Como a grande maioria dos motoristas de São Paulo, sempre detestei os motoboys. Até voltar a pilotar um moto nos dois últimos anos.
Tive minha primeira moto aos dezoito anos, uma Honda 450 importada, muito antes das CBs 400 e 450 nacionais chegarem ao mercado. Tive várias outras, até minha esposa ficar grávida de nossa primeira filha. Vinte anos depois, já morando em São Paulo, comprei uma Honda Shadow 750 e logo depois troquei por uma Harley Davidson Dyna de 1.600 cilindradas.
Minha intenção era rodar somente aos fins de semana. Afinal, quem era louco de pilotar uma Harley todo dia para ir ao trabalho (moro a 25 kms do local de trabalho). Mas, após ter sido assaltado duas vezes no táxi, a caminho de casa, resolvi que andar de moto era mais seguro em São Paulo, especialmente se vestisse uma camisa do Corinthians, hehehe!
Foi quando tive que encarar os motoboys. Há cerca de 250 mil deles em São Paulo, a quase totalidade usando motos de 125 a 250 cilindradas, pequenas, ágeis, econômicas embora não velozes. As 125 mal chegam a 110 km/h. As 250 podem chegar a 130 km/h. Mas, no trânsito de São Paulo, por causa dos longos e constantes congestionamentos, não existe nada mais rápido do que os motoboys. São mais rápidos inclusive que os carros de polícia e ambulâncias e chegam a ficar irritados quando têm que ficar presos atrás deles no trânsito.
A maioria dos motoboys é composta de jovens entre 18 e 25 anos (alguns não têm nem carta de motorista) que nunca tiveram um carro e não sabem como um motorista pensa. A maioria trabalha por entrega. Isto quer dizer que quanto mais rápido fizerem uma entrega, mais ganharão.
Há várias categorias de motoboys. Há os que trabalham para firmas de entrega, com carteira assinada e vários benefícios, e que costumam se comportar relativamente bem no trânsito por não serem tão pressionados na entrega das encomendas. Depois, há os “cachorros loucos”, aqueles que trabalham por pacote entregue e que não têm este apelido à toa... e tem os entregadores de pizza, que costumam estar entre os mais loucos.
Motoboys andam entre os carros a 80 a 100 km/h nas marginais, quando o trânsito trava e os carros formam uma longa avenida entre as duas primeiras filas do lado esquerdo. O terror dos motoboys são carros que resolvem mudar de faixa sem avisar, ou que avisam em cima da hora, ou que simplesmente apertam a faixa deles, ocupando a meia pista onde eles transitam. As reações são diversas, mas incluem buzinadas, aceleradas, xingamentos, chutes no espelho e em casos mais graves, capacetadas no capô ou no pára-brisa dos carros infratores. Há ainda os que descem da moto para brigar. E neste caso, geralmente nunca vão sozinhos – os demais motoboys param as motos, fecham o trânsito e cercam o carro azarado e a coisa pode ficar feia.
Os motoboys, como se vê, são muito solidários entre si. Quando um deles se envolve num acidente e vai ao chão – segundo as estatísticas, morrem entre 2 a 3 motoboys por dia e dezenas de outros dão entrada no pronto-socorro – os demais fecham a faixa de rolamento, chamam o resgate e a ambulância. Mas, são hostis a motociclistas, aqueles que pilotam motos acima de 500 cilindradas, os "tiozões" de meia idade que ficam passeando em motos estradeiras enormes na faixa de rolamento entre os carros, fechando o trânsito e andando devagar. Também são rivais dos carros em geral, especialmente os táxis, com quem mantém hostilidade constante.
A relação entre os motoboys e os caminhões também não é nada boa. Os caminhões costumam atropelar e passar por cima de motoboys nas marginais, em parte por causa da imprudência dos meninos.
Foi nesta guerra que me vi envolvido há cerca de alguns meses, quando decidi usar a Harley todo dia para ir ao trabalho. As vantagens eram muitas, a principal sendo o tempo: de táxi eu levava uma hora para chegar no trabalho. De moto, trinta minutos, se eu andasse junto com os motoboys, na faixa entre os carros e no ritmo deles. Foi o que resolvi fazer, preferindo isto a ser assaltado uma terceira vez.
A Dyna é a moto ideal para isto. Curta e estreita, apesar de ter o maior motor original fabricado pela Harley, a Dyna é muito ágil, potente, freia bem além de ser uma Harley – a marca, o ronco, o visual sempre chamam a atenção em qualquer lugar. Desisti de manter a minha limpa e brilhando. Ela vive suja e só toma banho a cada duas semanas.
Minha tática de sobrevivência se resume a algumas poucas regras que adotei (e que nem sempre consigo cumprir):
Respeitar os motoboys – apesar da Harley ser dezenas de vezes mais potente, no trânsito eu não tenho como competir e ganhar deles. Portanto, procuro dar passagem e não acuar o motoboy quando está na minha frente e eu poderia facilmente passar por cima dele.
Achar um batedor – de preferência um motoboy numa 250 que seja cachorro louco, que vá na minha frente, abrindo caminho, buzinando e xingando. Quando me vejo sozinho no corredor, diminuo a velocidade e espero ser alcançado por um destes, a quem dou passagem e em seguida, colo feito carrapato na traseira e só largo quando chego ao destino.
Não aceitar provocação – muitos motoboys que acabam encostando na minha traseira na fila pensam que sou um daqueles tiozões, que colocam duas malas de lado na moto e fecham o corredor a 40 por hora. E aí tentam desesperadamente me passar, chegando a cometer imprudências perigosas. Já fui praticamente atropelado por uma 125 que simplesmente se jogou na minha frente. Quando reclamei, logo vi que fiz besteira, pois uns dez motoboys me cercaram olhando para ver qual seria minha reação. Fiquei quieto e deixei barato. Pensei na mulher e nos quatro filhos. Aprendi minha lição e hoje aceito as fechadas, prensadas, sem reagir. Para extravasar, uma vez perdida, naqueles raros momentos em que a pista abre em nossa frente, enrolo o cabo da Dyna e deixo os meninos comendo fumaça, inclusive o meu batedor...
Fazer a distinção entre eles – como em toda profissão, tem aqueles que são irresponsáveis e mal educados. Mas, grande parte, senão a maioria, é de jovens que estão tentando ganhar a vida honestamente. De manhã quando saio para o trabalho, percebo dezenas deles levando a esposa na garupa, para o trabalho ou escola, geralmente com o capacete rosinha. Muitos são atenciosos e solícitos, dispostos a ajudar e dizer como chegar num endereço. Depois que coloquei um GPS na Dyna não precisei mais pedir informações, mas antes disso, fui muito ajudado por motoboys.
Andar no meio da fila – não no início e não no fim, mas é no meio que me sinto mais seguro. Dificilmente um carro vai mudar de faixa quando tem um comboio de motos passando a toda velocidade ao seu lado. Procuro ir bem no meio deste comboio. Tem dado certo até agora.
Passei a apreciar os motoboys. Muita coisa que se diz deles é exagero, como que eles gostam de chutar espelhos por nada. Neste tempo andando com eles não me lembro de ter visto um caso destes (mas, minha esposa está me dizendo que ela já viu). Eu mesmo já bati em vários espelhos ao passar entre os carros, mas sempre toques pequenos, que não chegaram a quebrar ou desencaixar os espelhos, no máximo desregulá-los. Gostaria de, cada vez, parar e pedir desculpas, mas ai seria atropelado pelos "cachorros loucos", hehehehe! Outra lenda sobre eles é que todos são maus motoristas e quebram as regras. Também não é verdade. Há muitos que fazem isto – da mesma forma que motoristas de carros, mas grande parte respeita as leis.
Ainda tenho medo quando passo a 90 por hora na marginal com os motoboys, entre os carros parados ou andando devagar. Diariamente peço ao Senhor que me guarde, que me livre de acidentes e que me dê tranqüilidade para não aceitar provocações. E especialmente que me livre da tentação de acelerar, pois nas veias até mesmo do mais disciplinado motociclista corre um pouquinho de sangue de "cachorro louco"...
[Veja esta entrevista engraçada no Jô Soares com o Jackson Five, poeta dos motoboys]
É isso ai, irmão. Aprendi, no meio fundamentalista primitivo do interior, na década de 50/60, que motoqueiro é, por definição, liberal,isto é: maconheiro, mulherengo e amigo da vida mansa.
ResponderExcluirHoje ninguém qualifica mais os motoqueiros como liberais. É o tempo agindo e promovendo novos costumes e hábitos. Nem sempre as mudanças são negativas!
Abraços,
Hoje, ao procurar algum profundo texto teológico neste blog, eis que me deparo com comentários bem mundanos sobre... motos?! Entendi, afinal, por que, no cabeçalho do blog consta que há reflexões sobre "quase tudo"... Muitos surpreender-se-ão ao tomarem conhecimento que o famoso teólogo anda correndo de moto,motaço, aliás... tirando fininhas dos motoristas, comendo fumaça. O que Calvino diria disso??? Nicodemus, as muitas letras te fazem delirar...
ResponderExcluirNossa, fiquei tentando imaginar o sr. na sua 1600 no meio de várias "motocas"... Deve ser o equivalente a uma cena de desenho animado, hehe.
ResponderExcluirOlha, eu diria que a ocasião em que Deus exercita mais a nossa paciência é no trânsito. Como diria o Pr. Heber Cocareli: "Misericórdia".
É incrível a facilidade com que conseguimos enxergar os erros dos outros motoristas, e se for motociclista então, nem se fala.
Aqui na minha cidade (Joinville, SC) o trânsito não está tão caótico quanto o de SP, mas acontece que o número de veículos aumentou e as ruas (sobretudo as do centro da cidade) não alargaram. Resultado? Um pedacinho do inferno na terra.
Graças a Deus, ao contrário do sr. Rev. Augustus, moro a 2,5km do meu trabalho, mas sofro quando preciso ir pro centro da cidade, principalmente se for no sábado de manhã.
Mas tento me colocar no lugar dos motoboys e motociclistas em geral. Tem uns 10 anos que um bombeiro que estava indo trabalhar bêbado (isso mesmo... é "pracabá") bateu no meu cunhado e na minha irmã que estavam numa titã 125, o que acabou ocasionando uma fratura exposta na perna dela. Digo isso porque mesmo os que possuem motos grandes como o sr. acabam ficando vulneráveis em relação aos carros.
Logo, é sempre bom avaliarmos a forma como estamos dirigindo ou pilotando, afinal, até mesmo nas pequenas coisas Deus deve ser glorificado não é?
Então, depois do ocorrido meu sonho de ser motociclista acabou, pois fiquei com um certo trauma, mas continuo admirando as "possantes".
No mais, parabenizo o sr. pelo descontraído e excelente post. A parte que tu fazes referência ao Corinthians foi hilária, hehe.
Ah, falando em futebol, gostaria de deixar registrado duas coisas:
1ª - Saudações HEXAFLAMENGUISTAS a todos os colorados. Desculpa aí viu? ;oP
2ª - Eita torcida do Coritiba, que vergonheira heim? (não querendo generalizar).
Ps: Um post seu sobre futebol seria bem legal. Fica aqui a sugestão :o)
Mano, eu sabia, eu sabia e eu sabia Agustos! Nós temos algo em comum meu velho! e vi isso desde q li seu livro (o que estao fazendo com a igreja) e seu blog! Temos algo em comum maluco! Infelizmente não é a Harley, mas somos motoqueiroa! Que Deus cuide de nós! Do seu amigo "cachorro louco" Evandro!
ResponderExcluirBom Rev., não precisava escrever tanto pra justificar sua vontade em vestir a camisa do Timão. Hehe.
ResponderExcluirBelo texto !
Poxa nem tudo é perfeito né... sabia q vc tinha um defeito pastor... apesar de ser Palmeirense... (feliz mesmo com a vergonha desse ano). Acho que vc vai ser perdoado por se corinthiano heheheehe
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirBugo,
ResponderExcluirSou são-paulino, mano! Só uso a camisa do Curintia para não ser assaltado, hahaha! - é gozação que faço com meus amigos corintianos.
Meu caro Nicodemus,
ResponderExcluirTambém sou motociclista. A Deluxe é meu sonho (ou talvez a Boulevard C1500), mas hoje já me contento com minha Mirage 250! Primeiro a moradia, depois os sonhos em duas rodas, se Deus me permitir!
Só tive coragem de comprar moto quando morei no interior, pois o trânsito em SP é maluco demais. Voltando a SP, não me desfiz da moto e tive também que aprender a conviver como os cachorros loucos!
Ao contrário da sua, minha moto tem alforges laterais e traseiro. Ficou enorme e realmente tenho que andar mais devagar. E, sim, temo os malucos que andam muito rápido assim como os carros que mudam de faixa sem aviso. E oro a Deus por juízo e segurança.
Porém, exceto por alguns mais malucos, tenho uma boa relação com os motoboys. Normalmente quando o comboio vai chegando, abro caminho, espero todos passarem e então volto ao corredor seguindo no meu ritmo.
No mais, viajar sobre duas rodas é bom demais! E bem pode ser um tempo devocional. Falo sobre isso em uma postagem que, quem sabe, você ou outro motociclista venha a gostar: Motociclismo (capítulo 1).
No amor do Senhor,
Roberto
Aqui no Rio/Niterói ando numa Falcon. Morro de medo de ficar na frente dos "mad dogs" na ponte Rio Niterói. Venta muito e não tenho coragem de andar como eles andam no meio dos carros. Até porque agora são 4 faixas de rolamento e não tem tanto espaço assim para uma falcon....
ResponderExcluirQuanto a ser desrespeitado no trânsito, a moto me ajudou a ser um melhor motorista. Hoje, de tanto levar fechada de carros, não reclamo de nada nem de ninguém. Fiquei mais tranquilo. Engraçado isso né? eheheh
Olá querido Reverendo,
ResponderExcluirjá escrevi certa vez sobre como Deus os fazem respeitar a palavra. Disse na ocasião que havia conhecido os três no encontro de liderança no SESC - MG. Cada vez que leio, ou os vejo falando peço a Deus que lhes dê força e os mantenha firme. Hoje, maravilhosamente, me deparo, não com o mundano, mas como uma pessoa que é cristã no trabalho, nos encontros e no trânsito também. Uma pena você não ser cruzeirenze! Afinal nosso hino diz: Graças pelo o azul celeste!
Davi
Ôh Reverendo...
ResponderExcluirQue pena, ... o sr. é são paulino!!!
Parabéns pela postagem, isso mostra a graça de Deus na sua vida cotidiana,
Que bom que Deus usa até são paulino... hehehehehe
Ah... sou flamenguista (diga-se de passagem)
Salve o tricolor paulista!
ResponderExcluirSalve os motoqueiros!
Moro em brasília, tenho uma Yamaha Neo (Scooterzinha... bem econômica, um dia vou comprar uma GSR-X 1000 heheheh) e andar de moto me ajudou a ficar mais tranquilo no transito, principalmente quando estou andando de carro!
Abraço
Ah velho, isso já tá virando palhaçada nesse blog, tem Falcon, Harley e até uma Mirage... Mas será que ninguém tem a Super Yamaha 125cc Y-Br?? Brother, ela é louca!!! Azar o seus!!! 40Km/litro! Isso que é moto! Ah, e sou corinthiano!
ResponderExcluirCaro Davi,
ResponderExcluirSim o hino diz: Graças pelo azul celeste, mas outro também: Tu és Fiel, Senhor...
Saudações corinthianas!!!
Um texto leve, que bom ver isso aqui!
ResponderExcluirAbraço!
Rev. Nicodemus,
ResponderExcluirGostaria de cumprimentá-lo pela sua coragem!!! Particularmente, não gosto de motocicletas e acho muito perigoso conduzi-las pelas ruas de São Paulo!!!
Já tive alguns problemas com os motoboys... Aqui no escritório evito utilizar tais serviços (quando peço, uso o marido de minha funcionária...).
Acho que o Poder Público deveria tomar uma providência. É uma grande tragédia... Morrem cerca de dois motoboys/dia...
Creio que a solução do trânsito passa, primordialmente, pela questão da educação. Se houvesse respeito... Os maus motoristas deveriam ser proibidos de guiar.
Na minha modesta opinião, o problema do trânsito é formado por uma equação que envolve as seguintes variáveis: excesso de veículos + baixa qualidade de pavimentação + falta de educação/respeito x impaciência + maus motoristas + buracos elevado pelas condições climáticas = trânsito de São Paulo.
Vivemos na selva de pedra!!! Faço um apelo ao nobre irmão, que repense e ande de automóvel (demora mais..., mas com certeza é mais seguro)!!!
Obviamente, confiamos no SENHOR para nos proteger, mas não vamos dar um trabalho maior para Ele!!!
Cordialmente!
Cristiano
É engraçado isso, não?
ResponderExcluirTem gente que tem medo de cachorro e acha que eles só sabem morder. Não conhecem a alegria e o abanar do rabo nem a fidelidade muitas vezes tocante deles.
Outros não gostam de motos e acham que ninguém devia tê-las. Obviamente não sabem do prazer de cobrir distâncias em asfalto sobre duas rodas.
Outros não gostam ou temem outras coisas e gostariam que elas não existissem. Eles todos me lembram algumas boas tiradas de C.S. Lewis. Lembram-me o tio André, dos Pevensie, que não podendo atinar com animais falantes só conseguia ouvir grrs, brrrs, e outros sons ininteligíveis de animais... Lembram-me também daquele deus-estraga-prazer-cósmico que não nos pode ver tendo um momento de diversão.
Ora, que fiquem sem entender, mas deixem-nos curtir o que entendemos bem!
Desculpe-me, Cristiano, espero que não seja o seu conselho consequência de ser um tio André ou um servo daquele deus-cara-fechada. Veja, sei que sua intenção é pela segurança e nada tem de má (ao contrário, claro!). É que já ouvi conselhos demais neste sentido para encontrar alguma satisfação neles. Entenda que não carece pedir reconsideração. Assim como quando se fala em preconceito muitas vezes, nós que temos uma custom (ou outros estilos de moto) já refletimos bastante sobre o que significa tê-la! É um conceito muito bem formado!
Grande abraço, no Senhor,
Roberto
É isso aí rev.
ResponderExcluirSó quem, ganha a vida no "lombo" de uma magrela sabe o que é ser motoboy
Parabens pelo post.
Abrçs.
Marcelo
Ah fala sério mano... 2 coisas, o Marcelo Batista Dias chamar uma Harley de "lombo" é um absurdo... kkkkkkkkk "lombo" é minha Y-BR... O Cristiano Pereira pedir pro Nico (Nicodemus) não andar numa Harley é mais absurdo ainda!!! Cristiano, entendo sua preocupação, mas se fosse você velho, oraria pra Deus guardar o Nico, e não pra ele parar de andar numa Harley!! Se um dia ficar de saco cheio da Harley Nico, manda ela pra mim!!! Eu cuido bem dela maluco! Abraço e bjo no cérebro de todos!!
ResponderExcluirReverendo,
ResponderExcluirmuito bom o post. Mas o que me chamou a atenção foi o segundo comentário de um anônimo. E eu queria far de anônimo para anônimo.
Meu filho, um cristão não precisa, alias, não deve conversar apenas sobre teologias e teologias. Nós somos terráqueos, sabe. Temos vidas terráqueas, sabe. Vivemos em um cotidiano humano, temos uma rotina humana, uma família humana e muitas relações humanas. Claro que podemos, alias, devemos conversar sobre essas coisas também. Somos humanos, sabe.
O que o Reverendo Nicodemus fez foi conversar sobre seu cotidiano, comentar o seu dia-a-dia na maior cidade brasileira. E realmente você acrtou, isto faz parter do objetivo do blog.
Engraçado é que você repetiu a frase que Festo disse para Paulo.
Parece que, como ele, você não entendeu o que ouviu, ou leu.
Um forte abraço anônimo.
Aproveitando a deixa...
ResponderExcluirO que vocês acham dessas "pequenas infrações" que a maioria de nós comete no dia a dia sem um pingo de dor na consciência? Como conduzir a moto no corredor entre os carros; respeitar a velocidade máxima somente quando estamos próximos ao radar, atravessar fora da faixa (pedestres) ou atravessar com o sinal vermelho quando não vêm carros (pedestres), etc. É insubordinação contra as autoridades? É pecado?
Houve uma época em que isso me incomodou. Comecei a tentar não fazer essas coisas, mas acabei deixando pra lá.
Legal o texto!
ResponderExcluirMe parece que em São Paulo estão tentando impor novas leis de transito para as motos... uma delas é não transitar nos corredores quando os carros estiverem parados.
Acabaria com a alegria de muita gente, quer dizer, motoqueiros, motociclistas e cachorros loucos...
Fiquem na paz
Augustus! Não tenho moto e morro de medo, mas adorei o post! :-D
ResponderExcluirAbração e saudades do povo do Mack!
Augustus,
ResponderExcluirGreat post. O C.S. Lewis aprovaria seu amor pelas motos. A coisa mais importante na vida do Lewis aconteceu quando ele estava na garupa (do lado) de uma moto:
"Quando [Warnie e eu] saimos [de motocicleta para o Jardim Zoológico de Whipsnade] eu não acreditava que Jesus Cristo era o filho de Deus, mas quando chegámos ao jardim zoológico, acreditei."
Nao acho que não era uma Harley Davidson 1600, porém --- :-)
Desejo que sua HD continue sendo uma fonte de inspiração e relaxamento - - - e por uma convivência harmoniosa com estes herois das marginais da vida: os motoboys.
Abraco,
Paulo
"O C.S. Lewis aprovaria (...) :
ResponderExcluir"Quando [Warnie e eu] saimos [de motocicleta para o Jardim Zoológico de Whipsnade] eu não acreditava que Jesus Cristo era o filho de Deus, mas quando chegámos ao jardim zoológico, acreditei.""
Rev Augustus,
O C.S. Lewis teve uma intuição pelo fato de estar lidando com a questão, ou foi transformado diretamente pela ação divina, mesmo contra a sua vontade?
Se não me engano, no caso do Apóstolo Paulo, ele foi transformado contra a sua vontade.
Amigos,
ResponderExcluirTive de recusar um comentário em inglês. Comentários aqui só em português. Os comentários em inglês serve para uns poucos apenas.
Abs.
Eu ainda acho que este texto é uma parábola, deve ter uma indireta nas entrelinhas prá algum liberal, libertino ou neopentecostal.
ResponderExcluirNão esqueça os neo ortodoxos. Eles ficam irados qdo a gente confunde eles com os liberais...
ResponderExcluirCaro "anônimo das 23:01"
ResponderExcluirEu entendi sim. O meu comentário foi apenas uma tentativa de "bom humor". Não foi crítica ao reverendo. É claro que se pode falar de coisas cotidianas e corriqueiras. Entenda-se assim a citação de Festo. Foi bastante pitoresco ler o posto do pastor, a quem imaginamos ser uma pessoa um tanto séria (queria evitar o termo "sisuda" que tem um quê de crítica). O irmão saberá que as pessoas gostam de taxar (ou tachar? Nem os dicionários chegam a um consenso...) - sim, como dizia, taxar / tachar os calvinistas de chatos, sisudos, sérios, etc. O pastor mostrou o lado humano, o lado jovial, simpático que deve certamente ter. Enfim, para usar um termo bem brasileiro, "achei legal" o post. O meu comentário jamais teve a intenção de ser negativo. Criticá-lo passou longe de mim. Pelo contrário, o post foi um elogio.
Rev. Augustus,
ResponderExcluir"Pense" no privilégio de ir trabalhar numa Harley Davidson(além
de chic).Deve ser muito bom e divertido. Aprecio seu senso de humor, é virtude. E "morrí"de rir na entrevista do Jô.
Muito bom.
Que Deus abençoe o senhor e os nossos motoboys.
Tânia Cassiano
Calvino? você por aqui? precisamos conversar hein? Estou pensando em colocar 95 teses lá na João Dias 1800, o que você acha?
ResponderExcluirAlém disso, será que ninguem chamará essa postagem de PUERIL?
Prezados irmãos Roberto Vargas e Evandro,
ResponderExcluirNão tenho nada como o "deus cara fechada" e não sou velho. Ainda nem cheguei aos 40 anos (acabei de completar 39).
Quando fiz o "apelo" para que não andasse de moto, disse aquilo que falaria a qualquer pessoa, pois reafirmo que considero, com base nas estatísticas de que morrem dois motoqueiros/dia em São Paulo.
Obviamente, a utilização para o laser é uma situação completamente distinta e aqui não será abordada.
Mas a preocupação que me manifestei está baseada nessa estatística e a fiz como apreço ao articulista. Nada mais.
Podem falar o que quiser. Mas, meu único objetivo foi esse!!!
Preconceito, não tenho. Mas, também, pelas estatísticas (todas ouvidas pela imprensa), cerca de 70% das motocicletas que circulam pela cidade de São Paulo estão irregulares...
Cordialmente!
Cristiano P. Magalhães
Caro Cristiano,
ResponderExcluirEntendi bem sua motivação e o disse (não penso que tenha por deus o cara-fechada). Mas eu também disse que não aprecio o "apelo", por mais bem intencionado que seja. Saiba que, independente da intenção, o "apelo" sempre soa como uma completa incompreensão ou total desconhecimento quanto ao assunto.
Assim como o Nicodemus, utilizo a moto tanto para lazer quanto para ir ao trabalho (exceto quando chove). Perigo de fato há (onde não há? não estamos livres dele no carro). Mas cada qual que tenha consciência dele e responsabilidade sobre o que faz.
Quanto às estatísticas, ainda mais as da imprensa, não dou a mínima para elas. Ora, isso ainda mais me lembra os que não gostam de cães e odeiam pitbulls e rottweilers porque acham que todos eles são como a imprensa os mostra.
E quanto às motos ou carros irregulares, exceto por estarmos na mesma via, que tenho eu com eles?
Por fim, mesmo que considere as estatísticas, não somos motoqueiros, somos motociclistas. Estamos fora delas! rsrs
(Aos motoqueiros: há motoqueiros e motoqueiros; irresponsáveis podem fazer grande estrago mesmo à pé.)
Novamente, aprovo seu apreço ao articulista. Não aprovo apenas o apelo, mesmo que motivado por tal apreço. No lugar do Nicodemus, diante de tal apelo, eu diria: "aprecio sua preocupação, mas se é meu amigo e se me quer mesmo bem, não repita mais isso".
Porém, ele é quem sabe como recebe o que lhe é dirigido e eu apenas expressei o que penso sobre isso. Nada que nos faça ficar em lados opostos, ok?
No amor do Senhor,
Roberto
Pastor, o post está excelente, esta tua vida de motoqueiro é bem louca, mas é bem engraçada. Eu que tive a oportunidade de ouvir o ronco da moto, entendo a potência que deve ter... mas realmente é preocupante a situação das motos no trânsito de Sampa, como eu sou de Recife, não estou muito acostumado com a coisa, mas já deu pra perceber que tem que haver uma restruturação nas faixas, e quiçá, uma faixa exclusiva pra motos neste corredor que o senhor colocou na foto. Esta ideia não é minha, a Srª. Minka já até mandou a sugestão pro departamento de trânsito... espero que eles leiam... mas é uma ótima sugestão... heheh
ResponderExcluirAbração!
Augustus,
ResponderExcluirPost muito legal, apesar de eu já saber que você tinha uma Harley (se não me engano vi em alguma postagem sua um dia desses). Mas, mudando de assunto, me deparei com um texto hoje e gostaria de saber se você já tem alguma coisa escrita sobre isso ou se poderia nos indicar alguma leitura. Li no "PavaZine" uma notícia sobre um projeto da "Bíblia conservadora", que retira alguns trechos como o da mulher adúltera. Poderia nos indicar algo? Desculpe por ter perguntado algo totalmente fora da postagem, mas é que eu não ia aguentar esperar uma postagem sobre isso pra perguntar... heheheh. Um abração pra todos os amigos desse blog!
OBS: Ah! Estive em Goiânia no último Encontro da Fé Reformada, e foi um prazer ouvir o Mauro Meister trazendo uma mensagem aos nossos corações. Big Abraço!
Caro Roberto Vargas,
ResponderExcluirRealmente, cada um é livre para fazer o quiser...
Não pretendo me intrometer na vida alheia... Longe disso!!!
Está lembrado da afirmativa do SENHOR JESUS à Igreja de Laodicéia (Ap. 3.19)? O dever cristão me obriga a falar. Ademais, o tema foi proposto para debate...
Por exemplo, se um filho seu, exercendo a sua livre consciência, resolver fumar, você ficaria quieto e não falaria nada?
Eu não ficaria... Com um irmão, deve se fazer o mesmo! Principalmente, quando lhe foi dada a abertura!
Por sinal, aqui cabe um parêntesis: os fumantes também não dão a mínima para as estatísticas e continuam arcando com as consequências...
Fique tranquilo, estamos do mesmo lado!!!
Fraternalmente, em Cristo Jesus!!!
Cristiano
Cristiano,
ResponderExcluirEntão fumar e pilotar são a mesma coisa? Isto é, estão na mesma classe de coisas? Cuidado com as analogias, meu caro!
Talvez alguém aqui possa questionar se fumar é um mal em si mesmo, isto é, um pecado. Mas o mesmo não pode ser feito a respeito do pilotar...
Mas você fala algo que é interessante. A um filho eu aconselharia para o bem. E não o permitiria fazer o que não aprovo e também tentaria protegê-lo do perigo (o que é seu ponto) enquanto sob minha responsabilidade. Mas protegê-lo do perigo não significa viver na ausência deste. Isto é impossível! E, enfim, eu o educarei para que ele tome suas decisões (até onde nossa liberdade não-autônoma permite) e seja responsável (tenha consiência de sua responsabilidade) por elas. Eu ando de moto, mas nunca saltaria de para-quedas (não por falta de vontade, mas por medo mesmo!) nem de bungee jump (este por falta de vontade mesmo). Meu medo, no entanto, não o aconselharia a não saltar, quando ele tivesse liberdade para tal, pois não há mal em nada disso. Neste momento, eu o trataria como a um amigo, e o lembraria que liberdade implica em responsabilidade. Ciente disso, ele escolhe o que lhe parece melhor (mesmo que eu fique com o coração na mão! rs).
Quanto ao fumo, mesmo que assumisse que o fumar não seja pecado, eu não permitiria a um filho fumar, enquanto ele estivesse sob meu cuidado, porque o fumo efetivamente me faz mal.
Também, do texto não há como ver que se tenha colocado em discussão o fato de se pilotar uma moto, mas como haver uma boa relação moto-carro.
Você parece crer em estatísticas. Não duvido que se encontre informações reais delas. Mas daí a elas terem um papel determinante em nosso pensamento vai uma distância grande demais para que eu lhes dê mais que um mínimo de atenção. Isso para não falar em manipulações...
Abraços, no Senhor,
Roberto
Anônimo das 12:51,
ResponderExcluir"... Li no "PavaZine" uma notícia sobre um projeto da "Bíblia conservadora", que retira alguns trechos como o da mulher adúltera. Poderia nos indicar algo?"
Este é um assunto da manuscritologia bíblica, ou "baixa crítica". O fato é que os manuscritos mais antigos não trazem o relato da mulher adúltera de João 8. Em contrapartida, a maioria dos manuscritos, mesmo mais recentes, incluem este texto. A discussão é: qual leitura estaria mais próxima dos originais? Os poucos textos mais antigos, ou a grande maioria dos textos mais recentes?
É briga para mais de metro...
Pessoalmente, fico com a última possibilidade, mas aberto para discutir o assunto, visto que decisões textuais dependem bastante de descobertas arqueológicas.
Abs.
Irmãos,
ResponderExcluirObrigado por se preocuparem comigo, mas não vamos brigar por conta disto. Sou um motociclista experiente, tenho moto desde os 18 anos e certamente nem chego perto das loucuras dos meus amigos motoboys nas ruas de Sampa. Todavia, não tenho como impedir que um carro mude de faixa na minha frente, quando eu estiver passando a 60-80 kms por hora. Se acontecer, pode ser fatal.
Aproveitando, andar de moto entre os carros não é proibido em São Paulo, há uma lei municipal que permite.
Abraços.
hehehehehehehehehehehe!
ResponderExcluirEu confesso que para mim é demasiadamente divertido saber que um Pastor Professor universitário e etc...Creio que os Pastores do tipo conservadores deven estar com algum medo de comentar ou declinaram esse direto...
É bom saber que um minstro do evangelho adotou uma forma normal de viver. Isso nos torna mais normais.Além do mais: uma Harley é uma Harley.
rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs
Queridos irmãos,
ResponderExcluirA propósito do tema "motoboys", quase fui atropelado por um há cerca de trinta minutos atrás, na porta de meu escritório!!!
Fui atravessar a avenida e, no meio do congestionamento, de repente, do nada, aparece um motoqueiro. Ainda bem, que tiver reflexos rápidos e consegui ficar ileso... Ficou só o susto!!!
Reafirmo, os motoboys deveriam ser retirados da rua... O custo social é muito grande!!!
Cordialmente, em Cristo Jesus!!!
Cristiano
Rev. Nicodemus, apenas por curiosidade qual o consumo médio de sua moto? Tenho uma pequena Burgmann 125cc, é minha primeira moto, mas me identifiquei muito com motos estilo Custom, pretendo adquirir uma Virago 250cc para começar, talvez em 2010/2011, pois preciso de um apartamento primeiro.. hehe. Algumas prioridades de um jovem seminarista.
ResponderExcluirAbraços, e aprovito para dizer que sou muito edificado pelo blog.
Rodrigo D. Silva.
Caro Reverendo
ResponderExcluirO senhor é singularmente especial, e graças a Deus por isto.
Eu gosto da Shadow 750 (linda demais).
Mas minha esposa não deixa eu comprar moto, qualquer que seja, e neste aspecto ela é quem manda, nos demais aspectos eu "acho" que mando eu...
Quando era menino tinha um livro cujo conteúdo não lembro mais, mas o título ficou na memória "Em seus passos o que faria Jesus?"
Acho que Jesus teria moto... seria mais fácil para o evangelismo na palestina... risos... imagina Jesus na frente e os 12 apóstolos todos seguindo de moto...
Nós costumamos ser muito puristas demais além da conta (do que a Bíblia prescreve).
Vejam:
- Augustus é "motoboy cover";
- Jesus bebia...;
- Spurgeon fumava...
E todos homens de Deus, e no segundo caso, o próprio Verbo encarnado.
Grande abraço e parabéns (o senhor não é mandado pela mulher...) risos...
só li até a palavra corinthians... depois desanimei do post =(
ResponderExcluirProf. Augustus Nicodemus,
ResponderExcluirCamisa do Timão? kkkkk Foi boa a aula sobre os motoboys. Quando for a São Paulo, lerei antes essas boas instruções sobre os caras.
Marcelo Hagah
João Pessoa-PB
Flamenguista.
Augustus, fui o "Anônimo das 12:51". Obrigado pela resposta - e me desculpe, esqueci de colocar meu nome no final Não ao anonimato! rsrsrsrsrs...
ResponderExcluirUm grande abraço, irmãos!
Vinícius
OBS: Concordo plenamente contigo. Andei lendo sobre algumas opiniões bem conservadoras sobre o tema, vi que o assunto dá muito "pano pra manga", e aí é como você mesmo disse: "é briga pra mais de metro".
Querido Rev. Augustus!
ResponderExcluirMuito bom o post, já tinha ouvido falar desse seu gosto por motos e principalmente pela Harley, aliás, confesso que algumas vezes já imaginei o senhor montado numa moto e andando pelas ruas de São Paulo nesse trânsito tão caótico que eu conheço muito bem, moro em Fortaleza mas sou de SP.
Que o Senhor continue a lhe abençoar e a guardar a sua vida por esse trânsito.
E pelo amor de Deus não vá cometer excessos nas ruas com sua moto, ainda precisamos aprender mais com os seus escritos. Se Calvino estivesse vivo nos tempos de hoje acredito que ele também gostaria de ter uma moto para ficar andando nas ruas de Genebra...heheheh...Abraço...Deus muito te abençoe.
Temos duas alternativas:
ResponderExcluir1- surto (momentâneo espero!)
2- é uma analogia (como disse o Martinho Lutero, tem uma parábola que, como nas de Jesus nos será interpretada em breve).
Voto na segunda!!!
Luciane,
ResponderExcluirHá uma terceira alternativa: pastores são pessoas reais que enfrentam os mesmos problemas diários nas grandes cidades e que tentam resolver de acordo com suas possibilidades, oportunidades e preferencias. No meu caso, que sempre fui apaixonado por motos grandes, não deu outra. Uma outra coisa, teólogos também escrevem sobre coisas mundanas sem qualquer fundo teológico.
Augustus Nicodemus! Manda bem quando escreve teologia, tanto quando escreve sobre assuntos cotidianos!
ResponderExcluirEi, eu quero seguir o tempora-mores no twitter. Ou pelo menos os três "culpados" pelo blog. Vocês três não pretendem usar twitter não?
Caro Nicodemus
ResponderExcluirTenha cuidado, meu irmão...Precisamos muito ouvir-te e ler seus escritos...
Quanto aos motoqueiros, oração a eles...e a nós, pobres motoristas e pedestres, que nos degladiamos diariamente neste louco transito de SP.
Graça e Paz
Rev. Augustos,
ResponderExcluirEscrevi um comentario mas ele não foi publicado.O mesmo não chegou chegou até vc?
Lucas,
ResponderExcluirNão me lembro. Pode mandar de novo.
Abs.
ah, agora já não me recordo direito qq era. Alguma coisa do fato de eu tb ser um motociclista...
ResponderExcluirmas de qquer forma gostaria de parabeniza-lo por a iniciativa do blog, sei que não eh de agora mas como tem pouco tempo que conheço.Parabeniza-lo por estar sempre nos esclaracendo questões pertinente com embasamento biblico, sabedor de ser essa a unica verdade digna de nosso maior apreço.
Um feliz ano novo com a graça de Deus, que nós cristão possamos desfrutar verdadeiramente do favor de Deus em nossas vidas.
Um abraço
Gilmar - araçatuba
ResponderExcluirA graça e a paz a todos.
Espero que meu sentir seja aprovado para o post.
Adimiro sempre as suas ponderações sobre a vida cotidiana respaudada pela PALAVRA, sempre me faz refletir, me acrescenta.
Mas eu quero aqui registrar a minha percepção sobre esse seu post.
Eu senti um a certa dose de soberba ao detalhar as posses das motos, (glória a Deus pelas aquisições) mas bastava dizer que tem experiência com motos desde certa idade e que ela tem uma grande cilindrada, já ilustraria o seu contato com o veículo, e assim contextualizaria a narrativa com os motoboys. Senti, mesmo que seja brincadeira, um certo pre-conceito ao falar da camisa corintiana (não torço e nem aprecio o futebol), eu tenho comigo que certos discursos só corroboram para o fortalecimento do "amoldar-se" a esse mundo, onde o "ter" impera, o descaso, indiferença com o outro também é a prática. Sei que isso não permeia o coração do senhor, mas foi o texto que me causou esse incômodo.
Caros irmãos,
ResponderExcluirA propósito do tema, poucos dias antes do Natal, o pastor de minha e eu fomos fazer um sepultamento de um jovem, com 25 anos, vítima de um acidente de moto.
O pai do rapaz, um querido amigo, e sua esposa estavam inconsolados...
Era um rapaz responsável, honesto, trabalhador, que passeava, à noite, pela av. Giovani Gronchi (Morumbi - São Paulo) em companhian da namorada (garupa) e futura noiva.
Para aqueles que conhecem o bairro da Capital paulista, descreverei o local do acidente: no cruzamento com a avenida Luiz Migliano, uma perua fez uma conversão proibida e a moto foi pega de surpresa. O jovem morreu no local. Sua namorada foi parar na UTI das Clínicas. Graças a DEUS sobreviveu...
Obviamente, só se morre na hora certa, isto é, quando DEUS assim o determina. Contudo, o rapaz morreu por causa do acidente de moto...
Assim, caríssimos irmãos motoqueiros, redobrem o seu cuidado e continuem orando ao SENHOR, pois reafirmo que há uma excessiva exposição ao risco quando se conduz uma moto pelas ruas de São Paulo ou de qualquer outra cidade grande.
Cordialmente.
Cristiano Pereira de Magalhães
Caro Gilmar,
ResponderExcluirA soberba é uma coisa terrível. Deus resiste aos soberbos. Tem sido a causa da queda de muitos. Eu certamente não desejo ser soberbo, pois sei o quanto Deus abomina a arrogância humana.
Você disse que sentiu uma certa dose de soberba em mim quando eu detalhei os dados da minha moto. Reli o post e re-examinei meu coração. Devo estar então cego para meu estado, pois não percebi o que você viu. Na verdade, a minha moto não nenhum motivo para soberba. Ela é um dos menores modelos da Harley Davidson e uma das mais baratas. Tem outras de outras marcas que custam 5 vezes mais que ela e são muitíssimo mais potentes e velozes. Seria uma tolice da minha parte querer dar a impressão de riqueza ou poder dando os detalhes desta minha moto. Eu quis apenas mostrar a disparidade entre ela e a moto preferida dos motoboys, que é a Honda CG 125, pela economia, agilidade, etc.
Eu sou grato a Deus pela oportunidade de ter uma boa motocicleta e esperava que o irmão se regozijasse com este privilégio que Deus me deu...
Sobre seu comentário quanto à brincadeira que fiz com o Corinthians, senti uma certa dose de legalismo da sua parte.
Um abraço!
~Rev.Augustus,
ResponderExcluirEu louvo à Deus por Ele ter lhe presentiado com a moto,(usando para isso o seu trabalho) assim como ele nos beneficia, com emprego, saúde, estudos, bicicleta,
pão, água, muda de roupa, sapato, blogs inteligentes,pertinentes.
Me alegro com as conquistas dos nossos irmãos, e choro quando eles choram. Continue curtindo sua Harley (deve ser muito bom, na minha juventude, só dei uma voltinha numa moto, que nem me lembro a marca)
Deus continue abençoando-o
TÂnia Cassiano
Caro Professor, desde o ano de 2006 botei na cabeça de comprar uma moto. De lá até julho de 2009, quando comprei minha primeira moto (Honda NXR Bros 150cc com injeção eletrônica), foi muita encrenca com a patroa. Até ameaça de divórcio eu sofri. Hoje, graças a Deus, ela me ama tanto quanto ama andar de moto comigo. Foi amor a primeira vista. Quando fui comprar os capacetes ela até quis escolher um Rosa para ela.
ResponderExcluirTambém uso minha moto pra ir ao trabalho. E se fico alguns dias sem precisar sair na moto, eu monto nela e apenas dou a partida sem sair do canto, só pra matar a saudade. Cada vez que ando na moto tenho uma sensação/percepção diferente, seja andando de vagar ou correndo. Nunca é a mesma coisa. É por isso que andar em duas rodas é tão viciante.
Tenho dois filhos, um menino de quatro anos e uma menina de um ano e quatro meses. Os dois adoram me ver chegando do trabalho de moto. Fazem a maior festa e sempre querem dar uma voltinha comigo na rua antes de guardar a moto.
Sempre que vou sair de carro com minha família e olho pra moto na garagem fico com dó de deixar ela parada. Já se passaram sete meses que comprei a moto e de lá pra cá ainda não lavei meu carro, mas a minha motoca... ta sempre no grau.
Moro numa cidade pequena, mas que tem muitos quebra-molas. Quando andava de carro, vivia me estressando com eles. Hoje, quanto mais quebra mola, melhor pra mim. Já que minha moto é on/off road é até divertido passar por alguns deles e sem contar que o carros ficam pra trás.
Vocês que só andam de carro, deveriam andar de moto pelo menos uma vez. Assim vcs poderiam fazer uma empatia. A minha experiência com moto foi mais ou menos como a história de Saulo/Paulo e de Perseguidor/Perseguido. Só pra ter uma ideia, meus irmãos viviam me chamando de Derrubador de Motoqueiros e de Não Respeitador de Motoqueiros. Isto devido a algumas experiências que vivi quando só conhecia o volante, nada favoráveis ao Motociclistas. Atualmente, após minha “Conversão Motociclistica”, quando estou atrás do volante sempre recebo indagações de meus passageiros: - porque vc está fazendo isto? Respondo eu: - Vem vindo um motoqueiro ai atrás, estou dando passagem a um colega de duas rodas. Sempre que vou ultrapassar algum motociclista eu procuro passar o mais distante dele possível, pois eu sei como é ruim, quando um carro passa muito perto. Resumindo, sempre dou a preferência aos motociclistas. Faço de tudo para eles fiquem em segurança. E sempre procuro dar conselhos aos “cachorros loucos” do volante que respeitem os motociclistas.
Eu só não gosto é de pegar a estrada com minha moto. É como o senhor disse: pra passar de 100km/h é um sacrifício. Mas se Deus permitir (nunca uso “se Deus quiser” pois quando o assunto é moto ele apenas permite) um dia compro uma Harley.
Professor, oro a Deus para que ele sempre te proteja nas suas viagens ao Mackenzie. Eu, minha família e minha igreja temos um profundo respeito e carinho pelo senhor. Deus te abençoe com uma moto mais linda e mais cara, a Dyna é pouco pro senhor.
Cheguei aqui através de um tweet do Tite. Este texto me caiu como uma luva.
ResponderExcluirAcabei de comprar uma moto, depois de viver 40 anos e nunca ter me interessado por uma.
Hoje, minha experiência em duas rodas motorizadas se resume em 600 km e tenho vivido algumas de suas angústias e tenho tentado refletir sobre esta inusitada convivência com motoboys.
Meu recorde nos corredores é 30 km/h e tenho sido xingado e acuado por alguns motoboys. Tenho tentado evitar atrapalhar e procuro dar passagem, assim que é possível.
Cheguei a pensar em aproveitar a segurança do comboio, mas minha coragem não permite e eu continuo (tentando) andar solitariamente pelos corredores.
O mais legal deste texto é que vi que não estou sozinho. Gostei de saber que as minhas mesmas angústias são comuns a motociclistas experientes como vc.
abraços e obrigado por mostrar que não sou o único que se angustia nos corredores...
É isso ai pastor! Fico feliz de saber que está colocando sua Dyna pra rodar nesse transito louco!
ResponderExcluirE lendo esse post bem atrasado, percebi que muitas vezes sou o "batedor" do comboio. Só que sem xingamentos!
Abraços e que Deus nos proteja nesse transito!
Marco Y,
ResponderExcluirBem vindo ao time. Se entrar no corredor das motos, tem que andar na velocidade deles, que varia entre 60 a 80 por hora. Menos que isso, você realmente vai ser xingado ou até mesmo atropelado!
Abs.
Grande Cláudio!
ResponderExcluirHehehehe, já pode ter acontecido que, sem saber, você foi meu batedor num corredor destes de São Paulo!
Abs.
Augustus,
ResponderExcluirEu negocio bem isso com eles (a maioria, sempre tem uns loucos). Vou devagar, mas a cada espaço aberto pelos carros sinalizo e os deixo passar. Prefiro ir no meu ritmo que entrar no deles.
No Senhor,
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPor favor não postem nada sobre o comentário de Alan:Cristie. É realmente sem comentários...
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirSábia colocação, Irmao Alan.
ResponderExcluirPedro
Alan,
ResponderExcluirNão se preocupe tanto com o anônimo. Na verdade, sua questão daria um bom post. O ponto é que você parece compartilhar da visão que faz separação radical sagrado/profano. Evite essa separação e você verá que poderá levar a coisa bem mais na boa.
De todo modo, a "paixão" ou "estilo" só seria "acumular tesouros" se tomasse o lugar de Deus, se ídolo fosse. Mas, ao contrário, e embora eu não tenha uma HD, quando pego a estrada, tenho um ótimo tempo de reflexão sobre Deus, Sua criação e Seu reino. E isto sempre me faz adorar. Alguém vai querer me convencer que sou idólotra?
No amor de Cristo,
Roberto
Nossa, Roberto. Isso realmente me ajudou. Tenho lutado contra uma espécie de legalismo em mim, e agora aprendi que as coisas mais inusitadas podem nos levar a ter comunhão com Ele. Ainda creio que há coisas que nos levam a entesourar inutilmente, mas devemos fazer tudo para a glória de Deus, como nosso irmão Paulo disse.
ResponderExcluirBoaaa Pr. Nicodemus.
ResponderExcluirMuito bom o texto! Sempre é um grande privilégio ler os textos publicados no Blog. Sou de Recife e ando nos corredores daqui tbm. Tive uma honda 125, 150 e agora estou com uma Falcon e me inclinando para pegar uma Bmw g650. Os corredores daqui não são tão loucos como os de SP E RIO (Mas estamos caminhando pra isso hahahaah)...O trânsito aqui está ficando complicado tbm.
Certa vez um amigo (Mais de sessenta anos) falou que moto é que nem doença, vc teve a primeira nunca mais deixará de ter, mesmo que passe um tempo sem ela um dia ela volta... E parece que a frase se confirma na vida do pastor hahahahaha Abração!