sub-cientistas e pseudo-intelectuais; homens sinceros, mas incompetentes e inaptos (para usar um termo darwinista) para vislumbrarem as “belezas e maravilhas” da verdade evolucionária.
Ao questionar a seriedade de cientistas os quais, não comungam com a sua visão evolucionista, ele os lança ao descrédito, desprezando-os como acadêmicos, colocando-se (ele e o seu grupo) como o único porta-voz da verdade, e baluartes da seriedade (ou competência). Deus deixa de ser o absoluto para que a sua prática científica (e eles mesmos) o seja (ainda que ele valide, teoricamente, a moral cristã e a busca de um deus, qualquer que seja ele).
· O que é fato em Francis Collins e o seu “A linguagem de Deus”: seu deus é de mentirinha.
Jorge,
ResponderObrigado por sua análise. Eu ainda não li o livro de Collins, portanto não terei como analisar sua opinião. Mas, vou guardá-la para mais tarde. Tenho ouvido elogios e críticas ao Collins. elogios por parte de alguns que acham que é melhor um teísta evolucionista do que um evolucionista darwiniano. E críticas, como você, de quem acha que ou é criacionismo ou não é nada.
Um abraço!
Caro Dr. Nicodemus,
ResponderCreio que a primeira resposta perdeu-se por uma falha de conexão. Como não tenho uma cópia, refaço-a agora.Caro Dr. Nicodemus,
A questão não é, pura e simplesmente, criacionismo ou não. Consiste em se a palavra de Deus é ou não verdade. Se o Deus revelado na Bíblia é ou não o Deus Único e Verdadeiro.
Quando colocamos em dúvida as Escrituras, colocamos em dúvida Deus. E o evolucionismo, teísta ou não, coloca em “xeque” a verdade absoluta expressa na Bíblia.
Deus não tem sido tratado no meio evangélico com o temor e a reverência devidas, as quais as Escrituras exortam-nos a ter. Hoje, qualquer tese, por mais esdrúxula e fantasiosa, é lançada no meio da igreja como se fosse uma verdade irrefutável.
Em Filipenses 2:12, Paulo nos exorta: “também operai a vossa salvação com temor e tremor”. E em Romanos 1:21, joga uma “pá-de-cal” sobre os questionamentos obscenos que muitos teólogos, religiosos e leigos têm: “Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu”.
Devemos manter-nos abertos ao debate, mas o que tenho lido e ouvido [por parte dos defensores do evolucionismo, especialmente dos teístas (e o mesmo vale para os defensores do aborto, homossexualismo...)], é de um primarismo leviano, que atinge as raias do patético.
Conforme expresso em Gálatas 6:7: “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará”.
Fique na eterna paz do Senhor Jesus.
Abraços.
Jorge Fernandes Silva
dosty@oi.com.br
A questão não é, pura e simplesmente, criacionismo ou não. Consiste em se a palavra de Deus é ou não verdade. Se o Deus revelado na Bíblia é ou não o Deus Único e Verdadeiro.
Quando colocamos em dúvida as Escrituras, colocamos em dúvida Deus. E o evolucionismo, teísta ou não, coloca em “xeque” a verdade absoluta expressa na Bíblia.
Deus não tem sido tratado no meio evangélico com o temor e a reverência devidas, as quais as Escrituras exortam-nos a ter. Hoje, qualquer tese, por mais esdrúxula e fantasiosa, é lançada no meio da igreja como se fosse uma verdade irrefutável.
Em Filipenses 2:12, Paulo nos exorta: “também operai a vossa salvação com temor e tremor”. E em Romanos 1:21, joga uma “pá-de-cal” sobre os questionamentos obscenos que muitos teólogos, religiosos e leigos têm: “Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu”.
Devemos manter-nos abertos ao debate, mas o que tenho lido e ouvido [por parte dos defensores do evolucionismo, especialmente dos teístas (e o mesmo vale para os defensores do aborto, homossexualismo...)], é de um primarismo leviano, que atinge as raias do patético.
Conforme expresso em Gálatas 6:7: “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará”.
Fique na eterna paz do Senhor Jesus.
Abraços.
Jorge Fernandes Silva
dosty@oi.com.br
Caro Jorge,
ResponderDesculpe a demora em liberar seu comentário e em respondê-lo -- é que estou sem acesso à Internet desde segunda-feira, somente hoje consegui, e amanhã vou perder de novo, até domingo.
Eu concordo com você que qualquer teoria das origens que vá contrariamente à Palavra de Deus -- ou seja, negando que Deus é o autor único da criação, e que Ele criou tudo que existe pela força do seu poder, pela Sua Palavra -- não pode ser aceita pelos cristãos.
Um abraço!
Preciso superar um dilema: se as espécies pré-históricas foram extintas no dilúvio, e a Terra inteira ficou coberta pelo mar, como se explica a sobre vivência das espécies de água doce?
ResponderCardoso,
ResponderDe fato, parece um problema intrincado. Talvez fique mais fácil se lembrarmos que o relato bíblico não diz que foram as águas do mar que cobriram a terra, mas água das grandes chuvas e águas das "fontes do abismo", fontes terrestres de água, provavelmente doce.
Mesmo assim, há ainda muitos mistérios sobre esse assunto, para os quais ainda não temos respostas.
Um abraço!
Há uma questão relacionada ao dilúvio que ainda hoje me causa perplexidade:
ResponderQuanto tempo durou o dilúvio?
40 dias choveu sem parar Gen 7:17
150 dias é o tempo entre o fim dos 40 e o início das aguas baixarem Gen 7:24
X A um intervalo de tempo
+73 (no minimo) Do dia 17 do mês 7 até o decimo mês a arca fico sobre a montanha Gen 8:4-5
+40 Dias Noé solta o corvo
X intervalo
7 dias Noé espera Gen 8:10
7 dias Gen 8:12
x intervalo
58 (no nosso calendário pois eu nao sei o judaico) Dia 01/01 Noé remove a cobertura Gen 8:13 e no dia 27/2 Noé sai
Total 375 Dias no mínimo porque nao conhecemos os intervalos.
Portanto, se Noé, sua família e os animais salvos passaram quase um ano trancados dentro da arca, como ele fez para alimentar os herbívoros (isto é, aqueles que se alimentam apenas de plantas), que no reino animal formam a base da cadeia alimentar (ou seja, servem de alimento para os demais)?
Foi dito pelo autor do "post" que nunca foi constatad, na prática,o fenômeno da especiação, que é o surgimento de novas espécies por meio do processo evolutivo.
ResponderNa verdade, o fenômeno da evolução só é conhecido há 150 pelo homem, enquanto que o surgimento deuma nova espécie, na família dos mamíferos, consomecerca de um milhão de anos.
Mas, ao contrário do que pensa o autor, podemos mencionar um exemplo bem recente de especiação que foi visto por todas as pessoas: o surgimento do vírus da AIDS.
Prezado Augusto,
ResponderObrigado por sua contribuição. Todavia, continuo não persuadido de que temos qualquer prova científica da formação de uma nova espécie a partir de outra. Se tudo que vocês evolucionistas têm é o virus da AIDS como evidência, só faz reforçar a minha opinião. Outra coisa. Já que nosso conhecimento da evolução tem apenas 150 anos, como você pode afirmar que a formação de uma espécie nova de mamíferos leva milhões de anos, já que a ciência se baseia na observação de fatos?
Um abraço.
Augustus Nicodemos disse:
Responder"Já que nosso conhecimento da evolução tem apenas 150 anos, como você pode afirmar que a formação de uma espécie nova de mamíferos leva milhões de anos, já que a ciência se baseia na observação de fatos?"
Primeiramente, meu caro Nicodemos, o vírus da AIDS não é o único exemplo de nova espécie surgida por meio do processo de evolução: podemos citar outros exemplos, como o H.P.V. e o Ebola. Este último, cujo primeiro caso de infecção foi registrado em 1976 às margens do Rio Ebola, na África - daí este nome -, é tão letal que seu contágio pode se dar simplesmente pelo ar, não tem cura e mata em pouquíssimo tempo. Se algo assim tivesse existido antes do séc.XX, a humanidade inteira teria sido dizimada, pois - basta lembrar - a peste bubônica no séc.XIII, bem menos ameaçadora, quase matou toda a Europa. Isto mostra que não podemos afirmar que as espécies que atualmente habitam o planeta sempre existiram.
Já em relação ao tempo consumido no processo de especiação, é possível calculá-lo levando-se em conta a velocidade com que ocorrem as mutações genéticas e o grau de complexidade necessário para firmar as características de uma nova espécie, que não produzirá descendentes férteis por meio de cruzamento com outra já existente. Independetemente disto, a análise genética já permite calcular a época em que cada espécie surgiu na Terra através de seu genoma (conjunto de todos os seus genes). É assim que se sabe que o primeiro ancestral do homem surgiu há cerca de 6.000.000 de anos, apesar de o mais antigo fóssil encontrado possuir apenas 3,5 milhões.
Meus parabéns: foi bom debater com você! Abraços!
Augusto,
ResponderNão se despeça tão cedo!
Ouça ao menos a minha resposta.
1) Veja a resposta de Michael Behe a quem acha que o virus da AIDS é uma nova espécie que evoluiu de outra, no seu recém lançado livro, “The Edge of Evolution”, disponível Livraria Cultura, no Conj. Nacional. Veja pp. 137-41.
2) Segundo Behe, no caso da AIDS, nós temos um vírus – o HIV, um procarionte (um ser considerado biologicamente ‘muito simples’), com uma quantidade de informação genética mil vezes menor do que a quantidade de DNA no parasita da malária, com uma taxa de mutação muito alta – umas dez mil vezes mais rápida do que a mutação celular. O vírus do HIV é muito pequeno, mas a sua taxa de mutação é muito alta – cada nova cópia do vírus contém uma mudança, uma mutação de seus ancestrais.
3) Quanto à capacidade evolutiva do HIV desenvolver resistência às drogas e a escapar do sistema de imunização, isso não mostra que a evolução darwinista é muito poderosa. Por quê? Porque o HIV emprega os mesmos truques modestos que a malária usa para escapar das drogas – a maioria dos casos de mutações pontuais para diminuir a fixação do veneno ao seu alvo patogênico.
4) Conclusão: apesar de a seqüência de DNA do HIV ter mudado muito ao longo dos anos, não há nenhuma mudança bioquímica e molecular básica significante no vírus: ele continua sendo HIV e fazendo as mesmas coisas.
Portanto, creio que vocês continuam sem qualquer evidência da macroevolução.
Um abraço.
PS: Para essa resposta, contei com a ajuda de um cientista amigo meu que é do DI.
Prezado Nicodemus:
ResponderNovamente eu me vejo forçado a responder porque vejo que você não entendeu minhas colocações. A questão não é se o vírus da A.I.D.S. já gerou algum descendente; a questão é que este vírus, assim como o Ebola, apenas apareceu recentemente. SE VOCÊ PRETENDE ALEGAR QUE ALGUMA DESTAS CRIATURAS JÁ EXISTIA ANTES DO SÉC. XX - o que, previamente, cuidei de desmentir -, É VOCÊ QUEM TEM DE PROVAR ISTO, NÃO EU DE PROVAR O CONTRÁRIO, POIS "A PROVA DOS FATOS CABE A QUEM OS ALEGA".
A sua afirmação sobre o H.I.V., de que "ele não está se transformando em nenhuma outra criatura", apenas mostra a dificuldade que vocês criacionistas têm de compreender a evolução. Pela evolução, uma espécie não tem de se transoformar em outra, ela apenas pode vir a gerar outra espécie, sendo que qualquer uma delas será extinta antes ou depois da outra - não obrigatoriamente a mais antiga.
Boa sorte!
Caro Augustus dos Santos:
ResponderDe que planeta você é, mesmo? Está pretendendo discutir evolução da vida apresentando DESCOBERTA de virus como sendo SURGIMENTO DE NOVA ESPÉCIE?? Inacreditável!!! Ainda menciona o Ebola e o HIV?!!
1. Primeiro, dê uma refrescadazinha em seus estudos biológicos. Desde quando virús é considerado espécie viva? Por exemplo, um artigo recente os classifica como "... partículas químicas complexas, sem vida, que causam problemas a organismos vivos". O mesmo artigo descreve o trabalho do Dr. Wendell M. Stanley do Rockefeller Institute, que, recentemente, cristalizou um virus. O articulista conclui: "desde que a cristalização é uma peculiariedade específica de substâncias sem vida, o trabalho do Dr. Stanley indica que os virus são proteinas, as quais, não possuem vida, apesar de estarem na periferia da vida". Se quiser confira, mas existem centenas de outras fontes - possivelmente até mesmo o seu livro de biologia do Ensino Médio traz a informação (Fonte: TIME - Virus Diseases: http://www.time.com/time/magazine/article/0,9171,930837,00.html).
2. Em segundo lugar, desde quando DESCOBERTA significa surgimento? Acredito que de acordo com sua lógica, pesquisa e sapiência, a DESCOBERTA do número PI, como uma constante resultante da divisão da circunferência pelo diâmetro (3,141592...) significa que esse múltiplo do diâmetro NUNCA existiu até que os gregos antigos o descobriram? Ou, espere, será que não podemos retroagir aos chineses (como mostram alguns registros), ou aos egípcios (como consideram alguns). Ou será que a CONSTANTE sempre exisitu? Descoberta significa SURGIMENTO (ou que "apareceu recentemente", como você coloca), ou descoberta significa constatação e de algo previamente existente? Acho que você precisa dar uma revisada em heurística...
E depois são os criacionistas que são obtusos e mentes fechadas...
Solano