Esta é a época em que os profetas de plantão saem das tocas.
Quando eu era jovem os astrólogos dominavam a cena. Omar Cardoso era uma
celebridade nacional[1]
no meio de uma constelação meio obscura de personalidades que pontificavam as
previsões para o ano seguinte. Estes escreviam também, religiosa e
mercenariamente, em todos os sentidos, as inúteis colunas de horóscopos, de
ávida leitura obrigatória em todos os jornais e revistas.
Não sei muito bem o que aconteceu, mas eles saíram um pouco
de cena. Sei que ainda estão presentes e muitos os seguem, mas não têm a mesma
notoriedade ou repercussão do passado. O país ficou mais cético? Talvez. É
possível, também, que a prática de algumas revistas, de compararem as previsões
com as realizações, contribuiu para um descrédito maior destes futurólogos,
ainda que as Ana Maria Bragas da vida continuem a promovê-los, junto com
numerólogos, grafólogos e outras sandices do gênero.
Suspeito, entretanto, que com a multidão de apóstolos, reis,
vice-deuses, operadores de maravilhas e propagadores de prosperidade, que
pululam o nosso mundo evangélico uma classe esteja substituindo a outra. Acho
que muitos líderes evangélicos pensaram: “por que deixar o monopólio das predições
só para eles? Vamos pegar uma fatia desse interesse”. Afinal estamos na era dos
sete passos para isso, dez degraus para aquilo, cinco princípios para a
prosperidade total, e por aí vai. O fato é que não há carência de profecia,
nesta terra, ainda que de evidente procedência humana. E nesse campo, a
credulidade é espantosa – muitos continuam ansiosos para saber o que vai
acontecer no mundo, no país e em suas vidas.
Bom, aqui no Tempora,
vou fugir um pouco da nossa linha reflexivo-crítica e, para não ficar de fora
da onda do momento, farei dez previsões
para 2013. Podem me responsabilizar por elas, mas deem uma trégua até
dezembro do ano que vem, pelo menos.
O que vai acontecer, então, em 2013?
1. A
corrupção vai continuar. Ou vocês acham que ela acabou com o julgamento do mensalão? Os escândalos continuarão
aflorando, ainda que a chamada “sociedade” esteja mais antenada e a imprensa
gostando do aumento de circulação que essas notícias propiciam. Vemos apenas um
pedacinho do iceberg e a parte submersa é mais volumosa, destrutiva e letal.
Para os cristãos, isso não deveria ser surpresa, pois a corrupção está
enraizada no coração das pessoas – até no daquelas que criticam os corruptos
públicos, ou pegos com a mão na botija. Jeremias 17.9 diz: “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente
corrupto; quem o conhecerá”?
2. Os preços
vão aumentar. Ainda que se propague que a inflação está “sob controle”, os indicadores
registram aumentos incompatíveis com uma economia estável e os preços dos
serviços aumentam acima deles. O dólar continua subindo e algumas vozes
iluminadas no governo defendem um patamar de R$2,40 – insensíveis à dependência
que os demais preços possuem do relacionamento cambial. Sobe o dólar e tudo
fica mais caro e mais difícil. A voracidade de taxação do governo está também sempre
presente e chegam a ser cômicas, se não fossem trágicas, as “soluções” estatais
para controlar os preços: aumenta-se a alíquota do IPI (como no caso dos
automóveis chineses) e depois dá-se um desconto, por decreto, por um tempo.
Enfim, nada mudou no governo desde o tempo em que o povo de Israel clamava por
um Rei e foi avisado pelo profeta Samuel que não se esquecesse de que a máquina
governamental iria sugar milhões para se sustentar, pela opressão fiscal. Em
2013, o governo continuará voraz e todos nós pagaremos uma conta cada vez
maior. A realeza do Real está cada vez mais diluída, relembrando Isaías 1.22: “A tua prata se tornou em escórias”.
3. A vida
vai permanecer difícil com tribulações, enfermidades, injustiças. Cresce a
expectativa de vida, avança a medicina, organiza-se o poder judiciário, mas as
agruras desta vida, consequência genérica do pecado (nem sempre específica, na
vida dos que sofrem) são realidade incontestável. “No mundo passais por aflições”, já alertava Jesus (João 16.33). A
criação “geme e suporta angústias até
agora” ansiando pela “redenção”,
ensina Paulo (Romanos 8.22 e 23). Assim desconfie daqueles que prometem a
tranquilidade e saúde aqui na terra. Isso não vai ocorrer em 2013.
4. A
violência não vai dar muita trégua. Vivemos em uma era onde os governantes
acham que têm direitos (e não, necessariamente, responsabilidades) sobre tudo e
a necessidade de exercer o controle sobre todos. Na prática, os governantes terminam
fazendo pouco e mal. Esquecem-se da responsabilidade primordial (Rom 13.1-7),
que a de serem “vingadores” dos
inocentes e garantir a segurança dos seus cidadãos. Os cristãos não deveriam
promover (e nem confiar em) um estado messiânico, na esperança de que todos os
seus problemas serão supridos por um poder terreno, falível e temporal.
Enquanto estimulamos os governantes a se ocuparem de tudo (ou não os
desestimulamos de fazer isso), eles descuidam da segurança. Em 2012 ficou
evidente que o governo não se ocupou adequadamente nem conseguiu garantir a
vida de seus próprios integrantes, haja visto as inúmeras execuções sofridas
pela força policial de vários estados, quanto mais a nossa! As perspectivas
para 2013 não são nada animadoras, em um país onde ocorrem mais de 50 mil
assassinatos por ano, a maioria dos quais sem qualquer punição. Uma situação
para pensarmos cada vez mais na paz real, que vem de Jesus (João 14.27) – “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não
vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize”.
5. Os
engarrafamentos vão piorar – Em São Paulo existe um veículo para cada dois
habitantes. A cada dia cerca de 500 veículos novos começam a circular em suas
vias. Nas grandes capitais a média diária de veículos novos que adentram as
ruas é quase essa, pois a proporção por habitante é ainda menor. Em minhas
viagens já vi que engarrafamentos, que eram uma característica típica de São
Paulo, há algumas décadas, já são uma constante no Rio, Recife, Brasília,
Aracajú, Porto Alegre e tantas outras grandes cidades do nosso país. Está cada
vez mais difícil se locomover e a cada dia é mais importante morar perto da
escola ou do trabalho. Alguns companheiros mais ousados deixaram os carros para
trás e recorreram às motos, para o transporte diário: que estes sejam alvo de
redobradas orações! Nessa situação é preciso o desenvolvimento crescente da
virtude da paciência, bem como o exercício da criatividade, para que a hora
perdida no trânsito seja ganha de alguma maneira. Que tal uma resolução para
2013, de se ouvir a Palavra, ou um “podcast”
que edifique? Pense no Salmo 119.48: “...
levantarei as mãos e meditarei nos teus decretos”, mas conserve as
mãos no volante!
6. Os
vendedores de felicidade “aqui e agora”, o engano do evangelho da prosperidade
vai permanecer. Alguém poderia fazer o prognóstico que a farsa
mercantilista da “felicidade já” terá vida curta, pois, pragmaticamente, as
pessoas constatarão a falsidade das promessas. Mas parece não haver limite ao
desejo das pessoas de ouvirem coisas agradáveis sobre os seus dias futuros,
principalmente se há apelo às recompensas materiais. Em paralelo, esse tipo de
mensagem traz muito lucro aos proponentes, O curioso apelo de que “não deixe
esse programa sair do ar” (para que possa continuar transmitido a pedir mais e
a vender mais), continuará em 2013. Personalidades do campo evangélico que, no
passado, rejeitaram essa fórmula claramente pagã continuarão a ser cooptados
por ela, desviando o foco das verdadeiras necessidades das pessoas, como
identificou apropriadamente Cristo, no caso da Mulher Samaritana (João 4.13-14)
– a “água viva” que mata a sede para sempre. Em 2013, espere a continuidade da
parada televisiva diária, e das grandes cruzadas dos propagadores de
felicidade: mensagens terrenas, com linguajar evangélico.
7. As
teologias e explicações humanas aos fenômenos da natureza permanecerão
pródigas, no ministério de alguns. A virada do ano (2012-2013) trouxe um
filme – “O Impossível” – que poderosamente nos relembrou dos acontecimentos do
Natal de 2004, quando um Tsunami devastou a vida de quase 300 mil pessoas nas
costas da Indonésia e Tailândia, bem como de outros países e ilhas
circunvizinhas. Ainda que as imagens do Tsunami de 2011, no Japão, sejam mais
poderosas, a tragédia de 2004 se constitui uma das mais perturbadoras na
história da humanidade. Mas isso nos lembra, também, os teólogos relacionais
(ou da teologia do processo), que retiram de Deus qualquer poder sobre as
questões futuras. Para essas e outras tragédias, recorreram a explicações
simplistas e naturalistas, dizendo que “Deus não tem nada com isso”,
contrariando as afirmações bíblicas de que ele é Senhor Soberano sobre toda a
criação, inclusive sobre as forças “da natureza”. Em 2013, esses teólogos
continuarão fazendo estragos e desviando a muitos; procurando aquietar a
própria perplexidade perante essas situações, preferem recorrer aos devaneios
da mente, em vez de se renderem às afirmações da Palavra inspirada de Deus
(Salmo 29.3; Isaías 29.6; Jonas 1.4).
8. As
igrejas irão buscar mais e mais formas de entretenimento; as mensagens ficarão
mais curtas; os caminhos da graça, mas distantes da Palavra. Agora que a
chamada grande mídia, com os olhos na lucratividade do segmento, abraçou com
todas as honras o segmento gospel;
nestes tempos em que a adoração dá lugar às celebridades e à chamada
“celebração”; nestes momentos em que se diluem os limites entre o espetáculo e
o culto devido ao Senhor; devemos esperar uma intensificação do entretenimento
nas igrejas, como se fosse apenas uma maneira mais contemporânea de cultuar.
Preparem os ouvidos. Coloquem os óculos escuros. Tragam os decibelímetros. O
volume vai aumentar. As coreografias vão se expandir. A prosseguir a tendência,
as igrejas vão gastar mais dinheiro na iluminação e nos efeitos do que na
parafernália eletrônica de amplificação. E o que vai ser sacrificado? A
pregação, é claro! Está cada vez mais fora de moda, ainda que Deus especifique,
em sua Palavra, que é o método determinado por ele para a propagação de suas
verdades (Romanos 10.13-15). Ela vai sendo encurtada e a congregação “entregue”
ao pregador depois de exaurida física e emocionalmente durante uma hora e meia,
para uns minutos finais, como se fosse só para desencargo de consciência. Adentramos,
assim, a zona perigosa de manifestações cúlticas de grande intensidade, mas que
desagradam a Deus; onde a verdadeira adoração está ausente, como nos tempos de Amós
(5.23 e 6.5), onde havia abundante louvor e transbordante música instrumental: “Afasta de mim o estrépito dos teus
cânticos, porque não ouvirei as melodias das tuas liras”. Deus fala contra
os que cantavam “à toa ao som da lira”,
pois era tudo centralizado na auto-gratificação e entretenimento: diz o profeta
que a intenção não era o louvor a Deus, pois inventavam “instrumentos musicais para vós mesmos”. E há, ainda, os que
procuram se dissociar dessa corrente, mas apontam caminhos da graça estranhos
aos da Palavra de Deus e à graça das Escrituras; com palavras que se alternam
entre a virulência e a aparente piedade, mas que patinam entre a acomodação e
encorajamento de formas comportamentais e sociais condenadas na Bíblia. A
julgar pelo crescente número de seguidores e defensores, 2013 certamente será
um ano “de arromba”, para esses segmentos do evangelicalismo contemporâneo.
9. A ira
inconsequente e difamações de alguns profetas do caos, dentro do campo
evangélico, permanecerão sendo lançadas contra servos fiéis. Virou moda, para
alguns expoentes no campo evangélico, voltar os canhões da agressão contra
servos fiéis, propagadores da palavra de salvação, defensores da teologia da
reforma, difamando-os como “mundanos”, inconsequentes, protetores dessa ou
daquela corrente – simplesmente por não compartilharem com a metodologia e
mensagem agressiva abrigada por esses vasos de ira. 2013 não dá mostras de que
esse recurso destinado à manutenção dessas figuras controvertidas no ápice da
notoriedade, pela controvérsia, vai desaparecer, ainda que os tiros costumem
sair pela culatra. Esses profetas do caos continuarão disparando antes de
examinar; exibindo uma suposta coragem, que acomoda, na realidade, uma covardia
de métodos e ausência de princípios; preferindo alianças políticas, e
pseudo-espirituais, espúrias à verdadeira comunhão dos santos. Em 2013, não nos
esqueçamos de Tito 3.10: “Evita o homem
faccioso, depois de admoestá-lo primeira e segunda vez”. Evitemos aqueles
que não se importam com as advertências de Tiago (3.14): “Se... tendes em vosso coração inveja amargurada e sentimento faccioso,
nem vos glorieis disso, nem mintais contra a verdade”.
10. No entanto – no meio das perturbações e
confusões deste mundo, em 2013, a graça de Deus continuará a ser manifestada –
até que Ele cumpra os seus propósitos em sua criação. Não; nem tudo é
sombrio no horizonte próximo, ou tem teor negativo. Podemos identificar os
seguintes sinais encorajadores e positivos na igreja de Cristo, para o ano de
2013:
a.
Renascimento
de um interesse saudável pela sã doutrina: creio que nunca houve tanto
interesse pelo estudo sério da Palavra de Deus e das doutrinas cardeais da fé
cristã; dos pilares redescobertos pela Reforma do Século 16, do que nos dias de
hoje. Não me refiro a números espetaculares, mas a um segmento firme,
interessado e fiel, que tem abordado a Palavra de Deus com seriedade. Esse
grupo surge em várias denominações e nele encontramos inúmeros JOVENS! Uma
juventude que dialoga, se reúne e pesquisa a Bíblia; que emprega tempo em
evangelização; que se preocupa em agradar a Deus e em tomar conta de suas
vidas, além da doutrina, como nos instrui Paulo (1 Timóteo 4.16). As palavras
de 1 João 2.14 soam muito bem para 2013, pois creio que essa tendência
continuará crescendo: “Jovens, eu vos
escrevi, porque sois fortes, e a palavra de Deus permanece em vós, e tendes
vencido o Maligno”.
b.
Pais
criando os filhos – cerrando as trincheiras da família: O ataque
institucional contra a família vem levando muitos pais a reconhecerem a
necessidade de se empenhar mais, de lutar, de se envolver com mais intensidade
na defesa da família. Em 2013 creio que veremos cada vez mais pais conscientes
dessas responsabilidades. Incrivelmente, até entre pais descrentes encontramos
aqueles que querem algo diferente para seus filhos.
c.
Testemunho
dos cristãos na sociedade – contra aborto e a dissolução sexual. Em
paralelo ao fortalecimento da família, pelos cristãos, o mundo evangélico toma
consciência de que, como cidadãos, precisam dar um testemunho mais intenso e
eloquente. A sociedade já abriga o divórcio automático; já há a aceitação tácita
do aborto, a caminho da legalização geral; e a instituição do casamento está
sendo redefinida, já não mais se segue a definição bíblica (e constitucional)
de união entre um homem e uma mulher, mas as portas estãos escancaradas para a
legalização e aceitação, como natural, do casamento homossexual. Em 2013 a voz
dos cristãos continuará ressoando, ainda que eu tenha convicção de que esse é o
grande teste para a Igreja – quando legalizarem algo claramente contrário à
Palavra, quantas terão coragem de se manter fiel às diretrizes divinas?
d.
Escolas
Cristãs – Já há algumas décadas a multiplicação de escolas cristãs vem
ocorrendo. Pedagogos cristãos vêm reconhecendo a necessidade de abordar o campo
educacional sob uma cosmovisão cristã. 2013 verá um aumento desses esforços e a
multiplicação de materiais didáticos abordando todas as áreas de conhecimento
com premissas cristãs. Creio que a influência, nessa esfera, não somente
cruzará linhas denominacionais, como transcenderá o campo evangélico em futuro
próximo, pela qualidade do material e dos pedagogos envolvidos nesses
programas.
e.
Mídia
social e Internet como meio de evangelização e instrução – A internet,
considerada por muitos como uma maldição, pode sim ser instrumento de bênçãos e
de evangelização. Em 2013 as redes sociais serão utilizadas com mais
objetividade e de maneira mais abrangente, especialmente pelos jovens. Uma
pessoa pode alcançar muitas, se fizer com jeito, cuidado e competência. Uma
mensagem pode atingir repercussões positivas inesperadas. O cuidado a ser
tomado, é o de não considerar esse tipo de relacionamento como substituto das
interações pessoais, pessoa a pessoa; nem como substituto da pregação, como já
observamos.
f.
Mais e
melhor literatura cristã de boa qualidade. Pela graça de Deus, mesmo no mar
de publicações inconsequentes, muitos livros cristãos bons têm sido publicados,
divulgados e adquiridos. Editoras sérias e fiéis têm se mantido sustentáveis.
Conferências de porte têm sido realizadas, divulgando essas publicações e
autores internacionais. Autores brasileiros têm surgido, alguns com repercussão
internacional. 2013 verá a expansão dessas publicações e suas atividades
correlatas.
g.
A graça
comum possibilitará freio a muita criminalidade, pela exposição dos praticantes
– quando parece que o pecado “corre solto”, Deus, em sua misericórdia pela
sociedade providencia exposição para que muitos vejam que esses delinquentes
não são invisíveis. Por vezes nos surpreendemos com a graça divina que
distribui a bênçãos a todos, mas a Bíblia diz (Mateus 5.45) que Deus “faz nascer o seu sol sobre maus e bons e
vir chuvas sobre justos e injustos”. É ele, também, que restringe o pecado,
para que os seus propósitos sejam cumpridos. Devemos ser mais perceptíveis
dessa graça comum, e, em 2013, agradecer continuadamente a Deus, pois é ela que
possibilita, também, a nossa existência em um mundo tenebroso.
São essas minhas profecias para 2013. Sem horóscopo, sem
mágicas, sem revelações espúrias; apenas observando o contexto e o mundo em que
vivemos, e a forma como estamos sendo sustentados pela verdadeira graça divina.
É esse poder de Deus que entrelaça os fios de nossas vidas em uma maravilhosa
obra de arte, como já observou Edith Schaeffer em seu livro The Tapestry.[2]
Feliz 2013 a todos os nossos leitores, da parte dos três que interagem com
vocês, neste Blog.
Solano Portela
[1]
Homar Henrique Nunes (1921-1978) era o seu nome verdadeiro. Seu horóscopo anual
atingia a marca dos 300 mil exemplares. Sua coluna diária de previsões
circulava em 140 jornais brasileiros.
[2] Edith Schaeffer, The Tapestry: the life and times of
Francis and Edith Schaeffer (Waco, Texas: Word Books, 1981). Essa
metáfora foi também, magistralmente, colocada em canção por Stênio Marcius
Botelho Nogueira e gravada por ele (1998) e por outros, inclusive o João
Alexandre (1999).
Ótima reflexão! Que Deus abençoe 2013!!!Que nós, cristão, estejamos atentos e propensos a sempre andar de acordo com as sagradas Escrituras,não permitindo que esse evangelicalismo moderno adentre nossas mentes. Em um país tão "evangélico" como o Brasil, é difícil ser cristão, pois somos perseguidos e acusados, mas é mister que seja assim. E é como o senhor disse aqui no seu texto: "As igrejas irão buscar mais e mais formas de entretenimento; as mensagens ficarão mais curtas; os caminhos da graça, mas distantes da Palavra".Minha igreja é uma batista regular, temos poucos membros. Em contrapartida, as igrejas modernas que oferecem bênçãos, prosperidade e que se localizam próximo à minha estão repletas.Esse é o nosso cenário. Que Deus no ajude!
ResponderExcluirSó tenho que agradecer por ter no nosso meio, pessoas inteligentes, cultas e que se preocupam com o Sagrado. Diferentemente de alguns líderes que só criticam e se autointitulam SANTOS, temos nesse canal pessoas realmente comprometidas e que buscam o caminho da Santidade.
ResponderExcluirFica sem "graça" dizer: ótimo post.
ResponderExcluirMas é isso messmo!
Parabéns Presb. Mais uma vez o Sr. usou de grande sabedoria, ao produzir algo tão relevante. Sou grata, por nos "prevenir" do que irá acontecer.
Que o Senhor continue abençoando-o.
Um Feliz Ano Novo, para todos os integrantes do Blog assim como às suas famílias.
Abr.
Tânia
VISITANDOLES NUEVAMENTE DESDE EL SALVADOR CENTROAMERICA, DESDE MI BLOG www.creeenjesusyserassalvo.blogspot.com
ResponderExcluirRECIBAN MUCHISIMAS BENDICIONES
otima reflexão.como bem disse Jesus "conhecereis a verdade e a verdade vos libertarar"
ResponderExcluirOlá, pretendo iniciar o curso de teologia em 2013, qual faculdade vc me indicaria, mackenzie ou teológica batista?
ResponderExcluirExcelente texto irmão Solano!
ResponderExcluirQuando cheguei na parte de "ouvir um podcast no trânsito", não podia deixar passar essa!
Pra quem se interessar, indico o BTCast - www.bibotalk.com.br
Fica a dica!
Já participaram o Rev. Augustus Nicodemus, Leandro Lima, entre outros :)
Abraço.
Mac.
Cara Daniele, Raimundo e Tânia Cassiano:
ResponderExcluirObrigado pelos comentários, aqui, e pela palavras bondosas de estímulo. Que Deus os abençoe muito em 2013.
Solano
Noemi:
ResponderExcluirGracias por el contacto y los deseos de bendiciones, viniendo de tan lejos. Que Dios bendiga su vida y ministerio a través de su blog,
Solano
Caro Watson:
ResponderExcluirObrigado pelo comentário. Um Feliz 2013 para você, também.
Solano
Goodblogs:
ResponderExcluirEssa profecia, que você me pede, está muito difícil. Ainda sou iniciante no ramo e não consigo ler carreira, intenções e mentes... Não conheço profundamente a faculdade teológica batista, mas presumo que ela tenha o propósito de instruir sobre fundamentos batistas. Quanto ao Mackenzie, o curso não é destinado a formar PASTORES - para isso a Igreja Presbiteriana tem nove seminários, em diversas regiões do país. Se a intenção é adentrar o pastorado, não seria esse o caminho. Tenha um excelente e abençoado 2013.
Solano
Caro MAC:
ResponderExcluirGrato pela dica dos podcasts. Fui ao site e vou conferir alguns! Que Deus continue a completar a obra que iniciou em todos nós, em 2013.
Solano
Excelente!
ResponderExcluirPrezado Solano,
ResponderExcluirApenas a título de conhecimento, o BTCast é uma tentativa - até agora bem sucedida, graças a Deus - de levar a Bíblia e a teologia de uma forma simples, porém série e compromissada - e com alguma descontração também.
A edição do BTCast é por minha conta e está evoluindo a cada dia. Ajuda a deixar o conteúdo mais "leve", por assim dizer.
Nosso público é feito de jovens em sua maioria, mas temos recebido muitos testemunhos de gente de todas as idades que voltou a se interessar pelo ensino bíblico e teológico por causa desse trabalho.
Inclusive, tivemos uma série sobre os 10 mandamentos em que usamos como referência alguns textos da sua pena no mandamento "não matarás". Se não me engano o tal texto era "A pena capital e a Lei de Deus". Excelente!
Enfim, espero que goste do nosso trabalho. Quem sabe um dia o irmão possa dar a honra da sua presença no BTCast (via skype) pra bater um papo sobre algum tema oportuno, não?
Faço da sua oração a minha.
Abraço.
Mauricio "Mac" Machado.
Excelente texto.
ResponderExcluirCreio que o item A da questão 10 (rsrs) já está se cumprindo na minha família e na vida de alguns amigos.
ResponderExcluirMe converti numa igreja neopentecostal, permanecendo nela por 7 anos. Cansado dos cultos voltados para a auto ajuda e pela segregação feita pelo pastor, em que as pessoas do seu círculo não eram exortadas e nem cobradas, chegando ao ponto de pecados serem abafados (não que estes precisam serem expostos, mas corrigidos, sim), me transferi para uma Batista considerada "renovada". Confesso que no início gostei muito, pois não tinha aquelas formalidades e introduções das Batistas "tradicionais". Podia bater palmas, dançar durante o louvor e falavam em "línguas espirituais". Pouco tempo depois, os cultos foram voltados para o entretenimento, criaram-se vários "ministérios de dança e teatro" e pra piorar, com nomes em hebraico! (meu Deus!). E como se isso não fosse o bastante, o pastor líder colocou uma réplica da "arca da aliança" no altar, não podendo ninguém mais subir lá calçado, só descalço, porque o altar passou a ser "solo sagrado", introduziu-se o "cultos de primícias", "atos proféticos", roupões específicos para cada culto e ainda estavam realizando pesquisas para entendermos o significado do sábado...(eu mencionei que essa igreja era uma Batista?) Enfim, me decepcionei novamente. Comecei a questionar Deus se o problema era eu ou a Igreja, que ao meu ver, estava tomando uma forma irreconhecível. Fiquei deprimido e, sinceramente, cheguei a pensar em abandonar a Igreja. Mas aí, o Espírito do Senhor que habita em mim,(Graças a Deus), me fez ver que a Igreja não precisa de invencionices, só da pregação da Palavra e de pessoas tementes a Deus para que esta se torne relevante no meio em que está inserida. Voltei para a Igreja (uma Batista "tradicional"), em que essas simonias e práticas judaizantes não tem vez. Sinto falta da espontaneidade do culto, mas estou mais feliz e revigorado pela enfase dada a pregação e exposição da Palavra. Minha esposa que também estava deprimida está mais atuante e livre, pois não precisa mais carregar o fardo daquelas práticas. Oro a Deus para que cada membro dessas denominações despertem e abandonem esses rituais que, de cristão, não tem nada!
PS: Caro pastor Solano, me perdoe pela extensão do texto, mas precisava desabafar. Abs!
Querido e amigo Solano Portela, pode reeditar, sem o menor constrangimento, pois, é isso mesmo o que irá acontecer. Muito obrigado pela reflexão cristã contida em cada ponto.
ResponderExcluirAbraços fraternais em Cristo Jesus,
Presb. Luiz Augusto Gonzaga