Mateus 19.3-6: "Vieram a ele alguns fariseus e o experimentavam,
perguntando: É lícito ao marido repudiar a sua mulher por qualquer motivo? Então, respondeu ele: Não tendes lido que o Criador,
desde o princípio, os fez homem e mulher e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe e
se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne? De modo que já não são mais dois, porém uma só carne.
Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem".
Os Fariseus experimentavam a Jesus. É interessante que o
ponto para esse teste era sobre o seu conceito quanto ao matrimônio. Nessa era, em que a instituição do casamento é tão contestada,
ou por vezes desprezada, e até mal definida, qual é o nosso conceito do Casamento? É o conceito
bíblico, o conceito divino dessa união? E o que dizer do divórcio? É aceitável,
pela Bíblia?
Na época dos fariseus, havia duas escolas: a de Shammai –
que acatava o divórcio por causa do adultério e a de Hillel – que dizia que o
divórcio era permissível por qualquer motivo. Essa questão era sempre alvo de
debate acirrado entre as duas correntes. Jesus não apela a nenhum desses dois,
mas refere-se a Moisés – aos escritos inspirados da Palavra de Deus (“não
tendes lido”?).
Jesus não se preocupa em responder primária e
especificamente a pergunta deles, sobre a questão de quebra do casamento; da
quebra dos votos matrimoniais; da ruptura desse pacto solene feito na presença
de Deus, tendo como testemunha o seu povo. Antes que entendamos as diretrizes
bíblicas sobre o divórcio é necessário que entendamos o que é o matrimônio, e é
isso que Jesus quer explicar. Casamentos cristãos são celebrados dessa maneira
até aos nossos dias: o povo de Deus testemunha o comprometimento solene que os
noivos fazem um ao outro, na presença de Deus, em paralelo ao cumprimento de
todas as prerrogativas e registros legais, que devem ser feitos em cartórios e
onde a lei assim o definir.
É por isso que em vez de responder a pergunta dos Fariseus,
Jesus faz uma exposição do que é o casamento. E isso interessa muito ao povo de
Deus, principalmente no cenário contemporâneo em que vivemos. Notem que Jesus
explica quatro coisas, sobre o matrimônio:
1. É uma relação
singular de gênero. “Não tendes lido
que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher”? Percebam a
atualidade da Bíblia! Jesus parece estar falando aos nossos dias! Procedemos de
um Criador. Esse criador, sabiamente, nos fez diferentes, complementando um ao
outro. Ele criou dois sexos. Isso não é uma opção quantitativa (mais de dois
sexos) ou qualitativa (um sexo, com as qualidades do outro) – não existem três
ou quatro sexos. Confrontamos as barreiras das impossibilidades biológicas, porque o Criador assim o quis: dois
sexos – homem e mulher. Essa é a estrutura da criação. Por mais que os homens
tentem pervertê-la, ou transformá-la; por mais que tentem se enganar,
prescrevendo felicidade e adequação a outros esquemas de gênero – a humanidade
retratará sempre essa estrutura de gênero – homens e mulheres. O que passa
disso é distorção e desvio. Outras configurações não podem ser legitimamente chamadas de “casamento”, pois o
casamento é entre um homem e uma mulher. É isso que temos nos casamentos
cristãos: testemunhamos um casal adequado aos padrões divinos, comprometendo-se
um com o outro. Pela misericórdia de Deus, em nosso país a Constituição ainda
tem essa definição de casamento, mas existem muitos esforços para que isso seja
mudado – como seguidores da Palavra, temos que ter uma visão precisa de qual é
o ensino Bíblico, aqui reforçado por Jesus.
2. É uma relação
singular social. “Por esta causa
deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher”. Cada família é uma
relação singular, única. E ela gera outras famílias. Esse princípio era sempre
importante para ser frisado naquela sociedade patriarcal. Por mais ascensão
hierárquica que tivesse o patriarca, o esposo e esposa constituíam uma unidade autônoma, com vida própria,
com limites próprios, com diretrizes próprias, com interesses próprios.
Contando com o respeito mútuo externo, mas sem interferências externas
indevidas. Notem os termos utilizados: Deixar,
e depois, unir: a palavra grega utilizada
para “unir” é “kollaô”. É de onde vem
a nossa palavra cola. É cola divina,
mais forte do que superbond! Esse é o
plano de Deus desde o início. Jesus não ensina nada de novo, mas leva os
pensamentos daqueles que o ouvem, como os nossos devem ser levados, agora, ao
projeto original de Deus. Quantos problemas podem ser evitados nos casamentos,
se esse modelo for seguido. Se não houver confusão e interferência das famílias
de onde procedem os noivos para com a NOVA família que eles agora formam. Esse
relacionamento social singular traz grandes privilégios e promove mais
responsabilidade, aos cônjuges, na construção de um lar, que é só deles.
3. É uma relação
singular sexual. “De modo que já não
são mais dois, mais uma só carne”. Jesus também apresenta esse aspecto, que
é típico do matrimônio. O plano de Deus, desde a criação, reconhece a
propriedade da sexualidade e a abriga, com toda legitimidade, sempre na esfera
do casamento. O casal que procura seguir as diretrizes de Deus, nessa área,
compreenderá esse simbolismo de harmonia, complementação, prazer e alegria, e
ensinará aos seus filhos os limites, o respeito e a santidade que é o sexo no
casamento. Esse singular relacionamento mostra a dependência mútua, e o
interesse com uma só mente, que deverá nortear a vida do casal, por toda a vida.
Em uma era de dissolução moral, como esse aspecto é importante! Temos que
reforçar em nossas famílias e nas nossas igrejas que o sexo é uma bênção, que
Deus preparou para o casamento. Todas as demais opiniões a esse respeito,
procuram legitimar desculpas para não cumprir o padrão de pureza que Deus deseja, não somente aos
jovens cristãos, mas a todos aqueles que integram o Seu Povo.
4. É uma relação
singular espiritual. “Portanto, o que
Deus ajuntou não o separe o homem”. Deus é o agente supremo por trás de
tudo o que ocorre em um casamento. O matrimônio procede de Deus e enquadra-se
em sua perfeição quando essa centralização divina é percebida, prezada e perseguida. O casamento é mais do que uma convenção humana; é mais do que um mero contrato social – é um pacto solene de duas
pessoas firmado com Deus e firmado um para com o outro, sobre algo que foi
criado por Deus, com o testemunho de todos aqueles que presenciam a cerimônia.
Jesus, aqui, não se refere mais aos indivíduos que celebram o casamento. Ele
diz “o que Deus ajuntou” (não “aqueles”) – a referência é, portanto,
ao matrimônio.
Vejam o paralelo! Na relação social: deixar, unir. Aqui, na
relação espiritual: ajuntou, não o separe. A palavra “ajuntar” (sunesukein; suzeugnumi) é a mesma
utilizada para designar uma canga – aquela peça que prende uma
JUNTA de bois para puxar uma carroça! Isso significa que temos, no matrimônio,
indivíduos – duas pessoas, mas caminhando juntas, na mesma direção.
É exatamente
por que o matrimônio não foi algo gerado pelo homem, que ele não está sujeito a
modismos, a modificações segundo os tempos, e muito menos a quebras e
dissoluções geradas pelos próprios homens. O
divórcio, as separações, não são normas, por mais comum que se apresentem,
mas anomalias – que trazem tristeza e dor a muitos.
Mas o que fazer perante a realidade do
DIVÓRCIO? O que ensina a Bíblia?
No nosso
texto, em Mateus 19, Jesus trata do divórcio levando a concentração dos
pensamentos ao matrimônio. Se a instituição do matrimônio fosse bem entendida e
seguida, não teríamos de lidar com divórcio, especialmente à luz de textos como
Hebreus 13,4: “Digno de honra entre todos
seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros
e adúlteros”. O divórcio é a dissolução do matrimônio e hoje, em nosso país
e no mundo, ele ocorre pelas mais variadas razões e, às vezes, até sem razão,
por mera concordância dos cônjuges (“consensual”; nos Estados Unidos isso é
chamado de “no fault divorce”).
A Igreja
Presbiteriana do Brasil já se pronunciou em diversas ocasiões sobre a
questão do divórcio. Um dos pronunciamentos mais extensos é a Resolução do
Supremo Concílio em 1986 (SC-86-026 - Doc. XCIX), na qual faz referência às decisões anteriores e às diversas mudanças na legislação brasileira; apresenta
o resumo apresentado em Nossa Confissão de Fé (Cap 24); reforça a
indissolubilidade do matrimônio encontrada nos ensinamentos de Jesus (Mt
19.7-9; Mc 10.2,12.); e indica que
“somente o adultério e a deserção irremediável são causas Bíblicas reconhecidas
pela Igreja como justificativas para o divórcio”.
Nossa Confissão de Fé (de
Westminster – CFW), que é uma
compilação sistemática de ensinos bíblicos, tem todo um capítulo (XXIV – 24)
tratando “Do Matrimônio e do Divórcio”. Ela expressa claramente, na seção 6
deste capitulo, o que a Bíblia ensina: “Posto
que a corrupção do homem seja tal que o incline a procurar argumentos a fim de
indevidamente separar aqueles que Deus uniu em matrimônio, contudo só é causa
suficiente para dissolver os laços do matrimônio o adultério ou uma deserção
tão obstinada que não possa ser remediada nem pela Igreja nem pelo magistrado
civil; para a dissolução do matrimônio é necessário haver um processo público e
regular. não se devendo deixar ao arbítrio e discreção das partes o decidirem
seu próprio caso”. Além de outros pontos, esse texto demonstra o erro do
chamado “divórcio consensual”, alternativa infelizmente encontrada dentro de
igrejas contemporâneas.
Mas a Bíblia (e a CFW)
também ensina que o divórcio nem sempre é errado. Ele
é permitido especificamente naqueles dois casos previstos na Escritura: o
adultério e a deserção obstinada.
Dois textos bíblicos são pertinentes a essa compreensão:
·
Mateus 5.32 (e 19.9): “Eu, porém, vos digo: qualquer que repudiar sua mulher, exceto em caso
de relações sexuais ilícitas, a expõe a tornar-se adúltera; e aquele que casar
com a repudiada comete adultério”.
·
1 Coríntios 7.15: “Mas, se o descrente quiser apartar-se, que se aparte; em tais casos,
não fica sujeito à servidão nem o irmão, nem a irmã; Deus vos tem chamado à
paz”.
Mas é claro que o divórcio não é algo natural. Desde o Antigo
Testamento, onde temos casos de divórcio, lemos também que “O SENHOR, Deus de Israel, diz que odeia o repúdio” (Malaquias 2.16).
E tanto no nosso texto inicial, em Mateus, como no registro de Marcos 10.9, a
máxima de Jesus subsiste: “Portanto, o
que Deus ajuntou não separe o homem”.
Conclusão
É verdade que existem muitos desvios desses padrões, sobre
matrimônio e divórcio. Desvios que ficam aquém do ideal bíblico em nossa
sociedade. Como cristãos somos também realistas. Vemos isso. Admitimos que
esses desvios ocorrem ao nosso redor. E é verdade, também, que a nossa fé é uma
fé de esperança. Deus nos apanha onde estamos, perdoa pecadores, conserta o
nosso caminhar, repara vidas e até recupera relacionamentos e matrimônios
quebrados.
No entanto, devemos objetivar os padrões traçados pela Palavra de Deus. Assim, quando estivermos presentes, participando ou testemunhando um casamento nas bases da Palavra de Deus, temos muita razão para prestar a Ele muitas ações de graça. Dar graças porque jovens estão trilhando o caminho traçado por Deus como norma. Orar a ele para que preserve a união deles, em todos esses aspectos que nos foram ensinados por Jesus. Interceder para que Deus conceda a eles muita felicidade, por estarem obedecendo aquilo que agrada a Deus, em suas vidas. Suplicar que sejamos preservados, como Povo de Deus, para que os matrimônios sejam bíblicos e o divórcio não venha a ser uma realidade, na vida dos recém-casados, dos cristãos e da igreja de Cristo.
Caro prof. Solano. O texto diz claramente: "O que Deus uniu, não o separe o homem". Mas será a possível afirmar categoricamente que todo casamento é, necessaariamente, uma união divinamente aprovada? Não quero, de modo nenhum, justificar o divórcio, mas será que todos os casais são assim, unidos por Deus?
ResponderExcluirPastor, algum comentário sobre esse mistério em relação ao matrimônio?
ResponderExcluirEfesios 5:32 - Este é um mistério profundo; refiro-me, porém, a Cristo e à igreja.
Amém! A Palavra de Jesus que é atual, exige de nós, obediência, nesse mundo moderno. Deus tenha misericórdia de sua igreja e da nossa nação.
ResponderExcluirDeus o abençoe irmão Solano
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirExcelente artigo Reverendo. É sempre importante voltarmos nossa atenção à Palavra de Deus, principalmente nesse mundo pós-moderno em que vivemos. Sou membro de uma denominação pentecostal e tenho sido enriquecido grandemente com o trabalho feito tanto pelo senhor, como pelo Rev. Augustus e pelo Rev. Mauro. Sinto muita falta de um estudo mais apurado das doutrinas fundamentais da fé cristã e tenho sido despertado pelos artigos e vídeos postados nesse blog para as doutrinas da graça. Fica aqui meu muito obrigado!
ResponderExcluirPastor, acho que outros caso são passíveis de um divórcio legítimo diante de Deus:1) violência (atentado à integridade física) contra o cônjuge/filhos; 2)Abstinência sexual não consensual. Por quê? Acredito que esses dois pontos são equivalentes ou piores do que a deserção irremediável. Tenho uma dúvida: Quando Paulo fala sobre a deserção irremediável, ele diz num contexto de casamento misto. No caso entre um casal, o divórcio por deserção irremediável é legítimo? Lembrando que, no início do cap.7 de 1Co, o apóstolo diz o marido não deixe a mulher e vice-versa; Se deixar, QUE FIQUE SEM CASAR. Quem? o que ficou ou o que foi? ou os dois?
ResponderExcluirPrezado Presb. Solano,
ResponderExcluirPrimeiramente, parabéns pelo oportuno e excelente desenvolvimento deste tema tão vilipendiado pelo modus operandi que reina em nosso mundo atualmente.
No entanto, aproveito a oportunidade para colocar uma das minhas únicas discordâncias de interpretação bíblica da Teologia Reformada e até mesmo grande parte da teologia bíblica séria já desenvolvida até hoje no cristianismo. É com relação a esta cláusula do adultério para a dissolução de um laço matrimonial.
Eu sinceramente não encontro em nada nas palavras de nosso Salvador a brecha para este entendimento, pois creio que quando Ele diz "...exceto em caso de relações sexuais ilícitas..." não estamos diante de uma excessão para que uma pessoa traída possa livremente dissolver seu casamento, mas que em caso de abandono, esta seria a única situação em que o traido (que estaria acabando com o casamento) não exporia o seu conjuge ao adultério. E porquê? Porque o conjuge já seria um adultero, já que cometeu uma relação sexual ilícita. Por qualquer outro motivo de separação, exporia o outro ao adultério, porque para Deus ambos ainda estão casados (o que juntou o Senhor, não separe o homem) e o abandonado teria que viver na castidade para não adulterar, mesmo repudiado.
Logo, creio que apenas o texto de Paulo, no caso de abandono irremediável de conjuge DESCRENTE, seria possível contrair novo matrimônio. Não creio que o fato de uma traição confirmada e confessada, e mesmo em casos de reincidência e não arrependimento, dá o direito de alguém repudiar seu conjugê. Como o caso de Oséias, em certo sentido...
Nao sei se estou sendo exagerado em minha interpretação, não sou teólogo, mas um simples cristão que procura estudar a Palavra, mas já vi outras pessoas pensarem igualmente assim.
Obrigado.
Pastor Solano,
ResponderExcluirSe o divórcio está fora do padrão de Deus e as igrejas não dizem que estão no inferno todos os divorciados, por que os homossexuais (que obviamente também não estão no padrão de Deus) não podem receber um lugarzinho no céu se tiverem sido justificados por Cristo mediante a fé?
Estou sentindo uma implicação implicitamente sutil no seu texto. É isso mesmo que o senhor quis dizer? Se for, finalmente começo a ver sensatez nos teólogos brasileiros.
Abraços!
Serão justificados por Cristo se mantiverem em celibato. Ser tentado não é pecado. Logo se ele sente atraído por homem, cabe a ele não se relacionar. Tem um texto no site(Teologia Inclusiva) que fala a posição deles. Abraços.
Excluire no caso do divorcio consensual o que a IPB faz nesses casos? exclui do rol de membro?
ResponderExcluir"Serão justificados por Cristo se mantiverem em celibato..." Logo, não é mais graça. Sempre que há condicional para obras próprias o resultado é morte. Esse é o mesmo "se" que foi entregue a Moisés. "Darei essa terra se guardares os meus mandamentos, se guardares os meus estatutos... se, se, se..." Mas, quando Deus fez a promessa a Abraão nunca houve condicional. Em ti serão benditas todas as nações da terra. E ponto final. Abraão creu e isso lhe foi imputado para justiça.
ResponderExcluirOs que creem não são filhos da escrava, e sim da livre. O condicional só gera para escravidão.
Não me lembro de ler na Bíblia que teríamos uma vida livre do pecado na terra. Logo nunca seremos perfeitos, como sempre tenderemos a praticar o mal. Enfim,leia o texto que eu te disse. O ato de ser tentado não significa que ele consumiu a prática do pecado. Achar uma mulher bonita não me faz pecar quando estou casado, no entanto se busco consumar o ato tendo relacionamento com ela sim.
ExcluirEsse papo de que a partir do momento que sou salvo logo sou livre não existe um embasamento bíblico. Se eu sei que um determinado ato é condenável por Deus, logo como eu ainda permaneceria em erro?
Primeiramente agradeço por nos ajudar a compreender melhor esse tema que é tão negligenciado no meio cristão. Antes a comunidade cristã podia se orgulhar de não ser contaminada com a incidência de divórcios em nosso meio, mas os tempos são outros e infelizmente o divórcio se tornou não só comum, mas também banal entre cristãos.
ResponderExcluirAcredito que as razões que foram apresentadas como sendo "justas" para a que seja concedido divórcio deveriam ser as únicas que o causem, mas sabemos que não é assim e não poucas vezes o divórcio consensual é a justificativa mais comum para o fim da união matrimonial.
Seja como for em uma sociedade em que o conceito de família é cada vez mais flexível, divórcio tende a ser um termo comum, já que os compromissos entre pessoas só são considerados válidos quando trás prazer entre os que dele compartilham. É um erro esperar que todos os relacionamentos são prazerosos ainda mais quando se trata de casamento.
No mais agradeço imensamente ter compartilhado conosco um pouco do seu conhecimento. Forte abraço.
Conheçam meu blog: blogdecrente.com.br
Rev. Solano, o que a bíblia diz sobre o recasamento? Um exemplo: A parte ofendida (traída) de uma relação que terminou em divórcio pelo motivo do adultério poderá casar novamente? A parte ofendida está livre para casar novamente quando o leito matrimonial é maculado pela parte ofensorá?
ResponderExcluirCaro Jefferson: A parte inocente ou ofendida é livre para contrair novo matrimônio. Esse é o entendimento Confessional da questão.
ResponderExcluirAbs
Muito obrigado pelo retorno Solano Portela, por esclarecer minha dúvida.
ResponderExcluirAbraço e Deus abençoe!!!
Rev Solano Portela, todo casamento é unido por Deus? Eu vivo em união estável com a minha companheira, passamos a morar juntos antes de eu conhecer a Palavra de Deus e começar minha vida cristã. Ela não é cristã, não frequenta minha igreja e demonstra desinteresse nisso. Estamos passando por momentos difíceis na relação já fazem alguns anos, desde antes da minha ida a igreja. Muitas vezes eu me pergunto se devo continuar tentando acertar essa relação. Chego a me perguntar, será minha relação antes de conhecer Deus e sua Palavra, aprovada por ele? Pensei muitas vezes que devo transformar minha união estável em casamento para estar correto na Palavra de Deus mas fazer isso sofrendo nessa relação parece mais problema para nossa vida. Se o senhor puder dispensar algum tempo para me orientar agradeço. Deus abençoe.
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