terça-feira, maio 28, 2013

Augustus Nicodemus Lopes

Chegaram os vídeos do Encontro Nacional de Fé e Ciência no Mackenzie!

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Foram palestras muito elucidativas e cativantes sobre a relação entre fé e ciência, proferias por cientistas brasileiros que são cristãos comprometidos com a visão cristã de mundo inclusive na academia.

Enquanto aguardamos o II Encontro a se realizar em 2014, seguem os vídeos:


Dr Jose Maria Bechara: Conectividade entre Ciência e Fé

Dr Marcos Nogueira Eberlin: A Teoria do Design Inteligente

Dr Johannes G. Janzen: A Ciência Refuta a Fé Cristã?

Dr Jan Carlo Delorenzi: A Interface entre Ciência e Fé

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domingo, maio 26, 2013

Augustus Nicodemus Lopes

Mackenzie terá novo Chanceler

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AGRADECIMENTO

Em 13 de outubro de 2003, quando eu era membro do Conselho de Curadores do Mackenzie por nomeação do Supremo Concílio da IPB 2002, fui designado para a honrosa função de décimo segundo Chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie. São passados agora quase dez anos de muitas lutas, vitórias, acertos e erros. Apesar destes últimos, acredito ter cumprido a missão que me foi dada pela IPB, pelo que agradeço o apoio que recebi da IPB, do Mackenzie e de todos com quem tive o privilégio de trabalhar.

Em 3 de junho de 2013 estarei passando o bastão para Rev. Dr. Davi Charles Gomes, que será o décimo terceiro Chanceler do Mackenzie, mercê de Deus. Estarei saindo, em seguida, para os Estados Unidos, para fazer o pós-doutorado na área de Novo Testamento no Westminster Theological Seminary, na Filadélfia.


Aos que desejarem conhecer mais acerca de Dr. Davi Gomes, sugiro este post em seu blog acerca da transição.


Assim, mais uma vez, agradeço a todos do Mackenzie com quem trabalhei mais de perto estes dez anos. Rogo a Deus que continue a abençoar a todos vocês e ao Mackenzie, instituição honrada e abençoada por Deus, que tem, por isto, sido canal de bênçãos para milhares de jovens ao longo de sua existência.

Rev. Dr. Augustus Nicodemus Lopes.
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sábado, maio 18, 2013

Augustus Nicodemus Lopes

Alguns Princípios Cristãos sobre o Lazer e Entretenimento

Por     17 comentários:

Faz algum tempo acompanhei uma discussão entre jovens cristãos, pela Internet, sobre a ida a shows de artistas famosos. Após uma boa troca de mensagens, postei a mensagem abaixo sobre alguns princípios cristãos sobre o lazer. Fica para a reflexão de quem se interessar:

Queridos,

Acho que o método certo para analisarmos esta questão e outras é estabelecermos os princípios bíblicos que controlam o assunto. Sem o referencial bíblico ficaremos às apalpadelas. Menciono alguns princípios bíblicos que controlam a questão do LAZER do crente -- pois é aqui que se encaixa o assunto.

1. É dever do crente fazer todas as coisas para a glória de Deus. Isto inclui o lazer. Portanto, qualquer forma de lazer em que o crente não consiga glorificar a Deus deveria ser questionada. Esclareço que eu iria a um show de artistas cujo conteúdo, ambiente, letra das músicas, apresentação pessoal dos artistas (alguns se apresentam semi-despidos) não ofendam as virtudes cristãs nem os valores morais do Cristianismo.

2. Também é dever do crente desfrutar com moderação de todas as coisas boas que Deus criou, usando com moderação a alegria, o sono, a alimentação, os exercícios e certamente o lazer também. O lazer não pode se transformar num ídolo, e receber o primeiro lugar em minha vida. Cristo é quem deve ter esta prioridade.

3. O cristão deve evitar todas as ocasiões à impureza, em que a tentação é maior e mais pesada; deve evitar a sociedade com ímpios e devassos; sua mente deve estar sempre ocupada com "tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento" (Fp 4:8). Tenho certeza que a letra de algumas músicas de alguns artistas não se pode encaixar aqui. Não vejo como um crente pode descontrair-se e agitar-se ao som de uma música que exalta a infidelidade conjugal ou idolatra o homem ou a mulher.

4. Compete ao cristão também "examinar todas as coisas e reter o que é bom". Não devemos reter o mal e nem nos deliciarmos nele. Se estou escutando uma música que exalta o amor homossexual, ou a violência contra a mulher, ou o adultério, ou uma relação promíscua, certamente não devo ter prazer algum nestas coisas. Por outro lado, tem muita letra boa e sã, sem maldade ou malícia. Tudo OK, nestes casos. A graça comum de Deus permite que algumas coisas boas ainda sejam produzidas pela humanidade não regenerada.

5. Por último, o amor a Cristo e ao próximo precede o uso da liberdade cristã. Se no uso da minha liberdade irei ser escândalo para o Evangelho ou outros irmãos, me compete abrir mão por amor. 

Apesar da "cultura de proibição de programas para a juventude" que foi mencionada numa mensagem da lista, não podemos esquecer que o crente é escravo de Deus e que tem com única regra de fé e prática a Bíblia. Até na hora de descontrair.

Um abraço,
Pr. Augustus

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quinta-feira, maio 02, 2013

Augustus Nicodemus Lopes

Pastores, Divórcio e Novo Casamento

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Afinal, qual a importância de um casamento sólido e duradouro para o ministério pastoral? Paulo escreveu que “é necessário que o bispo ... seja esposo de uma só mulher” (1Tm 3.2). Podemos interpretar essa passagem de duas ou três maneiras diferentes, mas todas elas, ao final, falam da necessidade de um casamento exemplar para os líderes cristãos. Creio que há vários pontos que podem ser mencionados aqui.

O primeiro é a paz e o sossego que um casamento estável oferece e que se refletem inevitavelmente na lide pastoral. O segundo ponto é o exemplo, para os filhos, se houver, e para os casais da igreja que pastoreia. Todos esperam que o casamento do pastor seja uma fonte de inspiração e exemplo. Casamentos que dão certo e duram a vida toda funcionam como uma espécie de referencial para os demais casamentos, especialmente se for o casamento do pastor.

O terceiro ponto é a questão da autoridade. Não era esse o receio de Paulo, que após ter pregado a outros não viesse ele mesmo a ser desqualificado? (1Co 9.27). Qual a autoridade de um pastor divorciado já pela segunda ou terceira vez para exortar os maridos da sua igreja a amarem a esposa e a se sacrificar por ela? Essa história aconteceu com um pastor que foi colega meu de seminário. Certo dia, falando na igreja sobre os deveres do marido cristão, sua própria esposa se levantou no meio do povo e disse, “É tudo mentira, ele não faz nada disso em casa!”. O pastorado daquele colega acabou ali mesmo.

Mas tem um quarto ponto. Pastores que já vão no segundo ou terceiro casamento estão passando a seguinte mensagem para os casais da igreja: “O divórcio é uma solução legal e fácil para resolver os problemas do casamento. Quando as coisas começam a ficar difíceis, o caminho mais rápido é o da separação e o recomeço com outra pessoa”. Essa mensagem é também captada pelos jovens, que um dia contrairão matrimônio já pensando no divórcio como a saída de incêndio.

Não que eu seja absolutamente contra o divórcio. Como calvinista, entendo que o divórcio é permitido naqueles casos previstos na Escritura, que são o adultério e a deserção obstinada (Mateus 19.9; 1Coríntios 7.15; ver Confissão de Fé de Westminster XXIV, 6). Sou contra a sua obtenção por quaisquer outros motivos, mesmo que fazê-lo seja legal no Brasil.

Fico me perguntando se, ao final, tudo isto, não é uma versão moderna e evangélica da velha poligamia. Como ela é proibida no Brasil e rejeitada por uma parte das igrejas, alguns pastores acharam esse meio de ter várias mulheres durante o seu ministério, embora não ao mesmo tempo, que é casar-se várias vezes em seqüência, com mulheres diferentes.
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