Vivenciamos dias de caos e desordem. Neste início de junho de 2014 temos a greve dos metroviários: a paralisação de um serviço essencial no qual greves são proibidas por lei. Mas a lei! Quem se importa com a lei? Se nem os guardiões dela se importam com as pessoas, com a massa que os elege, uma categoria vai se importar com a lei? Esses "líderes sindicais" vão ponderar que impingirão sofrimento indevido a uma multidão de pessoas prejudicadas, cansadas, mal dormidas, ou extenuadas após o trabalho sem conseguir chegar em casa? E nos mês passado, quando policiais (outro serviço público essencial) cruzaram os braços em diversos estados, deixando o povo que paga os seus salários à mercê do crime, da desordem, do caos? Sem a barreira da lei e daqueles que deveriam fazê-la valer, não existem mais limites. Os saques generalizados de Abreu e Lima, em Pernambuco, estão indelevelmente inscritos na nossa triste história, evidenciando a lamentável situação de desmando e falta de autoridade que impera no país.
Observo perplexo esses acontecimentos, mas vejo que tudo isso é fruto da continuidade de um governo que empolga e se elege, mas que há muito considera secundária a tarefa de fazer o que deve ser feito, controlar o que deve ser controlado, governar o que deve ser governado e administrar o que deve ser administrado. Afinal, hoje se pratica de forma ampla e irrestrita o que o Líder Supremo, sombra onipresente da atual presidência, sempre vociferou em sua fase irada de sindicalista.
Os movimentos grevistas, cujo discurso defensor sempre fala desse suposto intocável direito dos trabalhadores, não estão nem aí com o direito ao trabalho de milhões, ou o de ir e vir garantido na constituição; ou com o direito constitucional (e Bíblico) de propriedade; ou ainda com a preservação do bem público. Esses movimentos estão lançando no espaço a já inexistente ética brasileira.
Negar evidências e e impedir a imposição de limites, parecem ser a postura institucional recomendada, ultimamente. A transferência de culpa, quando ela é remotamente admitida, é a tônica da vez; isso quando não se alega ignorância do que não pode ser ignorado - como fez o prefeito de São Paulo (seguindo o Mestre), nas últimas greves de ônibus que igualmente assolaram esta capital e a vida das pessoas que nela habitam. E depois do caos instalado - ninguém apresenta solução. Caem no vácuo as determinações judiciais, às vezes emanadas de uma corajosa juíza, que ainda encontra forças para protestar contra o desprezo pela lei, na nossa terra.
Nesse meio tempo, as reuniões cordiais se sucedem em Brasília, certamente regadas a bastante cafezinho, sucos e salgadinhos, com líderes de outros promotores do caos institucionalizado, como com o MST (terra, ou teto - à escolha dos incomodados), implorando para que não perturbem festividades que interessam ao governo.
Como lidar com o caos? Os nossos líderes deveriam estudar um pouco a história, verificando o que outros mais lúcidos fizeram em situações semelhantes. Se tivessem ânimo à pesquisa e à leitura, nem precisariam retroagir tão longe assim, para extrair algumas lições.
Em 1981, mais precisamente no início do mês de agosto, os controladores de vôo dos Estados Unidos começaram uma greve gigante no país. O sindicato deles (PATCO) agregava mais de 17 mil associados e desses, 13 mil paralisaram suas atividades exigindo melhores salários, apesar da atividade ter uma remuneração substancialmente acima da média. Interromperam, assim, negociações que já se estendiam por seis meses, nas quais haviam obtido várias vantagens e aumentos. Desde 1955 que greves em atividades essenciais eram proibidas por lei, nos Estados Unidos, no entanto mais de 22 paralisações ilegais haviam ocorrido nos anos recentes em diversas atividades similares. O que fez o presidente Ronald Reagan? Foi tirar férias na Flórida? Jogou a culpa no Ministro da Aeronáutica? Disse que “não sabia” que a situação era tão grave assim? Não! Vejam as lições, em como lidar com o caos, evidentes em algumas das medidas e decisões tomadas:
Solano Portela
Os interessados no incidente relatado acima, ocorrido em 1981, podem obter mais detalhes clicando aqui.
Em 1981, mais precisamente no início do mês de agosto, os controladores de vôo dos Estados Unidos começaram uma greve gigante no país. O sindicato deles (PATCO) agregava mais de 17 mil associados e desses, 13 mil paralisaram suas atividades exigindo melhores salários, apesar da atividade ter uma remuneração substancialmente acima da média. Interromperam, assim, negociações que já se estendiam por seis meses, nas quais haviam obtido várias vantagens e aumentos. Desde 1955 que greves em atividades essenciais eram proibidas por lei, nos Estados Unidos, no entanto mais de 22 paralisações ilegais haviam ocorrido nos anos recentes em diversas atividades similares. O que fez o presidente Ronald Reagan? Foi tirar férias na Flórida? Jogou a culpa no Ministro da Aeronáutica? Disse que “não sabia” que a situação era tão grave assim? Não! Vejam as lições, em como lidar com o caos, evidentes em algumas das medidas e decisões tomadas:
- Primeiro, com precaução e planos emergenciais: Durante as negociações – nos seis meses anteriores, a FAA (Federal Aviation Administration) arquitetou um plano de emergência que previa a possibilidade de paralisação: 3000 supervisores, junto com os que não aderiram a greve colocaram a “mão na massa”, passando a controlar o tráfego aéreo; 900 militares da aeronáutica se uniram a eles. Essas pessoas não se furtaram, na emergência, a trabalhar 60 horas por semana – o dobro do que atualmente trabalham os nossos controladores. Para surpresa de todos, principalmente dos grevistas, o plano funcionou tranquilamente. Que contraste com a ignorância das nossas autoridades, que "não sabiam" o estado real desse segmento, quando, em 2006, tivemos greve semelhante.
- Segundo, com coragem e objetividade: Reagan deu 48 horas para que eles retornassem ao trabalho sob pena de serem sumariamente demitidos. Obviamente não faltaram os profetas da catástrofe que aventavam desastres enormes, que não ocorreram, com a suposta “falta de segurança” presente no plano e nas ações do governo. Que contraste com a condescendência do nosso governo para com os perturbadores da ordem.
- Terceiro, com ações de porte e eficácia: Grande parte dos grevistas achou que o governo blefava, não voltou ao trabalho e foi para a rua da amargura. Os cursos que preparavam controladores de voo, que formavam 1.500 a cada 21 semanas, aumentaram as classes, a capacidade e encurtaram o período para 17 semanas, passando a formar 5.500 controladores, no período. Dentro de poucas semanas a “fila” de candidatos a essas vagas chegou a 45.000 pessoas. Que contraste com o pronunciamento do nosso Ministro da Defesa, quando, em 2006, informou que contrataria 60 pessoas adicionais. E com os nossos dias, onde o despreparo das autoridades aflora a todos os olhos.
- Quarto, com a aplicação rápida da lei: Os líderes do movimento foram presos por incitar e promover uma greve ilegal e processados em toda a extensão da lei. O sindicato foi multado em um milhão de dólares por dia de greve. O apoio popular foi todo para o governo, em vez de para os grevistas. Em 1984 o tráfego aéreo havia aumentado 20% e era eficientemente controlado por uma força de trabalho que era 80% daquela existente antes da greve de 1981. Que contraste com a impunidade que reina em nossa terra.
Solano Portela
Os interessados no incidente relatado acima, ocorrido em 1981, podem obter mais detalhes clicando aqui.
Ainda bem que temos grandes opções para subsituir o PT e que o Brasil era muito organizado e próspero antes do Lula assumir. Nunca houve uma greve geral antes aqui, nunca houve desordem, nem roubos. Nada. Que bom.
ResponderExcluirSolano bom dia, viver em nosso país já a algum tempo é viver com a corda no pescoço, vivendo em um círculo vicioso, onde o Estado representado por seus políticos não tem um pingo de consideração as pessoas que representam, algumas pessoas clamam por mudanças como eu , mas quem vamos colocar no poder com o nosso voto? Sendo que aqueles que tinham o poder criaram o mostro que agora ninguém segura, quem vai mudar o rumo deste País. Solano está difícil, estamos ficando mau humorados, ouvimos no Jornais, tv e rádio a mesma manchete dia após dia, ano após ano sobre corrupção, mais educação, menos violência, não aguento mais, realmente como dizia meus avós , o mundo esta acabando, as vezes eu acho que no Brasil o mundo já acabou e nós ficamos aqui no meio dos escombros, recolhendo o que sobrou, desculpa o desabafo, mas ficou cansativo, ficou desgastante ver o meu País, meu Brasil estar deteriorando tão rapidamente.
ResponderExcluirMas eu sei que nações mudaram quando o povo levantou a voz e clamaram a Deus por misericórdia, justiça e esperança, quem sabe nossa geração pode ver isto acontecer em nosso País, grande abraço Solano, fica com Deus.
Sr. Solano Portela: com respeito descordo do posicionamento que defendes em seu texto. Inicialmente descordo da interpretação errôneo que fazes em relação a Lei de Greve no tocante aos serviços de caráter essencial. A própria lei conceitua o caráter essencial como sendo os que coloquem em perigo iminente a sobrevivência, a saúde ou a segurança da população(art. 11, parágrafo único, Lei de Greve). No caso do transporte coletivo essa questão está sujeita a discussões.
ResponderExcluirOutrossim é a comparação infeliz que o Sr. faz com as soluções que Ronald Reagan! Um governo caracterizado pela opressão e cerceamento de direitos. Além disso, o Sr. acredita que as condições dos controladores de vôo dos Estados Unidos é semelhante as condições que os trabalhadores brasileiros passam. O senhor conheço o sucateamento do metro em SP, o senhor conhece as condições de trabalho desses brasileiros e de tanto que não conseguem sanar suas necessidades básicas.
Seu posicionamento político é claro e respeito isso, agora não tente através de um belo texto, ou de um discurso rogando por um milagre de Deus nas urnas desseminar sua ideologia com a correta, ou pior, que seu posicionamento unicamente político seja o mais teologicamente correto.
Só me falta o senhor dizer que no tempo da Ditadura é que era bom.
Que Deus nos abençoe!!
Artigo triste, ou melhor, malvado. Eu acredito que Deus pode operar milagre, mais pelo voto tá muito difícil. No estados unidos houve um acovardamento dos outros sindicatos que não uniram suas forças, daí a necessidade de partidos que unam as forças dos trabalhadores, como resultado das medidas do Reagan, os salários permaneceram praticamente estagnados por quase duas décadas. As greves no Brasil são cercadas por denúncias de corrupção e desrespeito ao trabalhador é muito além que apenas salário.
ResponderExcluirJá pensou se todo governo seguisse essa sugestão? Pesquise os reais motivos das greves em sua cidade, convencionais os sindicatos e os trabalhadores foram ouvidos.
Os metroviários deram a opção de catraca livre rejeitada duas vezes pelo governo.
Obrigado pelos comentários de todos. DIEGO: Os metroviários estão, sim, enquadrados na categoria de serviços essenciais. A própria desembargadora, Dra. Rilma Hemetério, ao dar bronca nos sindicalistas e "autoridades", afirmou que eles deveriam conhecer os termos dos contratos de trabalho que assinavam. O embasamento é a Lei n. 7.783, que vige desde 28-6-1989. Ela dispõe sobre o exercício do direito de greve, define as atividades essenciais, regula o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade e dá outras providências. O que interessa para nosso propósito, nesta lei, está no artigo 10, que discrimina os serviços ou atividades considerados essenciais: “I – tratamento e abastecimento de água, produção e distribuição de energia elétrica, gás e combustíveis; II – assistência médica e hospitalar; III – distribuição e comercialização de medicamentos e alimentos; IV funerários; V – transporte coletivo; VI – captação e tratamento de esgoto e lixo; VII – telecomunicações; VIII – guarda, uso e controle de substâncias radioativas, equipamentos e materiais nucleares; IX – processamento de dados ligados a serviços essenciais; X – controle de tráfego aéreo; XI – compensação bancária".
ResponderExcluirMuito bom o artigo.
ResponderExcluirE eu prefiro um governo "opressor" do estilo do Ronald Reagan, do que a "liberdade" de um governo esquerdista que "lunta contra a opressão".
O artigo expressa opinião pela ótica do capital, digamos assim. Agora, experimentemos nos colocar no lugar dos que fazem a greve. Trabalhar dia após dia em condições por vezes degradantes e com remuneração baixa. É deveras cômodo criticar categorias profissionais e propor que sejam tratados com extremo rigor sem viver sua rotina. Preferência política à parte, é inegável que o governo atual foi o que mais combateu a extrema pobreza em toda a história do Brasil. Isso coaduna-se, a meu ver, com indicações claras do Evangelho acerca se cuidado com os pobres. Onde estaríamos se a sorte destes milhões de pobres fosse deixada ao deus mercado? Espanta-me a ruptura entre uma confissão de fé cristã e concepções mais igualitárias, e menos meritocraticas, de sociedade.
ResponderExcluirMesmo compreendendo o ponto de vista do Solano Portela, aí vai um contraponto a esse posicionamento. Abraços.
ResponderExcluirhttp://artigos.gospelprime.com.br/copa-mundo-protestos-desordem-social-deus/
Sinceramente, sendo apenas realista, se não houver uma resposta significativa por meio do voto, a tendência é piorar. Certamente chegaremos a uma ditadura jamais vista e muitíssimo cruel. Que Deus tenha misericórdia de sua criação; de seus verdadeiros filhos. Que sejamos usados para uma mudança de rumo nessa triste história. Concluo com as palavras de João Alexandre: "Brasil, olha pra cima, há uma chance de ser novamente feliz..."
ResponderExcluirE a única arma que temos como cidadãos, é um estilingue chamado voto! Tá... Mas votar em quem? Bandidos não tem estrelas na testa! Que Deus tenha misericórdia desse país!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirRespeito a sua opinião, mas discordo. Não sou da esquerda nem da direita, nem do centro. A greve é necessária. As coisas seriam diferentes se o governo negociasse aumentos dignos para os funcionários públicos. Muitos são pais de famílias, mães de famílias. São trabalhadores como eu e vocês. No serviço público só se consegue aumento dessa forma. Essa é a realidade. A grande maioria dos trabalhadores não são marajós. Apenas querem uma recomposição do poder aquisitivo. Isso depende a sobrevivência deles e das suas famílias. Nada mais digno. O dia que o governo chegar por livre e espontânea vontade e negociar com os funcionários públicos, aí não teremos greve. Mas isso não vai ocorrer. Pode esquecer. É simples de resolver: só negociar. Você que é da inciativa privada, quando chega o próximo ano não quer um aumento. Servidor também. A lógica é a mesma. A realidade brasileira não tem nada a ver com a realidade dos Estados Unidos. Isso tem a ver com dignidade e respeito com o trabalhador. Não se trata de oprimir os trabalhadores em prol da "coletividade". Eles são parte da coletividade. Não se trata de colocar a população contra esses trbalhadores e sim de mostrar o verdadeiro lado da moeda. Explicar a situação de trabalho deles, a remuneração, a quanto tempo eles não tem um reajuste, o fato do governo não negociar sem greve, etc. Tudo é um ciclo. e tudo pode ser resolvido com transparência e negociação antecipada.
ResponderExcluirInfeliz comparação dos governos brasileiro e norte-americano. As leis que regem este país são extremamente voltadas para a conservação do poder econômico nas mãos de poucos com o trabalho da imensa maioria desprivilegiada, e é a mesma política praticada nos EUA. Usar o exemplo do Reagan para exortar o Brasil foi o mesmo que trocar o seis por meia dúzia, ainda que realmente o Brasil precisa e muito crescer se quiser ficar igual aos do Uncle Sam. Dizer que a greve causou um caos e que ela é contra lei, é partir do pressuposto de que a Lei no Brasil é feita de acordo com os princípios éticos e justos para o bem comum de TODA a nação. Será que se questionou o caos que a Copa causou a mais de 170 mil famílias para se construir as Arenas para esta festa mundial? Pois estas desapropriações foram feitas todas debaixo da lei, mas favorecendo a quem da sociedade? O povo ou os empresários? Será porque que quem o escreve não faz parte deste povo que sofre as injustiças sociais? Pautar argumentos criminalizando a greve por ser fora da lei só seria válido se fosse garantido o direito da lei para todos e não para apenas alguns! Será que quem defende o cumprimento da lei conforme manda a escrituras, irá escever outro texto se redimindo desta injustiça? Cercear a discussão, como alguns comentários fizeram na dicotomia entre esquerda e direita é outra falácia provando que ainda se desconhecem a geopolítica do país que indiferente dos partidos no poder tem sofrido uma contínua desapropriação e alienação do crescimento economico damaioria das pessoas que compoêm o pais e prejudicando o crescimento do país enquanto uma nação justa e igualitária, coisa que nunca ocorreu na história deste sofrido país. E para finalizar o título do texto supõem "um pouco de história" o que deixa mais que provado o blog de fato é de teologia por que de história os argumentos ficaram aquém de fundamentar um ponto de vista que se tentou sustentar sem o conseguir!
ResponderExcluirAh, PROFESSOR Thomaz! Não deve ser tão difícil compreender que a comparação, não é entre Estados Unidos e Brasil, mas é entre um governante, que ocupa adequadamente o seu posto E GOVERNA, e vários dos nossos, que pressionados pela leniência e frouxidão do politicamente correto, ficam inertes ou se fazendo de mortos, diante do caos e da quebra da lei.
ResponderExcluirA propósito, lamento por seus alunos que ouvem ensinamentos como os que colocou em seu texto: que leis devem ser obedecidas apenas se forem subjetivamente julgadas que devem ser obedecidas. Se eles chegarem a conclusão de que "o direito da lei é apenas para alguns", então têm sanção divina para descumprir!!! Onde está a objetividade da lei? É por falácias e ensinamentos como esses que impera a baderna descontrolada em nossa amada terra.
Infeliz, também, o seu argumento ad hominem, que procura me impingir insensibilidade "ao povo que sofre as injustiças sociais", sem me conhecer. É interessante o que uma mulher de tremendo valor, que muito nos auxilia nas tarefas de casa e com a qual muito nos identificamos e nos solidarizamos não apenas em palavras, disse, após o governador de São Paulo ser acometido por um ataque de lucidez e despedido algumas dezenas dos metroviários incitadores do desrespeito à massa "do povo que sofre": "Parece que o Governador Alckimin leu o Blog do Sr. Solano". He, he... Certamente ele não leu o Blog, mas, PROFESSOR Thomaz, parece que a classe "do povo que sofre" se identifica mais com a ordem, normalidade e com o direito de ir e vir, do que com essa pregação deletéria que defende a prerrogativa de uns poucos infernizar a vida da população.
Um monte de esquerdistas dentro das igrejas evangélicas defendendo o PT e atacando Ronal Reagan?
ResponderExcluirTenho certeza que esses mesmos "cristãos" devem ter um romantismo adolescente quando falam do regime soviético. Mas dizer que Ronaldo Reagan, um dos principais defensores da liberdade no mundo durante a "guerra fria" - e que foi um dos grandes estadistas que buscaram derrubar o Muro de Berlim - deveria ser estudado por psicólogos... Mas eu não me espanto porque sei exatamente de onde vem essa distorção interpretativa da realidade: de algum marxista. Confundir rigor na direção de um pais com "opressão", é como confundir uma relação entre marido e esposa com estupro. E ainda considerar que os esquerdistas, que mataram cem milhões de pessoas, são pessoas bem intencionadas e partir do pressuposto de que não são demagogos (quando são) é apenas mais uma evidência de uma doutrinação ideológica 'a la' Antonio Gramsci. Cristão de esquerda é quadrado redondo. Não entende valores cristãos e é, dentro do meio calvinista, uma contradição ambulante.
Como disse um economista: "tenho uma regra infalível, quando alguém diz que não é nem de 'direita' nem de 'esquerda', na verdade ele é de esquerda."
ResponderExcluirSolando, não deixe-se intimidar pela chantagem politicamente correta dos fiscais do progressismo. O termo "justiça social" é cunhado com segundas intenções e usado para chantagens os adversários das políticas destrutivas da esquerda. O próprio nome "justiça social" impõe uma série de pressupostos que são absolutamente dissociados da realidade. É um termo INDEFINIDO, usado indiscriminadamente, que tem o único objetivo de criar espantalhos e distorcer a interpretação dos fetos. Ele induz a uma divisão maniqueista da realidade, que cria uma barreira "moral" que tem, na prática, o único objetivo de proteger arruaceiros e criminosos. Se você é contra o MST, contra o roubo de propriedade, contra o vandalismo - segundo eles - você é contra essa entidade metafísica chamada "justiça social". Esse conceito é falso e deve ser desmascarado incessantemente. Os países capitalistas, os mais acusados de promoverem "injustiça social", são exatamente os países onde os porres dispõem de mais direitos e que vivem em melhores condições. Países de centro-esquerda como o Brasil, demais países intervencionistas e os países socialistas são os países com piores índices de IDH. O modelo defendido pelos conservadores não é ideal - e nunca será, exatamente por causa da depravação total -, mas é o único que funciona é o responsável por ter tirado a humanidade da miséria e da guerra. O capitalismo é um elemento fundamental no estabelecimento da paz relativa entre os países do mundo ocidental. Qualquer "cristão" que luta contra isso está sendo usado pelo inimigo (tanto espiritual quanto político) de todo o Ocidente cristão.
Até agora estou esperando uma resposta aos argumentos concretos e inteligíveis de que a Lei no Brasil é praticada de forma equânime para o interesse de toda a nação. Aqui vai um link com um vídeo para que os interessados possam ver o que nossos legisladores se subtmeteram para que a Copa acontecesse no país, como o porta voz da Fifa disse "pode parecer arrogância..." http://www.ahnegao.com.br/2014/06/jornalista-explica-para-americanos-o-que-a-fifa-esta-fazendo-com-o-brasil.html, que é
ResponderExcluiruma leitura externa do que parece que nossos próprios patriotas não conseguem enxergar! Ou isto faz parte de uma realidade distante da nossa? Posto isto cadê alguém questionando esse pratica descarada de cumprimento da Lei ou melhor descumprimento do atual governo federal para sediar a festa mundial padrão Fifa? Mas enquanto isto Semper Reformanda numa interpretação criativa entendeu que alguém no comentário que fiz ou outro que não fora publicado quem sabe aí ajude-me a entender, defende o Pt e ataca o Reagan, a não ser que aponte onde e qual texto retirou esta acusação, demonstra ser pura falácia ou não entendeu o comentário! Fica difícil argumentar quando não se tem suporte os argumentos na livre interpretação abstrata. Claro viver um evangelho distante da dura realidade da maioria das pessoas do mesmo país resultaria no que? Diferença ou indiferença?
Obrigado professor Solano por empatar minha suposta precipitação em julgar sua pessoa. Não te julguei ou afirmei nada contra sua pessoa no particular, apenas no que sua pessoa escreveu, mas tudo bem sua pessoa também tentou "adivinhar" o que minha pessoa faz no particular de sala de aula apenas pelo que escrevi sobre seu texto. Resultando num placar 1 a 1, rs. No demais agradeço sua hombridade em publicar meu comentário ainda que ele tenha ido contra o que sua pessoa chamou de "Caos".
nEle autor e consumador de NOSSA fé, ainda que trilhando por interpretações do que acontece no Brasil de óticas diferentes. Meu obrigado.
É impressionante como alguns aqui conseguem ter ódio até de Ronald Reagan.
ResponderExcluirDurante o governo de Carter, a economia entrou em estagflação, os gastos do governo se tornaram descontrolados, a crise tornou-se monstruosa. As condições de vida da população, no fim do governo Carter e no início do governo Reagan se tornaram bastante ruins. O início de sua administração foi difícil, e sujeito a imensas críticas, porque ele agiu com dureza, cortando despesas, demitindo, freando o expansionismo monetário, mas depois os críticos tiveram de engoli-las, a administração de Reagan, a economia cresceu, o que resultou em crescimento geral do bem estar da população.
Professor Tomaz, está mais do que evidente que todo cristão que se preze é contra o governo federal. Basta ler os qualquer página cristã do Facebook pra percebermos a guerra ideológica contra o PT. O que falta a vossa senhoria é perceber que o fato de criticarmos a práxis dos manifestantes de esquerda NÃO PRESSUPÕE QUE APOIAMOS O PT. O PT é o partido mais corrupto da história do pais e a maior ameaça à democracia que já experimentamos. Seu problema, então, além da indiossincrazia entre postura genuinamente cristã e da revolução revolucionária de guerra política que só favorece a esquerda, é de LÓGICA.
ResponderExcluirOs Black Blocs usam táticas de guerrilha urbana vindas de laboratórios de guerra política e o objetivo deles é tornar as coisas ainda piores, ainda mais marxistas do que são. É necessário entender a dialética fundamental dentro do movimento revolucionário para perceber que o que acontece no Brasil é uma manifestação bem programada onde a "situação" é a "oposição" na verdade têm exatamente o mesmo objetivo. Faz parte da estratégia da esquerda desmoralizar as instituições ao mesmo tempo em que a mesma esquerda traveste-se de oposição para exigir que as instituições desmoralizadas sejam substituídas por um novo modelo socialista. Na prática, podemos entender assim: o PT cria o problema para os black Blocs e demais movimentos "sociais", como o MST, sugerirem a solução. E o povo realmente decente do país fica "chupando o dedo", tendo como únicos representantes, pessoas que são PAGAS PELO GOVERNO. Voce realmente acredita que o MST é contra o PT? Foi o PT quem pariu o MST e alimentou-o por DÉCADAS! Esses grupos não representam a solução para o problema.
Caro Solano, antes de mais nada, peço-lhe PERDÃO, pelo meu comentário agressivo e até ofensivo ao seu post sobre a Copa do Mundo. Fui incomodado pelo Espírito quanto a isso. Lamento muito pelo que escrevi e por qualquer mal que tenha lhe causado. Quanto a este post, parabenizo-o e concordo integralmente com ele. (Fique à vontade para publicar ou não este comentário.)
ResponderExcluirFraternalmente,
Oswaldo
Caro Oswaldo: Desculpas aceitas. Siga em paz, irmão.
ResponderExcluirSolano