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terça-feira, janeiro 11, 2011

Decisões da IPB sobre o culto público


Em novembro de 2010 o Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil se reuniu extraordinariamente para examinar diversos documentos que não puderam ser analisados em sua reunião ordinária em julho do mesmo ano. Entre eles havia vários documentos oriundos de presbitérios e sínodos acerca de questões relacionadas com o culto público a Deus.

Para alguns, pode parecer estranho que o concílio maior de uma denominação tão antiga e séria como a IPB se dedique a discutir por horas assuntos litúrgicos, quando existem outros assuntos "mais sérios e importantes" a serem tratados. A verdade, todavia, é que para os presbiterianos o culto público é um dos assuntos mais sérios e importantes na vida de uma igreja local e de uma denominação. No âmago da Reforma protestante estava um desejo profundo de reformar o culto a Deus dos acréscimos feitos pela Igreja Católica durante a Idade Média e retornar ao culto simples e teocêntrico ensinado na Bíblia. E hoje, quando outra vez a pureza do culto é ameaçada pela intrusão de elementos e práticas estranhas trazidos pelo neopentecostalismo e outras tendências, os presbiterianos entendem que é preciso se debruçar sobre o assunto, discutir o mesmo e tomar posicionamentos.

Foi isto, numa certa medida, que foi feito na reunião de novembro do ano passado. Alguns dos tópicos sobre culto analisados foram os seguintes.

1 - Havia uma consulta sobre a proibição de culto de gratidão a Deus no domingo a noite - ao que parece, alguns pastores estavam defendendo que o culto público nos domingos à noite deveriam sempre ser cultos regulares, sem a possibilidade da celebração de cultos em ações de graça, como é comum acontecer nas igrejas. A decisão do Supremo Concílio foi "não proibir as ações de graças como parte do culto no dia do Senhor", e que o culto deve ter Deus como centro. Ou seja, declarou que as ações de graças fazem parte do culto a Deus, como está na Confissão de Fé da IPB (Westminster) e que o culto não deve virar culto à personalidade, mas Deus é sempre o centro do mesmo.

2. Outra consulta tratava do título de apóstolo, diante do uso cada vez mais freqüente do mesmo por parte de líderes de igrejas e grupos neopentecostais. O Supremo Concílio respondeu que reconhece apenas os Doze Apóstolos e Paulo e que não cabe o uso do título a nenhum líder cristão contemporâneo.

3. O Supremo Concílio aprovou uma Carta Pastoral sobre Liturgia que trata de danças litúrgicas, coreografias e bater palmas durante os cultos. Esta Pastoral será preparada em formato de livro e publicada pela Editora Cultura Cristã, órgão oficial da IPB, e enviada a todas as igrejas locais sob sua jurisdição. Em linhas gerais, o Supremo Concílio declara na Pastoral que as danças e coreografias não fazem parte do culto público oferecido a Deus conforme revelado na Bíblia e que, portanto, as igrejas devem excluir tais práticas de suas liturgias. Bater palmas fica a critério de cada igreja local.

4. As comemorações do Natal por parte das igrejas também foi alvo de consulta. Como é sabido, há reformados que consideram cultos natalinos como corrupção do culto a Deus e  uma prática pagã sem fundamento bíblico. A decisão do Supremo Concílio, todavia, foi ratificar várias decisões anteriores que não proibiam as celebrações natalinas, embora colocassem limites e orientações e exigissem a fiscalização direta dos conselhos contra abusos.

5. Houve também a reafirmação de uma decisão anterior quanto às chamadas "práticas neopuritanas". Em termos gerais, o Supremo Concílio considera que tais práticas, como o cântico exclusivo dos salmos, a proibição de mulheres cristãs orarem nos cultos da Igreja, a proibição do uso de instrumentos musicais e de corais nos cultos, "não encontram amparo nos símbolos de fé da Igreja e nem nos seus Princípios de Liturgia," e que os concílios devem repelir a restrição de genuínos atos litúrgicos bem como os acréscimos de práticas antropocêntricas.

6. Uma decisão muito debatida foi sobre cantatas com representações teatrais. A decisão do Supremo Concílio declarou que "não há qualquer incompatibilidade da encenação teatral ou representativa de cantatas" com os elementos de culto público da IPB. Ou seja, continuam a ser permitidas - e felizmente, não obrigatórias - as cantatas com teatralização no culto. Se eu entendi correto, a decisão está permitindo teatro ou encenação durante o culto somente durante cantatas - o que normalmente se faz somente na época da Páscoa e do Natal. Assim mesmo, fica a dúvida se esta decisão não contraria a decisão mencionada no item 3 acima, e que foi tomada antes desta, que proibe coreografias durante o culto.

Tomadas como um todo, as decisões confirmam a tendência da maioria dos pastores e presbíteros da IPB em anos recentes de nos firmarmos mais e mais como uma igreja liturgicamente reformada, que rejeita as práticas neopentecostais sem, contudo, ceder aos excessos no neopuritanismo.

Quanto à implementação e observância destas decisões no cotidiano das igrejas locais, dependerá completamente da honestidade, fidelidade e zelo dos pastores, presbíteros e conselhos. Quem viver, verá...

30 comentários:

  1. Caro REv. Augustus,
    Estou feliz por ver que a IPB anda em um bom caminho. Sempre tive muito receio de que a questão litúrgica ainda viesse a ser o "Jeroboão" da IPB. Quanto à questão da Cantata, eu compreendi que elas são permitidas, desde que não ofereçam perda ao culto público. Em outra palavras, podem ser encenadas desde que não substituam o culto público. NO início, foi assim que eu compreendi a decisão.

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  2. Pena que muitos não estão nem aí para as orientações do Supremo Concílio. Perto de onde eu moro, pelo menos, o que se vê é sofrível e nada tem a ver com a história do presbiterianismo, tanto recente quanto antigo.
    Sou batista (reformado) e amo meus irmãos (e muitos amigos) da IPB. Peço a Deus que os mesmos daqui vivam tais orientações a fim de que as IPBs destas bandas de cá sejam uma bênção também.
    Que Deus continue a abençoá-los, irmãos. Que Ele tenha misericórdia de todos nós.

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  3. Acredito que a IPB tem se mantido no "rumo" diante da enorme maré de costumes que não tem nada de bíblico.
    Hoje o culto que deveria ser a Deus, na maioria das denominações se tornou um culto ao homem, conforme a vontade do homem, em louvor ao homem. Muitos podem achar "exagero" as decisões, mas acredito que quanto mais próximo do evangelho, mais próximo de Deus, e a IPB está tentando se manter em Deus.

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  4. Dou graças a Deus por essas decisões do SC da IPB. Acredito que estamos procurando manter um culto teocêntrico, simples e racional ao nosso Deus. Quanto as cantatas não vejo problema, desde que sejam realizadas com reverência e o alvo do culto seja Senhor.

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  5. Oxalá que os Pastores das ADs se reunissem com o mesmo propósito, pois está passando da hora de uma tomada de posição com o objetivo de trazer de volta a simplicidade e pureza no culto a Deus.
    Creio que um dos motivos de tanta banalização na liturgia assembleiana é a concessão que seus lideres dão a qualquer modismo que aparece e o excesso de oportunidades dadas num culto.
    A Palavra já não ocupa o seu devidoe espaço e o show é a bola da vez.

    Pb.Edinei, Th.B

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  6. Como sempre boas e sábias as decisoes do SC/IPB.
    A questao das palmas então foi singular.
    Mostra o rumo que a maioria da igreja quer seguir, a despeito de alguns que insistem em permanecer na IPB, mas de IPB nao têm mais nada ou muito pouco...

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  7. A minha oração é que o Culto a Deus seje "Soli Deo Gloria", sem os titulos de apostolos comteporaneos, nem danças, nem coreografias, nem natal, que as praticas ditas puritanas sejem verdadeiramente puritanas, como se Spurgeon estivesse presente no concilio.
    Que Deus Abençoe a Igreja.

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  8. Marcelo,

    devemos louvar à Deus com palmas e com arte. Não vejo as palmas como uma banalização do culto ou desvio de conduta. O Rei Daví foi um adorador rigoroso neste sentido, e por foi tão abençoado.
    Paz.

    Caponi

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  9. Há pouco tempo ouví uma mensagem do Rev. Franklim Ferreira, onde o mesmo fazia menção de outro sermão por ele pregado com o título: "A Palavra humilhada". Realmente a Palavra tem sido humilhada em muitas igrejas, que adotaram o pragmatismo como norma liturgica. Os cultos viraram reuniões; shows, os púlpitos viraram palanques; picadeiro; pauco, os ministros se tornaram animadores de auditório e o público meros espectadores.

    Pb. Edinei, Th.B

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  10. Caro irmão Augustus, gostaria de saber porque a IPB não considera a Barnabé como Apóstolo e também porque ela considera a nomenclatura de Reverendo?

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  11. Congratulações, Graça e Paz, caro Sr. Rev. Augustus.


    Creio ser saudáveis e com fundamentos bíblico-teológicos as decisões tomadas pelo SC quanto a Liturgia.
    Apenas quero colaborar quanto ao item cinco onde há referência da rejeição da “liturgia” neopuritana, dizendo que o amparo para a rejeição de falácias como estas não está somente nos símbolos de fé da igreja e de seus princípios, mas principalmente nos fundamentos bíblico-teológicos de liturgia encontrados na Bíblia. (Os quais infiro que nortearam os símbolos e princípios da igreja)
    Pois diante dos modelos litúrgicos encontrados na Bíblia, tanto no AT, como no NT, os princípios de liturgia oferecem vasto ensino para a prática e métodos litúrgicos equilibrados, doutrinariamente saudáveis e de celebração mutua entre a Trindade e a Igreja.

    Jorge

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  12. Congratulações, Graça e Paz, caro Sr. Rev. Augustus.


    Creio ser saudáveis e com fundamentos bíblico-teológicos as decisões tomadas pelo SC quanto a Liturgia.
    Apenas quero colaborar quanto ao item cinco onde há referência da rejeição da “liturgia” neopuritana, dizendo que o amparo para a rejeição de falácias como estas não está somente nos símbolos de fé da igreja e de seus princípios, mas principalmente nos fundamentos bíblico-teológicos de liturgia encontrados na Bíblia. (Os quais infiro que nortearam os símbolos e princípios da igreja)
    Pois diante dos modelos litúrgicos encontrados na Bíblia, tanto no AT, como no NT, os princípios de liturgia oferecem vasto ensino para a prática e métodos litúrgicos equilibrados, doutrinariamente saudáveis e de celebração mutua entre a Trindade e a Igreja.

    Jorge

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  13. Parabéns aos conciliares nas decisões equilibradas. Combatendo os excessos do neopentecostalismo e o radicalismo dos neopuritanos. Esses últimos tão prejudiciais à unidade e paz da igreja quanto os primeiros. Convido-os a visitarem:

    www.filosofiacalvinista.blogspot.com

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  14. Boas e sábias as decisões da IPB, uma das poucas denominações cristãs sérias que ainda existem neste país. Parabéns aos irmãos presbiterianos, que com integridade e fidelidade batalham pela causa do evangelho. Combater as heresias e loucuras do neopentecostalismo e os excessos e fanatismo do neopuritanismo (como a proibição do Natal, por exemplo) são mostras de bom senso e respeito à Igreja, à História e à Palavra de Deus, que não acorrenta ninguém - ao contrário, nos liberta. Mais uma vez parabéns aos amados irmãos da IPB, uma denominação que amo e admiro, e na qual tenho muitos amigos queridos.

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  15. A IPB mostra zelo e fidelidade às Escrituras e um profundo apreço pela sua rica história. Recentemente, em um encontro de missionários, houve um momento de intercessão por um determinado país. O país da vez foi a Suiça. O relatório apresentado sobre a Igreja Reformada foi estarrecedor. O palestrante nem mesmo considerou a maioria das Igrejas reformadas suiças como evangélicas. E, segundo ele, o liberalismo nublou o Evangelho nas terras de Calvino e Ulrico. O palestrante começo a dizer que a maioria dos reformados lá são menos fiéis a Deus do que os romanistas no Brasil. Em um certo momento ele diz que iniciou a vida cristã na Igreja Reformada, mas num culto da Páscoa falava-se em tudo, menos Jesus e a cruz. Ele, depois, incomodado, falou com a "pastora" interrogando sobre a centralidade da cruz naquele culto. A resposta foi: "Que ingenuo! você ainda acredita nisso?" Desde então ele saiu da Igreja Reformada Suiça e migrou para uma igreja estilo neopentecostal. O mais constrangedor é que eu seria o preletor daquele encontro missionário. digo isso porque fazer parte da IPB é para mim motivo de louvor e gratidão a Deus. Estamos no caminho certo, e, nesse caminho, existem guias que amam a palavra e mostram a direção correta. Dentre muitos, destacam-se os autores desse blog. Deus continue abençoando voces!

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  16. Ao que parece, as decisões não são objetivas, deixando espaço para várias práticas questionáveis, espero que as decisões da IPB não tomem o mesmo rumo da Constituição de nosso país, onde há sempre uma brecha para os transgressores se safarem da culpa.

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  17. Querido Rev. Augustus!!

    Acho extremamente relevante que assuntos como estes sejam tratados no SC. Para alguns pode parecer que se tratam de assuntos de pequeno porte quando há outro de maior importância, mas são as pequenas coisas que com o passar do tempo podem acabar se tornando grandes assuntos a serem tratados. Basta ver o que aconteceu com as igrejas presbiterianas dos EUA, pequenos assuntos que hoje viraram coisas perniciosas para a igreja.
    Agora algo é muito relevante para isso, acredito que deva haver mais fiscalização por parte dos presbitérios e sínodos de cada região para averiguar se estão sendo acatadas as decisões do Supremo Concílio. Acredito que seria um trabalho árduo fazer tal fiscalização, muito melhor do que deixar apenas a cargo da fidelidade e zelo de pastores, presbíteros e conselhos, porque sabemos que nem todos têem esse mesmo zelo e fidelidade pelo que é decidido no SC.

    Que Deus nos conduza e nos abençoe a continuarmos sendo uma igreja que tem abençoado essa nação e não se deixando ser levada por modismos.

    Forte abraço

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  18. Hum,
    Estou pensando seriamente em me tornar um presbiteriano.
    A propósito, como anda as coisas por aí? O liberalismo teológico já chegou por aí?

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  19. Caro Phillipe Garcia, "nem natal"? Alguém que demonstra admiração por C.H. Spurgeon deveria tentar buscar maior esclarecimento e abandonar radicalismos desta espécie.

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  20. Graças a Deus por essas decisões. Algo que muito me preocupa, e que creio já merecer atenção por parte do SC/IPB, é o uso do nome PRESBITERIANO, que tem sido tomado por comunidades que, por sua práticas, envergonham o nome de Cristo. O que poderia ser feito???

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  21. Quanto ás palmas no culto tenho visto Igrejas locais que as praticam com muito bom senso, mas vejo outras Igrejas que obedecem proibições do seu respectivo Presbitério e vão além, colocando as mãos dos membros como que algemadas às costas.
    Quem sabe agora algemas comecem a ser quebradas para o louvor da glória do Senhor.

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  22. Como pastor presbiteriano fico feliz em perceber que o SC/IPB não tem cedido espeços para nenhum lado seja "neopetencostal" ou "neopuritano". Continuemos a orar e trabalhar por uma IPB equilibrada e norteada pela Palavra de Deus!

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  23. Igreja Presbiteriana do Brasil é cultura, é tradição, é orgulho meu e de toda a nação! (rimando)
    falta espaço no meu peito pra tanto orgulho. estou de acordo com todas as decisões do SC, e espero ancioso pelas novas. Sou a favor de uma Igreja com idententidade com "I" maiusculo, que possa oferecer referencia não só aos seu rol mas tambem as outras denominações.
    um grande abraço Rev. Algusto Nicodemos.
    Tô com o Supremo concilio e não abro nem pra um trem carregado de "gilé"

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  24. Embora não goste muito, tendo a concordar com as posturas do Rev. Mauro quando em debate com o Pr. Sandro Baggio, quando ele diz que a igreja brasileira matou a arte. Temos encontrado muitas dificuldades de nos comunicar com o mundo por vivermos algumas vezes numa "bolha cultural". Concordo com as outras posturas da SC da IPB, mas esse de restringir "danças litúrgicas" é complicado. Respeito a tradição, mas me incomodo as vezes com isso. Expressar adoração, quando de forma sensata é bíblico. Particularmente não gosto de danças em cultos, mas não consigo encontrar incoerência nesta prática. Quanto a todas as outras decisões, considero acertadas. O liberalismo teológico é uma praga e o neopentecostalismo sutilmente ganha fileiras em nossas igrejas com suas práticas anti-biblicas.

    As medidas são mesmo necessárias. Mas seria interessante reavaliarem essa proibição.

    ABRAÇO!!!

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  25. Prezado Dr Augustus não entendi bem o final da determinação 5 citada abaixo:
    ...e que os concílios devem repelir a restrição de genuínos atos litúrgicos bem como os acréscimos de práticas antropocêntricas.
    Repelir a restrição se entendi bem significa aprovar!?... no caso praticas antropocentricas?
    Seria isso mesmo que entendi?
    Gostaria ainda dizer que seria ótimo se pudéssemos ter um culto publico como tínhamos quando eu era mais moço, voltado para a ministração da palavra e essa voltada para Jesus, com poucos hinos, um hino após cada parte do culto, todos com referencias nas escrituras sagradas, na Bíblia, todos tocados ao som do órgão ou do piano ou do violino e com orações que eram verdadeiras conversas com nosso Deus, de agradecimento e de pedidos. Acredito que nesses ultimos tempos estamos passando pela apostasia e pela influencia de muitos que se dizem ser de Jesus! Infelizmente! Contudo, temos que passar por isso para que venha o fim! Gloria a Deus em Jesus! Vem Senhor Jesus! Maranata!
    Sinceramente Frederico Ruegger de Santa Maria de Itabira MG

    5. Houve também a reafirmação de uma decisão anterior quanto às chamadas "práticas neopuritanas". Em termos gerais, o Supremo Concílio considera que tais práticas, como o cântico exclusivo dos salmos, a proibição de mulheres cristãs orarem nos cultos da Igreja, a proibição do uso de instrumentos musicais e de corais nos cultos, "não encontram amparo nos símbolos de fé da Igreja e nem nos seus Princípios de Liturgia," e que os concílios devem repelir a restrição de genuínos atos litúrgicos bem como os acréscimos de práticas antropocêntricas.

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  26. Graça e paz Irmãos
    Fico a pensar que o papel aceita tudo.Sou um empresario, trabalho com grandes multinacionais e vejo regras serem quebradas todos os dias, quando o dinheiro e a concorrencia fala mais alto, tudo o que foi escrito, não é cumprido.
    Veja por exemplo a Radio e TV IPB, falamos dos NEO ( e com certeza estão errados e pecando feio porque tenho um irmão de sanque Prof. Dr. PHD que é um pastor sa sara nossa terra. Vejo os absurdos que estas denominações NEO deturpam a palavra de Deus e a comercializam)E quando nos abriamos a pagina no Site da IPB, vemos videos de "louvores" da denominação I.B da Lagoinha BH que já virou grife nos automoveis. Fora o tal programa Ping- Pong quando a alguns dias escutei um "cantor de louvor" perguntado "uma pessoa" e ele respondeu: Jonh Lenon, veja se a radio do Rev. Hernandez tem estas bobagens.Infelismente existe um corporativismo em nossas Igrejas e pastores. Tenho combatido o que não é Biblico em nossa Igreja local a mais de 10 anos, mas a resposta sempre é: O que fazer para segurar os jovens dentro de nossas Igrejas? Felismente Deus tem mantido alguns Moerões dentro de nossas Igrejas.

    Solo Deo Gloria
    Caio Marcio Oliveira
    Primeira IPB Lavras- MG
    35 9979 5338

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  27. Irmão "Reformado Agronomo e Casado", houve um equívoco na sua interpretação.. ali diz que devem repelir as restrições de atos genuínos (ou seja: repelir a restrição ao que é correto, exemplo: alguém diz que não devemos entoar louvores) e repelir acréscimos de práticas antropocêntricas.. graça e paz!!!

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  28. SOU PASTOR DA IPB EM BALBINA, MUNICÍPIO DE PRESIDENTE FIGUEIREDO NO AMAZONAS.... MORO NO MEIO DA FLORESTA, A VILA DE BALBINA É O FINAL DA ESTRADA NESTE MEIO DA FLORESTA... MINHA FORMAÇAO TEOLÓGICA FOI NO ITEPRAM... QUE OS IRMÃO DO PSET... COM A GRAÇA DE DEUS TEM MANTIDO ESTE INSTITUTO EM MANAUS... QUANDO O PASTOR JOSÉ JOÃO MESQUITA(IPM) ME PASSOU UMA CÓPIA DO DOCUMENO DO SUPREMO MOSTRANDO AS FORMAS DE CULTO DAS IGREJAS DA IPB NO BRASIL, MUITO ME ALEGREI NO SENHOR... POIS DE FORMA MILAGROSA ELE NOS TEM SUSTENTADO E NOS TEM ENSINADO A OLHAR SOMENTE PARA A SUA PALAVRA (ASSIM NÃO FICAMOS CONFUSOS "COM O QUE PODE OU O QUE NÃO PODE") NO NOSSO DIA-A-DIA TEMOS PROCURADO VIVER A SIMPLICIDADE DO EVANGELHO, NESTA COMUNIDADE OU AONDE ESTIVERMOS... QUANDO NOS REUNIMOS, COMO FRUTO DE UMA VIDA COMO FILHOS E FILHAS DE DEUS CANTAMOS OS HINOS DO HNC, CANTAMOS SALMOS, CANTAMOS OS EVANGELHO, AS EPÍSTOLAS, APOCALIPSE E CANTAMOS CÂNTICOS COMO POR EXEMPLO "NÃO HÁ DEUS MAIOR, NÃO HÁ DEUS TÃO GRANDE COMO O NOSSO DEUS; GRANDE É O SENHOR E MUI DIGNO DE LOUVOR;(SALMOS)..DEUS ENVIOU SEU FILHO AMADO PARA MORRER EM MEU LUGAR, NA CRUZ SOFREU POR MEUS PECADOS...ETC... LEMOS MUITO A PALAVRA DO SENHOR... ORAMOS UNS PELOS OUTROS... E PREGAMOS O AMOR DE DEUS POR NÓS E POR AQUELES QUE AINDA NÃO SE SENTEM AMADOS POR ELE...ETC. E ASSIM ESTAMOS APRENDENDO, QUE EM TUDO DEVEMOS PROCURAR AGRADAR AO SENHOR QUE NOS SALVOU. SOU GRATO A DEUS POR PODER SERVI-LO NA IPB.. QUE O SENHOR SE AGRADE EM CONTINUAR NOS ABENÇOANDO DE MANEIRA QUE SEJAMOS ENCONTRADO FAZENDO O QUE ELE QUER, AMÉM!

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  29. Ola pastor sou membro de uma igreja presbiteriana e pela primeira vez vi os lideres da minha igreja permitirem o teatro no culto. Isso me deixou muito triste, até porque o conteúdo e o propósito de teatro distorcia o ensino e "homenageava" exageradamente a SAF. Então faço uma pergunta que talvez você não consiga responder, mas me deixaria mais feliz se conseguisse: Como combater esse tipo de pratica?

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  30. Estimado pastor, gostaria de obter informação sobre uma prática que ocorre na igreja há algum tempo, nos chamados "grupos de louvor", prática essa que tem sido denominada por eles de "ministração". Enquanto conduzem os cânticos na igreja, fazem comentários intercalando os cânticos. Tenho procurado pesquisar a origem dessa prática, mas não tenho encontrado material sobre o assunto. Se o senhor puder me auxiliar, meus questionamentos são:
    1) Qual a origem dessa prática?
    2) Há alguma resolução do Supremo Concílio sobre isso?
    3) O senhor tem algum estudo específico sobre o assunto?
    Grato!
    (Pastor Clodoaldo Caldas)

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