Acabo de ler a entrevista que Rob
Bell deu à revista VEJA desta semana (28/11/2012) com o título “Quem falou em
céu e inferno?”. A entrevista provocou intensa polêmica nas redes sociais. Rob
Bell se tornou uma figura polêmica quando passou a pregar a salvação de todos
os seres humanos no final (universalismo) negando, assim, a realidade do
inferno. Este ano ele deixou a igreja que fundou, a Mars Hill Bible Church – não confundir com a Mars Hill Church do
Mark Driscoll, uma não tem nada a ver com a outra – para se dedicar ao
ministério itinerante percorrendo, segundo a revista VEJA, “o mesmo circuito
das bandas de rock”.
Inteligente, carismático, conectado
e bom comunicador, Rob Bell tem atraído muitos jovens evangélicos no Brasil,
especialmente após o lançamento de seu livro O Amor Vence no ano passado e seus vídeos muito bem produzidos no
YouTube.
Achei a entrevista dele
extremamente esclarecedora, mesmo considerando que estas entrevistas são
editadas e por vezes amputadas pelos editores e raramente publicadas na
íntegra. Se o que temos na VEJA é realmente o pensamento de Rob Bell, então
declaro aqui que poucas vezes na minha vida vi uma figura religiosa de
prestígio se contradizer tanto em um espaço tão curto. É por isto que esta
entrevista é esclarecedora. Qualquer evangélico de bom senso, que tenha um
mínimo de conhecimento bíblico e que saiba seguir um raciocínio de maneira
lógica irá se perguntar o que Rob Bell tem que atrai tanta gente.
Vou começar reconhecendo o que não há
de tão ruim na entrevista. Bell se posiciona contra o aborto e reconhece as limitações
do darwinismo para explicar a totalidade da existência, embora aceite que Deus
poderia ter usado o processo evolutivo como o método da vida.
Bell também está certo quando diz
que céu e inferno são “como dimensões da nossa existência aqui e agora”.
Concordo com ele. Os ímpios já experimentam aqui e agora, alguns mais e outros
menos, os sofrimentos iniciais do inferno que se avizinha. Da mesma forma, os
salvos pela fé em Cristo, pela graça, já experimentam o céu aqui e agora,
embora de forma limitada. Lembremos que Jesus disse que quem crê nele já tem a
vida eterna. O Espírito em nós é o penhor da nossa herança e nos proporciona um
gosto antecipado do que haverá de vir.
Surpreendente para mim foi ver que nesta
entrevista Bell não nega o céu ou o inferno depois da morte, mas sim que
possamos saber com certeza que eles existem depois da morte. Nas suas próprias
palavras, “acredito que céu e inferno são realidades que se estendem para a
dimensão para a qual vamos ao morrer, mas aí já entramos no campo da
especulação”. A “bronca” dele é com a certeza e a convicção que as igrejas e os
evangélicos têm de que após a morte existe céu e inferno. “Vamos pelo menos ser
honestos. Ninguém sabe o que acontece quando morremos. Não tem fotografia, não
tem vídeo”. É claro que, por este critério, também não podemos ter certeza se
Deus existe ou que Jesus existiu, pois não temos nem foto nem vídeo deles – que
eu saiba...
Nesta mesma linha, ao se referir ao
fato de que acredita que Deus ao final vai conquistar todos, diz “não sei se
isso vai acontecer, também não sei o que acontece quando morremos.”
Então, tá. Não sabemos o que
acontece depois da morte. Mas é aí que começam as contradições de Rob Bell. Ao
ser perguntado se Gandhi, que não era cristão, estaria no inferno, ele responde
“acredito que está com o Deus que tanto amou”. Isso só pode ser o céu, certo? A
resposta coerente e honesta com seu pressuposto seria “não sei”.
Da mesma forma, quando a revista
pergunta sobre Hitler, se ele está no céu, Bell responde que Deus deu a Hitler
o que Hitler buscou a vida toda, “infernos para si e para os outros”. E acrescenta
“qualquer reconciliação ou perdão, nesse caso, está além da minha compreensão”.
Se esta resposta não quer dizer que Hitler recebeu o inferno da parte de Deus
depois da morte não sei o que mais poderia representar. A resposta coerente e
honesta deveria ter sido esta: “não sei”, o que significa dizer que ele admite a
possibilidade de Hitler ter ido para o céu.
À certa altura o jornalista
perspicaz indaga acerca do livre arbítrio: “não existe escolha, então, ninguém
pode dizer não ao paraíso?” E Bell retruca, “acho que você pode dizer não ao
paraíso e neste caso talvez você fique em algum estado de rejeição ou
resistência. Talvez seja esse o estado que as pessoas chamam de ‘inferno’”.
Bom, parece por esta resposta que para Bell o inferno é na verdade o céu, só
que os condenados no céu viverão em estado constante de rejeição e resistência
a Deus. Mas, qual o céu disto e neste ponto, em que difere do inferno? Vá
entender... e é claro, de onde ele tirou esta ideia? Se não temos na Bíblia
informação suficiente para saber se o céu e o inferno existem, muito menos para
uma teoria destas.
Não é difícil identificarmos as
origens destas contradições tão óbvias no pensamento de Rob Bell.
A primeira e mais importante é que
ele rejeita o ensino de Jesus Cristo nos Evangelhos sobre o inferno e o céu. Se
Jesus era a personificação do Deus que é amor – e amor é, para Bell, o mais importante,
senão o único, atributo de Deus – este é um fato que não pode ser desprezado. Eis
alguns poucos exemplos:
- Mat 5:22 Eu, porém, vos digo que todo aquele que sem
motivo se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem
proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem
lhe chamar: Tolo, estará sujeito ao inferno
de fogo.
- Mat 5:29 Se o teu olho direito
te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti; pois te convém que se perca um dos
teus membros, e não seja todo o teu corpo lançado no inferno.
-
Mat 5:30 E, se a tua mão direita te faz tropeçar,
corta-a e lança-a de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não
vá todo o teu corpo para o inferno.
-
Mat 10:28 Não temais os que matam o corpo e não podem
matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o
corpo.
-
Mat 11:23 Tu, Cafarnaum, elevar-te-ás, porventura, até
ao céu? Descerás até ao inferno;
porque, se em Sodoma se tivessem operado os milagres que em ti se fizeram,
teria ela permanecido até ao dia de hoje.
-
Mat 16:18 Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre
esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
-
Mat 18:9 Se um dos teus olhos te faz tropeçar,
arranca-o e lança-o fora de ti; melhor é entrares na vida com um só dos teus
olhos do que, tendo dois, seres lançado no inferno
de fogo.
-
Mat 23:15 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas,
porque rodeais o mar e a terra para fazer um prosélito; e, uma vez feito, o
tornais filho do inferno duas
vezes mais do que vós!
-
Mat 23:33 Serpentes, raça de víboras! Como escapareis
da condenação do inferno?
-
Marcos 9:43 E, se tua mão te faz tropeçar, corta-a; pois
é melhor entrares maneta na vida do que, tendo as duas mãos, ires para o inferno, para o fogo inextinguível
-
Marcos 9:45 E, se teu pé te faz tropeçar, corta-o; é
melhor entrares na vida aleijado do que, tendo os dois pés, seres lançado no inferno
-
Marcos 9:47 E, se um dos teus olhos te faz tropeçar,
arranca-o; é melhor entrares no reino de Deus com um só dos teus olhos do que,
tendo os dois seres lançado no inferno,
-
Lucas 10:15 Tu, Cafarnaum, elevar-te-ás, porventura, até
ao céu? Descerás até ao inferno.
-
Lucas 12:5 Eu, porém, vos mostrarei a quem deveis temer:
temei aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno. Sim, digo-vos, a esse
deveis temer.
-
Lucas 16:23 No inferno,
estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu
seio.
-
Mat 13:42 e os lançarão na fornalha acesa; ali haverá choro
e ranger de dentes.
-
Mat 3:12 A sua pá, ele a tem
na mão e limpará completamente a sua eira; recolherá o seu trigo no celeiro,
mas queimará a palha em fogo
inextinguível.
-
Mat 25:41 Então, o Rei dirá
também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o
diabo e seus anjos. E irão estes para o castigo
eterno, porém os justos, para a vida eterna.
-
João 15:6 Se alguém não
permanecer em mim, será lançado fora, à semelhança do ramo, e secará; e o
apanham, lançam no fogo e o
queimam.
-
Mat 22:13 Então, ordenou o rei
aos serventes: Amarrai-o de pés e mãos e lançai-o para fora, nas trevas; ali haverá choro e ranger de dentes.
As referências de Jesus ao inferno,
como o castigo eterno dos ímpios, formam reconhecidamente um dos temas
dominantes do ensino dele, como pode ser claramente visto acima. Contudo, Rob
Bell afirma contra todas as evidências que Jesus falou muito mais do sofrimento
real que as pessoas têm aqui neste mundo. É claro que o Senhor Jesus se
preocupou com o sofrimento presente, mas consistentemente, como pode ser visto
nas passagens acima, ele nos avisa que o sofrimento eterno é muito pior.
O que espanta é o uso seletivo que
Rob Bell faz das palavras de Jesus. Ele ignora por completo todas as passagens
cima em que Jesus fala do inferno mas se refere à fala dele sobre os sofrimentos
físicos. Bell fala várias vezes na mensagem de amor pregada por Jesus. Mas, de
onde ele tirou estas informações acerca da pregação de Jesus? Só pode ter sido
do Novo Testamento, o único documento que a preservou. Mas, então, por que ele
ignora uma das maiores ênfases da pregação de Jesus, que foi o castigo eterno
preparado para os ímpios?
Se Rob Bell diz que não podemos ter
certeza de que o céu e o inferno existem, como ele pode ter certeza, então, que
Jesus pregou sobre o amor e o sofrimento das pessoas neste mundo? Estas coisas
todas estão no Novo Testamento. É evidente a interpretação enviesada,
preconceituosa e selecionada que ele faz, conservando as passagens que lhe
interessam e rejeitando as que o contradizem.
Outra razão para as contradições de
Rob Bell é a sua base epistemológica. Ele declara: “nunca fiquei preocupado com
sistema doutrinário, nunca me empenhei em ter confirmação de meu dogma.” Tudo
bem. Mas, então, o que ela pensa sobre céu e inferno é o que? Para mim, é
sistema doutrinário e dogma. É teologia. Mas, onde ele baseia suas ideias,
enfim? A resposta é surpreendente: “tive alguns encontros meus, profundos, com o
amor de Deus que tiveram sobre mim, digamos, um impacto pré-cognitivo.” Parece
que ele teve algumas experiências que serviram para orientar a sua teologia.
Aqui o ensino das Escrituras passou longe, como única regra de fé e prática.
Bell é mais um daqueles hereges que apela para suas experiências como fonte de
autoridade. Nada novo aqui.
E deve ser por isto que o conceito
dele sobre Deus é tão equivocado. Deus é amor, diz Bell. Por isto, a salvação
universal deve ser o ponto de partida. Para ele, é “incompreensível um cristão
que não considera a salvação universal como a melhor saída, a melhor história”.
O erro deste raciocínio, evidentemente, é não levar em conta que Deus também é
justo, verdadeiro, santo e reto. Não se pode separar os atributos de Deus e não
podemos considerá-lo a partir de um destes atributos somente. O amor de Deus
deve ser levado em conta juntamente com a sua santidade e sua justiça.
Portanto, um cristão verdadeiro não considera o universalismo como a melhor
saída ou o melhor fim da história. O melhor fim da história é aquele escrito
por Paulo:
Que diremos, pois, se Deus, querendo mostrar a sua ira e dar a conhecer o seu poder, suportou com
muita longanimidade os vasos de ira, preparados para a perdição, a fim de que
também desse a conhecer as riquezas
da sua glória em vasos de misericórdia, que para glória preparou de
antemão, os quais somos nós, a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas
também dentre os gentios? (Rom 9:22-24).
A melhor saída é aquela onde Deus expressa a plenitude do
seu ser, o seu amor e a sua ira, nos que se salvam e nos que se perdem, no céu
e no inferno.
Por fim, Bell faz uma inferência historicamente equivocada em suporte de
seu argumento. Afirma ele que “as pessoas mais interessadas em discutir o inferno
depois da morte são as menos interessadas em discutir o inferno sobre a terra”.
Não há dúvida de que entre os evangélicos que acreditam no céu e no inferno há
muitos que não se importam com as questões sociais, mas a afirmação de Bell é
uma generalização grosseira. Calvino, Lutero e os demais reformadores criam no
inferno e pregavam abertamente sobre ele. Contudo, poucos fizeram tanto para diminuir
o sofrimento da Europa de sua época, abrindo escolas, hospitais, orfanatos,
brigando contra leis injustas, o monopólio de alimentos e a corrupção do
Estado. Outros muitos exemplos poderiam ser dados para contradizer esta falácia
de Rob Bell.
Obrigado, revista VEJA, por ter exposto o pensamento de Rob Bell ao
Brasil, as suas incoerências, sofismas e as origens de suas ideias estranhas. Como
sempre acontece com as seitas, muitos os seguirão. Mas, como nos disse o
apóstolo João,
Eles saíram de nosso meio; entretanto, não eram dos
nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco;
todavia, eles se foram para que ficasse manifesto que nenhum deles é dos
nossos. (1Jo 2:19).
Muito bom Reverendo! Que Deus continue te abençoando com(mais e mais)piedade, (mais e mais) sabedoria, (mais e mais) fé, (mais e mais) fidelidade, uma mente (mais e mais)aguçada e uma pena (mais e mais) afiada!
ResponderExcluirSim! Só uma correção de uma palavra se possível! A palavra CIMA nesse texto talvez seja ACIMA: "O que espanta é o uso seletivo que Rob Bell faz das palavras de Jesus. Ele ignora por completo todas as passagens cima em que Jesus fala do inferno..."
Um forte e fraterno abraço!
Nossa, eu fiquei realmente assustada com isso. Sempre gostei muito de assistir os vídeos dele no youtube e realmente alguns são muito bons. É muito triste ver que uma pessoa que "sabe" tanto de Deus ao mesmo tempo não o conhece verdadeiramente. Estou realmente triste e irei orar pela vida dele. Obrigada pelo artigo de vocês. Tomarei mais cuidado com os materiais dele, selecionando.
ResponderExcluirUma análise muito bem feita.Parabéns Rev. Que nós a cada dia nos firme nos ensinos biblicos genuinos sem essas ideias estranhas que a cada dia tem aparecido com muita frequência!
ResponderExcluirWanderson de Jesus
Foi dado aos mestres e pregadores bíblicos uma oportuna ocasião para reafirmar com veemência as doutrinas sobre a autoridade das Escrituras, céu, inferno, expiação limitada, os atributos de Deus, o casamento monogâmico-heterossexual e o criacionismo bíblico! Quanta coisa podemos explorar e pulverizar nos corações dos irmãos.
ResponderExcluir"De acordo com a Bíblia, a primeira doutrina a ser negada é a doutrina do julgamento. Em muitas disputas sobre Deus e o cristianismo, esse padrão se repete frequentemente, porque, se pudermos livrar-nos desse único ensino, a rebelião não terá consequências adversas, e, portanto, seremos livres para fazer o que quisermos."
ResponderExcluirD. A. Carson, sobre Gn 3.4
Caro irmão Augustus, muito boa a sua análise do pensamento do Rob Bell (que tá mais pra Babel). Esta leitura seletiva das Escrituras é de uma falta de carater enorme. Ou a Bíblia é a Palavra infalível e inerrante de Deus ou é papel sem valor. Se o que ela fala acerca do inferno não é verdade, quem me garante que o resto seja? Nesta questão não dá pra coxear entre dois pensamentos. Ou ele escolhe crer em tudo ou então não deve citá-la para dar peso a seus argumentos hereges.
ResponderExcluirMe parece, desde que soube do lançamento do livro de Bell nos EUA, que na verdade ele usa toda esta falácia e pensamento contradizente em si mesmo ,para tentar responder a inquietação do seu próprio coração que teima em resistir ao ensino claro sobre o inferno bíblico.
ResponderExcluirÉ como tal ensino é altamente palatável ao sistema mundano e à igrejas desconectadas das escrituras, ele alcança tanta aceitação hoje.
excelente post pr. Augustus
Pr. Ednilson correia de Abreu
Os textos de Bell são tão atrativos como o horóscopo que muitos consultam todos os dias. São palavras de bem estar, onde no final tudo acaba bem. Coerência, respaldo bíblico, pra quê? Para estes basta a cada dia o seu próprio bem.
ResponderExcluirSim, caro Augustus Nicodemos, a idéia do Rob Bell pode ser nociva, mas quem disse que sua antítese (ou melhor, anti-entrevista), não é? Aliás, até acho que podemos perder um bom tempo por aqui tentando refutar argumentos – Tenho vários textos bíblicos no bolso inclusive. Mas seria o Cristianismo isso: lógica? Não estaríamos utilizando de uma faca sem cabo para cortar algo, e acabaríamos cortando nossas próprias mãos?
ResponderExcluirA entrevista sobre o Rob Bell nas redes trouxe-me ao bloque. E diante do que andei lendo por aqui, só posso dizer que o amigo não entendeu que quando o assunto é a verdade bíblica, a honestidade proíbe a absoluta certeza. Toda regra tem sua exceção, e toda negação supõe a afirmação sobre qual ela se apóia. Diante disso, não é meio estranho o amigo argumentar da forma que argumentou – com embasamento na Veja - contra o Rob Bell?
De qualquer forma, escrevo não para condenar sua posição, ou dizer que o Rob Bell está certo. Comento por aqui, simplesmente, e de forma bem superficial, para dizer que brevemente, creio eu e muitos, os apologistas de plantão da América do Sul irão necessitar muito mais do que argumentos cartesianos, cálculos racionais, custos e benefícios eclesiásticos, para limpar o saco de excremento que o povo irá jogar na mesa.
Com isso, digo que precisamos ser mais cautelosos diante do processo que está acontecendo. Ou seja, não é o que sobra de um incêndio que é a verdade, mas sim o próprio fogo. E se tem uma coisa boa que o Rob Bell me ensinou pessoalmente, e que acredito que a Igreja precisa refletir mais do que nunca, é de entender que a teologia nos coloca em confronto com o nível zero, aonde o nada tem lugar exceto o próprio lugar.
Mas enfim, caro Nicodemos, eu não sei aonde minhas palavras param, e as suas começam. O prazer foi meu! Desculpe-me se fui abelhudo.
Nelson Costa Jr.
Esclarecedor!
ResponderExcluirO comentario acima de Nelson Costa Junior tem palavras bonitas, mas chega a ser infantil... É o que podiamos esperar desse movimento pragmatico cha,ado de igreja emergente... Nada mais que ausencia de doutrina biblica e querer ajudar a Deus a salvar homens por meio de ferramentas humanas... Caro amigo Nelson, va ler a biblia e reveja seus comentarios... Volte para o seminario, de preferencia um reformado, pois é disso que vc esta precisando, de uma reforma, se nao, de uma reconstrucao dos seus conhecimentos sobre Deus!
ResponderExcluirAi, será outro o mesmo que tem difundido o "amor" sem VERDADE por ai?!Não sei. São tantos enganos creio sinceramente no dom de mestre más ta difícil!
ResponderExcluirAntes de ler ou ouvir alguém temos que puxar a capivara do cidadão senão, km lá na frente vc descobre que o cara era lobo, já cai nessa inúmeras vezes, que Deus me perdoe!
Rev Augustos obrigado!
Excelentes observações Rev. Augustus. Também li a entrevista ontem e percebi que o enrevistador pareceu muito mais "cristão" e lógico do que a celebridade. A entrevista foi muito bom mesmo para mostrar que não passa de mais um que se aproveita de algumas coisas do cristianismo para propagar suas próprias divagações.
ResponderExcluirUm abraço,
Djaik
Pedro, Paulo, homens de dura servis, porque esqueceram as polaroides?
ResponderExcluirÉ um homem no mínimo que tem a cabeça cheia de confusões e que quer confundir outros. É alguém que não sabe de onde veio; Não sabe onde está e nem para onde vai. Tudo para ele não tem sentido. É um bom escritor, sabe como se expresar, mas suas opiniões valem mais do que a Bíblia. Isto é lamentável.
ResponderExcluirWaldir Martins
Esse é o resultado quando se adota uma síntese de cristianismo e pós-modernidade. O raciocínio se torna nulo e as palavras se derramam no amorrrrr.
ResponderExcluirTriste demais.
Não sei se me acho universalista, mas venho me atendo a um detalhe que nós, evangélicos, protestantes, etc, parece que fazemos questão de ignorar: não consigo tratar de maneira igual todos os "atributos" de Deus, uma vez que nos é dito que a essência de Deus é o amor (IJo 4:16). Em nenhum outro texto nos é dito que Deus é "justiça", mas sim que Ele é "justo" e etc com os outros atributos, ou seja, eles são apenas predicados, adjetivos, enquanto que o Seu amor faz parte daquilo que o define. Ainda não sei se me considero universalista, mas tenho a nítida impressão de que o Deus que É AMOR se sobrepõe ao Deus que é justo, santo, etc. Aceito e, na verdade, espero feedbacks, mestre Augustus, gostaria de ouvir-te.
ResponderExcluirPax Christi.
Excelente Texto Rev. Concordo com o amigo Wagner dos Santos Lima sobre o comentário de Nelson Costa Jr. (Igreja Emergente), chega a beirar o ridículo.
ResponderExcluir1. A 1ª pergunta retórica que ele fez foi: "a idéia do Rob Bell pode ser nociva, mas quem disse que sua antítese (ou melhor, anti-entrevista), não é?" - A resposta é simples amigo, vc só pode estar na dúvida pq te falta raciocício Blíblico LÓGICO, como vc disse. Por essa LÓGICA (que vc menciona) precisamos encarar a hipotese de Jesus se contradizer, pq os textos dos Evangelhos são claros, somados ao de Apocalipse e as Profecias do V. Testamento. A lÓGICA irá nos conduzir ao estudo do texto que concluirá que Jesus não se contradisse, nem ensinou mentiras, mas que nós é que precisamos crer como Ele (Jesus) disse que é. Pela LÓGICA, vc vai crer nisso, a menos que vc a abandone pelo caminho...
2. Vc tb disse "só posso dizer que o amigo não entendeu que quando o assunto é a verdade bíblica, a honestidade proíbe a absoluta certeza". Ou vc está finjindo ou abandonou mesmo a Coerência! Quem não entendeu que qd se trata de verdade Bíblica a verdade só pode ser absoluta foi você, pois Cristo é a Verdade, nele está a Verdade, ele disse a verdade, seus ensinamentos são a verdade! Inferno e Céu estavam nos seus ensinamentos, logo, são a verdade. A menos que Cristo pra vc não seja a Verdade, e daí, o seu problema não é comigo, com o Rev. ou qualquer outro, mas com Deus, pois vc dúvida que Ele tenha dito uma VERDADE ABSOLUTA, e como diria Paul Washer: "é melhor vc tremer por isso".
3. Vc disse: "brevemente, creio eu e muitos, os apologistas de plantão da América do Sul irão necessitar muito mais do que argumentos cartesianos, cálculos racionais, custos e benefícios eclesiásticos, para limpar o saco de excremento que o povo irá jogar na mesa". Eles sempre sobreviveram diante do escárnio da sociedade, começou lá com os Profetas, Jesus, Paulo, Pais da Igreja, e muitos na história. Eles subsistem firmes diante do desprezo da sociedade, dos hereges, pq permanecem fiéis e firmes a Deus e o que Ele disso nos Evangelho, para a Glória de Cristo, e não se preocupam em agradar homens ou multidões, e as vezes, a morte é o pagamento por isso, mas para eles, a morte é lucro... Vcs não entendem isso né?
Claro que não, como poderiam entender, não é LÓGICO morrer por algo que não é absoluto, que é negociável, que nem se sabe que seja Real.
Desculpe-me tb se fui "abelhudo", mas o PRAZER É NOSSO, POIS FOI NOS DADO UMA ORDEM ABSOLUTA DE DEFENDERMOS A FÉ QUE RECEBEMOS (Jd 3)
@walterkano - twitter
Pr. Elber,
ResponderExcluirNão são poucos os que têm defendido que o amor é o principal atributo de Deus e que predomina sobre os outros. Mas, aí você não está em boa companhia.
Cito, como exemplo, o heterodoxo Richard Rice, proponente do Teísmo Aberto. Em seu artigo “Biblical Support for a New Perspective”, publicado num livro de teístas abertos, ele cita um leque eclético de neo-ortodoxos e liberais, tais como Heschel, Barth, Brunner, Kasper e Pannenberg para apoiá-lo na afirmação que o amor “é mais importante que todos os outros atributos de Deus”, até mesmo “mais fundamental… O amor é a essência da realidade divina, a fonte básica da qual se originam todos os atributos de Deus” (o artigo está no livro The Openness of God [A Abertura de Deus], com capítulos de Clark H. Pinnock, John Sanders, William Hasker e David Basinger, de 1994.
Outro teista aberto que defende que o amor é o atributo central de Deus é o herético Clark Pinnock. Veja esta citação dele na obra citada acima:
Podemos entender Deus como sendo um pai que se preocupa, com atributos de amor e receptividade, generosidade e sensibilidade, abertura e vulnerabilidade, uma pessoa (ao invés de um princípio metafísico) que se aventura no mundo, reage ao que lhe sucede, se relaciona conosco e interage dinamicamente com os humanos.
Aproveitando, deixa eu te apresentar os seguintes teólogos, filósofos e estudiosos que defenderam um ou outro atributo mais importante em Deus:
- Duns Scotus: infinitude
- Gordon Clark: asseidade
- Cornelius Jansenius: veracidade
- Saint-Cyran: onipotência
- Socinianos: vontade
- Hegel: razão
- Jacobi, Lotze, Dorner e outros: personalidade absoluta
- Ritschl: amor
Outros, mesmo não apontando um atributo mais importante como os acima, puseram ênfase em um único atributo de Deus, como Barth sobre “amor na liberdade”, Buder e Brunner na “pessoa”, e Moltmann na “futuridade”.
A diferença deste pessoal para os cristãos históricos e conservadores é que nós entendemos que não se pode elevar um atributo de Deus acima dos outros, pois a Bíblia se refere a Deus como sendo amor, mas também como sendo fogo consumidor, luz, espírito, etc. Por que o amor se destacaria sobre as demais?
Porque o SENHOR, teu Deus, é fogo que consome, é Deus zeloso. (Deu 4:24)
Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade. (Joh 4:24)
Porque o nosso Deus é fogo consumidor. (Heb 12:29)
Ora, a mensagem que, da parte dele, temos ouvido e vos anunciamos é esta: que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma. (1Jo 1:5)
Um abraço.
Excelente Artigo Reverendo!
ResponderExcluirComo é triste ver homens com tamanha articulação e carisma a exemplo de Rob Bell e Brian MacLarem (já citado em outras publicações do blog) se afastando de forma tão acentuado do verdadeiro evangelho. Os Atos deles parecem colaborar ainda mais para duvidarmos que eram de fato um dos nossos conforme a propicia citação de 1 João 2:19
Gostaria de publicar este post em meu blog. Com a sua autorização, é claro.
Meus irmãos,eu não sou teologo,nem pastor,lider;apenas um irmãozinho aprendendo de Biblia.Graças ao Bom(atributo)Deus por homens(providência)que nos auxiliam na caminhada.Mais uma vez obrigado reverendo.Olha é muito estranho, que alguns irmãos não leram tudo que o reverendo escreveu,é muito esclarecedor,embora citando uma entrevista(possivelmente amputada) o irmão Augustus citou versiculos carissimos que proclamam um dos ensinos mais polemicos do NT (INFERNO)mas que não foge nada do que o Pai recomendou ao Filho que ensinasse.
ResponderExcluirContinuemos com o Evangelho Puro e Simples amados Nelson Costa e Elber e etc...
Só acho estranho utilizar o trecho de Romanos IX pra condenar o universalismo sendo que com a simples mudança de ênfase em palavras diferentes ele facilmente coopera pra o universalismo como demonstro abaixo:
ResponderExcluirQue diremos, pois, se Deus, querendo mostrar a sua ira e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita longanimidade os vasos de ira, preparados para a perdição, a fim de que também desse a conhecer as riquezas da sua glória em vasos de misericórdia, que para glória preparou de antemão, os quais somos nós, a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios?
Sei que muitos devem dizer que sou louco e um herege, mas não venho aqui defender Bell ou suas ideias mas simplesmente refutar um argumento do texto que facilmente pode ser mal interpretado.
Rev.
ResponderExcluirTenho sempre acompanhado os temas de seu blog, sou reformado a 2 anos, mas desde a infância me congrego em uma igreja batista historica em São Luis-MA. Tenho passado muitas dificuldades devido aos batistas não aderirem as doutrinas reformadas. Estive estudando um pouco sobre a origem dos batistas e vi que em muitas das vezes os anabatistas são citados, queria que se fosse possível o sr. me desse um esclarecimento sobre esse movimento.
Desde já agradeço.
Touberth Rodrigues
A ortodoxia do cara foi para o BELLeléu, caso a tivesse, pois nunca o li.
ResponderExcluir"Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, sentindo coceira nos ouvidos, segundo os seus próprios desejos juntarão mestres para si mesmos. Eles se recusarão a dar ouvidos à verdade, voltando-se para os mitos."
ResponderExcluir2 Timóteo 4:3,4
Obrigado Dr. Augustus,
ResponderExcluirMuito esclarecedor e edificante seu comentário.
Ótima exposição BÍBLICA. Pois é tudo isso que falta nessas "igrejas" emergentes juntamente com seus "pastores".
ResponderExcluirOlá Reverendo Augustus Nicodemus,
ResponderExcluiradmiro muito seu trabalho o qual acompanho já há muitos anos.
Gostaria de fazer umas perguntas e são que:
a) Aonde a palavra "inferno" encontra-se no original hebraico ou grego?
b) Se a palavra "inferno" não está no original então de onde ela veio?
c) "inferno" é uma tradução correta para os termos geheena, Sheol, Hades e Tártaros?
d) a crença na doutrina do "inferno" sofreu mutação ao longo da história do VT e do NT? Se sim, como se deu essa mutação na crença do "inferno" e sob quais influências ocorreram, talvez de outros cultos foram emprestados conceitos para explicar a vida pós-morte?
Obrigado Reverendo Augustus,
desde já grato pelas respostas.
Jarson Brenner,
um dos p e r e g r i n o s
Jarson,
ResponderExcluirA palavra inferno não é importante, e sim o conceito da punição eterna dos ímpios, que é expressa não somente pela palavra inferno, como também por sofrimento eterno, fogo eterno, condenação, etc. etc.
O problema com Bell não é semântico, mas conceitual. Portanto, a palavra inferno é irrelevante.
Ainda assim, respondo:
a) A palavra inferno não está nos originais porque é uma palavra em português e os originais foram escritos em hebraico e grego.
b) É uma tradução perfeitamente correta de termos geheena e sheol e hades para o português quando os mesmos, no contexto, indicam a punição eterna dos ímpios.
c) A crença no inferno surge com mais clareza no NT com o ensino de Jesus Cristo, que era judeu e não era influenciado por nenhuma religião estranha ao judaísmo. A revelação de Deus é progressiva. Da mesma forma que a doutrina da ressurreição e da vida eterna encontram sua maior clareza em Cristo, da mesma forma a doutrina da punição eterna.
Se quiser saber mais, tem uns dez artigos sobre inferno aqui neste link:
http://www.monergismo.net.br/?secao=inferno
Amigos,
ResponderExcluirAlgumas pessoas resolveram mandar comentários querendo que eu responda todos os argumentos dos aniquilacionistas e universalistas - geralmente Testemunhas de Jeová, alguns sabatistas, liberais - contra o inferno.
Minha sugestão a estes: abram seu próprio blog e coloquem ali sua defesa do universalismo ou aniquilacionismo. Pronto.
Aqui não tenho tempo e nem disposição para ficar debatendo este assunto que para nós, cristãos reformados que crêem na Bíblia já está resolvido. Rob Bell falou eu respondi. Está de bom tamanho.
Obrigado.
O comentário de Nelson Costa Jr. acima é bem ao estilo "emergente", ou seja, sem profundidade, onde se passa ao largo da Palavra de Deus. Lamentável.
ResponderExcluirAmigo,
ResponderExcluirEu nao te conheco e nem sei como vim parar aqui porem quero te dzer uma coisa. É muito facil fazer um post falando sobre uma entrevista da veja, que na sua historia teve varios escandalos de manipulacao.
É como eu te julgasse pelo o seu blog sem conhecer seu ministerio ou sua vida.
Te peco que leia o livro e entenda o que o Rob Bell fala e o objetivo do livro e só depois escreva sobre.
Diego Chaves,
ResponderExcluirSe você não sabe como veio parar aqui demonstra um desconhecimento básico e uma falta de memória impressionante. Como, então, eu vou poder levar seu comentário a sério?
Mas, vou lhe dar o benefício do amor.
Eu li o livro ano passado. Mas você deve ter entendido o livro melhor do que eu. Faz então o seguinte. Me passe os trechos do livro em que Rob Bell diz claramente acreditar que os ímpios e pecadores irão sofrer o castigo eterno de Deus por conta de seus pecados. E aqueles trechos em que ele nega ser universalista e que todos serão salvos ao final.
A revista VEJA pode ter cometido uma injustiça. Todavia, eu disse no início da minha postagem que esta partindo do princípio de que a entrevista é fidedigna. Comentei inclusive a possibilidade de edição. Mas não vi muita diferença entre o que está na entrevista e o que me lembro do livro.
Se a VEJA errou, acho que cabe aos que entendem assim mostrar o erro. Aguardo, então, a prova do crime da VEJA.
Um abraço.
Caríssimo Nicodemos, que Deus lhe abençoe pela sua posição de autentico atalaia e servo(soldado)fiel que maneja bem a Palavra da Verdade. Tivessem eles o conhecimento que tens das Sagradas Escrituras. Como um genuíno cristão que és, sei que teu compromisso é acima de tudo com a Verdade da Palavra de Deus. Disse Jesus: "quem é de Deus ouve as palavras de Deus; por isso não me dais ouvidos porque não sois de Deus" João 8:47
ResponderExcluirParabéns – e digo, não para vanglória - pela sua polidez em saber lidar com extrema elegância, tanto com os que querem dirimir suas dúvidas, quanto com àqueles que acessam seu blog só para provocar ou insultar.
A minha opinião sobre o “Bell” é esta: Errais não conhecendo as Escrituras.
Abcs,
Evandro Brant.
ResponderExcluirRepudiar a doutrina do inferno não é um ato de amor, como querem se revelar com isso os universalistas, é um ato de repúdio e deslealdade a Cristo, os que verdadeiramente o amam, amam suas verdades, até mesmo as mais severas.
Eu me pergunto se vale a pena tantos comentários depreciativos, tantas "farpas" que uns soltam aos outros em discussões teológicas como essas.
ResponderExcluirÀs vezes penso que sim, vejo que Jesus foi um cara que "bateu de frente" chamando fariseus de hipócritas, raça de víboras, etc. Mas esse era Jesus, o filho de Deus que sondava os corações.
Às vezes penso que simplesmente muitas discussões dessas não são levadas em amor, e carregam muitos tons de ironia, de prepotência, de discussão de conhecedores querendo fazer seu argumento valer, se sobressair.
É meio utópico desejar mais amor singelo sem ser aqueles que vem depois de uma observação negativa sobre o irmão? Imagina alguém que não conhece Deus ver um mural de comentários teológicos assim. Pode pensar: "Deus realmente não é para mim, esses caras só ficam trocando farpas..."
Nossa racionalidade pouco pode saber de Deus, apenas o que Deus nos revela. O restante é contemplação, experiência, relacionamento. Acredito no inferno após a morte, e também no inferno em vida. Vejo que o ponto máximo e a contribuição do Rob Bell está em nos fazer focar naqueles que sofrem o inferno em vida, temos mais discutido teorias que ajudado ao próximo. O restante da teologia do Rob Bell ou seus equívocos eu posso abstrair, filtrar, mas realmente não acho que discussões desse tipo levam a canto nenhum, se levasse não haveria mais a (antiga) teologia universalista (teísmo aberto).
Quando eu entender que vale a pena tirar o inferno da vida das pessoas (o inferno das drogas, prostituição, misérias, injustiça, etc) aí sim eu vou entender que o Reino de Deus é justiça, paz. Nisso as pessoas serão transformadas, mais que as discussões, mais que palavras, pelos atos de amor.
Eu creio no Deus da Biblia. que é perfeito e equilibrado. tudo em Deus está em equilibrio, portanto não há espaço para um atributo ser maior ou melhor do que o outro. A biblia que eu leio fala de ceú e de inferno, o ceu a recompensa para os eleitos de Deus e o inferno para todos os que amaram o pecado e a injustiça.
ResponderExcluirEronildo
Texto espetacular, reverendo! Deus o abençoe e que essa tal "igreja emergente" tenha uma vida curta, curtíssima.
ResponderExcluirobrigado por me ajudar a enchergar, nas entrelinhas da doutrina que o Rob Bell prega rev. Nicodemus.
ResponderExcluirSempre curti muito os vídeos dele.
Mas desde o comentário que o senhor fez sobre o livro dele quando foi lançado, eu fiquei mais ligado.
Agora só foi uma confirmação!
SOLI DEO GLORIA
Dionizio Neto.
Eu queria entender porque é tão difícil as pessoas entenderem que a existência, realidade e destino do inferno para os ímpios não exclui nem diminui o amor de Deus?
ResponderExcluirNão deveria Ele já ter nos evaporado da terra há muito tempo por conta de toda porcaria que fazemos aqui??
O nome disso é Graça e Ele a tem perpetuado há MILÊNIOS!! Tá faltando amor nisso?!
Eu queria saber qual de nós é CREDOR de Deus, ao ponto de exigir que Ele não nos castigue por TER A OBRIGAÇÃO DE SER MAIS AMOR DO QUE JUSTO JUIZ? E, incrívelmente, ele NÃO NOS CASTIGA conforme nossos atos, mas NOS ABENÇOA conforme a JUSTIÇA DE JESUS. É pouco amor? Ele precisa ser mais amoroso do que isso?
Se numa remota e absurda possibilidade, Ele, de tempos em tempos, fizesse uma limpeza moral na terra, com pequenos dilúvios, arrancando daqui as almas torpes e iníquas, AINDA SERÍAMOS DEVEDORES!
Mas, PELO SEU GRANDE AMOR, Ele preserva a TODOS até o dia em que sejamos tomados daqui, seja pela morte ou pela Sua Vinda.
Tá faltando amor? É necessário elevar o amor de Deus, acima da Justiça, pra que Ele seja realmente Deus?
E mais: qual o propósito de Deus passar por cima da Sua justiça afim de afirmar Seu amor? Que proveito há nisso? Torná-lo um Deus incoerente com Sua própria Palavra?
A justiça de Deus é essa: a alma que pecar, essa morrerá mas temos um advogado junto a Ele, que é Jesus. Pela justiça de Jesus, fomos feitos justiça. Não por nosso próprio esforço, mas pelo esforço de Jesus, no qual foi provado o grande amor dEle. O joio permanecerá com o trigo, para que o trigo não seja arrancado antes do tempo.
Amigos,
ResponderExcluirContinuam a chegar comentários dos defensores de Rob Bell e da não existência do inferno querendo que eu responda os argumentos usados e as passagens bíblicas que eles acham que provam que todos serão salvos.
Por mais que eu gostaria de analisar e mostrar a falácia destes argumentos, não pretendo fazer isto aqui, pois esta discussão é antiga, infindável e a igreja cristã histórica e conservadora tem sua posição firme desde o início: Deus haverá de castigar os ímpios e este castigo é eterno.
Sugiro aos amigos que me mandam estes comentários que abram seus próprios blogs e defendam suas idéias ali. Quem sabe, quando eu arrumar tempo, eu vá lá infernizar a vida deles, hahaha!
Abs.
O tiro de misericórdia do Marco Lima e a tirada do Pr. Augustus que, não obstante séria no objetivo, nos arrancou boas risadas aqui em casa, finalizam, me parece, toda a questão, a não ser que se queira, por fim, só ficar testando a paciência dos outros mesmo, como aquele que disse que não sabia nem como tinha vindo parar aqui, a quem eu arrisco dizer que quem sabe a Graça abundante, a que aludiu o Marco Lima, dando mais uma oportunidade de se voltar para o Senhor, o verdadeiro, Aquele da Bíblia, justo e amoroso, ou amoroso e justo, e não um outro que se quer moldar ao talante do vaso que gostaria muito de fazer um oleiro que lhe agrade mais que o que o criou.
ResponderExcluirFoi tudo muito bom por aqui, Pr. Augustus, até mesmo as oposições, que nos dão a oportunidade de conhecer mais a fundo como persistentemente se debate a mente não regenerada, e mais ainda glorificar Aquele a quem aprouve, exclusivamente por Sua infinita graça, nos resgatar das trevas para Sua infinita luz.
A paz do Senhor Jesus!
Rev Augustus,
ResponderExcluiruma leitura interessante que desbanca bem este assunto sobre o Rob bell, e que resume o assunto é: existem assuntos nos quais não podemos nos dar o luxo de errar , e um destes é este sobre o inferno. gostaria de sugerir o livro Apagando o inferno , do Francis Chan, publicado pela mundo cristão, Vc já leu? fica aí uma dica de leitura pra quem quer se aprofundar mais, o livro foi desenvolvido como uma refutação direta ao livro do Rob Bell.
Em Cristo
Guinho
www.respirandodeus.blogspot.com
Pastor,
ResponderExcluirComprei a revista só prá ver a entrevista. Achei simplória (não sou nenhuma estudiosa do assunto) mas o rapaz se contradiz, entra pela perna do pinto e sai pela perna do pato. Esse amor de Deus já foi tão bem explicado por outros, não tem mais que complicar (o entrevistador), e o pior é quando ele diz quanto a Hitler "Qualquer reconciliação ou perdão, nesse caso, está além da minha compreensão." Como assim,cara pálida? E o amoorrrrrrrrrrrrr de Deus.
Ótimo texto!
Abs.
Caro Pastor,
ResponderExcluirParabéns pelo artigo. Já faz muito tempo que aguardo um bom material como este para desmascarar a falácia pregada por Rob Bell.
Espero que o Brasil não se envolva com esta "teologia", e que os ditos emergentes não se vejam mais engolfados na mentira.
Cabe a nós, agora, orar por este pastor e todos os demais que se desviam da Palavra de Deus.
Li todos os comentários e sim alguns aparecem só pra por pilha, todos rasos.
ResponderExcluirCreio no inferno como condenação eterna e no céu como morada eterna para todo aquele que creu e em seu coração entendeu que somente Jesus é portador e concessor de tal acesso.
Que o Pai nos de maturidade e discernimento em dias tão carregados de "falsas aparencias de verdade e amor".
Abraço a todos.
Olha estou com o Luciano, só os comentários já valem a pena! Excelente comentário o do Marco Lima.
ResponderExcluirMe diga, onde falta amor no plano perfeito de Deus?! Misericórdia! Estão ou continuam tds cegos estes defensores do amor sem VERDADE!
Abraço
Para o Gustavo Nering:
ResponderExcluirA tua enfase - em negrito nas palavras - definitivamente NÃO ajuda o universalismo.
O próprio texto fala dos vasos de ira preparados para a perdição. Não é a perdição dos ímpios negada pelo universalismo?
Só os versículos em questão de Romanos rebatem a teoria do universalismo.
Além disso, as mensagens evangelísticas de TODA A BÍBLIA visam justamente converter o pecador para que o mesmo, arrependido de seus pecados, viva em comunhão com Deus - nesta e na outra vida - e seja preservado da condenação.
Você até pode tentar defender o universalismo, mas NÃO com a Bíblia.
Voces deveriam se preocupar de viver os valores do reino de Deus e nao ficar discutindo as
ResponderExcluircompreensões doutrinarias e limitadas pelo tempo, haja vista que limitada é a nossa compreensao. Não há uma teologia sequer que consiga definir Deus. Portanto, discordem, mas façam com ternura e generosidade, pois acredito que é assim que devemos nos portar: discordando e não criticando. Shalom pra todos!
Opiniões, opiniões, contra-opiniões...
ResponderExcluirO que mais me admira nesses embates bíblico-teológicos é a abundância de certezas absolutas. Todos as tem, tanto quanto à interpretação do texto bíblico quanto à suficiência de suas convicções pessoais.
Admirável...
Poucos se perguntam "será que?".
Pelo contrário, se dedicam a repudiar tudo que não cabe na sua formatação denominacional..
São até agressivos...
Tudo em nome de Jesus, é claro.