Minha cara Júnia,
Foi muito bom conhecer você e seus amigos. Nossa conversa depois da minha palestra na sua igreja realmente me deixou muito impressionado, a ponto de me tirar o sono naquela noite, rsrsrs! Resolvi lhe escrever sobre o que conversamos, que foi a situação de vocês na sua região, onde predomina o liberalismo teológico e o método histórico-crítico. Fiquei muito impressionado pelo fato que não só você, que é presbiteriana, mas também vários jovens crentes, de outras denominações, que vieram falar comigo junto com você, estão passando pela mesma crise. Fico feliz que minha palestra sobre o tema "O Dilema do Método Histórico Crítico" ao menos ensejou nosso encontro e nossa conversa.
Senti que a sua maior angústia é que não há instituições conservadoras de ensino teológico na sua região, e nem próximo a ela, onde você e alguns de seus amigos pudessem estudar teologia. Pelo que entendi, todas as existentes são de linha liberal, ensinam o método crítico de interpretação e a teologia da libertação. Portanto, não me espantei quando você disse que as igrejas protestantes históricas da região são pequenas e esvaziadas, que outras nem abrem no domingo pela manhã e que alguns templos estão sendo vendidos por falta de membros!! Nossa, me senti na Europa pós-cristã!!
Parece que a coisa mais importante no momento é sobreviver teologicamente neste território dominado por liberais. Fiquei pensando no assunto e me ocorreu lhe escrever esta carta lhe dando algumas sugestões.
1 - Procure fazer online cursos de teologia que sejam conservadores - não há cursos assim reconhecidos pelo MEC que sejam de linha bíblica e conservadora. Mas, para aqueles que estão mais interessados em sobreviver e crescer na fé cristã histórica do que ter um diploma do MEC, recomendo o curso de Bíblia pela internet oferecido pelo Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper ou o curso de teologia da Faculdade Internacional de Teologia Reformada.
2 - Há muitos sites na Internet com bastante material reformado, que podem servir de fonte quase inesgotável de material para estudo e reflexão, como Monergismo. Em sites assim você encontrará links para outros. Recomendo ainda a revista teológica Fides Reformata online, onde você encontrará bastante material.
3 - Procure adquirir boa literatura e formar uma biblioteca básica de livros reformados. Veja aqui uma bibliografia reformada básica destinada aos que precisam sobreviver em território liberal. Estes livros podem ser adquiridos pela internet quase que em sua totalidade, no site das editoras, que entregam pelo correio. Pois eu imagino que as livrarias em território liberal raramente teriam estes livros. Não deixe de consultar o catálogo da Editora Cultura Cristã que tem o maior número de títulos reformados do Brasil.
4 - Encoraje seus amigos crentes, passando pelas mesmas dificuldades que você está passando, a formar grupos de comunhão para estudar bons livros juntos, discutir questões teológicas e orar uns pelos outros. Tudo isto ajuda na sobrevivência.
5 - Procure participar de todos os eventos de linha conservadora e biblica que puder. Há muitos eventos assim acontecendo no Brasil, como por exemplo, "Encontros da Fé Reformada." Mesmo que saia caro pagar uma passagem, inscrição e hospedagem, no fim acaba valendo a pena para quem pretende sobreviver e crescer na fé. Apenas como exemplo, eis alguns eventos reformados acontecendo em breve:
Primeira Igreja Presbiteriana de Vitória (terceira semana de outubro)
Igreja Presbiteriana em Manaus (primeira semana de novembro)
Primeira Igreja Presbiteriana de Goiânia (segunda semana de novembro)
Conferência Fiel (outubro)
6 - Mesmo que a maioria das igrejas em território liberal tenha pastores liberais, aqui e acolá é possível encontrar um pregador que seja firme, que pregue a Palavra, e que defenda as grandes doutrinas da fé cristã. Mesmo que ele seja de outra denominação, vá ouvi-lo de vez em quando. Procure conversar com ele e orar juntos.
7 - Gaste tempo em oração diante de Deus. Não deixe que em seu coração se forme uma raiz de amargura e ressentimento contra liberais. Ore por eles. Ore por proteção contra o erro teológico. Peça a Deus sabedoria e discernimento em todas as coisas.
Eu percebi no nosso encontro que alguns dos rapazes estão pensando em estudar teologia para seguir o ministério pastoral, mas estão angustiados pensando em ter que ir para uma das escolas de liberais da região. Bom, diga a eles que eu sugiro que eles estudem seriamente a possibilidade de irem estudar num bom seminário de linha conservadora e que tenha qualidade teológica, ainda que para isto eles tenham que se mudar de sua região. Quem sabe, Deus não abrirá as portas?
E se não tiver jeito e acabarem indo para uma escola que tenha professores liberais, eis algumas dicas:
1 - Não se impressionem com o ar de superioridade que eles ostentam em sala de aula, como se o método crítico e as idéias liberais fossem coisa de gente intelectual, esclarecida e iluminada - na verdade, estas coisas podem ser indício de incredulidade. E se de fato a incredulidade estiver por trás do vanguardismo, o comportamento deles será menos do que cristão e então desdenharão dos que crêem. Na falta de fé, eles tentam mascarar a incredulidade deles se apresentando como pessoas de mente aberta e esclarecida, que sentem pena dos pobres mortais obtusos e atrasados que teimam em acreditar nos milagres da Bíblia, na ressurreição literal de Jesus e no relato da criação. Não se impressionem com este tipo de perspectiva, se ela surgir. Se o que os move for dificuldade em crer no relato simples das Escrituras, procurem vê-los como são, pessoas sem fé que estão procurando racionalizar o fato de que ainda se consideram religiosos e cristãos mas sem crer em nada do que a Bíblia diz.
2- Uma boa estratégia para eles perderem o temor de professores liberais e vê-los como realmente são é perguntar qual igreja freqüentam - irão descobrir que vários deles não freqüentam igreja nenhuma e que não contribuem em nada para as igrejas locais, a não ser fazer sermões aqui e acolá quando convidados. Uns poucos que pastoreiam geralmente têm igrejas minúsculas e que não crescem.
3 - Eles terão que ler as obras de liberais que eles vão passar. Leiam criticamente, sondando os argumentos. Não aceitem nada como sendo fato, mas vão na Bíblia e confiram. Eles irão descobrir, como eu descobri durante meus estudos com professores liberais, que eles têm muitas hipóteses e teorias, mas quase nenhum fato ou evidência. E lembrem que para cada argumento que eles usam, existem contra-argumentos de professores conservadores tão competentes quanto eles.
4 - Mesmo em escolas dominadas por liberais sempre tem um ou outro professor que ainda acredita na Bíblia. Diga a seus amigos para se aproximarem dele e tentarem conseguir que ele os oriente e ajude nos trabalhos e monografias.
Bom, não há realmente muito mais a ser dito a não ser isto, que você permaneça firme na fé, lendo a Bíblia e orando diariamente para que Deus lhe livre do mal e não lhe deixe cair em tentação. Pois afinal, o erro doutrinário também é obra da carne, como Paulo ensina em Gálatas 5:19-21.
Um abraço,
Augustus
Olá Dr. Augustus.
ResponderExcluirNão costumo passar por esse blog, pois antecipadamente já sei da ladainha que se repete (às vezes com roupagem diferente) em cada post. Mas outras vezes não resisto e leio alguns textos e mais uma vez constato a inconsistência de argumentos que não passam do senso comum evangélico, contra um inimigo imaginário.
Acho uma pena...
Luciano
Fantástico o texto do Rev. Nicodemos. É muito bom saber que, alguns pastores dos grandes centros urbanos percebem as necessidades e anseios da população que vive longe do eixo Rio-São Paulo.
ResponderExcluirIsso é muito importante em um país de dimensões continentais como o nosso. Que ainda tem grandes desigualdades regionais, que também se refletem na distribuição das igrejas reformadas.
As dicas do Rev. são de extrema utilidade, mesmo em locais onde já existem igrejas verdadeiramente reformadas, como é o caso da nossa cidade.
Que Deus possa continuar utilizando estes servos como instrumentos de proclamação da sua verdadeira palavra.
Abraços.
Olá,
ResponderExcluirGostei das indicações, já que eu há muito tempo queria fazer um curso teológico, e não tinha tempo disponível para frequentar um seminário. Obrigado pelas dicas.
Atualmente tenho um site com vários textos que traduzo ou que leio e acho interessante. Talvez seja de bom proveito para outros que queiram pesquisar.
http://www.e-cristianismo.com.br
Augustus e demais leitores,
ResponderExcluiré nítido que o liberalismo está crescendo no ambiente acadêmico (fato! Pelas causas já citadas no post)e que isso tem um efeito colateral nas igrejas (principalmente históricas, por causa dos seminários).
Como alguém que teve formação num seminário liberal diria que , a pessoa deve se afastar o máximo que puder, pouco contribui ou não contribui em nada para uma espiritualidade cristã vibrante. No meu caso particular , um professor ortodoxo muito ajudou e nesse caso valeu a pena prosseguir.
Amamos as pessoas mas discordamos do que os liberais pensam pois conforme escreveu Machen "liberalismo não é cristianismo, é outra religião".
Aqui no Rio de Janeiro, quem estiver interessado em aprimorar mais estudos teológicos pode conhecer a Escola Teológica Reformada (www.escolateologicareformada.blogspot.com e a www.etrbarra.org) , em outubro terei a honra de servir no módulo de Pregação. E na área literária , a Editora Tempo de Colheita (www.tempodecolheita.com.br) tem excelentes textos na área de espiritualidade e evangelismo de linha reformada contemporânea.
Mesmo numa cidade onde há liberalismo em boa parte , há também bons recursos pois "aonde abunda o pecado, superabunda a graça".
Abraços,
Juan
Prezado Luciano,
ResponderExcluirnão lhe conheço mas não concordo com o "inimigo imaginário" não. É tão claro quanto a água a presença do liberalismo teológico e do método histórico crítico em seminários ditos confessionais (estudei em um deles onde moro).
A presença do inimigo é real e perigosa.
Juan
Chanceler permita-me o termo pois já acompanho seus post e livros a algum tempo. Concordo com o Rev. Na atualidade é difícil encontrarmos instituições de cunho teológico que não estejam contaminadas com o vírus do liberalismo teológico, e as poucas que não se dobraram a esta lastimável praga não são reconhecidas pelo MEC, mas como o Rev. mesmo afirma "não importa o diploma o que importa é o crescimento espiritual". Adorei o seupost e concerteza vai gerar coçeira nos ouvidos de muita gente como já esta acontecendo...
ResponderExcluir..Sou de Fortaleza e queria saber se tem alguma instituição que Rev. indique? Pois o seminário Presbiteriano que existia aqui foi fechado.
muito boa a idéia de ajudar nossos jovens a encontrar fontes e adquirir formação conservadora, vamos juntos nessa "luta" contra o liberalismo!
ResponderExcluirLuciano -
ResponderExcluirUma pena é você desperdiçar tempo (o seu e o dos leitores do seu comentário) para passar de vôo rasante, soltando bombas-insulto e saindo em alta velocidade, sem contribuir absolutamente nada à discussão.
Realmente, lamentável.
- David
Uma postagem para nos fazer pensar!
ResponderExcluirUm forte abraço.
Marcos Sampaio
http://ideiasprotestantes.blogspot.com
Querido Rev. Augustus!!!
ResponderExcluirGraça e paz meu irmão,
É com muita alegria que venho mais uma vez a este blog e saio daqui "abastecido" com as informações aqui contidas. Vemos mais uma vez, a sua luta contra o liberalismo teológico que tanto mal tem feito a Igreja de Jesus Cristo. Estou na mesma situação que meu irmão João Paulo Ribeiro, moro em Fortaleza e o Seminário da IPI daqui foi fechado, seminário este que foi muito utilizado por muito pastores aqui de Fortaleza. Gostei das dicas e principalmente dos links que nos levam para cursos feitos a distância. Recentemente chegou em nossa cidade o seminário teológico da Fé Reformada (FATEFÉ) site: http://www.fatefe.com.br/ , gostaria da sua opinião se realmente este é um bom curso.
Que o Senhor Deus continue a lhe abençoar.
Marcone
Legal! É bom constatar o crescimento da Igreja. Pelo primeiro comentário escrito nesse post alguém já está pastoreando a Primeira Igreja Presbiteriana em Marte. Creio que lá, de fato, ainda o liberalismo é só um inimigo imaginário. Isso é que é fazer missões! kkkk
ResponderExcluirComo quem pensa diferente vai direto para a fogueira ainda em nossos tempos. Então compremos os livros da Cultura Cristã e sejamos presbiteranos, assim quem sabe sejamos salvos.
ResponderExcluirDr. parabens pelo blog, apenas comento alguns comentarios e trechos do texto, o sr. entendeu, tenho certeza. Deus vos abençoe.
Joelson Gomes
http://gracaplena.blogpot.com
Penso que o liberalismo teológico não é apenas lamentável, ele é terrível mesmo pois pode lançar milhares de incautos ao inferno eterno.
ResponderExcluirNo entanto, vejo como igualmente pernicioso a falta de compromisso, de grande parte das igrejas "conservadoras", com o Sola Scriptura.
Rev. Augustus,
ResponderExcluirO curso indicado do Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper é só na área de especialização. Não existe nenhum curso de bacharelado em teologia reformada que seja online?...estou "maluco" correndo atrás de um.
Obrigado Rev.!
Cleiton Tenório
São Sebastião/SP
Olá Reverendo.
ResponderExcluirGostei muito do post, acredito que ele servirá como auxílio a muitas pessoas que desejam se aprofundar na teologia reformada, mesmo aquelas que já são calvinistas mas não tem muito acesso ao conteúdo reformado.
* Bem, já serviu para mim, ;)
Parabéns pelo post.
Kharis kai eirene
ResponderExcluirPrezado Dr. Nicodemos, permita-me uma breve intervenção e um questionamento que dirijo não apenas ao senhor, mas aos "coblogueirantes".
Com razão, diversos autores reformados, conservadores e fundamentalista têm empregado aspectos do método histórico-crítico em suas pesquisas. Nas Assembleias de Deus americana, mas do que no Brasil, autores pentecostais veem empregando criticamente o método em suas pesquisas, exegese e teologia. Diversos autores de outras tradições têm feito o mesmo. Minhas próprias pesquisas sugerem essa possibilidade. Todavia, acredito que tanto eu quanto os coblogueirantes gostariam de saber do senhor: É possível o diálogo da teologia reformada ou pentecostal com o método histórico-crítico?
Att
Esdras Bentho
Luciano,
ResponderExcluirJá que não tem o hábito de passar por aqui, que tal cultivar também a virtude de não comentar absolutamente nada?
Rev. Nicodemus, excelente postagem!
David,
ResponderExcluirIsso é normal para quem segue essa linha.
Não ouvem, não discutem, não querem crescer.
Soltam as "bombas-teológicas" que na realidade são "biribinhas-filosóficas" no meio acadêmico internacional, pois há muito as teorias que hoje fazem sucesso nos nossos seminários histórico-críticos já foram completamente descartados no exeterior.
Não conhecem bom autores conservadores, porque não fazem questão de lê-los.
Se estivessem realmente desejosos de levar todo pensamento cativo à Cristo e sua Palavra, estariam buscando alternativas, como conheço alguns que fazem. Mas a maioria é isso aí: papagaio de professor com teologia zumbi.
Abraços Rev., bom post!
Divulgo +1:
ResponderExcluir8. Seminário Presbiteriano Conservador /São Bernardo do Campo-SP,Riacho Grande/ teologico@uol.com.br
Será que o remanescente ortodoxo, que ama crer na Bíblia como a Palavra de Deus, que evangeliza pregando arrependimento de pecado e fé em Jesus, que vê a Igreja igrejada (institucionalizada) e que gosta de exposição bíblica dos textos sagrados já era nesse Brasil? Neo-pentecostalismo em baixo (maioria dos evangélicos) e liberalismo em cima (os cabeças pensantes). Posts como esse são altamente necessários ainda!
Caro Esdras
ResponderExcluirMe permita citar alguns versículos, onde lhes dou talvez uma interpretação "herética" da minha parte.
Sua pergunta?
"... é possível haver diálogo...?"
Minha resposta "herética":
2 Coríntios 6.14 Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas?
2 Coríntios 6.17a Por isso, retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Senhor...
2 João 1.10 Se alguém vem ter convosco e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis.
Não se ofenda com minhas "heresias".
Satisfação revê-lo, mesmo que só por foto.
Receba minhas saudações joinvillenses.
Kharis kai eirene
ResponderExcluirPrezado amigo Oliveira, feliz em contactar com você nesse espaço, depois de tanto tempo.
Aguardarei a resposta do Dr. Nicodemos, acredito que ele responderá tanta a minha pergunta quanto esclarecerá a sua pergunta.
Ao que parece, em sua opinião e "textos de prova" não deve haver diálogo interteológico, e nenhuma aproximação com o método histórico-crítico, pois nele não há nada de útil a hermenêutica e a exegese reformada ou pentecostal. Vejamos!!!
Abraços
Olá Caro Sr. Augustus.
ResponderExcluirBoa reflexão e proposta estabelecida.
Espero que aquilo que o Sr. entende como uma teologia de "linha bíblica e conservadora", como o exposto em seu primeiro item, seja realmente uma teologia de fundamentos bíblicos e com os testemunhos e suficiência das sagradas escrituras, testificados pela trindade.
E não mais, a defesa de um denominacionalismo, o qual certamente depois de passar pelo escrutínio das sagradas escrituras, se achará em falta. Como a história da Igreja têm claramente testificado..
Felicidades
Prezados João Paulo Ribeiro e Marcone,
ResponderExcluireu não conheço Fortaleza mas acabei de acessar algumas palestras teológicas de bom nível e vi que o local era um seminário em Fortaleza.
Eu não o conheço mas conheço os palestrantes no vimeo. Mesmo assim acho que ajuda:
http://www.escolacharlesspurgeon.com.br/
Se vocês já ouviram falar ou não, acho que tem uma boa orientação teológica.
Espero ter ajudado,
Juan
Caro Rev.
ResponderExcluirQuero lhe agardecer por dois motivos:
1- vivo num meio onde fé reformada leveda a serio até por Pentecostais. Moro no recife. Cidade onde o Senhor viveu e estudou entre outras coisas.O que estão fazendo com a Igreja. tem se tornado um berve manual de defesa de fé histórica para nós. Deus o Abençoe!
2- O senhor colo cou a nossa disposição links de instituições pela web onde podemos estudar fé biblíca. MUITO OBRIGADO!
rsrsrsrsrs
ah! uma pergunta estou desenvolvendo o estudo do Grego coine usando a Gramatica do amado Francisco Leonardo. Desculpe a indiscrição; com sinceridade cristâ quero saber se seu sogro ainda é vivo e se temos trabalhos teologicos dele em nossa lingua??
abraço Deus continue te abençoando
Pois é Pr., nossa denominação é muito boa. Erros? Quem não os tem?
ResponderExcluirMas, no final chegaremos à perfeição. Se não me engano, o Sr. aconselhou procurar também outras denominações. Claro, é importante, quando fica a desejar.
A Editora Cultura Cristã, ótima! A Fiel, idem, e esses blogs maravilhosos, nos ajudam na nossa caminhada.
Deus o abençoe.
Boa tarde a todos,
ResponderExcluirtalvez aos "Lucianos" e aos "Joelson Gomes" existentes na Igreja seja benéfica ao menos a leitura do Prefácio à Tradução Brasileira feita pelo Rev. Valter Graciano Martins, no Volume 3 do Livro dos Salmos, prefácio esse escrito em 1998 por Boanerges Ribeiro; em particular os parágrafos de 4 a 7.
esperando colaborar,
abraços,
angelica.
Dra. procurei comentar em seu blog mas não é possivel, sobre suas palavras amo ser Joelson e pensar, até porque cabeça não foi feita só para pendurar chapel. Deus a abençoe sempre.
ResponderExcluirPastor, já escrevi para o senhor antes comentando sobre minhas lutas pessoais, como mestrando em história, abeuense e candidato ao sagrado ministério na minha igreja (tudo indica que vou para o sps no próximo ano, para poder fazer o doutorado na unicamp), contra o que alguns chamam de pós-liberalismo ou neo-liberalismo na teologia. Ao mesmo tempo, o que se convencionou chamar de pós-modernidade.
ResponderExcluiro iluminismo/modernismo/liberalismo, penso, são coisas q nem valem a pena a discussão, pelo menos falando do meu contexto, ou seja, história da igreja (isso minoritismo, tb chamado franciscanismo, medieval).
O que "aperreia" minha cabeça é relativismo, morte da metafísica, essas coisas.
tenho lido mcgrath. ajuda muito.
Schaffer tb,mas, quando ele escreveu, as coisas ainda estavam se formando nessa área q me preocupa. a mesma coisa acontece com c s lewis.
O q o senhor acha do n t wright? GOstei do simplesmente cristão (tem cheirinho de lewis, embora cite pouco), mas algumas afirmações me arrepiaram. Me indique outros autores. Sempre vou escrever para o senhor pedindo bibliografia....kkkkkkk
Estou relendo a COnfissão de westminster para o vest unificado. Na primeira vez q li, tinha muito preconceito. agora, que morro de medo do pós/neo-liberalismo, estou sendo muito abençoado com a sua leitura, embora n concorde com cada vírgula dela, afinal, ela foi escrita para responder questões bem contextuais.
Minhas pequenas discordâncias estão mais ligadas ao fato dela tentar explicar, aqui e acolá, algumas coisas q julgo serem mistério. Mas ela em perfeitamente bíblica na sua quase totalidade.
Espero n ser considerado não-presbiteriano por causa disso. kkkk... amo a minha igreja e penso que sua teologia é bastante bíblica.
n vou voltar para corrigir o texto. foi apenas mais um desabafo de quem tah cansado das modinhas na igreja. dou aula de história da igreja em alguns seminários, sou da abub, o que mais faz ter contato com vários contextos evangélicos do brasil. A abub eh uma bênção na minha vida, mas tb me mostra como andam as coisas por aí. Assino a ultimato e me arrepio com ricardo gondim.
vou parando por aqui, já escrevi muito.
Professor Augustus Nicodemus,
ResponderExcluira graça e a paz do Senhor Jesus.
De fato, há liberais à solta. Mas eles estão em várias denominações, inclusive nas nossas (Presbiteriana e Batista). Quanto ao método histórico crítico, é bom conhecê-lo, mas se ele puder ser esmiuçado, peneirado, com cuidado por alguém que conheça a formação do Cânon e a Bíblia, melhor ainda. Tive um professor que falava do Javista, Eloísta, Sacerdotal e quetais, ficava todo emocionado, como se fosse a nova revelação. Quanto ao NT, acho que é bom conhecer os textos das duas linhas W-H (Westcott-Hort) e TR (Textus Receptus), porque nosso povo usa versões ARC, ARA - principais representantes, entre outras.
É lamentável que alguém que não crê nas Escrituras Sagradas ou sequer creia na existência de Deus ensine num seminário teológico evangélico. Se não há essa peneira para os professores, que dirá para os alunos: já há bastantes alunos que chegam nos seminários pregando contra dízimos, existência de pastores, etc.
Deus nos ajude.
Marcelo Hagah
João Pessoa-PB
É boa a lembrança a Daniel, na cova dos leões. Os verdadeiros convertidos, hoje, sentem-se enjaulados, mas os leões rugem, porém não mordem.
ResponderExcluirMarcelo Hagah
João Pessoa-PB
Parabéns Luciano;
ResponderExcluirConseguiu divulgar seu blog e ficar mais ou menos famoso.
ps.: Aquele "reflexão" neo-liberal de Anselm Grun parece até coisa tirada de livro de Padre Marcelo.
Caro Rev., admiro bastante as suas postagens, bem como os seus escritos de um modo geral - livros, artigos, post, resenhas etc. Por isso, gostaria de fazer duas perguntas: 1) quando o seu comentário de Marcos será publicado pela CEP? Desde do meu tempo seminário espero pelo mesmo! 2) Poderias postar um artigo sobre a chamada "Nova Teologia do Pacto" - aquela do James B. Jordan, Jeffrey Meyers, Peter Leithart e Cia? Agradece as respostas
ResponderExcluirPr. Andriel Cleber
IP Jucurutu - RN
O liberalismo para mim expressa uma das mais absurdas ausência de fé genuína que um ser humano pode obter. O liberal não encontrou-se consigo mesmo, nem com a simplicidade profunda do Evangelho e da Palavra de Deus... Parabéns pelo seu blog; Deus o abençoe muito... inclusive seu livro sobre Batalha Espiritual muito me ajudou, para obter uma visão mais equilibrada deste assunto, e agradeço muito por sua vida. Graça e Paz, abraço.
ResponderExcluirAndriel,
ResponderExcluirEstou ainda trabalhando no comentário de Marcos. Vai levar ainda bastante tempo, hehe. No início do ano que vem deve sair um comentário meu sobre 1Corintios 1 a 4.
Sobre a postagem acerca desta teologia, vamos deixar na lista de sugestões.
Abs.
Flávio,
ResponderExcluirSobre NT Wright, ele representa a nova perspectiva sobre Paulo, uma abordagem dos escritos paulinos que coloca em cheque nossa compreensão a doutrina da justificação e propõe uma alternativa duvidosa. Mais tarde planejo escrever sobre o assunto.
Abs.
Joelson,
ResponderExcluirSarcasmo rasteiro. Você sabe muito bem que ninguém é queimado hoje por ter suas idéias, especialmente na área teológica. Todos são livres para pensarem o que quiserem. E eu sou livre para julgar, examinar e rejeitar o que considero errado e pernicioso.
Liberais são curiosos. Primeiro, provocam defendendo suas idéias estranhas. E quando alguém reage e os critica, se fazem de vítima e falam em fogueira.
Você não será salvo por ler os livros da Cultura Cristã e se tornar presbiteriano. Mas com certeza vai ter material de qualidade que, quem sabe, lhe ajude.
Amado Pastor,
ResponderExcluirleio sempre seus artigos e comentários e tenho especial admiração por sua pessoa.
Sinto, como presbiteriano, todas as angustias que nos sobreveem nesses tempos difÍceis.
Acho que já é hora, ou talvez passada a hora, da nossa IPB, implantar centros de estudos, cursos, oficinas, workshops ou outras quaisquer atividades que venham nos trazer mais conhecimento e formação no âmbito da fé reformada. Nossas igrejas tem bastante espaço físico para isso.
nossa comunidade é carente/sedenta de conhecimento teológico.
É chegada a hora da AÇÃO.
Esdras,
ResponderExcluir" É possível o diálogo da teologia reformada ou pentecostal com o método histórico-crítico?"
Sem dúvida. Dependendo, é claro, do que se entende por diálogo. Se dialogar significa usar o método e seus pressupostos racionalistas não tem diálogo. Se fosse possivel usar o método aparte dos pressupostos, quem sabe. Melhor usar um método que respeite a Biblia e que tem dado bons resultados historicamente, que é o gramatico-histórico.
Escreva mesmo, reverendo, sobre esse teólogo (o Wright). Tenho, por não poucas vezes, encontrado o nome desse bispo em livros relacionados à religião/história/filosofia. Recentemente li o artigo dele intitulado "Paulo e César: Uma Nova Leitura de Romanos". Achei interessante sua proposta, mas não tinha como compará-la com alguma crítica dos teólogos daqui. Quem sabe a Fides não publica algo sobre? Nesse artigo,não consegui entender que ele digamos tem desfocado o tema principal de Rm, que é a justificação pela fé, historicamente assim entendida por nós reformados. Alguns irmãos já me orientaram para não ler de maneira acrítica o que Wright escreve, ao mesmo tempo que o elogiam como exegeta do N.T.
ResponderExcluirFica o pedido.
Um abraço!
Reverendo,
ResponderExcluirO senhor pintou o retrato de Salvador, onde moro. Essa palestra deve ter sido aqui...
Agradeço imensamente pelas valiosas sugestões!
Alex Esteves da Rocha Sousa.
Olá, estou estudando o cristianismo reformado. Gostaria de ter o MSN de alguém que pudesse conversar sobre o assunto comigo. Obrigado, fiquem com Deus.
ResponderExcluirNicodemus
ResponderExcluirGostaria de comentar dois pontos:
1. "Teologia liberal" é um nome falso, que foi adotado apenas como arma de própaganda. O nome querereia dizer: "todos podem expor livremente suas opiniões". Evidentemente, o que está por trás é: "Só as opiniões que forem contra a fé bíblica é que são válidas".
2. Tenho conversado sobre os descaminhos da teologia com pessoas mais íntimas. Temos chegado à conclusão que a teologia cai repetidamente no erro por ser, de certa forma, subordinada à cultura do mundo. Tentarei explicar-me melhor. Pelo que vejo, o entendimento teológico tem sido sempre reflexo das idéias em voga, em cada época. Até onde percebo, apenas no primeiro século a teologia foi independente. Não quero dizer que os apóstolos ignoravam o pensamento de sua época, apenas digo que não se subordinavam a ele. Certamente o apóstolo com mais conhecimento sobre o pensamento mundano do primeiro século era Paulo. Mas ela em nada se subordinava a esse pensamento. Os que querem agradar ao mundo, desagradam o Eterno...
As heresias e tolices de hoje desaoarecerão quando os ventos da cultura soprarem em outra direção. Então, a maioria dos cristãos se dobrarão nessa outra direção, como geralmente tem sido. Até que os cristão deixem de ser infantis, e aprendam do Ungido de Israel, e não de homens.
A pergunta do Esdras (sendo ele um dos que entrincheiram nas fileiras pentecostais) me faz refletir sobre o destino que acometerá a muitos pentecostais (o que já tem acontecido, inclusive em seminários), em um tempo não muito distante.
ResponderExcluirA possibilidade dialógica da ortodoxia com o método histórico-crítico. Rapaz! Também não é pra menos, pois por vezes na teologia pentecostal tal como na liberal, a subjetividade precedeu a Essência.
Duas são as possibilidades, (das duas uma), que justificam uma pergunta dessa natureza:
Ou não se sabe ao certo, no que consiste o método histórico-crítico, seus pressupostos e suas implicações para com a teologia bíblica, e por essa razão a pergunta é feita inconsequentemente, ou,
Tal pessoa sabe o que ele significa, mas a essa altura, tem sido simpatizante ao método, preterindo o método gramático-histórico pelo método histórico-crítico, ou seja, está caminhando a passos largos para a senda liberal.
Isso porque é evidente a impossibilidade de tal diálogo, visto que os pressupostos dos métodos não são condizentes, antes, distam-se um do outro, assim como o oriente dista-se do ocidente. A diferença é como a luz e as trevas.
Minha crítica não é feita como que por alguém do lado de fora do arraial pentecostal. Sou Assembleiano desde que nasci, embora Calvinista.
Graça e Paz
Mizael Reis
Olá Rev. Augustus, a paz do Senhor Jesus!
ResponderExcluirQuero manifestar neste espaço que concordo completamente com o que foi dito pelo irmão Mizael Andrade Reis. Fiquei muito triste ao ler a pergunta que o Irmão Esdras Bento lhe fez. Realmente o Liberalismo está penetrando sorrateiramente (isso para ser modesto...) em nosso meio (refiro-me ao pentecostalismo).
Rev. Nicodemus, excelente post e muito útil a aspirantes ao ministério e ao estudo teológico.
ResponderExcluirEu vendo os comentários, gostaria de comentar:
Essa história de diálogo com um método crítico é perigoso. Como querer usar um método completamente duvidoso e não inteligente. Isso porque esse método usa apenas uma especulação não provada e teórica acerca do VT e do NT. Como dialogar com algo que se contradiz no próprio texto que eles usam como base? (por exemplo, a autoria do pentateuco para Moisés). Na verdade, eu acho que esse método crítico não é inteligente.
Imaginemos que a obra de Euclides da Cunha, "Os Sertões", que no próprio livro tem demonstrando a sua autoria escrito numa nota preliminar. Então, chegue alguém dizendo que existe uma teoria que o seu livro é apenas uma compilação de vários autores influenciados por uma suposição de mudança de estilo. No mínimo, essa pessoa seria considerada obtusa ou esquizofrênica porque no próprio livro registra a autoria.
Creio que assim que acontece com o método crítico.
Portanto, eu percebo o seguinte:
A questão é somente conversão. Uma pessoa que não tem o Espírito de Deus está cega em relação à Revelação de Deus e torna-se néscia em relação à epistemologia bíblica devido à sua cegueira.
Liberalismo = incredulidade = perdição
Kharis kai eirene
ResponderExcluirPrezado Dr. Nicodemos muito obrigado pela resposta. Como ficou claro em sua resposta é POSSÍVEL O DIÁLOGO com o método histórico-crítico, desde que não seja admitido os PRESSUPOSTOS RACIONALISTAS DE INTERPRETAÇÃO DA BÍBLIA.
Esta resposta para mim já é suficiente, no entanto nossos coblogueirante (Mizael, Wanderley, Francisco) parece que não entenderam adequadamente sua resposta. Pretendo responder-lhes à uma.
Esdras Bentho
Kharis kai eirene
ResponderExcluirPrezado Misael, deixarei de lado as provocações relacionadas ao pentecostalismo e à sua falsa percepção de minha pessoa, para esclarecer-lhe que Metodologia da Exegese Bíblica é a organização e análise sistemática dos processos que devem orientar a investigação científica da Bíblia. Consiste na aplicação dos princípios racionais de investigação usados em documentos plurisseculares com o propósito de apreender o estilo literário de cada autor, a estrutura da obra, as formas literárias do conjunto, entre outros. É o conjunto de procedimentos científicos empregados com o propósito de explicar o texto em sua diversidade.
O uso de uma metodologia na exegese do texto bíblico não é fortuito, mas cumpre duas funções específicas: viabilizar a obtenção do conhecimento científico da Bíblia e possibilitar a sistematização lógica desse saber.
O método em exegese, por conseguinte, requer o emprego de uma ordem com a qual diferentes processos serão empregados para alcançar determinados resultados. Entende-se por processo, a forma como determinada técnica é aplicada, isto é, o modo específico de executar o método.
Assim, prezado Misael, a exegese como metodologia bíblica não se circunscreve apenas a extrair o sentido dos textos através de normas e princípios hermenêuticos, mas como ciência bíblica, além de ensinar os métodos de interpretação de textos e o modo de aplicá-los corretamente, formula, estuda e critica os métodos de interpretação aplicados ao texto bíblico. Temos então um caráter tríplice da ciência exegética: normatização, pesquisa e crítica.
A sua miope visão da exegese lhe impossibilita reconhecer a ciência SEM os pressupostos, e a teoria exegética SEM o naturalismo de Spinosa,etc.
Esdras Bentho
Kharis kai eirene
ResponderExcluirPrezado Wanderley, o rimão assim como o coblogueirante anterior também não entendeu o desafio de minha pergunta e a assertiva de minha argumentação. Não fique triste por mim, seu muito bem fazer a síntese e dialogar dialeticamente com as metodologias exegéticas de nosso tempo.
Posso lhe afirmar que a exegese não se ocupa apenas da normatização das regras do texto bíblico, mas também do estudo e da pesquisa dos diversos métodos empregados na análise e interpretação de textos. A exegese como ciência da metodologia bíblica, investiga o progresso de várias ciências congêneres como o estruturalismo, a semiótica, a lingüística entre outros ramos da gramática, literatura, estilística, poesia, retórica e áreas congêneres. Consequentemente, a ciência exegética está em constante construção pesquisando e adotando o que cada período traz de contribuição à compreensão do texto bíblico. Logo, a exegese não se limita a uma norma, pois a diversidade do texto bíblico exige o emprego de métodos variegados, conforme a exigência do próprio objeto.
O método histórico-crítico, por exemplo, como afirma o exegeta capuchinho Wilhelm Egger, é “um conjunto de métodos” empregados na leitura diacrônica das Escrituras. De acordo com o mesmo literato, a “multiplicidade dos aspectos do texto requer uma pluralidade de métodos”. No entanto, é necessário distinguirmos o método do objeto a ser conhecido. A Bíblia é o objeto a ser pesquisado, a realidade a cujo estudo se dedica o exegeta; o método, por outro lado, corresponde ao conjunto de procedimentos que o hermeneuta emprega na realização da pesquisa e compreensão do objeto. O conhecimento do sujeito a ser pesquisado, portanto, é a priori ao método. Em razão de ser anterior ao método é muito mais importante e significativo do que a metodologia que, a posteriori, depende do próprio objeto de estudo. A inversão desse princípio pode incorrer em inexatidões e acarretar prejuízos à pesquisa. Na história, principalmente na época do iluminismo alemão (Aufklärung), muitos exegetas e teólogos elevaram os métodos racionalistas acima da Sagrada Escritura. Eles exaltaram o método e criticaram ácida e intensamente o objeto que se propunham investigar. O método, para alguns deles, era muito mais superior do que a Bíblia, o objeto a ser investigado. A lógica racionalista dos teólogos, exegetas e filósofos cristãos era a de que a Escritura não passava de um livro humano e, como qualquer outro, passível a todos os tipos de métodos racionais destinados a obras plurisseculares. Embora pretendessem possibilitar à investigação científica da Bíblia e conciliar a literatura e história bíblicas à razão iluminista, essa premissa hermenêutica rompeu com alguns pressupostos históricos, doutrinários e dogmáticos, entre eles, o de que a Bíblia é a Palavra de Deus – a revelação epistemológica de Deus aos homens. O método, seguido de premissas extraídas do racionalismo alemão e do deísmo, ignorou o caráter divino da Escritura, sobrepondo a técnica ao objeto a ser pesquisado. Embora a Escritura comporte o exercício das técnicas racionais de investigação, o método não é superior à própria Bíblia. A passos estugos, devemos acrescentar que, uma vez que o exegeta não é uma tabula rasa, deve, com muito critério, indagar à validade de suas pressuposições e verificar até onde suas premissas interferirão em seu labor.
Acredito não ser mais necessário repisar esses fatos, por favor, não me chamem mais uma vez para uma "rinha" teológica se vocês não estiverem dispostos a dialogar. Infelizmente os pressupostos de vocês são tão ácidos e reducionistas quanto os dos liberais.
Kharis kai eirene
ResponderExcluirPrezado Wanderley, não precisa ficar triste por mim, creio na inspiração das Sagradas Escrituras tanto quanto o irmão.
Devo dizer-lhe que a exegese não se ocupa apenas da normatização das regras do texto bíblico, mas também do estudo e da pesquisa dos diversos métodos empregados na análise e interpretação de textos. A exegese como ciência da metodologia bíblica, investiga o progresso de várias ciências congêneres como o estruturalismo, a semiótica, a lingüística entre outros ramos da gramática, literatura, estilística, poesia, retórica e áreas congêneres. Consequentemente, a ciência exegética está em constante construção pesquisando e adotando o que cada período traz de contribuição à compreensão do texto bíblico. Logo, a exegese não se limita a uma norma, pois a diversidade do texto bíblico exige o emprego de métodos variegados, conforme a exigência do próprio objeto.
O método histórico-crítico, por exemplo, como afirma o exegeta capuchinho Wilhelm Egger, é “um conjunto de métodos” empregados na leitura diacrônica das Escrituras. De acordo com o mesmo literato, a “multiplicidade dos aspectos do texto requer uma pluralidade de métodos”. No entanto, é necessário distinguirmos o método do objeto a ser conhecido. A Bíblia é o objeto a ser pesquisado, a realidade a cujo estudo se dedica o exegeta; o método, por outro lado, corresponde ao conjunto de procedimentos que o hermeneuta emprega na realização da pesquisa e compreensão do objeto. O conhecimento do sujeito a ser pesquisado, portanto, é a priori ao método. Em razão de ser anterior ao método é muito mais importante e significativo do que a metodologia que, a posteriori, depende do próprio objeto de estudo. A inversão desse princípio pode incorrer em inexatidões e acarretar prejuízos à pesquisa. Na história, principalmente na época do iluminismo alemão (Aufklärung), muitos exegetas e teólogos elevaram os métodos racionalistas acima da Sagrada Escritura. Eles exaltaram o método e criticaram ácida e intensamente o objeto que se propunham investigar. O método, para alguns deles, era muito mais superior do que a Bíblia, o objeto a ser investigado. A lógica racionalista dos teólogos, exegetas e filósofos cristãos era a de que a Escritura não passava de um livro humano e, como qualquer outro, passível a todos os tipos de métodos racionais destinados a obras plurisseculares. Embora pretendessem possibilitar à investigação científica da Bíblia e conciliar a literatura e história bíblicas à razão iluminista, essa premissa hermenêutica rompeu com alguns pressupostos históricos, doutrinários e dogmáticos, entre eles, o de que a Bíblia é a Palavra de Deus – a revelação epistemológica de Deus aos homens. O método, seguido de premissas extraídas do racionalismo alemão e do deísmo, ignorou o caráter divino da Escritura, sobrepondo a técnica ao objeto a ser pesquisado. Embora a Escritura comporte o exercício das técnicas racionais de investigação, o método não é superior à própria Bíblia. A passos estugos, devemos acrescentar que, uma vez que o exegeta não é uma tabula rasa, deve, com muito critério, indagar à validade de suas pressuposições e verificar até onde suas premissas interferirão em seu labor.
Lamentavelmente, vocês criticam os pressupostos dos liberais, mas criticam-me com pressupostos tão ácidos quanto o deles. Senhores, mas diálogo e menos debate.
Esdras Bentho
Professor,
ResponderExcluirBoa noite!
Permita-me perguntar ao irmão Mizael Reis como é ser um assembleiano calvinista.
abraços
angelica.
Esdras,
ResponderExcluirÉ complicado esse "diálogo" com um método totalmente não-inteligente, na minha opinião. Depois, É IMPOSSÍVEL separar os pressupostos desse método. É enganar a si mesmo. Cuidado, irmão.
Outra, você está com uma má compreensão de exegese:
Você escreveu: "O uso de uma metodologia na exegese do texto bíblico não é fortuito, mas cumpre duas funções específicas: viabilizar a obtenção do conhecimento científico da Bíblia e possibilitar a sistematização lógica desse saber."
Essa não é tarefa da exegese, irmão. A exegese implica em buscar a compreensão do texto usando a Hermenêutica. Nada mais que isso. Na Hermenêutica, sim, pode-se pensar sobre esses métodos.
No entanto, você quer mais que o diálogo, pelo que percebi. Como dialogar com um método que desqualifica o próprio texto, desfaz da única ferramenta de evidência de interpretação que é o próprio texto para uma especulação absurda e sem nexo?
Portanto, irmão, lembre que o Rev. disse: depende do diálogo.
Todos os seminários liberais começaram assim:
"Vamos apenas dialogar". Vamos dialogar com a Teologia da Libertação, vamos dialogar com a teologia de Bultman. Vamos dialogar com a teologia outra qualquer e acontece como escreveu Francis Shaeffer, essa engole a ortodoxa.
Diálogo implica dá ouvidos, implica buscar usar algum método que se enquadre na nossa hermenêutica. Sendo que é completamente destrutiva e perigosa, na minha opinião.
Seminarista iniciantes pensam assim e vê-se o resultado mais na frente.
Vá com calma e humildade.
Esdras,
ResponderExcluirPara ser franco, devo dizer que o irmão carrega seu texto de prolixidade, com isso nublando seu argumento, tornando-o ininteligível em sua compreensão e logicidade.
Você esgotou suas palavras para explicar o que não estava em pauta.
A fim de que não resvale também para o inoportuno e ao que não foi relevado em meu comentário, não me sinto obrigado a respondê-lo (o que poderia fazê-lo) sobre o que o irmão argumentou em seu segundo comentário, antes, retomo o meu comentário, justificando a sua natureza.
Não me detive em explicar o processo pelo qual se obtêm uma plausível exegese. Estamos falando sobre os pressupostos do método histórico-crítico, pressupostos esses que se antagonizam com os pressupostos do método gramático histórico, motivo pelo qual, em justa medida, teci tais comentários sobre seus argumentos, classificando-os como inconsistentes, pois busca a interação dialógica com métodos que se contrapõem.
Você precisa explicar sobre o que quis dizer com diálogo.
Contudo, levando-se em conta os pressupostos do método histórico-crítico, tais como neutralidade, subjetividade, iluminação ocasional (Barth), demitologização (levado às últimas consequências por Harnack e Bultmann), existencialidade interpretativa, extração kerygmática em detrimento de historicidade doutrinária, receio que fui producente, e sigo doravante em afirmar a inconsistência de sua pergunta, outrossim, a ilogicidade da sua pergunta, em submeter ambos os métodos em apreço a uma interação dialógica. Isso não é possível. O irmão deveria saber disso.
Tudo acima pode ser desconsiderado, caso seu comentário tenha sido de cunho retórico, servindo-lhe apenas para colher informações para uma posterior pesquisa (o que também julgaria desnecessário, posto que o artigo do Nicodemos se antecipe a responder essas possíveis dúvidas), do contrário, permaneço firme em minha argumentação e disposto ao diálogo e reflexão sobre o tema em pauta.
Graça e Paz
Mizael Reis
Kharis kai eirene
ResponderExcluirEstimado Francisco, respeito sua posição e o direito de defendê-la, embora não concordo com ela, mas o que defendo é justamente isso: o diálogo, pôr-se em direção ao Outro, "estar-um-com-outro".
"Zu den Sachen selbst!"
(Vamos às coisas!)
Só posso lamentar por uma visão reducionista da exegese - achar que tal ciência apenas dedica-se às regras de interpretação; no mínimo você deve estar limitando-a aos postulados clássicos.Essa é uma definição livresca, estadunidense, que carece de mais reflexão da parte dos seminaristas brasileiros. A dicotomia entre hermenêutica e exegese é coisa do passado, do didatismo positivista, fechado à interdisciplinaridade do conhecimento teológico.
Considerando que você estivesse, talvez, correto, faltou-lhe ainda "abertura" para entender minha proposição. "Essa abertura para ouvir é que também chamo de 'diálogo'". Não fique tão preso aos seus pressupostos a ponto de não "ouvir" minha proposta.
Sua argumentação não invalidou minha proposição, pelo contrário.
Evoco o direito de dialogar à moda hegeliana, de refletir a mais grave époché teológica, a fim de encontrar uma síntese diferente do liberalismo irresponsável e do fundamentalismo tacanho.
Eu e o prezado irmão, e muitos dos nossos coblogueirantes, cremos na inerrância dos autógrafos, na inspiração divina das Escrituras, mas não somos capazes de dialogar nossas diferenças acadêmicas e teológicas - é contra isso que combato. Veja, por exemplo, o caminho seguido por Moisés Silva, Kaiser, entre outros - eles provam que o diálogo interteológico, o uso reflexivo e crítico do método histórico-crítico é possível.
Nego a proposição que rejeita o diálogo interteológico. Prefiro ser execrado do que fechar-me ao colóquio dialético-dialógico na teologia.
Não tenho medo de dialogar com o método histórico-crítico, com o liberalíssimo Bultmann & CIA. É nesses diálogos que cada vez mais a minha fé é fortalecida, pois entendo melhor nossos métodos e suas limitações como também o deles, seus pressupostos e limites.
Vou ficar por aqui, pois estou traduzindo o Dicionário Hebraico e Grego de Strong e ainda há muito o que fazer.
Abraços
Esdras Bentho
Angélica,
ResponderExcluirIdentifico-me como assembleiano porque sirvo a Deus junto aos irmãos da dita denominação. Só que me entendo por pentecostal apenas no sentido de que creio na vigência dos dons. Sou Continuísta (quem sabe essa seria uma terminologia mais coerentemente correta (pneumatologia).
Contudo, quanto à soteriologia, sou calvinista. Não é contradição alguma afirmar ambas as doutrinas, como julgam alguns (não estou acusando-a de que tenha dito isso – mas estou valendo-me do ensejo de sua pergunta).
A contradição existe quando se afirma "A" e "não A" simultaneamente.
Assim, exemplifico no que creio da forma abaixo:
A: Creio na atualidade dos dons e,
B: Sou Calvinista.
Logo, não afirmo e nego A ao mesmo tempo, antes, afirmo A e afirmo B, o que pode ser feito concomitalmente, sem risco de contradição, posto que são duas afirmações com naturezas distintas e independentes.
Graça e Paz
Mizael Reis
Pr Augustus,
ResponderExcluirNos veremos nessa Sexta, no V encontro da Fé Reformada na IPB de Vitória (Pr Hernandes).
Graça e Paz
Mizael Reis
O diálogo com essa sutileza do diabo disfarçada de intelectualismo, chamada pelo nome de Método histórico-crítico, é útil sim para o crente: o diálogo é um instrumento de Deus para evangelizar incrédulos e ateus envolvidos por esse método,rsrsrs. Afinal, Deus usa o diálogo (conversa, anúncio, proclamação,etc.) para chamar pecadores,rsrsrs!!!
ResponderExcluirSinceramente, cá entre nós: fora do propósito de evangelização e de apologética, ficar bebendo nessa fonte do capeta conhecida por Método Histórico-Crítico é uma perda de tempo, pois não há contribuição edificante desse Método para nossa fé.
Ou melhor, pensando bem, há contribuição sim: aumentar a confiança na Bíblia e a rejeição por esse método-laço-histórico-do cão-crítico!
Irmãos, no final das contas o Esdras tem razão, há diálogo sim: Dialoguemos e ANUNCIEMOS o Evangelho, a inerrância, supremacia, infalibilidade, suficiência da Bíblia,rsrsrs!!!
Sola Scriptura.
"...a Tua Palavra é a verdade."
Kharis kai eirene
ResponderExcluirQuando Rousseau conquistou o prêmio da Academia de Dijo, um dos acadêmicos, Le Cat, escreveu uma refutação ao Discurso do filósofo. Em uma "carta aberta" a Le Cat e aos detratores de Rousseau, que não é o caso aqui, o filósofo disse que:"Nas pesquisas de filosofia, o melhor meio de tornar uma opinião suspeita é excluir a opinião contrária. Aquele que assim age, dá a impressão de má-fé e de desconfiar da excelência de sua causa".
O mesmo afirmo a respeito da teologia e dos métodos exegéticos ou hermenêuticos. Como acredito na inspiração e autoridade das Sagradas Escrituras, não temo dialogar com teorias que negam a minha crença, pois com elas descubro cada vez mais a "excelência da causa que defendo".
Esdras Bentho
Caro Rev. Augustus,
ResponderExcluirPrimeiramente quero agradecer ao irmão pela abençoada palavra no Encontro da Fé Reformada em Vitória/ES. Dessa vez não tivemos filas de confissão, mas valeu muito... rsrs
Gostaria de falar com o sr. por e-mail. Como não o tenho, lançarei aqui minhas perguntas:
1) O que o sr. pensa do "new calvinism", movimento muito divulgado nos EUA pelo Pr. Mark Driscoll (Mars Hill Church), e o que ele tem a contribuir para a igreja brasileira?
2) Alguém já disse que os renovados precisam de reforma e os reformados precisam de renovo. Em outras palavras, o culto perfeito é com púlpito histórico e audiência pentecostal. rsrs O sr. acredita que o último grande avivamento (acontecimento a que as Escrituras não parecem restringir) virá com a união entre igrejas históricas e "renovadas"? Como fica a oração de Jesus em João 17 nessa história?
3) O sr. recomenda o novo comentário bíblico africano?
Um abraço,
Thiago
Thiago,
ResponderExcluir1) Gosto deste movimento liderado pelo Driscoll. Aliás, estamos tentando trazê-lo aqui no brasil em 2012. Ele pode contribuir ajudando os reformados a verem que podemos ser reformados e bem contextualizados e contemporâneos.
2) Não sei como fica a oração de Jesus em João 17 em tudo isto, mas certamente eu gostaria que os pentecostais fossem reformados na teologia (e que reformqassem algumas partes de seus cultos) e que os reformados (aqueles mais fechadões)fossem mais abertos em aspectos do culto, como boa música contemporânea, etc.
3) Não conheço este comentário, mas seria interessante ver como um africano interpreta João 3:16 de maneira diferente de um americano ou brasileiro...
Abs.
Rev. Augustus,
ResponderExcluirCoisa boa! John Piper em 2011, Mark Driscoll em 2012...
Falei de João 17 porque é surpreendente o número de líderes (reformados e pentecostais) que subestima a importância da unidade entre irmãos, na contra-mão do que Cristo pede nos versos 20 a 24. Infelizmente, vivo isso em meu bairro... a igreja (tradicional) onde congrego está a menos de 1km de uma "renovada", e o clima entre as duas é tenso (disputa disfarçada de membros, críticas de púlpito... o que Paulo repudia em 1Co 3). Se houvesse uma união, veríamos muito do que estamos pedindo separadamente. Se não há acordo em questões teológicas secundárias, que haja acordo na oração. Que Deus gere em nós arrependimento. Creio que essa deve ser nossa pauta de oração nos próximos anos.
O comentário é da Editora Mundo Cristão: http://www.mundocristao.com.br/produtosdet.asp?cod_produto=10603&cod_categoria=163
Abraços.
Caro pastor Augustus,
ResponderExcluirFicaria muito satisfeito se o sr. fizesse algumas indicações de livros teológicos em espanhol e, se possível livrarias/editoras argentinas situadas em Buenos Aires. Por ocasião de minha viagem de núpcias, estarei alguns dias nesta cidade e fui informado que o preço de livros é muito em conta em relação ao nosso.
Muito Grato!
Abraços Calvinistas.
Saulo,
ResponderExcluirParabéns pelo casório! Sobre a indicacão de livros reformados em espanhol, consulte o site www.felire.com. Talvez eles tenham uma loja na Argentina.
Abs.
Não estamos mais na idade média, a Ciência evoluiu, e a teologia como ciência também evoluiu. Porque ainda Pensarmos que Adão e Eva, Caim e Abel existiram Literalmente?
ResponderExcluirO método Histórico Critico me fez enchergar muitas coisas em relação a biblia que meus principios Ortodoxo não permitia que eu enchergase Por exemplo quando Lia Isaias Não me conformava que tivesse sido Isaias que escreveu apartir do Capitulo 40, só fui ficar Tranquilo após aprender exegese pelo metodo historico Critico. Portanto Acho que precisamos estar abertos para novas reitepretações dos textos bíblicos, pois Teologia se faz e não é um produto que compramos enlatado do século XVI.
Achei o artigo muito interessante, especialmente pela forma que o irmão Nicodemus escreve. Queria ter sua habilidade para escrever... Bem, também gostaria de sugerir uma boa escola, apesar dos presbiterianos em geral não gostarem dela: Seminário Bíblico Palavra da Vida.
ResponderExcluirnEle,
T. Zambelli
Pastor Augustus
ResponderExcluirAssisti tudo que foi disponibilizado em Vídeos da Conferência "Batalhando Pela Fé" 2011 e desde ontem estou conhecendo o blog do irmão e realmente estou muito impressionada com o material! E como suas palavras "sobre a soberania de Deus e responsabilidade humana foram impactantes"! Agora comecei a me situar no assunto e estou convicta da verdade de suas palavras. Desenterrei dicionários alguns livros estou relendo tudo novamente com um novo entendimento. E acho que sempre fui calvinista, isto explica meu sofrimento por algumas igrejas que passei,nunca meu desejo de entender era satisfeito e as explicações me pareciam sem profundidade.Então um dia me calei. Não aguentava mais o olhar de reprovação dos professores dos estudos bíblicos, más nunca pude ficar de fora das classes. vou seguir as dicas do post,grata
Dani Lima
Me divirto com redutos teológicos tipo esse!
ResponderExcluirUm amigo meu disse... acredite ele é um excelente pensador, só foi infeliz no comentário referindo-se ao artigo 'Carta a uma jovem crente em território liberal.'
Artigo de extrema intolerância que inicialmente me trouxe certa tristeza, mas depois percebi que somos lados da mesma moeda... tantos os "ortodoxos" quanto nós liberais!
Somos muito parecidos, reparou?
Olha só: Os 'liberais' - como o senhor assim chama - em relação aos 'ortodoxos' sentem "pena dos pobres mortais obtusos e atrasados que teimam em acreditar nos milagres da Bíblia, na ressurreição literal de Jesus e no relato da criação."
Já o senhor perceptivelmente bereano e ortodoxo sabe exatamente identificar uma pessoa sem fé, e ainda, aconselha como de ser o tratamento dos alunos em relação aos professores liberais: "procurem vê-los como são, pessoas sem fé que estão procurando racionalizar o fato de que ainda se consideram religiosos e cristãos mas sem crer em nada do que a Bíblia diz".
Interessante, um doutor determinar o que é uma pessoa sem fé, afirmando publicamente o não reconhecimento da autonomia do outro em relação a sua fé diante do próximo e de Deus.
Lamentável!!
Thiago Nardoto,
ResponderExcluirNão sei quem te disse que eu era excelente pensador, mas o cara te enganou. Não sou lá estas coisas. Mas convenhamos, não precisa ser um excelente pensador para ver que quem não crê na ressurreição, nos milagres, nos relatos bíblicos é descrente mesmo. Não tem fé. Não precisa ser doutor para ver isto.
Por favor, não diga que somos lados da mesma moeda. Liberalismo é outra religião, não é cristianismo.
Fique a vontade para vir ao nosso blog e se divertir aqui. Fui ver o teu blog e entendi porque você, para se divertir, precisa ir no blog dos outros.
Pode deixar vou continuar a visitar redutos!!
ResponderExcluirGrande abraço!
Parabéns pelo blog!
ResponderExcluirRev Augustus,
ResponderExcluirA luta realmente é grande.. liberalismo, teísmo aberto, g12, confissão positiva, reteté, quebra de maldição etc, etc, etc,... enquanto alguns pendem pra um lado não crendo em nada, há os que pendem para o outro "crendo em demasia". O título deste blog diz tudo!
pr Claudiney
Olá pastor Augustus Nicodemos!
ResponderExcluirEstá escrito no assunto Carta a Uma Jovem Crente em Território Liberal:
"Resolvi lhe escrever sobre o que conversamos, que foi a situação de vocês na sua região, onde predomina o liberalismo teológico e o método histórico-crítico."
Pastor Augustus Nicodemos,
Por favor, responda a seguinte pergunta:
Quais são os lugares do Brasil onde predomina o liberalismo teológico e o método histórico-crítico?
Felicidades!