O
mundo está chocado com mais essa demonstração de violência de militantes
muçulmanos ocorrida na França. Chefes de estado se preparavam para participar da marcha de repúdio aos assassinatos, neste domingo 11 de janeiro de
2015, que reuniu milhões de pessoas, quando o presidente da França François Hollande
emitia essa declaração: “Esses terroristas nada têm a ver com a religião muçulmana”.
Nesse meio tempo, a imprensa divulgava as palavras de um dos terroristas,
Amedy
Coulibaly, o homem que tomou de assalto o supermercado judaico em Vincennes,
responsável por cinco das 17 mortes contabilizadas nesses atos de violência.
Uma emissora de rádio gravou toda a sua argumentação e defesa dos seus
tresloucados atos e de seus companheiros. Ele fundamenta a violência e os
assassinatos exatamente na fé muçulmana que professa.
Mas
a desencontrada afirmação, que contradiz as evidências, não tem sido emitida
apenas por Hollande. O longo histórico de violência cometido por muçulmanos tem
sido acompanhado pela tentativa renitente da mídia de esquerda em dissociar
violência de islamismo. Jornalistas referem-se repetidamente a que atos de
violência refletem apenas o “islamismo radical” e ressoam o bordão do Presidente
Obama, de que “o islamismo é uma religião pacífica”, procurando dissociar as
ações violentas dessa fé professada. Será?
A
imprensa e governantes talvez assim se expressem temendo os movimentos que vêm
surgindo na Europa contra o avanço islâmico no ocidente. Em janeiro de 2015, na
Alemanha, a passeata do movimento PEGIDA (sigla, em alemão, para Europeus
Patrióticos Contra a Islamização do Ocidente) despertou vários pronunciamentos
da mídia fazendo ilações dessas reações com o que chamam de “Islamofobia”.
Outros movimentos surgem na própria França, na Holanda e em outros países onde
a presença dos maometanos é não somente muito visível, como crescente. Assim, tanto
políticos como jornalistas querem nos convencer, que o islamismo não é uma
ameaça real, mas apenas uns poucos extremistas. É lógico que não desejamos
apoiar movimentos que apresentem ódio e discriminação civil a muçulmanos. Mas
podemos fechar os olhos à associação de violência com o islamismo?
Os
atentados na França despertam muita comoção porque foram perpetrados contra um
órgão de imprensa, mas nem de longe são representativos do horror da continuada
violência de origem muçulmana que tem martelado o mundo. Homens e carros-bombas
são ocorrências quase diárias no oriente médio. As execuções em massa e a
decapitações do chamado Estado Islâmico (“EI” ou “ISIS”) são atos impar de
barbárie, justificados por profunda convicção de que Alá aprova esse
envolvimento em uma “guerra santa”. As ações repugnantes do Boko Haram (o nome
significa proibição de educação ocidental), na Nigéria, são apresentadas como “conversão”
ao islamismo das adolescentes raptadas, e a indiscriminada matança que eles
promovem, são praticadas com perturbadora tranquilidade e seus porta-vozes as
fundamentam no Corão – quase na mesma semana em que 17 foram mortos na França,
eles dizimaram centenas na cidade de Baga (as estimativas de mortos, espalhados
pela cidade, variam de 200 a 2.000 pessoas – ninguém sabe ao certo). Não
precisamos nem lembrar os ataques às torres gêmeas, em Nova York, com as quase
3.000 mortes. Nos últimos anos, violência e ameaças que cruzam as linhas
internas do islamismo têm sido praticadas contra escritos, charges e
pronunciamentos de personalidades. Os “militantes” e os vários Imãs que os
apoiam nos informam que tudo ocorre sob a tutela e aprovação de Maomé. O
próprio incidente na França é uma expressão mais cruel do que já vinha sendo
anunciado desde que, nos idos de 2005, o jornal Dinamarquês “Jyllands-Posten”
publicou 12 cartuns sobre Maomé, caracterizando-o como terrorista. Aquele
periódico foi alvo de violentos protestos e ameaças dos muçulmanos.
Também
em 2005, o Papa Bento XVI fez um pronunciamento caracterizando a religião
islâmica como violenta (na realidade ele estava tão somente citando registros
de pronunciamentos de Manoel II Paleologus, emitidos em 1391). O que aconteceu? Os islâmicos promoveram
violentos protestos para provar que não eram violentos! Em Basra, no Iraque, a
efígie do Papa foi queimada e, no Oriente Médio, muçulmanos jogaram bombas
incendiárias em sete igrejas católicas, como se pudessem provar, pela
violência, que o islamismo não é violento.
E
as ocorrências no antigo império soviético? Em 2002, rebeldes muçulmanos chechenos
ameaçaram mandar pelos ares centenas de pessoas, no Teatro Dubrovka, em Moscou.
Isso gerou uma desastrada intervenção, característica da competência russa com
inúmeros mortos (morreram 54 terroristas e quase 100 reféns). Na mesma Rússia,
em setembro de 2004, outra brigada de muçulmanos chechenos fez 1200 mulheres e
crianças reféns, em uma escola de Beslan, provocando um morticínio em massa – e
haja mais intervenção russa desastrada (morreram mais de 330 mulheres e
crianças).
Quando
a grande mídia, em quase sua totalidade, fica apontando que a agenda de desprezo
pela vida humana é característica apenas de algumas das correntes islâmicas,
repetindo essas afirmações ad nauseam, fecham-se os olhos do mundo para o fato de que a
própria religião realmente abraça e encoraja a violência e a sua propagação
pela espada. Estudemos os xiitas e sunitas; arábios e indonésios; correntes supostamente
moderadas e outras classificadas como extremistas; afro-americanos convertidos
ao islamismo e os tradicionais muçulmanos: encontraremos a violência recorrente
em todas essas vertentes, em grande parte dessas vezes, contra si mesmos.
O
que o incidente da França tem em comum com todos esses outros ao longo da
história contemporânea? O Corão e a religião islâmica. Mesmo que tenha virado
moda confundir, em vez de esclarecer, e dizer que o cristianismo também é uma
religião de sangue, que propaga a sua fé pelas guerras, etc. Mesmo que ouçamos
essa inverdade repetida constantemente, o cristianismo verdadeiro não tem esse
argueiro ou trava no olho. Como instituição ou religião não exaltou os
suicidas, nem encorajou massacre de inocentes, nem reagiu com violência às infames
blasfêmias do Charlie Hebdo. Raros fatos pontuais da história, em que um
segmento ou outro de cristãos confundiu a Espada do Espírito com a de metal,
não provam a regra. A verdade é que O CRISTIANISMO É PACÍFICO. Cristo ensina
que a nossa luta não é contra carne e sangue. Ela é espiritual e não é vencida
pela violência.
No
entanto, se dermos uma olhadinha no Corão (Sura 9.5). Não há dúvida sobre o que
ensina o Islamismo: “Assim, quando os meses sagrados passarem, então matem os idólatras aonde
quer que possa encontrá-los e leve-os cativos e encurrale-os e espere por eles,
em cada emboscada...” Ou
(Sura 4.56) : “… com relação
àqueles que não creem em nossas comunicações, faremos com que adentrem o fogo;
com tanta frequência que suas peles serão totalmente queimadas. Mudaremos elas
por outras peles, para que possam experimentar o castigo; certamente Alá é poderoso
e sábio”. Realmente,
não é um exagero equacionar islamismo com violência – ela está na raiz dessa religião
falsa.
Então
não existem muçulmanos pacíficos? Claro que sim. Mas, com toda probabilidade, eles
ou são incoerentes com os documentos da fé que professam, ou fazem parte de um
segmento oprimido pelo próprio islamismo. Não estamos dizendo que muçulmanos
pacíficos sejam hipócritas, mas afirmamos que o germe da violência (que é
expressão do anticristo, contrapondo-se à paz, que vem de Deus) está no
islamismo. Se forem seguidas as consequências lógicas dessa religião, esse
germe cria raiz, se aprofunda e desabrocha em violência. O grande lado cruel, e
ao qual devemos demonstrar extrema sensibilidade, é que grande parte dos
pacíficos são os muçulmanos oprimidos por muçulmanos opressores: mulheres,
crianças, homens que amam suas famílias acima da pressão circunstante (“peer
pressure”) dos semelhantes – uma característica do islã. Nesse caldeirão, as
crianças vão crescendo olhando para a violência como uma forma de redenção e de
rito de passagem de uma lado (o oprimido) para o outro (o opressor). Quantas mulheres,
por vezes, não são pressionadas, ou cooptadas, a aderir à violência? Chega-se
ao absurdo de se utilizarem, agora, de “meninas bombas”, como o Boko Haram fez
no dia 10 de janeiro de 2015, na Nigéria (dizimaram 20 pessoas inocentes). O
incidente na França fará com que esses pacíficos aflorem e resistam à
violência? Não sei. Prouvera Deus que assim fosse, mas não tenho muita
esperança disso.
Condeno o ataque ocorrido na França. Condeno as demonstrações de
violência do islamismo, agora e em todas as épocas. Não me sinto obrigado,
entretanto, a me identificar com a irreverência (termo que era pejorativo e
hoje serve de elogio) e desrespeitos praticados pelos cartunistas e editores,
ou a apoiar – sob pretexto de preservação da liberdade – as blasfêmias indiscriminadas
presentes naquele Pasquim de segunda categoria (definitivamente, não sou
Charlie), para protestar contra os assassinatos praticados em nome de Alá.
Desprezo as ilações que têm sido feitas pela imprensa contra o cristianismo,
como se andássemos de mãos dadas com os violentos da Terra. Não sou
islamofóbico – o que quer que isso signifique – mas procuro ir além das versões
superficiais apresentadas.
Por fim, a vigilância e repressão por meio das autoridades constituídas
é o meio imediato, por certo, para garantir a vida e o direito de ir e vir. No
entanto, concordo com as palavras do Rev. Ageu Magalhães, que escreveu a propósito
dos incidentes na França:
As ações militares são necessárias para frear o
terror e a injustiça, todavia, são paliativas. Morrem 100 terroristas, nascem
1.000, dispostos a vingar os que morreram. A solução passa pelo Evangelho,
transformando terroristas em servos de Jesus Cristo. Esse é o único remédio
eficaz. Não sabemos o quanto de muçulmanos ainda se converterão ao Evangelho,
mas sabemos que nosso dever é ir, enviar, orar e sustentar.
Essa é a mensagem de paz que caracteriza os verdadeiros cristãos. A paz
de Cristo é o que precisamos agora e sempre.
Solano Portela
Excelente análise! Vivemos um tempo de mediocridade na imprensa e na política internacional. É muito bom ler considerações inteligentes como esta. Parabéns, irmão Solano Portela. Gosto muito dos textos que o senhor escreve.
ResponderExcluirPerfeito Portela, vejo que conhece os texto do corão,seria conveniente nós protestantes também lermos?, tenho muita leitura boa a fazer ainda, mais fiquei curioso, nunca li um livro de origem islamica.
ResponderExcluirÉ fato que o Islã não é uma religião pacífica, porém, fico espantado com o "SILÊNCIO" da liderança cristã nas suas várias matizes denominacionais a respeito do folhetim "Charlie Hebdo" que pratica uma violência tão grande quanto a dos radicais muçulmanos! Será que queremos ser politicamente corretos com essa massa "DESCONSTRUCIONISTA E ATEÍSTA" que visa destruir a fé cristã???
ResponderExcluirA religião sempre foi anômala.
ResponderExcluirNa verdade ela é o foco do homem voltado para sua própria crença,
que obstinada.
Insufla a sua alma sublevando uma compulsiva e obsessiva volúpia com o perdão da redundância, o que valida toda a sua discrepância.
A religião é o homem como foco de seus frágeis e deturpados preceitos que na verdade camufla seus defeitos em que o mesmo se sente no direito de impor aquilo que um dia imposto lhe foi...
A religião enclausura entorpece mutila qualquer mente que consciente ou mesmo inconsciente, faz-se o centro do seu próprio universo abarcando para seu seio todo aquele que coaduna com sua débil filosofia.
Existem os que matam barbarizando fisicamente,
porém não é tão diferente daqueles que barbarizam mutilando mentes
convertendo lunáticos voláteis dementes.
Frágeis incautos decadentes que sem ter a idoneidade vivem apenas a sua lógica fazendo da sua razão a sua verdade, na verdade...
Religião não passa de uma máscara um pano de fundo!
Para tentarmos ludibriamos a nós mesmo frágeis efêmeros itinerantes deste mundo....
Olá Portela, concordo com você. Mas tenho uma dúvida. A bíblia, mais especificamente no antigo testamento, também não está recheada de sangue e matança, com ordens de Deus para não poupar cananeus (por exemplo)? Ainda pela minha leitura, me lembro que o Senhor ordenou algumas outras invasões, guerras e aniquilações de outros povos. Sem contar a lei do talião e diversos outros exemplos de apedrejamento até a morte por "crimes" que hoje, com o nosso entendimento, seria um absurdo. Eu como cristão entendo que a Bíblia conta uma história e que os outros povos não eram exatamente uma colônia de anjos celestiais, porém ainda sim não vejo muita diferença do Corão em alguns momentos. Eu mesmo ainda poderia contrapor e argumentar chamando o contexto histórico, como a humanidade foi evoluindo e tudo convergiu para a vinda de Cristo à Terra. Com sua morte, a "lei" deixou de ser objeto salvífico e a conquista dos povos agora é espiritual. Concordo com tudo isso. A minha pergunta na verdade é se o Corão também não possui um contexto histórico parecido e se o Corão não está sendo efetivamente mal interpretado pelos extremistas diversos. Lembro-me de uma passagem (Qu'ram 9-29 se não me engano) onde o "profeta" fala sobre a necessidade de LUTAR contra os povos que não acreditam no profeta, resumidamente falando, sendo que muitos extremistas entendem "lutar" como sendo aniquilar. Sem querer te pautar de forma alguma, será que é possível um texto comparando e/ou contrapondo a violência do AT com a violência do Corão?
ResponderExcluirobrigado!
Realmente os ideais da religião muçulmana são isso ai, nadando em sangue, atropelando direitos e Estados..
ResponderExcluirsó nos resta orar..
ótimo post, ansioso pelo próximo!
Concordo com a análise do Portela do início ao fim. É importante ressaltar que o Alcorão é produto da visão de um comerciante árabe nascido em Meca. Os muçulmanos acreditam que em 610, quando Maomé tinha quarenta anos, enquanto realizava um retiro espiritual numa das cavernas do Monte Hira, foi visitado pelo anjo Gabriel que lhe ordenou que recitasse os versos do Corão enviados por Deus, e comunicou que Deus o havia escolhido como o último profeta enviado à humanidade.
ResponderExcluirCreio que vivemos dias marcados pelo espírito de engano. Em certas situações conta-se uma mentira como se ela fosse uma grande verdade. Muitos maquiam o falso e o apresentam como sendo o verdadeiro.
O apóstolo Paulo, falando aos crentes da Galácia, os alertava dizendo:Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema. Assim, como já dissemos, e agora repito, se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja amaldiçoado.
Quem já folheou o Corão, sabe que nesse livro há muitas ordenanças de morte aos infiéis (leia-se:aos cristãos e ao mundo ocidental). Definitivamente creio que o crente genuíno, não pode lidar com isso de forma romântica, como se estivéssemos falando de pessoas pacificadoras. É bem verdade de que há no islã, como em toda religião, os incautos e os chamados “nominais”, mas esses, acabam servindo, sem saber, de “pano de frente” para “esconder” as ações de seus líderes.
Como um evangélico protestante que sou, estou convicto de que o Deus da Bíblia, é o único DEUS Soberano e Supremo Onipotente que existe. Por essa razão, sei que absolutamente nada escapa ao controle dEle. Sendo todas as coisas criadas por Ele e pertencentes a Ele, quem poderá se levantar contra o Todo Poderoso? Em Levítico 25:23 disse DEUS: "A terra não será vendida perpetuamente, porque a terra é minha".
Quem se interessar, pode conferir uma corajosa entrevista da Drª Wafa Sultan, Psicóloga Árabe-americana na Tv. Al-Jazeera. Ela aborda o choque de Civilizações do Islã radical contra o ocidente. Link: https://www.youtube.com/watch?v=QmyH30GIAuw
“Sei em quem tenho crido e estou bem certo de que Ele é poderoso para guardar o que lhe confiei até aquele dia.” 2 Timóteo 1:12.
A nossa esperança, a nossa fé estão firmadas na pessoa maravilhosa de Jesus. Quem nEle crê não é confundido.
Prezado Rev. Solano,
ResponderExcluirMinha pergunta é semelhante à do irmão acima: na Bíblia há vários casos de matanças em que o povo de Deus é usado como instrumento para julgar nações ímpias. Homens sim, mas mulheres e crianças também eram mortos. Os que assim faziam criam que cumpriam a vontade de Deus. Qual seria a diferença? Em parte, pelo menos, este também foi o espírito das cruzadas. Qual a diferença das nossas "guerras santas" pras islâmicas?
Portela, sinceramente seu texto me pareceu demasiadamente parcial.
ResponderExcluirAfirmar que em "raros fatos pontuais da história, em que um segmento ou outro de cristãos confundiu a Espada do Espírito com a de metal, não provam a regra", é ignorar um longo período durante a Santa Inquisição e as Cruzadas em que se matava em nome da fé. Sim, foram anos obscuros e graças a iluminação do Espírito Santo hoje percebemos que isso era pura ignorância.
Além do mais se eu retirasse alguns trechos fora de contexto do Antigo Testamento aqui, facilmente provaria que o Cristianismo/Judaísmo é uma religião que incentiva a violência aos infiéis como você fez com o Islamismo ao retirar amostras do Corão.
Deixo para os leitores que pensam como eu, e também para os que discordam, o texto escrito por um brasileiro-israelense sobre os ataques terroristas na frança.
http://internacional.estadao.com.br/blogs/gustavo-chacra/o-fantastico-texto-de-um-brasileiro-israelense-contra-a-islamofobia/
Afirmar que em "raros fatos pontuais da história, em que um segmento ou outro de cristãos confundiu a Espada do Espírito com a de metal, não provam a regra", é ignorar um longo período durante a Santa Inquisição e as Cruzadas em que se matava em nome da fé.
ExcluirResposta: Ainda assim sua comparação pode ser considerada tendenciosa sabe por quê? No caso de nós,protestantes, que adotamos a Bíblia como nossa única regra de fé,não pode ser utilizado como generalização de atos perpetuados pela Icar,que coloca a tradição em pé de igualdade com a Bíblia. Logo, um ato como a Inquisição poderia ser justificado pela icar com base na sua própria tradição,mas um protestante que mata nao poderia se utilizar do mesmo subterfúgio,porquanto o mesmo se agisse assim,seria pela interpretação equivocada de um versículo isolado,não o porque a Bíblia aceitasse isso.
Resumo; Portanto, usar a inquisição para afirmar que todas as religiões em sí,em determinada época da história agiram da mesma forma que vemos nos dias atuais no Islamismo é ser tendencioso. Os islâmicos matam com base em versículos do alcoorão que legitimam isso,os Católicos agiram assim com base na tradição,Protestantes caso agissem assim,seriam com base em versículos fora de contexto,logo não porque a Bíblia aprova isso. Então sua comparação cai.
O texto ao meu ver foi muito reducionista também por ligar simplesmente a violência do terrorismo à uma religião, sem levar em conta às causas políticas e principalmente econômicas desses atentados e violências. Na grande maioria das vezes a religião é apenas um pretexto, um pano de fundo, onde a verdadeira razão desses conflitos e violências é outro "Deus" o dinheiro e outra religião o "Capitalismo".
ExcluirAinda prefiro a ideia de que existe sim uma diferença entre o islamismo e o radicalismo ou extremismo islâmico. Fora de seu contexto encontraremos no Corão, como também na Bíblia, a matança. Alcorão diz: "E não mateis o ser humano, que Allah proibiu matar, exceto se com justa razão" (Suratu Al-Isra 17.33). De acordo com o livro islâmico Allah proibiu matar o ser humano. Contudo, alguém poderia alegar: Mas ele diz "exceto se com justa razão". No entanto, a Bíblia também favorece a pena de morte.
ResponderExcluirNão estou de modo algum comparando o Corão com a Bíblia Sagrada, apenas tentando evitar uma injustiça. Obrigado.
Recomendo a todos assistirem o documentário ÁRABES: HISTÓRIA E CULTURA de Missões Portas Abertas. Há algumas distinções que valem a pena serem conferidas.
ResponderExcluirA BÍBLIA DIZ EM GÁLATAS 1:8.9 SE ATÉ UM ANJO PREGAR OUTRO EVANGELHO SEJA ANÁTEMA. O ISLAMISMO SURGIU DA PSEUDO REVELAÇÃO DO ANJO GABRIEL PARA MAOMÉ BEM DEPOIS DA BÍBLIA. SE ESSE POVO ESTUDASSE A BÍBLIA NÃO SEGUIRIAM ESSA MENTIRA E MILHÕES DE VIDAS SERIAM POUPADAS.
ResponderExcluirMais um equilibrado texto do senhor Portela. No entanto, ainda comungo com a ideia da distinção entre radicias islâmicos e o islamismo como religião de um povo que por séculos luta pela sua estabilização numa possível "Palestina". Se eu classificar a religião islâmica per si é violenta porque foi citados trechos do Alcorão, esse mesmo método poderia ser usado em relação a Bíblia - quantas passagens há nas escrituras que remetem a violência, a destruição de cidades, aldeias, povos sem a menor compaixão. Para mim, seria leviano e parcial condenar toda uma religião por conta do radicalismo de grupos, até porque existem mais de um bilhão que confessam o islamismo no mundo (salvo o engano) e imaginem se todos fossem homens-bombas. A violência Ocidental é louvada, vira filme, vão-se ao cinema assistir a barbárie. Se o islam mata em nome de Alá a história é prova que matamos em nome de Deus. A diferença é porque somos Ocidentais. Longe de mim agir como o advogado do diabo, mas só peço ponderação em afirmativas que são no mínimo suspeita quando não fruto do nosso medo do outro. Afirmo o meu repúdio aos atos de violência perpetrado contra os cartunistas, mas estes em nome duma liberdade (dum liberalismo radical) fazem troça da fé alheia sem respeitar a dignidade do outro.
ResponderExcluirÓtimo texto. O que me espanta é ver como é raro uma analise crista lúcida e corajosa como essa. Muitos de nossos pastores lidam bem com a fé nos céus e na particularidade de cada fiel, porem não na sociedade e política. Creio que a igreja só retornará a ter um papel político relevante na sociedade, quando a cosmo visão crista for um dos pilares da formação, nos seminários e nos púlpitos.
ResponderExcluirOs cristãos não podem expressar e nem vivenciar sua fé em solo muçulmano , de forma livre e espontânea, sem correr o risco de ser trucidado! Por isso, não há pacifismo na fé islâmica! Simples assim! Curiosamente, qualquer muçulmano é bem recebido pelas nações ocidentais e européias, principalmente naquelas onde o cristianismo é seguido, ainda que de maneira distorcida! Eles tem liberdade em qualquer lugar onde chegam, inclusive de construir suas mesquitas! Mas não permitem que os cristãos construam igrejas em solo muçulmano! Religião pacifica? Eu devo estar na contramão da história!
ResponderExcluirOlá, Pb. Solano!
ResponderExcluirExcelente texto, parabéns!
O pastor Ciro (de linha conservadora pentecostal) também escreveu um excelente texto acerca do terrorismo islâmico.
http://cirozibordi.blogspot.com.br/2015/01/o-alcorao-e-o-terrorismo-islamico.html
Abr.
Bruno
Gostaria de ratificar os questionamentos colocados por alguns comentaristas anteriormente, quanto ao simplismo de se retirarem dois trechos do Corão para justificar a assertiva de que o Islamismo é uma religião violenta, bem como quanto à afirmação de que a separação entre radicais islâmicos e o restante dos muçulmanos é uma falácia, quando em cotejo com as narrativas do Antigo Testamento – que, diga-se de passagem, é tido como livro sagrado pelos muçulmanos –, em que se verifica a prática da violência.
ResponderExcluirFoi referida anteriormente a violência do Cristianismo sob a Santa Inquisição, e outro comentarista rapidamente ligou a mesma ao Catolicismo Romano. Mas nós, protestantes, temos nosso passado negro na questão do uso da violência, desde o seu início, como a destruição de igrejas e o assassinato de sacerdotes católicos nos primeiros anos após a consolidação da Reforma, as posteriores reações de violência, também praticadas por protestantes contra protestantes em decorrência de desentendimentos doutrinários (o massacre de anabatistas, por exemplo, muitos mortos por afogamento), o assassinato de Serveto (mesmo sem entrar no mérito se por ordem de Calvino ou não), as guerras em que protestantes não se distinguiam de católicos na violência (a Guerra dos Trinta Anos, no século XVII, e, mais recentemente, os embates entre irlandeses do norte e do sul e ingleses.
Não sei se foi essa a justificativa, mas pode-se inferir que, se no passado Deus determinou a morte de povos inteiros para preservar a pureza religiosa de Israel, alguém deve ter pensado que estaria justificada a morte, por exemplo, de anabatistas que pregavam algum entendimento tido como herético pelos primeiros reformadores, ou a de Serveto, ou a de católicos que se opunham à própria reforma.
Ademais, é afirmado na história do Catolicismo Oriental ou Ortodoxo, contada por seus adeptos, que, historicamente, viveram em muito melhores condições sob o domínio dos muçulmanos que sob a mão de católicos latinos.
Não se pode esquecer, ainda, o que foi a dominação islâmica sobre a península ibérica, em que a cidade de Córdoba, por exemplo, se tornou um centro de produção de saber, com o convívio pacífico entre muçulmanos, cristãos e judeus.
A referência aos chechenos e a associação dos seus atos praticados contra a Rússia a sua condição de muçulmanos também parece não se sustentar. Chechenos são separatistas, e seus atos violentos contra a metrópole, ainda que questionáveis, decorrem mais da sua condição de separatistas que da de muçulmanos. Afinal, cristãos separatistas em toda a história ocidental também se valeram de atos violentos contra os impérios que os dominavam, podendo-se citar como exemplo clássico os Estados Unidos, tanto na sua luta de independência da Inglaterra, como na sua Guerra Civil e na sua expansão para o oeste, e ali não havia muçulmanos, mas cristãos, e protestantes, praticando táticas de guerrilhas, torturando e assassinando uns aos outros, massacrando indígenas, e, mais tarde, segregando negros com base em versículos bíblicos.
Mas nada disso nos autoriza a dizer que o Cristianismo seja uma religião violenta, nem mesmo sacando versículos do Antigo Testamento.
Então, voltando ao início, reputo simplista e temerária a extração de trechos isolados do Corão para afirmar que o Islamismo é uma religião violenta e que, portanto, a existência de muçulmanos moderados é resultado de uma incoerência interpretativa do Corão pelos mesmos, até porque dessa afirmação se poderia inferir que um muçulmano, para ser coerente, tem que ser extremista.
Uma bagunça que alguns fazem é dizer que, visto que na Bíblia há textos que narram a violência, o judaísmo e cristianismo são tão violentos como o Islã. O mesmo se poderia dizer sobre outras religiões, pais há textos sagrados de muitas religiões que referem a guerras e mortes.
ResponderExcluir.
Mas esse é um argumento pouco inteligente. Embora tanto Moisés como Jesus falem sobre violência, judeus e cristãos compreendem seus ensinos no sentido de buscar a justiça e a não iniciação de agressão. O bom judeu e o bom cristão preferem a paz à guerra.
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Ora, na atualidade, muitos clérigos muçulmanos tem levado os seguidores do islã a compreender o islã como o domínio através da ameaça e violência, mesmo contra aqueles que são pacíficos. E se pode dizer que essa percepção do islã como violência (penso que era a percepção original, o islã nasceu como um religião de guerra) se acentuou muito no século XX, em parte (mas não só) por influência de nazistas e marxistas soviéticos. O Islã do século XX foi mais violente e intolerante que o islã do século XIX.
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Mas uma religião, num determinado momento, é o que seus seguidores fazem dela. Já houve a tendência de diminuição da violência e intolerância dentro do islã, mas essa tendência morreu, e o contrário é o que acontece hoje.
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Alguém dirá que a imensa maioria dos islâmicos atuais não apoiam essa visão intolerante e violenta. Isso não é verdade. A imensa maioria não executa pessoalmente os atos de violência, mas a maioria (ou no mínimo, uma minoria muito grande e representativa) concorda com os que praticam tais atos.
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A intolerância endêmica entre os muçulmanos se expressa, por exemplo, no fato de que a maioria deles deseja a implantação da lei sharia em todos os países. Ora, isso é muito mais do que influência moral sobre a lei civil, é lançar fora a lei civil e substituí-la pela lei muçulmana, mesmo em países cuja maioria da população não é muçulmana. Um dos pontos centrais da sharia é que os não muçulmanos em geral (judeus e cristãos em particular) se tornem, do ponto de vista civil, inferiores aos muçulmanos. Gravemente inferiores aos muçulmanos. A horrível situação dos cristãos no Paquistão e em muitos países muçulmanos, onde são humilhados e perseguidos com apoio das autoridades, mostra bem o que é a sharia. Ora, o fato de quererem levar os cristãos e judeus de todas as nações a viverem dessa forma miserável mostra bem que a intolerância se tornou endemica e até prevalecente entre os muçulmanos.
Por mais que se diga que o islã é uma religião pacífica e que os terroristas são apenas extremistas com uma interpretação errada do Corão, tem uma pergunta que não para de martelar na minha cabeça:
ResponderExcluirAlguém aí conhece um país islâmico onde a liberdade religiosa e de expressão são REAIS?
Indonésia , Marrocos. Mas nenhum deles é laico. Eis a diferença. Somos um país laico , e cheio de pessoas que desrespeitam a nossa fé , e em breve , seremos proibidos de pregar sobre certos temas em nossas igrejas (homossexualismo).
ExcluirPara não responder à pergunta do Maurício com outra pergunta, eu digo que, de fato, não me ocorre o nome de algum país islâmico onde a liberdade religiosa e de expressão sejam reais.
ResponderExcluirNo entanto, me parece que a pergunta a se fazer é se nos países de maioria islâmica a supressão total ou parcial da liberdade religiosa e de expressão decorrem da natureza pacífica ou não do Islamismo.
Os países cristãos foram, por muito tempo, intolerantes com outras formas religiosas, e, também, com a liberdade de expressão secular, a se tomar como exemplos a Santa Inquisição e os recíprocos massacres de católicos por protestantes e vice-versa, e de protestantes por outros protestantes de diversa orientação teológica.
E a tolerância religiosa e o respeito à liberdade de expressão não vieram como resultado da cristianização do Ocidente, este que, ao menos formalmente, já era cristão, mas de um movimento secular que, num primeiro momento, voltou-se mesmo contra as instituições religiosas cristãs, a saber, a Revolução Francesa.
Foram as instituições da República, cunhadas a partir dos princípios advogados pelo Iluminismo, que trouxeram as liberdades civis, e há de se ressaltar que o Iluminismo não se baseou em princípios cristãos, mas foi um movimento de cunho secular, e, pode-se até dizer, cum grano salis, antirreligioso.
Dessa forma, a ausência de plena liberdade religiosa ou de expressão nos países de maioria muçulmana não é prova do caráter violento ou não do Islamismo, visto que a supressão das liberdades civis decorrem da não adoção de princípios republicanos - os quais, paradoxalmente, são adotados até mesmo nas monarquias constitucionais modernas, a se ver a Grã-Bretanha -, e não pode ser apontada como prova do caráter violento ou não do Islamismo.
A verdade, irmão, é que estamos em um constante processo de evolução , que nos torna mais tolerantes e pacíficos . Temos muito tempo a mais de caminhada do que os nosso primos islâmicos , e a tendência de seu segmento religioso , é que ele se torne pacífico também.
ExcluirÓtimo texto Solano, acertou no alvo. Se me permitir, segue um debate muito interessante sobre o assunto. Deus bençoe.
ResponderExcluirDebate - O Islã é uma Religião de Paz? (legendado) com Ayaan Hirsi Ali
https://www.youtube.com/watch?v=qejMX10fX44
Li o post até o final e não encontrei nenhuma base escrituristica, ou mensao de alguma suna em que o Profeta incita o ódio , a guerra ou a violência. Acabaram esquecendo que, da mesma forma que o cristianismo é cheio de segmentos e vertentes , assim também é o islamismo. Citaram apenas sunistas e xiitas , mas esqueceram de mencionar os pacifistas (sufistas e carijitas ). Muhammad lutou por apenas dois anos, para livrar Meca dos pagãos que transformavam a terra Santa em um covil de ladrões e mercenários (o que ou quem isso te lembra?). Da mesma forma, Calvino ordenou a morte de Serveto, e muitos hoje o consideram justo, crente e pacífico. Lutero ordenou a morte de centenas de anabatistas , e ainda assim eh o pai da reforma. Após a guerra (e até mesmo antes), Muhammad pregou o amor, a igualdade entre os mortais e a caridade. Após sua morte , por disputas ao califado , foi que vieram as constantes brigas e guerras entre si , pois sunitas matam xiitas dioturnamente , e ambos matam os sufistas , que tem mais medo de professar sua fé do que um cristão no Paquistão . Do mesmo modo que existem e existiram cristãos violentos , e que pregavam o ódio (kkk , wasp , protestantes inquisitores e responsáveis pela escravidão nas Américas ), assim também, existem os crentes em Muhammad que não aplicam de forma correta os preceitos do Profeta. Sou cristão , apaixonado por cultura árabe e islamismo , e acredito que tenham pecado em não estudar melhor o Quram . Muhammad não pregou a violência . Muhammad pregou o amor de Alá , e umas das suas influências foi Isa (o nosso Senhor , capitão de nossa salvação , Jesus Cristo). A paz.
ResponderExcluirO cara do sapato bomba era islâmico
ResponderExcluirOs snipers no beltway eram islâmicos
O atirador do Fort Hood era islâmico
O cueca bomba era islâmico
Os terroristas do U-S.S. Cole eram islâmicos
Os terroristas no trem de Madrid eram islâmicos
Os bombardeadores da boate Bafi eram islâmicos
Os que bombardearam o metrô de Londres eram islâmicos
Os terroristas do cinema de Moscow eram islâmicos
Os terroristas do voo Pan-Am 93 eram islâmicos
Os sequestradores do avião A300 da Air France eram islâmicos
A ocupação da embaixada iraniana, foi feita por islâmicos
Os terroristas da embaixada de Beirut nos states eram islâmicos
Os terroristas da embaixada do líbano nos states eram islâmicos
Os homens-bomba de Buenos Aires eram islâmicos
Os terroristas do time olímpico de Israeli eram islâmicos
Os terroristas da embaixada do Kênia nos states eram islâmicos
Os terroristas das torres Khobar eram islâmicos
Os terroristas na base da marinha em Beirut eram islâmicos
Os terroristas do ataque na escola Besian da rússia eram islâmicos
Os terroristas do world trade center eram islâmicos
Os terroristas de Bombai e Mumbai eram islâmicos
Os sequestradores do cruzeiro The Achille Lauro eram islâmicos
Os sequestradores dos aviões de 11 de setembro eram islâmicos
Budistas + indus = de boa
Indus + cristãos = de boa
Indus + judeus = de boa
xintoístas + cristãos = de boa
xintoístas + confucios = de boa
Confucios + Baha'i = de boa
Baha'i + judeu = de boa
Judeus + ateus = de boa
Budistas + ateus = de boa
Budistas + Sikhs = de boa
Sikhs + indus = de boa
Indus + baha'i = de boa
Baha'i + cristãos = de boa
Cristãos + judeus = de boa
Judeus + budistas = de boa
Xintoístas + budistas = de boa
Xintoístas + ateus = de boa
Confucios + ateus = de boa
Confucios + indus = de boa
Islâmicos + indus = problema
Islâmicos + budistas = problema
Islâmicos + cristãos = problema
Islâmicos + judeus = problema
Islâmicos + Sikhs = problema
Islâmicos + baha'i = problema
Islâmicos + xintoístas = problema
Islâmicos + ateus = problema
Islâmicos + islâmicos = problemão
Eles não estão felizes em Gaza
Eles não estão felizes no Egito
Eles não estão felizes no Líbano
Eles não estão felizes em Marrocos
Eles não estão felizes no Irã
Eles não estão felizes no Iraque
Eles não estão felizes em Iêmen
Eles não estão felizes no Afeganistão
Eles não estão felizes no Paquistão
Eles não estão felizes na Síria
Eles não estão felizes na Nigéria
Eles não estão felizes no Quênia
Eles não estão felizes no Sudão
Eles não estão felizes em nenhum país islâmico do mundo.
Presbitero Solano, a paz de Cristo Jesus, este Thiago Cesar é comunista,rsss, cuidado, olha liberdade religiosa nos paises Islamico nenhuma, mais nos paises cristão eles são recebidos e assistido
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