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segunda-feira, novembro 24, 2008

Precisamos planejar?

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Verdadeiramente somos carentes, na esfera evangélica, de um planejamento eficaz. Talvez, em alguns campos, a raiz da situação esteja numa reação exagerada à rigidez litúrgica, hierárquica e de planejamento da Igreja Romana. Em outros, teria vindo como uma rebelião ao formalismo das denominações mais estruturadas. De qualquer forma criou-se, no campo evangélico, a idéia de que qualquer planejamento e organização maior, no que diz respeito às coisas do Reino de Deus, seria uma "camisa de força" inadequada.

Durante muito tempo perseguimos, portanto, a espontaneidade a qualquer custo, ao ponto de chegarmos a identificar "espiritualidade" com a falta de organização e ordem, característica de muitas de nossas igrejas. O medo, justificado, da "ortodoxia morta" resultou no "vale tudo espiritual" onde qualquer ação, desde que "cristianizada" com palavras de ordem bíblicas, são admissíveis, não apenas na liturgia, como também no encaminhamento dos assuntos e das várias tarefas da igreja.

Seguramente muitas das nossas atividades eclesiásticas, desde as simples reuniões do Conselho até os grandes congressos e campanhas nacionais, têm refletido falta de planejamento, organização e objetividade. Freqüentemente reuniões são realizadas num clima em que os presentes procuram, simultaneamente, resolver todos os problemas, dispersando-se em discussões infrutíferas que só servem para prolongar o término, arrastando os participantes a uma situação de exaustão total. Não raro existe, quando muito, uma pequena pauta cujo objetivo principal, parece, é ser sistematicamente desobedecida.

Algumas vezes campanhas ou programas são estabelecidos, mas morrem pelo meio do caminho e nunca chegam a ser concluídos, geralmente pela falta do estabelecimento de uma data limite, de um responsável pelo encaminhamento do projeto ou de uma simples sistemática de acompanhamento por algum órgão superior. Com freqüência somos testemunhas de grandes intenções que são seguidas de parcas realizações. Essas situações evidenciam não apenas a falta de planejamento, mas também que a utilização de um mínimo de organização pode resultar em considerável eficiência no encaminhamento das coisas do Reino.

Já nos avisa a Escritura Sagrada que os descrentes são, de muitas maneiras, mais sagazes e sábios que os crentes (Lc 16.8 — pois os filhos deste mundo são mais prudentes na sua geração do que os filhos da luz).1 Temos observado as organizações "seculares" se concentrarem no planejamento e na organização enquanto nós, no campo evangélico, abrimos mão de toda esta capacidade que nos foi dada por Deus.

Uma empresa "secular" raramente realiza uma reunião sem antes existir um planejamento sobre os objetivos, a duração e os meios de demonstração, enquanto que em nossas igrejas achamos que essas coisas necessitam apenas de um planejamento mínimo. Uma organização secular quase nunca embarca em uma atividade ou programa sem antes avaliar todos os ângulos, sem colocar responsáveis definidos com delegação de poderes claramente delimitada e com algum tipo de acompanhamento da própria execução.

Nas igrejas nos acostumamos a creditar o sucesso, ou insucesso de algo, à "vontade de Deus", sem parar para pensar que a boa organização nada mais é do que o exercício eficaz da mordomia dos talentos, capacidades e recursos que Deus colocou em nossas mãos, para a sua glória.

A verdade é que planejamento e organização possuem base bíblica. Deus planejou tudo e executa o seu plano (Is 46.9-11). Ele deu ao homem o mandato de dominar a Criação (Gn 1.28) e de sujeitá-la, para sua glória. Tendo sido criado à imagem e semelhança de Deus, o homem é um ser que planeja também, mesmo em sua condição de pecador e mesmo com esta imagem afetada pelo pecado. O homem, conseqüentemente, procura determinar metas e visualizar suas ações antes destas ocorrerem (Pv 13.19 e 16.9).

Na esfera eclesiástica, Deus planejou, instituiu e determinou ao seu povo, debaixo da Antiga Aliança, toda a sistemática das cerimônias, requerendo obediência no cumprimento de todos os seus passos. Deus desejava, através dela, focalizar as atenções dos israelitas no Messias que haveria de vir e redimir o seu povo. Neste sentido, o povo foi ensinado a planejar e a organizar, em sua esfera, as festas e sacrifícios e existia considerável rigidez litúrgica, assim como sistematização e repetição. Nada de "qualquer um faz qualquer coisa, a qualquer hora", mas ações e obrigações definidas e todas relevantes ao enfoque central das práticas de adoração.

Na esfera administrativa, a sobrecarga e a desorganização, temporariamente experimentadas por Moisés, quando todas as decisões e definições foram colocadas sobre seus ombros, foi prontamente estruturada por Deus, através da palavra sábia de Jetro (Êx 18.13-26). Deus fez com que um sistema de delegação e representatividade fosse rapidamente estabelecido, aliviando Moisés de uma tarefa impossível, permitindo que o grande servo de Deus se concentrasse na tarefa de realmente liderar.

Deus não é, portanto, avesso ao planejamento e à sistematização da nossa parte, tanto mais porque ele próprio nos ensina que interage com a sua criação em seus tempos determinados (Ec 3.1-8), definindo, conseqüentemente, padrões de ordem e uma hierarquia de prioridades que devem nos auxiliar na execução dos nossos deveres, como seus servos.

Solano Portela

Publicado originalmente como "Vontade de Deus ou (des)organização"?, em 10.10.2008, no site do Instituto Jetro .

19 comentários:

  1. Se alguma coisa merece ser feita, que ela seja bem feita. Em relação as coisas espirituais, tudo deve ser executado da melhor forma por que é para o SENHOR. O senso de quem é Deus nos motiva a planejar e organizar. E aqui encontra-se a problemática: qual é o senso dos evangélicos, especialmente dos líderes, sobre Deus? Essa é uma das faces da desordem instalada nas igrejas

    "Maldito aquele que fizer a obra do SENHOR relaxadamente!" Jr 48.10

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  2. Realmente, o viver pela fé requer um planejamento também!

    Solano,

    Não sei se o Sr. já escreveu algo sobre isto: ministério x vida profissional, ou a compatibilidade em alguns casos entre a vida ministerial e profissional. Acho que o Sr. é um homem de negócios profissionais e espirituais, certo?

    Então, gostaria de ler algo sobre isso, essa tensão. Não sei se o Sr. já viveu a famigerada tensão de abandonar tudo, e entendeu que essa não era a vontade de Deus para sua vida específica.

    Acho que um artigo desse jaez auxiliaria muitos que vivem essa tensão, como eu - se é que o Sr. ainda não escreveu nada.

    A paz
    Tales

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  3. Caro Pb. Solano,

    É bem provável que eu utilize esse seu artigo como 'amplificador' da minha voz quando das reuniões e/ou atividades eclesiásticas. Sou administrador e, portanto, é dispensável meu posicionamento sobre o tema.

    Oxalá esse texto sirva para desbloquear a mente de muitos crentes e os fazerem aceitar que técnicas de gestão são boas e muito pertinentes às atividades eclesiásticas.

    Um abraço

    Guilherme Cruz

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  4. Pb. Solano,

    Essa aversão ao planejamento, às normas, regras e até ao bom senso estão por trás, por exemplo, do desmonte que as sociedades internas enfrentam na maioria das igrejas dessa IPB. As pessoas se dizem avessas aos relatórios, atas e normas, então crêem que "espontaneidade" é mais "espiritual".
    Imagine o que será de nossa história daqui a 200 anos sem registros! Ou o que seria de nós se os atos da igreja primitiva não tivessem sido registrados?

    Agora uma coisa tem sido objeto de meticuloso planejamento da parte dos pastores atuais: O "Crescimento de igreja". Essa entidade denominada crescimento de igreja é idolatrada por tantos pastores, motivo de tantos livros, encontros, palestras e seminários que dá até medo.
    Normalmente centra-se foco nas coisas: berçário, estacionamento, "receptividade", música "adequada", ambiente de bem-estar para os visitantes, etc. Pouco se fala de um crescimento saudável do corpo de Cristo. Pouco se fala hoje do genuíno crescimento da igreja pautado pela pregação expositiva da palavra de Deus, da confrontação do pecado e chamada ao arrependimento.

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  5. Concordo plenamente que em tudo que devemos fazer é necessário o mínimo de planejamento. infelizmente estamos vivendo dias onde o imediatismo e o pragmatismo ditam a liturgia de nossas instituições religiosas, acarretando numa corrida desenfreada pelo crescimento a "qualquer custo". O agravante nisso tudo é a falta de orientação em nossos seminários no que diz respeito ao ensino dos nossos líderes a arte do planejamento.
    abraços
    Rev. Flávio

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  6. Graça e Paz do Nosso Senhor Jesus Cristo.

    Caro Presbítero Solano Portela

    Primeiramente gostaria de parabenizá-lo pelo post de um assunto que para muitas igrejas é alheio a suas realidades, muito bom e espero que o mesmo possa ser uma motivação à alguns pastores abrirem os olhos para essa área.

    Recentemente saí de uma empresa multinacional onde trabalhava com a gerência de certificações como ISO 9001; 14001; OHSAS 18001 e SA 8000 para poder me dedicar ao ministério e as poucas igrejas que já tive a oportunidade de visitar e colaborar um pouco e principalmente acompanhar a vida diária da mesma deu para notar como são carentes em sua administração e planejamento de suas atividades, e o inevitável acaba acontecendo: perdas e desperdícios por má organização ou falta de planejamento prévio. Sem contar que temos as dores de cabeça, pois em quando propõem um projeto não analisam todas as demandas e situações inusitadas que virão a acontecer durante o processo.

    Para mim as reuniões eclesiásticas são os maiores exemplos da falta de planejamento, nunca tem bem definidos os pontos a serem tratados, gasta-se muito tempo em discussões supérfluas fora do foco da reunião e as vezes as decisões saem, mas não sabe-se nem quem desenvolverá as atividades propostas para resolver determinado problema, isso quando as medidas são de cunho corretivo, pois ações preventivas e preditivas estão fora de cogitação.

    Infelizmente é um mau que nos assola hoje, talvez alguns treinamentos em administração eclesiástica poderiam ajudar alguns pastores e presbíteros, pois essa visão de organização deve-se estender a todo o conselho da igreja e as lideranças que a igreja possui para levar todo o povo no mesmo impeto.

    Mas como tratado no texto também temos a questão da aversão a este tipo de sistematização, mas essa aversão não ajuda em nada pelo contrário atrapalha ainda mais, todavia a sistematização e aplicação da mesma trazem grandes benefícios a vida da igreja, pena que as pessoas ainda não entenderam como isso é produtivo.

    Rogo a Deus que abra os nossos olhos para termos um bom planejamento em nossas igrejas e que use pessoas para que cada dia mais elucidem essa necessidade da igreja local.

    Em Cristo,

    André Geske

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  7. Caro Pb. Solano, concordo plenamente com o aspecto organizacional, não tenho dúvidas que infelizmente em muitas das nossas igrejas o planejamento, seja de uma reunião do conselho ou de uma campanha evangelística é inexistente. O que vejo é que muitos fazem uma distinção entre trabalho na igreja e trabalho secular, esquecendo-se que tudo deve ser feito para a Glória de Deus. Mas para mim ainda fica uma dúvida: o sr. não acha que muitas igrejas viraram empresas? Será que muitas igrejas com seus “planejamentos estratégicos”, não tem tratado a igreja como uma empresa? Às vezes ouvimos a seguinte expressão: “Cuidado, não se deve espiritualizar tudo”, será que inverso também não é verdadeiro? “Cuidado não se deve secularizar tudo”. Quero deixar claro mais uma vez, concordo com o que está escrito no seu artigo, mas deixo aqui esta questão.
    Em Cristo
    Alceu

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  8. Caro Danilo:
    Há, realmente, muita "bagunça" em nossas igrejas. Um pouco de planejamento e ordem faria muito bem. O verso que você lembra é muito pertinente. Um abraço,
    Solano

    Caro Tales:
    Não sei se você já leu o meu texto - "Peixe fora d'água - ou um corpo estranho no meio de teólogos...", aqui mesmo, neste blog (endereço: http://tempora-mores.blogspot.com/2006/02/peixe-fora-dgua-ou-um-corpo-estranho.html ). É o que mais se aproxima do que você menciona.Veja, também, "Qual vai ser minha profissão"?, no meu site, em: http://www.solanoportela.net/artigos/minha_profissao.htm .
    Espero que ajude.
    Um abraço,
    Solano

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  9. Caro Guilherme:

    Tem toda autorização para utilizar este ou outro texto qualquer de minha autoria neste Blog, ou os do meu site: http://www.solanoportela.net/index.htm em qualquer atividade ou publicação que edifique o povo de Deus.
    Um abraço,
    Solano

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  10. Caros Anderson e Alceu:
    Acredito que seus comentários têm alguma similaridade, na preocupação, justificada, com a dependência excessiva no planejamento. Isso é uma realidade. Na verdade, este texto é um resumo da introdução ao meu texto no livro "Fazendo a Igreja Crescer", onde critico o "Movimento de Crescimento de Igrejas", por achar que podem planejar a obra do Espírito Santo.

    A realidade, portanto, é dupla:

    1. De um lado somos carentes em planejamento, naquilo que poderíamos e deveríamos planejar;

    2. Por outro lado, alguns segmentos da igreja (principalmente nos círculos acadêmicos, incentivados pelos trabalhos e livros de Peter Wagner e Donald McGravan, e outros que passaram pelo Fuller Seminary), acreditam que podem programar tudo, mapear todos, definir não somente as estratégias de trabalho, mas até os próprios resultados. Esquecem-se, nesses casos, da soberania do Espírito, que "sopra onde quer".

    É importante, portanto, uma atitude equilibrada e inteiramente bíblica, nessa questão.

    Mais sobre isso, em: http://www.solanoportela.net/artigos/rumos_igreja.htm

    Um abraço,

    Solano

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  11. Caro Flávio:
    Grato pelos comentários. Realmente, os seminários poderiam ensinar muito mais sobre organização e planejamento, nas áreas possíveis.

    Caro André: Excelentes palavras. Existe a necessidade de melhor organização em nossas igrejas. Infelizmente, o caráter voluntário da membresia carrega consigo uma certa falta de comprometimento com excelência, bem como a idéia de que "vale tudo" no serviço ao Senhor. É uma falta de conscientização de que o melhor de cada um de nós deve estar a serviço dEle. Trabalhar desorganizadamente não agrada a Deus, que é Deus de ordem e não de desordem. Ele próprio deus o exemplo de sistematização, tanto no AT, com a estrutura litúrgico-religiosa, como no NT (Atos 15; 1 Tm 3; Tito 1.5-9) quando estipula uma estrutura para a igreja corporativa e local. Não devemos ter uma hierarquia rígida e estruturada, como a Igreja Católica, mas muitas coisas foram estabelecidas para nós e não deixadas aleatoriamente às nossas decisões subjetivas.

    Um abraço,

    Solano

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  12. Caro Presb. Solano

    Deveras, o maior empecilho que tenho visto é o caráter voluntário levar invariavelmente à falta de comprometimento. Infelizmente as pessoas pensam que pelo fato de estarem fazendo algo voluntário podem fazer de qualquer modo ou da maneira que acham melhor. Como o senhor acabou mencionando é uma falta de conscientização mesmo, pois como foi citado o nosso Deus é um Deus de ordem e trabalha de maneira bem perfeccionista até quando vemos as instruções dadas à Moisés na construção do Tabernáculo - Ex 25-31. A máxima aqui soa importante, espero não ser radical em demasia: Maldito aquele que fizer a obra do Senhor negligentemente - Jr 48:10. Creio que as pessoas envolvidas devem ter este temor quando fizerem algo para o Senhor, a conscientização é a chave nesta questão para que não enrijeçamos a estrutura hierárquica como os católicos romanos ou deixemos a igreja sem planejamento algum. Certas medidas de padronização seriam de extrema importância nas igrejas, não que venhamos a ter uma certificação ISO eclesiástica das atividades diárias da igreja para assegurar sua organização, mas que certas medidas seriam muito interessantes e que ajudariam muitos ministros a não terem que se desgastar tanto com a estrutura hierárquica eclesiástica dando assim um tempo a mais para tratarem de outras questões. Minha proposta seria um treinamento mais aprofundado nestas técnicas para que algumas igrejas saiam deste emaranhado administrativo que demandam muitas vezes um tempo excessivo e uma energia maior ainda para se resolver alguma questão. Bom, talvez futuramente nossos seminários poderiam dedicar um pouco mais de tempo para tratar desta questão também como acima já foi sugerido, por enquanto que o Senhor tenha misericórdia de nós e nos ilumine para que venhamos a compreender melhor a importância do planejamento em nossas igrejas e desta maneira o apliquemos a nossa vida prática.

    Em Cristo,

    André Geske

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  13. Exactamente meu caro irmão.Esse é um dos muitos e graves problemas de nossas "des-organizações e des-uniões" que formamos e chamamos denominações. Primeiro começa em nossa igrejas essa dificuldade. Pode haver planejamento sem discussão ou discussão sem planejamento. No final apenas "que seja feita a vontade de Deus".Credito isso à mentalidade individualista. Sentamo-nos uns com os outros apenas para nos mostrámos como pessoas inteligentes, para emitir idéias sem o mínimo de vontade sem o mínimo de convicção de colocá-las em prática.

    Um abraço forte

    Pr. Daniel Marques da Silva (Igreja Evangélica Congregacional(Reformada) de Passa Três RJ)

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  14. Rev. Nicodemus, Solano e Mauro, gostaria de sugerir um site pra ser divulgado no blog de vocês: www.ipcb.org.br . Tomei essa liberdade pq sei que os irmãos prezam pela teologia reformada calvinista. O site contém alguns artigos e matérias muito bem escritos, um pouco de história, eventos (acapamentos)e missão, mostrando ainda quem somos como presbiterianos conservadores. Faço esse pedido com o amor a Cristo acima de tudo, tb sabendo que através da grande audiência do blog de vocês podemos tornar cada vez mais conhecida uma denominação que batalha pela fé (Jd 3.

    Graça e paz, em Jesus, o Filho de Deus.Amém!

    Soli Deo gloria

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  15. Parabens pelo o Blog sempre tratando bem seus visitante com otimos conteudos.

    quando puder

    leidosentidocomu.blogspot.com

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  16. Pb Solano,

    Quando planejamos. Usar conceitos que adquirimos em administração, marketing ou áreas afins (limitando-se aquilo a não ferir princípios éticos ou da fé cristã) é tão errado assim, como alguns pintam?

    Tenho visto tudo que envolve organização sendo rotulado como pragmatismo.

    Pb. Glauber Menezes

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  17. Cara gostei muito do texto fui muito abençoado... seus textos tem me ajudado a amadurecer!!! Parabens...
    Fiz um atalho do meu site para o seu:
    http://cavernadezion.wordpress.com/
    Fica na Paz

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  18. Prezado Pb. Solano, saudações!! gostaria de publicar este artigo no blog da UPH da 1a. Igreja Presbiteriana de São Bernardo. Estamos num momento apropriado para essa reflexão e creio ser oportuno emprestarmos a credibilidade das suas palavras para fazermos o povo de Deus pensar mais, nos objetivos, alcances, justificativas e meios que precisamos ter em mente para obtermos melhor proveito em nossas ações, em prol do Reino de Deus. Como você já escreveu em seu livro "Crescimento de Igrejas": não podemos planejar resultados, pois estes estão no bojo da vontade soberana de Deus; mas podemos e devemos planejar nossas ações, usando toda inteligência que Deus deu ao homem, para Sua própria Honra e Glória!

    Aproveito para desejar a você e à sua família um ano de 2009 repleto de bênçãos, na Graça do Nosso Senhor Jesus Cristo.

    E, por fim, antecipo a você que gostaríamos muito de tê-lo conosco (juntamente com a d.Beth) num dos sábados de 2009, para um dos nossos encontros do "Projeto Família" da 1a.IPSBC. Oportunamente farei contato para saber de sua disponibilidade.

    Em Cristo,

    Ricardo de Abreu Barbosa
    Visite o site: www.ipsbc.org.br

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  19. Caro Ricardo:

    Tem toda permissão para utilizar o artigo, caro irmão. Obrigado pelos votos de felicitações. Desejo a você e a todos os leitores do nosso Blog um 2009 cheio das bênçãos de Deus e da paz de Cristo.

    Um abraço,

    Solano

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