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sexta-feira, setembro 15, 2006
A Guerra Que Nunca Existiu
Na foto (ainda do meu celular) a Nancy Pearcey trata na quarta-feira à noite da "guerra que nunca existiu". Ela traçou através da história o surgimento do mito de que o Cristianismo sempre perseguiu os cientistas que trouxeram novas visões do mundo e da realidade, a começar com Galileo. Com farta documentação, Nancy mostrou que longe de ser antagonista de Galileo, Copérnico ou quaisquer outros dos famosos cientistas que nos ajudaram a ter uma visão melhor de mundo, o Cristianismo havia na verdade fornecido os pressupostos necessários para o surgimento das idéias destes homens e de outros como Kepler, tais como o conceito de que há ordem e propósito inteligente no universo, e que o homem é capaz de compreender e entender o funcionamento do universo.
Quanto as gravações das palestras da Nancy, ainda não temos resposta se poderemos ou não disponibilizá-las, estamos trabalhando no assunto, mas sem promessas.
Um abraço.
Se Gilmar baba desde as margens do Sao Francisco, eu babo aos pés da Cordilheira dos Andes (rsrs).
ResponderExcluirSó a modo de confissao: li há anos atrás o "E Agora, Como Viveremos?" da Nancy Pearcey com Charles Colson e o impacto na minha vida foi (e ainda é) realmente profundo, gracas a Deus. Se conseguirem disponibilizar o áudio destas palestras, nao deixe de avisar Rev. Augustus, por favor!
E uma dica: para quem quiser ler o livro "A Arte Moderna e a Morte de uma Cultura" num idioma mais acessível para os luso-falantes do que o holandês ou o inglês, entao pode procurar na internet no site da editora CLIE (em espanhol). É um livro excelente que eu uso para lecionar Filosofia no seminário presbiteriano de Santiago do Chile. O nome do autor é Hans Rookmaaker (professor de História da Arte na Universidade Livre de Amsterdam em décadas passadas) e tenho entendido que foi professor de Francis Schaeffer no que respeita à História da Arte.
Um grande abraco!
Rev. Jonathan
Dr. Augustus, surgiu um forte boato na net que a Nancy Pearcey é da ala feminista. Acaso isso é verdade? No meu tempo de Campinas estudei que uma excelente professora ameriacana. Ficávamos inspirados e iluminados ao vê-la comunicar, mas, algum tempo depois, ela era - e é - uma porta voz do liberalismo americano. Em relação a senhora Nancy Pearcey ela é liberal?
ResponderExcluirUm forte abraço
Fábio,
ResponderExcluirSe Nancy Pearcey é liberal e feminista, disfarçou muito bem. Ela criticou o liberalismo teológico nas palestras, detonou a evolução teísta (via de regra, a posição dos liberais e neo-ortodoxos), defendeu o criacionismo. Nas conversas em grupos menores e à mesa, pareceu claramente ser a favor da posição complementarista (criados iguais mas com funções complementares e diferentes). Nenhum traço de liberalismo ou feminismo aparente, quer em público ou em particular. Todavia, mesmo que ela fosse a favor da ordenação feminina, ela foi convidada para falar sobre Ciência e Cristianismo. O que fez, e muitíssimo bem.
Um abraço.
Dr. Augustus!!
ResponderExcluirestou ansioso pelos áudios, como faço para adquiri-los?
obrigado
Rev. Augustus,
ResponderExcluirQuando vejo pessoas como a Nancey, lembro-me do Dr. Adauto Lourenço, que nada contra uma maré violentíssima.
Infelizmente, como no post o sr. enfatizou, é gritante o número de cristãos adeptos do evolucionismo; quando na verdade ele é a forma exata de excluir Deus da criação.
O Dr. Adauto que diz: "Não mudei de religião, mudei de ciência"; pois ele era evolucionista e tornou-se criacionista.
É sempre importante enfatizar que os defensores do criacionismo são cientistas sérios com MUITAS, mas MUITAS evidências ao [nosso] favor.
Sejamos sábios em conciliar nossa fé com nossa ciência.
Abraços
ô! Pena que o Papa João Paulo II morreu sem ouvir a Nancy. Isso lhe teria poupado a vergonha de pedir desculpas ao Copérnico e ao Galileu. Também, quem manda ser católico e morrer antes da hora.
ResponderExcluirEu estava lá, no Congresso, como uma das palestrantes, e vi em Nancy Pearcey uma verdadeira colega de ministério, como se diz. Foi excelente! Enquanto ainda não sai o áudio das palestras, há um resumo comentado em meu blog sobre o que ela apresentou.
ResponderExcluir(Norma, fazendo uma descarada publicidade de seu blog no blog dos outros.) :-)
Prezado Fábio,
ResponderExcluirNancy Percey associou-se a um movimento feminista ainda quando estudante. Fez mais barulho ao sair do que ao entrar, mas como ela mesmo disse, o primeiro barulho ainda soa mais alto aos ouvidos publicos. Ela é perguntada frequentemente sobre isto... mas não tem nada de feminista ou liberal...
abs
Mauro
Oi Professor, Saudades... (que espero matá-la em breve) eu soube ontem lá no seminário que o Sr. estará aqui em Fortaleza em Outubro, vi o cartaz! será que tem possibilidade de uma foto ao seu lado?
ResponderExcluirhá, e antes que eu me esqueça... parabéns pela iniciativa do Mackenzie
Me perdõe, mas, com as devidas considerações, gostaria de discordar da Dr. Nancy. A ciência e a religião realmente viveram momentos de conflitos que chegaram a vias de fato. Reconhecer e não esconder, demérito nenhum há em dizer: erramos!!
ResponderExcluirGustavo,
ResponderExcluirNão tive a impressão de que a Nancy Pearcey estava tentando esconder alguma coisa. Teria sido fácil malhar a Igreja Cristã da época, pois era católica romana e a Nancy é protestante reformada. Ela até que defendeu o Catolicismo. O argumento dela, apenas para constar, foi nessa direção:
1) O conflito nunca foi entre cientistas ateus e sacerdotes ou pastores ignorantes, mas entre os próprios cientistas cristãos e suas divergentes visões de mundo. Os maiores inimigos de Copérnico e Galileu foram outros cientistas cristãos (ao estilo do cristianismo medieval).
2) O mito da guerra entre Ciência e Religião foi impulsionado por duas publicações de historiadores da ciência, hoje desacreditados, que criaram vários desses mitos torcendo os fatos.
3) A tendência hoje dos historiadores da ciência é de revisionismo histórico, valorizando o papel do cristianismo no surgimento da ciência moderna.
A melhor coisa que posso pensar agora é você adquirir o livro "A Alma da Ciência" da N. Pearcey e dar uma lida. Tem um capítulo só sobre isso.
Abraços
Rev. Li o livro e participei do evento no mackenzie. A minha intenção não é desmerecer a postura da Dr. Nancy e sim mostrar que pode ser uma visão miope dos fatos. Creio em um conflito (pela revisão histórica e por lecionar esta matéria a algum tempo. Creio em conflitos de ciêntistas com ciêntistas, mas, a igreja teve um papel vital, por causa de uma postura intolerante.
ResponderExcluirQue grata satisfação descobrir este blog zapeando pelo site do Solano Portela. Também gostaria de saber sobre o material da palestra da Nancy Pearcey. Li o livro dela do Charles Colson ( E agora, como viveremos) anos atrás. Li também alma da ciência, dela em co-autoria com Taxton (parece). Gostaria muito de poder ouvi-la.Em tempo: o Dr. Mauro Meister esteve em Cuiabá dias atrás dando um curso exprexx sobre Cosmovisão Cristã. Foi excelente, e deixou boas sementes!
ResponderExcluirPrezado Marcos,
ResponderExcluirAinda não podemos disponibilizar as palestras da Nancy Pearcey, mas estamos trabalhando no caso! Aguarde.
Um abraço,
Augustus