WALL-E (wáli) é o nome do novo filme da PIXAR – aquela empresa que o Steve Jobs comprou e reformulou, enquanto estava de “férias” da Apple, e que lhe gerou mais alguns milhões ao ser absorvida pelos Estúdios Disney (comprada por 10 milhões de dólares, à Lucas Films, foi vendida por 7,4 bilhões, e ele permaneceu como acionista principal!). WALL-E, lançado em 2008, já está fazendo grande sucesso, como fizeram as animações anteriores, que criaram escola, tais como Toy Story (1995, 1999), A Bug’s Life (Vida de Inseto) (1998), Os Incríveis (2004) e várias outras. Andrew Stanton, o diretor-escritor deste filme, declara-se um cristão.
O nome, não somente do filme, mas do ator principal – o robozinho, é na realidade: WALL•E, a sigla para Waste Allocation Load Lifter Earth-Class (que seria traduzível, aproximadamente, para: Organizador e Empilhador de Lixo – Classe Terra). Num futuro remoto, há 900 anos, a terra foi destruída pelo consumismo e lixo produzido pelos humanos. As pessoas navegam, no espaço, em uma gigantesca espaçonave. No planeta ficaram robôs projetados para compactar e empilhar o lixo, mas, aparentemente, eles vão parando até que resta apenas WALL-E, que trabalha ávida e criativamente na tarefa. Sua intensa rotina de trabalho é alegrada por quinquilharias coletadas e levadas para o seu lar – um container de aço, onde uma velha tela aumentada de um I-Pod, toca diariamente trechos do musical “Hello, Dolly!”, um antigo musical de 1969. Sua solidão é quebrada com a chegada, do espaço, de um robô ultra-moderno, EVE (Eva), com uma missão ultra-secreta.
Fora a competência técnica da quase-perfeita animação, WALL-E, aparentemente, seria apenas mais um filme sobre a rebatida questão ecológica, onde os humanos destroem o seu habitat proporcionando uma mensagem politicamente correta para crianças e adultos. E quem poderia ser contra uma mensagem ecológica?
Os cristãos deveriam ser os primeiros a cuidar bem da Terra – afinal temos a convicção do que “Ao Senhor pertence a terra e tudo o que nela se contém, o mundo e os que nele habitam” (Salmo 24.1). O Universo, e mais especificamente o nosso planeta devem receber nossos cuidados. Deus nos delegou (Gn 1.28) o domínio sobre a criação. Sujeitar e dominar a terra não significa exauri-la ou explorá-la completamente, mas penetrando nas ciências e áreas de conhecimento, utilizar o chão, flora e fauna, com propriedade, para o benefício da raça humana. A Terra é, portanto o lar que Deus nos preparou. Somos mordomos de uma criação harmônica que glorifica a Deus (Sl 19). O Povo de Deus é instruído a cuidar da Terra – pois ela nem é dele nem é autônoma – e os princípios agrônomos de descanso à terra (rotatividade das colheitas) está entrelaçado à Lei Cerimonial e Judicial do antigo Testamento.
Confesso, entretanto, que não tenho muito entusiasmo com discursos ecológicos. Talvez isso ocorra porque a maioria de tais palestras, artigos ou livros procuram pintar, injustamente, os cristãos, e seus valores, como predadores do planeta. Enquanto isso os orientais e sua religiosidade são colocados como modelos de preservação ambiental; os índios são utopicamente retratados como aqueles que vivem em paz com a natureza; e por aí vai. Essas alegações não subsistem o mínimo escrutínio ou verificação “in loco”, como prova a poluição intensa da China. Violência ambiental ocorre por puro desprezo a diretrizes divinas; por profundo egoísmo – condenado na Bíblia; por religiosidade inconseqüente e louca – como a encontrada na Índia, com seu defunto e mal-cheiroso, mas religiosamente sagrado, Rio Ganges.
É possível que minha rejeição tenha sido provocada por over-dose de projetos pedagógicos ambientais; anos ecológicos da UNESCO; pronunciamentos em encontros de professores de Autoridades Ecológicas; e tantas outras atividades educacionais às quais tive de presenciar e comparecer, enquanto estive mais proximamente ligado à área de Educação Básica. Essas questões dominam com tal intensidade o conteúdo das escolas, que as nossas crianças já recebem pré-definida a sua prioridade de vida: salvar o planeta – acima de suas obrigações para com Deus, pais, nação, o próximo e até para consigo mesmas.
Ou talvez a ojeriza provenha de uma recusa de aceitar as pílulas ecológicas prontas a serem deglutidas, preparadas pela mídia e pela agenda do Governo; por ministras mártires, ou por bombásticos sucessores de coletes – que não são salva-vidas. Enfim, perante esses estereótipos, os assuntos debatidos ad-nauseam, e a multidão de eco-chatos, tornei-me um deles, no sentido inverso. Falou de ecologia – já estou vacinado, desconfiado e com um pé atrás – tenho mais a fazer (para a preservação do planeta e das baleias, também) ...
Era necessário surgir WALL-E para me motivar a sentar durante duas horas por sua saga ambiental e sair da experiência não somente satisfeito e entretido, com as paradoxais expressões e sentimentos demonstrados pelo maltratado robô, mas ponderando sobre as questões e valores levantados pelo filme. Ele é uma forte crítica social ao estágio de letargia, descaso e hedonismo que caracteriza os humanos, não somente os do filme (que aparecerão mais tarde), mas também os de nossa geração.
A primeira coisa que me chama a atenção é o empenho colocado por WALL-E no trabalho, no desempenho de sua missão. É lógico que foi programado para isso, mas no transcorrer do filme o contraste com a preguiça e descuido das pessoas ficará bem evidente. WALL-E tem foco, tem responsabilidade, desempenha o que lhe foi confiado e, os acontecimentos terminam motivando as pessoas a reexaminarem as suas vidas, posturas e prioridades. Apesar de sua seriedade no trabalho, WALL-E não é só isso – ele procura as coisas bonitas ou que entretêm e consegue ser despertado para o lado artístico, criativo e sentimental, que igualmente foram descartados pela humanidade.
WALL-E não está exatamente solitário na Terra. Uma simpática baratinha (as mulheres acharão que isso é uma contradição de termos...) o acompanha em todos os seus passos (ou, já que esse robô não tem pernas, nas voltas de sua esteira). Nessa Terra pós-catástrofe o filme dá guarida à tese, já bastante repetida, que, no advento de um holocausto global “as baratas herdarão a terra” (aparentemente há um tênue respaldo científico para essa suposta resistência das baratas, existindo registros de que elas sobreviveram o bombardeio atômico de Hiroshima e Nagasaki; testes posteriores revelaram que elas suportam 10 vezes mais radiação do que o ser humano – apesar de continuarem impotentes perante o solado de sapato de minha esposa).
Mas a sua solidão é, realmente, quebrada, quando EVE, uma robô de última geração, coletora de alguma coisa, é deixada na terra. Segue-se uma singela história de aproximação e de amor entre WALL-E e EVE. Sem qualquer palavra ou diálogo durante quase metade do filme, podemos testemunhar não somente a timidez de WALL-E, mas pudor, recato – valores que estão muito ausentes de nossas crianças e de nossas famílias. A estranha história de amor dos dois, muito ensina sobre altruísmo, proteção da amada, compartilhamento de belezas e interesses – todos valores cristãos bem registrados por Paulo em 1 Co 13.
Sem diálogos e apenas com a expressão dos olhares, vamos sendo envolvidos na história do robozinho feioso, que “pega”, após recarregar as baterias, com som harmônico do computador MacIntosh, e da robozinha, com aparência de I-Pod, até o contato cheio de aventuras com a nave de humanos que já órbita a Terra há muitos anos, esperando tempos melhores para retornar ao planeta.
O contato não somente dos robôs, mas do espectador, com os humanos revelará uma humanidade totalmente destruída em seu élan. A crítica social é clara e pertinente: o consumismo não somente dominou a todos, mas uniformizou a humanidade em uma massa amorfa, com todos acima do peso; quase sem movimentação própria; ligados 100% na televisão. Nessa sociedade fechada da “arca”, os humanos são tão introvertidos e preocupados em ser servidos, que o contato social com os semelhantes foi praticamente obliterado. Não falta conforto, mas ao mesmo tempo, a essência do viver bem foi reduzida a quase nada. A perspectiva de uma volta ao planeta, para retrabalhá-lo, recolonizá-lo, se os desafios para chegarem a esse ponto forem vencidos, significará muito trabalho e um novo estilo de vida a ser adotado. Estarão dispostos a isso? Assista ao filme e não se surpreenda se os humanos do filme se pareçam com você, grudado à poltrona do cinema ou de sua casa!
No final, WALL-E deixa um balanço positivo, além da admirável técnica de vanguarda em entreter, mesmo que siga a trilha Holywoodiana de tratar as questões ignorando a existência de Deus. O filme fornece campo para muitas discussões proveitosas (e não apenas na área de ecologia). Valores bíblicos relacionados com a filosofia do trabalho; com o valor da família; com amor e desvelo – estão presentes em várias ocasiões. “Há esperança, no meio do caos,” é a mensagem – e temos oportunidade de mostrar e reafirmar qual é a verdadeira esperança da humanidade e em quem confiam os cristãos. A busca do WALL-E por companhia, pode nos levar a discussão sobre o perigo e a dor da solidão.
WALL-E celebra as virtudes de moderação e auto-controle no mercantilismo exacerbado de nossos dias – demonstrando as conseqüências da ausência de limites e o perigo de sermos consumidos pelo consumo. Preste atenção, igualmente, ao término do filme, na animação que acompanha os “créditos”, onde temos um tributo às artes, ao trabalho e ao cultivo. WALL-E é, portanto, mais do que uma parábola ecológica, é uma crônica de resgate de valores que não podem ser esquecidos por nossa sociedade, sob pena de pagarmos pesados pedágios. É um lembrete sobre os perigos do individualismo e do egoísmo.
O elemento de graça em todo o filme é assistir um robô com tudo aquilo que nos torna tão diferentes dos macacos de Darwin ou do existencialismo moderno: os sentimentos altruístas. É interessante pensarmos no final do filme, quando dois robôs motivaram o homem da era da tecnologia a "andar, se tocar e beijar".
ResponderExcluirOlá Solano,
ResponderExcluirEm primeiro lugar, claro, parabéns pelo post bem escrito. Isso o que você fez eu sempre procuro fazer no meu blog, como você já observou. Eu ainda não vi este filme, mas pretendo fazê-lo em breve.
Sobre as suas considerações do movimento ecológico: não acho que a culpa do problema ecológico do mundo seja somente dos cristãos, mas sim de todos, como você apontou. O problema é que gente que se auto-entitula como "cristão" acaba fazendo coisas nada cristãs por aí, e assim trazendo má fama sobre todos.
Mas a minha maior preocupação é que, por vivermos em um mundo globalizado, onde os problemas são globais (crise econômica mundial, aquecimento global, etc), sua resolução demanda um esforço conjunto que aumenta mais a noção de "aldeia global". Nesta "aldeia global" misturam-se todas as culturas juntamente com as suas religiões e filosofias, e temo que por isso o princípio de preservação da natureza seja cada vez mais misturado e fomentado na sociedade em geral com outras idéias do tipo "união" e "igualdade" que pregam uma "tolerância de idéias" em detrimento da Verdade. Os cristãos fiéis sempre defenderão os princípios da Palavra (Deus, a maldade humana, Cristo como única solução), e com o tempo entrarão em um choque cada vez maior com a sociedade, imagino eu.
Abraços.
Solano,
ResponderExcluirA ecologia se tornou em um movimento político/social/religioso no qual a natureza, gradativamente, na mente do homem caído, assume o papel de deus. É fácil ver como as pessoas reverenciam a natureza,
como se vegetais, animais e minerais surgissem expontaneamente na Terra. Assim como o marxismo quis fazer dos seus líderes deuses e o Estado o deus supremo, e cultuá-lo e alçá-lo ao trono divino, intentando usurpar o lugar que jamais lhe pertenceu, o movimento pró-ecologia quer alçar a natureza ao mesmo posto, indevidamente. É nada mais nada menos que uma forma pagã de divinilização, na qual o homem rebela-se contra o Deus único; e é tão antiga como o próprio mundo.
Somene em Cristo, tanto a natureza como o homem, encontrarão a justiça e serão redimidos.
Abraços.
Bom dia Irmãos, não assisti o filme, confesso que não sei se vou assistir, mas pelo comentário do Solano, o robô é um "belo exemplo" para nós mortais. A exaltação de valores que são caracteristicos a nós cristãos ao mesmo tempo que revela uma contradição com a idéia que conforme voce colocou "os cristãos são os predadores da terra", e as boas atitudes do robo ja que tais caracteristicas faz parte do viver cristão. Outra coisa que me chama a atenção é que estes valores conforme 1Co. 13 pertencem aos genuinos Cristãos, aqueles que nasceram de novo, e o personagem do filme, o robô,da a entender que não é preciso nascer de novo, somente ser politicamente correto, "cuidando do nosso planeta por exemplo" já seria o bastante para acabar com o "problema" da humanidade.
ResponderExcluirEm Cristo que nos Fortalece - Gilberto Sampaio
A Paz do Senhor!
ResponderExcluirIrmão Augustus, Solano e Mauro,estou precisando muito da ajuda de vocês, queria saber se existe a possibilidade de estar cursando Teologia (De Básico a Bacharel)por correspondencia em algum Seminário da ou ligado a Igreja Presbiteriana. Sou da cidade de São Sebastião, Litoral Norte de São Paulo, existe alguma escola teologica Presbiteriana próximo a minha cidade onde posso estar cursando teologia?
Se existir alguma dessas possibilidades por favor me passem o site e e-mail do seminário, meu e-mail é: cleitontenorio@bol.com.br; marceli_santos@hotmail.com.
Desde já agradeço a ajuda e muito obrigado pelas postagens que tem a cada dia edificado as nossas vidas.
Cleiton Tenório
Parabéns por mais este tewxto tão lúcido e tão atual. Assisti ao filme com minha esposa, e nossa filha de quatro anos. Aquele rôbo é mais humano que muita gente que conheço.
ResponderExcluirOlá irmão Solano. Confesso que ainda não vi o filme, mas sua crítica me motivou a vê-lo. Creio que sua argumentação é importante e sua reflexão vai além do filme em si. Gostaria de saber se tenho permissão para utilizar este texto em meu blog pessoal sobre cinema(de um ponto de vista cristão). Também citarei a fonte e "linkando-a" diretamente ao Tempora.
ResponderExcluirUm grande abraço!
Irmão Solano,
ResponderExcluirO senhor conseguiu traduzir, com suas palavras, todo o meu sentimento em relaçao aos discursos ecológicos atuais.Às vezes, me sentia até uma ET por não compartilhar dessa onda, da forma como é colocada e cultuada. Tornou-se uma religião!Parabéns! Este blog é um maravilhoso canal para edificação!
Que o Senhor continue a abençoar a todos vocês!
Nissinha
Caros irmãos:
ResponderExcluirGrato pelos comentários --
Danilo:
É realmente paradoxal - os robôs emulando os sentimentos humanos, mas essa é a graça do filme e nos faz pensar...
Caro Cristiano:
Obrigado. Já andei paseando pelo seu Blog. Continue o bom trabalho. Quanto a culpa pelos problemas ambientais, eu não acho que seja dos cristãos, não. Apenas indiquei que essa acusação é frequente, mas falsa. No que diz respeito ao choque contra o cristianismo - na medida em que os cristãos viverem sua fé com intensidade, ele invevitavelmente ocorrerá, mas temos muitos "cristãos", que anseiam mais por respeitabilidade social do que por uma vida de testemunho...
Caro Jorge:
Verdadeiramente a ecologia é um movimento quase religioso. É incrível como as pessoas desenvolvem teorias estapafúrdias, como a da "mãe" GAIA (Terra) e encontram seguidores que, com a maior "cara de pau" (acho que isso é ecologicamente correto - ser cara de pau...), escrevem propostas supostamente científicas. Devemos desconfiar, e muito, das prescrições e análises dessa turma.
Caro Gilberto:
Assista o filme, é interessante. Mas esse é um dos problemas dos filmes do vizinho de cima - Deus é alijado da história, como se fosse um incidente ou acidente na vida de uns poucos, em vez de Senhor do Universo. É lógico que não podemos esperar "filmes cristãos", mas pelo menos poderíamos ter algumas pessoas que acreditassem em Deus, nesses filmes, como é no mundo real. Quando as colocam, é para caricaturizá-las. Faz tempo que não vejo um filme que trata com naturalidade a existência de Deus, como "Violinista no Telhado" (Fidler on the roof) - e ele é um musical: gênero que não me atrai muito.
Caro Cleiton;
A resposta do "off topic", vai aqui mesmo. Não existem cursos teológicos regulares (para o bacharelado) por correspondência nos oito seminários da IPB. O seminário mais próximo de sua localidade é o "José Manoel da Conceição", em São Paulo, mas o curso é presencial, como nos demais. Se você quer fazer um "curso livre" ou alguns módulos - mas em nível mais avançado, o Centro Presbiteriano de Pós Graduação Andrew Jumper, tem esses pela Internet. Acesse: http://www.mackenzie.br/especializacao_on-line.html .
Caro Alfredo:
Concordo com você. Mas aqueles humanos se parecem com muitos que conhecemos...
Caro Victor:
Obrigado. Dê uma olhada no filminho. Vale à pena. Quanto à utilização do texto, tem toda permissão de utilizar ou "linkar" os textos de minha autoria, deste Blog, ou quaisquer outros do meu site: http://www.solanoportela.net/
Cara Elciane:
Obrigado pelo estímulo. Realmente, está ficando difícil ouvir essa cantilena repetida, em cima de premissas e projeções inconsequentes. Que temos que ser responsáveis, todos concordamos, mas daí a morrer de overdose ecológica há uma distância enorme!
Um abraço a todos.
Solano
Oi, Solano,
ResponderExcluirEsse é o desenho mais lindo que já vi. Tive que me esforçar muito para não cair em prantos no final. Ah sim, eu choro em desenhos! :-)
Endosso o texto!
Abração!
Cara Norma:
ResponderExcluirObrigado pelo comentário. Acho que na última vez que teclamos você ainda não tinha visto o desenho! Realmente é um belo entrelaçamento de uma historinha interessante, de tecnologia e de sentimentos.
Um abração.
Solano
Caro Solano,
ResponderExcluirPrimeira vez no blog. O que dizer dele? Blog excelente, irmão Solano. Sei que continuará assim, então não recomendarei.
Bem... Confesso que o título desse post me motivou a assistir WALL-E (o que eu já queria, pois sou amante inveterado de animações e desenho).
Confesso também que não via uma animação tão boa assim desde "Shrek". Aliás, creio que finalmente encontrei um concorrente que supera aquele maravilhoso filme da Dreamworks.
Sou biólogo e encaro a questão ambiental desde que me lembro. Porém, é realmente desapontador ver o movimento de deificação da natureza. Cada vez mais, o Criador é culpado de criar uma criatura que depreda sua maravilhosa Criação. Portanto, cuidemos da Criação e deixemos o Criador para lá. É o que anda dizendo a tal criatura.
Mas esqueçem o que Deus diz a respeito disso:
"Na verdade as nações se enfureceram; chegou, porém, a tua ira, e o tempo determinado para serem julgados os mortos, para se dar o galardão aos teus servos, os profetas, aos santos e aos que temem o teu nome, tanto aos pequenos como aos grandes, e para DESTRUÍRES OS QUE DESTROEM A TERRA." (Ap 11:18, ARA, grifo nosso.)
Deus quer que seus filhos preservem o planeta de forma consciente e realista. Como dizia meu professor de Ecologia (Clóvis), "Quem está disposto a abrir mão de seu churrasco e sua TV para preservar o planeta?" A sala ficava em silêncio quando ele perguntava isso.
Para terminar meu já extenso comentário, deixo aqui uma fração da letra de "Perfect World", de Bob Hartman, do meu querido grupo Petra.
"Alguns adoram a Mãe Natureza em sua glória/
Eles fazem algo bom quando se colocam em prol dos seus direitos/
Mas a Mãe Natureza tem um Pai que está nos céus/
E Sua criação se desviou, mas nunca O perdeu de vista
O velho passará e trará um novo nascimento/
Céus e terra totalmente novos/
Em um mundo perfeito virá o trono de Deus/
Em um mundo perfeito, regido por Seu Filho/"
"Nossa esperança é Sua vinda; o Rei dos reis vem nos buscar". Então, preservar não será preciso.
E que doce esperança!
Abraço a todos, no amor de Jesus,
Daniel.
Caro Daniel:
ResponderExcluirBem-vindo ao Blog! Obrigado pelo comentário e pelas palavras pertinentes, lembrando que, como Cristãos, somos mordomos dessa criação de Deus.
Um abraço,
Solano
Curioso agora para ver o filme
ResponderExcluir