tag:blogger.com,1999:blog-198760582024-03-13T07:03:29.106-03:00O Tempora, O Mores<br>
<center><i>Que tempos os nossos! E que costumes!</i> [Cícero]
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Reflexões fortuitas de alguns calvinistas sobre praticamente tudo, com destaque a temas de religião, cultura e valores morais.</center>Mauro Meisterhttp://www.blogger.com/profile/05317918489654616216noreply@blogger.comBlogger595125tag:blogger.com,1999:blog-19876058.post-46221726699236921672021-12-23T18:02:00.000-03:002021-12-23T18:02:13.631-03:00O Nascimento e a Infância de Jesus<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;"><b>O NASCIMENTO E A INFÂNCIA DE JESUS</b></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="800" data-original-width="1200" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvCykV6EKxFw9jJN6vRSYsBgURRQgZFSgtDpTkfZON-5fYVqdWkuiaIBJFkId2vq4WfdoOSrLOfKHNh2Pa1VfT4LKsqqXriBUVB4FNs7UKsciMJgg4MQZjNm2ntGs51vE6NDlZ/" width="320" /></span></div><p class="p2" style="font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: left;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;"><br /></span></p><p class="p2" style="font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: left;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Neste breve sumário iremos ver os fatos relacionados com o nascimento de Jesus. Eles estão ausentes no Evangelho de Marcos, pois o autor está muito mais interessado em narrar os atos de Jesus como o poderoso Filho de Deus. Por outro lado, Mateus e Lucas registraram alguns episódios relacionados com o nascimento e a infância de Jesus. Vejamos cinco desses episódios.</span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvCykV6EKxFw9jJN6vRSYsBgURRQgZFSgtDpTkfZON-5fYVqdWkuiaIBJFkId2vq4WfdoOSrLOfKHNh2Pa1VfT4LKsqqXriBUVB4FNs7UKsciMJgg4MQZjNm2ntGs51vE6NDlZ/" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"></a></div><span style="font-size: large;"><br /><b><span style="font-family: georgia;">I – A ANUNCIAÇÃO A MARIA, Lc 1.26-38; Mt 1.18-25.</span></b></span></div><p class="p2" style="font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: left;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;"><br />Maria era uma moça judia, virgem, que morava em Nazaré da Galileia, região mais ao norte da Judeia. Ela era da tribo de Judá e estava noiva de José, um carpinteiro também da mesma tribo. Certo dia, o anjo Gabriel lhe apareceu e anunciou que ela teria um filho. Ele seria gerado pelo Espírito Santo no seu ventre, sem participação humana. Ele seria o Filho de Deus e seu nome seria Jesus.<span class="Apple-converted-space"> <br /><br /></span></span></p><p class="p2" style="font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: left;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Maria anunciou sua gravidez sobrenatural a José, que não acreditou nela. Ele, então, planejou abandoná-la em segredo, para evitar ter que denunciá-la por adultério. Porém, o mesmo anjo Gabriel também lhe apareceu e anunciou que Maria estava grávida pelo Espírito Santo, e que José a recebesse como sua esposa. O anjo ratificou que o nome do menino seria Jesus, que ele seria o Filho de Deus e que salvaria o seu povo dos pecados deles. Em hebraico, a raiz da palavra “Jesus” significa “salvar” ou “salvador”. José então recebe Maria como sua esposa, mas eles só terão relações após ela dar à luz o seu filho primogênito.<span class="Apple-converted-space"> <br /><br /></span></span></p><p class="p2" style="font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: left;"><b><span style="font-family: georgia; font-size: large;">II – O NASCIMENTO DE JESUS EM BELÉM DA JUDEIA, Lc 2.1-20<br /><br /></span></b></p><p class="p2" style="font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: left;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Vários meses após a anunciação, José e Maria vão para Belém da Judeia para atender a ordem do recenseamento do imperador César Augusto. Na cidade, chega a hora de Maria dar à luz, mas não há lugar nas hospedarias. Ela, então, dá à luz o seu filho numa estrebaria, colocando-o numa manjedoura.<span class="Apple-converted-space"> <br /><br /></span></span></p><p class="p2" style="font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: left;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Um coro de anjos aparece a pastores que estão no campo, nas vigílias da noite. Provavelmente era uma noite agradável entre abril e julho (primavera), e não em dezembro, conforme a tradição cristã. Após anunciar o nascimento do Messias em Belém, os anjos entoam um coro celestial de louvor e adoração a Deus e retornam para o céu.<span class="Apple-converted-space"> <br /><br /></span></span></p><p class="p2" style="font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: left;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Os pastores vão até Belém para ver o que havia acontecido e ali encontram José, Maria e o menino recém-nascido, conforme anunciado. E então voltam para casa louvando a Deus por tudo o que viram. Aparentemente, José e Maria ficaram ainda cerca de dois anos ali na cidade de Belém.<span class="Apple-converted-space"> <br /><br /></span></span></p><p class="p2" style="font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: left;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;"><b>III – A INICIAÇÃO DE JESUS COMO MENINO JUDEU, Lc 2.21-40</b><span class="Apple-converted-space"> <br /><br /></span></span></p><p class="p2" style="font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: left;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Quando Jesus completou oito dias, foi circuncidado, provavelmente em Belém, por seu pai ou pelos rabinos da cidade. A circuncisão era o sinal da aliança de Deus com o povo de Israel e era aplicada a todo os meninos de oito dias.<span class="Apple-converted-space"> <br /><br /></span></span></p><p class="p2" style="font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: left;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">A Lei de Moisés requeria um sacrifício pela purificação da mulher 40 dias após ter dado à luz. José e Maria foram com Jesus a Jerusalém para cumprir a exigência e apresentar o menino no templo. Como eles eram pobres e não podiam oferecer ovelhas, ofereceram um casal de pombinhos. Enquanto estavam no templo, um judeu piedoso chamado Simeão e uma profetisa chamada Ana profetizaram acerca do ministério de Jesus e de sua morte. Após esses fatos, José e Maria voltaram para Belém com Jesus.<br /><br /></span></p><p class="p2" style="font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: left;"><b><span style="font-family: georgia; font-size: large;">IV – A VISITA DOS MAGOS, Mt 2.1-23</span></b></p><p class="p2" style="font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: left;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Cerca de dois anos depois do nascimento de Jesus, apareceram magos do Oriente em Jerusalém perguntando pelo Messias. Não sabemos seus nomes, não sabemos quantos eram e nem se eram reis. Eles disseram que tinham visto uma nova estrela do céu e interpretaram que tal fenômeno indicava o nascimento do futuro rei dos judeus.<span class="Apple-converted-space"> <br /><br /></span></span></p><p class="p2" style="font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: left;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Provavelmente esses magos tinham sido influenciados por tradições judaicas do tempo em que Daniel vivera na Babilônia e fora o chefe dos magos caldeus (Dn 2.48). Herodes, o rei dos judeus, tomou conhecimento da chegada deles em Jerusalém e tentou obter informações sobre o tempo decorrido desde a aparição da estrela. Também se informou com os mestres da Lei sobre o local do nascimento do Messias. Ele tentou enganar os magos porque queria matar o menino, que ele passou a ver como seu rival.<span class="Apple-converted-space"> <br /><br /></span></span></p><p class="p2" style="font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: left;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Os magos foram guiados pela estrela até Belém, onde encontraram José, Maria e o menino Jesus em sua casa. Notemos que eles não estavam mais numa estrebaria e nem Jesus numa manjedoura. Os famosos “presépios” que mostram Jesus sendo adorado por três reis magos na estrebaria, cercados de animais, são baseados em relatos apócrifos e na religiosidade popular.<span class="Apple-converted-space"> <br /><br /></span></span></p><p class="p2" style="font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: left;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Os magos adoraram o menino e lhe deram ofertas: ouro, incenso e mirra (uma resina aromática cara, feita da seiva de certos arbustos). Então regressaram para seu país, sem informar Herodes do paradeiro do Messias. Furioso, o cruel soberano mandou matar todos os meninos de dois anos para baixo, em Belém e nas cidades vizinhas, na expectativa de que o menino Jesus estivesse entre eles. Porém, avisados por um anjo, José e Maria fugiram com Jesus para o Egito.<span class="Apple-converted-space"> <br /><br /></span></span></p><p class="p2" style="font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: left;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Todos os meninos menores de dois anos daquela região foram mortos pelo perverso Herodes, trazendo grande choro em Belém e arredores. José, Maria e Jesus permaneceram no Egito até a morte de Herodes e então voltaram para morar na cidade de Nazaré, na Galileia, que era a cidade de José e Maria.<br /><br /></span></p><p class="p2" style="font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: left;"><b><span style="font-family: georgia; font-size: large;">V – A INFÂNCIA DE JESUS E SUA CONVERSA COM OS DOUTORES NO TEMPLO, Lc 2.41-52<br /><br /></span></b></p><p class="p2" style="font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: left;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Jesus cresceu em Nazaré da Galileia. Lá passou sua infância, adolescência, mocidade e início da vida adulta. José e Maria tiveram filhos depois de Jesus. Seus nomes são Tiago, José, Judas e Simão. Tiveram também filhas, cujos nomes não sabemos (cf. Mc 6.1-4). Jesus aprendeu a profissão do seu pai e era carpinteiro (veja “o carpinteiro”, Mc 6.3).<span class="Apple-converted-space"> <br /><br /></span></span></p><p class="p2" style="font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: left;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Aos doze anos, Jesus foi ao templo com seus pais para uma das festas religiosas dos judeus. Era costume dos judeus levar os filhos de doze anos para a iniciação à vida adulta no templo (atualmente, <i>bar mitzvah</i> aos 13 anos, “filho do mandamento”). Quando retornavam para casa, José e Maria deram pela falta de Jesus. Ele havia ficado no templo discutindo com os doutores acerca de questões da Lei de Moisés. Ao ser repreendido pelos pais, respondeu que estava cuidando das coisas do seu Pai celestial, resposta que Maria guardou no coração. Depois disso, voltou para casa com seus pais e cresceu como um menino obediente, cheio de graça e de santidade.</span></p><p class="p2" style="font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: left;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;"><br />Nada mais sabemos sobre a infância de Jesus e nem sobre sua vida até ele aparecer no rio Jordão, aos 30 anos de idade, para ser batizado por João Batista. Muitos relatos espúrios, chamados de “evangelhos apócrifos”, tentam preencher essa lacuna com histórias fantasiosas acerca do menino Jesus. Alguns estudiosos sugerem que Jesus foi aprender artes mágicas na Índia ou no Egito, ou ainda que viveu entre a seita dos essênios às margens do Mar Morto. Nenhuma dessas histórias ou hipóteses tem qualquer fundamento bíblico. O que sabemos ao certo sobre Jesus está somente nos Evangelhos: Ele cresceu em Nazaré junto com sua família e se tornou carpinteiro como seu pai.<br /><br /></span></p><p class="p2" style="font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: left;"><b><span style="font-family: georgia; font-size: large;">QUE PODEMOS APRENDER DESSES EPISÓDIOS?<br /><br /></span></b></p><p class="p2" style="font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: left;"><i><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Jesus era o Filho de Deus, gerado no ventre de Maria pelo Espírito Santo<br /><br /></span></i></p><p class="p2" style="font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: left;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">“O Verbo se fez carne” (Jo 1.14)</span></p><p class="p2" style="font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: left;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;"><br />Era necessário que o Filho de Deus se tornasse verdadeiramente humano, para que pudesse nos representar e morrer por nós. Ele não tinha pecado, nasceu sem pecado original. Era ao mesmo tempo Deus e homem. Somente alguém assim poderia realizar a obra da redenção do povo de Deus dos seus pecados.<br /><br /></span></p><p class="p2" style="font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: left;"><i><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Como homem, Jesus submeteu-se à lei de Deus em vigor em sua época<br /><br /></span></i></p><p class="p2" style="font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: left;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Ele se submeteu à circuncisão e às leis cerimoniais de purificação, bem como à tradição judaica da apresentação no templo. Embora sendo Deus, humilhou-se e nasceu “sob a lei” (Gl 4.4). Notemos também que, em sua perfeita humanidade, Jesus cedo teve consciência de que era o Filho de Deus, conforme se referiu a Deus como “meu Pai”, ao ser repreendido por José e Maria por ter ficado no templo. Ele cresceu ali na Galileia, como uma criança normal, aguardando o tempo de se manifestar a Israel.<br /><br /></span></p><p class="p2" style="font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: left;"><i><span style="font-family: georgia; font-size: large;">A natividade foi o cumprimento de profecias<br /><br /></span></i></p><p class="p2" style="font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: left;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;">O nascimento de Jesus e os fatos que se seguiram representaram o cumprimento de várias profecias, desde o lugar onde nasceria até sua saída do Egito de volta para casa. Esses fatos confirmam as Escrituras como a inerrante e infalível Palavra de Deus e nos asseguram que Deus igualmente cumprirá as profecias que ainda restam cumprir-se acerca do seu Filho, sendo a maior de todas a sua segunda vinda.<br /><br /></span></p><p class="p2" style="font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: left;"><b><span style="font-family: georgia; font-size: large;">PARA REFLETIR</span></b></p><p class="p2" style="font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: left;"><span style="font-family: georgia;"><span style="font-size: large;"><b><br /></b>O amor de Cristo por seu povo é tão grande que Ele se humilhou e nasceu como filho de um casal pobre da região mais desprezada da Judeia.</span></span></p><p class="p2" style="font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: left;"><span style="font-family: georgia;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></p><p class="p2" style="font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: left;"><span style="font-family: georgia;"><span style="font-size: large;">Jesus Cristo participa da nossa humanidade e assim nos entende e socorre perfeitamente. É um erro enfatizar a divindade de Cristo em detrimento de sua humanidade.</span></span></p><p class="p4" style="font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; min-height: 15px;"><span style="font-family: georgia; font-size: large;"><br /></span></p><span style="font-family: georgia; font-size: large;"><br /></span></div><span style="font-family: georgia; font-size: large;"><br /><br /><br /><br /></span><p></p><br /><p></p>Augustus Nicodemus Lopeshttp://www.blogger.com/profile/04362983992398308974noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19876058.post-5759625908529520882020-05-31T11:52:00.003-03:002020-05-31T11:52:48.557-03:00O DIA DE PENTECOSTES<div class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="background-color: white; font-family: Times; font-size: 12pt;"><b>O DIA DE PENTECOSTES - em que pentecostais e reformados concordam e discordam.</b></span></div>
<div style="background: white; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 4.5pt 0cm;">
<span style="font-family: Times;">Domingo 31 de maio é o dia de Pentecostes em 2020, de acordo com o calendário litúrgico cristão. Faço parte daqueles que não prestam muita atenção a esse calendário. Acho que em parte é uma reação, por vezes inconsciente, contra os abusos deste calendário praticados pela Igreja Católica.</span></div>
<div style="background: white; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 4.5pt 0cm;">
<b style="font-family: Times; font-size: 12pt;">O que era Pentecostes?<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6nBCKCdOjWktXV3St8a9LU5Z-MOyhOyCGg3WoPnM7tbeksuYhS91tpSN8VgKl1H1Yu2y84lkjRN6k1fPYZ-l1Si4YL29Xw7hDXNcMSG031DcsUVSPIVkb6OlnTGeqzyLxOt39/s1600/pentecostes.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="317" data-original-width="476" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6nBCKCdOjWktXV3St8a9LU5Z-MOyhOyCGg3WoPnM7tbeksuYhS91tpSN8VgKl1H1Yu2y84lkjRN6k1fPYZ-l1Si4YL29Xw7hDXNcMSG031DcsUVSPIVkb6OlnTGeqzyLxOt39/s320/pentecostes.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><h4>
A Descida do Espírito no Dia de Pentecostes</h4>
</td></tr>
</tbody></table>
</b></div>
<div style="background: white; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 4.5pt 0cm;">
<span style="font-family: Times;">Mas o fato é que esta data, dia de Pentecostes, está razoavelmente firmada na história. Pentecostes era a festa dos judeus celebrada 50 dias após a Páscoa. E foi durante uma celebração destas que o Espírito Santo de Deus veio sobre os apóstolos e os 120 discípulos em Jerusalém, cerca de 50 dias após a morte do Senhor, de acordo com Atos 2:1-4. Os cristãos se interessam pela data, portanto, por este motivo e não pela festa de Pentecostes em si.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 4.5pt 0cm;">
<span style="font-family: Times;">A descida do Espírito naquele dia marcou o início da Igreja Cristã. Todavia, este que foi um evento da mesma magnitude que a morte e a ressurreição do Senhor Jesus, acabou se tornando motivo de polêmicas e controvérsias em meio à Cristandade, apesar de existir um bom número de pontos em comum entre os evangélicos sobre Pentecostes.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 4.5pt 0cm;">
<span style="font-family: Times;"><b>Em que pentecostais e reformados concordam?</b></span></div>
<div style="background: white; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 4.5pt 0cm;">
<span style="font-family: Times;">Podemos, por exemplo, concordar que a vinda do Espírito representou o início da Igreja Cristã. Concordamos que ele veio para capacitar os discípulos com poder para poderem pregar o Evangelho ao mundo, que Ele habita na Igreja de Cristo, isto é, em todos que são realmente regenerados. Confessamos que Ele concede dons espirituais ao povo de Deus, que Ele nos ilumina, santifica, guia e consola em nossas tribulações. Concordamos que devemos buscar a plenitude do Espírito mediante a oração. Cremos que nossos pecados entristecem o Espírito. Sabemos que o Espírito nos sela para a salvação, que é o penhor, a garantia que Deus nos dá de que haveremos de herdar o Seu Reino.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 4.5pt 0cm;">
<span style="font-family: Times;">Todavia, em que pese este consenso não pequeno, permanecem diferenças de entendimento sobre diversos aspectos da obra do Espírito e o significado histórico-teológico de Pentecostes. Vamos encontrar homens de Deus, sérios, dedicados e usados por Deus em lados diferentes. Ainda que brevemente, vou enumerar algumas destas diferenças e expressar a minha opinião.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 4.5pt 0cm;">
<span style="font-family: Times;"><b>Pontos de divergência</b></span></div>
<div style="background: white; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 4.5pt 0cm;">
<span style="font-family: Times;"><i>Quanto ao significado histórico de Pentecostes. </i></span></div>
<div style="background: white; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 4.5pt 0cm;">
<span style="font-family: Times;">Para muitos, o que aconteceu em Pentecostes é um paradigma, um modelo e um padrão para hoje. Estes entendem que a descida do Espírito, o revestimento de poder e as línguas faladas pelos apóstolos estão hoje à disposição da Igreja exatamente como aconteceu naquele dia no cenáculo em Jerusalém. Os que assim acreditam se caracterizam pela busca constante desta experiência. Para eles, a Igreja ficou sem o Pentecostes por quase dois mil anos, e foi somente em 1906, no chamado avivamento da Rua Azusa 312, em Los Angeles, Estados Unidos, que Pentecostes retornou à Igreja, e tem se repetido constantemente entre os cristãos de todo o mundo.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 4.5pt 0cm;">
<span style="font-family: Times;">Do outro lado há os que pensam diferente, como eu, por exemplo, mas que creem que podemos experimentar a plenitude e o poder do Espírito Santo hoje. Desejo isto e busco isto constantemente. Todavia, não creio que cada enchimento que eu ou outro irmão venhamos a ter é uma repetição de Pentecostes, mas sim uma apropriação pessoal daquele evento, que aconteceu de uma vez por todas e que não tem como se repetir. Pentecostes foi o cumprimento das promessas dos profetas do Antigo Testamento de que o Messias derramaria Seu Espírito sobre Seu povo. Foi assim que Pedro entendeu, ao dizer que a descida do Espírito era o cumprimento das palavras de Joel (Atos 2). Pentecostes é um evento da história da salvação e à semelhança da morte e da ressurreição de Cristo, ele não se repete. E da mesma forma que hoje continuamos a nos beneficiar da morte e da ressurreição do Senhor, continuamos a beber e a nos encher daquele Espírito que já veio de uma vez por todas ficar na Igreja. E eu creio que neste ponto podemos todos concordar.</span></div>
<div style="background: white; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 4.5pt 0cm;">
<i style="background-color: transparent; font-family: Times; font-size: 12pt;">Quanto à nomenclatura da plenitude do Espírito</i></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: Times;">Não há consenso, igualmente, em como designar o enchimento do Espírito. Alguns irmãos chamam a experiência de plenitude e revestimento de poder de "batismo com o Espírito". Outros, entre os quais me incluo, não estão certos de que esta designação é a mais correta. Ninguém discute que devemos buscar esta plenitude. Eu quero ser sempre cheio do Espírito. Mas não acho que devamos chamar o enchimento de "batismo". Meus motivos para isto estão num artigo que escrevi comparando a posição de John Stott e Martyn Lloyd-Jones. Fico com Lloyd-Jones que enfatiza a necessidade de buscarmos este enchimento como uma experiência distinta da conversão, mas fico com Stott em não chamá-la de batismo (veja o link para o artigo ao final desse post). Apesar da diferença de nomenclatura, acredito que estamos juntos neste ponto, que todos precisamos nos encher constantemente do Espírito de Deus.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: Times;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<i style="font-family: Times; font-size: 12pt;">Quanto aos sinais miraculosos que aconteceram em Pentecostes</i></div>
<div style="background: white; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 4.5pt 0cm;">
<span style="font-family: Times;">Há diferença também quanto aos sinais miraculosos que acompanharam a descida do Espírito no dia de Pentecostes, conforme Atos 2. Alguns acreditam que falar em línguas é o sinal externo da descida do Espírito sobre uma pessoa. Assim, buscam esta experiência constantemente e encorajam os novos convertidos a fazer o mesmo. Eu, contudo, não encontro na Bíblia evidência suficiente que me convença que a plenitude do Espírito sempre será seguida pelo falar em línguas e que devemos buscar falar em línguas como um dos melhores dons. Em Pentecostes houve outros sinais além das línguas, como o som de um vento impetuoso e a aparição de línguas de fogo, sinais estes que aparentemente não são repetidos nas experiências de hoje (salvo desinformação de minha parte). </span></div>
<div style="background: white; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 4.5pt 0cm;">
<span style="font-family: Times;">A minha dificuldade e de muitos outros é que não conseguimos ver nas cartas do Novo Testamento qualquer orientação, ordem ou direção para que aqueles que já são crentes busquem o batismo com o Espírito seguido pelas línguas. O que eu encontro são ordens para nos enchermos do Espírito, andarmos no Espírito, vivermos no Espírito e cultivarmos uma vida no Espírito. Bem, este ponto é mais controverso e acirra mais os ânimos do que os anteriores. Ainda assim existe o consenso entre nós de que sem os dons do Espírito a Igreja não tem como realizar sua missão aqui neste mundo.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 4.5pt 0cm;">
<span style="font-family: Times;">Lamento tão somente que, apesar de termos tanta coisa em comum quanto ao Espírito, acabemos divididos por uma atitude de arrogância espiritual por parte daqueles que acham que somente eles conhecem o Espírito, e pela atitude de soberba daqueles que se consideram teologicamente superiores aos ignorantes que vivem à base de experiências.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 4.5pt 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: Times;">Minha oração é que todos os que verdadeiramente creem no Senhor Jesus e o amam de todo o coração, apesar das diferenças, glorifiquem ao Pai e ao Filho por terem enviado o Espírito Santo para santificar, capacitar e usar a Sua Igreja neste mundo.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 4.5pt 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: Times;">*Link para o artigo sobre a controvérsia sobre o batismo com o Espírito Santo: </span></div>
<div style="background: white; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; margin: 4.5pt 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: Times;"><a href="https://cpaj.mackenzie.br/wp-content/uploads/2019/02/2_Martyn_Lloyd-Jones_John_Stott_e_1Co_12.13_O_debate_sobre_o_batismo_com_o_Esp%C3%ADrito_Santo_Augustus_Nicodemus.pdf"><span style="color: blue;">https://cpaj.mackenzie.br/wp-content/uploads/2019/02/2_Martyn_Lloyd-Jones_John_Stott_e_1Co_12.13_O_debate_sobre_o_batismo_com_o_Esp%C3%ADrito_Santo_Augustus_Nicodemus.pdf</span></a></span><span style="color: #1d2129; font-family: Times;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
Augustus Nicodemus Lopeshttp://www.blogger.com/profile/04362983992398308974noreply@blogger.com14tag:blogger.com,1999:blog-19876058.post-70691386623415458972019-09-06T13:28:00.000-03:002019-09-06T13:32:36.543-03:00HORA DE PENSAR NO PAPEL DA IGREJA<!--[if gte mso 9]><xml>
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<br />
A igreja evangélica no Brasil deve refletir
sobre os tempos que vivemos em nosso país. São tempos de perplexidade,
inquietações e oportunidades. Listei abaixo alguns pontos que penso que devem
fazer parte dessa reflexão.<br />
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">1) Ao que tudo indica, é apenas uma questão
de tempo até os valores da visão cristã de mundo, que mesmo superficialmente
moldaram a cultura brasileira, sejam excluídos da política, economia, arte,
educação e que o paganismo domine essas áreas. Ainda que os evangélicos
representem um terço da população brasileira, caminham para perder a guerra
cultural sobre aborto, ideologia de gênero, pedofilia, poligamia, e outras
questões.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKSzyZBomyqtNOOgEqcloAFQKAPyFtq0URR7lLbdmDsS8S6qtt-WoqZXz4YCwa4fBF58VSXKEVDYFiRYo1eQIJYFttrUdfIW3RR5sKp6toXRVfq9bUqDmCphHROhytWvX6J6vp/s1600/Casa-de-Deus-em-rui%25CC%2581nas.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="549" data-original-width="960" height="228" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKSzyZBomyqtNOOgEqcloAFQKAPyFtq0URR7lLbdmDsS8S6qtt-WoqZXz4YCwa4fBF58VSXKEVDYFiRYo1eQIJYFttrUdfIW3RR5sKp6toXRVfq9bUqDmCphHROhytWvX6J6vp/s400/Casa-de-Deus-em-rui%25CC%2581nas.jpg" width="400" /></a></div>
<o:p></o:p><br />
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">2) As dimensões e a profundidade da
corrupção e desonestidade instaladas em todas as áreas do poder político e
financeiro no Brasil ultrapassam qualquer esperança de mudança que cristãos
fiéis e íntegros possam ter. Uma vez perdida a esperança da instalação dos
valores do Reino de Deus aqui no país, devemos perguntar qual o papel da igreja
cristã numa democracia corroída pela desonestidade, mentira e ganância, e que é
irrecuperável.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">3) A igreja evangélica perdeu sua
autoridade para profetizar. A teologia da prosperidade ensinada em igrejas
neopentecostais lança uma sombra de desconfiança sobre a verdadeira intenção de
seus pastores e fundadores e os coloca, diante dos olhos do público, na mesma
vala comum dos políticos gananciosos e corruptos. As alas da igreja evangélica
que se aliaram e militaram incondicionalmente pelas agendas da esquerda ou da
direita perderam todo respeito com a exposição constante dos malfeitos dos que
representam tanto um lado como o outro. As igrejas históricas estão
paralisadas, algumas delas comidas pelo liberalismo teológico que rouba a
pregação do Evangelho de seus púlpitos. A igreja cristã perdeu seu discurso
público. Quem sabe, agora, seja a hora dela recuperar sua verdadeira missão e
pregar o simples e puro Evangelho de Cristo a ricos e pobres.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">4) Um grande fatia dos evangélicos no
Brasil estão deixando as denominações históricas e as igrejas pentecostais e
neopentecostais e procurando modos alternativos de ser igreja, onde não tenham
de se submeter à autoridade espiritual e disciplina moral, onde não haja
exigências financeiras e formalidades quanto à membresia. Por um lado, pode
representar uma renovação da igreja em sua busca de mais simplicidade, por
outro, pode representar um afastamento dos requerimentos bíblicos para a
igreja, como acatar liderança espiritual, contribuir financeiramente para a
obra de Deus (ajuda aos necessitados e expansão do Reino) e disciplina dos faltosos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">É diante desse quadro pouco esperançoso que
oportunidades aparecem, para a igreja refletir sobre seu papel, reformar-se,
renovar-se e ser boca de Deus nesse tempo. O Tempora! O Mores!<o:p></o:p></span></div>
<!--EndFragment--><br />Augustus Nicodemus Lopeshttp://www.blogger.com/profile/04362983992398308974noreply@blogger.com19tag:blogger.com,1999:blog-19876058.post-30686802300285471122019-07-11T12:36:00.002-03:002019-07-11T12:36:36.383-03:00Tudo que vem do mundo é mau?
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<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR">TUDO QUE VEM DO MUNDO É MAL?</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Muitos
evangélicos enxergam a realidade dividida em duas categorias, as coisas de Deus
e as coisas do mundo. As coisas de Deus são aquelas relacionadas com a igreja,
a Bíblia, as práticas espirituais, o culto, a música feita para Deus. As coisas
do mundo são aquelas que os descrentes fazem, como música, literatura, cinema,
negócios, produtos tecnológicos e outras, muitas delas para servir aos seus
deuses e os demônios, e das quais os cristãos deveriam se afastar
completamente.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBAlLbvSpzHKsM7CThk74nDaYhPY4q2OyCPaRwI6x67Led9P5J6qOeEgfpI8_ManFixiVKoRF-_hDA5mom_cDYZ2sQe6hpjXKr3JHcQYrN_7XVeYlERmiLnibRNYrgxW9XT9zV/s1600/Descobertas.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="450" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBAlLbvSpzHKsM7CThk74nDaYhPY4q2OyCPaRwI6x67Led9P5J6qOeEgfpI8_ManFixiVKoRF-_hDA5mom_cDYZ2sQe6hpjXKr3JHcQYrN_7XVeYlERmiLnibRNYrgxW9XT9zV/s320/Descobertas.jpg" width="320" /></a></div>
<o:p></o:p><br />
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">É verdade que a Bíblia nos ensina que o
mundo está no maligno e que é caracterizado pelos maus desejos da carne, dos
olhos e pela soberba da vida (1Jo 5.19; 2.16). Depois que Adão pecou no jardim,
a humanidade está debaixo do juízo de Deus, sujeita às operações de satanás e
seus anjos (Ef 2.1-3), cega em sua arrogância. Entretanto, fica claro que em
meio a tudo isso Deus tem usado de misericórdia, paciência e favor para com a
humanidade caída, a começar do fato que não nos mata e nem manda para o inferno
imediatamente após nossos pecados. Pecamos e ainda vai demorar um tempo até
recebermos a morte como castigo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Além disso, é óbvio, olhando o mundo ao
nosso redor, que não só existe maldade no mundo. Descrentes e <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>pessoas que adoram ídolos desfrutam de saúde,
prosperidade, são criativos, fazem invenções médicas e científicas que
facilitam a vida das pessoas e aliviam o sofrimento dos que padecem. Gente que
não acredita em Deus abre creches, orfanatos e hospitais, fazem grandes doações
de dinheiro para instituições de caridade e escolas. E tem muita gente
descrente que é mais honesta, sincera e íntegra que muitos evangélicos. Além
disso, descrentes são capazes de escrever livros, fazer filmes, compor músicas
e obras de arte que nos enlevam e enchem de admiração.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">De onde procede o bem que encontramos nesse
mundo caído? De onde vem as virtudes, a moralidade, a racionalidade, a bondade,
a criatividade, a compaixão, a beleza, a estética, a harmonia, a sinfonia de
sons, cores e formas que enchem os nossos olhos e os ouvidos? A resposta
evidente é: Deus. É dele que procede todo bem que há no mundo. Primeiro, sua
imagem (Imago Dei) permanece no homem, mesmo que caído. Segundo, ele derrama suas
bênçãos sobre a <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>humanidade como um todo.
É isso que chamamos de graça, um favor não merecido. E pelo fato dessa graça
alcançar a todos, crentes e descrentes, é chamada de “graça comum”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Existem várias passagens bíblicas que nos
falam dessa graça, embora sem usar o termo. Lemos em Gênesis 4.20-22 que os
descendentes de Caim, filhos do perverso Lameque, foram aqueles que desenvolveram
a metalurgia, instrumentos de sopro e corda e outras coisas que são boas para
toda a humanidade. Todo crente já tirou grande beneficio das criações dos
filhos de Caim! Jesus disse que “[Deus] faz nascer o seu sol sobre maus e bons
e vir chuvas sobre justos e injustos” (Mt 5.45) e que ele “é benigno até para
com os ingratos e maus” (Lc 6.35). Paulo disse aos pagãos na cidade de Listra
que “nas gerações passadas, [Deus] permitiu que todos os povos andassem nos
seus próprios caminhos; contudo, não se deixou ficar sem testemunho de si
mesmo, fazendo o bem, dando-vos do céu chuvas e estações frutíferas, enchendo o
vosso coração de fartura e de alegria” (At 14.16-17). O livro dos Salmos
celebra a graça de Deus sobre todas as suas criaturas: “O Senhor é bom para
todos, e as suas ternas misericórdias permeiam todas as suas obras... Em ti
esperam os olhos de todos, e tu, a seu tempo, lhes dás o alimento. Abres a mão
e satisfazes de benevolência a todo vivente” (Sl 145.9,15-16). Todas as coisas
boas que existem no mundo procedem de Deus, como disse Tiago: “Toda boa dádiva
e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode
existir variação ou sombra de mudança” (Tg 1.17). Foi por isso que Paulo
autorizou os crentes de Corinto a comprar e comer carne no mercado, ainda que
essa carne tenha sido oferecida aos demônios: “Comei de tudo o que se vende no
mercado, sem nada perguntardes por motivo de consciência; porque do Senhor é a
terra e a sua plenitude” (1Co 10.25-26).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Lembremos ainda que na construção do templo
Deus utilizou obras de arte e habilidades conferidas a descrentes, a artífices
e artistas que vieram de Tiro e Sidom (2Cr 2.18; veja ainda 2Sm 5.11). Não são
somente os crentes que constroem elevadores que param no lugar certo, pontes e
edifícios que não caem e cirurgiões que executam cirurgias precisas e possuem
altíssima competência - os crentes têm o privilégio e dever de creditar essas
habilidades ao Deus soberano. Paulo faz citações de filósofos da antiguidade,
que não eram crentes, e até de dramaturgos gregos (1Co 15.33), demonstrando que
"toda verdade é verdade de Deus".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Em resumo, “graça comum” é a maneira misericordiosa
pela qual Deus abençoa a humanidade com saúde, prosperidade, talentos,
capacidades, sabedoria, entendimento, valores morais, com base unicamente em
sua bondade e não com base nos méritos das pessoas. A “graça comum” é diferente
da “graça especial” em vários aspectos. A graça comum não prepara o descrente
para a salvação e nem produz perdão de pecados, a graça especial sim. A graça
comum é dada a todos, a graça especial somente aos eleitos (salvação, perdão de
pecados e vida eterna). A graça comum decorre da misericórdia de Deus como
Criador, a graça especial flui do amor de Deus Redentor, baseado na morte de
Cristo na cruz do Calvário pelos nossos pecados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">É a graça comum que permite que nós
possamos nos relacionar com pessoas descrentes nas áreas em que não se
comprometam as verdades bíblicas. É a graça comum que permite que nós usufruamos
das descobertas e invenções dos descrentes, como redes sociais, avanços
médicos, descobertas tecnológicas. É a graça comum que permite que nós
desfrutemos daquelas obras de literatura, arte, música e cinema que não ofendam
os valores cristãos e nem nos levem a comportamento pecaminoso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Quando você leva a receita do médico à
farmácia você não tenta saber se o laboratório que desenvolveu o antibiótico é
de cristãos ou não. Você é grato a Deus pelo remédio e rapidamente começa o
tratamento de seu filho febril. Quando você vai comprar um carro, você olha
diversos fatores, mas não vai atrás de descobrir se o projetista da Chevrolet
era crente quando fez esse modelo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Contudo, sempre devemos ser criteriosos ao
usar das coisas desse mundo. “Julgai todas as coisas, retende o que é bom,”
disse Paulo (1Ts 5.21). Embora o contexto dessa frase sejam as profecias na
igreja, o princípio geral é válido para todas as áreas da vida. Nesse mundo o
bem e o mal estão profundamente entrelaçados em tudo. Precisamos de critério e
firmeza para rejeitar o mal e humildade e sabedoria para discernir o bem e dele
usufruirmos com ações de graças.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Pr. Augustus Nicodemus<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<!--EndFragment--><br />Augustus Nicodemus Lopeshttp://www.blogger.com/profile/04362983992398308974noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-19876058.post-9362232814400508292019-05-22T12:29:00.001-03:002019-05-28T18:32:11.168-03:00Confessionalidade e Autonomia Universitária<!--[if gte mso 9]><xml>
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<br />
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">CONFESSIONALIDADE E AUTONOMIA UNIVERSITÁRIA</span><br />
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Um dos desafios que as universidades confessionais encontram para manter-se dentro de seus princípios confessionais é a alegação que a universidade é autônoma. A autonomia universitária tem sido usada como argumento para a realização de eventos e o ensino de conteúdos até mesmo contrários à orientação confessional da entidade mantenedora.</span><br />
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUuOZT5kn8dRRha3ephIc1GJbltI47LVIvAHkXVYpXduNZrFdEm14GKrPu-4_I-h5CkZ6hOPGEF7tjNE0otRPChaQ3X4camULzj0-qA1rfsagY6XTfQgNtXmtjJHJo7YgarfXN/s1600/bibliotecacentral.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="504" data-original-width="622" height="259" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUuOZT5kn8dRRha3ephIc1GJbltI47LVIvAHkXVYpXduNZrFdEm14GKrPu-4_I-h5CkZ6hOPGEF7tjNE0otRPChaQ3X4camULzj0-qA1rfsagY6XTfQgNtXmtjJHJo7YgarfXN/s320/bibliotecacentral.jpg" width="320" /></a><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Entendo que a autonomia da universidade não é absoluta. Especialmente de uma universidade confessional. Segue minha argumentação.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Desde 1988, no plano institucional, a autonomia das
universidades brasileiras está garantida pela Constituição Federal (05/10/88),
nos seguintes artigos: <o:p></o:p></span></div>
<ol start="1" style="margin-top: 0cm;" type="a">
<li class="MsoNormal" style="mso-list: l0 level1 lfo2; tab-stops: list 36.0pt;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Artigo
206 – O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: igualdade
de condições de acesso; liberdade de aprender, pesquisar e divulgar o
pensamento; pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas; valorização
dos profissionais do ensino; e gestão democrática. <o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="mso-list: l0 level1 lfo2; tab-stops: list 36.0pt;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Artigo
207 – As universidades gozam de autonomia didático-científica,
administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao
princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.</span></li>
</ol>
<div>
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</style>
<br />
<div class="p1">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9394/96), ao estabelecer a natureza das instituições de ensino dos diferentes níveis (art. 20), define da seguinte maneira a categoria de confessionais (inciso III), aquelas “assim entendidas as que são instituídas por grupos de pessoas físicas ou por uma ou mais pessoas jurídicas que atendem a orientação confessional e ideologia específicas e ao disposto no inciso anterior”.</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><br /></span>
<span lang="PT-BR" style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">CONSIDERAÇÕES</span><br />
<span lang="PT-BR" style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><span lang="PT-BR" style="mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">É evidente que existe um constante diálogo em busca
de um relacionamento harmônico nas universidades confessionais entre a
autonomia universitária e a confessionalidade das suas instituidoras e mantenedoras.
A coexistência das duas entidades é possível e diferentes modelos têm sido
adotados por universidades católicas, metodistas, luteranas e adventistas. As
seguintes considerações representam pontos que merecem atenção na gestão de uma
universidade confessional, no que tange à sua autonomia.</span><span lang="PT-BR"><o:p></o:p></span></span><br />
<span lang="PT-BR" style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<ol start="1" style="margin-top: 0cm;" type="1">
<li class="MsoNormal" style="mso-list: l1 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt;">
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<div class="p1">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Além do <i>status</i> constitucional concedido à autonomia universitária, estabelece também o artigo 53 da mesma LDB suas condições de existência e atribuições. Portanto, a noção de autonomia universitária não deve ser confundida com a de total independência, como se a universidade se houvesse tornado, por força da lei, um ente absoluto, dotado da mais completa soberania.<span class="Apple-converted-space"> </span></span></div>
</li>
<li class="MsoNormal" style="mso-list: l1 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">No Brasil, a autonomia da universidade sempre foi relativa. As
universidades, públicas ou privadas, não
aprovam seu orçamento final, não se auto credenciam, dependem de aprovação
estatal para abertura de novos campi, estão sujeitas à avaliação estatal, à
CLT, usam recursos da sociedade e do estado e funcionam em propriedades da
instituição mantenedora. <o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="mso-list: l1 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">A autonomia das universidades em geral (públicas ou de outros
gêneros) deve ser concebida primeiramente em relação ao Estado, como sua
capacidade de auto gerir-se quanto aos recursos e propriedades destinados,
quanto à administração de seu funcionamento interno e quanto ao aspecto
didático-científico. Essa autonomia é limitada pela finalidade e missão da
mantenedora, quer seja esta o estado, grupos familiares, instituições
particulares, igrejas ou empresas.<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="mso-list: l1 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><span lang="PT-BR">Embora </span><span lang="PT-BR" style="mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">a autonomia seja inerente à figura da
universidade, seja ela pública ou privada, considerando que a mantida não
existe sem a mantenedora, e considerando que a Constituição garante o
direito da iniciativa privada de instituir universidades, muitos entendem
que a figura da autonomia se estende ao conjunto mantida/mantenedora. Ou
seja, no sentido mais amplo, a autonomia das universidades privadas e
confessionais inclui também a autonomia da mantenedora em relação ao Estado
para gerir a sua mantida, respeitado o artigo 209 da Constituição, o qual
afirma que o ensino é livre à iniciativa privada, atendida duas condições:
cumprimento das normas gerais da educação nacional e autorização e
avaliação de qualidade pelo poder público.<o:p></o:p></span></span></li>
<li class="MsoNormal" style="mso-list: l1 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><span lang="PT-BR">A autonomia universitária prevista em lei objetiva teoricamente
garantir que a universidade tenha um ambiente efetivamente democrático,
com estruturas colegiadas, carreira definida para docentes e valorização e
aprimoramento permanente de seus funcionários, liberdade de expressão e de
livre circulação e pluralismo de idéias. Nenhum desses objetivos é
considerado pela União como conflitantes com o conceito de estabelecimento de ensino confessional, que se define no art. 20 da LDB como aquelas que </span>“... são
instituídas por grupos de pessoas físicas ou por uma ou mais pessoas jurídicas <i style="mso-bidi-font-style: normal;">que atendem a orientação confessional e
ideologia específicas </i>...”</span></li>
</ol>
<div class="MsoNormal">
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<span lang="PT-BR" style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">A autonomia de uma instituição confessional inclui sua liberdade para gerir a mantida de acordo com seus objetivos confessionais e ideológicos. </span><br />
<span lang="PT-BR" style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><br /></span>
<span lang="PT-BR" style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Em conclusão, limitada em suas diversas áreas
(científico-acadêmica, administrativa, financeira, patrimonial, etc.), ora pela
União, ora pela mantenedora, inclusive no caso das oficiais, em que a
mantenedora é o próprio Estado, a autonomia universitária, em que pese ao fato
de ter se tornado oficial por força de norma constitucional, permanece
relativa, seja por aquilo que a própria tradição universitária brasileira consagra,
seja pela própria evidência apresentada a partir da prática e da perspectiva da
confessionalidade.<o:p></o:p></span></div>
<!--EndFragment--><br />
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</style>Augustus Nicodemus Lopeshttp://www.blogger.com/profile/04362983992398308974noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-19876058.post-11720686018648824182019-05-14T18:00:00.000-03:002019-05-14T18:00:30.136-03:00Paulo Freire – Uma avaliação relâmpago<br />
<div class="APARef1" style="margin-left: 0in; text-indent: 35.4pt;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFjSYdKDk_GWGlbUdUz-SBI7xZQcb5bFcxU6Cj9bqRQLm-q8sa_LIjZ7s8zhU3w1ZWYs0OCakDcn3a_aDNxQP5BJ3JrhqpOh4KLkANYrz1jqSHvOxsmJDNjx8TfqNBO1pNlEJgVw/s1600/Freire.1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="512" data-original-width="768" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFjSYdKDk_GWGlbUdUz-SBI7xZQcb5bFcxU6Cj9bqRQLm-q8sa_LIjZ7s8zhU3w1ZWYs0OCakDcn3a_aDNxQP5BJ3JrhqpOh4KLkANYrz1jqSHvOxsmJDNjx8TfqNBO1pNlEJgVw/s200/Freire.1.jpg" width="200" /></a><span style="color: windowtext; font-family: "Garamond",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;">É sempre surpreendente, para mim, </span><span style="color: windowtext; font-family: "Garamond",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;">ver </span><span style="color: windowtext; font-family: "Garamond",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;">que a
maioria das referências feitas ao professor Paulo Freire (1921-1997) são
benevolentes e eivadas de admiração. Ele é</span><span style="color: windowtext; font-family: "Garamond",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;">,</span><span style="color: windowtext; font-family: "Garamond",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;"> via de regra</span><span style="color: windowtext; font-family: "Garamond",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;">,</span><span style="color: windowtext; font-family: "Garamond",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;">
apresentado como um </span><span style="color: windowtext; font-family: "Garamond",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;">educador de vanguarda</span><span style="color: windowtext; font-family: "Garamond",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;"> e os termos elogiosos procuram
descrever a sua contribuição à filosofia educacional</span><span style="color: windowtext; font-family: "Garamond",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;"> não somente no Brasil, mas em escala
mundial</span><span style="color: windowtext; font-family: "Garamond",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;">. Na realidade, essa abordagem
deveria ser esperada, considerando a massiva exposição de sua pessoa; a ampla
aceitação acrítica e promoção de sua metodologia (apesar de ser pouco an</span><span style="color: windowtext; font-family: "Garamond",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;">al</span><span style="color: windowtext; font-family: "Garamond",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;">isada</span><span style="color: windowtext; font-family: "Garamond",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;"> em detalhes</span><a href="file:///C:/Users/Solano/Desktop/Novos%20textos/Paulo%20Freire.Port.1.docx#_ftn1" name="_ftnref1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="color: windowtext; font-family: "Garamond",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="background: white; font-family: "Garamond",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="color: windowtext; font-family: "Garamond",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;">); e a divulgação decorrente de sua figura
mitológica nos círculos intelectuais e acadêmicos. Realmente, é de se esperar a
ocorrência de tal popularidade procedente de uma academia formada e que
subsiste submersa no marxismo cultural</span><span style="color: windowtext; font-family: "Garamond",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;">. O
marxismo também embalou e </span><span style="color: windowtext; font-family: "Garamond",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;">embasou
os escritos e discursos do Freire.</span><span style="color: windowtext; font-family: "Garamond",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 21.0pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Garamond",serif;">O seu livro inicial foi <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Educação
como prática da liberdade</i></b> (1967).<a href="file:///C:/Users/Solano/Desktop/Novos%20textos/Paulo%20Freire.Port.1.docx#_ftn2" name="_ftnref2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
Após esse livro, ele foi pródigo no desenvolvimento de várias “pedagogias”. Na sequência
Freire escreveu <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Pedagogia do oprimido</i> </b>(escrito em 1968, publicado em 1970),
enquanto esteve no Chile e que está traduzido para mais de 40 idiomas;<a href="file:///C:/Users/Solano/Desktop/Novos%20textos/Paulo%20Freire.Port.1.docx#_ftn3" name="_ftnref3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Pedagogia
da esperança</i></b> (1992);<a href="file:///C:/Users/Solano/Desktop/Novos%20textos/Paulo%20Freire.Port.1.docx#_ftn4" name="_ftnref4" style="mso-footnote-id: ftn4;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Pedagogia
da autonomia</i></b> (1997)<a href="file:///C:/Users/Solano/Desktop/Novos%20textos/Paulo%20Freire.Port.1.docx#_ftn5" name="_ftnref5" style="mso-footnote-id: ftn5;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
e as compilações de artigos e palestras publicadas após sua morte, por sua
filha, chamadas de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Pedagogia da Indignação</i></b> (2000)<a href="file:///C:/Users/Solano/Desktop/Novos%20textos/Paulo%20Freire.Port.1.docx#_ftn6" name="_ftnref6" style="mso-footnote-id: ftn6;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[6]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Pedagogia
da Tolerância</i> </b>(2005).<a href="file:///C:/Users/Solano/Desktop/Novos%20textos/Paulo%20Freire.Port.1.docx#_ftn7" name="_ftnref7" style="mso-footnote-id: ftn7;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[7]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
Freire é também conhecido como autor do “Método Paulo Freire” de alfabetização
de adultos. Este consiste na utilização de vocábulos conhecidos do grupo a ser
alfabetizado, como ponto de partida, para, a seguir, subdividi-los em
partículas menores que serviriam de base à alfabetização.<a href="file:///C:/Users/Solano/Desktop/Novos%20textos/Paulo%20Freire.Port.1.docx#_ftn8" name="_ftnref8" style="mso-footnote-id: ftn8;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[8]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 21.0pt;">
<span style="font-family: "Garamond",serif;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Na <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Pedagogia do Oprimido</i></b>,
Freire faz quase um registro autobiográfico, relacionando o que chama de
anseios democráticos, o desenvolvimento de uma mente democrática, mas que
reflete, na realidade, uma visão de uma sociedade oprimida tanto pelas forças
econômicas, como pelo exercício da autoridade das chamadas “esferas
dominantes”. Ele traça paralelos com a sua transição de criança a adolescente,
extrapolando consequências de um relacionamento com os pais, baseado no
castigo, para a esfera da sociedade. Nesse trabalho de Freire temos mais um
libelo social contra as “esferas dominantes”, do que uma fórmula pedagógica que
dê relevância ao processo educacional. Freire não está errado ao apontar
injustiças ou abusos de autoridade, que levam à opressão. No entanto, as
respostas, presas a uma visão anacrônica de estruturas político-econômicas
marxistas, que faliram no leste europeu e em outras experiências sociais do
mundo, têm como base uma cosmovisão equivocada, na qual o fator pecado não
existe. Existem injustiças, existem violências, mas, em sua compreensão, as
pessoas são basicamente boas. A boa percepção, por falta de um alicerce filosófico
veraz, leva a anseios e constatações, mas não a respostas eficazes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 21.0pt;">
<span style="font-family: "Garamond",serif;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Na <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Pedagogia da Esperança</i></b>,
Freire retoma o tema, fazendo extensa referência à sua obra anterior, e aponta
que no meio de disfunções sociais é necessária a existência da esperança. O
papel da educação seria fornecer essa esperança, indicando as possibilidades da
história. Os educadores “progressistas” enfrentarão as barreiras, oligarquias e
“situações limites” para imprimir essa esperança de um mundo melhor. Apesar de
palavras de esperança, a pedagogia contemporânea acaba removendo a esperança,
pois essa nunca cruza a linha da incerteza e anseio, para a da expectativa de
uma certeza de redenção. Baseando a esperança numa confiança irrestrita na
humanidade, desconhecendo que as disfunções são mais profundas e só podem ser
lidadas e trabalhadas em um contexto no qual Deus seja reconhecido e se faça
presente (como o fez, na pessoa de Jesus Cristo), a pedagogia contemporânea
falha em dar as respostas que procura. Esperança redentiva é fé; <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“é a certeza das coisas que se esperam, a
convicção de fatos que se não veem”</i>.<a href="file:///C:/Users/Solano/Desktop/Novos%20textos/Paulo%20Freire.Port.1.docx#_ftn9" name="_ftnref9" style="mso-footnote-id: ftn9;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[9]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
É mais do que meros sonhos de alívio das necessidades materiais presentes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 21.0pt;">
<span style="font-family: "Garamond",serif;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Na <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Pedagogia da Autonomia</i></b>,
Freire dá continuidade às suas análises, desta feita procurando dar lições
pontuais aos professores, para que aprimorem a sua prática de ensino dentro do
relacionamento professor-aluno-escola. Muitos desses conselhos são de grande
valia. Outros apontam, ainda, uma dependência muito grande em conceitos
correntes totalmente humanistas, nos quais a dimensão do divino está
conspicuamente ausente. Trabalhando apenas na parte inferior da realidade,
esquecendo-se do transcendente, suas conclusões são consequentemente imprecisas
e imperfeitas. Francis Schaeffer aponta o perigo:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-left: 1.0in;">
<span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">... em todos
os casos em que o “inferior” se tornou autônomo, não importa que nome tenha se
dado a isso, não demorou muito para que o “inferior” engolisse o “superior”.
Não apenas Deus desapareceu, mas também a liberdade e o próprio homem também
sumiram.<a href="file:///C:/Users/Solano/Desktop/Novos%20textos/Paulo%20Freire.Port.1.docx#_ftn10" name="_ftnref10" style="mso-footnote-id: ftn10;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[10]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 21.0pt;">
<span style="font-family: "Garamond",serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Ainda
assim, nesse livro, vemos até um Freire mais maduro, talvez sem tanta convicção
de suas lealdades político-sociais do passado. No entanto, ele ainda insiste em
indicar que o caminho para o sucesso na educação é a libertação da heteronomia.
Essa rejeição teórica da lei (vamos ver, na frente que ela é mais teórica do
que prática) confunde ainda mais a já abalada mente de nossos professores. Em
Pedagogia da Autonomia, Freire diz:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-left: 1.0in;">
<span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Se
trabalho com crianças, devo estar atento à difícil passagem ou caminhada da heteronomia
para a autonomia, atento à responsabilidade de minha presença que tanto pode
ser auxiliadora, como pode virar perturbadora da busca inquieta dos
educandos... primordialmente a minha postura tem de ser a de respeito à pessoa
que queira mudar ou que recuse mudar.<a href="file:///C:/Users/Solano/Desktop/Novos%20textos/Paulo%20Freire.Port.1.docx#_ftn11" name="_ftnref11" style="mso-footnote-id: ftn11;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[11]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 21.0pt; text-indent: .5in;">
<span style="font-family: "Garamond",serif;">Freire não tem alternativa a não ser
apegar-se a um antropocentrismo radical e isso está explícito nessa obra:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-left: 1.0in;">
<span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">...
jamais abandonei a minha preocupação primeira, que sempre me acompanhou, desde
os começos de minha experiência educativa: a preocupação com a natureza humana
a que devo a minha lealdade sempre proclamada. Antes mesmo de ler Marx já fazia
minhas as suas palavras; já fundava a minha radicalidade na defesa dos
legítimos interesses humanos... Prefiro ser criticado como idealista e sonhador
inveterado por continuar, sem relutar, a apostar no ser humano.<a href="file:///C:/Users/Solano/Desktop/Novos%20textos/Paulo%20Freire.Port.1.docx#_ftn12" name="_ftnref12" style="mso-footnote-id: ftn12;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[12]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 21.0pt;">
<span style="font-family: "Garamond",serif;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A Pedagogia da Autonomia é uma
catarse pessoal, onde Freire reflete a sua cosmovisão e, baseado nela, oferece
diversos conselhos práticos aos professores. Muitos têm se escudado em Freire,
até como modelo pedagógico às escolas cristãs. No entanto, ele está longe de
ter um plano mestre, coerente, de diretrizes que sirvam à educação cristã. Após
a leitura de suas obras continuamos carentes de uma relevância maior ao
processo educativo – que transcenda a míope visão cadente do homem-deus e que
não se perca em lamúrias sociológicas, sem ofertar respostas reais aos problemas
constatados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 21.0pt; text-indent: .5in;">
<span style="font-family: "Garamond",serif;">No entanto, deve-se reconhecer que, ao
mesmo tempo em que defende autonomia, Freire não chega a descolar por completo
da necessidade de responsabilidade e de limites na prática educacional (pontos
relevantes igualmente compartilhados pela educação escolar cristã). Diz ele: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-left: 1.0in;">
<span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">O
professor que se exime do cumprimento de seu dever, de propor limites à
liberdade do aluno, que se furta ao dever de ensinar, de estar respeitosamente
presente à experiência formadora do educando, transgride os princípios
fundamentalmente éticos de nossa existência.<a href="file:///C:/Users/Solano/Desktop/Novos%20textos/Paulo%20Freire.Port.1.docx#_ftn13" name="_ftnref13" style="mso-footnote-id: ftn13;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[13]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 21.0pt; text-indent: .5in;">
<span style="font-family: "Garamond",serif;">Isso equivale a um reconhecimento dos
valores cristãos, ainda que incoerentemente com o restante do seu pensamento.
Em diferentes ocasiões ele se apega a princípios tais como <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">ética</i></b>: a existência de
certo e errado; <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">limites e leis</i></b>; o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">dever de ensinar</i></b>, como missão, com
responsabilidade e sacrifício. Freire está prestando homenagem, sem perceber, a
princípios absolutos preciosos ao cristianismo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 21.0pt;">
<span style="font-family: "Garamond",serif;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>No mesmo tom, mais à frente neste
mesmo livro, ele se posiciona contra a “liberdade sem limites”;<a href="file:///C:/Users/Solano/Desktop/Novos%20textos/Paulo%20Freire.Port.1.docx#_ftn14" name="_ftnref14" style="mso-footnote-id: ftn14;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[14]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
indica a “impossibilidade da neutralidade em educação”,<a href="file:///C:/Users/Solano/Desktop/Novos%20textos/Paulo%20Freire.Port.1.docx#_ftn15" name="_ftnref15" style="mso-footnote-id: ftn15;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[15]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
e que o professor tem que se aperceber que, “por não ser neutra, minha prática
exige de mim uma definição”.<a href="file:///C:/Users/Solano/Desktop/Novos%20textos/Paulo%20Freire.Port.1.docx#_ftn16" name="_ftnref16" style="mso-footnote-id: ftn16;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[16]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
Continua, ainda: “Neutra, ‘indiferente’... a educação jamais foi, é, ou será”.<a href="file:///C:/Users/Solano/Desktop/Novos%20textos/Paulo%20Freire.Port.1.docx#_ftn17" name="_ftnref17" style="mso-footnote-id: ftn17;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[17]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
Até o destaque dos <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">conteúdos</b> –
palavra que contemporaneamente equivale a uma depreciação da escola que os
valoriza, é encontrada na obra de Freire, quando ele escreve que o professor
deve “ensinar certo e bem os <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">conteúdos</b>”<a href="file:///C:/Users/Solano/Desktop/Novos%20textos/Paulo%20Freire.Port.1.docx#_ftn18" name="_ftnref18" style="mso-footnote-id: ftn18;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[18]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
de sua disciplina.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 21.0pt;">
<span style="font-family: "Garamond",serif;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Estes últimos pontos de convergência
não são suficientes, entretanto, para obscurecer as divergências do pensamento
de Paulo Freire com o a filosofia cristã de educação, ou com a própria visão da
sociedade que a comunidade cristã extrai das Escrituras, como conjunto de
valores e práticas que mais se aproxima da realidade e dos caminhos a serem
trilhados por cidadãos responsáveis perante Deus e os homens.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 21.0pt;">
<span style="font-family: "Garamond",serif;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Creio que Paulo Freire continuará a
ser exaltado pelo mundo acadêmico, que se delicia tanto por ideias
pseudo-complexas, como por truísmos intelectualizados, ambos tão ao gosto de
uma suposta elite interpretativa, que gravita acima dos meros e simples
mortais. Nessas categorias encontramos muito do que Paulo Freire escreveu, como
por exemplo, “Na verdade, seria incompreensível se a consciência de minha
presença no mundo não significasse já a impossibilidade de minha ausência na
construção da própria presença”.<a href="file:///C:/Users/Solano/Desktop/Novos%20textos/Paulo%20Freire.Port.1.docx#_ftn19" name="_ftnref19" style="mso-footnote-id: ftn19;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Garamond",serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[19]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
Pensamento esse, que foi muito bem traduzido e expresso pelo palhaço Tiririca,
quando disse: “Muitas vezes tentei fugir de mim, mas aonde eu ia, eu tava”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 21.0pt;">
<span style="font-family: "Garamond",serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 21.0pt;">
<span style="font-family: "Garamond",serif;">©
Solano Portela, 2019 <o:p></o:p></span></div>
<div style="mso-element: footnote-list;">
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Solano/Desktop/Novos%20textos/Paulo%20Freire.Port.1.docx#_ftnref1" name="_ftn1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="EN-US"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="EN-US" style="color: #262626; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-weight: bold; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT-BR;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: PT-BR;"> </span><span style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-size: xx-small;">É relevante que até o famoso “Método Paulo Freire” de alfabetização de
adultos, segundo reportagem da Rádio Câmara, com o Prof. Afonso Celso Scocuglia,
um de seus admiradores, foi desenvolvido e os seus postulados estabelecidos,
após uma experiência em uma sala de aula com apenas 5 alunos, dos quais 2
desistiram e apenas 3 foram alfabetizados. Texto disponível no site: </span><span style="font-size: x-small;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<span style="mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="font-size: xx-small;"><a href="http://www.camara.gov.br/internet/radiocamara/default.asp?selecao=MAT&Materia=50033">http://www.camara.gov.br/internet/radiocamara/default.asp?selecao=MAT&Materia=50033</a>,
acessado em 14.05.2019.</span><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn2" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Solano/Desktop/Novos%20textos/Paulo%20Freire.Port.1.docx#_ftnref2" name="_ftn2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="EN-US" style="font-size: 9.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="EN-US" style="color: #262626; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 9.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-weight: bold; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT-BR;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-size: 9.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"> </span><span style="line-height: 150%;"><span style="font-size: xx-small;">FREIRE, Paulo. <i>Educação como
prática da Liberdade</i>. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983. 160 pgs.</span><span style="font-size: 9pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
</div>
<div id="ftn3" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin-left: 9.0pt; text-indent: -9.0pt;">
<a href="file:///C:/Users/Solano/Desktop/Novos%20textos/Paulo%20Freire.Port.1.docx#_ftnref3" name="_ftn3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="EN-US" style="font-size: 9.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="EN-US" style="color: #262626; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 9.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-weight: bold; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT-BR;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-size: 9.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"> </span><span style="line-height: 150%;"><span style="font-size: xx-small;">FREIRE, Paulo. <i>Pedagogia do
Oprimido</i>. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. 184 pgs. Este livro já vai na
38ª edição.</span><span style="font-size: 9pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
</div>
<div id="ftn4" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin-left: 9.0pt; text-indent: -9.0pt;">
<a href="file:///C:/Users/Solano/Desktop/Novos%20textos/Paulo%20Freire.Port.1.docx#_ftnref4" name="_ftn4" style="mso-footnote-id: ftn4;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="EN-US" style="font-size: 9.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="EN-US" style="color: #262626; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 9.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-weight: bold; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT-BR;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-size: 9.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"> </span><span style="line-height: 150%;"><span style="font-size: xx-small;">FREIRE, Paulo. <i>Pedagogia da
Esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido</i>. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1992. 245 pgs.</span></span><o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn5" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin-left: 9.0pt; text-indent: -9.0pt;">
<a href="file:///C:/Users/Solano/Desktop/Novos%20textos/Paulo%20Freire.Port.1.docx#_ftnref5" name="_ftn5" style="mso-footnote-id: ftn5;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="EN-US" style="font-size: 9.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="EN-US" style="color: #262626; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 9.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-weight: bold; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT-BR;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-size: 9.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"> </span><span style="line-height: 150%;"><span style="font-size: xx-small;">FREIRE, Paulo. <i>Pedagogia da
Autonomia</i>. São Paulo: Paz e Terra, 1996, 2000 – 16ª Ed. 165 pgs. Este livro
já vai na 37ª edição.</span></span><o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn6" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 9.0pt; text-indent: -9.0pt;">
<a href="file:///C:/Users/Solano/Desktop/Novos%20textos/Paulo%20Freire.Port.1.docx#_ftnref6" name="_ftn6" style="mso-footnote-id: ftn6;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[6]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span class="MsoFootnoteReference"> </span><span style="line-height: 107%;"><span style="font-size: xx-small;">FREIRE, Paulo. <i>Pedagogia
da Indignação</i> – compilação de Ana Maria Araújo Freire. São Paulo: UNESP,
2000. 134 pgs.</span></span><span class="TextoNotadeRodapChar"><span style="font-size: 9.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
</div>
<div id="ftn7" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin-left: 9.0pt; text-indent: -9.0pt;">
<a href="file:///C:/Users/Solano/Desktop/Novos%20textos/Paulo%20Freire.Port.1.docx#_ftnref7" name="_ftn7" style="mso-footnote-id: ftn7;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="EN-US" style="font-size: 9.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="EN-US" style="color: #262626; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 9.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-weight: bold; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT-BR;">[7]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-size: 9.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"> </span><span style="line-height: 150%;"><span style="font-size: xx-small;">FREIRE, Paulo, <i>Pedagogia da
Tolerância</i> – compilação de Ana Maria Araújo Freire. São Paulo: UNESP, 2005.
329 pgs.</span></span><o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn8" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin-left: 9.0pt; text-indent: -9.0pt;">
<a href="file:///C:/Users/Solano/Desktop/Novos%20textos/Paulo%20Freire.Port.1.docx#_ftnref8" name="_ftn8" style="mso-footnote-id: ftn8;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="EN-US" style="font-size: 9.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="EN-US" style="color: #262626; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 9.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-weight: bold; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT-BR;">[8]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-size: 9.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"> </span><span style="line-height: 150%;"><span style="font-size: xx-small;">Esse método teve aplicação limitada, pelo próprio autor, em Pernambuco,
antes de seu exílio no Chile. Vide nota 1, acima.</span></span><o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn9" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Solano/Desktop/Novos%20textos/Paulo%20Freire.Port.1.docx#_ftnref9" name="_ftn9" style="mso-footnote-id: ftn9;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="EN-US" style="font-size: 9.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="EN-US" style="color: #262626; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 9.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-weight: bold; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT-BR;">[9]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-size: 9.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"> </span><span style="line-height: 150%;"><span style="font-size: xx-small;">Hebreus 11.1</span><span style="font-size: 9pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
</div>
<div id="ftn10" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin-left: 9.0pt; text-indent: -9.0pt;">
<a href="file:///C:/Users/Solano/Desktop/Novos%20textos/Paulo%20Freire.Port.1.docx#_ftnref10" name="_ftn10" style="mso-footnote-id: ftn10;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="EN-US" style="font-size: 9.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="EN-US" style="color: #262626; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 9.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-weight: bold; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT-BR;">[10]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-size: 9.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"> </span><span style="line-height: 150%;"><span style="font-size: xx-small;">SCHAEFFER, Francis. <i>A Morte da
Razão: a desintegração da vida e da cultura moderna</i>. São Paulo: Casa
Editora Presbiteriana (Editora Cultura Cristã), 2002, 95.</span></span><o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn11" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Solano/Desktop/Novos%20textos/Paulo%20Freire.Port.1.docx#_ftnref11" name="_ftn11" style="mso-footnote-id: ftn11;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="EN-US" style="font-size: 9.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="EN-US" style="color: #262626; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 9.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-weight: bold; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT-BR;">[11]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-size: 9.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"> </span><span style="line-height: 150%;"><span style="font-size: xx-small;">FREIRE, Paulo. <i>Pedagogia da
Autonomia</i>. São Paulo: Paz e Terra, 1996, 2000 – 16ª Ed., 78 e 79.</span></span><o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn12" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Solano/Desktop/Novos%20textos/Paulo%20Freire.Port.1.docx#_ftnref12" name="_ftn12" style="mso-footnote-id: ftn12;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="EN-US" style="font-size: 9.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="EN-US" style="color: #262626; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 9.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-weight: bold; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT-BR;">[12]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-size: 9.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"> </span><span style="line-height: 150%;"><span style="font-size: xx-small;">FREIRE, <span style="background-color: white;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">Paulo. <i>Ibid., </i></span>1</span>45 e 136.</span><span style="font-size: 9pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
</div>
<div id="ftn13" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Solano/Desktop/Novos%20textos/Paulo%20Freire.Port.1.docx#_ftnref13" name="_ftn13" style="mso-footnote-id: ftn13;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="EN-US" style="font-size: 9.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="EN-US" style="color: #262626; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 9.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-weight: bold; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT-BR;">[13]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-size: 9.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"> </span><span style="line-height: 150%;"><span style="font-size: xx-small;">FREIRE, Paulo. <i>Pedagogia da
Autonomia</i>. São Paulo: Paz e Terra, 1996, 2000 – 16ª Ed. P. 66.</span><span style="font-size: 9pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
</div>
<div id="ftn14" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Solano/Desktop/Novos%20textos/Paulo%20Freire.Port.1.docx#_ftnref14" name="_ftn14" style="mso-footnote-id: ftn14;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="EN-US" style="font-size: 9.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="EN-US" style="color: #262626; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 9.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-weight: bold; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT-BR;">[14]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-size: 9.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"> </span><span style="line-height: 150%;"><span style="background-color: white; font-size: xx-small;">FREIRE, Paulo. <i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">Ibid</span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">.</span>, 118.</span><span style="font-size: 9pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
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<a href="file:///C:/Users/Solano/Desktop/Novos%20textos/Paulo%20Freire.Port.1.docx#_ftnref15" name="_ftn15" style="mso-footnote-id: ftn15;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="EN-US" style="font-size: 9.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="EN-US" style="color: #262626; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 9.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-weight: bold; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT-BR;">[15]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span style="font-size: 9.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"> </span><span style="background-color: white; line-height: 150%;"><span style="font-size: xx-small;">FREIRE, Paulo<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Ibid</i></span>., 126</span></span><span style="font-size: 9.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">.<o:p></o:p></span></div>
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<a href="file:///C:/Users/Solano/Desktop/Novos%20textos/Paulo%20Freire.Port.1.docx#_ftnref16" name="_ftn16" style="mso-footnote-id: ftn16;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="EN-US" style="font-size: 9.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="EN-US" style="color: #262626; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 9.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-weight: bold; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT-BR;">[16]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span lang="EN-US" style="font-size: 9.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"> </span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 150%;"><span style="background-color: white; font-size: xx-small;">FREIRE, Paulo. <i>Ibid</i>, 115.</span><span style="background-color: yellow; font-size: 9pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
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<div id="ftn17" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText">
<span style="background-color: white;"><a href="file:///C:/Users/Solano/Desktop/Novos%20textos/Paulo%20Freire.Port.1.docx#_ftnref17" name="_ftn17" style="mso-footnote-id: ftn17;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="EN-US" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 9pt; line-height: 150%;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="EN-US" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #262626; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 9pt; line-height: 107%;">[17]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 9pt; line-height: 150%;"> </span></span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 150%;"><span style="background-color: white; font-size: xx-small;">FREIRE, Paulo. <i>Ibid</i>, 111.</span><span style="background-color: yellow; font-size: 9pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
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<div class="MsoFootnoteText">
<span style="background-color: white;"><a href="file:///C:/Users/Solano/Desktop/Novos%20textos/Paulo%20Freire.Port.1.docx#_ftnref18" name="_ftn18" style="mso-footnote-id: ftn18;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="EN-US" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 9pt; line-height: 150%;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="EN-US" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #262626; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 9pt; line-height: 107%;">[18]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 9pt; line-height: 150%;"> </span><span style="font-size: xx-small;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 150%;">FREIRE, Paulo. <i>Ibid</i>, 116</span><span style="line-height: 150%;">.</span></span></span><span style="mso-ansi-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
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<div id="ftn19" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Solano/Desktop/Novos%20textos/Paulo%20Freire.Port.1.docx#_ftnref19" name="_ftn19" style="mso-footnote-id: ftn19;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="EN-US"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="EN-US" style="color: #262626; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-weight: bold; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT-BR;">[19]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: PT-BR;"> </span><span style="font-size: xx-small;">FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática
educativa. <span lang="EN-US">São Paulo: Paz e Terra, 2008, p. 19.</span></span><span style="mso-ansi-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
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<br />Solano Portelahttp://www.blogger.com/profile/06029190928400395632noreply@blogger.com13tag:blogger.com,1999:blog-19876058.post-47143743793523610472019-01-30T15:11:00.000-02:002019-01-30T15:11:16.480-02:00A TRAGÉDIA DE BRUMADINHO E DEUS
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<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm;">
<span lang="PT-BR" style="background: white; color: #666666; font-size: 10.5pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-language: EN-US;"><b><u>A TRAGÉDIA DE BRUMADINHO E DEUS</u></b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifDi6S925PfYc3Wj1K5JLSGxA8ohOT7VYjqwP42LQ4qp3tabbzXF_wTM6gpZzziIkNZnuwfFI-gkhiKlkP2YIVUSKEEJCX0LFwq7r3_DKPKUXjVJcRNo-XWd6oc3J9pkgVmX7R/s1600/brumadinho.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="375" data-original-width="666" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifDi6S925PfYc3Wj1K5JLSGxA8ohOT7VYjqwP42LQ4qp3tabbzXF_wTM6gpZzziIkNZnuwfFI-gkhiKlkP2YIVUSKEEJCX0LFwq7r3_DKPKUXjVJcRNo-XWd6oc3J9pkgVmX7R/s400/brumadinho.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm;">
<span lang="PT-BR" style="background: white; color: #666666; font-size: 10.5pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-language: EN-US;">Nosso país ficou chocado com mais uma tragédia em Minas Gerais causada
pelo rompimento de mais uma barragem, dessa feita em Brumadinho, a 65 kms de
Belo Horizonte. O mar de lama causou a destruição de lares, a perda de centenas
de vidas e representa mais um desastre ambiental em nosso país. Diante da
catástrofe, muitas pessoas são levadas a meditar sobre a presença do mal, do
sofrimento e da injustiça no mundo e como isso se harmoniza com a pregação
cristã de que há um Deus onipotente e infinitamente bom. Qualquer tentativa de
entender as tragédias, desastres, catástrofes e outros males que sobrevêm à
humanidade, não pode deixar de levar em consideração três componentes da
revelação bíblica, que são a realidade da queda moral e espiritual do homem, o
caráter santo e justo de Deus e o sofrimento de Jesus Cristo por nós.</span><span lang="PT-BR" style="color: #666666; font-size: 10.5pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-language: EN-US;"><br />
<br />
<span style="background: white;">Lemos em Gênesis 1—3 que Deus criou o homem e a
mulher e que os colocou no jardim do Éden, com o mandamento para que não
comessem do fruto proibido. O texto relata como eles desobedeceram a Deus e
decaíram assim do estado de inocência, retidão e pureza em que haviam sido
criados. Essa “queda” afetou não somente a Adão e Eva, mas trouxe consequências
terríveis a toda a sua descendência. A culpa deles foi imputada por Deus aos
seus filhos, e a corrupção de sua natureza foi transmitida por geração
ordinária a todos os seus descendentes. Ou seja, a humanidade inteira, sem
exceção – visto que não há um único justo, um único que seja inocente e sem
pecado – está sujeita ao justo castigo de Deus, o que inclui – atenção! – a
morte, as misérias espirituais, temporais (onde se enquadram as tragédias, as
calamidades, os desastres, as doenças, o sofrimento) e as misérias espirituais
(que a Bíblia chama de morte eterna, inferno, lago de fogo, etc.).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm;">
<span lang="PT-BR" style="background: white; color: #666666; font-size: 10.5pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-language: EN-US;">A queda do homem impactou também toda a criação. Deus disse a Adão,
“maldita é a terra por tua causa; em fadigas obterás dela o sustento durante os
dias de tua vida. Ela produzirá também cardos e abrolhos, e tu comerás a erva
do campo” (Gn 3.17-19). As catástrofes, desastres, calamidades, tragédias, que
sejam naturais ou fruto do erro humano, são o resultado de Deus ter amaldiçoado
a terra por causa do pecado do homem.</span><span lang="PT-BR" style="color: #666666; font-size: 10.5pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-language: EN-US;"> <span style="background: white;">Deus permite estas misérias e castigos para despertar
a raça humana, para provocar o arrependimento, para refrear o pecado do homem,
para incutir-lhe temor de Deus, para desapegar o homem das coisas desta vida e
levá-lo a refletir sobre as coisas vindouras. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm;">
<span lang="PT-BR" style="color: #666666; font-size: 10.5pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-language: EN-US;"><br />
<span style="background: white;">Diante de desastres como Brumadinho devemos nos
lembrar que eles ocorrem como parte das misérias e castigos temporais
resultantes das nossas culpas, de nossos pecados, como raça pecadora que somos.
Poderia ser eu que estava na região quando a barragem se rompeu e levou a
todos. Ou, alguém muito melhor e mais reto diante de Deus. Ainda assim, Deus
não teria cometido qualquer injustiça, ainda que os que morreram soterrados
fossem os melhores homens e mulheres que já pisaram a face da terra. Pois mesmo
estes são pecadores. Não existem inocentes diante de Deus. Pensemos nisto,
antes de ficar indignado contra Deus diante do sofrimento humano.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm;">
<span lang="PT-BR" style="background: white; color: #666666; font-size: 10.5pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-language: EN-US;">Não nos esqueçamos, entretanto, que o Deus justo é também o Deus que
sofre conosco. Deus Filho se tornou um de nós pela encarnação no ventre de
Maria, e viveu uma vida de sofrimento e dor que terminou com sua morte na cruz.
O sofrimento que ele carregou e suportou não era decorrente do pecado, pois
nele não havia pecado, nem original nem seu próprio. Ele carregou nossa dor e
experimentou nosso sofrimento para que pudéssemos ser justificados dos nossos
pecados, perdoados, aceitos por Deus como seu filhos, para nos livrar do
sofrimento eterno e recebermos a vida eterna. Deus sabe o que é sofrer. Por
isto, podemos encontrar nele respostas e conforto na hora da dor.</span><span lang="PT-BR" style="color: #666666; font-size: 10.5pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-language: EN-US;"><br />
<br />
<span style="background: white;">Por último, preciso deixar claro três coisas.
Primeira, que nada do que eu disse acima me impede de chorar com os que choram,
e sofrer com os que sofrem. Somos membros da mesma raça, e quando um sofre,
sofremos com ele. Segunda, nada do que foi dito acima me impede de pedir
justiça e querer que os culpados pelo rompimento da barragem sejam
responsabilizados. Terceira, é preciso reconhecer que a revelação bíblica é
suficiente, mas não exaustiva. Não temos todas as respostas para todas as
perguntas que se levantam quando um desastre destes acontece. Não sabemos os
propósitos maiores e finais de Deus com aquela tragédia. Só a eternidade o
revelará. Temos que conviver com a falta destas respostas neste lado da
eternidade. Mas, é preferível isto a aceitar respostas que venham a negar o
ensino claro da Bíblia sobre Deus, como por exemplo, especular que ele não existe,
ou que, se existe, que ele não é soberano e nem onisciente e onipotente. Posso
não saber os motivos específicos, mas consola-me saber que Deus é justo, bom e
verdadeiro, e que todas as suas obras são perfeitas e retas, e que nele não há
engano.</span></span></div>
Augustus Nicodemus Lopeshttp://www.blogger.com/profile/04362983992398308974noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-19876058.post-90565456139397567472019-01-22T16:04:00.005-02:002019-01-22T16:05:22.836-02:00Igreja acolhedora ou desigrejados reformados<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYutoGIDXICAa3fSUqs5SjLROE03RQNZLk40RhumgLL6vQFdwcK6_9P8P3XevTvVVABfvrwtohA3ARAf4FLOhZ8XOqFzySu3zX2_5GJAdcyNW0N_EY9VYEANqZv-vBGrShB0Dm/s1600/DESIGREJADOS.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="263" data-original-width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYutoGIDXICAa3fSUqs5SjLROE03RQNZLk40RhumgLL6vQFdwcK6_9P8P3XevTvVVABfvrwtohA3ARAf4FLOhZ8XOqFzySu3zX2_5GJAdcyNW0N_EY9VYEANqZv-vBGrShB0Dm/s1600/DESIGREJADOS.jpg" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: system-ui, -apple-system, system-ui, ".SFNSText-Regular", sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px;">
<b><u>IGREJA ACOLHEDORA OU DESIGREJADOS REFORMADOS</u></b></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: system-ui, -apple-system, system-ui, ".SFNSText-Regular", sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<br />
Tive o privilégio nesses muitos anos de pastorado de servir em igrejas de grande porte e com número crescente de novos membros. Existem muitas vantagens e oportunidades em igrejas numericamente fortes. Por outro lado, há também algumas áreas que representam um desafio. Um deles é o de ser uma igreja acolhedora e que promova a integração dos novos membros.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: system-ui, -apple-system, system-ui, ".SFNSText-Regular", sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Temos de agradecer a Deus pelo crescimento do número de pessoas em todo Brasil interessadas em conhecer mais a Palavra de Deus e se relacionar de maneira significativa com ele. Muitas dessas pessoas procuram igrejas históricas e tradicionais que são conhecidas pela firmeza doutrinária e pela solidez de seu ensino. Contudo, não poucas dessas pessoas frequentam apenas por um breve tempo essas igrejas e saem delas, por não se sentirem acolhidas e nem por conseguirem fazer parte da comunidade. O que ocorre é que em muitas dessas igrejas históricas os membros mais antigos se conhecem, se casam entre si, são parentes e amigos, cresceram juntos e formam uma espécie de núcleo original e fundacional da igreja que é fechado e de difícil acesso para outros.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: system-ui, -apple-system, system-ui, ".SFNSText-Regular", sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Por um lado, esse fato inegável traz solidez, continuidade, identidade e segurança à igreja como instituição. Por outro, se não houver a graça necessária, esse fato se torna um empecilho para a chegada de novos membros, da formação de uma nova liderança e do acolhimento da próxima geração que não será necessariamente formada pelos filhos e netos do núcleo central. Penso que que os seguintes pontos devem ser levados em consideração por todos os membros de igrejas históricas numerosas e crescentes.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: system-ui, -apple-system, system-ui, ".SFNSText-Regular", sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Primeiro, Deus está agindo no mundo e chamando seus eleitos, a verdadeira igreja de Cristo. Para nós é um grande privilégio receber essas pessoas e acolhê-las junto conosco, pois somos parte do mesmo corpo. Segundo, essas pessoas virão de tradições diferentes, de igrejas diferentes, de costumes e práticas diferentes. Muitas serão tatuadas, outras pintarão o cabelo de verde, outras vão estranhar o nosso “culto frio”, outras não estão acostumadas com a estrutura de uma igreja presbiteriana e suas sociedades internas. Mas estão vindo porque querem ouvir a Palavra de Deus. Terceiro, a igreja não nos pertence, mas ao Senhor. Ela não existe como um local confortável e seguro onde nos abrigamos aos domingos, mas como um local de desafio ao nosso conforto e nossa segurança. Quatro, devemos estar sempre abertos para mudar e adaptar em nossa estrutura e em nosso culto aquilo que não é requerido pela Palavra de Deus e nossos símbolos de fé, com o fim de atendermos e acolhermos melhor a nova geração que chega.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: system-ui, -apple-system, system-ui, ".SFNSText-Regular", sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Esse processo é dirigido pelo Espírito de Deus através dos pastores e presbíteros que foram eleitos como líderes espirituais da comunidade, mas sem a participação e o engajamento de cada membro, essas igrejas irão experimentar um fenômeno já conhecido: verão a chegada da primeira onda dos interessados na fé reformada e os verão sem seguida se retirando para se tornarem desigrejados ou crentes de internet.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline; font-family: system-ui, -apple-system, system-ui, ".SFNSText-Regular", sans-serif; font-size: 14px; margin-top: 6px;">
Fale com os visitantes. Receba-os com um abraço. Converse com eles. Convide-os para participar das reuniões, grupos e eventos da igreja. Se interesse pela vida deles. Marque uma visita. Faça-os se sentirem que a igreja oferece, além de boa doutrina, aquela fraternidade recomendada pelo Senhor.</div>
Augustus Nicodemus Lopeshttp://www.blogger.com/profile/04362983992398308974noreply@blogger.com14tag:blogger.com,1999:blog-19876058.post-74205668105298672292019-01-08T16:57:00.000-02:002019-01-08T16:57:07.372-02:00Um Engano Chamado Teologia Inclusiva<b style="font-family: georgia, "times new roman", serif;"><span style="font-size: medium;">UM ENGANO CHAMADO TEOLOGIA INCLUSIVA</span></b><br />
<span style="font-family: georgia, "times new roman", serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">O padrão de Deus para o exercício da sexualidade humana é o relacionamento entre um homem e uma mulher no ambiente do casamento. Nesta área, a Bíblia só deixa duas opções para os cristãos: casamento heterossexual e monogâmico ou uma vida celibatária. À luz das Escrituras, relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo são vistas não como opção ou alternativa, mas sim como abominação, pecado e erro, sendo tratada como prática contrária à natureza. Contudo, neste tempo em que vivemos, cresce na sociedade em geral, e em setores religiosos, uma valorização da homossexualidade como comportamento não apenas aceitável, mas supostamente compatível com a vida cristã. Diferentes abordagens teológicas têm sido propostas no sentido de se admitir que homossexuais masculinos e femininos possam ser aceitos como parte da Igreja e expressar livremente sua homoafetividade no ambiente cristão.</span><br />
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpLXDLqrBC6Il4XlESe-kst_Up4h5S6NZxb2nHi04G-j0pQUxY2B3OaDydKePDitKJoEHn9gxibKQSNoVOD14pFB8ANcRMtMENY6ugjioXYXWhPXuiyvNeI-gMmeFWBjcnElX0/s1600/TEOLOGIAGAY.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-size: medium;"><img border="0" data-original-height="247" data-original-width="480" height="205" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpLXDLqrBC6Il4XlESe-kst_Up4h5S6NZxb2nHi04G-j0pQUxY2B3OaDydKePDitKJoEHn9gxibKQSNoVOD14pFB8ANcRMtMENY6ugjioXYXWhPXuiyvNeI-gMmeFWBjcnElX0/s400/TEOLOGIAGAY.jpg" width="400" /></span></a></div>
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: medium;">Existem muitas passagens na Bíblia que se referem ao relacionamento sexual padrão, normal, aceitável e ordenado por Deus, que é o casamento monogâmico heterossexual. Desde o Gênesis, passando pela lei e pela trajetória do povo hebreu, até os evangelhos e as epístolas do Novo Testamento, a tradição bíblica aponta no sentido de que Deus criou homem e mulher com papéis sexuais definidos e complementares do ponto de vista moral, psicológico e físico. Assim, é evidente que não é possível justificar o relacionamento homossexual a partir das Escrituras, e muito menos dar à Bíblia qualquer significado que minimize ou neutralize sua caracterização como ato pecaminoso. Em nenhum momento, a Palavra de Deus justifica ou legitima um estilo homossexual de vida, como os defensores da chamada “teologia inclusiva” têm tentado fazer. Seus argumentos têm pouca ou nenhuma sustentação exegética, teológica ou hermenêutica.<o:p></o:p></span></span><br />
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: medium;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: medium;">A “teologia inclusiva” é uma abordagem segundo a qual, se Deus é amor, aprovaria todas as relações humanas, sejam quais forem, desde que haja este sentimento. Essa linha de pensamento tem propiciado o surgimento de igrejas onde homossexuais, nesta condição, são admitidos como membros e a eles é ensinado que o comportamento gay não é fator impeditivo à vida cristã e à salvação. Assim, desde que haja amor genuíno entre dois homens ou duas mulheres, isso validaria seu comportamento, à luz das Escrituras. A falácia desse pensamento é que a mesma Bíblia que nos ensina que Deus é amor igualmente diz que ele é santo e que sua vontade quanto à sexualidade humana é que ela seja expressa dentro do casamento heterossexual, sendo proibidas as relações homossexuais.<o:p></o:p></span></span><br />
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: medium;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: medium;">Em segundo lugar, a “teologia inclusiva” defende que as condenações encontradas no livro de Levítico se referem somente às relações sexuais praticadas em conexão com os cultos idolátricos e pagãos, como era o caso dos praticados pelas nações ao redor de Israel. Além disso, tais proibições se encontram ao lado de outras regras contra comer sangue ou carne de porco, que já seriam ultrapassadas e, portanto, sem validade para os cristãos. Defendem ainda que a prova de que as proibições das práticas homossexuais eram culturais e cerimoniais é que elas eram punidas com a morte – coisa que não se admite a partir da época do Novo Testamento. É fato que as relações homossexuais aconteciam inclusive – mas não exclusivamente – nos cultos pagãos dos cananeus.<o:p></o:p></span></span><br />
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: medium;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: medium;">Contudo, fica evidente que a condenação da prática homossexual transcende os limites culturais e cerimoniais, pois é repetida claramente no Novo Testamento. Ela faz parte da lei moral de Deus, válida em todas as épocas e para todas as culturas. A morte de Cristo aboliu as leis cerimoniais, como a proibição de se comer determinados alimentos, mas não a lei moral, onde encontramos a vontade eterna do Criador para a sexualidade humana. Quando ao apedrejamento, basta dizer que outros pecados punidos com a morte no Antigo Testamento continuam sendo tratados como pecado no Novo, mesmo que a condenação capital para eles tenha sido abolida – como, por exemplo, o adultério e a desobediência contumaz aos pais.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: medium;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: medium;">PECADO E DESTRUIÇÃO<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: medium;">Os teólogos inclusivos gostam de dizer que Jesus Cristo nunca falou contra o homossexualismo. Em compensação, falou bastante contra a hipocrisia, o adultério, a incredulidade, a avareza e outros pecados tolerados pelos cristãos. Este é o terceiro ponto: sabe-se, todavia, que a razão pela qual Jesus não falou sobre homossexualidade é que ela não representava um problema na sociedade judaica de sua época, que já tinha como padrão o comportamento heterossexual. Não podemos dizer que não havia judeus que eram homossexuais na época de Jesus, mas é seguro afirmar que não assumiam publicamente esta conduta. Portanto, o homossexualismo não era uma realidade social na Palestina na época de Jesus. Todavia, quando a Igreja entrou em contato com o mundo gentílico – sobretudo as culturas grega e romana, onde as práticas homossexuais eram toleradas, embora não totalmente aceitas –, os autores bíblicos, como Paulo, incluíram as mesmas nas listas de pecados contra Deus. Para os cristãos, Paulo e demais autores bíblicos escreveram debaixo da inspiração do Espírito Santo enviado por Jesus Cristo. Portanto, suas palavras são igualmente determinantes para a conduta da Igreja.<o:p></o:p></span></span><br />
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: medium;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: medium;">O quarto ponto equivocado da abordagem que tenta fazer do comportamento gay algo normal e aceitável no âmbito do Cristianismo é a suposição de que o pecado de Sodoma e Gomorra não foi o homossexualismo, mas a falta de hospitalidade para com os hóspedes de Ló. A base para esta afirmação é que se diz, no original hebraico, que os homens de Sodoma queriam “conhecer” os hóspedes de Ló (Gênesis 19.5) e não abusar sexualmente deles, como é traduzido em várias versões, como na <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Almeida atualizada</i>. Já a <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Nova versão internacional </i>e a <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Nova tradução na linguagem de hoje </i>dizem que os concidadãos de Ló queriam “ter relações” com os visitantes, enquanto a SBP é ainda mais clara: “Queremos dormir com eles”. Usando-se a regra de interpretação simples de analisar palavras em seus contextos, percebe-se que o termo hebraico usado para dizer que os homens de Sodoma queriam “conhecer” os hóspedes de Ló (<i style="mso-bidi-font-style: normal;">yadah</i>) é o mesmo termo que Ló usa para dizer que suas filhas, que ele oferecia como alternativa à tara daqueles homens, eram virgens: “Elas nunca conheceram (<i style="mso-bidi-font-style: normal;">yadah</i>) homem”, diz o versículo 8. “Assim, fica evidente que “conhecer”, no contexto da passagem de Gênesis, significa ter relações sexuais. Foi esta a interpretação de Filo, autor judeu do século 1º, em sua obra sobre a vida de Abraão: segundo ele, os homens de Sodoma se acostumaram gradativamente a ser tratados como mulheres.”<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: medium;"><br /></span></span>
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: medium;">Ainda sobre o pecado cometido naquelas cidades bíblicas, que acabaria acarretando sua destruição, a “teologia inclusiva” defende que o profeta Ezequiel claramente diz que o erro daquela gente foi a soberba e a falta de amparo ao pobre e ao necessitado (Ez 16.49). Contudo, muito antes de Ezequiel, o “sodomita” era colocado ao lado da prostituta na lei de Moisés: o rendimento de ambos, fruto de sua imoralidade sexual, não deveria ser recebido como oferta a Deus, conforme Deuteronômio 23.18. Além do mais, quando lemos a declaração do profeta em contexto, percebemos que a soberba e a falta de caridade era apenas um entre os muitos pecados dos sodomitas. Ezequiel menciona as “abominações” dos sodomitas, as quais foram a causa final da sua destruição: “Eis que esta foi a iniquidade de Sodoma, tua irmã: soberba, fartura de pão e próspera tranquilidade teve ela e suas filhas; mas nunca amparou o pobre e o necessitado. Foram arrogantes e fizeram abominações diante de mim; pelo que, em vendo isto, as removi dali” (Ez 16.49-50). Da mesma forma, Pedro, em sua segunda epístolas, refere-se às práticas pecaminosas dos moradores de Sodoma e Gomorra tratando-as como “procedimento libertino”.<o:p></o:p></span></span><br />
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: medium;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: medium;">Um quinto argumento é que haveria alguns casos de amor homossexual na Bíblia, a começar pelo rei Davi, para quem o amor de seu amigo Jônatas era excepcional, “ultrapassando o das mulheres” (II Samuel 1.26). Contudo, qualquer leitor da Bíblia sabe que o maior problema pessoal de Davi era a falta de domínio próprio quanto à sua atração por mulheres. Foi isso que o levou a casar com várias delas e, finalmente, a adulterar com Bate-Seba, a mulher de Urias. Seu amor por Jônatas era aquela amizade intensa que pode existir entre duas pessoas do mesmo sexo e sem qualquer conotação erótica. Alguns defensores da “teologia inclusiva” chegam a categorizar o relacionamento entre Jesus e João como homoafetivo, pois este, sendo o discípulo amado do Filho de Deus, numa ocasião reclinou a sua cabeça no peito do Mestre (João 13.25). Acontece que tal atitude, na cultura oriental, era uma demonstração de amizade varonil – contudo, acaba sendo interpretada como suposta evidência de um relacionamento homoafetivo. Quem pensa assim não consegue enxergar amizade pura e simples entre pessoas do mesmo sexo sem lhe atribuir uma conotação sexual.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: medium;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: medium;">“TORPEZA”<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: medium;">Há uma sexta tentativa de reinterpretar passagens bíblicas com objetivo de legitimar a homossexualidade. Os propagadores da “teologia gay” dizem que, no texto de Romanos 1.24-27, o apóstolo Paulo estaria apenas repetindo a proibição de Levítico à prática homossexual na forma da prostituição cultual, tanto de homens como de mulheres – proibição esta que não se aplicaria fora do contexto do culto idolátrico e pagão. Todavia, basta que se leia a passagem para ficar claro o que Paulo estava condenando. O apóstolo quis dizer exatamente o que o texto diz: que homens e mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza, e que se inflamaram mutuamente em sua sensualidade – homens com homens e mulheres com mulheres –, “cometendo torpeza” e “recebendo a merecida punição por seus erros”. E ao se referir ao lesbianismo como pecado, Paulo deixa claro que não está tratando apenas da pederastia, como alguns alegam, visto que a mesma só pode acontecer entre homens, mas a todas as relações homossexuais, quer entre homens ou mulheres.<o:p></o:p></span></span><br />
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: medium;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: medium;">É alegado também que, em I Coríntios 6.9, os citados efeminados e sodomitas não seriam homossexuais, mas pessoas de caráter moral fraco (<i style="mso-bidi-font-style: normal;">malakoi</i>, pessoa “macia” ou “suave”) e que praticam a imoralidade em geral (<i style="mso-bidi-font-style: normal;">arsenokoites</i>, palavra que teria sido inventada por Paulo). Todavia, se este é o sentido, o que significa as referências a impuros e adúlteros, que aparecem na mesma lista? Por que o apóstolo repetiria estes conceitos? Na verdade, efeminado se refere ao que toma a posição passiva no ato homossexual – este é o sentido que a palavra tem na literatura grega da época, em autores como Homero, Filo e Josefo – e sodomita é a referência ao homem que deseja ter coito com outro homem.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: medium;">Há ainda uma sétima justificativa apresentada por aqueles que acham que a homossexualidade é compatível com a fé cristã. Segundo eles, muitas igrejas cristãs históricas, hoje, já aceitam a prática homossexual como normal – tanto que homossexuais praticantes, homens e mulheres, têm sido aceitos não somente como membros mas também como pastores e pastoras. </span></span><br />
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: medium;"><br /></span></span>
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: medium;">Essas igrejas, igualmente, defendem e aceitam a união civil e o casamento entre pessoa do mesmo sexo. É o caso, por exemplo, da Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos – que nada tem a ver com a Igreja Presbiteriana do Brasil –, da Igreja Episcopal no Canadá e de igrejas em nações européias como Suécia, Noruega e Dinamarca, entre outras confissões. Na maioria dos casos, a aceitação da homossexualidade provocou divisões nestas igrejas, e é preciso observar, também, que só aconteceu depois de um longo processo de rejeição da inspiração, infalibilidade e autoridade da Bíblia. Via de regra, essas denominações adotaram o método histórico-crítico – que, por definição, admite que as Sagradas Escrituras são condicionadas culturalmente e que reflete os erros e os preconceitos da época de seus autores. Desta feita, a aceitação da prática homossexual foi apenas um passo lógico. Outros ainda virão. Todavia, cristãos que recebem a Bíblia como a infalível e inerrante Palavra de Deus não podem aceitar a prática homossexual, a não ser como uma daquelas relações sexuais consideradas como pecaminosas pelo Senhor, como o adultério, a prostituição e a fornicação.<o:p></o:p></span></span><br />
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: medium;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: medium;">Contudo, é um erro pensar que a Bíblia encara a prática homossexual como sendo o pecado mais grave de todos. Na verdade, existe um pecado para o qual não há perdão, mas com certeza não se trata da prática homossexual: é a blasfêmia contra o Espírito Santo, que consiste em atribuir a Satanás o poder pelo qual Jesus Cristo realizou os seus milagres e prodígios aqui neste mundo, mencionado em Marcos 3.22-30. Consequentemente, não está correto usar a Bíblia como base para tratar homossexuais como sendo os piores pecadores dentre todos, que estariam além da possibilidade de salvação e que, portanto, seriam merecedores de ódio e desprezo. É lamentável e triste que isso tenha acontecido no passado e esteja se repetindo no presente. A mensagem da Bíblia é esta: “Todos pecaram e carecem da glória de Deus”, conforme Romanos 3.23. Todos nós precisamos nos arrepender de nossos pecados e nos submetermos a Jesus Cristo, o Salvador, pela fé, para recebermos o perdão e a vida eterna.<o:p></o:p></span></span><br />
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: medium;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: medium;">Lembremos ainda que os autores bíblicos sempre tratam da prática homossexual juntamente com outros pecados. O 20º capítulo de Levítico proíbe não somente as relações entre pessoas do mesmo sexo, como também o adultério, o incesto e a bestialidade. Os sodomitas e efeminados aparecem ao lado dos adúlteros, impuros, ladrões, avarentos e maldizentes, quando o apóstolo Paulo lista aqueles que não herdarão o Reino de Deus (I Coríntios 6.9-10). Porém, da mesma forma que havia nas igrejas cristãos adúlteros e prostitutas que haviam se arrependido e mudado de vida, mediante a fé em Jesus Cristo, havia também efeminados e sodomitas na lista daqueles que foram perdoados e transformados.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: medium;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: medium;">COMPAIXÃO<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: medium;">É fundamental, aqui, fazer uma importante distinção. O que a Bíblia condena é a prática homossexual, e não a tentação a esta prática. Não é pecado ser tentado ao homossexualismo, da mesma forma que não é pecado ser tentado ao adultério ou ao roubo, desde que se resista. As pessoas que sentem atração por outras do mesmo sexo devem lembrar que tal desejo é resultado da desordem moral que entrou na humanidade com a queda de Adão e que, em Cristo Jesus, o segundo Adão, podem receber graça e poder para resistir e vencer, sendo justificados diante de Deus.<o:p></o:p></span></span><br />
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: medium;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: medium;">Existem várias causas identificadas comumente para a atração por pessoas do mesmo sexo, como o abuso sexual sofrido na infância. Muitos gays provêm de famílias disfuncionais ou tiveram experiências negativas com pessoas do sexo oposto. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Há aqueles, também, que agem deliberadamente por promiscuidade e têm desejo de chocar os outros. Um outro fator a se levar em conta são as tendências genéticas à homossexualidade, cuja existência não está comprovada até agora e tem sido objeto de intensa polêmica. Todavia, do ponto de vista bíblico, o homossexualismo é o resultado do abandono da glória de Deus, da idolatria e da incredulidade por parte da raça humana, conforme Romanos 1.18-32. Portanto, não é possível para quem crê na Bíblia justificar as práticas homossexuais sob a alegação de compulsão incontrolável e inevitável, muito embora os que sofrem com esse tipo de impulso devam ser objeto de compaixão e ajuda da Igreja cristã.<o:p></o:p></span></span><br />
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: medium;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: medium;">É preciso também repudiar toda manifestação de ódio contra homossexuais, da mesma forma com que o fazemos em relação a qualquer pessoa. Isso jamais nos deveria impedir, todavia, de declarar com sinceridade e respeito nossa convicção bíblica de que a prática homossexual é pecaminosa e que não podemos concordar com ela, nem com leis que a legitimam. Diante da existência de dispositivos legais que permitem que uma pessoa deixe ou transfira seus bens a quem ele queira, ainda em vida, não há necessidade de leis legitimando a união civil de pessoas de mesmo sexo – basta a simples manifestação de vontade, registrada em cartório civil, na forma de testamento ou acordo entre as partes envolvidas. O reconhecimento dos direitos da união homoafetiva valida a prática homossexual e abre a porta para o reconhecimento de um novo conceito de família. <a href="https://www.blogger.com/null" name="_GoBack"></a>No Brasil, o reconhecimento da união civil de pessoas do mesmo sexo para fins de herança e outros benefícios aconteceu ao arrepio do que diz a Constituição: “Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento” (Art. 226, § 3º).<o:p></o:p></span></span><br />
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: medium;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: medium;">Cristãos que recebem a Bíblia como a palavra de Deus não podem ser a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo, uma vez que seria a validação daquilo que as Escrituras, claramente, tratam como pecado. O casamento está no âmbito da autoridade do Estado e os cristãos são orientados pela Palavra de Deus a se submeter às autoridades constituídas; contudo, a mesma Bíblia nos ensina que nossa consciência está submissa, em última instância, à lei de Deus e não às leis humanas – “Importa antes obedecer a Deus que os homens” (Atos 5.29). Se o Estado legitimar aquilo que Deus considera ilegítimo, e vier a obrigar os cristãos a irem contra a sua consciência, eles devem estar prontos a viver, de maneira respeitosa e pacífica em oposição sincera e honesta, qualquer que seja o preço a ser pago.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
Augustus Nicodemus Lopeshttp://www.blogger.com/profile/04362983992398308974noreply@blogger.com119tag:blogger.com,1999:blog-19876058.post-14860783632187033322018-09-23T04:22:00.001-03:002018-09-23T17:50:59.833-03:00Os nazistas não eram a favor do aborto?<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjG9npZxMXW66s_l0WKCngVxUkhdFPDYAgm8_6hywMHBOLOhvbbqok3uHNsp-mPf76QIS_lRpHtpQH8rk2Xro-TdskWZzq7Bk7o_7ke4Vi8aS_ThyO0j_Nu8uRgV7bqK2QunF57PA/s1600/Nazis3.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="640" data-original-width="1280" height="100" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjG9npZxMXW66s_l0WKCngVxUkhdFPDYAgm8_6hywMHBOLOhvbbqok3uHNsp-mPf76QIS_lRpHtpQH8rk2Xro-TdskWZzq7Bk7o_7ke4Vi8aS_ThyO0j_Nu8uRgV7bqK2QunF57PA/s200/Nazis3.jpg" width="200" /></a></div>
Depois que a t<a href="https://www.facebook.com/ProfFranklinFerreira/photos/a.806657566074660/2208531452553924/?type=3&__tn__=-R" target="_blank">abela abaixo comparando nazismo, esquerda e direita foi publicada e circulada em mídia social</a> (obviamente um resumo de uma situação complexa), alguns comentários refletiram um mito, que tem se perpetuado: o de que os nazistas <b>não eram</b> a favor do aborto. Suas
práticas em manipulação da vida eram todas relacionadas com a eugenia, ou seja,
ações destinadas a melhorar a qualidade genética da população. No caso deles,
significava a “purificação” da raça humana com o desenvolvimento e criação de
uma “pura” raça ariana.</div>
<br />
<div class="MsoNormal">
Seus experimentos, nessa linha, seriam tão somente dentro da
eugênica e, mesmo sendo condenáveis, não caracterizariam o favorecimento ao
aborto. Os defensores contemporâneos do aborto chegam ao absurdo de dizer que
aqueles que se posicionam <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">contra</b> o
aborto, são semelhantes aos nazistas – seguindo a irracionalidade de equacionar
nazismo com posições à direita e não à esquerda do espectro político. A líder
feminista Glória Steinem escreveu na revista norte-americana <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">MS</i></b>
(número de outubro de 1980): <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“O próprio
Hitler e a doutrina nazista que ele criou, eram inequivocamente contra <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">o direito individual de abortar</b>”</i>. A
ilação é a de que ser contra o aborto, faz de você um nazista.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A esquerda quer se livrar da situação incômoda de carregar a semelhança de suas posições com o nazismo; identificar a direita com o infame Hitler é típico das calúnias que gostam de disseminar. Mas algumas verdades precisam ser resgatadas, pois esse entendimento
não representa o descaso pela vida encontrado no nazismo:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 0px;">
<span style="text-indent: -0.25in;">1. Os defensores do aborto gostam de se intitular </span><i style="text-indent: -0.25in;">pró escolha</i><span style="text-indent: -0.25in;"> (contrapondo-se aos conservadores, que são
contra o aborto, que se intitulam </span><b style="text-indent: -0.25in;"><i>pró vida</i></b><span style="text-indent: -0.25in;">). No nazismo, o corpo da
mulher pertencia ao estado (alguma semelhança com os regimes totalitários de
esquerda?), se havia alguma “escolha” nesse sentido, ela era do estado e não da
mulher. Se os nazistas promoviam, em algumas ocasiões regulamentos contra o
aborto, era em escala limitada, apenas para mulheres arianas saudáveis e a
definição </span><b style="text-indent: -0.25in;"><i>era do estado</i></b><span style="text-indent: -0.25in;"> (para mais detalhes – é bom ler o livro (Eggert e
Rolston (1996), </span><i style="text-indent: -0.25in;">Abortion in the New
Europe</i><span style="text-indent: -0.25in;"> – A New Handbook, p.114).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 0px;">
<span style="text-indent: -0.25in;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 0px;">
<span style="text-indent: -0.25in;">2. Em 1939, o chefe da SS, Heinrich Himmler,
registrou que em torno de 600 mil abortos eram realizados por ano, na Alemanha.
Ele se mostra espantado e faz uma argumentação para </span><b style="text-indent: -0.25in;">controlar</b><span style="text-indent: -0.25in;"> a prática, mas não é por nenhum escrúpulo relacionado com
a vida das crianças abortadas, mas porque eram exatamente as mulheres arianas,
saudáveis, que estavam impedindo a formação de milhares de soldados. Diz ele:
“Se conseguirmos parar esses abortos, teremos a possibilidade de ter 200
regimentos, ou mais, a cada ano” (Clay e Lipmann (1995), </span><i style="text-indent: -0.25in;">Master Race: The Lebensborn Experiment in Nazi Germany</i><span style="text-indent: -0.25in;">, pp.66-67)!
Lebensborn foi uma propriedade rural criada pelo chefe da SS, com a única
finalidade de procriação – mulheres eram selecionadas e enviadas para essa
fazenda de reprodução, e soldados, escolhidos para serem os reprodutores.
Nesses campos de reprodução o aborto era, obviamente, proibido. Ou seja, nada a
ver com o favorecimento estatal ao aborto, que era política de estado, fora
desses bolsões de exceção.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 0px;">
<span style="text-indent: -0.25in;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 0px;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGjnzXCbzPYf_CA6jwy0IGlWL75doR0ThYEHS9-G_iSmcqhYNNxFDbUPUhpEn6bQJgEL7uKAUeE_UCh0Bp7FTL31Et2PezXN7_E0et7vCXmA-v7G6JefI7_THtxg5WBdfOB9vQNQ/s1600/Nazismo3.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1113" data-original-width="732" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGjnzXCbzPYf_CA6jwy0IGlWL75doR0ThYEHS9-G_iSmcqhYNNxFDbUPUhpEn6bQJgEL7uKAUeE_UCh0Bp7FTL31Et2PezXN7_E0et7vCXmA-v7G6JefI7_THtxg5WBdfOB9vQNQ/s400/Nazismo3.jpg" width="262" /></a><span style="text-indent: -0.25in;">3. Na invasão da Polônia pelos nazistas, eles
avançaram em cima de um país onde a orientação católico-romana proibia o aborto
(1939). Uma das primeiras medidas tomadas pelos nazistas, foi a de revogar as
leis anti-aborto. Na realidade, um decreto foi emitido e uma campanha disparada
encorajando as mulheres polonesas a abortarem. O nome dessa campanha era </span><b style="text-indent: -0.25in;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.5pt; line-height: 107%;">Liberdade de Escolha</span></b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 10.5pt; line-height: 107%; text-indent: -0.25in;"> (<i>Auswahl freiheit</i>)</span><span style="text-indent: -0.25in;">.
Soa familiar? Com quem, contemporaneamente, se identificam os nazistas?</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 0px;">
<span style="text-indent: -0.25in;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 0px;">
<span style="text-indent: -0.25in;">4. Dietrich Bonhoeffer (1906 –1945), pastor que fez
oposição a Hitler, conhecia muito bem o direcionamento do nazismo, bem como
suas atrocidades. Ele foi preso em 1943 e executado em 1945, por sua
resistência, e escreveu o seguinte em livro inacabado, publicado após sua
morte: </span><i style="text-indent: -0.25in;">“A destruição do embrião no ventre
da mulher é uma violação do direito à vida, que Deus concedeu sobre esse ser
vivo... O fato simples é a certa intenção de Deus de criar um ser humano, e
esse ser nascente está sendo deliberadamente privado de sua vida [pelo aborto].
E isso não é nada menos do que assassinato”</i><span style="text-indent: -0.25in;"> (1949, </span><i style="text-indent: -0.25in;">Ethics</i><span style="text-indent: -0.25in;">, pp.175-176).</span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -.25in;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Portanto, considerar que os nazistas não favoreciam o aborto,
simplesmente porque mantinham uma exceção compulsória para as mulheres arianas,
minimiza as atrocidades relacionadas com a eugenia, mas também não reconhece,
nem faz justiça, aos milhões de vidas abortadas por ação direta da filosofia e
do regime nazista. Existem muitas outras citações de Martin Bormann, Josef
Mengele e até do próprio Hitler, que substanciam o favorecimento ou imposição
do aborto, e o desprezo pela vida. E essa política nazista é a que a esquerda
emula e quer implantar extensivamente em nosso país.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Solano Portela, 2018 <span lang="EN-US" style="color: black; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 11.5pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></div>
<br />Solano Portelahttp://www.blogger.com/profile/06029190928400395632noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-19876058.post-45785917465994966732018-01-22T19:13:00.000-02:002018-01-22T19:13:16.423-02:00CRISTIANISMO NA UNIVERSIDADE (14)<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: large;">CRISTIANISMO NA UNIVERSIDADE (14) </span></b></div>
<h2>
<span lang="PT-BR">Universidade, Educação e Corrupção</span><span lang="PT-BR"><o:p></o:p></span></h2>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm;">
<span lang="PT-BR" style="mso-bidi-font-family: Arial;">Um dos temas que tem dominado o cenário brasileiro em anos recentes é a
questão da corrupção.<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=19876058#_ftn1" name="_ftnref1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
O termo tem sido usado pela mídia e população em geral para se referir ao
desvio de dinheiro público, irregularidades graves no emprego de verbas
governamentais, desvio de funções para vantagens pessoais por parte de
servidores públicos, falseamento da verdade para ganhos ilícitos, acordos
subterrâneos e pactos ocultos, lavagem de dinheiro, tráfico de influência e
outras atitudes e atividades ilegais, imorais e injustas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm;">
<span lang="PT-BR" style="mso-bidi-font-family: Arial;">Neste cenário, é importante destacar o entendimento cristão quanto às
causas e consequências da corrupção, bem como as atitudes possíveis visando a
combatê-la. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><o:p></o:p></i></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm;">
<span lang="PT-BR" style="mso-bidi-font-family: Arial;">O sentido próprio do termo “corrupção” é deterioração ou apodrecimento.
Os sentidos secundários derivam dessa ideia original. Toda vez que alguém deixa
de cumprir o seu dever estabelecido diante de pessoas, instituições e mesmo
ideais - por interesse próprio ou de terceiros - ocorre a corrupção. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm;">
<span lang="PT-BR" style="mso-bidi-font-family: Arial;">Quase sempre associamos a corrupção aos ambientes estatais. Todavia, a
corrupção ocorre também na esfera particular. Há práticas corruptas ao nosso
redor, inclusive em nossas próprias ações. Por exemplo: existência de “caixa
dois” em empresas, uso de pessoas como “laranjas” em negócios irregulares,
compra e venda de produtos pirateados, uso de “softwares” baixados sem permissão
dos seus proprietários, pedido e/ou concessão de notas em atividades escolares,
com base em amizades ou outra forma de relacionamento. Por isso, o conhecido “jeitinho”
brasileiro é, numa análise objetiva e séria, simplesmente corrupção.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm;">
<span lang="PT-BR" style="mso-bidi-font-family: Arial;">A corrupção pode parecer ter um lado bom, especialmente para os
aparentemente “beneficiados” por ela. Todavia, não podemos fechar os olhos para
o grande mal que traz. A corrupção é fator de injustiça social, porque tira os
direitos de muitos, impede o desenvolvimento justo e equânime dos cidadãos,
produz um efeito cascata que começa no topo e corrompe a população como um
todo, anestesia a consciência, afronta a lei e promove a impunidade. Também
frustra a motivação dos que buscam as recompensas materiais dos meios legítimos
de conduta, visto o enriquecimento questionável e rápido de alguns. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm;">
<span lang="PT-BR" style="mso-bidi-font-family: Arial;">Além disso, não raramente, a rede de ações corruptas se vale de atitudes
violentas para acobertar suas mazelas. Portanto, nada há que realmente
justifique a corrupção.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm;">
<span lang="PT-BR" style="mso-bidi-font-family: Arial;">Geralmente as fragilidades da estrutura político-jurídico-financeira são
responsabilizadas como a causa da corrupção estatal. Embora existam causas
externas para a corrupção, não se pode negar que o problema reside, em última
análise, no coração das pessoas. <span style="mso-bidi-font-style: italic;">A
corrupção é vista pela fé reformada como tendo origem primariamente no coração
dos homens</span>. A Bíblia afirma que não há sequer uma pessoa justa neste
mundo. “Todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3.23). Jesus Cristo
disse que é do coração das pessoas que procedem “maus desígnios, homicídios,
adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias” (Mateus
15.19-20). Quando a causa é identificada, há condições de se buscar o remédio
adequado. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm;">
<span lang="PT-BR" style="mso-bidi-font-family: Arial;">Aqui se percebe a insuficiência de éticas humanistas reducionistas, que
analisam apenas aspectos sociológicos e políticos da corrupção. Como resultado,
as propostas de “redenção” contemplam apenas medidas repressivas, melhorias na
educação, uma melhor legislação, as propostas de determinado partido político
ou candidato. Tais medidas mesmo sendo necessárias e boas, deixam de contemplar
a dimensão pessoal do problema: egoísmo, maldade, avareza, inveja e cobiça. O
protestantismo reformado prega uma conversão interior dos governantes e dos
governados a Deus e conclama que todos se arrependam do mal e pratiquem obras
de justiça.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm;">
<span lang="PT-BR" style="mso-bidi-font-family: Arial;">Por que, apesar de todos os esforços, a corrupção continua e se
fortalece? Podemos pensar em várias respostas para esta indagação pertinente. A
primeira é a sua banalização. Existe hoje maior divulgação dos casos de
corrupção e da impunidade dos corruptos que no passado. Ao que parece, isto tem
levado a sociedade a certo grau de indiferença quanto à sua gravidade. Como
consequência prática, a luta contra esse mal chega a parecer um trabalho
inútil. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm;">
<span lang="PT-BR" style="mso-bidi-font-family: Arial;">Em segundo, existe uma sensação pessoal de culpa, a qual leva à
cumplicidade e, portanto, ao silêncio. Apesar das pessoas condenarem os
políticos e empresários corruptos, muitas delas também praticam a corrupção ao
nível pessoal, como transgredindo as leis dos direitos autorais, usando de
suborno, driblando a legislação tributária, entre outros possíveis exemplos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm;">
<span lang="PT-BR" style="mso-bidi-font-family: Arial;">Pelas causas acima, a corrupção acaba sendo vista e consagrada como “um
mal sem remédio”. Isto favorece a sua prática, alimenta os males que ela gera,
conserva a impunidade e fomenta a permanência desse nocivo tipo de atividade. </span><span lang="PT-BR"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm;">
<span lang="PT-BR" style="mso-bidi-font-family: Arial;">Apesar de estar tão profundamente enraizada no ser humano e na
sociedade, a corrupção tem sido combatida em todas as épocas. Segundo a visão
cristã de mundo, a razão pela qual os seres humanos não conseguem conviver
tranquila e passivamente com a corrupção é que foram criados à imagem de Deus e
que Deus ainda age neste mundo. Esta ação de Deus no mundo em geral é chamada
de <i>graça comum</i> (concedida a todos). Segundo este conceito, Deus abençoa
a humanidade em geral com virtudes e qualidades, independentemente das
convicções religiosas das pessoas. Além disto, Deus instituiu os governos não
somente para promover a justiça e o bem comum, mas também para punir os
malfeitores e os corruptos (Romanos 13).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm;">
<span lang="PT-BR" style="mso-bidi-font-family: Arial;">No Brasil, os principais órgãos responsáveis pelo combate à corrupção
estatal, em todos os aspectos, são o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Tribunal
de Contas da União</i> (TCU) - </span><span lang="PT-BR">principal órgão de
fiscalização do dinheiro e dos bens públicos, </span><span lang="PT-BR" style="mso-bidi-font-family: Arial;">e a </span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT-BR">Controladoria Geral da União</span></i><span lang="PT-BR"> (CGU), órgão que responde pelo Brasil perante a Convenção das Nações
Unidas contra a Corrupção e, com exposição recente mais ampla, o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Conselho Nacional de Justiça</i> (CJN), que
aflorou o fato de que, infelizmente, nem mesmos os nossos juízes estão imunes à
corrupção e seus efeitos danosos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm;">
<span lang="PT-BR">O combate à
corrupção, todavia, cabe, também, à população. A sociedade deve agir e cobrar
medidas públicas contra a corrupção. É preciso reafirmar o repúdio à prática,
enfatizar a necessidade de transparência nas contas públicas, apoiar as
iniciativas civis no combate aos desmandos e promover a ética no trato das
questões públicas.</span><span lang="PT-BR" style="mso-bidi-font-family: Arial;">
Na esfera eclesiástica, onde caberia estar o exemplo, é preciso também repudiar
as práticas financeiras desonestas de muitas igrejas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm;">
<span lang="PT-BR" style="mso-bidi-font-family: Arial;">Neste ponto encontramos o papel das universidades confessionais. Uma
instituição de ensino que se pauta pelos princípios da visão cristã de mundo
poderá contribuir de diversas maneiras para que a corrupção seja pelo menos
reduzida. Com relação às suas causas externas, deve incluir o ensino e a
transmissão dos valores cristãos tais como honestidade, integridade, verdade,
justiça e amor ao próximo. Somos </span><span lang="PT-BR">responsáveis por uma
boa mordomia dos recursos que Deus nos confiou.</span><span lang="PT-BR" style="mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm;">
<span lang="PT-BR">Esse papel de
integração da ética à academia é algo que vem sendo reconhecido até nas
instituições de ensino superior sem características confessionais, por razões
meramente realistas e práticas. Uma reitora, no contexto da crise europeia, que
desde 2008 assola o velho mundo, chamou a atenção das universidades para a
falta de ética e a aplicação deficiente de práticas saudáveis de negócios. Ela
declarou que todos os operadores do sistema financeiro frequentaram os bancos
universitários e provocou o incômodo questionamento: será que não falta maior
ênfase na ética de negócios, em nossos currículos? Segundo a reitora, “as
instituições têm que assumir a sua quota de ensinamento pela vivência de
valores que devem reger uma sociedade de bem”.</span><a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=19876058#_ftn2" name="_ftnref2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="PT-BR" style="mso-fareast-font-family: Batang;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Batang; mso-fareast-language: PT-BR;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span lang="PT-BR"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm;">
<span lang="PT-BR">Nesse caminho, como
instituição confessional, devemos ter um interesse redobrado sobre o
entrelaçamento da ética com a formação acadêmica, como uma das armas contra a
corrupção de nossa sociedade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm;">
<span lang="PT-BR" style="mso-bidi-font-family: Arial;">Com relação à causa interna, que é a corrupção da mente e do coração
humanos, a instituição confessional cristã deve sempre lembrar aos seus alunos
que somos responsáveis por nossos atos e que não podemos responsabilizar a
sociedade, o governo e os outros pelos nossos desvios de conduta. Por fim, deve
anunciar, sempre respeitando a consciência de todos, que Deus em Jesus Cristo
nos oferece perdão pelos nossos desvios e uma mudança interior, dando-nos uma
nova orientação e esperança na vida, tendo como alvo amar ao próximo e a Deus.</span><span lang="PT-BR"> Cultivamos uma expectativa realista de mudança sabendo que o nosso
trabalho não é vão diante de Deus.<o:p></o:p></span></div>
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<span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Terminando, o cristianismo
reconhece que não é possível a existência de uma sociedade que seja
completamente isenta da corrupção. A nossa esperança é o mundo vindouro,
escatológico, a ser inaugurado com o retorno de Jesus Cristo, quando as causas
da corrupção serão removidas para sempre. O que não significa que não devamos,
com todas as nossas forças, lutar para que os valores do Reino de Deus sejam
implantados aqui neste mundo, por meio de uma boa educação integral que
contemple não somente a formação intelectual e profissional, como também a
formação de cidadãos éticos e compromissados com os valores morais que servem
de base para famílias e sociedades sólidas e justas.</span>
<!--EndFragment--><br />
<div style="mso-element: footnote-list;">
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
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<div id="ftn1" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=19876058#_ftnref1" name="_ftn1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: AR-SA;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;"> Este capítulo é baseado no texto da Carta
de Princípios da Universidade Presbiteriana Mackenzie, 2012, também da minha
autoria.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn2" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=19876058#_ftnref2" name="_ftn2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; mso-fareast-font-family: Batang;"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Batang; mso-fareast-language: AR-SA;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;"> “As Universidades Têm Um Papel em
Minimizar os Efeitos da Crise”, artigo/entrevista de Madalena Queirós, com a
Reitora da Universidade de Aveiro, Helena Nazaré, de 17.02.2009, disponível em:
</span><span lang="PT-BR"><a href="http://economico.sapo.pt/noticias/as-universidades-tem-um-papel-em-minimizar-os-efeitos-da-crise_3843.html"><span style="font-family: Arial;">http://economico.sapo.pt/noticias/as-universidades-tem-um-papel-em-minimizar-os-efeitos-da-crise_3843.html</span></a></span><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;">, acessado em 22.04.2009.<o:p></o:p></span></div>
</div>
</div>
Augustus Nicodemus Lopeshttp://www.blogger.com/profile/04362983992398308974noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19876058.post-77483098948822406322017-12-08T18:08:00.001-02:002017-12-08T18:08:55.567-02:00<div style="text-align: center;">
<b><u>CONFESSANDO OS PECADOS A DEUS</u></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><u>1João 1:8-10</u></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsKn4GChA80irUVn2WVAJsTjMnMBiEmQhaKcF8CuKzGvVNIVI4SDP1CdobzpPd7iK_ncvFKD6_siafU8UlFMLGYRB_-HIp6dIPvl4L_zPD10WYYP14qqH0WyB7d6cm0NTXvJ9L/s1600/confess.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="283" data-original-width="400" height="226" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsKn4GChA80irUVn2WVAJsTjMnMBiEmQhaKcF8CuKzGvVNIVI4SDP1CdobzpPd7iK_ncvFKD6_siafU8UlFMLGYRB_-HIp6dIPvl4L_zPD10WYYP14qqH0WyB7d6cm0NTXvJ9L/s320/confess.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;">O apóstolo João descreve nessa passagem duas maneiras de encararmos
nossos pecados, e as conseqüências de cada uma delas. A primeira é uma
indisposição para o reconhecimento da nossa pecaminosidade (<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">1.8,10</b>). A segunda, é uma atitude
humilde e franca de reconhecimento (<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">1.9</b>).
É nessa última atitude que iremos nos concentrar nesse artigo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;">João diz que “se <i>confessarmos</i> os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”. “Confessar” significa
literalmente, na língua grega, “dizer a mesma coisa”, ou seja, concordar com o
que alguém outro está dizendo. O contexto deixa claro que <i style="mso-bidi-font-style: normal;">confessar nossos pecados</i> significa concordar com o diagnóstico de
Deus a nosso respeito, que somos pecadores e que temos cometido pecados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Muito embora a doutrina católico-romana ensine a necessidade da
confissão auricular a um sacerdote para a absolvição, o contexto da nossa
passagem deixa claro o ensinamento de João: devemos confessar nossos pecados a
Deus, primeiramente, pois somente ele pode nos perdoar e remover nossa culpa.
Outras passagens das Escrituras nos ensinam que, em determinadas ocasiões, é
necessário confessarmos nossa culpa às pessoas que foram prejudicadas pelos
nossos pecados, para que seja restaurada a comunhão que havia sido interrompida
pelo nosso erro (Lc 15.21).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;">O que todos os verdadeiros crentes experimentam ao confessar seus
pecados, é que ele (Deus) é fiel e justo
para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça (<b>1.9b</b>). A palavra “fiel” significa
propriamente “confiável”. <i>Fidelidade</i>
ou <i>confiabilidade </i>é um dos atributos
de Deus. Sua fidelidade consiste em sempre cumprir o que promete. Deus <i style="mso-bidi-font-style: normal;">cumprirá</i> suas promessas de perdão feitas
ao seu povo, e que foram seladas no sangue de Jesus (cf. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">1.7</b>), quando nós humildemente lhe confessarmos nossos pecados.
Assim, sabemos que a certeza do perdão não é uma questão de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">sentirmos que fomos perdoados</i>, mas de
Deus ser fiel ao que prometeu. E ele não pode falhar (cf. 2Tm 2.13).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;">João ainda acrescenta que “Deus é justo” para nos perdoar os pecados (<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">1.9</b>). A morte sacrificial de Jesus é
certamente o pano de fundo da afirmação de João aqui em <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">1.9</b>, de que Deus é justo para perdoar os nossos pecados, quando nós
os confessamos. Ou seja, Deus fará o que é justo: ele nos perdoará e limpará de
toda maldade, pois nossa culpa já foi paga por Jesus Cristo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;">João menciona as duas coisas que o Deus fiel e justo fará se
confessarmos nossos pecados: perdoá-los e nos purificar de toda injustiça.
Primeiro, Deus é fiel e justo para nos
perdoar os pecados (<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">1.9b</b>). <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Perdoar</i> na língua grega tem vários
significados parecidos, como “despedir”, “mandar embora”, “cancelar”,
“afrouxar”, “abandonar”, “deixar para trás”, etc. Quando usado em relação a <i style="mso-bidi-font-style: normal;">pecado, </i>ou<i style="mso-bidi-font-style: normal;"> iniqüidade</i>, significa “remitir” ou “cancelar”, daí a idéia de
“perdoar”. Segundo, Deus é fiel e justo para nos purificar de toda injustiça (<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">1.9b</b>; cf. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">1.7</b>). Perdoar
pecados e purificar da injustiça significam a mesma coisa. Somente que esta
última frase enfatiza um outro aspecto do perdão de Deus, ou seja, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">ele remove as manchas e as conseqüências do
pecado em nossa vida.</i> <o:p></o:p></span></div>
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<!--EndFragment--><br />
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;">O<span style="mso-bidi-font-style: italic;"> perdão que Deus nos promete
mediante a confissão não é um encorajamento para continuarmos a pecar. A
manifestação do perdão e da graça de Deus visa uma vida sem pecado. Quem abusa
da confissão como válvula de escape para o pecado, com certeza nunca foi
realmente perdoado por Deus e está se enganando.<o:p></o:p></span></span></div>
Augustus Nicodemus Lopeshttp://www.blogger.com/profile/04362983992398308974noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-19876058.post-640880631150572442017-11-18T11:25:00.002-02:002017-11-18T11:26:27.814-02:00O Legado de Calvino<div style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=19876058" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"></a><a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=19876058" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"></a><a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=19876058" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"></a><a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=19876058" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3UrGfcLiVCSzvk7Il_N4l-H9rrFV-x2ZOgxBNWjvOX5bfuebNrr1rX7Z_5IZcRcvtOdpuvifi_VX8y-5Lezx5P_Tb_QRATDy4wfj7Z0k1X4s-ho1f0-RqtaQ4EL3_QwriWFtC/s1600/WhatsApp+Image+2017-11-18+at+11.24.16.jpeg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="617" height="294" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3UrGfcLiVCSzvk7Il_N4l-H9rrFV-x2ZOgxBNWjvOX5bfuebNrr1rX7Z_5IZcRcvtOdpuvifi_VX8y-5Lezx5P_Tb_QRATDy4wfj7Z0k1X4s-ho1f0-RqtaQ4EL3_QwriWFtC/s320/WhatsApp+Image+2017-11-18+at+11.24.16.jpeg" width="320" /></a></div>
<div style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=19876058" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=19876058" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=19876058" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=19876058" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 11.0pt;">Quais foram,
afinal, as contribuições de Calvino para o campo da exegese bíblica? Ao contrário
da imagem rígida transmitida pelas gravuras que retratam a face do reformador,
somada à densidade das <i>Institutas </i>e às suas asseverações contundentes
encontramos nos seus comentários (especialmente no de Salmos) a face e voz de
um homem que compreende profundamente os senti- mentos da alma. Ele mesmo
afirma na introdução aos Salmos que denomina este livro “Uma anatomia de todas
as partes da alma”, e por certo ele escrutina a sua própria alma em seus comentários.
Aliás, é na dedicatória do comentário de Salmos que encontramos alguns raros e
preciosos dados autobiográficos de Calvino. O tom de denúncia contra o erro
nunca é esvaziado, mas a voz do pastor está sempre presente.</span><br />
<span style="font-family: "arial narrow", sans-serif; font-size: 11pt;">Assim, o
primeiro legado de Calvino na área dos princípios de interpretação e exegese do
texto bíblico é proveniente do seu propósito ao desenvolve-los: entender a
Palavra de Deus e faze-la clara ao seu povo por meio da pregação. Para tanto,
ele parte do mais alto apreço ao valor das Escrituras, numa época em que a
mesma era colocada abaixo da autoridade da Igreja Romana e sua tradição. Na
luta contra essa avassaladora tradição, o reformador sabia que não podia expor
a Escritura meramente com o poder humano. O verdadeiro intérprete e expositor é
um instrumento nas mãos do Deus todo-poderoso, transmitindo com fidelidade a
vontade do seu autor. Logo, devemos apontar como legado de Calvino, em primeiro
lugar, um legado pastoral: a interpretação para a pregação. A evidência clara
disto está no fato de que seus comentários foram escritos para a pregação bíblica
e são fruto da mesma. Resta-nos, no presente tempo, aprender com Calvino que o
estudo da Palavra não é um fim em si mesmo. Com o advento do liberalismo, o
estudo da Escritura tornou-se mero exercício acadêmico, desvinculado do
compromisso da fé́, voltado mais para a satisfação das inquirições
especulativas da mente humana do que para o conhecimento do Deus que se revela
nas Escrituras. Com certeza, para Calvino essa busca seria vã̃ e inglória.</span></div>
<div style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 11.0pt;">A segunda grande
contribuição do reformador foi a sua incansável busca do sentido pleno do texto
bíblico e a sua tentativa de livrar-se da interpretação alegórica e seus danos
para a igreja. Isto não implicou, para Calvino, em interpretação literalista.
Ele via a necessidade de uma interpretação simples que compreendia o escopo e a
abrangência do texto, a intencionalidade do autor e a mensagem completa da
Escritura. Acredito que esta contribuição específica de Calvino nos aponta em
duas direções importantes. Primeiro, para o entendimento de que a mensagem da
Escritura não se encontra numa compreensão rígida do texto bíblico, mas em uma compreensão
fiel do texto, que considera todo o contexto e a dimensão divino-humana que ele
carrega. Sobre os “ombros de gigantes”, usando de ferramentas literárias contemporâneas,
não contraditórias ao conceito da inspiração das Escrituras, creio que temos
como dar seguimento ao que Calvino começou em seu tempo: continuar na busca do
sentido pleno do texto bíblico. Por outro lado, como Calvino fez, devemos
aprender a respeitar o legado que nos foi deixado pelos antepassados,
aprendendo com eles. <o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 11.0pt;">A terceira
grande contribuição que vemos da parte de Calvino, na exegese que ele mesmo
praticou, foi a sua forma de exposição, tanto da exegese em si (seus comentários)
quanto do seu fruto (os sermões). Certamente a sua rejeição da retórica frívola,
em favor de uma retórica sóbria e inteligente, deveria nos ensinar a ensinar.
Nos seus sermões, Calvino entregou à congregação de Genebra uma dieta constante
de ensino bíblico em exposições consecutivas. Para tanto, precisava primeiro
aplicar-se à exegese do texto. Com isto não estou defendendo uma exposição
textual versículo a versículo como método de ensino. Por outro lado, estou
defendendo a exposição consecutiva de livros inteiros da Bíblia. Assim, todo o
conselho de Deus será́ ensinado e os temas e trechos que constrangem o pregador
não poderão ser evitados. <o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 11.0pt;">Uma quarta
grande contribuição do reformador de Genebra foi o seu apreço pelas línguas
originais e seu papel na compreensão do texto. Hoje, temos excesso de
ferramentas e escassez de bons intérpretes nos púlpitos das igrejas locais.
Muitas vezes as línguas bíblicas têm sido uma mera formalidade dos estudos acadêmicos
e preparatórios, isto quando não são totalmente abandonadas. Não só́ devemos
aprender as línguas, mas aprender a usar com competência o universo de
ferramentas para o estudo das línguas originais que sequer se imaginava
estariam um dia disponíveis. <o:p></o:p></span></div>
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<!--EndFragment--><div style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 11.0pt;">Muitas outras
foram as contribuições de Calvino no campo da exegese bíblica. O simples fato
de que seus comentários, publicados há quase 500 anos, continuam a ser
traduzidos e reimpressos em várias línguas é evidência suficiente de que seu
legado é permanente para a igreja cristã e sua história. <o:p></o:p></span></div>
Mauro Meisterhttp://www.blogger.com/profile/05317918489654616216noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-19876058.post-47504385499079518932017-11-16T19:34:00.001-02:002017-11-16T20:29:20.449-02:00Esse Olhos Irlandeses Não Piscam (uma matéria sobre a questão do aborto)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://salvomag.com/new/images/articles/42clemmons4.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="800" height="223" src="https://salvomag.com/new/images/articles/42clemmons4.jpg" width="400" /></a></div>
<h2 style="line-height: 115%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-outline-level: 1;">
<span style="color: black; line-height: 115%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Esse Olhos
Irlandeses Não Piscam</span></span></h2>
<h2 style="line-height: 115%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-outline-level: 1;">
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-size: large;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Phelim McAleer & Ann
McElhinney:</span></span></span><span class="drop-cap"><span style="color: black; line-height: 150%;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">
Jornalistas Merecedores do Nome</span></span></span></span></span></h2>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-outline-level: 2;">
<span class="drop-cap"><span style="color: black; line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12pt; font-weight: bold; line-height: 107%;"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-outline-level: 2;">
<span class="drop-cap"><span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">by Terrell Clemmons</span></b><!--EndFragment-->
</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-outline-level: 2;">
<span class="drop-cap"><span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-outline-level: 2;">
<span class="drop-cap"><span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Publicado originalmente em:<br /><a href="http://salvomag.com/new/articles/salvo42/these-irish-eyes-dont-blink.php">http://salvomag.com/new/articles/salvo42/these-irish-eyes-dont-blink.php</a></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-outline-level: 2;">
<span class="drop-cap"><span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Tradução por <a href="https://www.facebook.com/AnaWiebe" target="_blank">Ana Boechat Wiebe</a></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-outline-level: 2;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span class="drop-cap"><span style="color: black; line-height: 150%;">P</span></span><span style="color: black; line-height: 150%;">helim McAleer estava na Pensilvânia no começo de 2013 fazendo uma
série de exibições do seu filme <i style="mso-bidi-font-style: normal;">FrackNation</i>.
Como ele geralmente fazia quendo viajava, procurou no jornal local por
casos judiciais em andamento, e um caso sobre um médico na Filadélfia chamou sua
atenção. </span></span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">E aconteceu que num dos seus dias de folga entrou no tribunal onde
o abortista Kermit Gosnell estava sendo por uma série de acusações, incluindo (mas não limitado a) assassinato, infanticídio, e violações múltiplas
da lei estadual de abortos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-outline-level: 2;">
<span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; line-height: 150%;"><br />
Phelim tinha visto muito nos seus vinte e cinco anos de jornalismo (ele começou
sua carreira numa parte da Irlanda do Norte conhecida como “Território
Bandido”), mas a evidência que ele viu na Sala 304 do Centro de Justiça da
Filadélfia ultrapassou tudo o que ele havia encontrado anteriormente. As fotos
exibidas numa telona – fotos de bebês bem formados, alguns cujo o pescoço tinha
sido cortado com uma tesoura depois de nascerem vivos – eram mais horríveis que
qualquer outra coisa que ele já tinha visto. Tudo isso já chocava por si só,
mas foi ainda mais espantoso pra ele, como jornalista, ver que a galeria de imprensa
atrás dele estava completamente vazia. Não havia <i style="mso-bidi-font-style: normal;">nenhum</i> jornalista de nível nacional cobrindo este caso. Nem um. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Como assim?<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-outline-level: 2;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black; line-height: 150%;"><br />
</span></i><span style="color: black; line-height: 150%;">Ele voltou pra casa em Los Angeles e contou para sua parceira e
também esposa, a jornalista Ann McElhinney, que tinha encontrado o próximo
projeto em que eles trabalhariam. Esse assunto era território desconhecido pra
eles, totalmente fora da sua zona de conforto. Além do que, tanto ela quanto Phelim
sempre se consideraram neutros com respeito a questão do aborto. Por que então
entrar no ninho de vespas?<br />
<br />
</span><span style="color: black; line-height: 150%;">De qualquer forma, Phelim pediu as
transcrições do tribunal e Ann os leu. Mais tarde, ela concordou que sim, eles
iriam fazer um filme. Foi mais que uma concordância ou uma aptidão
compartilhada. Foi uma convicção. Tinham uma informação importante de interesse
público, e era uma vergonha ninguém estar publicando a respeito. Um filme sobre isso teria
que ser feito; assim sendo, eles fariam.</span></span><span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-outline-level: 2;">
<span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 18.6pt;">
<strong><span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 13.0pt;">Verdade – Falando no
Interesse Público<o:p></o:p></span></strong></div>
<div style="line-height: 18.6pt;">
<strong><span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 13.0pt;"><br /></span></strong></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; mso-ansi-language: PT-BR;">Seria um empreendimento controverso, mas
Phelim e Ann não eram amadores em cobrir controvérsias. Ambos nativos da Irlanda, tinham
começado com a imprensa escrita, mas depois passaram a ser documentaristas.
Para uma das suas primeiras produções, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">The
Search for Tristan’s Mum</i>, Ann se infiltrou secretamente no corrupto tráfico
de bebês na Indonésia. Como resultado da sua investigação, Tristan retornou para a sua
mãe biológica e os traficantes que venderam o bebê, colocados na cadeia. </span></div>
<div style="line-height: 18.6pt;">
<span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; mso-ansi-language: PT-BR;">
<br />
Enquanto eles moravam na Romênia, no começo dos anos 2000, um alvoroço surgiu
sobre uma mina de ouro na Transilvânia chamado de Projeto Rosia Montaña. Eles
viram os ambientalistas ocidentais e grupos ativistas como o Greenpeace entrar com
suas agendas, falando no lugar dos moradores como se esses não pudessem falar por si
mesmos. Pior ainda, a mídia não estava reportando a verdade do assunto – que a
vasta maioria dos locais queriam muito a mina. <br />
<br />
A situação da Rosia Montaña provocou um tipo de conversão momentânea de 2
níveis. Eles viram que (1) o capitalismo era o sistema econômico que melhor se
adequava pra tirar as pessoas da pobreza, e (2) que o jornalismo convencional
não só estava fazendo um trabalho de péssima qualidade ao reportar a verdade
mas era, certamente, corrupto, na medida que a narrativa desses <i style="mso-bidi-font-style: normal;">ambientalistas externos</i> estava sendo
relatada, em vez da atual realidade do que acontecia. Então, em 2006, eles lançaram <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Mine Your Own Business</i>, que contou a
verdade sobre a vila mineira e também inspecionou outros projetos de mineração do
mundo em desenvolvimento, que estavam sob ameaça da oposição por poderosos
interesses externos. <br />
<br />
Continuando com o tema do Grande Ambientalismo e o efeito que pode ter nas
comunidades empobrecidas, em 2009 eles produziram <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Not Evil Just Wrong</i>, que pesquisou e criticou a histeria sobre o
aquecimento global. Então, em 2013, veio o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">FrackNation</i>,
na qual Phelim encarou ameaças, policiais e ações judiciais falsas ao contar as
histórias dos americanos em zonas rurais cujos meio de subsistência estavam em risco por
causa da fracturação hidráulica (NT. um método de extração de gases de rochas rasas). <br />
<br />
Logo, enquanto o julgamento de um médico abortista parecia ser a mudança de
direção num nível mais básico, foi, na verdade, a continuação dos trabalhos jornalísticos de
reportar os fatos, histórias que os principais jornais estavam reportando
erroneamante, ou, no caso de Gosnell, ignorando completamente.<br />
<br style="mso-special-character: line-break;" />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br style="mso-special-character: line-break;" />
<!--[endif]--><o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 18.6pt;">
<strong><span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 13.0pt;">Descoberta Acidental<o:p></o:p></span></strong></div>
<div style="line-height: 18.6pt;">
<strong><span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 13.0pt;"><br /></span></strong></div>
<div style="line-height: 18.6pt;">
<span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; mso-ansi-language: PT-BR;">Ironicamente, a “Casa dos Horrores” de
aborto, como as <i>Sociedade das Mulheres Médicas da Filadélfia,</i> no número 3801
Lancaster Avenue vieram a ser conhecidas, também foi descoberto acidentalmente. Kermit Gosnel tinha estado sob investigação por estar vendendo receitas médicas
ilegais no começo dos anos 2010, quando Tosha Lewis, um informante recrutado
como funcionário da clínica do Gosnell, casualmente mencionou que uma mulher
asiática tinha falecido na clínica uns meses atrás. Tinha algo na sua morte, de
acordo com Tosha que “não parecia certo”. Os investigadores da narcóticos foram
procurar nos relatórios policiais, mas não havia nenhum relatório. Esse quebra-cabeças
levou a mais perguntas, em seguida a mandados de busca e, então, finalmente a
coordenação de uma busca que incluiu os investigadores da narcóticos, o Departamento
de Saúde do Estado da Pensilvânia, a Agência Federal de Controle de Drogas, e o
FBI – no total, mais de 20 participantes. <br />
<br />
Eles entraram num verdadeiro pesadelo acordado. Um gato dominava o pedaço e o cheiro de fezes e urina de gato junto com fenaldeído dominavam no ar. Havia sangue no chão, urina nas escadas e pilhas de lixo em todo o lugar. As
cadeiras, cobertores, e toda a superfície estava coberta de pelo de gato, e o
equipamento médico era anti-higiênico, antigo, enferrujado e jogado ao acaso,
num variado estado de destruição. <br />
<br />
Quanto mais ele olhavam ao redor, pior ficava. Um armário de metal guardava jarros com pés que foram cortados de bebês. Geladeiras e freezers estavam espalhados sobre o pavimento – junto com um
labirinto contendo mais restos de fetos ensanguentados – eles foram colocados
em jarros de água usados, jarros de leite, potes de comida de gato, sacolas
plásticas e jarros de suco. O porão abrigava restos de fetos empilhados até o
teto. <br />
<br />
Parecia coisa de filmes de terror, mas esse não era um <i>set </i>de filmagens de
Hollywood. Era vida real. Mulheres semi-conscientes gemiam na sala de espera,
enquanto que nenhuma das pacientes pós operadas estavam conectadas a qualquer aparelho de monitoramento. Duas estavam com um sangramento tão forte e em
estado de choque que os paramédicos foram chamados, apenas pra descobrir que a
porta da saída de emergência havia sido trancada com cadeado, e ninguém
encontrava a chave. </span></div>
<div style="line-height: 18.6pt;">
<span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; mso-ansi-language: PT-BR;"><br />
Enquanto isso, Gosnell queria fazer um aborto ao mesmo tempo que os investigadores faziam seu trabalho. Quando ele terminou, sentou-se em sua mesa com luvas
cirúrgicas rasgadas e ensanguentadas e comeu seu jantar, gesticulando com seus <i>hashi</i> enquanto respondia as perguntas dos investigadores. <br />
<br />
Claramente a equipe havia tropeçado numa cena de crime que foi além da corrida
das drogas e uma more suspeita. <o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 18.6pt;">
<span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 18.6pt;">
<strong><span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 13.0pt;">Documentando uma
Tragédia Americana<br />
<br />
</span></strong><span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; mso-ansi-language: PT-BR;">No final, a máquina do sistema de Justiça
da Pensilvânia enviou Kermit Gosnell para prisão perpétua sem direito a
liberdade condicional. O desafio para Phelim e Ann foi como documentar
verdadeiramente e com tato as múltiplas realidades inquietantes deste caso. <br />
<br />
Com grande profissionalismo eles entrevistaram oficiais da polícia local, da
Agência de Fiscalização de Drogas, o FBI, as agências de Supervisão do Estado,
juntamente com os funcionários da clínica e ex-pacientes. Por fim, Ann decidiu escrever um livro sobre o caso, além de fazer o filme.
“É perturbador que essa história não seja amplamente conhecida”, ela explicou.
E houve aspectos do caso que não estariam no filme, mas que seriam gravados.
“As pessoas deveriam saber essas coisas”, ela disse, com seu sotaque Irlandês
acentuando sua convicção. <br />
<br />
O resultado é <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Gosnell, A História Não
Contada do Serial Killer mais Produtivo da América, </i>uma virada de página
jornalística pro caso, que é necessário ler para crer. E q</span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">uando você acha que não pode ficar pior, fica. Ao longo do caminho Ann expõe
uma falha atrás da outra, claramente nomeando os oficiais
cujas responsabilidades era fazer cumprir a lei ou garantir que os padrões
médicos que protegessem as mulheres e crianças fossem mantidos, mas que
ignoraram os sinais claros, fizeram vistas grossas ou desprezaram a lei. A
mídia local ou nacional não fez melhor. </span></div>
<div style="line-height: 18.6pt;">
<span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; mso-ansi-language: PT-BR;">
<br />
Ela admite que foi difícil:<br />
</span></div>
<blockquote class="tr_bq">
<span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; mso-ansi-language: PT-BR;">
Ler o testemunho e verificar a evidência na pesquisa pra esse livro e pra
escrever o script do filme foi brutal. Eu chorei sobre meu computador.
Eu orei o Pai Nosso na minha mesa de trabalho. Eu não sou um exemplo de
santidade – não havia orado por muitos anos – mas quando fui confrontada com o pior dessa
história eu não sabia o que mais poderia fazer.</span></blockquote>
<span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; mso-ansi-language: PT-BR;">
<br />
</span><strong><span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 13.0pt;">Mais Momentos de Conversão</span></strong><b><span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 13.0pt;"><o:p></o:p></span></b><br />
<div style="line-height: 18.6pt;">
<strong><span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 13.0pt;"><br /></span></strong></div>
<div style="line-height: 18.6pt;">
<span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; mso-ansi-language: PT-BR;">Até Gosnell, ela achava os ativistas pró-vida desagradáveis – muito fervorosos, muito religiosos, talvez até
manipuladores. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Afastem-se com suas fotos
assustadoras</i>, pensava, <i>t</i><i style="mso-bidi-font-style: normal;">enho
certeza que as fotos são manipuladas</i>. Depois de saber sobre o caso do
Gosnell, então, tudo mudou. As fotos mostradas no tribunal não eram de
ativistas. Elas foram de detetives policiais, examinadores médicos e
funcionários da clínica de Gosnell que testemunharam sob juramento. <br />
<br />
Semelhantemente, as vozes no seu livro e no filme não são vozes pró-vida. O testemunho mais poderoso no julgamento, Ann disse, foram aqueles dos
próprios médicos abortistas, ao descrever o que constituía “um bom aborto
legal”. Quase todos os jurados eram pró-escolha no começo, mas alguns deixaram
escapar suspiros audíveis quando uma testemunha especialista em aborto explicou
detalhadamente o que ela fez. Não foi só Phelim, Ann, e membros do juri que
reexaminaram suas opiniões. “Procuradores, diversos jornalistas e até o próprio
advogado de Gosnell experimentaram mudança de coração e mente”, Ann escreveu. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">"Basicamente, uma vez que você descobre a verdade sobre o Aborto, você deixa a
narrativa fácil de ser a favor do aborto muito rápido”, disse Phelim. “Aborto é
como um artigo de fé pra algumas pessoas, sabia? Eles não pensam muito sobre
isso, mas eles apenas </span><i style="font-family: verdana, sans-serif;">são</i><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"> pró-aborto.
Posso dizer, a fé deles foi quebrada. A fé de </span><i style="font-family: verdana, sans-serif;">todos</i><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"> foi quebrada.”</span></div>
<span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; mso-ansi-language: PT-BR;">
<br />
Mudar a mente das pessoas, no entanto, não é uma coisa que eles pretendem
fazer. “Costumava-se dizer no meio jornalístico, se você quer mandar uma
mensagem, mande um Telex”, Phelim disse. “Nós não estamos aqui para mandar uma
mensagem. Nós estamos aqui contar a verdade”. Então, quanto a Gosnell, “nossa mensagem, tanto para quem é pró-vida quanto pró-escolha é,
encontre a verdade. Tome uma decisão informada. Porque quando você encontrar a
verdade sobre o aborto, sendo pró-aborto, essa verdade vai abalar sua confiança
nesta sua posição. E é exatamente isso que o jornalismo deve fazer”. <o:p></o:p></span><br />
<div style="line-height: 18.6pt;">
<span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 18.6pt;">
<span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; mso-ansi-language: PT-BR;">Tanto Phelim quanto Ann esperam que através
do livro e do filme, as pessoas encontrem a verdade e que algo como a
clínica de Gosnell nunca mais aconteça. “A verdade é muito,
muito importante”, Phelim diz, “e a verdade te libertará. Isso é o que eu
quero”. </span><span lang="EN-CA" style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: black; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">
</span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
<span style="color: black; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">
</span></div>
<div class="Rodap1" style="line-height: 18.6pt;">
<span lang="EN-CA"><a href="http://www.salvomag.com/authors/terrell-clemmons/index.php"><b><i><span lang="PT-BR" style="color: #cc3333; font-family: "verdana" , sans-serif; mso-ansi-language: PT-BR;">Terrell Clemmons</span></i></b></a></span><em><span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; mso-ansi-language: PT-BR;"> é um escritor
freelance e blogueiro em apologética e questões de fé.</span></em></div>
Mauro Meisterhttp://www.blogger.com/profile/05317918489654616216noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-19876058.post-47404387951840384532017-09-28T14:50:00.000-03:002017-09-28T14:50:13.777-03:00Meus livros, minha vida...<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjP38r2rgGOTINCFh9arYdC-zNnVCsqtSyZuyckOLFR_voYYDnUIxZUE6pHnOCEfpaqugfoL7RnYS1gRUEThOhipYF6m512_XUe4v3-xWynQ0e3IEgk7OA9qS6pCW4_5Wi2kD5Z5w/s1600/Ex.Libris.1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1331" data-original-width="867" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjP38r2rgGOTINCFh9arYdC-zNnVCsqtSyZuyckOLFR_voYYDnUIxZUE6pHnOCEfpaqugfoL7RnYS1gRUEThOhipYF6m512_XUe4v3-xWynQ0e3IEgk7OA9qS6pCW4_5Wi2kD5Z5w/s200/Ex.Libris.1.jpg" width="130" /></a></div>
Este mês de setembro de 2017 marca um grande ponto de
inflexão em minha vida. Depois de muita ponderação, resolvi doar minha
biblioteca a uma instituição teológica de ensino. Nos últimos dois dias os
laboriosos rapazes que vieram armados com boa disposição, caixas e uma van
empacotaram e levaram cerca de 3.000 livros, representando 90% de tudo o que eu
possuía até há pouco.<br />
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEQxDnWpiKqFvBszoFV3gtLInRfMiKE0welB1Y45mJOrP0x9FmJ_jFPJlj7cdvywkZulTIZDnbJmQX79s0nJpTZqO_247oVaDm-VsaWOAxRbHvsOM5D6CjyL8G6UF_yTl1sD12yg/s1600/van.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEQxDnWpiKqFvBszoFV3gtLInRfMiKE0welB1Y45mJOrP0x9FmJ_jFPJlj7cdvywkZulTIZDnbJmQX79s0nJpTZqO_247oVaDm-VsaWOAxRbHvsOM5D6CjyL8G6UF_yTl1sD12yg/s200/van.jpg" width="200" /></a>Tudo isso foi precedido por um incansável trabalho de
arrumação, catalogação, rotulagem e triagem realizado por minha esposa e
auxiliares, que levou dias. Com um misto de alívio, desprendimento e tristeza,
ela cumpriu estoicamente essa tarefa. Em algumas noites, eu participava das
avaliações e despedidas dos volumes que marcaram minha vida nesses setenta anos
que completarei daqui a um mês. Em alguns momentos, eu expressava: “não quero
mais olhá-los, pois todos são bons ou proveitosos. Até os ruins são bons,
porque aprendi algo com eles, ainda que fosse como não abordar ou fazer as
coisas”.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5oanjnVD_eguRDHFo855JgewktEOtmpbMeiKeeymvfXwp7J0SJEDxihJect7On7ldVCznig7JQoFcdp0d_ANKQqSi1qZrL3TEzQ-zVC0cDYssFYBI8yAo9hh0R4A1vjdvdfwa7w/s1600/books.disarrey.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5oanjnVD_eguRDHFo855JgewktEOtmpbMeiKeeymvfXwp7J0SJEDxihJect7On7ldVCznig7JQoFcdp0d_ANKQqSi1qZrL3TEzQ-zVC0cDYssFYBI8yAo9hh0R4A1vjdvdfwa7w/s200/books.disarrey.jpg" width="200" /></a>Retive uns poucos de valor inestimável, ainda que tenha
doado livros antigos e raros e outros que foram contra as movimentações de um
coração que dizia, “Fica com esse! Fica com esse”. Para outros, minha esposa
dizia, “esses não vão contribuir muito...”. Mas eu insisti, “não, o acordado
foi que iria ‘<i>the good, the bad, and the
ugly’</i>; depois eles fazem a triagem do que desejam conservar”.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhy7cgkFGBCa_LRHsdxLPdH2SfKe3LNjB2mJzNyMiIZ4BVExg7jNrh28veMkYuvLehwLU8VufDWzaOvqwqrrI7Ix7xTUi5Q9ZJmllbKOGS375chfv-h3TIeYG5UDxGsU-IS-E-dcQ/s1600/coment%25C3%25A1rios.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhy7cgkFGBCa_LRHsdxLPdH2SfKe3LNjB2mJzNyMiIZ4BVExg7jNrh28veMkYuvLehwLU8VufDWzaOvqwqrrI7Ix7xTUi5Q9ZJmllbKOGS375chfv-h3TIeYG5UDxGsU-IS-E-dcQ/s200/coment%25C3%25A1rios.jpg" width="200" /></a>E nessa torrente avassaladora “quebra-coração”, foram
teologias sistemáticas de Hodge até Berkhof; as obras completas de John Owen; a
ISBE (International Standard Bible Encyclopedia); clássicos de Dabney,
Warfield, Gill, Baxter; livros de Rushdoony, Schaeffer, Van Til, Van Riesen,
Hebden Taylor; comentários profundos de Lensky Hendriksen, Barnes, Leopold; obras
de autores contemporâneos, como Gruden, Horton, Murray; trabalhos maravilhosos
de importantes teólogos e apologetas do exterior e de conhecidos autores
nacionais, de igual peso e teor. Livros familiares, de caminhos muitas vezes
trafegados, e outros que pareciam selva fechada, ainda a desbravar. Predileções
renovadas, na medida em que eram folheados novamente, e outros que despertavam
centelhas de curiosidade sobre o que as páginas preciosas, que nunca mais serão
por mim perscrutadas, teriam para revelar, sorvido que fui pelas obrigações
intensas que me impedem uma leitura maior.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgh6eVEz5SKVBHoifzXbnDuXKJDVlAVA9HRvKsthFesU4jlpUURoM1ywAhn9X2HajuIKubQY07cEPu3ikkYFTqRMj2FeysMhLJVRoBTrTYORoqgqDSGVRw_ldHV36cky2CXfd-rvA/s1600/teologia.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgh6eVEz5SKVBHoifzXbnDuXKJDVlAVA9HRvKsthFesU4jlpUURoM1ywAhn9X2HajuIKubQY07cEPu3ikkYFTqRMj2FeysMhLJVRoBTrTYORoqgqDSGVRw_ldHV36cky2CXfd-rvA/s200/teologia.jpg" width="200" /></a>Por que doá-los, se parte tanto o coração? Aproxima-se a
cada dia a data na qual, algum dia, serei removido do contexto e circunstâncias
atuais, quer geograficamente para outras paragens, quer transcendentalmente
para onde os anos da velhice naturalmente leva a todos (no meu caso, para a
glória eterna). Na realidade, é certo que qualquer uma dessas duas
possibilidades se apresenta com lampejos de muita esperança, confiança,
descanso e conforto na soberania divina. Na realidade, a qualquer momento, e
isso é válido para velhos ou novos, a jornada nesta vida pode ser interrompida
por uma enfermidade, um acidente, pela violência que reina nesse mundo
tenebroso, ou por qualquer outra situação, sempre debaixo do soberano plano
divino e da boa mão de Deus. Mas meus livros cumpriram sua função nessa ligação
de intensa amizade e apreço comigo. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheZ8zeMEpuHYQLXSgj70xL6WHNPBtpopyqBiMJQdwXVo5ey3r9XwmQYXecuht8YGV_bMY_4Ia6mqC0g0WmkdgOenU8TnjJ_8c0uxqtAK_3f_eQFkEQ7eSxXEaY7JX16sarwtxC0Q/s1600/Owen.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheZ8zeMEpuHYQLXSgj70xL6WHNPBtpopyqBiMJQdwXVo5ey3r9XwmQYXecuht8YGV_bMY_4Ia6mqC0g0WmkdgOenU8TnjJ_8c0uxqtAK_3f_eQFkEQ7eSxXEaY7JX16sarwtxC0Q/s200/Owen.jpg" width="200" /></a>A quem doá-los? Meus três filhos e minha filha estão
espalhados pelo mundo, graças ao bom Deus, cada um servindo a Ele em diferentes
situações, com suas famílias. Inviável deixá-los com eles. Além disso, nesta
era de Amazon, Kindle, eBooks, Logos, etc., muitas bibliotecas pessoais são
supridas por essas vias, ainda que eu insista que nós, seres humanos, somos
essencialmente analógicos e nada substitui a interatividade que temos com um
livro, quando o manuseio é real e não digital. Durante algum tempo pensei em
fazer uma maratona de doações pessoais, a seminaristas e pastores. Ainda que eu
tenha feito isso diversas vezes, os problemas logísticos e de falta de tempo para
continuar com a prática, demonstraram a inviabilidade desse caminho. Cheguei à
conclusão que meus livros estariam mais bem acomodados e com a possibilidade de
beneficiar mais vidas se viessem a ampliar a biblioteca de uma instituição de
ensino teológico, ainda em formação. Procuramos uma que estivesse mais próxima
à nossa residência, desvencilhei-me das amarras, fechei os olhos, tampei o
nariz e mergulhei no escuro. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Por que “meus livros, minha vida”? Porque além deles terem
contribuído significativamente para minha formação e elucidado tantos pontos
importantes da Palavra de Deus, cada um deles tem um significado maior na sua
origem, no seu texto, nas suas páginas iniciais, nas marcações que receberam –
com frases e lembretes, ou apenas com um sutil sublinhar do que mais importava.
“Este aqui foi quando conheci minha esposa; esses outros, foram presentes do
meu sogro; veja esta anotação – eu estava estudando o assunto e derivei várias
palestras desse tópico; este é abominável, mostra como o bom pensar é algo em
extinção; este eu recebi do autor; não posso enviar esses, ainda estou
estudando isso e planejo escrever sobre a matéria; este foi do meu filho e ele
recebeu de presente daquela senhora, que deixou para ele pouco antes de
falecer...”. E assim os momentos iam se sucedendo, na medida em que eu folheava
apenas alguns dos que marcaram cada ponto, cada evento, cada pessoa, cada autor
que fez parte de minha vida. Além disso, fico pensando que mesmo antes de eu
nascer alguns desses livros já tinham sido separados por meus pais para que me
acompanhassem por longos anos. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNnEyt_oC16_msGOub4OO8Q2flaS1snuwWd_pQlhXU050NWUWq59akWNNL-ADHsT0po5ALwyaXlDhbfjkfkjD3NAYE5e3sJGjzX5H5AoYph23nsleTa9SjEWl4_veqYcbz0KiufQ/s1600/Boetner.dedica.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNnEyt_oC16_msGOub4OO8Q2flaS1snuwWd_pQlhXU050NWUWq59akWNNL-ADHsT0po5ALwyaXlDhbfjkfkjD3NAYE5e3sJGjzX5H5AoYph23nsleTa9SjEWl4_veqYcbz0KiufQ/s200/Boetner.dedica.jpg" width="150" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9GDdg6eA1Ow2FN8Xbge9EHCzR9hlcYYEb0qjLGS-5ZnzggCISeGVRs9Bv8SSmHFLs6bnwKtffZYtd8wGejrix5GGvbnQkB6Zz8WZNax4sJWClMGb6zlVTPm6Tg3tTh9a2CmQ3kg/s1600/Boetner.Cover.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9GDdg6eA1Ow2FN8Xbge9EHCzR9hlcYYEb0qjLGS-5ZnzggCISeGVRs9Bv8SSmHFLs6bnwKtffZYtd8wGejrix5GGvbnQkB6Zz8WZNax4sJWClMGb6zlVTPm6Tg3tTh9a2CmQ3kg/s200/Boetner.Cover.jpg" width="150" /></a>Muitos foram doados com as dedicatórias originais dos
autores. Tive conflitos, se eu deveria doar esses também. Alguns desses
autografados vieram de autores amigos! Mas era inviável conservá-los, uma vez
tomada a decisão maior. Resta me jogar nos braços da misericórdia e boa vontade
desses, que tão gentilmente me enviaram suas obras, com um sincero pedido de
perdão. Tenham certeza de que os presentes foram muito apreciados, e a doação
em momento algum representa desprezo ou descaso pela dádiva gentil das
preciosidades de suas lavras. Apenas seguirão o fluxo e propósito comum, com os
demais, de abençoarem a muitos, da mesma forma como me abençoaram nesses anos em
que ficaram em minha companhia. Essa é a petição que faço a Deus, bem como que
me devolva a alegria momentaneamente suprimida pela dor da separação.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Solano Portela, 27.09.2017<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Solano Portelahttp://www.blogger.com/profile/06029190928400395632noreply@blogger.com12tag:blogger.com,1999:blog-19876058.post-78262888601422698982017-06-29T20:57:00.003-03:002017-06-29T20:57:39.914-03:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFyT8RMayhWABLgTUf5MKyOZqK4s9lEjVo17ZpgGcgWt4uQ3aRNNQX_JcOC42GV7D6WLxh3QDeYuSsQTE98nqfEZu0HcdnLazPxRx-7wyr3sz8VXYSbTWjbk05rwBTsdypKTaRNA/s1600/Campina.Grande.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="902" data-original-width="1275" height="282" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFyT8RMayhWABLgTUf5MKyOZqK4s9lEjVo17ZpgGcgWt4uQ3aRNNQX_JcOC42GV7D6WLxh3QDeYuSsQTE98nqfEZu0HcdnLazPxRx-7wyr3sz8VXYSbTWjbk05rwBTsdypKTaRNA/s400/Campina.Grande.jpg" width="400" /></a></div>
<br />Solano Portelahttp://www.blogger.com/profile/06029190928400395632noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19876058.post-11099082930638958582017-04-14T13:51:00.000-03:002017-04-14T13:51:35.728-03:00 Por que a Páscoa?<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdg4rsnfI4wMWUrYCFphttyP4j2V4XFHUqeaqyG3rkZuQwVrEAk4SMnaicQ7kL2pB5owWFNYuBz02HQMJOQFA70o-LC_t9nhrRdemH67iG7N1alUEWKBHczYii9UMC_YauCI4uZw/s1600/risen.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdg4rsnfI4wMWUrYCFphttyP4j2V4XFHUqeaqyG3rkZuQwVrEAk4SMnaicQ7kL2pB5owWFNYuBz02HQMJOQFA70o-LC_t9nhrRdemH67iG7N1alUEWKBHczYii9UMC_YauCI4uZw/s200/risen.jpg" width="200" /></a><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #1d2129; font-size: 14px;">Na Páscoa, procuramos relembrar o sacrifício de Jesus Cristo na Cruz do Calvário e a sua gloriosa ressurreição, vencendo a morte e assegurando a salvação para o seu povo. É verdade que a páscoa é, na realidade, um feriado judaico e não cristão. Remonta à lembrança de como, no Egito, o Anjo passou “por cima” (de onde vem o nome Páscoa) das casas dos Israelitas, poupando os primogênitos que viviam naquelas residências em que os umbrais das portas tinham o sang</span><span class="text_exposed_show" style="color: #1d2129; display: inline; font-size: 14px;">ue do cordeiro espargido sobre eles. O significado e lembrança era, portanto, de libertação, de salvação; No entanto, a ocasião está intimamente ligada à celebração da Santa Ceia e nos remete à morte e ressurreição de Cristo, ao derramar do seu próprio sangue, que cobre e salva o seu povo, e às promessas de sua segunda vinda.</span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="text_exposed_show" style="color: #1d2129; display: inline; font-size: 14px;"><br /></span></span>
<div class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline; font-size: 14px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="margin-bottom: 6px;">
É nesse sentido que a Páscoa tem feito parte de calendários cristãos de um grande segmento do povo de Deus, inclusive de reformadores, como Calvino. Em Genebra os magistrados determinaram que a Ceia fosse celebrada no Natal, na Páscoa, no Pentecostes e na Festa das Colheitas [Vd. John Calvin, “To the Seigneurs of Berne”, John Calvin Collection, [CD-ROM], (Albany, OR: Ages Software, 1998), nº 395, p. 163. Vd. também: William D. Maxwell, El Culto Cristiano: sua evolución y sus formas, p. 141].</div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Menção à Páscoa é também feita em outros documentos reformados como no Catecismo de Heidelberg (Pergunta 45) e na decisão do Sínodo de Dordt (1578), onde lemos: “... considerando que outros dias festivos são observados pela autoridade do governo, como o Natal e o dia seguinte, o dia seguinte à Páscoa, e o dia seguinte ao de Pentecostes, e, em alguns lugares, o Dia de Ano Novo e o Dia da Ascensão, os ministros deverão empregar toda a diligência para prepararem sermões nos quais eles, especificamente, ensinarão à congregação as questões relacionadas com o nascimento e ressurreição de Cristo, o envio do Espírito Santo, e outros artigos de fé direcionados a impedir a ociosidade”.</div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Em adição a essa questão histórica, a celebração da Páscoa tem fornecido aos evangélicos oportunidades para a veiculação da mensagem cristã, mencionando a morte e a ressurreição de Cristo, em ações de evangelização e através de mensagens cantadas.</div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
É verdade que a época é também caracterizada por diferentes símbolos, guloseimas e celebrações seculares, que nada têm a ver com a vida, morte e ressurreição de Cristo. Como cristãos, devemos ter uma filosofia de vida (uma cosmovisão) pela qual o mundo e as realidades espirituais são compreendidas; uma visão de vida sempre firmada na revelação especial – a Palavra de Deus. Nesse sentido, devemos procurar nos divorciar do apoio aos apelos consumistas (nessas e em outras datas) e de simbologias que podem ser aberrantes, ainda que tradicionais.</div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Entendendo esta época e ocasião biblicamente, no espírito da Teologia da Reforma, celebremos com alegria a Ressurreição de Cristo; a morte da morte, na morte de Cristo! Feliz Páscoa!</div>
</span></div>
Solano Portelahttp://www.blogger.com/profile/06029190928400395632noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19876058.post-73685425426303903592017-03-22T17:13:00.000-03:002017-03-22T17:13:11.115-03:00Perdemos a guerra cultural?<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-size: 12pt;">Solano Portela</span></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8eYcMJZLuumxZcyLxsVE5f_3B_nG1IevkKil2vezlGm4L287MWaMSokmtAjdvX01ltxb_JwOy5SbgILN5dc3OKsbupQsXfSjv3dnxoaVHS6Fb_BQkoEU0A3a3_4pnSxN-VI3qrg/s1600/Oppression.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8eYcMJZLuumxZcyLxsVE5f_3B_nG1IevkKil2vezlGm4L287MWaMSokmtAjdvX01ltxb_JwOy5SbgILN5dc3OKsbupQsXfSjv3dnxoaVHS6Fb_BQkoEU0A3a3_4pnSxN-VI3qrg/s200/Oppression.png" width="142" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Uma das questões menos compreendidas nas últimas décadas é o
impacto do cristianismo na civilização ocidental. Pessoas simplesmente assumem
valores que conservam a sociedade coesa, como se sempre tivesse sido assim e
como se isso fosse continuar para sempre. Crentes se alienam em exercícios semanais de devoção e excitação espiritual com poucos reflexos morais e nas atividades do dia a dia. Vivem em <i>staccato,</i> de
domingo a domingo, ansiando pelos ajuntamentos, sem serem verdadeiramente sal
da terra e luz do mundo. Esquecem-se das lições da história, de que a Reforma
do Século 16 tirou a civilização ocidental das trevas características da idade
média, com a sua mensagem e influência.<br />
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Descrentes querem viver a vida moral dissoluta, mas dentro
de uma estrutura da sociedade que garanta sua segurança, seus bens, seu
progresso profissional, sua voz de reclamar, de reivindicar, de usufruir do avanço
da ciência e dos bens de consumo, de desfrutar as benesses do “capitalismo”, sem
se aperceberem que tais “direitos” vieram exatamente porque a sociedade ocidental,
ou a cultura judaico-cristã influenciou a construção dessa sociedade em que
vivemos e na qual estamos acostumados a coexistir. Estão cegos quanto ao
obscurantismo que impera nas regiões onde a influência do cristianismo cessou
de existir, ou onde ainda não chegou. Não enxergam os exemplos presentes e que
a norma, para uma humanidade caída em violência e pecado, é a desvalorização da
vida que se observa onde impera o islamismo, ou o hedonismo cruel das ditaduras
despóticas que adoram algum “líder supremo”, que assim se autoelege. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Na medida em que valores cristãos vão sendo ridicularizados
e descartados essa sociedade vai se fragmentando cada vez mais. Não é surpresa
para ninguém que a falta de ênfase primária à questão de segurança tem levado à
criminalidade desenfreada (pelos valores cristãos, este seria o propósito
principal do governo, segundo Romanos 13.1-7). A ignorância do valor da
honestidade (pelos valores cristãos, a cobiça é condenada) permeia não somente
os políticos e empresários corruptos, mas o dia a dia das pessoas, que também querem
levar vantagens indevidas. O descaso pela instituição do matrimônio (pelos
valores cristãos, é a união entre um homem e uma mulher), tem desfigurado a
célula mãe da sociedade e desnudado um futuro grotesco onde o comportamento
pecaminoso é glorificado e elevado como expressão máxima da liberdade
individual, que se coloca acima de qualquer padrão ou princípio. O desrespeito
à propriedade (pelos valores cristãos, o mandamento “não furtarás”, continua
válido, como os demais que regulam as relações entre os semelhantes), tem
levado a protestos ou reivindicações com quebra-quebras, invasões, apropriações
e espoliações do que é alheio.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Nesse cenário, algumas vozes, conscientes dos benefícios de
uma sociedade firmada em cima de princípios cristãos, têm proclamado que
estamos em outra era. Devemos mesmo é esquecer essa sociedade que conhecemos e
admitir que perdemos a guerra cultural. O mal venceu. A situação não vai
melhorar e estamos irremediavelmente fadados ao ostracismo, à rejeição, ao
ridículo e até à extinção como tribo defensora de valores e princípios
ultrapassados. Nem todos, mas muitos evangélicos, desde os rincões mais
arminianos até os bolsões conhecidos como reformados, têm abraçado esse
entendimento.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O que fazer, então? A escritora Leah Farish<a href="file:///C:/Users/Solano/Desktop/Novos%20textos/Perdemos%20a%20guerra%20cultural.docx#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a>
aponta algumas respostas que têm surgido de autores fora do campo evangélico. O
russo-ortodoxo Rod Dreher escreveu um livro intitulado <i>The Benedict Option</i> (A Opção Benedito), que vem causando furor e
muita discussão, até em meios reformados. Nesse livro, analisando a sociedade
norte-americana, ele aponta a perda inexorável dos limites de civilidade e a
crescente hostilidade aos princípios cristãos, de tal maneira que não há mais
clima de diálogo, promoção ou aprendizado dos valores cristãos. A solução, para
aqueles que ainda presam esses valores, seria se fecharem em comunidades nas
quais esses princípios pudessem ainda ser observados. Um outro autor, desta
feita católico romano, Alasdair McIntyre, também tem ideias semelhantes e advoga
essa clausura de autopreservação para que essa nova idade negra, na qual
reinarão bárbaros filosóficos, possa ser atravessada.<a href="file:///C:/Users/Solano/Desktop/Novos%20textos/Perdemos%20a%20guerra%20cultural.docx#_ftn2" name="_ftnref2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></a>
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
As referências da Opção Benedito, são, em parte, a
pontuações feitas pelo atual Papa<a href="file:///C:/Users/Solano/Desktop/Novos%20textos/Perdemos%20a%20guerra%20cultural.docx#_ftn3" name="_ftnref3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></a>
(Benedito, ou Bento XVI). No entanto a lembrança é levada, mais
especificamente, ao Benedito (ou Bento) do 6º Século d.C. (480-547 – não confundir
com o Benedito do século 16, 1526-1589), quando os cristãos fugiram dos
bárbaros e se agruparam no deserto, carregando consigo o germe redentor da
civilização que estava em perigo. A referência é que a barbárie demanda o
retorno a um isolamento em mosteiros.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Mas será que essa análise está correta? Sem descartar a
precisa visão dos problemas filosóficos, éticos e comportamentais que nos
assolam, as soluções apresentadas não parecem se harmonizar com a visão de uma compreensão
bíblica adequada, resgatada pela teologia da Reforma do Século 16. A Bíblia não
ensina o monasticismo como solução à pecaminosidade do mundo (Assim orou Jesus:
“Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal”, João 17.9), mas o
envolvimento firmado na verdade para que sejamos “sal da Terra” (Mateus 5.13),
preservando a sociedade na qual vivemos; e “luz do mundo” (Mateus 5.14); luz no
meio das trevas, apontando os caminhos e revelando a iniquidade pelo contraste
com a verdade proclamada.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Com isso parece concordar Leah Farish, que diz, no artigo já
citado, “a Opção Benedito contrasta com as raízes da fé reformada”! As 95 teses
de Lutero foram um manifesto explosivo contra a cultura reinante; Calvino lutou
para reformar o pedaço de civilização sobre o qual tinha autoridade e sua
influência sobre a cultura do mundo ocidental é imensurável. Pode haver alguma
validade na sugestão dos crentes verdadeiros se agruparem, em reflexão, para estudarem
a Palavra e delinearem estratégias sobre a batalha na qual já estamos
envolvidos, mas nunca recorrer à formação de um gueto cristão. Leah Farish
relembra que os Judeus, na Polônia, inicialmente ficaram satisfeitos em serem
colocados em comunidades reclusas, os guetos. Afinal, iam poder viver em paz,
sem perseguição e praticar sua religião. Mas, o extermínio foi o passo
subsequente. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Como Paulo, reivindiquemos nossa “cidadania romana”, e
proclamemos o que temos de proclamar!<o:p></o:p></div>
<br />
<div>
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Solano/Desktop/Novos%20textos/Perdemos%20a%20guerra%20cultural.docx#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a><span lang="EN-US"> Artigo postado no site da World
Reformed Fellowship (WRF): <i>Is The
Benedict Option an Option?</i>, disponível em: </span><a href="http://wrfnet.org/articles/2017/03/wrf-member-leah-farish-asks-benedict-option-really-option#.WNJ8rYWcGP8"><span lang="EN-US">http://wrfnet.org/articles/2017/03/wrf-member-leah-farish-asks-benedict-option-really-option#.WNJ8rYWcGP8</span></a> <span lang="EN-US"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn2">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Solano/Desktop/Novos%20textos/Perdemos%20a%20guerra%20cultural.docx#_ftnref2" name="_ftn2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Vide: <a href="http://www.catholic.org/news/national/story.php?id=34057">http://www.catholic.org/news/national/story.php?id=34057</a>
<o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn3">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Solano/Desktop/Novos%20textos/Perdemos%20a%20guerra%20cultural.docx#_ftnref3" name="_ftn3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></a> Por
exemplo: “Estamos nos movendo em direção a uma ditadura do relativismo, que não
reconhece nada como certo e cujo objetivo supremo é o ego e os desejos de cada
um”, citado em: <a href="http://www.catholic.org/news/national/story.php?id=34057">http://www.catholic.org/news/national/story.php?id=34057</a>
<o:p></o:p></div>
</div>
</div>
Solano Portelahttp://www.blogger.com/profile/06029190928400395632noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-19876058.post-39940805540205453572016-08-18T14:35:00.000-03:002016-08-18T14:35:50.816-03:00Podemos Perder a Salvação em Cristo?<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: 14pt;"><b>Hebreus 6.4-8</b></span></div>
<span style="font-size: 14pt;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg45LVmmTlNXP4dc7dhwUA2HrgcFMXIji5z2-WNtbrXedHZDgVGtV7OREqnez6NnkU-O4ljDHR_vufn0PQplE3xb8sf7tvYRct8UJadXAhMpEBx3291gKng8mMg9k90jvshv1l46w/s1600/perda+da+salva%25C3%25A7%25C3%25A3o.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg45LVmmTlNXP4dc7dhwUA2HrgcFMXIji5z2-WNtbrXedHZDgVGtV7OREqnez6NnkU-O4ljDHR_vufn0PQplE3xb8sf7tvYRct8UJadXAhMpEBx3291gKng8mMg9k90jvshv1l46w/s320/perda+da+salva%25C3%25A7%25C3%25A3o.jpg" width="240" /></a></div>
</span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt;">Uma
pessoa me perguntou se </span><b style="font-size: 12pt;">Hebreus 6.4-6</b><span style="font-size: 12pt;">
anularia a possibilidade de algum ex-cristão arrependido voltar a trilhar os
caminhos do Senhor? A dúvida era: “A quem este trecho se refere?”. Uma outra
questão, que surge com este texto, é a possibilidade de </span><b style="font-size: 12pt;">perda da salvação</b><span style="font-size: 12pt;">. Certamente já ouvimos muitas pessoas afirmarem
que podemos perde-la. Na realidade, alguns chamam a certeza da salvação, “o orgulho
dos Crentes”.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Essa
noção está presente em algumas denominações de orientação teológica arminiana. Vários
valorizam a manutenção de uma insegurança por “necessidade de preservar a vida
cristã”. Em meu entendimento, e assim
ensina a teologia da Reforma, isso representa uma falta de compreensão do que a
Bíblia ensina sobre a doutrina da salvação. No entanto, alguns reformados se
surpreendem quando ouvem que a Confissão de Fé de Westminster</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;"> </span><span style="font-size: 12pt;">apresenta a
“certeza da salvação” como sendo algo adicional e não essencial à essência da fé
real </span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 16px;">(CFW, Cap. 18, 3 e Catecismo Maior, Perguntas 81 e 172 do Catecismo Maior da CFW)</span><span style="font-size: 12pt;">. A questão, então, não é se existe ou não “a certeza subjetiva”, ou
pessoal, mas se o verdadeiramente salvo pode perder essa salvação. Afinal, um
dos pontos principais da teologia bíblica, e da Reforma, é a Perseverança dos
Santos.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Textos
como Hb 6.4-6 podem nos deixar um pouco confusos, se forem estudados
superficialmente, fora do contexto geral da Palavra de Deus. Precisamos,
portanto, procurar entender algumas passagens bíblicas que <b>parecem</b> ir em sentido contrário à doutrina da Perseverança dos
Santos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: .25in; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list .25in; text-indent: -.25in;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">1.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: normal;"> </span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Duas passagens difíceis: </span></b><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Hebreus 6.4-6 e 2 Pedro 2.20-22 são dois trechos de
difícil compreensão, mas analisemos cada um deles.<b><o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Alguns “provam o dom
celestial” e caem, nos diz Hb 6.4-6: </span></b><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">(4) É impossível, pois, que aqueles
que uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se tornaram
participantes do Espírito Santo, (5) e provaram a boa palavra de Deus e os
poderes do mundo vindouro,(6) e caíram, sim, é impossível outra vez renová-los
para arrependimento, visto que, de novo, estão crucificando para si mesmos o
Filho de Deus e expondo-o à ignomínia.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Alguns “escapam” do mundo,
“conhecem”, mas voltam ao erro, nos diz 2 Pe 2.20-22: </span></b><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">(20) Portanto, se, depois de terem escapado das
contaminações do mundo mediante o conhecimento do Senhor e Salvador Jesus
Cristo, se deixam enredar de novo e são vencidos, tornou-se o seu último estado
pior que o primeiro. (21) Pois melhor lhes fora nunca tivessem conhecido o
caminho da justiça do que, após conhecê-lo, volverem para trás, apartando-se do
santo mandamento que lhes fora dado. (22) Com eles aconteceu o que diz certo
adágio verdadeiro: O cão voltou ao seu próprio vômito; e: A porca lavada voltou
a revolver-se no lamaçal.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: .25in; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list .25in; text-indent: -.25in;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">2.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: normal;"> </span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">As Exposição de João sobre o assunto – </span></b><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Precisamos estar cientes da
exposição sobre a salvação que o apóstolo João faz no capítulo 10.26-28, do seu
Evangelho e em suas três cartas universais, antes de abordar estes versos
difíceis.<b> <o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">O
Espírito Santo moveu João a registrar nesse trecho (João 10.26-28) o fundamento
da doutrina da Perseverança dos Santos - <b>“Ninguém
as arrebatará”</b>: <i>(26) Mas vós não credes, porque não
sois das minhas ovelhas. (27) As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as
conheço, e elas me seguem. (28) Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e
ninguém as arrebatará da minha mão.</i> Somos seguros nas mãos de Cristo não por nosso próprio
poder, mas pelo poder de Deus. Salvação não é apenas um ato de vontade nossa,
mas a vontade é um reflexo e resposta à obra de Cristo na Cruz; de sua vitória
sobre a morte, na ressurreição; e ao chamado eficaz do Espírito Santo em nossos
corações.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Na
sua primeira carta, João deixa claro que existem pessoas agregadas ao povo de
Deus, mas que nunca fizeram parte dos verdadeiramente salvos pelo poder de
Cristo. <b>“Saíram de nós, mas não eram dos
nossos”</b>, diz ele. Em <b>1 João 2.18-20</b>,
temos<b>: </b><i>(18) Filhinhos, já é a última hora; e, como ouvistes que vem o
anticristo, também, agora, muitos anticristos têm surgido; pelo que conhecemos
que é a última hora. (19) Eles
saíram de nosso meio; entretanto, não eram dos nossos; porque, se tivessem sido
dos nossos, teriam permanecido conosco; todavia, eles se foram para que ficasse
manifesto que nenhum deles é dos nossos. (20) E vós possuís unção que vem do
Santo e todos tendes conhecimento.</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt;">Em sua segunda carta João fala daqueles que
não se prendem à doutrina de Cristo. Ele se referia à pessoa </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">que <b>“ultrapassa a doutrina”</b> e diz que esse<b> não tem Deus. </b>Em <b>2 Jo 9</b>,
ele escreve: <i>Todo aquele que ultrapassa a doutrina de Cristo e nela
não permanece não tem Deus; o que permanece na doutrina, esse tem tanto o Pai
como o Filho.</i> Entendemos
que esse “ultrapassar” é o mesmo curso abordado por Paulo em Gálatas 1.8. Significa<i> “ir além”,</i> pregar um <i>“outro evangelho”</i>. A esses Paulo reserva
palavras duras. Mesmo estando no meio do Povo de Deus, Paulo alerta seus
leitores contra eles, e conclui que qualquer um que<i> “...vos pregue evangelho que <b>vá
além </b>do que vos temos pregado, seja anátema”.</i> Ou seja, seja amaldiçoado
aquele que <b><i>ultrapassa a doutrina</i></b>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Na
terceira carta, João chama atenção para o fato de que uma vida realmente
transformada, realmente salva, não permanece no pecado. Aqueles que dizem ser
salvos, mas não demonstram transformação de vida (e, infelizmente, sempre
existem esses no meio do Povo de Deus), nunca viram a Deus. Em 3 João 11, ele fala
dessa permanência na prática do mal: <i> Amado, não imites o que é mau, senão o que é
bom. Aquele que pratica o bem procede de Deus; aquele que pratica o mal<b> jamais viu a Deus</b>.<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: .25in; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list .25in; text-indent: -.25in;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">3.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-numeric: normal;"> </span></span><!--[endif]--><b><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">O contexto das passagens difíceis. </span></b><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Mas voltemos às nossas passagens difíceis,
agora examinando o <b>contexto</b> imediato
no qual elas são encontradas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Hebreus 6.4-6, não pode ser
lido isolado dos versos 7 e 8. Estes versos dizem: </span></b><i><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">(7) Porque a terra que
absorve a chuva que freqüentemente cai sobre ela e produz erva útil para
aqueles por quem é também cultivada recebe bênção da parte de Deus;(8) mas, se
produz espinhos e abrolhos, é rejeitada e perto está da maldição; e o seu fim é
ser queimada.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt;">Vemos nesses dois versos a harmonia do texto
em Hebreus, com a parábola do semeador, encontrada em Mateus 13.18-23. O v. 22
é de especial importância. O trecho, em Hebreus, <b>não está falando</b> dos verdadeiramente salvos, mas dos semeados em
espinhos. Eles recebem a chuva, igual à que cai na terra fértil, ou seja, <i>“provam o dom”</i>, no sentido de que são
participantes das bênçãos, mas são sufocados pelos cuidados do mundo. Muitos
aparentam seguir o evangelho; fazem parte dos ajuntamentos e atividades das
igrejas; mas o coração não está regenerado. O texto em Hebreus não fala em “perda
da salvação”, nem em impossibilidade de um crente cair em pecado e não ter
condição de se arrepender, mas daqueles que demonstram, ao longo do tempo, que
nunca foram convertidos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Semelhantemente, 2 Pe
2.20-22, deve ser lido <i>a partir</i> do
verso 9. Os que “escapam” do mundo conhecem, mas voltam ao erro, são
contrastados com os “piedosos”. </span></b><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">O texto de Pedro diz:<i> (9)Porque o Senhor
sabe livrar da provação os piedosos e reservar sob castigo os injustos, para o
dia do juízo; (10) especialmente aqueles que, seguindo a carne, andam em
imundas paixões e menosprezam qualquer governo. Atrevidos, arrogantes, não
temem difamar autoridades superiores, (11) ao passo que anjos, embora maiores
em força e poder, não proferem contra elas juízo infamante na presença do
Senhor. (12) Esses, todavia, como brutos irracionais, naturalmente feitos para
presa e destruição, falando mal daquilo em que são ignorantes, na sua
destruição também hão de ser destruídos, (13) recebendo injustiça por salário
da injustiça que praticam. Considerando como prazer a sua luxúria carnal em
pleno dia, quais nódoas e deformidades, eles se regalam nas suas próprias
mistificações, enquanto banqueteiam junto convosco; (14) tendo os olhos cheios
de adultério e insaciáveis no pecado, engodando almas inconstantes, tendo
coração exercitado na avareza, filhos malditos; (15) abandonando o reto
caminho, se extraviaram, seguindo pelo caminho de Balaão, filho de Beor, que
amou o prêmio da injustiça (16) (recebeu, porém, castigo da sua transgressão, a
saber, um mudo animal de carga, falando com voz humana, refreou a insensatez do
profeta). (17) Esses tais são como fonte sem água, como névoas impelidas por
temporal. Para eles está reservada a negridão das trevas;(18) porquanto,
proferindo palavras jactanciosas de vaidade, engodam com paixões carnais, por
suas libertinagens, aqueles que estavam prestes a fugir dos que andam no erro,
(19) prometendo-lhes liberdade, quando eles mesmos são escravos da corrupção,
pois aquele que é vencido fica escravo do vencedor.<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">O
trecho claramente fala de ímpios. Eles conheceram o caminho da justiça, porque
aderiram fisicamente à igreja, relacionaram-se com o Povo de Deus, ouviram
incontáveis exposições da Palavra. No entanto, em seu espírito e em suas obras,
nunca experimentaram conversão. Por isso, nos versos 20 a 22, eles são
comparados a porcos que voltam ao vômito. Viviam em um clima limpo, eivado de
ensinamentos proveitosos à vida. Levam sobre si a condenação de rejeitarem a tudo
isso e ao Senhor da Glória.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoBodyText">
Conclusão:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">A
Palavra de Deus deixa claro, em muitas passagens, que somos salvos para sempre.
Por isso Paulo ensina em Romanos que Aquele que iniciou a obra em nós é
poderoso para completá-la (Filipenses 1.6). Obviamente, isso não é
encorajamento para o pecado, mas motivo de ações de graças – somos salvos pelo
poder de Deus e preservados por este
mesmo poder, não por nossas frágeis forças.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Os
dois trechos que examinamos ainda que difíceis, são entendidos pelas explicações
de João e pelo contexto imediato das passagens. Devemos confiar no preservador
da nossa salvação e nunca devemos nos abalar ou permitir que dúvidas sejam
colocadas em nossa cabeça. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: .25in;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<b>Solano Portela<o:p></o:p></b></div>
Solano Portelahttp://www.blogger.com/profile/06029190928400395632noreply@blogger.com38tag:blogger.com,1999:blog-19876058.post-49972609254186281532016-08-07T07:54:00.002-03:002016-08-07T07:54:47.944-03:00Afinal, o Que é Orar?<div class="" data-block="true" data-editor="1q56a" data-offset-key="206ou-0-0" style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; white-space: pre-wrap;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhy4Oa6evUs4thJvWe49vbiHFXzllDex0ngs2ZEbEklVDmwEQV5f8OzXFYi3baj99R2B4w5cYTrZqEFbEGk3I-cFQFAmF_1pGK-5L6g3XhioRKurs-nl3eaxt51Gro3D2XmwxX8/s1600/prayer-1143598_640.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhy4Oa6evUs4thJvWe49vbiHFXzllDex0ngs2ZEbEklVDmwEQV5f8OzXFYi3baj99R2B4w5cYTrZqEFbEGk3I-cFQFAmF_1pGK-5L6g3XhioRKurs-nl3eaxt51Gro3D2XmwxX8/s320/prayer-1143598_640.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="206ou-0-0" style="direction: ltr; position: relative;">
<span style="background-color: #dce6f8;">Augustus Nicodemus Lopes</span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="1q56a" data-offset-key="59t6e-0-0" style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; white-space: pre-wrap;">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="59t6e-0-0" style="direction: ltr; position: relative;">
<span data-offset-key="59t6e-0-0">Orar a Deus deveria ser uma coisa simples. Todavia, poucos assuntos precisam de mais esclarecimentos do que a oração. Há muitos conceitos errados sobre a oração por causa do misticismo e da superstição que acometem o ser humano (não somente os brasileiros), por falta de mais conhecimento bíblico sobre o assunto e por causa de ideias equivocadas que as pessoas têm sobre Deus. Seguem alguns pontos sobre oração que penso que são fundamentais e também relevantes para nós hoje. Estou pressupondo o básico: quem vai orar acredita que Deus existe e que Ele recompensa os que o buscam (Hb 11.1-2 e 6).</span></div>
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="59t6e-0-0" style="direction: ltr; position: relative;">
<span data-offset-key="59t6e-0-0"><br /></span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="1q56a" data-offset-key="ke2u-0-0" style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; white-space: pre-wrap;">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="ke2u-0-0" style="direction: ltr; position: relative;">
<span data-offset-key="ke2u-0-0">1 – Orar é basicamente apresentar a Deus, mediante Jesus Cristo e com a ajuda do Espírito Santo, nossos desejos, necessidades, confissão de pecados, intercessões, agradecimentos. A razão é que somente o Deus Triúno conhece nossos corações, é capaz de atender os pedidos e o único que pode perdoar pecados. Portanto, não há qualquer fundamento bíblico para dirigirmos nossas orações a quaisquer criaturas, vivas ou mortas, mas somente ao Deus Triúno (2 Sm 22:32; 1Rs 8:39; Is 42:8; Sl 65:1-4;145:16,19; Mq 7:18-20; Mt 4:10; Lc 4:8; Jo 14:1; At 1:24; Rm 8:26-27; Jo 14:14 e dezenas de outros textos que falam de nos dirigirmos a Deus).</span></div>
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="ke2u-0-0" style="direction: ltr; position: relative;">
<span data-offset-key="ke2u-0-0"><br /></span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="1q56a" data-offset-key="8fuou-0-0" style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; white-space: pre-wrap;">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="8fuou-0-0" style="direction: ltr; position: relative;">
<span data-offset-key="8fuou-0-0">2 – O Novo Testamento nos ensina que devemos orar a Deus em nome de Jesus Cristo. A razão é que o pecado nos afastou de Deus e não podemos nos aproximar dele por nossos próprios méritos. Jesus Cristo é o único, na terra e no céu, que foi constituído pelo próprio Deus como mediador entre ele e os homens. Não há qualquer base bíblica para se chegar a Deus em oração pela mediação de qualquer outro nome. A Bíblia nos ensina que “não há outro nome dado aos homens” (At 4:12) e que “há somente um mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo” (1Tim 2:5). (Ver ainda Jo 14:6; Ef 3:12; Cl 3:17;Hb 7:25-27;13:15).</span></div>
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="8fuou-0-0" style="direction: ltr; position: relative;">
<span data-offset-key="8fuou-0-0"><br /></span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="1q56a" data-offset-key="98e5n-0-0" style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; white-space: pre-wrap;">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="98e5n-0-0" style="direction: ltr; position: relative;">
<span data-offset-key="98e5n-0-0">3 – Orar em nome de Jesus é nos achegarmos a Deus confiados nos méritos de Jesus Cristo e no perdão de pecados que ele nos conseguiu por meio de sua morte na cruz. É pedir a Deus com base nos merecimentos de Cristo e não nos nossos. É renunciar a toda justiça própria e chegarmos esvaziados de nós mesmos diante de Deus, nada tendo para oferecer em nosso favor a não ser a obra daquele que morreu e ressuscitou por nós. Onde não houver esta disposição e atitude, invocar o nome de Jesus é vão. O nome de Jesus não é um talismã ou uma palavra mágica, ou a senha para desbloquear as bênçãos de Deus. Não funciona nos lábios daqueles que ainda confiam em si mesmos e na sua própria justiça, ainda que repitam este Nome dezenas de vezes em oração (Mt 6:7-8; 7:21; Lc 6:46-49; Jo 14:13,14; At 19:13-16; 1Jo 5:13-15; Hb 4:14-16).</span></div>
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="98e5n-0-0" style="direction: ltr; position: relative;">
<span data-offset-key="98e5n-0-0"><br /></span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="1q56a" data-offset-key="1sjog-0-0" style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; white-space: pre-wrap;">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="1sjog-0-0" style="direction: ltr; position: relative;">
<span data-offset-key="1sjog-0-0">4 – Embora possamos pedir a Deus qualquer coisa que desejarmos, todavia, só deveríamos orar por aquelas que trazem a maior glória de Deus, que promovem o crescimento do Reino de Deus neste mundo e que são para nosso bem, sustento, proteção, alegria, bem como de nosso próximo. Foi isto que Jesus nos ensinou a pedir na oração do “Pai Nosso” (Mt 6:9-13), além de outras coisas afins (Lc 9:11-13). Assim, é tentar a Deus orarmos por coisas ilícitas e pedir coisas que Ele declara, na Bíblia, serem contra a sua vontade (Tg 4:1-3; Mt 20:20-28).</span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="1q56a" data-offset-key="8h35i-0-0" style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; white-space: pre-wrap;">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="8h35i-0-0" style="direction: ltr; position: relative;">
<span data-offset-key="8h35i-0-0"><br /></span></div>
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="8h35i-0-0" style="direction: ltr; position: relative;">
<span data-offset-key="8h35i-0-0">5 – Em nossas orações, deveríamos nos lembrar de orar por outras pessoas. A Bíblia nos ensina a pedir a Deus pelos irmãos em Cristo, pela Igreja de Cristo em todo o mundo, pelos governantes, por nossos familiares e pessoas de todas as classes, inclusive pelos nossos inimigos. Todavia, não há qualquer base bíblica para orarmos pelos que já morreram ou oferecer petições em favor dos mortos (Gn 32:11; 2Sm 7:29; Sl 28:9; Mt 5:44; Jo 17:9 e 20; Ef 6:18; 1Tm 2:1-2; 2Ts 1:11; 3:1; Cl 4:3).</span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="1q56a" data-offset-key="ju68-0-0" style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; white-space: pre-wrap;">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="ju68-0-0" style="direction: ltr; position: relative;">
<span data-offset-key="ju68-0-0"><br /></span></div>
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="ju68-0-0" style="direction: ltr; position: relative;">
<span data-offset-key="ju68-0-0">6 – Deus nos encoraja a trazer diante dele as nossas petições. Todavia, ainda que a eficácia de nossas orações dependa exclusivamente dos méritos de Cristo, Deus nos ensina em sua Palavra que há determinadas atitudes nos que oram que fazem com que ele não atenda estas orações, como brigas entre irmãos, mundanismo e egoísmo, tratar mal a esposa, pecados ocultos, incredulidade e dúvidas, falta de perdão a quem nos ofende, hipocrisia, vãs repetições, entre outras coisas (Mt 5:23-24; Tg 4:1-3; 1Pe 3:7; Sl 66:18; Pv 28:13; Is 59:1-2; Tg 1:6-7; Mt 6:14-15; Mt 6:5; Mt 6:7-8). Por outro lado, se nossas orações são respondidas, isto não se deve à nossa santidade, mas à graça de Deus mediante Jesus Cristo, que nos habilita a viver de forma agradável a ele (1Jo 3:21-22), e ao fato de que as orações, por esta mesma graça, foram feitas de acordo com a vontade de Deus (1Jo 5:14).</span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="1q56a" data-offset-key="a2rsb-0-0" style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; white-space: pre-wrap;">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="a2rsb-0-0" style="direction: ltr; position: relative;">
<span data-offset-key="a2rsb-0-0"><br /></span></div>
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="a2rsb-0-0" style="direction: ltr; position: relative;">
<span data-offset-key="a2rsb-0-0">7 – Deus requer fé da parte dos que oram (Hb 3:12; 11:6; Jer 29:12-14; Tg 1:5-8; 5:15). Esta fé é uma simples confiança de que Deus existe, que ele nos aceitou plenamente em Cristo e que é poderoso para nos dar aquilo que pedimos, ou então, nos dar muito mais do que imaginamos (Hb 4:14-16). Orar com fé é trazer diante de Deus nossas necessidades e descansar nele, confiantes que ele responderá de acordo com o que for melhor para nós (1Jo 5:14-15). Orar com fé não significa determinar a Deus que cumpra nossos pedidos, ou decretar, como se a oração tivesse um poder próprio, que estes pedidos aconteçam. Orações não geram realidades espirituais e nem engravidam a história. É Deus quem ouve as orações e é Ele quem decide se vai respondê-las ou não, e isto de acordo com sua vontade e propósito de sempre nos fazer bem.</span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="1q56a" data-offset-key="5bicd-0-0" style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; white-space: pre-wrap;">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="5bicd-0-0" style="direction: ltr; position: relative;">
<span data-offset-key="5bicd-0-0"><br /></span></div>
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="5bicd-0-0" style="direction: ltr; position: relative;">
<span data-offset-key="5bicd-0-0">Se houvesse mais oração verdadeira a Deus por parte dos que professam conhecê-lo mediante Jesus Cristo, quem sabe veríamos aquele avivamento e reforma espirituais que tanto desejamos para nossa pátria?</span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="1q56a" data-offset-key="7m6kk-0-0" style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; white-space: pre-wrap;">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="7m6kk-0-0" style="direction: ltr; position: relative;">
<span data-offset-key="7m6kk-0-0">“Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra” (2Cron 7:14).</span></div>
</div>
Mauro Meisterhttp://www.blogger.com/profile/05317918489654616216noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-19876058.post-81097264628025327822016-08-03T19:04:00.001-03:002016-08-04T13:40:55.463-03:00Vidas em Jogo!<div>
<div class="separator" style="clear: both;">
</div>
</div>
<div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi73vm8Ov61CzjSgevnM6mk0qSggAlu74o7DK4bGydfU2odtnQzc8aTshaULXNeeASYo5YnFbVPa5qYWoaZpKyySuQgwP2VHw9Z7yEk2kgOTk8cjEIPXAcxM7OFkAlLQo77kvEY/s1600/Banner-Mauro-vidas-em-jogo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi73vm8Ov61CzjSgevnM6mk0qSggAlu74o7DK4bGydfU2odtnQzc8aTshaULXNeeASYo5YnFbVPa5qYWoaZpKyySuQgwP2VHw9Z7yEk2kgOTk8cjEIPXAcxM7OFkAlLQo77kvEY/s1600/Banner-Mauro-vidas-em-jogo.jpg" /></a></div>
<br />
<br /></div>
<div>
<span style="font-family: "helvetica neue light" , , "helvetica" , "arial" , sans-serif;">O projeto Vidas em Jogo nasceu com o intuito de alcançar centenas de milhares de torcedores e turistas com o evangelho durante jogos da Copa do Mundo (2014) e das Olimpíadas no Rio (2016).</span></div>
<div>
<br /></div>
<div>
Fruto da parceria entre o Voltemos ao Evangelho, Ministério Fiel, o Ministério Ligonier e igrejas locais, o objetivo é distribuir gratuitamente mais de 600.000 recursos em português, inglês, espanhol, chinês, francês e árabe. Serão aproximadamente 300.000 livros doados e 300.000 e-books entregues através de cartões com códigos de download.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9nOlIWp79yrvDPDBIcZUhwYteJLJ0iIXW0qvUDip9XU4scgcydpflsqmSJTJl81G9r-cWfMJ2yhsNjjInrfD2eJoTB0ooFX0E3paHgLqU8qHAUs4lG7PRi0w2pflnGn_IKx2g/s640/blogger-image-1217652464.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9nOlIWp79yrvDPDBIcZUhwYteJLJ0iIXW0qvUDip9XU4scgcydpflsqmSJTJl81G9r-cWfMJ2yhsNjjInrfD2eJoTB0ooFX0E3paHgLqU8qHAUs4lG7PRi0w2pflnGn_IKx2g/s640/blogger-image-1217652464.jpg" /></a></div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div>
O alcance deste projeto tem sido tremendamente amplificado graças a parceria com diversas igrejas locais que se voluntariem para distribuir os livros e cartões de download durante o período das Olimpíadas.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Contamos com líderes chaves em cada área onde os jogos acontecerão. Junte-se a eles na distribuição de conteúdo bíblico, evangelístico e de qualidade nesta oportunidade única que temos de alcançar as nações em nosso próprio país!</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKcUf8hWxq2PpORkZFQjEE5tExhOjqyfB1noIqHw-xUFSlnahiFojM-sLWc3xWQ7ZO3F0ihPSoN2GeVkjNDtmJtcGvHrlPGCqZS7zPl45I-FQykb_DINkvsklysnunTmdHx71k/s640/blogger-image-764414370.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKcUf8hWxq2PpORkZFQjEE5tExhOjqyfB1noIqHw-xUFSlnahiFojM-sLWc3xWQ7ZO3F0ihPSoN2GeVkjNDtmJtcGvHrlPGCqZS7zPl45I-FQykb_DINkvsklysnunTmdHx71k/s640/blogger-image-764414370.jpg" /></a></div>
</div>
<div>
<span style="font-family: "helvetica neue light" , , "helvetica" , "arial" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "helvetica neue light" , , "helvetica" , "arial" , sans-serif;">Faça parte do Projeto Vidas em Jogo!</span></div>
<div>
<br /></div>
<div>
Sua igreja, ministério ou você quer ajudar na distribuição de livros gratuitos no Rio de Janeiro durante o período das Olimpíadas?</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Para voluntariar-se no projeto Vidas em Jogo no Rio de Janeiro, faça seu cadastro no formulário a seguir:<a href="http://vidasemjogo.link/participe" target="_blank"> http://vidasemjogo.link/participe</a></div>
<div>
<br /></div>
Mauro Meisterhttp://www.blogger.com/profile/05317918489654616216noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19876058.post-47350617126137004122016-06-04T21:17:00.003-03:002016-06-04T21:20:37.286-03:00Processo Seletivo Andrew Jumper 2017<div style="text-align: center;">
<a href="http://cpaj.mackenzie.br/" target="_blank"><img border="0" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3g1aZ_rlBA3GciBUcfSt2w1d9cemqJhgPp3IPEaZeNrdHWRg6z-XDJkE_uiHfy7OaCsfNADeizQlirEBMxjC7S3F39sL9TUVZKmSPs2uXX8ZaijBEPLjjEE6ea9nW6hPi_P0s/s400/13347013_1237641676260094_7339855084835270834_n.png" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px;">
Você deseja estudar no Andrew Jumper?<br />
Então saiba o passo a passo através do edital do Processo Seletivo 2017.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px; margin-top: 6px;">
Acesse: <a href="http://bit.ly/cpajedital2017" rel="nofollow" style="color: #365899; cursor: pointer; font-family: inherit; text-decoration: none;" target="_blank">http://bit.ly/cpajedital2017</a></div>
<div>
<a href="http://cpaj.mackenzie.br/programas_cursos.php" target="_blank">Conheça nossos programas</a></div>
<div style="text-align: center;">
<a href="http://cpaj.mackenzie.br/" target="_blank"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4splVvlH87OJk5Vb-79TPQpyRT-rPEaRzdmk0U54taEG2TImJTgBAzIvYE7wwdNginG5-ZQK7oxfYBjKc-A7Mm5K4NQDzjY-xTgq1MB5N8zvlQ8ZEn1WLXTNlwAaBqQM05o6S/s200/13344745_1238200529537542_6469585719225735837_n.png" width="200" /></a> </div>
<div>
<br /></div>
Mauro Meisterhttp://www.blogger.com/profile/05317918489654616216noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-19876058.post-76388926067830003892016-03-25T11:22:00.000-03:002016-04-07T04:32:28.815-03:00Fatos sobre a Páscoa no Antigo e Novo Testamentos<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCsaok8RLr_w9c5s8i0vlxLXPVf_JnJo_jcwj5LaseEX-DWfRpv55uRd-ZQd6mkVgdRwdQHjkjHl_f9ShSg8Teu1yQ5bS9JBHlDLfROYN9x3_FAXqfLjea_tGzQXvA524y2wqT/s1600/il_340x270.990008947_bwg4.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="254" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCsaok8RLr_w9c5s8i0vlxLXPVf_JnJo_jcwj5LaseEX-DWfRpv55uRd-ZQd6mkVgdRwdQHjkjHl_f9ShSg8Teu1yQ5bS9JBHlDLfROYN9x3_FAXqfLjea_tGzQXvA524y2wqT/s320/il_340x270.990008947_bwg4.jpg" width="320" /></a></div>
A páscoa foi instituída por Deus
durante o período da escravidão no Egito e serviu como o sinal de libertação do
povo da aliança, primeiro, da própria ira de Deus que trouxe a morte dos primogênitos
do Egito, mas livrou da morte, pelo sangue do cordeiro pascal, os primogênitos
dos israelitas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt;">
Depois da libertação a ocasião
foi marcada entre as grandes festas religiosas de Israel e faz parte da Lei
Cerimonial do Antigo Testamento, com a obrigação de que todo o povo a
celebrasse e cumprisse a cada ano. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt;">
Três elementos simbólicos
deveriam lembrar os participantes daquele evento fundamental de libertação do povo:
as <i>ervas amargas</i> (a amargura da
escravidão e o clamor por libertação seriam lembrados – fomos escravos e agora
somos livres), os <i>pães asmos</i> (sem
fermento, lembrando a pressa da saída e a corrupção do “fermento” que ficou
para trás no Egito) e, principalmente, <i>o
cordeiro imolado</i> (que foi consumido em cada família e o sangue colocado nos
umbrais da porta para que o Senhor não trouxesse a praga destruidora sobre
aquela casa; entende-se que o termo <i>pesach</i>
seja, então, “passar por cima”)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt;">
Esta festa tem uma data fixa: dia
14 de Nisã. A festa tinha uma duração de alguns dias. No dia 10 do mês era
escolhido o cordeiro “sem defeito, macho, de um ano”. Ele era guardado até o
dia 14 para ser imolado e consumido pelas famílias. No final do dia 14
(iniciando o dia 15), até o dia 21 do mês, por sete dias, era celebrada a festa
dos <i>pães asmos.</i> Nestes dias era
proibido ter fermento em casa, do primeiro até ao sétimo dia. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt;">
Muitas vezes passa desapercebido
ao leitor da Bíblia que nas grandes festas bíblicas havia uma santa convocação
e estas são chamadas no texto bíblico de <i>shabbat</i>,
(“descanso solene – Lv 23:24) traduzidos para a maioria das línguas como “sábado”,
que, para nós, significa o sétimo dia de uma semana corrida. Porém, durante as
festas, o <i>shabbat </i>da festa não era
correspondente ao sétimo dia semana comum, mas sim, ao dia da convocação deste
descanso. Assim, um <i>shabbat </i>de uma
festa, por exemplo, poderia cair no sexto dia da semana comum, provocando dois <i>shabbats </i>consecutivos (o que nós
chamaríamos de feriadão!).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt;">
Para efeito da verdade, e não
para controvérsias, em lugar nenhum do Novo Testamento é dito que a crucificação
do Senhor foi na sexta-feira, mas no dia anterior ao sábado da festa dos <i>pães asmos</i> (o que poderia ser qualquer
dia da semana - Marcos 15:42). Este tema não é novo e é motivo de grandes discussões entre
estudiosos, ainda que, no final das contas, a marcação do dia da crucificação seja
indiferente para os cristãos (e deveria ser, exatamente para arrancar de nós este misticismo louco que cerca este dia!).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt;">
Por que isto? Porque há de se
fazer uma clara distinção entre o cerimonial da páscoa judaica, lei cerimonial
do Antigo Testamento e que foi celebrada pelo Senhor Jesus (que era judeu e cumpriu toda a lei), festa durante a qual Ele mesmo foi
crucificado, sendo Ele mesmo o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, e a sua clara
ordenança a respeito da páscoa:</div>
<blockquote class="tr_bq">
"Enquanto comiam, tomou Jesus um pão, e, abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai, comei; isto é o meu corpo. A seguir, tomou um cálice e, tendo dado graças, o deu aos discípulos, dizendo: Bebei dele todos; porque isto é o meu sangue, o sangue da nova aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados." (Mateus 26:26-28) </blockquote>
<br />
Logo, no cristianismo bíblico, celebramos a páscoa todas as vezes que obedecemos ao mandamento do Senhor e celebramos a Santa Ceia ou Ceia do Senhor. Esta é a nossa páscoa.<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt;">
Quanto ao ovo e ao coelho, bem, não me parecem estar mencionados no Antigo ou Novo Testamentos.*</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt;">
Mauro Meister</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b><span style="font-size: x-small;">*Ovo de Páscoa<o:p></o:p></span></b></div>
<ul style="margin-top: 0cm;" type="disc">
<li class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;"><st1:metricconverter productid="2000 A" w:st="on">2000 A</st1:metricconverter><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">.C. já era considerado
símbolo de fertilidade<o:p></o:p></span></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="font-size: x-small;">Na Ucrânia e, posteriormente, na
Inglaterra, começou-se a pintar ovos à mão e presentear alguma pessoas,
desejando-lhes fertilidade, vida, etc.<o:p></o:p></span></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="font-size: x-small;">No Séc XVIII, os franceses resolveram
fazer o ovo de chocolate<o:p></o:p></span></span></li>
</ul>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="line-height: 150%;"> *</span><b style="line-height: 150%;">Coelhinho da Páscoa</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt;">
</div>
<ul style="margin-top: 0cm;" type="disc">
<li class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="font-size: x-small;">Também sempre foi um símbolo de
fertilidade<o:p></o:p></span></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="font-size: x-small;">Diz a lenda que um pássaro pediu a deusa
Eostre que o transformasse em um coelho, tendo recebido o que pedira, voltava todos os anos para presentear Eostre com um ovo.</span><o:p></o:p></span></li>
</ul>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt;">
<br /></div>
Mauro Meisterhttp://www.blogger.com/profile/05317918489654616216noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-19876058.post-26433148505320852802016-02-05T15:18:00.000-02:002016-02-24T10:32:21.753-03:00O Homeschooling vai chegar ao Brasil?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioPXjN0F01bQDhJ92HzU_0U3LVr7ZeV-852VItPYWJ5l7q4W4PryPAg8CULO0Hh-X5yL2yg_gf7dfAwwOa9yrHL9CS9rIafdBNEhX9-OcjnmT6EoZRwyLLg2_JL2SMDd2FPViADQ/s1600/Kids.Portela.David.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioPXjN0F01bQDhJ92HzU_0U3LVr7ZeV-852VItPYWJ5l7q4W4PryPAg8CULO0Hh-X5yL2yg_gf7dfAwwOa9yrHL9CS9rIafdBNEhX9-OcjnmT6EoZRwyLLg2_JL2SMDd2FPViADQ/s1600/Kids.Portela.David.jpg" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
Solano Portela<a href="file:///C:/Users/Solano.080149-DPF/Desktop/Novos%20textos/O%20homeschooling%20vai%20chegar%20ao%20Brasil.2016.doc#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A década de 1990 e a primeira
década deste novo século foram caracterizadas por <b>mega tendências</b> (<i>megatrends</i><a href="file:///C:/Users/Solano.080149-DPF/Desktop/Novos%20textos/O%20homeschooling%20vai%20chegar%20ao%20Brasil.2016.doc#_ftn2" name="_ftnref2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></a>), ou
seja, grandes modificações no curso dos relacionamentos sociais e empresariais.
Entretanto, na década 2010-2020 vemos aflorar <b>micro tendências</b> que podem igualmente causar grandes impactos
futuros em diversas áreas da sociedade.
Mark J. Penn e Kinney Zolesne, em seu livro <i>Microtrends,</i> chamam a nossa atenção exatamente para esse viés das <i>“pequenas forças por trás das grandes
mudanças de amanhã”</i>.<a href="file:///C:/Users/Solano.080149-DPF/Desktop/Novos%20textos/O%20homeschooling%20vai%20chegar%20ao%20Brasil.2016.doc#_ftn3" name="_ftnref3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></a> <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O livro traz um capítulo inteiro
dedicado ao segmento da educação, onde apresenta comentários e dados sobre uma
minúscula tendência, nos Estados Unidos, que vem crescendo exponencialmente e
já afeta significativamente o <i>modus
operandi</i> de instituições de ensino tradicionais e a visão do campo
educacional como um todo. Trata-se do <i>Homeschooling</i>,
ou a educação escolar ministrada nos lares, onde as crianças recebem no
aconchego de suas casas o preparo acadêmico, fora da estrutura formal
supervisionada pelo estado. A primeira vista pode-se pensar que essa tendência
teria apenas repercussão na educação básica (do maternal ao 3º ano do Ensino
Médio), no entanto, os reflexos no Ensino Superior já não podem mais ser
ignorados.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Como avaliar essa microtendência
e seus impactos no Brasil? Não chegaremos a uma avaliação precisa se acharmos
que o tema representa apenas uma peculiaridade ou idiossincrasia
norte-americana. É verdade que lá encontramos bolsões significativos de
ferrenha resistência às garras do estado voraz, e à sua avidez em não somente exigir
impostos sobre impostos, mas também por pontificar em todas as esferas da
atividade humana.<a href="file:///C:/Users/Solano.080149-DPF/Desktop/Novos%20textos/O%20homeschooling%20vai%20chegar%20ao%20Brasil.2016.doc#_ftn4" name="_ftnref4" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></a>
No entanto, a prática do <i>homeschooling</i>
nos Estados Unidos vai muito além de ser mera característica exclusiva de
comunidades contestadoras. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Muitos escolhem essa modalidade simplesmente por
constatarem a falência do sistema público de educação; a deterioração da
disciplina e segurança para suas crianças, nas escolas; e o preço proibitivo
das melhores instituições de ensino particulares ou confessionais. Observem
também os seguintes dados,<a href="file:///C:/Users/Solano.080149-DPF/Desktop/Novos%20textos/O%20homeschooling%20vai%20chegar%20ao%20Brasil.2016.doc#_ftn5" name="_ftnref5" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></a> que
evidenciam a importância dessa prática que começou timidamente na década de
1970, nos Estados Unidos, e que só passou a ser levada a sério a partir de
1999, quando o Ministério da Educação daquele país começou a levantar dados
sobre a crescente onda:<o:p></o:p></div>
<ul style="margin-top: 0cm;" type="disc">
<li class="MsoNormal">Em 1999
já haviam 850 mil crianças sendo educadas nos lares. Em quatro anos esse
número havia crescido 30%, para 1,1 milhão.<o:p></o:p></li>
<li class="MsoNormal">Isso
significa um acréscimo de 1,7% da população nessa idade escolar para 2,2%.<o:p></o:p></li>
<li class="MsoNormal">Existem
hoje milhares de sites e eventos destinados a disseminar a prática. O
mercado de livros, currículos, vídeos e outros materiais relacionados com
o <i>homeschooling</i>, movimenta quase
um bilhão de dólares por ano.<o:p></o:p></li>
<li class="MsoNormal">Apesar
das crianças educadas no lar representarem apenas pouco mais de 2% da
população escolar compatível, elas se destacam surpreendentemente em
competições educativas como, por exemplo, nos populares concursos de
soletração, onde constituem 12% dos finalistas. Nos testes de admissão ao
ensino superior (SAT), os alunos advindos de educação recebida no lar,
tiram notas 15% superior às dos demais.<o:p></o:p></li>
<li class="MsoNormal">As
universidades têm se adaptado à tendência. Em 2000 apenas 52% possuíam
critérios formais de avaliação dos candidatos educados no lar. Atualmente,
83% já adotam critérios na expectativa de recebimento destes, e eles são bem-vindos
pela expectativa de um excelente desempenho acadêmico.<o:p></o:p></li>
</ul>
<div class="MsoNormal">
Da mesma forma, não podemos apenas adotar uma
visão simplista e dizer que no Brasil o <i>homeschooling</i>
é proibido e, portanto, não é assunto a ser discutido, pois não há perspectiva
de impacto em nosso sistema educacional. Nos Estados Unidos, mesmo tendo
começado na década de 1970, até 1981 ela era ilegal na maioria dos estados
norte-americanos; agora ela é legalizada em todos eles. Semelhantemente, no
Japão o <i>homeschooling</i> é proibido, mas
estima-se que 2 a 3 mil crianças estão sendo educadas dessa forma. Até na
China, onde subsiste a proibição formal, a existência da “<i>Shanghai Home-School Association”</i>, deixa vislumbrar que a pratica
existe, em extensão considerável. Atualmente, além de nos Estados Unidos, o <i>homeschooling</i> é legalizado na Austrália,
Nova Zelândia, Inglaterra e no Canadá.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Presentemente o Brasil já contabiliza
alguns poucos casos que têm resultado em processos e contestações judiciais. O
Dr. Carlos Roberto Jamil Cury, professor da PUC-MG, em seu ensaio, <i>“Educação Escolar e Educação no Lar: espaços
de uma polêmica”<a href="file:///C:/Users/Solano.080149-DPF/Desktop/Novos%20textos/O%20homeschooling%20vai%20chegar%20ao%20Brasil.2016.doc#_ftn6" name="_ftnref6" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">[6]</span></b></span><!--[endif]--></span></a></i>
apresenta alguns casos de <i>homeschooling</i>
no Brasil, que receberam sentenças adversas do nosso judiciário.<a href="file:///C:/Users/Solano.080149-DPF/Desktop/Novos%20textos/O%20homeschooling%20vai%20chegar%20ao%20Brasil.2016.doc#_ftn7" name="_ftnref7" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">[7]</span></span><!--[endif]--></span></a> Dr. Cury
concorda com as sentenças e cita parecer do Conselho Nacional de Educação, que
expressa a visão prevalecente nos círculos governamentais, de que a única forma
de ensino é nas escolas:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.45pt;">
<span style="font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Helvetica;">Os filhos não são dos
pais, como pensam os Autores [do Mandado de Segurança]. São pessoas com
direitos e deveres, cujas personalidades se devem forjar desde a adolescência
em meio a iguais, no convívio formador da cidadania. Aos pais cabem, sim, as obrigações
de manter e educar os filhos consoante a Constituição e as Leis do país,
asseguradoras do direito do menor à escola...</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Mesmo os cristãos que não são a favor do homeschooling, <b>não podem</b> aceitar essa visão estatal de que "os filhos não são dos pais"!<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
No lado do <i>homeschooling</i>, alguns casos têm recebido atenção da mídia, como por exemplo:<a href="file:///C:/Users/Solano.080149-DPF/Desktop/Novos%20textos/O%20homeschooling%20vai%20chegar%20ao%20Brasil.2016.doc#_ftn8" name="_ftnref8" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">[8]</span></span><!--[endif]--></span></a><o:p></o:p></div>
<ul style="margin-top: 0cm;" type="disc">
<li class="MsoNormal">O caso
da família Bueno (9 filhos), de Jardim, MS. Durante 13 anos praticaram a
educação escolar no lar. Depois de denunciada à Promotoria Pública por
familiares, e de julgamentos adversos, mudou-se para o Paraguai.<o:p></o:p></li>
<li class="MsoNormal">O caso
do casal Nunes (3 filhos), de Timóteo, MG. O casal tirou as crianças da
escola em 2006. Foram denunciados ao Conselho Tutelar e ao Ministério
Público. Para provar que os filhos não estavam “abandonados
intelectualmente”, como era alegado, eles foram inscritos no vestibular da
Faculdade de Direito de Ipatinga, MG. Passaram em posição excelente, no 7º
e 13º lugar, mesmo sem terem completado o ensino médio.<o:p></o:p></li>
<li class="MsoNormal">O Caso
de Júlio Severo, figura controvertida por suas posições políticas e
religiosas, que defende <i>homeschooling</i>
desde 1991 e foi forçado a mudar-se do Brasil, supostamente por
contestações da justiça às suas convicções.<a href="file:///C:/Users/Solano.080149-DPF/Desktop/Novos%20textos/O%20homeschooling%20vai%20chegar%20ao%20Brasil.2016.doc#_ftn9" name="_ftnref9" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">[9]</span></span><!--[endif]--></span></a><span class="MsoFootnoteReference"> </span><o:p></o:p></li>
<li class="MsoNormal">O caso
da conhecida família Schürmann (3 filhos), que, em 1984 empreendeu uma
viagem de 10 anos, navegando pelos mares do globo, aplicando o <i>homeschooling</i> em seus filhos,
durante todo esse tempo.<o:p></o:p></li>
</ul>
<div class="MsoNormal">
Em 1994 o deputado João Teixeira,
do PL, apresentou o projeto lei 4657/1994 procurando regulamentar a educação
escolar no lar. No entanto ele foi arquivado no ano seguinte. Em 2008, os
deputados federais Henrique Afonso, ex- PT, e Miguel Martini, do PHS,
apresentaram o projeto de lei 3518/2008, propondo, novamente, a regulamentação
do <i>homeschooling</i> no Brasil, do 1º ao
9º ano.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
É possível, que mesmo com a visão
monolítica de nossa legislação sobre a educação escolar no lar, talvez
estejamos testemunhando mudanças e até a formação de jurisprudência que pode
impactar o <i>status quo</i> da educacional
tradicional.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Será que, com a globalização os casos de <i>homeschooling</i> não poderão se multiplicar
no Brasil? Existirão outras decisões judiciais, ou novas leis, que venham
legitimar e encorajar a prática? Em uma era de ênfase à Educação a Distância,
como barrar iniciativas de “estudo independente” que apresente melhores
desempenhos e avaliações do que a educação clássica tradicional?<a href="file:///C:/Users/Solano.080149-DPF/Desktop/Novos%20textos/O%20homeschooling%20vai%20chegar%20ao%20Brasil.2016.doc#_ftn10" name="_ftnref10" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">[10] </span></span></span></a>Obviamente ninguém tem respostas precisas a essas
indagações, mas ignorar essa microtendência educacional não nos parece o
melhor caminho. Assim, nossas Instituições de Ensino Superior deveriam monitorar a tendência e iniciar
estudos sobre os impactos (sociais, financeiros, estruturais, acadêmicos e
organizacionais) resultantes de uma abertura do <i>homeschooling</i> no Brasil. Deveriam até considerar a possibilidade de
que esta modalidade venha a adentrar o Ensino Superior. Possivelmente essa é
uma rica linha de pesquisa que poderia estar presente em diversos programas de
pós graduação, de forma bastante interdisciplinar, com teses e estudos objetivos
e sem paixões ideológicas que substanciarão muitas decisões e definições.</div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
É possível que pesquisas objetivas e sem radicalismos estatais, procurando aferir o lamentável estado do ensino básico,
principalmente em sua esfera pública, que leva os pais a procurarem
alternativas mais adequadas aos seus filhos, possam contribuir para o sistema
educacional como um todo, preparando-nos melhor para o futuro. <o:p></o:p></div>
<br />
<div>
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<br />
<div id="ftn1">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<a href="file:///C:/Users/Solano.080149-DPF/Desktop/Novos%20textos/O%20homeschooling%20vai%20chegar%20ao%20Brasil.2016.doc#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a>
O autor ocupou a Diretoria de Planejamento e Finanças do Mackenzie (Universidade
e Colégios Presbiterianos) e é, atualmente, o Diretor Educacional da
Instituição, da qual, de 2005 a 2008, foi também Superintendente de Educação
Básica. É escritor, professor e conferencista. <o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn2">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<a href="file:///C:/Users/Solano.080149-DPF/Desktop/Novos%20textos/O%20homeschooling%20vai%20chegar%20ao%20Brasil.2016.doc#_ftnref2" name="_ftn2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Como exemplo citamos as mega tendências apresentadas nos livros de John
Naisbitt e Patrícia Aburdene: <i>Megatrends</i>
(1982) e <i>Megatrends 2000 </i>(1990),
todas elas confirmadas por uma aferição histórica do que motivou as grandes
mudanças sociais e empresariais dessas décadas.<o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn3">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<a href="file:///C:/Users/Solano.080149-DPF/Desktop/Novos%20textos/O%20homeschooling%20vai%20chegar%20ao%20Brasil.2016.doc#_ftnref3" name="_ftn3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></a><span lang="EN-US"> Subtítulo do livro <i>Microtrends</i> (NY: Twelve Hatchette Book
Group, 2007), 454 pp. <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn4">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<a href="file:///C:/Users/Solano.080149-DPF/Desktop/Novos%20textos/O%20homeschooling%20vai%20chegar%20ao%20Brasil.2016.doc#_ftnref4" name="_ftn4" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Nossa convicção, sem endossar extremismos norte-americanos, é a de que o <i>estado</i> (independente de sua
nacionalidade) realmente tem a tendência de extrapolar a sua esfera específica
de atuação, que é: garantir a segurança pública e assegurar, a todos os
cidadãos, oportunidades iguais de igualmente desenvolverem as suas
desigualdades.<o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn5">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<a href="file:///C:/Users/Solano.080149-DPF/Desktop/Novos%20textos/O%20homeschooling%20vai%20chegar%20ao%20Brasil.2016.doc#_ftnref5" name="_ftn5" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Trazidos por Mark Penn, em seu livro.<o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn6">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<a href="file:///C:/Users/Solano.080149-DPF/Desktop/Novos%20textos/O%20homeschooling%20vai%20chegar%20ao%20Brasil.2016.doc#_ftnref6" name="_ftn6" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">[6]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Texto completo disponível em: <a href="http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-73302006000300003&script=sci_arttext">http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-73302006000300003&script=sci_arttext</a>
, acessado em 24.05.2010.<o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn7">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<a href="file:///C:/Users/Solano.080149-DPF/Desktop/Novos%20textos/O%20homeschooling%20vai%20chegar%20ao%20Brasil.2016.doc#_ftnref7" name="_ftn7" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">[7]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Por exemplo, o Mandado de
segurança n. 7.407 – DF (2001/0022843-7), impetrado por família interessada
cuja segurança foi denegada pelo judiciário, confirmando parecer anterior do
Conselho Nacional de Educação.<o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn8">
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<a href="file:///C:/Users/Solano.080149-DPF/Desktop/Novos%20textos/O%20homeschooling%20vai%20chegar%20ao%20Brasil.2016.doc#_ftnref8" name="_ftn8" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">[8]</span></span><!--[endif]--></span></a> <span style="font-size: 10.0pt;">Um bom relato desses está disponível em: <a href="http://ozielfalves.blogspot.com/2008/10/escola-em-casa-crianas-longe-dos-bancos.html">http://ozielfalves.blogspot.com/2008/10/escola-em-casa-crianas-longe-dos-bancos.html</a>
, acessado em 24.05.2010<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn9">
<div class="MsoNormal">
<a href="file:///C:/Users/Solano.080149-DPF/Desktop/Novos%20textos/O%20homeschooling%20vai%20chegar%20ao%20Brasil.2016.doc#_ftnref9" name="_ftn9" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%;">[9]</span></span><!--[endif]--></span></a><span style="font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"> Para mais informações sobre suas posições,
vide este blog, mantido pelo Severo: <a href="http://escolaemcasa.blogspot.com/">http://escolaemcasa.blogspot.com/</a>,
acessado em 24.05.2010</span><o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn10">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Solano.080149-DPF/Desktop/Novos%20textos/O%20homeschooling%20vai%20chegar%20ao%20Brasil.2016.doc#_ftnref10" name="_ftn10" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">[10]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Em 02.05.2015 foi postado artigo com o título: “<i>O Homeschooling é liberado no Brasil</i>”, em <a href="http://www.portaltl.com/?p=563">http://www.portaltl.com/?p=563</a> (acessado
em 05.02.2016), mas o título é um pouco exagerado e não existiam novidade em
trâmites jurídicos relacionados com a prática, até aquela data.<o:p></o:p></div>
</div>
</div>
Solano Portelahttp://www.blogger.com/profile/06029190928400395632noreply@blogger.com12tag:blogger.com,1999:blog-19876058.post-53511415378766920822016-02-02T21:47:00.000-02:002016-02-02T21:56:02.551-02:00Tempo perdido: Cuidado para não estragar sua vida<div class="MsoListParagraph" style="margin-left: 54pt; text-indent: -18pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDcr7c1bg6c7QP-sROLNI4A14fWIZTZGdXLZF6ZLl0acc3Yu_pMRc3fUoYNZDchyphenhyphent9UqWwBw7BgoARSRCIgUAkw4dGHQs-muQbjmJ3TAqhfEYtAcDfg8BcE6a7LP5_EdEjMmokjQ/s1600/Tempo.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDcr7c1bg6c7QP-sROLNI4A14fWIZTZGdXLZF6ZLl0acc3Yu_pMRc3fUoYNZDchyphenhyphent9UqWwBw7BgoARSRCIgUAkw4dGHQs-muQbjmJ3TAqhfEYtAcDfg8BcE6a7LP5_EdEjMmokjQ/s320/Tempo.jpg" width="188" /></a><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold;">Imagine um
banco que credita na sua conta R$86.400 à meia-noite, logo na virada de um dia
para outro. Você tem todo esse dinheiro para gastar, mas no fim do dia a conta
é zerada. O saldo não passa para o dia seguinte. O que você faria? Deixaria o
dinheiro no banco, ou iria à boca do caixa e retiraria até o último centavo
assim que o banco abrisse? Acontece que esse banco existe, todos os habitantes
do planeta têm essa conta, mas o crédito é feito a cada dia <b>em segundos</b>.
Você tem diariamente exatamente 86.400 segundos para <b>usar a cada 24 horas</b>
e o saldo não é transferido para o dia seguinte. Ricos, pobres, americanos,
brasileiros, europeus, árabes, eslavos, asiáticos – todas as pessoas de todas
as nacionalidades e de todas as classes sociais têm exatamente a mesma
quantidade de tempo, dia após dia para as atividades da vida. E não é uma <b>conta
especial</b> – a conta não admite ir além do saldo. O único investimento válido
é aquele que é produtivo para a sua vida, de alguma forma. Você tem que aplicar
esses segundos em algo que valha alguma coisa, que faça diferença em sua vida. E
você também, nessa conta, não pode tomar emprestado de outra pessoa. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Tempo, o grande equalizador. </span></b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold;">Assim é o
tempo: o único ativo que é igual para todos na face da terra. Algumas pessoas
têm mais beleza do que outras; outros têm talento acima da média; alguns têm
mais oportunidade ou condição social melhor do que outros – <b>mas o tempo nos
nivela a todos</b>. Ninguém tem mais tempo por dia do que a pessoa ao seu lado.
Por isso ele deve ser utilizado com sabedoria e é exatamente ele que pode
significar a nossa ascensão, ou o nosso declínio nas nossas jornadas, quer seja
na vida estudantil, quer seja em nossas carreiras, ou até em nossos
relacionamentos. É dentro do tempo que recebemos que definimos também os nossos
destinos últimos, na vida – a nossa eternidade. Uma das expressões mais comuns
é: “não tenho tempo”, mas a realidade é que todos nós temos tempo, o mesmo
tempo. Por que uns conseguem utilizá-lo adequadamente e outros não?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold;">O tempo não
pode ser desperdiçado, <b>não deve ser perdido</b>. E isso é uma realidade na
vida de todos. Você mesmo, com certeza, já utilizou outra expressão: “Perdi o
meu tempo” – quando avaliou alguma experiência na qual julgou que o investimento
do seu tempo, <b>de sua vida</b>, não contribuiu em nada, não valeu a pena.
Percebe como essa situação revela uma equação incontestável? Tempo = Vida. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold;">Benjamin
Franklin escreveu: “Tempo perdido, nunca é achado”. Ou seja, o sentimento é
sempre de frustração, de nostalgia, de perda, mesmo. Por mais que você se
esforce para recuperar “horas perdidas”, não conseguirá, pois terá de aplicar
mais horas para realizar o que deixou de fazer, enquanto “perdia o seu tempo”
com algo que “não valeu a pena”. Perda, nessa questão do tempo, é perda
irreparável, para a vida toda, o tempo
não é reciclável e simplesmente some de sua vida. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold;">Normalmente
não damos muito valor ao tempo, ou aos seus marcadores: segundos, minutos,
horas, dias, meses, anos. Vamos levando a vida sem pensar nessa questão, até
como se fôssemos viver para sempre. Mas cada intervalo de tempo tem um valor
inestimável. Reflita:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; margin-left: 36.0pt; mso-list: l3 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "symbol"; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Para
aferir o valor de um ano</span></b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold;"> – pergunte a um colega seu que foi reprovado – ou
pode ser até que essa sensação faça parte de sua vida. Tudo que aconteceu
durante <b>todo</b> um ano que passou, terá que ser repetido, para que a vida
estudantil continue, mas o tempo aplicado não será recuperado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; margin-left: 36.0pt; mso-list: l3 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "symbol"; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Para
aferir o valor de um mês</span></b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold;"> – pergunte a uma mãe de um bebê que nasceu prematuramente.
Quanta diferença nos cuidados e apreensões faria mais um mês de gestação, tanto
para a mãe como para a criança.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; margin-left: 36.0pt; mso-list: l3 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "symbol"; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Para
aferir o valor de uma semana</span></b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold;"> – fale com o editor de uma revista semanal. Note
como ele valoriza cada fração de tempo daquela semana, pois o ciclo se fecha e
se repete com uma enormidade de trabalho a ser realizado dentro de tão pouco
tempo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; margin-left: 36.0pt; mso-list: l3 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "symbol"; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Para
aferir o valor de um dia</span></b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold;"> – fale com uma diarista que depende do salário
daquele dia para colocar comida na boca dos filhos. Se ela perde aquele dia,
não recebe o seu pagamento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; margin-left: 36.0pt; mso-list: l3 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "symbol"; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Para
aferir o valor de uma hora</span></b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold;"> – pense como ela passa rápido quando você está com
a sua namorada, ou como ela demora a chegar, quando você a está esperando em um
encontro marcado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; margin-left: 36.0pt; mso-list: l3 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "symbol"; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Para
aferir o valor de um minuto</span></b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold;"> – pergunte a alguém que perdeu um voo porque chegou
“apenas” um minuto após a porta de embarque ter fechado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; margin-left: 36.0pt; mso-list: l3 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "symbol"; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Para
aferir o valor de um segundo</span></b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold;"> – pergunte a algum atleta que deixou de ganhar o
primeiro lugar por que o oponente chegou “apenas” um segundo na frente dele, ou
até com uma fração decimal, centesimal, ou milésima de um segundo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">A preciosidade do tempo</span></b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold;">. A
realidade é que o tempo é tão precioso que uma vida que dura quatro minutos
pode ter um impacto fenomenal em inúmeras pessoas. Isso aconteceu com o bebê <b>Isaac
Joseph Schmall</b>, que nasceu em 10 de novembro de 2008. Seus pais sabiam que
a gravidez era problemática. O bebê Isaac tinha uma doença rara chamada <i>Trissomia 18</i>, ou <i>Síndrome de Edwards</i>. Isso quer dizer que em cada célula do seu
corpo ele tinha uma cópia extra do 18º cromossomo. Três cromossomos, em vez dos
dois existentes em uma concepção e desenvolvimento normal. Bebês com essa
deficiência geralmente não sobrevivem o período de gestação, alguns falecem
após o parto. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold;">Isaac morreu
4 minutos após o nascimento. Seus pais o tiveram em seus braços nesse curto
período de tempo. John Schmall, o pai, descreveu o impacto da notícia, as
agruras do acompanhamento da gravidez, e, principalmente, a emoção de tê-lo nos
braços por aquele pequeno espaço de tempo em um texto que tem rodado a
Internet: “Quatro minutos que mudaram a minha vida para sempre”! John descreveu
como esses quatro minutos mudaram a sua perspectiva de vida dali em diante.
Mais recentemente, em 2013, sua esposa indicou o efeito causado nela por aqueles
minutos e por aquela pequena vida, com um longo texto, publicado no blog do
esposo. Nele ela escreveu:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 28.3pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Isaac viveu por quatro minutos, mas o impacto que
ele causou nesse espaço de tempo é palpável. Deus me deu 35 anos de vida. Isso faz com que
eu queira extrair o máximo desses anos. Desperto todos os dias agora e agradeço
a Deus por me dar mais um dia de vida, no qual posso desfrutar de minha
família, do meu trabalho, da minha igreja, de minha cidade e, principalmente,
do meu relacionamento com Ele.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold;">O relato dos
pais de Isaac tem tocado vidas ao longo dos anos e canalizado recursos e
esforços para a Fundação Trissomia 18, que estuda a enfermidade. O valor que
eles conseguiram enxergar nesses 4 minutos de vida é um testemunho à
preciosidade do tempo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Tempo perdido, oportunidades perdidas</span></b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold;">. Ao longo
da vida encontramos muitas oportunidades e portas que se abrem. Elas podem ser
ganhas com tempo aplicado adequadamente, ou perdidas, com tempo desperdiçado em
coisas inúteis. Essa é uma realidade especialmente na vida de estudantes
universitários. Quantas oportunidades existem! Muito a aprender nos cursos da
carreira escolhida; amigos novos, vários com interesses comuns aos seus; eventos
culturais; feiras e eventos, de recrutamento, estágios; “empresas júnior” e
incubadoras, nas quais eles já podem começar os primeiros passos na profissão;
locais de descanso e de estudo, alguns bem aprazíveis, no meio da metrópole de
concreto. Mas na realidade, as oportunidades existem também para desperdiçarmos
tempo, e elas parecem brotar do solo a todo instante. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold;">Se
tivéssemos sempre os pés bem firmados em princípios e valores eternos e
conseguíssemos compreender bem que o que fazemos no presente afeta o nosso
futuro, saberíamos que podemos <b>também</b> criar oportunidades, com nossa
atitude (não é só esperar que elas surjam à nossa frente). Mas, especialmente,
que <b>nunca deveríamos perder tempo</b>. Cada minuto conta, cada hora é
valiosa, mas parece que somos especialistas em desperdiçá-las. E nesse processo
podemos ser tão intensos que corremos o risco de estragar a vida inteira. Veja a
seguir algumas situações em forma de depoimentos que refletem situações nas
quais perdemos tempo – Você se vê em alguma dessas situações? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; margin-left: 36.0pt; mso-list: l0 level1 lfo4; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "symbol"; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold;">Vivo conectado o tempo todo, surfando na Internet,
em mídias sociais. Na realidade, não consigo parar dois minutos sem pegar meu <i>smartphone</i>, e quando percebo, já passei
20 minutos trocando mensagens bobas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; margin-left: 36.0pt; mso-list: l0 level1 lfo4; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "symbol"; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold;">Tenho umas amizades que não são lá muito boas e como
elas sugam meu tempo! Não consigo dizer não e indicar que tenho coisas
realmente importantes para fazer, e passo horas só batendo papo, que não tem
nada a ver com o que eu deveria estar envolvido.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; margin-left: 36.0pt; mso-list: l0 level1 lfo4; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "symbol"; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold;">Não consigo dormir cedo. Acho que estou até “ganhando
tempo”, não dormindo, mas na realidade fico inventando coisas para ver ou fazer
e estou mesmo é roubando tempo do descanso. No dia seguinte, perco tempo com a
sonolência constante e fico meio “desligado” por um bom tempo, quando deveria
estar com o corpo descansado e a mente aguçada, para absorver conhecimento –
afinal, estou na escola!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; margin-left: 36.0pt; mso-list: l0 level1 lfo4; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "symbol"; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold;">Sei que tenho deveres, tarefas, trabalhos de escola,
mas fico empurrando tudo para frente (adiando), achando que “vou conseguir dar
um jeito” e terminar tudo a tempo. Perco tempo com coisas sem foco nos meus
trabalhos e fico agoniado, pois sei que o professor não vai adiar o prazo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; margin-left: 36.0pt; mso-list: l3 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "symbol"; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold;">Não consigo me organizar ou sistematizar minha
rotina e dar prioridade às coisas que tenho de fazer. Porque sou desorganizado,
levo mais tempo achando as coisas, os lugares, as pessoas, perco compromissos.
No fim do dia acho que não fiz nada de útil. Vivo fazendo só o que é urgente,
mas no final, tudo vira urgente!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; margin-left: 36.0pt; mso-list: l3 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "symbol"; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold;">Adoro festas, companhia barulhenta, os barzinhos da
redondeza. Às vezes mato a primeira aula – afinal todos chegam atrasados, não
é? Ou saio antes do final, mas vou, junto com a “turma” para o bar. Bebo
demais. Lá em casa nem sabem que estou usando algumas drogas. No dia seguinte
estou um lixo – nem consegui dormir, “vidrado”. Nem sei o que fiz, ou que
deixei que fizessem comigo enquanto eu estava chapado. Estou moído e nem sei
quem me bateu. Não consigo me concentrar em nada. Até quando estou na classe
estou perdendo o que está sendo dito. O que vou fazer na prova final?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; margin-left: 36.0pt; mso-list: l3 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "symbol"; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold;">Sou vidrado em videogames. Só penso nisso; todo o
meu tempo livre, acho uma maneira de jogar. Não vou bem na classe, não encontro
tempo para estudar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; margin-left: 36.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold;">Cada uma
dessas situações significa perda de tempo, e assim você vai desperdiçando a
vida, mesmo se se enquadra minimamente em alguma delas. Você pode ir até se
enganando, achando que está aproveitando o tempo, aproveitando a vida, em
coisas que não constroem, mas antes que você se aperceba, pode esbarrar na
expressão inevitável e imutável: “<b><i>Game
Over</i></b>”! A brincadeira um dia termina e a conta do pedágio pode ser alta
demais e impagável.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold;">Algumas
filosofias, como o existencialismo, ensinam que o que importa é <b>o aqui e o
agora</b>. Mas será? Esse pensamento sempre esteve presente na história da
humanidade, e muitos, realmente, acham que a postura de vida deve ser: “comamos
e bebamos, porque amanhã morreremos!”. Quem pensa assim realmente compreende
que a vida é curta. No entanto, acha que “aproveitar a vida” não é sorvê-la
cuidadosamente, com as prioridades bem aguçadas, prosseguindo avante com um
propósito bem definido, mas é exatamente o contrário. “Viver intensamente” para
algumas pessoas significa desperdiçar a vida com as coisas que, aparentemente,
satisfazem as sensações e trazem prazer – sem quaisquer referências éticas, mas
que nos levam a gastá-la com o aqui e agora. É a atitude que nos levará, no
futuro, a lamentar o “tempo perdido”, as oportunidades jogadas fora, o
desperdício da própria vida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold;">Quando
falamos de “não perder tempo”, não queremos dizer que todo lazer é perda de
tempo. Deus nos fez criaturas que precisam do descanso e do lazer. Não devemos
ser escravos do relógio, mas ele é o grande aliado para que tracemos a
proporção correta entre os diversos aspectos de nossa vida. Precisamos de tempo
para o cuidado pessoal, para a família, para os relacionamentos, para os
estudos, para adoração; enfim, tudo na proporção e prioridade corretas.
Devemos, também, ter a consciência de que, nas diferentes fases da vida, alguns
aspectos devem receber a prioridade. Por exemplo, estudantes têm que priorizar
os estudos, pois ele é fundamental para as fases seguintes da vida. A questão é
que não podemos transformar a diversão na prioridade de nossas vidas e muito
menos nos deixarmos levar pela dissolução social e moral.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">O conselho de um grande acadêmico,
sobre o tempo.</span></b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold;"> O grande filósofo, erudito e pregador Jonathan
Edwards – fundador da Universidade de Yale –, escreveu sobre o tempo,<a href="file:///C:/Users/Solano.080149-DPF/Desktop/Novos%20textos/Tempo%20perdido.1.docx#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a>
em dezembro de 1734. Seus pensamentos seguem, a seguir, resumidos. Ele coloca
quatro razões por que o tempo é precioso:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; margin-left: 36.0pt; mso-list: l2 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: Arial;">1.<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;"> </span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold;">Porque é
neste tempo que ajustamos nossa vida para a eternidade, com o Criador.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; margin-left: 36.0pt; mso-list: l2 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: Arial;">2.<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;"> </span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold;">Porque ele é
curto. É uma comodidade escassa. Quando comparado não somente à eternidade, mas
à própria história da humanidade, nossa vida é apenas uma pequena marca nela.
(o que é a vossa vida?)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; margin-left: 36.0pt; mso-list: l2 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: Arial;">3.<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;"> </span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold;">Porque é
impossível termos certeza de sua continuidade. Podemos perder a nossa vida
repentinamente, por mais jovens que sejamos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; margin-left: 36.0pt; mso-list: l2 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: Arial;">4.<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;"> </span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold;">Porque
depois que ele passa não pode ser recuperado. Muitas coisas que temos, se
perdidas, podem ser recuperadas, mas não o tempo perdido.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold;">Por isso ele
conclama aos seus leitores que reflitam sobre tempo que passou. Em como ele foi
desperdiçado e que coisas poderiam ter sido realizadas. O que você fez com
todos os anos e dias que você recebeu de Deus? Ele termina indicando que, em
geral, não prestamos muita atenção à preciosidade do tempo. Não damos muito
valor a isso. Edwards continua dizendo que essa valorização só vem tardiamente
e pergunta: quanto poderíamos aproveitar se tivéssemos essa percepção aguçada o
tempo todo? Ele indica várias formas de como perdemos tempo e desperdiçamos a
vida:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; margin-left: 36.0pt; mso-list: l1 level1 lfo3; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: Arial;">1.<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;"> </span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold;">Muitos
desperdiçam o tempo fazendo nada, acometidos de uma preguiça renitente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; margin-left: 36.0pt; mso-list: l1 level1 lfo3; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: Arial;">2.<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;"> </span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold;">Outros
desperdiçam o seu tempo em bebedeiras, em bares, abusando de seus corpos em
atividades que lamentarão consideravelmente anos após, se sobreviverem aos
próprios desmandos a que se submetem, angariando para si pobreza, em todos os
sentidos...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; margin-left: 36.0pt; mso-list: l1 level1 lfo3; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: Arial;">3.<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;"> </span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold;">Alguns
desperdiçam o tempo fazendo o que é mau, o que é reprovável, o que prejudica o
próximo. Passam o tempo sugados pela dissolução moral, maquinando corrução,
fraude; afundando-se na ilusão de que poderão levar vantagem em tudo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; margin-left: 36.0pt; mso-list: l1 level1 lfo3; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: Arial;">4.<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;"> </span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold;">Por último,
um grande número desperdiça o tempo e a vida tentando “ganhar o mundo”,
progredir na carreira, avançar na vida, angariar mais e mais bens e coisas
materiais, mas esquecidos das questões eternas e da nossa própria eternidade.
Negligenciando as coisas de Deus, a nossa vida espiritual, a nossa necessidade
de Salvação do pecado que nos rodeia e que está em nós, e que só é encontrada
em Cristo Jesus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold;">Finalmente,
Edwards nos relembra que todos nós teremos de prestar contas a Deus pelo tempo
que recebemos dele. O que fizemos com ele? E, assim, conclama a que nos esforcemos
para fazer cada segundo, minuto ou hora de nossas vidas, contar positivamente.
Em vez de nos desencorajarmos pelo tempo perdido, ou ficarmos deprimidos por
nossos desperdícios, aprendamos com os erros do passado, para darmos o rumo
certo aos nossos passos futuros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold;">As palavras
de Edwards não parecem ter sido escritas há 280 anos, não é mesmo? Na época
dele não havia computador, nem baladas, nem <i>raves</i>,
nem mídia social. O álcool já fazia os seus estragos, mas era a maior droga
disponível (hoje temos drogas muito mais destrutivas do cérebro e da saúde em
geral). No entanto, ele sabia bem o que era “perder tempo” e desperdiçar a
vida. A natureza humana continua a mesma. Os alertas continuam válidos. Vamos
parar de perder tempo e vamos cuidar bem da nossa vida, conscientes de nossos
deveres para com Deus e para com os nossos semelhantes?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Resgatando o tempo</span></b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold;">. As pessoas
falam muito sobre “falta de tempo”, “perder tempo”, “gastar tempo”, “passar o
tempo”; mas você já ouviu falar de se <b>resgatar o tempo</b>? A primeira coisa
a fazer é identificar quem ou o que está sequestrando o seu tempo e já
colocamos uma boa relação de possibilidades. Você pode começar <b>fazendo a sua
própria relação</b> – aquelas coisas que estão roubando o tempo de sua vida. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold;">A expressão <b>resgatar
o tempo</b> foi utilizada por uma pessoa que estava inocentemente presa, apenas
pelas coisas que proclamava, e que sabia muito bem o valor do tempo e o quanto
custava perdê-lo. Refiro-me ao apóstolo Paulo. Em uma das cartas que escreveu
enquanto estava na prisão, ele disse: <i>“[...]
vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, remindo o
tempo, porquanto os dias são maus”.</i> (Efésios 5.15-16).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold;">A palavra
“remir” significa exatamente “<b>resgatar</b>”; o sentido é o de “comprar de
volta o que antes nos pertencia”. É a mesma ideia de alguém, uma pessoa, que é
sequestrada: a família fica desesperada. A pessoa preciosa e querida foi
roubada e agora estão pedindo dinheiro por ela! Assim é com o tempo! Ele é
nosso, mas estamos rodeados de salteadores que o roubam de nós. Sequestro
implica em refém. Vimos que tempo é vida. Se alguém ou algo sequestra o seu
tempo, tem você como refém. Preste atenção à sua vida. Veja quais são os
“ladrões” do seu tempo; o preço do resgate é a sua conscientização da
importância do tempo, a coragem para tomar decisões importantes, a adoção de
uma perspectiva de vida fundamentada na verdade, a percepção de que a vida não
pode ser desperdiçada. Paulo considerava essa questão de entesourarmos o nosso
tempo algo tão importante, que repetiu a mesma expressão em outra carta que
escreveu da prisão aos Colossenses.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold;">Veja que o
texto de Paulo começa com um apelo a andar <b>prudentemente</b>. Prudência é
uma condição fundamental para não desperdiçarmos a nossa vida. Perder tempo é,
portanto, uma grande imprudência. A palavra também pode ser traduzida como <b>diligentemente</b>
ou <b>precisamente</b>. Essas duas últimas palavras têm tudo a ver com tempo,
não é mesmo? <b><i>Diligentemente</i></b> =
fazer as coisas com concentração e de forma rápida; <b><i>precisamente</i></b> = fazer com precisão cronométrica, ou na medida
certa. O apelo é para andarmos como <b>sábios</b> e não como tolos (“néscios”).
Quantas pessoas não estão nesse momento perdendo tempo, desperdiçando a vida,
achando que estão “abafando”, que estão aproveitando a juventude? Mas estão
apenas demonstrando irresponsabilidade, falta de inteligência e que são, na
realidade, bobos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold;">A ideia é a
de que o tempo naturalmente vai se esvaindo. Você tem que tomar as rédeas de
sua vida; se a ela for vivida ao sabor das circunstâncias, o desperdício será o
curso natural. O texto termina expressando uma realidade: “os dias são maus”. A
maldade, a violência; a fragmentação dos costumes, da ordem, da
responsabilidade para com o nosso próprio corpo e para com a vida dos outros
estão em toda parte. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold;">Você tem
consciência disso? Cuidado para não estragar sua vida! Os dias são realmente
maus! O sábio Salomão já alertava 1000 anos antes de Cristo, para que nos
lembrássemos do nosso Criador nos dias da nossa mocidade (Eclesiastes 12.1). O
alerta continua válido. Jesus Cristo é aquele que traz a mensagem do Criador. Por
intermédio dele é que nos achegamos a Deus. Alicerçado nele, utilize bem o seu
tempo, caminhe com segurança e com a certeza de que ele pode abençoar os seus
passos e orientá-lo a uma vida proveitosa e plena, para você e para aqueles com
quem você conviver.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold;">F. <b>Solano</b>
Portela Neto é autor de diversos livros, educador, tradutor e conferencista, já
ocupou a Diretoria de Planejamento e Finanças do Mackenzie (IPM) e atualmente é
o Diretor Educacional da Instituição.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold;"><span style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21.4667px; text-align: start;"><br /></span></span>
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold;"><span style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21.4667px; text-align: start;">(Texto completo do livreto lançado em 01.02.2016, pela Chancelaria do Mackenzie, como parte de uma série, de vários autores, para jovens universitários, como parte do cerimonial para recepção de novos alunos) </span></span></div>
<br />
<div>
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<br />
<div id="ftn1">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Solano.080149-DPF/Desktop/Novos%20textos/Tempo%20perdido.1.docx#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a> <a href="http://www.apuritansmind.com/puritan-favorites/jonathan-edwards/sermons/the-preciousness-of-time-and-the-importance-of-redeeming-it/">http://www.apuritansmind.com/puritan-favorites/jonathan-edwards/sermons/the-preciousness-of-time-and-the-importance-of-redeeming-it/</a>
, acessado em 29.12.2015.<o:p></o:p></div>
</div>
</div>
Solano Portelahttp://www.blogger.com/profile/06029190928400395632noreply@blogger.com10