O primeiro é a paz e o sossego que um casamento estável oferece e que se refletem inevitavelmente na lide pastoral. O segundo ponto é o exemplo, para os filhos, se houver, e para os casais da igreja que pastoreia. Todos esperam que o casamento do pastor seja uma fonte de inspiração e exemplo. Casamentos que dão certo e duram a vida toda funcionam como uma espécie de referencial para os demais casamentos, especialmente se for o casamento do pastor.
O terceiro ponto é a questão da autoridade. Não era esse o
receio de Paulo, que após ter pregado a outros não viesse ele mesmo a ser desqualificado?
(1Co 9.27). Qual a autoridade de um pastor divorciado já pela segunda ou
terceira vez para exortar os maridos da sua igreja a amarem a esposa e a se
sacrificar por ela? Essa história aconteceu com um pastor que foi colega meu de
seminário. Certo dia, falando na igreja sobre os deveres do marido cristão, sua
própria esposa se levantou no meio do povo e disse, “É tudo mentira, ele não
faz nada disso em casa!”. O pastorado daquele colega acabou ali mesmo.
Mas tem um quarto ponto. Pastores que já vão no segundo ou
terceiro casamento estão passando a seguinte mensagem para os casais da igreja:
“O divórcio é uma solução legal e fácil para resolver os problemas do
casamento. Quando as coisas começam a ficar difíceis, o caminho mais rápido é o
da separação e o recomeço com outra pessoa”. Essa mensagem é também captada
pelos jovens, que um dia contrairão matrimônio já pensando no divórcio como a
saída de incêndio.
Não que eu seja absolutamente contra o divórcio. Como
calvinista, entendo que o divórcio é permitido naqueles casos previstos na
Escritura, que são o adultério e a deserção obstinada (Mateus 19.9; 1Coríntios
7.15; ver Confissão de Fé de Westminster
XXIV, 6). Sou contra a sua obtenção por quaisquer outros motivos, mesmo que fazê-lo
seja legal no Brasil.
Fico me perguntando se, ao final, tudo isto, não é uma
versão moderna e evangélica da velha poligamia.
Como ela é proibida no Brasil e rejeitada por uma parte das igrejas, alguns
pastores acharam esse meio de ter várias mulheres durante o seu ministério, embora
não ao mesmo tempo, que é casar-se várias vezes em seqüência, com mulheres
diferentes.
A Paz irmão!
ResponderExcluirEu tenho algo na mente e gostaria de saber se o senhor poderia me ajudar, existem passagens na bíblia que falam sobre divórcio, e entendo sua posição apesar de que em caso de adultério eu não sou bem a favor, mas independente deste caso, existe algum versículo que sustente novo casamento após divórcio? (Vide 1Co 7:29) ou se manteria sozinho, caso haja divórcio (como o mesmo 1 Co 7)?
Desde já, obrigado!
Felipe Wagner
Obrigado pelo seu texto, Pr. Augustus. Muito oportuno para o contexto em que vivemos. Entendo, também, que há divórcio lícito, seguindo os ensinamentos bíblicos. Porém, nessa situação de divórcio lícito, é correto dizer que o segundo casamento também é lícito? Ou a pessoa não poderia mais se casar?
ResponderExcluirMuito boa mensagem. Mas queria levantar uma provocação que muito me incomoda.
ResponderExcluirNo que tange a área sexual, acredito, que muitos pastores, e outros vários irmãos, vivem a ilusão de uma vida plena sexualmente, enquanto as esposas não alcançam o orgasmo como poderiam. E isto, apesar de não ser evidente, pode provocar em muitos casais, a frustração, as esposas vivem casadas, porque acreditam no ideal cristão de casamento, mas não usufruem da felicidade sexual com seu esposo.
Muitas mulheres ficam tolhidas de expressar essa insatisfação, ou por terem vergonha ou medo, ou simplesmente porque foram mal educadas na igreja quanto ao ato sexual para a mulher.
Essa insatisfação pode nunca vir a tona (pelos motivos citados), mas acredito que se os maridos forem atentos em conhecer o corpo E A MENTE de suas esposas, poderão dar um passo firme para um casamento feliz plenamente.
Os homens precisam dar prazer à esposa que ele toma para si, ela não é sua deusa, mas é sua dona (I Coríntios 7.3,4)
Bom dia,
ResponderExcluirparabéns pelo texto.
Gostaria de saber se a bíblia apoia o segundo casamento?
Pastor, o que seria essa "deserção obstinada"? Antes, eu so via 2 justificativas para divórcio: (1) Adultério (2) Risco de Vida e/ou Saúde, por exemplo, um marido violento que espanca mulher e filhos, então a mulher seria obrigada a apartar-se para preservar a vida. O que seria então esta "deserção obstinada"?
ResponderExcluirCaro Augustus, primeira vez comentando no seu blog. Antes de mais nada, parabenizo-lhe pelo seu ministério, tem edificado muitos irmãos pelo Brasil. Gostaria, se você puder, de ter duas duvidas respondidas:
ResponderExcluir1ª: A Bíblia só permite divorcio em caso de adultério e deserção, mas só permite novo casamento com a morte do outro. E em caso de violência física? É permitido o divorcio?
2ª: Paulo, em 1Cor7, diz que gostaria que todos fossem como ele (celibatário). Nas cartas de Timóteo e Tito, ele diz que o líder da congregação deve ser homem de uma só mulher. Diante disso, pergunto: A bíblia proíbe lideres solteiros ou só aceita casados? Sendo que o próprio Paulo era solteiro e provavelmente Timóteo também.
Fica ai as duvidas, abraços.
Pastor, graça e paz
ResponderExcluirQual sua visão sobre maridos não cristãos, praticantes de violência doméstica, cuja esposa se converteu à fé cristã? Creio que a oração dela pode muito nessas situações. Mas além disso, o que o Sr orientaria?
Oportuno e excelente artigo.
ResponderExcluirHá ainda igreja que interpreta o texto acima, "marido de uma só mulher", como sendo exclusivamente da mulher do primeiro casamento, não sendo possível casar-se novamente, mesmo tendo ocorrido adultério por culpa da mulher. A única exceção seria em caso de viuvez.
No quesito prático, a admoestação de Paulo é contra a poligamia, algo comum naqueles tempos, cuja conclusão do texto acima traz uma nova dimensão para os nossos dias, inda mais considerando que os novos casamentos geralmente o são com mulheres mais novas, tendo aí uma dose elevada de mera conveniência e carnalidade.
Entendo que as Escrituras aconselham o amor, que implica necessariamente na adoção do perdão, como sendo a chave para um bom relacionamento e um bom casamento, mesmo na hipótese de adultério e outros desvios, cabendo a cada um analisar e decidir.
Necessário ainda entender que a cada dia é mister converter-se ao Deus do amor. Converter no sentido de se submeter, ou, como Paulo expunha, buscar ter domínio sobre a carne.
Entendo que no caso de adultério, em consonância com os demais textos bíblicos, o cônjuge está autorizado a se divorciar e poderá contrair novo matrimônio. Mas é uma decisão que cabe a cada um, com ponderação e muita oração.
Shalom, João.
Perfeito!
ResponderExcluirApenas entendo que no caso de "deserção obstinada" não existe liberdade para novo casamento (Deve esperar que o outro adultere antes).
Recomendo o texto abaixo...
http://www.internautascristaos.com.br/artigos-teologicos/sobre-o-divorcio
Abraço!
Me perdoem a ignorância, mas ainda não vi qualquer versículo que sustente novo casamento que não seja em caso de viuvez... Entendo que seja difícil, eu passo por situação semelhante, mas o fato de ser difícil não justifica que pode-se dar uma "colher de chá" (desculpem a expressão). O divórcio eu posso entender mas novo casamento ainda não consigo ver nas escrituras.
ResponderExcluirFalo como irmão em Cristo, em amor, que Deus é suficiente e não preciso de novo casamento para seguir com Cristo. 1Co 7:39 "...ligado enquanto vive".
Paz seja com todos e que Deus nos ilumine na Sua Palavra para que possamos crescer em amor nEle!
Em Cristo,
Felipe Wagner
A questão que vejo a respeito do divórcio é que muitos não querem abrir mão do seu "EU" e por desprezar a vontade de Deus, optam em divorciar! A carne fala mais alto! E se esquecem que há um Deus que transforma o impossível! Principalmente quando o assunto é casamento! Por exemplo: Muitos alegam que querem ser felizes! Mais não investem no relacionamento a dois! Muitos dizem: Ah, não existe mais amor! E se esquecem que há um Deus que tem a fonte do amor! Infelizmente, para muitos, o casamento se tornou algo banal! E o pior, é quando lideres, que deveriam ser o modelo para o rebanho, se mostram ao contrário! Penso eu: "Casou, assume suas responsabilidades e coloque diante de Deus suas dificuldades e lutas!" E com certeza, o Senhor vai abençoar! Não creio que a pessoa que casou e depois se divorciou quer seja pela dureza do coração, ou por causa de um adultério e casou novamente, está livre para casar-se novamente! Digo isto, baseado em Mateus 19.6, onde Jesus afirma: "...aquilo que Deus ajuntou não separe o homem". O casamento para Deus, é pra sempre!
ResponderExcluirEle tocou neste assunto do divórcio. Mas não deu a Sua bênção. Mesmo no caso de adultério, devemos perceber que o caminho de Deus não é o divórcio mas o perdão. Embora permitido, não é Seu desejo. Está questão, é somente para aqueles que ficaram viúvos e se forem casar, tem que ser no Senhor! I Corintios 7.39. Agora pensa na questão da Aliança de Deus com seu povo... Nosso Deus é um Deus de aliança, e Ele não quebra nem permite quebra de aliança, também não permite que o casamento seja quebrado. Como Deus não se divorcia do seu povo, assim ele não permite que marido e mulher se divorciem. Divorciar-se é quebrar o matrimônio da Aliança. Mateus 2:16.
Caro Rev. Augustus,
ResponderExcluirBem que o senhor poderia escrever um artigo englobando a dúvida de muitos internautas sobre novo casamento. Que tal?
Muita coisa eu ainda desconheço.
Atenciosamente,
Gilmar
Rev. Augustus,
ResponderExcluirDesejo saber se na IPB, caso ocorra de um pastor se divorciar por adultério e o mesmo casar-se de novo, ele poderá continuar com o ministério pastoral ou não?
Pr Nicodemus,
ResponderExcluirNão consigo ver consistência na interpretação segundo a qual se pode contrair novo casamento. A suposta exceção, como sendo a infidelidade, não está explícita nas palavras de Jesus, de onde se diz sustentar essa crença. Creio que, a interpretação de que seja possível contrair novo matrimônio, a qual se baseia nas palavras de Jesus, se opõe a algumas passagens das Escrituras onde o tema é tratado, sobretudo à passagem abaixo, de Paulo:
"A mulher casada está ligada pela lei todo o tempo que o seu marido vive; mas, se falecer o seu marido fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor". 1 Coríntios 7:39
Como provar que esse texto acima está excetuando a infidelidade? Ou ainda, excetuando a deserção, exceção essa que também não consigo ver nas palavras de Paulo em 1 Coríntios 7?
Gostaria de entender o seu argumento.
Abraço.
Caro Rev. Augustus,
ResponderExcluirConcordo...
Este é um tema bastante pertinente para uma reflexão em nossos dias. Apensar da dificuldade que nossas igrejas tem encontrado para falar sobre o assunto. Acho que as pessoas não deveriam estar em busca somente da realização pessoal.
Hoje passo por um dilema. A minha duvida é, se devo aceitar ou não ser padrinho de casamento. a poucos dias recebi um convite para participar do casamento de uma irmã de criação, que esta entrando no seu segundo casamento.?.
Qual seria a sua posição????
Rev. Augustus Nicodemus, concordo com o pensamento de "Mizael Andrade Reis". Bom, gostaria de lê sua posição!!!
ResponderExcluirNão posso esquecer, um texto apropriado para os nossos dias.
Um abraço, em Cristo Jesus!!!
Eu penso que, em qualquer caso em que o divórcio seja justificável, ou seja em caso de adultério ou deserção do cônjuge, fica a parte inocente livre para contrair novo matrimônio e ser feliz como Deus quer. Quanto à parte culpada, comete adultério se contrair novo matrimônio!
ResponderExcluirMuito bom este texto.Infelizmente tenho visto muitos casais se separando por qualquer motivo.Hoje temos muitos cursos na igreja que falam sobre namoro, noivado e casamento e são muito bons, mas o exemplo que os mais jovens podem ver nos casais mais velhos na minha opinião é o que fala mais profundamente conosco.Como é bom ver um casal mais velho juntos e vivendo com amor na presença de Deus.
ResponderExcluirRev. Augustus e demais irmãos,
ResponderExcluirTudo certo! Mas, e o arrependimento e recomeço? Não tem espaço? Pessoalmente, tive sérios problemas conjugais!
Creio que arrependido, tenho todo o direito de recomeçar! Arco com as consequências e sigo em frente!
O legalismo é contrário à mensagem do Evangelho! Se DEUS não nos condena se estamos em CRISTO por que a Igreja o faria (Romanos 8.1)???
Obviamente, o quadro ideal é o descrito pelo articulista. Concordo em gênero, número e grau!
Mas, não podemos esquecer que o Evangelho transforma e o recomeço é fundamental e básico! Se para outras situações é possível (ex-ateu, ex-homossexual, ex-macumbeiro), por que não o seria nesse caso??
Ou será que se busca limitar a ação regeneradora do Evangelho???
Prestem bem atenção, não se trata de banalizar a situação. Mas, olhar para a questão com amor, sem julgar ao próximo (o que é vedado pela PALAVRA - Mateus 7 - versos 1 a 5)!
Os irmãos sabem a dor de um divórcio?? Distância dos filhos?? O preconceito?? As dificuldades decorrentes?? Saibam que não é agradável, nenhum um pouco!!!
É um assunto muito delicado para se estabelecer regras definidas. O norte é a PALAVRA!
Conheço um Pastor que escorregou no casamento. Foi perdoado pela esposa, pela igreja, e hoje é uma benção com seu Ministério e é titular de uma igreja sólida na grande São Paulo.
Pensem bem a respeito!
Um abraço para todos!
Cristiano Pereira de Magalhães
Divórcio sem o novo casamento não é divórcio e sim separaçao. Segundo entendo biblicamente divórcio é o mesmo que o desfazimento dos laços matrimoniais com determinada pessoa, conferindo-lhe o repúdio, pressupondo a natural continuidade do direito de permanecer casado com outra(s) esposa(s), Mesmo sendo algo permissivel pela Lei, o Senhor abomina o divórcio, isto é, o repúdio. Jesus admite-o e reconhe como causa a dureza do coração. Creio que é ensinamento romanista, incoerente, com o bíblico a admissão de um "casamento indissolúvel", permanecendo laços até mesmo após a formalizaçao do repúdio. Isso para mim soa estranho à luz das leis biblicas e judaicas, tendo mais a ver com o dreito romano. Entretando, como qualificação para o ministério/oficialato a discussão é relevante pois acredito que o divorciado deixa de estar qualificado para tanta. Posição pessoal, pois a Legislação eclesiástica, da IPB, por exemplo, não impõe restrição alguma ao direito de restauração do obreiro que teve o casamento de uma feita desfeito. MInha consciência me manda que deixo de ser presbitero casa me divorcie de minha esposa, o que não pretendo fazer, mas se isso acontecer não acho bíblico evocar o direito de permancer oficial da igreja divorciado e/ou consenquetemente casar-me de novo. Consciência minha! Se estou errado é um grande favor alguém poder me corrigir!
ResponderExcluir1 Co 7, deixa claro e não ha nenhuma parte da Palavra que diz que pode haver segundo casamento. E eu passo por situação semelhante, posso sim ficar o resto da minha vida, como divorciado, se minha esposa não quiser manter o matrimonio, estou ligado a ela até a morte. E que problema há nisso? Eu sigo em frente, sozinho, a luz da Palavra e não dependo de um casamento para ser cristão ou não... sei que é difícil, mas não não vejo como impossibilidade o manter-se sozinho por amor a Cristo e ao evangelho, Cristo me é suficiente, o que Cristo fez é muito maior que qualquer Cruz que eu tenha que carregar!
ResponderExcluirNão façamos nossa doutrina própria pelo fato de ser difícil cumprir a Palavra de Deus.
Que Deus nos ilumine, seja eu vendo o meu erro ou o contrario.
No amor de Cristo,
Felipe Wagner
Mizael, pode mostrar onde, no texto, o Augustus disse que pode contrair novo casamento? Pelo que li, ele se mostra contra essa atitude:
ResponderExcluir"Pastores que já vão no segundo ou terceiro casamento estão passando a seguinte mensagem para os casais da igreja: “O divórcio é uma solução legal e fácil para resolver os problemas do casamento. Quando as coisas começam a ficar difíceis, o caminho mais rápido é o da separação e o recomeço com outra pessoa”. Essa mensagem é também captada pelos jovens, que um dia contrairão matrimônio já pensando no divórcio como a saída de incêndio."
No final ele disse ser a favor do divorcio em caso de adultério ou deserção, mas não vejo ele dizer que pode contrair novo casamento. Ou eu estou lendo o texto de forma equivocada ou não entendi seu comentário.
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Felipe Vagner, é fácil eu escrever aqui para você se manter firme nesse caso, sentir na pele que é difícil, mas gostaria de recomendar um texto para você ler, talvez ajude.
http://www.monergismo.com/textos/familia_casamento/casamento_adams.htm
Li e achei proveitoso esse texto na ocasião. Pesquise mais sobre casamento nesse site, é ótimo.
abraços.
Rev Nicodemus,
ResponderExcluirMe desculpe que aqui quase que faço como Newton em seu "Peso e Equilibrio de Fluidos" de uma Definição simples (IV) "Movimento é a mudana de lugar": depos abre uma nota e começa a falar de Deus, filosofia, teologia... depois desconfia e escreve: "Basta de digressões: voltemos ao tema principal", depois de mais de 25 páginas! Como se dissesse - fim da diversão, voltemos ao trabalho. O Problema que o trabalho aqui está na digressão: as pessoas precisam estar aos pés de Jesus, e devemos tomar cuidado de que com nossas "digressões" não coloquemos empecilhos no caminho a Jesus, não ficamos na porta, não entrando nem deixando entrar, ou ainda sendo motivo de escândalo com nossos "radicalismo" Então, basta de "basta", viva a digressão...
Luciano, muito obrigado pelo texto! Meu contexto é um pouco diferente neste momento, mas tenho por certo que será proveitoso, seja por eu usa-lo da forma como propõe num futuro que espero ser próximo ou em ajudar para uma melhora no casamento de outrem.
ResponderExcluirAcredito na recuperação de casamentos, acredito que o meu pode ser recuperado, nem que seja com minha esposa se arrependendo e se rendendo a Cristo daqui a 50 anos e decida voltar a seu casamento verdadeiro, o importante é que ela se converta e eu vou estar só enquanto houver vida e esperança, consequentemente, para nosso Deus, não há impossíveis, sempre há esperança.
Enfim, acredito e oro para que não seja necessário tanto, mas Deus o sabe e com Ele estarei.
Em Cristo,
Felipe Wagner
Poxa eu também penso assim acredito em restauração o meu esposo me largou a 5 meses está com amante diz que nem solteiro volta mas para casa mas acredito num deus que pode restaurar tudo e me casei para sempre serei fiel independente de ele ser ou não não e só com ele mas também com deus o voto que eu fiz
ExcluirCaro Rev. Augustus,
ResponderExcluirSeus textos são realmente incríveis! E têm contribuído muito em meu crescimento como cristã. Que Deus o abençoe cada dia mais!
Rebeca
Felipe Wagner, sua posição é inspiradora por ser cristã na essencia. Sei que todos estamos expostos às intempéries da vida, e ninguém está livre de descobrir depois do casamento que a pessoa que acreditamos ser tão fiel e verdadeira era, na verdade, um engano. Mas poucas pessoas dentre as que passam por uma situação assim ainda realmente veneram o leito sem mácula, e o casamento. Deus o abençoe e lhe dê forças para perseverar em seu propósito.
ResponderExcluirRev Augustus N. maravilhoso conteúdo, tô precisando aprender mais sobre casamento, é uma coisa que sei pouco.
ResponderExcluirMas Rev. Augustus N. L., desculpe, mas eu tenho uma pergunta que não é sobre o tema da postagem. É sobre um artigo sobre calvino, veja, ele é pouco grande:
http://estudos.gospelprime.com.br/o-lado-b-do-calvinismo-em-genebra/
Esse artigo tem muitas fontes e existem criticas pesadas sobre a vida de Calvino, isso é verdade? Se não quiser responder em palavras, pode me passar um livro pra eu ler ou até um artigo que responda essa pergunta que eu leio, mesmo que seja grande. Obrigado.
Reverendo, graça e paz
ResponderExcluirGostaria de saber mais informações sobre a mesma dúvida do irmão Lopes S. Sei que fugimos do assunto do post, mas me interessei muito!!
Obrigado!
Lopes e Felipe,
ResponderExcluirNão tive tempo para ler o artigo mas acredito que conheço os argumentos. Eu escrevi algo faz já um tempo que talvez ajude:
http://www.mackenzie.br/7035.html
Um abraço,
Augustus
Amigos,
ResponderExcluirSei que vários pediram para que eu comentasse e me posicionasse quanto à interpretação de que não há na Bíblia a possibilidade de divórcio e segundo casamento, mesmo em caso de adultério.
Não pretendo defender por extenso a posição da Confissão de Fé de Westminster, escrita pelos puritanos, que entende ser possível um segundo casamento quando o primeiro tiver sido desfeito por causa de adultério ou abandono obstinado da parte do incrédulo. É esta a posição das igrejas presbiterianas pelo mundo que adotam a Confissão. É a minha posição.
Mas não é somente porque é a posição oficial dos presbiterianos que adotam a Confissão de Westminster, mas, acima de tudo, porque é a melhor interpretação das passagens do NT que tratam do assunto, conforme eu entendo.
Rejeito qualquer entendimento que venha a banalizar o casamento, como por exemplo os que acham que pode haver segundo casamento quando o primeiro terminar por qualquer motivo - como incompatibilidade de gênios.
Mas também rejeito qualquer posição que acabe sendo mais inflexível e dura do que aquela que nosso Deus, em sua misericórdia, e por causa da dureza de nosso coração, nos permitiu. Tenho medo de colocar sobre os ombros das pessoas fardos pesados que Deus mesmo não colocou.
O mais importante é que o divórcio seja evitado a todos custo e que o casamento seja honrado e preservado. É por isto que devemos lutar.
Um abraço.
Felipe, eu também até hoje procuro na biblia algo que sustente este costume que vem cada vez mais crescendo na igreja de Cristo, na minha igreja mesmo, há varias pessoas que simplismente fora traido e já esta em um novo casamento, como a biblia nunca contradiz, como Deus diz que o que Ele uniu não separa o homem, só em Mateus que há esta exceção, e mesmo assim não diz que pode se casar novamente, fala que pode separar, e nos outros livros como, Lucas, Marcos principalmente fala totalmente diferente, já tem 2 anos que eu e um irmão levantou este assunto para estudarmos e nunca conseguimos achar algo que claramente justifica uma pessoa casar novamente, e vale lembrar que os adulteros não herdarão o reino de Deus, não há salvação para adulteros tambem não, então cabe cada um analizar e pedir direção de Deus, já pensou, passar a vida toda enganado achando que está salvo e acordar no inferno? Eu prefiro não arriscar nunca, só pedir Deus misericórdia, minha avó foi traida e meu avô a largou, com minha mãe novinha, ela morreu sem ter outro marido por causa disso, e qual será a justificativa diante do trono branco de Deus?
ResponderExcluirPaulo Cesar Ferreira de Almeida tá ruim viu!!!! Pq a Bíblia diz que os adúlteros não herdaram o reino dos céus, verdade. Mas, tb diz que os mentirosos também não herdarão e aí? Vc vai pro inferno hein????? Ou nunca mentiu??? Jesus morreu pelos ímpios, morreu e salva aqueles que se arrependem. Deus é JUSTO e é tb Deus de MISERICÓRDIA. Cuidado com o q vc diz. Vms pedir sabedoria a Deus, principalmente qdo divulgarmos a verdade b´blica.
ResponderExcluirPS.: Não sou adúltera, porém assim como os adulteros tb precisei confessar meus pecados pra Deus, não adulterei, mas já menti mto e pratiquei ots pecados e TODO PECADO nos afasta dos céus.
Amado Augustus Nicodemus, graça e paz!
ResponderExcluirTire a minha dúvida por favor! Entendi a posição da Confissão de Fé de Westminster, escrita pelos puritanos, que entende ser possível um segundo casamento quando o primeiro tiver sido desfeito por causa de adultério ou abandono obstinado da parte do incrédulo. Contudo, a Confissão firma que, "À PARTE INOCENTE É LÍCITO PROPOR DIVÓRCIO, E, DEPOIS DE OBTER O DIVÓRCIO, CASAR COM OUTREM, COMO SE A PARTE INFIEL FOSSE MORTA."´(Grifo nosso) A minha dúvida é: o que adulterou, isto é, a parte morta, pode casar novamente?
Um abraço!
Paulo Santos
O pequeno livro de Malaquias está cheio de pregação clara sobre os erros das pessoas que estavam decaindo para a hipocrisia e o ritual vazio. Malaquias mostrou a necessidade deles servirem a Deus com o coração, oferecendo-lhe o que tinham de melhor. Ele condenava seus rituais ocos, seus sacrifícios maculados e seus sacerdotes corruptos. Em Malaquias 2:13-16, ele os repreendia pelo tratamento áspero dado às esposas, ao abandonarem a aliança matrimonial. Deus, que é testemunha dos votos de todo casa-mento lícito, responsabilizou-os por quebrar esta aliança. Suas palavras são absolutamente claras: "Eu odeio o divórcio; eu odeio o homem que faz uma coisa tão cruel assim. Portanto, tenham cuidado, e que ninguém seja infiel à sua mulher" (2:16).
ResponderExcluirMalaquias lembra-nos aqui que a vontade de Deus, a respeito do casamento, sempre foi a mesma. Enquanto alguns podem procurar justaficativas baseadas nos abusos que eram tolerados durante a era patriarcal, ou sob a lei de Moisés, Jesus nos diz que a vontade básica de Deus sempre foi a mesma: "Não tendes lido que o Criador, desde o princípio os fez homem e mulher, e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne? . . . Portanto o que Deus ajuntou, não o separe o homem" (Mateus 19:4-6).
Hoje, o mundo está cheio de pessoas procurando justificar a própria crueldade do divórcio que Deus condenou francamente. Alguns argumentam que divórcio é melhor do que sofrer as dificuldades de um casa-mento problemático, mas Deus diz que odeia o divórcio. Muitos alegam que o divórcio é a melhor opção quando o sentimento de amor diminui, ou quando conflitos e diferenças aparecem, mas Deus diz que ele odeia o divórcio.
Problemas aparecerão em qualquer casamento. O processo de moldar duas personalidades em uma só carne não é fácil, nem indolor. Mas casais tementes a Deus que abordarem o casamento como um compromisso absoluto com o Senhor e de um com o outro encontrarão o auxílio necessário para suportar toda a tentação e provação (veja 1 Coríntios 10:13) para terem um casamento que durará toda a vida. Isto é o que Deus quer para que possamos ser verdadeiramente felizes, nesta vida e pela eternidade!
a historia agora é marido de uma só mulher por vez, governar bem as suas casas, incompatibilidade ministerial,
Boa noite Rev. Augustos...
ResponderExcluirConcordo com os pontos apresentados, mas tenho uma dúvida.
A possibilidade de divórcio só pode ser cogitada nos casos apresentados pela Bíblia ou podemos usar a razão é a coerência?
No caso de uma mulher que esteja sendo espancada por um marido violento, mesmo sem uso de incompetente? Ela deve permanecer casada?
Mesmo no caso de um casamento em que o marido se torna traficante colocando toda a família em risco de morte?
Estes casos não são hipotéticos...
O fazer e dizer nesses casos?
Olá mestre Augustus...
ResponderExcluirEu nas minhas mais humildes palavras eu venho deixar o meu posicionamento.
Casamento na Bíblia só é um, e pronto e não tem como ninguém descordar disso. Pode vir qualquer hexegeta, hermenêuta mas o que a Bíblia diz é super clara, só apenas um casamento, e pronto, e isso foi ratificado por Jesus!
Enfim...
Agora é o meu pensamento, eu posso até concordar com o divórcio em algumas áreas, mas já mais aceitar ele como regra para a vida cristã. E nem como prática para a igreja evangélica.
Posso aceitar, em questão de sexo ilícito que é o adultério, violência, e incompatibilidade do casal. Mas em aceitar uma pessoa casar e depois de separar depois de 6 meses, não posso aceitar.
Por isso tem que haver todo aquele estudo, aquele conhecimento para se saber se deseja realmente casar com essa pessoa, para ter uma plena conciência dos defeitos e qualidades da pessoa que vai ter por esposa, e esposo.
Enfim... Esse seria meu ponto de vista.
Graças e Paz!
Cada um de nós se esforça para viver na integra os princípios cristãos ,mas quando não conseguimos e falhamos, mesmo apos o arrependi mendo tem certas coisas que não da pra restaurar , e então o que fazer ? sublimação ,renuncia da esperança ,abandono da vida ,restaria apenas esperar a morte pra gozar a vida eterna ,sem recomeço .... Quando a dor não é nossa é fácil argumentar.
ResponderExcluirApós observar todos os comentarios percebi que ningué aqui sitou o fato das Palavras Divorcio e Repúdio terem sentidos diferentes, quando a Bbiblia afirma que a mulher estava ligada ao marido pela lei estava se refrindo ao repudio que era uma forma de castigo a mulher dada pelo homem, nesse caso ele não daria carta de divorcio para que ela não contraisse novo motromônio e sendo assim ficava ligada ao marido pela lei sendo liberada somente pela morte do mesmo, e essas mulheres que eram repudiadas sem carta de divorcio elas estavam sujeitas a todo tipo de humilhação pela sociedade da epoca, ficava exposta a situações humilhantes era rejeitada por todos sem direito a um novo casamento, tendo em vista esta situação Deus diz que odeia o Repudio,sem falar que o repudio estava acontecendo de forma exacerbada e por qualquer motivo se repudiava a pessoa não dando carta de divorcio para que essa pessoa não viesse a se casar novamente, isso era uma forma de vigança ao conjuge.
ResponderExcluirO que Deus odiava era essa forma desumana de despedir alguém que depois sofreria graves consequencias de rejeição e muita humilhação, tendo em vista esta situação Deus permite dar carta de divorcio para que a pessoa contraisse novo matrimonio e recomessace sua vida.