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sexta-feira, janeiro 17, 2014

Maria

Esta pregação na série de mensagens em Lucas aborda a pessoa de Maria, a mãe de Jesus, e procura expor suas virtudes e qualidades de acordo com o relato do Evangelho. A mensagem trata também de questões como a sua pretensa divindade, a sua virgindade perpétua e qual deve ser nossa atitude, como cristãos, para com ela (38 minutos).


2 comentários:

  1. Saudações em Cristo!, prezado reverendo parabéns pelo ministério que Deus tem lhe concedido, sempre oro e peço á Deus para que ele continue lhe dando graça e sabedoria. Seu ministério é uma benção para a igreja brasileira.

    Abraços no amor de Cristo - Pb. João Eduardo Silva - Assembléia de Deus.

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  2. A consciência coletiva de Maria que inerente volatiliza de forma subjetiva a fé de seus seguidores faz com que este paradigma torne-se quase inexpugnável.

    Infelizmente o ser humano em sua maioria é extremamente volúvel e volátil!...

    Na verdade Maria não passa de mais um dos efeitos colaterais do egocentrismo e da falibilidade típica do ser humano.



    Ave Maria.

    Lembro-me da redundância
    de uma oração repetitiva
    que parecia mais um mantra
    cujo em um cântico
    minha mãe as vezes aos prantos
    proferia o que a feria
    entre frases repetidas
    tão vazia sem amor
    ela rezava e rezava
    mas não falava de sua dor .

    E no cântico de menino
    que após ouvir o sino
    que tocava na igreja
    eu trazia a certeza
    da inocência de minha infância
    de ver minha mãe sempre a rezar
    com muitas lágrimas no olhar.

    Eu olhava pra imagens
    enxergava as miragens
    de um sonho tão volátil
    em meu mundo já hostil.
    de moleque de favela
    pés descalços sobre a lama.

    Mas o tempo foi passando
    e com o tempo fui crescendo
    e com este tempo me perdendo
    neste mundo tão hostil
    enquanto perdia a inocência
    já não era tão menino
    eu já não ouvia mais os sino
    era outro o meu hino
    como outra era a minha imagem
    em tão lúgubre mensagem...

    E a imagem em silêncio
    viu minha dor e eu sem lenço
    via o enterro da minha mãe
    que morreu sem ver a luz
    ela morreu sem ter Jesus!

    Sua ausência qual doença
    aumentou minha carência
    que me veio com inclemência
    e para minha incoerência
    a mim mesmo fiz violência.

    Fui pras drogas fui pro álcool
    me perdi no meu futuro
    e fiquei sem o passado
    que viveu sei rotulado
    como escoria um desterrado.

    A sarjeta foi meu canto
    e num canto sem o encanto
    sem eu ter nada de santo
    em silencio o meu pranto
    de absinto foi meu cântico,

    meu tormento era tanto
    e por tanto no entanto
    com a dor que sempre aflora
    como eu clamei sozinho!

    Me doía o espinho
    e rezava todo dia
    no vazio sem alegria
    e no silêncio da imagem
    eu não tive a coragem
    de mudar o meu conceito
    engendrei-me no defeito
    e o vazio do meu peito
    se encharcou de utopia
    não ouvia a ave Maria
    das seis horas que dizia
    numa voz tão melancólica
    que minha mãe antes ouvia
    a oração que lhe dizia
    da lembrança que me ardia...

    De uma mãe doente e pobre
    que toda tarde me morria
    enquanto estando à beira rádio
    sempre ouvindo ave Maria!...

    A cada vez que embriagava
    no vazio eu olhava
    e com lágrimas o regava
    ninguém via eu chorava
    como louco eu clamava
    mas ninguém me escutava.


    Foi um vento que passou
    e minha vida avassalou
    fui alguém que sei errou
    que ao vício se entregou
    e sem ter a solução
    se feriu no coração
    e seu grito foi em vão.

    Mas na hora da minha morte
    vi alguém mudar minha sorte
    seu amor me foi tão forte
    hoje ele é o meu norte
    e ainda que sei fraco
    Jesus Cristo me faz forte
    ele vive
    e vive em mim

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