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quinta-feira, janeiro 16, 2014
A Incredulidade no Púlpito
Crer naquilo que a Bíblia diz é um dom salvador de Deus. Aptidão para falar em público, não. Crer em Jesus Cristo como o Filho de Deus encarnado é obra salvadora da graça. Capacidade para administrar uma igreja, não. Receber os relatos bíblicos em fé e viver por eles é resultado da operação salvadora do Espírito de Deus no coração. Capacidade para liderar um culto e dirigir uma liturgia, não. Fé nos relatos bíblicos de milagres é graça especial aos eleitos. Poder intelectual e acuidade mental, não.
É por isto que existem pastores e professores de teologia que são incrédulos. Pois para ser pastor e professor de teologia não é preciso fé. Tive um professor de teologia no mestrado que me confessou ter sido um agnóstico durante toda sua vida. Creu aos 65 anos de idade, durante uma enfermidade. Sua vida mudou.
Pastores e professores de teologia que não têm fé têm que ter outra coisa: a habilidade de separar mentalmente o que ensinam domingo na sua igreja daquilo que realmente acreditam, quando estão a sós com seus livros. Se não tiverem isto, até o que tem lhes será tirado. Pois se ensinarem na igreja o que realmente acreditam, dificilmente manterão seu emprego. Qual é a igreja que deseja ouvir um pastor que não crê nas Escrituras? As que quiseram, fecharam ou estão morrendo. As igrejas da Europa que o digam.
Por não ter fé, o pastor incrédulo tem que direcionar seu ministério e seu culto para áreas onde sua incredulidade passe mais despercebida. Tudo deve estar voltado para ocupar os sentidos de maneira que a fé não faça falta. A mensagem deve evitar temas difíceis. O foco é em pontos morais, sociais e políticos.
O problema com pastores incrédulos não é o que eles dizem, mas o que eles deixam de dizer, os temas que evitam, os assuntos que nunca mencionam, como a ressurreição de Cristo, a infalibilidade das Escrituras, a veracidade e confiabilidade da narrativa bíblica, o poder do Espírito para regenerar a natureza humana pecaminosa, a morte vicária de Cristo, a realidade da tentação e a necessidade de resisti-la. É assim que sobrevivem, evitando matérias de fé e pregando aquilo que um rabino, um mestre espírita ou líder muçulmano também pregaria, como a honestidade e o amor ao próximo, por exemplo.
Alguém pode perguntar “Por que alguém gostaria de ser pastor se não tem fé? Não tem uma maneira mais fácil dele ganhar dinheiro?”. Pois é, pior é que não tem.
Boa noite Pastor Augustus Nicodemus.
ResponderExcluirReinaldo José Lopes, jornalista de Ciência do jornal folha de São Paulo, publicou em seu blog "Darwin e Deus" um artigo: Um recém-chegado infernal. Nesse artigo Lopes afirma que Satanás apareceu tardiamente na tradição religiosa israelita. Esse jornalista, que se diz católico, precisa conhecer a Palavra de Deus. Confira://darwinedeus.blogfolha.uol.com.br/
Abraço,
Melquisedec
vdd, já ouvir dizer que Deus não é onipresente pois Ele não esta nas trevas (nos barzinhos, nos prostíbulos) porém Ele sabe (onisciência) o que acontece nesseslugares, foi um pastor que me falou. Então, o que seria a onipresnça de Deus?
ResponderExcluirComo siempre, pastor: muy interesante su post. Pero sentí que quedó inconcluso. Espero que siga escribiendo sobre el tema. Un gran abrazo
ResponderExcluirRev. É com grande tristeza que vejo esse tipo de "pastor" aumentar seu número na IPB
ResponderExcluirPr. Augustus, bom dia. Como se diz na minha terra: "Pense num artigo bom"... Parabéns, apesar do artigo ser curto mas excelente. Acredito ser necessário expandi-lo. Um abraço, Iran.
ResponderExcluirPr. Augustus, bom dia. Excelente artigo: uma confrontação aos que não creem e um alerta cuidadoso aos que creem. Acredito que seria uma ótima opção expandir o artigo. Que Deus continue abençoando seu ministério. Um forte abraço, Iran.
ResponderExcluirFalou TUDO rev., não precisa acrescentar mais nada à temática, como um bom presbiteriano que tu és, senti falta apenas de uma aplicaçãozinha, nem que fosse do tipo: "Oremos pela igreja meus irmãos, especialmente a IPB", mas isso pode ser inferido. Valeu! rev. Jucelino Souza
ResponderExcluirRev. Augustus, sóbrio como sempre. Infelizmente a porta larga tem ganhado mais adeptos a cada dia, inclusive pastores
ResponderExcluirInfelizmente, essa é a grande realidade!
ResponderExcluirHá muitos teólogos, psicólogos e empresários lideando Igrejas hoje em dia, e poucos Pastores de ovelha, não é a toa que o rebanho tem se perdido assustadoramente. Mas mesmo em meio ao caos evangélico atual, Deus ainda tem o controle sobre todas as coisas e ninguém ficará impune perante Deus.
Infelizmente nas Igrejas tradicionais muitos destes têm si infiltrado Rev. Que Deus levante homens firmes com convicções bíblicas inegociáveis e retirem os incrédulos dos púlpitos.
ResponderExcluirMuito bom Reverendo,
ResponderExcluirParabéns mais uma vez.
Rev. Fábio Aguiar - IP Esperança
Reverendo Augustus Nicodemus, parabéns! Trata-se de mais uma excelente postagem. Gostaria de saber a sua opinião referente ao papel(qual a ação)da igreja quando reconhecer que o pastor local têm as características mencionadas no seu texto.
ResponderExcluirCom amor fraternal,
Haroldo
Anápolis/GO