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segunda-feira, setembro 06, 2010

As Eleições e os Políticos!

Como estamos na proximidade das eleições de 2010, resolvi "requentar" este post antigo, que ajuda também a responder algumas perguntas que me têm sido feitas por e-mail. No final do texto, apresento comentários que podem auxiliar os cristãos na hora do seu voto consciente - Solano


O Caráter do Político Astuto: Um Estudo sobre a Vida de Absalão

2 Samuel, capítulos 13 a 18

Introdução
A história de Absalão não é uma história bonita. Filho do Rei Davi, ele teve uma existência
marcada por inúmeros pecados. Era uma pessoa atraente, simpática, e famosa, que realmente chamava a atenção. Poucas pessoas no mundo poderiam receber o tipo de descrição que dele é feita em 2 Sm 14.25: “Não havia, porém, em todo o Israel homem tão celebrado por sua beleza como Absalão; da planta do pé ao alto da cabeça, não havia nele defeito algum”. Quando lemos a sua história, registrada nos capítulos 13 a 18 de 2 Samuel, vemos que ele era um daqueles “líderes natos”, com personalidade marcante e carismática. Era impulsivo em algumas ações, mas igualmente maquinador e conspirador para preencher suas ambições de poder. Por trás de um passado que abrigava até um assassinato de seu irmão, ele não hesitou em utilizar e manipular pessoas e voltar-se contra seu próprio pai, para vir a governar Israel. Uma vez no poder, demonstrou mais impiedade, crueldade e imoralidade. No seu devido tempo, foi castigado por Deus, sofrendo uma morte inglória, sendo Davi reconduzido ao poder.

O caráter de Absalão não é diferente de muitos personagens contemporâneos de nossa política. Na realidade, ele reflete bem como a ambição pelo poder, conjugada com outros pecados, transtorna o comportamento de políticos “espertos” e “astutos”, levando-os a uma vida de engano e egoísmo desenfreado, na maioria das vezes com o aproveitamento pessoal do bem público. Nessa época de eleições e mesmo após elas, necessitamos de sabedoria e discernimento, para penetrarmos a couraça de fingimento que é mostrada à sociedade. Necessitamos de uma conscientização de nossas responsabilidades, como cidadãos, para que estejamos cobrando, com o devido respeito, as responsabilidades de nossos governantes, conforme estipuladas nas Escrituras em Romanos 13.

Nosso propósito, neste post, é estudar as ações de Absalão registradas no capítulo 15 de 2 Samuel, versos 1 a 12, identificando algumas peculiaridades de sua pessoa e caráter para que sirva de alerta à nossa percepção do mundo político e da busca pelo poder. Acreditamos que essas características são reflexos da natureza humana submersa em pecado. Devemos aprender, portanto, que devemos resguardar nosso apoio irrestrito, a tais pessoas de intensa ambição. Devemos também agir responsavelmente como cidadãos cristãos, na medida do possível, para que as instituições que tais pessoas pretendem governar sejam também resguardadas.


As Características de Absalão

Vejamos, 10 características do político astuto e matreiro que foi Absalão, conforme o relato que temos no capítulo 15 do Segundo livro de Samuel:

1. Ostentação e demonstração de poder. No verso 1, lemos: “Depois disto, Absalão fez aparelhar para si um carro e cavalos e cinqüenta homens que corressem adiante dele”. No capítulos 13 e 14 lemos como Absalão ficou foragido, após assassinar seu irmão. Aparentemente, Davi tinha grande amor por Absalão e, após três anos dos acontecimentos que culminaram no assassinato e fuga, Davi o recebe de volta. Absalão era famoso. Em 2 Sm 14.25 lemos que ele era “celebrado” por suas qualidades físicas invejáveis e impecáveis. Possivelmente tudo isso havia “subido à cabeça”. Em vez de assumir uma postura de humildade e contrição, em seu retorno, o texto nos diz que ele trafegava em uma carruagem com cavalos. Semelhantemente a tantos políticos contemporâneos ele se deleitava na ostentação e na demonstração de poder. Nesse sentido, formou um extraordinário séquito de “batedores” – cinqüenta homens que corriam “adiante dele”. Certamente tudo isso contribuía para chamar ainda mais atenção, para a sua pessoa, e ia se encaixando nos planos que possuía, para a tomada do poder. Vamos ter cuidado com aqueles que buscam a ostentação e a demonstração do poder que já possuem, pois irão aspirar sempre mais e mais, às custas de nossa liberdade.

2. Comunicação convincente. O verso 2, diz: “Levantando-se Absalão pela manhã, parava à entrada da porta; e a todo homem que tinha alguma demanda para vir ao rei a juízo, o chamava Absalão a si e lhe dizia: De que cidade és tu? Ele respondia: De tal tribo de Israel é teu servo...”. Parece que Absalão não era preguiçoso. Levantava-se cedo e já estava na entrada da cidade, falando com as pessoas. Possivelmente tinha facilidade de comunicação, de “puxar conversa”. Identificava aqueles que tinham necessidades, aqueles que procuravam acertar alguma disputa e logo entrava em conversação com eles. Certamente essa é uma das características que nunca falta aos que aspiram o poder. Devemos olhar além da forma – devemos atentar para o conteúdo e a substância, procurando discernir os motivos do comunicador.

3. Mentira. O verso 3 mostra que Absalão era mentiroso. Era isso que Absalão comunicava àqueles com os quais ele conversava, com os que tinham demandas judiciais a serem resolvidas: “Então, Absalão lhe dizia: Olha, a tua causa é boa e reta, porém não tens quem te ouça da parte do rei”. Descaradamente ele minava a atuação, autoridade e função do rei Davi, seu pai. Com a “cara mais limpa”, como muitos políticos com os quais convivemos, passava uma falsidade como se fosse verdade. Certamente existia quem ouvisse as pessoas, em suas demandas. Certamente, nem toda causa era “boa e reta”, mas Absalão não estava preocupado com isso, nem com a verdade. Ele tinha os seus olhos postos em situação mais remota. Ele queria o poder a qualquer preço. Para isso não importava se ele tinha que atropelar até mesmo o seu pai. Não sejamos crédulos às afirmações inconseqüentes, às generalizações mentirosas de tantos que aspiram o poder.

4. Ambição e engano. O verso 4, confirma a linha de ação adotada por Absalão, na trilha da decepção: “Dizia mais Absalão: Ah! Quem me dera ser juiz na terra, para que viesse a mim todo homem que tivesse demanda ou questão, para que lhe fizesse justiça!” Será que realmente acreditamos que o malévolo Absalão estava mesmo preocupado com o julgamento reto das questões? Será que ele tinha verdadeira “sede e fome de justiça”? A afirmação demonstra, em primeiro lugar que a sua ambição era bem real – ele queria ser “juiz na terra” – posição maior que era ocupada pelo rei seu pai. Quanto à questão de “fazer justiça” – será que realmente podemos acreditar? Certamente com a demonstração de impiedade e injustiça que retratou posteriormente, quando ocupou o poder, mostra que isso era ledo engano aos incautos. Quantas pessoas terão sido iludidas por ele! Quantas o apoiaram porque acharam que ali estava a resposta a todas as suas preces e anseios – “finalmente, alguém para fazer justiça”! Como é fácil sermos iludidos e enganados em nossas necessidades! Não sejamos ingênuos para com promessas que não poderão ser cumpridas.

5. Bajulação. No verso 5, vemos como Absalão era mestre em adular aos que lhe interessavam: “Também, quando alguém se chegava para inclinar-se diante dele, ele estendia a mão, pegava-o e o beijava”. Que político charmoso! Estava prestes a receber um cumprimento, mas ele se antecipava! Com uma modéstia que era realmente falsa, como veríamos depois, ele fazia as honras para com o que chegava. Realmente era uma pessoa que sabia fazer com que os que o visitavam se sentissem importantes. Sempre gostamos de receber um elogio, de sermos bem tratados. Tenhamos a percepção de verificar quando existem interesses ocultos ou motivos noturnos por trás da cortesia aparente.

6. Furto de corações – O despertar de seguidores ferrenhos! O verso 6 fala literalmente dessa característica. Não, Absalão não violava sepulturas, nem estava interessado em transplantes de órgãos. Mas no sentido bem coloquial ele “roubava corações”: “Desta maneira fazia Absalão a todo o Israel que vinha ao rei para juízo e, assim, ele furtava o coração dos homens de Israel”. Com as ações descritas nos versos precedentes, Absalão angariava seguidores apaixonados por seu jeito de ser. Sua bandeira de justiça livre e abundante para todos, capturava o interesse, atenção e lealdade dos cidadãos de Israel. Não importava se havia um rei, legitimamente ungido pelo profeta de Deus. Aqui estava um pretendente ao poder que prometia coisas muito necessárias. Que era formoso de parecer. Que falava bem. O que mais poderiam as pessoas esperar de um governante? Será que alguém se preocupou em averiguar a sinceridade das palavras e das proposições? Será que alguém tentou aferir se as promessas proferidas eram possíveis de ser cumpridas? O alerta é para cada um de nós, também.

7. Falsa religiosidade – Os versos 7 a 9 registram: “Ao cabo de quatro anos, disse Absalão ao rei: Deixa-me ir a Hebrom cumprir o voto que fiz ao SENHOR, Porque, morando em Gesur, na Síria, fez o teu servo um voto, dizendo: Se o SENHOR me fizer tornar a Jerusalém, prestarei culto ao SENHOR”. É incrível como muitos políticos, mesmo desrespeitando os mais elementares princípios éticos, pretendem, em ocasiões oportunas, demonstrar religiosidade e devoção. No transcorrer do texto, vemos que tudo não passava de casuísmo, da parte de Absalão. Ele procurava costurar alianças. Procurava trafegar pela terra realizando os seus contatos, mas a fachada era a sua devoção religiosa. Pelo amor ao poder, antigos ateus declarados, se apresentaram como religiosos devotos. No campo evangélico deve haver uma grande conscientização de que existe uma significativa força eleitoral e política. Na busca pelo voto evangélico, muitos se declaram adoradores do Deus único e verdadeiro. Não nos prendamos às palavras, mas examinemos a vida e as obras de cada um, à luz das idéias que defendem. Vejamos também se as propostas apresentadas se abrigam ou contradizem os princípios da Palavra de Deus.

8. Conspiração – O verso 10, mostra que, finalmente, Absalão partiu para a conspiração aberta: “Enviou Absalão emissários secretos por todas as tribos de Israel, dizendo: Quando ouvirdes o som das trombetas, direis: Absalão é rei em Hebrom”. Insurgiu-se de vez contra o rei que havia sido ungido por Deus, para governar Israel. Não – ele não era um democrata que queria instalar uma república naquela terra. Valia-se de sua personalidade magnética, do seu poder de comunicação e das ações comentadas e registradas nos versos anteriores, para instalar um governo que seria não somente despótico, como opressor e abertamente imoral (2 Sm 16.22). Que Deus nos guarde dos políticos conspiradores, que desrespeitam as leis e autoridades e que são egoístas em sua essência.

9. Utilização de inocentes úteis – Leiamos o verso 11: “De Jerusalém foram com Absalão duzentos homens convidados, porém iam na sua simplicidade, porque nada sabiam daquele negócio”. Certamente essas duzentas pessoas, selecionadas a dedo, eram pessoas importantes e influentes. Certamente transmitiram a impressão que havia um apoio intenso e uniforme às pretensões de Absalão. Vemos que não é de hoje que as pessoas participam de uma causa sem a mínima noção de todas as implicações que se abrigam sob o apoio prestado. Devemos procurar pesquisar e estarmos informados sobre as causas públicas e sobre as questões que afetam a nossa vida e a da nossa nação. Nunca devemos permitir que sejamos utilizados como “inocente úteis” em qualquer causa, como foram aqueles “convidados” de Absalão.

10. Populismo – O verso 12 registra: “Também Absalão mandou vir Aitofel, o gilonita, do conselho de Davi, da sua cidade de Gilo; enquanto ele oferecia os seus sacrifícios, tornou-se poderosa a conspirata, e crescia em número o povo que tomava o partido de Absalão”. Vemos que, saindo do estágio secreto, a campanha ganhou as ruas e ganhou intensa popularidade, ao ponto em que um mensageiro chegou a dizer a David (v. 13) “o coração de todo Israel segue a Absalão”. Um dos ditos populares mais falsos é: “a voz do povo é a voz de Deus”. Não nos enganemos – muitas questões são intensamente populares, mas totalmente contrárias aos princípios da Palavra. Assim é também com as pessoas – a popularidade não é um selo de aprovação quanto ao comportamento ético e justo. Democracia (a regência pela maioria do povo) não é uma forma de se estabelecer o que é certo e o que é errado, mas uma maneira administrativa de se reger o governo sob princípios absolutos que não devem ser manipulados pela maioria, ou por minorias que se insurgem contra esses preceitos de justiça. Como cristãos, devemos ter uma visão muito clara dos princípios eternos de justiça, ética e propriedade revelados por Deus em Sua Palavra.


Conclusão

A história de Absalão que se iniciou no capítulo 13, continua até o capítulo 18. Absalão sempre gravitou próximo ao poder, mas aspirava o poder absoluto. Para isso, fez campanha, conspirou e lutou contra o seu próprio pai. Aparentemente esse político astuto foi bem sucedido. Foi alçado ao poder e lá se consolidou perseguindo e aniquilando os seus inimigos, entre os quais classificou o seu pai Davi, a quem tentou, igualmente, matar. Ocorre que os planos de Deus eram outros. Seu conturbado reinado foi de curta duração. Causou muita tristeza, operou muita injustiça e terminou seus dias enganchado pelos cabelos em uma árvore, enquanto fugia, e foi morto a flechadas.

Parece que vivemos permanentemente em campanha eleitoral, em nossa terra. A política, naturalmente, desperta fortes paixões, interesses e defesas. Muitos políticos, em sua busca pelo poder, passam a demonstrar muitas características demonstradas na vida de Absalão. É natural que alguém que almeja um cargo de liderança qualquer, possua um comprometimento intenso às suas idéias e objetivos. Os partidários, também submergem nesse mesmo espírito de luta. O problema vem quando a paixão, quer pelo líder, quer pelo poder, leva à cegueira moral, como na vida de Absalão. Nesse caso, desaparece a ética e princípios são atropelados. Os partidários, às vezes até sem perceberem, são sugados e manipulados. Em muitas ocasiões verificam que se encontram em uma posição de defender até o que não acreditam.

O cristão tem que se esforçar para ter uma consciência e vida tranqüila e serena perante Deus e perante os homens. Ele tem que se conscientizar que a sua lealdade é primordialmente para com Deus, para com a Sua Palavra objetiva, para com a causa do evangelho. Participação política consciente não significa lealdade inconseqüente. Na maioria das vezes o cristão verificará que se apoia esse ou aquele candidato, assim o faz não porque ele é o ideal e defensável em qualquer situação, mas porque representa o menor dos males, entre as escolhas que lhes são apresentadas. Sobretudo ele não pode se deixar manipular, como no caso dos seguidores de Absalão. Devemos, sempre, com respeito, apontar o desrespeito aos princípios encontrados nas Escrituras, por aqueles sobre os quais Deus colocou a responsabilidade de liderar o governo e as instituições de nosso país, lembrando 1 Tm 2.1-8, intercedendo sempre por eles em oração.
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Solano Portela

Veja também o excelente post do Dr. Mauro Meister (aqui) falando sobre eleições e este outro que escrevi tratando do "messianismo" presente nas eleições norte-americanas e que se faz presente igualmente em nossa terra.

30 comentários:

  1. Cara Sílvia:

    Não é Sansão, é de Absalão, mesmo, que tinhao cabelo bem comprido, também e ficou pendurado por eles em uma árvore. A foto é de um santinho de campanha que me foi passado pelo cabo eleitoral dele...

    Sansão passou os santinhos dele em outra campanha. Ele andou frequentando uma certa casa não recomendável, foi traído por seus correligionários, que botaram a boca no trombone e, forçado a assistir as sessões da câmara, não aguentou e terminou implodindo o Congresso da época.

    ;>)

    Abs

    Solano

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  2. Solano,
    Está certo que devemos responsabilizar Absalão pelos seus erros mas será que em algum grau Davi também não foi responsável por isso? Ele foi um pai omisso no que caso do incesto de Amnom e também teve o caso do pseudo perdão a Absalão uma vez que Davi o chamou de volta mas tratou-o como um súdito e não como filho.Isso gerou revolta no coração de Absalão. Essa é a percepção que tenho do caso. De qualquer forma, a vingança de Absalão e toda a conspiração foram fruto de sua decisões.
    Um abraço,
    João

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  3. Anônimo6/9/10 13:36

    Pb. Solano,

    Muito apropriado este artigo, no momento em que vivemos. Já o havia lido em outro lugar (não lembro onde), gostei de cara!

    Só uma dica, escurece a letra, por favor... Amarelo tá tenso pra ler...

    Abs.

    Asp. Arthur Corrêa

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  4. Caro Arthur:
    Obrigado pelo comentário. Quanto ao amarelo, é coisa do SAFARI e do FIREFOX. Acesso no Explorer e está pretinho da silva! Vou ver se consigo compatibilizar com os outros browsers...
    Abs
    Solano

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  5. Anônimo6/9/10 17:51

    Caro Solano,

    Mais uma vez uma postagem para se refletir sobre a nossa política brasileira tão complicada!

    Um forte abraço,
    Marcos Sampaio
    [http://ideiasprotestantes.blogspot.com]

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  6. Caro Solano:
    Oportuno post.
    A Política é algo que a Igreja Brasileira está aprendendo a usar agora. Manifestações como a sua são muito saudaveis para o amamdurecimento da Igreja Brasileira.
    Deus te Abençoe!

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  7. Muito bom e oportuno.
    Interessante que lendo o artigo , visualizei na memória alguns pastores e seminaristas com que convivo...
    E atitudes minhas também...
    Que Deus tenha misericordia de nós...

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  8. Sem dúvida um texto que nos remete À condição brasileira, mas faltou alguma coisa.

    É óbvio que existe uma conexão mais do que acertada com a política exercida claramente pelo Lula e pelos petistas aqui. Acho errado não dar nome aos bois e não se posicionar claramente, mas compreendo a disposição do estimado Solano Portela em dar apenas orientações gerais.

    1 - Ostentação e demonstração de poder - observada na política externa do Brasil, onde Lula tenta nos colocar no Conselho de Segurança da ONU às custas de uma política de prestígio totalmente equivocada, se aliando a genocidas anti-sionistas e ditadores pelo mundo inteiro.

    2 - Comunicação Convincente - Veja a transformação de Lula e Dilma pelos publicitários. Nunca antes neste país o marketing decidiu tanto.

    3 - Mentira - nosso presidente nunca sabe de nada, e a candidata Dilma cada hora oferece uma versão diferente, se desmentindo continuamente. Uma hora ela se orgulha de sua atividade armada contra os militares, outra hora diz que não teve participação.

    4 - Ambição e Engano: mensalão, investigação de dados pessoais sigilosos, enriquecimento inexplicável... o Lulinha passou de "zelador" de zoológico a milionário em poucos anos, que coincidência fantástica, não?

    5 - Bajulação: Isto é geral em nossa política. Mas o PT transformou em uma arte a técnica de responder não dizendo nada e agradando os ouvidos do povo, com maravilhosas técnicas de programação neurolinguística.

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  9. 6 - Furto de Corações: promessas e mais promessas não cumpridas. Dos 10 milhões de empregos prometidos ficaram uns 4 milhões apenas. O PAC é um exemplo de falta de organização e eficiÊncia. Mal conseguiu terminar o primeiro já iniciou o segundo contendo um acabamento do primeiro que não deu certo direito. Mas não somente o PT, todos acham que promessas somente ganham o coração. Considerando nosso povo e nossa irresponsabilidade e falta de memória, qualquer promessa vazia nos enche o coração de falsas esperanças...

    7 - Falsa Religiosidade: Aqui o papel do PT está claro. Temos o Lula, nosso "homem sem pecados", e Dilma, lendo Bíblia em altares católicos, chamando os "irmãos" em encontros evangélicos, dizendo que Maria é uma deusa entre outras, etc. Tem bobo para tudo, até mesmo para acreditar nas tristes paródias que são a vida de nossos políticos em geral. O mais triste é o envolvimento delideranças eclesiásticas nessa politicagem baixa e rasteira, nesse verdadeiro tráfico de almas.

    8 - Conspiração: O PT provou ser campeão neste quesito.Compra de votos no mensalão, espionagem política e econômica, aparelhamento do Estado. Só não vê quem não quer.

    9 - Utilização de Inocentes Úteis: o termo mesmo é uma genial criação dos grandes idealizadores do Socialismo para definir os pobres coitados que participam de seus planos achando que farão um benefício à humanidade. Lênin só lamentava o trabalho que tinha para eliminar posteriormente os inocentes (ou idiotas, como também chamava). É o que mais vemos hoje. Pessoas que sinceramente se dizem petistas, PSDBistas, socialistas e outras coisas mais, achando que realmente estão participando de alguma coisa boa, não enxergando que são a bucha de canhão.

    10 - Populismo: Não precisa dizer nada deste, não é mesmo?

    Não coloco este comentário como propaganda para o Serra. Considero ele uma Dilma em versão Light, também submetido a certos ideais totalitários e anacrônicos. Mas o problema do PT é que certas atitudes completamente ímpias são obrigatórias para os seus membros. Eles expulsaram membros que ousaram não apoiar o aborto! Por mais que um candidato X ou Y seja agradável para o eleitor, é preciso lembrar que o PT atua como "Legião" em sua escalada ao poder.

    Acho que faltou dar nome aos bois neste post. E embora alguns possam se sentir ofendidos, não consigo entender como algum Cristão vota no PT, ainda mais sabendo de tudo isto que está acontecendo. Ou é um inocente útil, ou não é Cristão.

    Mais ofendido fui eu, que no passado tive a coragem de achar que do PT sairia alguma coisa boa de fato...

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  10. Caros Marcos Sampaio, "pregador" e amigo seminarista (recuso-me a usar o pseudônimo... he, he):
    Obrigado pelos comentários. O texto é para nossa reflexão, mesmo.
    Solano

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  11. Caro Tiago ("Internautas Cristãos"):
    Olho com muita alegria e interessa a iniciativa de vocês de envolvimento político na vida do nosso país. Dei uma passeada pelos dois blogs. Certamente eu não teria qualquer dificuldade em entusiásticamente votar em nenhum candidato que se apresentasse com essa sinceridade cristã e que apresentasse competência ao cargo. Não posso dar um apoio total, sem qualificações, pois teria algumas pequenas discordâncias na compreensão da legislação veto-testamentária e sua aplicabilidade nos dias atuais, ainda que defenda a perenidade da Lei Moral de Deus a todas as criaturas. Mais sobre isso, em meu texto que pode ser encontrado neste blog, em:
    http://tempora-mores.blogspot.com/2008/03/os-teonomistas-mordem-ou.html
    Veja especialmente o item "10" do texto e vários comentários postados pelos leitores, com minhas respostas.
    Sucesso!
    Solano

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  12. Caro Hélio Angotti:

    Obrigado pelo comentário e pelo exercício de aplicabilidade. Quando se escreve um texto, delimita-se o escopo. O meu texto indica, logo no início, o propósito:

    "Nosso propósito, neste post, é estudar as ações de Absalão registradas no capítulo 15 de 2 Samuel, versos 1 a 12, identificando algumas peculiaridades de sua pessoa e caráter para que sirva de alerta à nossa percepção do mundo político e da busca pelo poder".

    Ou seja, procurei verificar características da natureza humana, no jogo político, e princípios que devem nos nortear, exatamente como você o fez.

    Veja que o texto é antigo e já foi aplicado a três eleições presidenciais (a postagem original, aqui, foi em 2006, como mostram os primeiros comentários).

    Mas para que não digam que eu estou "em cima do muro", declaro com todas as letras o meu voto, e as razões:

    Vou dizer em quem eu não vou votar e em quem eu vou votar, e porque:

    1. Para presidente:
    a. Não vou votar na Dilma, pois ela pertence à corrente que mais defende projetos e medidas contra princípios da Fé Cristã e o grande mérito do governo atual tem sido tocar a economia (que vai bem, mas sem investimentos em obras de base) em desacordo com que o partido sempre pregou. Ou seja, temo que mesmo na esfera econômica, no dia em que resolverem ser coerentes, a administração do país sofra mais ainda.

    b. Não vou votar na Marina, apesar de tê-la conhecido pessoalmente (em uma ocasião que ela deu palestra em uma Universidade e eu tive o privilégio de conversar antes e depois com ela) e achar que ela é uma mulher honrada e cristã. No entanto, acho ela fraca (e, portanto, não competente) para liderar um país, o que em nada depõe quanto à sua honradez pessoal. O meu maior bloqueio contra o voto dela, entretanto, é em função do seu partido, que aparenta ter uma mentalidade só (tudo tem raiz ecológica), mas, principalmente, porque o partido abriga, na área moral, persuasões semelhantes às do partido da Dilma – apoio aos homossexuais, aborto, etc. Apesar da Marina ter tentado manter uma postura pessoal distanciada dessas polêmicas, o peso do partido é muito grande, por trás de tudo.

    c. Vou votar constrangido no Serra, como o menor dos males, pois acho que pode haver menos corrupção e maior eficiência administrativa e uma política externa menos desastrosa. No entanto, não tenho ilusões que ele e o partido procurarão agradar a todos esses que estimulam medidas governamentais contrárias à fé cristã. Não posso me esquecer que ele, quando ministro da saúde (posição de que tanto se ufana e na qual se apresenta como eficaz), foi promotor de várias campanhas publicitárias contra a AIDS que na realidade promoviam promiscuidade (o chamado “sexo seguro”) e a dissolução moral.

    2. Para deputado federal – não sei em quem votar. Estou aberto a sugestões.

    3. Para deputado estadual, vou votar no Carlos Bezerra, que é cristão, ainda que pertencente a uma comunidade com a qual não tenho afinação doutrinária; mas já tive contato com ele, não tem vergonha de se identificar publicamente como crente, e me pareceu um médico honrado. É vereador e procura eleição para deputado (acho que é 45321.

    4. Para senador, temos que votar em dois nomes, e a coisa é feia, pois não cheguei a uma conclusão tranqüila de pelo menos UM nome. Provavelmente votarei no Romeu Tuma (que está prestes a desistir, por causa de enfermidade)e no Aloysio Nunes.

    5. Para governador, vou votar no Alckmin, pois me parece um homem sério e capaz (fez uma boa gestão, no passado), apesar de não ter “carisma” e de eu não “morrer de amores” pelo seu partido.

    Em outros países, vota-se muito em função do partido, pois as políticas são claras e normalmente levadas a cabo com seriedade. Aqui, as políticas são confusas e difusas e em muitos pontos se sobrepõem às dos outros partidos. Terminamos votando mesmo em nomes, portanto, ainda que o partido tenha um peso considerável.

    É isso aí!

    Abs

    Solano

    ResponderExcluir
  13. Caro Hélio Angotti:

    Obrigado pelo comentário e pelo exercício de aplicabilidade. Quando se escreve um texto, delimita-se o escopo. O meu texto indica, logo no início, o propósito:

    "Nosso propósito, neste post, é estudar as ações de Absalão registradas no capítulo 15 de 2 Samuel, versos 1 a 12, identificando algumas peculiaridades de sua pessoa e caráter para que sirva de alerta à nossa percepção do mundo político e da busca pelo poder".

    Ou seja, procurei verificar características da natureza humana, no jogo político, e princípios que devem nos nortear, exatamente como você o fez.

    Veja que o texto é antigo e já foi aplicado a três eleições presidenciais (a postagem original, aqui, foi em 2006, como mostram os primeiros comentários).

    Mas para que não digam que eu estou "em cima do muro", declaro com todas as letras o meu voto, e as razões:

    Vou dizer em quem eu não vou votar e em quem eu vou votar, e porque:

    1. Para presidente:
    a. Não vou votar na Dilma, pois ela pertence à corrente que mais defende projetos e medidas contra princípios da Fé Cristã e o grande mérito do governo atual tem sido tocar a economia (que vai bem, mas sem investimentos em obras de base) em desacordo com que o partido sempre pregou. Ou seja, temo que mesmo na esfera econômica, no dia em que resolverem ser coerentes, a administração do país sofra mais ainda.

    b. Não vou votar na Marina, apesar de tê-la conhecido pessoalmente (em uma ocasião que ela deu palestra em uma Universidade e eu tive o privilégio de conversar antes e depois com ela) e achar que ela é uma mulher honrada e cristã. No entanto, acho ela fraca (e, portanto, não competente) para liderar um país, o que em nada depõe quanto à sua honradez pessoal. O meu maior bloqueio contra o voto dela, entretanto, é em função do seu partido, que aparenta ter uma mentalidade só (tudo tem raiz ecológica), mas, principalmente, porque o partido abriga, na área moral, persuasões semelhantes às do partido da Dilma – apoio aos homossexuais, aborto, etc. Apesar da Marina ter tentado manter uma postura pessoal distanciada dessas polêmicas, o peso do partido é muito grande, por trás de tudo.

    c. Vou votar constrangido no Serra, como o menor dos males, pois acho que pode haver menos corrupção e maior eficiência administrativa e uma política externa menos desastrosa. No entanto, não tenho ilusões que ele e o partido procurarão agradar a todos esses que estimulam medidas governamentais contrárias à fé cristã. Não posso me esquecer que ele, quando ministro da saúde (posição de que tanto se ufana e na qual se apresenta como eficaz), foi promotor de várias campanhas publicitárias contra a AIDS que na realidade promoviam promiscuidade (o chamado “sexo seguro”) e a dissolução moral.

    2. Para deputado federal – não sei em quem votar. Estou aberto a sugestões.

    3. Para deputado estadual, vou votar no Carlos Bezerra, que é cristão, ainda que pertencente a uma comunidade com a qual não tenho afinação doutrinária; mas já tive contato com ele, não tem vergonha de se identificar publicamente como crente, e me pareceu um médico honrado. É vereador e procura eleição para deputado (acho que é 45321.

    4. Para senador, temos que votar em dois nomes, e a coisa é feia, pois não cheguei a uma conclusão tranqüila de pelo menos UM nome. Provavelmente votarei no Romeu Tuma (que está prestes a desistir, por causa de enfermidade)e no Aloysio Nunes.

    5. Para governador, vou votar no Alckmin, pois me parece um homem sério e capaz (fez uma boa gestão, no passado), apesar de não ter “carisma” e de eu não “morrer de amores” pelo seu partido.

    Em outros países, vota-se muito em função do partido, pois as políticas são claras e normalmente levadas a cabo com seriedade. Aqui, as políticas são confusas e difusas e em muitos pontos se sobrepõem às dos outros partidos. Terminamos votando mesmo em nomes, portanto, ainda que o partido tenha um peso considerável.

    É isso aí!

    Abs

    Solano

    ResponderExcluir
  14. Prezado Solano,
    Acabei de ler o seu bem elaborado e texto - requentado "ao ponto" - sobre tão importante tema - eleições 2010.
    As 10 características apontadas "deitam e rolam" entre nossos políticos dos dias deste seco setembro!
    Deus há de ter misericórdia deste Brasil. "Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor" - é a minha oração.
    Abraços,
    José Inácio.

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  15. "2. Para deputado federal – não sei em quem votar. Estou aberto a sugestões."

    No último dia 21, o Deputado Federal Paes de Lira visitou a Comunidade Católica Pantokrator de Campinas-SP. Na ocasião, o parlamentar expôs como está a situação atual do nosso Brasil e discorreu sobre os perigos contidos no novo Plano Nacional de Direitos Humanos - PNDH3, no sentido de apoiar a prática do aborto, e a descaracterização da família. Paes de Lira também esclareceu aos participantes sobre as ameaças à liberdade contidas no PLC 122/06, conhecido como a lei contra a homofobia.[http://deputadopaesdelira.blogspot.com/]

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  16. Caro Pb. Solano,

    Consigno, para registro no blog, o que havia comentado anteriormente num recente email enviado ao sr:

    "A questão que ainda paira é: quem vai nos representar? Entre nós há muito proselitismo no tema.

    Enquanto isso, vejo um movimento muito bem orquestrado pelos adversários da igreja e dos valores cristãos...

    Talvez, tenhamos que ter uma visão, digamos, mais operacional, para listar candidatos ligados à igreja cristã e compromissados com a luta contra essas mudanças apregoadas pelo PT. No mais, teríamos que conscientizar nossos irmãos sobre a importância do Congresso Nacional, e dos deputados e senadores na condução dessas reformas.

    Enfim, reeducar nosso povo a ser menos personalista e mais programático."

    Em eleições para cargos legislativos costumo votar em políticos afinados com alguma causa programática que considere prioritária e coerente com a vida pregressa do candidato. Por afinidade, há várias legislaturas tenho votado no Mendes Thames, que mantém em um site os projetos de lei de sua iniciativa, publicações, cartilhas e as principais causas com as quais está comprometido.

    Verificarei qual a sua posição em relação aos pontos ligados à lei da homofobia, aborto, dentre outros contrários ao cristianismo.

    Sem um mínimo de possibilidade de acesso ao pensamento, projetos propostos e votados, acompanhamento da atividade legislativa e interação (preferencialmente por meio de um site) não há condições de votar num sujeito para me representar...

    Outro legislador que me parece ter alguma preocupação em prestar contas de suas atividades é o João Melão Neto... Embora nunca tenha votado neste sujeito, talvez valha a pena checar suas posições nas questões que agora nos preocupa...

    Espero que em tudo isso haja uma despertar para o exercício efetivo dos nossos direitos políticos, como bom testemunho de cristãos enquanto eleitores também.

    Um abraço,

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  17. Parabéns Solano.O texto realmente ficou excelente. No meu entender, a igreja de Jesus deve ser orientada exatamente desta forma...

    Apenas não achei coerente quando você expôs o seu voto na seção de comentários, apesar de concordar com suas justificativas.

    Abraço

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  18. Caro Solano Portela,

    sem dúvida Absalão é um bom exemplo de um mau exemplo.

    Interessante o estudo.

    Contudo, tendo em vista que "político astuto" é quase que um pleonasmo, e coisa não muito rara de se encontrar, não seria mais relevante um estudo que ajudasse a identificar um político segundo o coração de Deus.

    Fica aí minha sugestão (ou seria sobre isso que o Mauro M. escreveu?).

    Abraços fraternos,

    Roger

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  19. Presb.
    Como sempre muito bom o post. Lí também o do Rev. Mauro. Já tinha me decidido pelo voto nulo, pois até agora não ví ninguém que valha pena, tem o menos ruim. Sempre votei no PT, mas depois de todas as trapalhadas e programa de governo(principalmente nos debatidos aquí e em outros blogs) me decedí: nunca mais. Mas eu estava pensando: tamos num beco sem saída, pois acredito que essas políticas públicas vão ser futuramente aprovadas independetemente de nossas vontades. E agora como a gente fica? Sei que pelo menos sem votar "neles" não estamos contribuindo para o que vem por aí, mas e depois? Acredito que não temos no país políticos que tenham firmeza em suas concepções, nem temos uma tradição de conservadores, é tudo de acordo com as conveniências. Dá vontade de chorar! Creio que me estendí muito! heheheh!
    Deus o abençoe.
    Tânia

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  20. Prezado Presbítero Solano

    a nossa IPB disponibilizou em seu website um tópico chamado "a IPB e as eleições 2010", listando diversos candidatos presbiterianos, recomendando sua apreciação pelos irmãos.
    O link é http://www.ipb.org.br/portal/noticias/316-em-tempo-de-eleicoes-gerais

    Abraços

    Osvaldo Pimentel Filho
    IP Vila Mariana
    S. Paulo

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  21. Parabéns pela compilação, podemos perceber que esses costumes humanos não são novos e nem culturais. Que Deus continue abençoando esse Blog com conteúdos dessa natureza que precisam ser dissertados!

    http://evidenciadasalvacao.blogspot.com

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  22. O irmão viu o vídeo do pastor Pascoal Piragine Jr, da Primeira Igrjea Batista de Curitiba, onde ele orienta sua igreja não a NÃO VOTAR no PT, apesar de não indicar ninguém específico - porque o PT teria fechado questão sobre diversas questões como o que eles entendem sobre combate a homofobia, sobre o aborto e outras semelhantes? Segundo ele, são questões que institucionalizariam a iniquidade no nosso país, o que traria a ira de Deus sobre nós. Está no You Tube, e já foi visto por mais de 500 000 pessoas (na última vez que vi). Inclusive, incomodou bastante o PT do Paraná, que prometeu processar judicialmente o referido pastor.

    O que os irmãos acham dessa estratégia? Seria o caso de dizer, como diriam alguns evangélicos esquerdistas, que o conceito de iniquidade dele é que é estreito (ou seja, parecido com o conceito dos fundamentalistas norte-americanos, que se escandalizam com o aborto mas não com a guerra do Iraque)? Eu discordo dessa objeção, pois corrupção há em todos os partidos, mas nenhum fechou questão a favor da corrupção, por motivos óbvios, como o PT fechou a favor do aborto).

    Seria conveniente para as igrejas serem tão explícitas assim ao orientarem seus membros?

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  23. Só para complementar o meu post - hoje, 14/9 às 17h53 o vídeo já havia sido acessado 1 272 827 vezes, para o desgosto dos esquerdistas.

    O link do vídeo é http://www.youtube.com/watch?v=ILwU5GhY9MI

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  24. pastor uma duvida se um presbitero da ipb diz achar o manual da ipb e a confissão coisas de homens e que se reger por isso é voltar a lei de moises gostaria de saber a opinição do senhor a respeito desse assunto obg e parabens pelo trabalho

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  25. Tem um jeito de falar por e-mail ou contato... com o Reverendo Augustus Nicodemos?

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  26. Pb. Solano,

    A essência dos textos que são postados aqui no blog é excelente. Apreciei muito também o modo como o texto foi construído. Que o nosso Deus lhe abençoe cada vez mais lhe dando inspiração para a transmissão da Palavra em meio a estes contextos tão necessários de uma palavra que dê direção.

    Abraços,
    Pr. Cleyton

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  27. Solano,
    há um irmão da IPB de Presidente Prudente, radialista convertido há uns 4 anos, que conheceu o pastor Ismael Jr. na própria rádio ele tabalhava e o pastor fazia programa evangelístico. O primeiro, dizem, caçoava do pastor. Qdo porém chegou à conversãnua, foi um dos crentes mais atuantes e parece ter levado umas 120 pessoas pra IP. Dizem fazer um grande trabalho 'missionário'junto à população local. Conheci-o aqui em Dracena, por ocasião do velório de um presbítero emérito. É candidato à Dep. Est. com número 15002.
    abraços,
    angelica.

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  28. Dúvida!

    Qual a opinião do senhor quanto a uma mulher exercer a autoridade de um cargo de presidente de um país?

    Biblicamente, claro!

    Grande abraço,
    Carlos Henrique

    Se preferir não publicar aqui e enviar a resposta para 180grauss@gmail.com tudo ótimo.

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  29. Cara Dra. Angélica:
    Muito obrigado pela sugestão.

    Caro Carlos Henrique:
    A Bíblia é muito específica quando indica as restrições à regência e docência feminina no âmbito da igreja.

    Daí para frente é questão de interpretação pessoal e ilação, pois não existe restrição explícita.

    No entanto, a estrutura normal, considerando a posição de liderança masculina na família, é a de que essa fosse extensiva à sociedade. Assim, a presença massiva feminina na liderança política pode ser vista como omissão e capitulação de homens, acomodados ou negligentes.

    Isaías 3.12 parece indicar que essa situação é uma inversão da norma. Ainda assim, a Bíblia apresenta algumas exceções, como Débora, mas deve se notar que ela foi uma forte mulher numa era de homens fracos. Em Juízes 4.8 ela insiste com Baraque que ele deve liderar o povo na batalha; em função de sua recusa ela concorda em ir, mas antes chama a atenção de que a sua ida e a recusa de Baraque será uma vergonha para os homens da terra (4.9-10 e 9.52-57). Ironicamente, o rei inimigo (Síssera) perece por instrumentalidade de JAEL (parece que Deus está atestando a ausência de liderança masculina, naquela era...).

    A classificação do sexo feminino como a "parte mais frágil", em 1 Pedro 3.7 (...tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade...), não significa que a mulher seja mais fraca em caráter ou em valor, ou até em fortaleza de espírito; mas é um reconhecimento das diferenças biológicas que clamam para que os homens assumam sua condição de protetor, concedendo "dignidade" a elas.

    Me parece, portanto, que seria uma grande exceção a ocupação do cargo maior executivo de uma nação por uma mulher, mas, repito, não posso aventar paridade - nesse caso - com a restrição bíblica explícita encontrada para o oficialato. Essa última não é uma questão sociológica ou temporal, mas exegética e teológica.

    Abs

    Solano

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  30. Cara Dra. Angélica:
    Muito obrigado pela sugestão.

    Caro Carlos Henrique:
    A Bíblia é muito específica quando indica as restrições à regência e docência feminina no âmbito da igreja.

    Daí para frente é questão de interpretação pessoal e ilação, pois não existe restrição explícita.

    No entanto, a estrutura normal, considerando a posição de liderança masculina na família, é a de que essa fosse extensiva à sociedade. Assim, a presença massiva feminina na liderança política pode ser vista como omissão e capitulação de homens, acomodados ou negligentes.

    Isaías 3.12 parece indicar que essa situação é uma inversão da norma. Ainda assim, a Bíblia apresenta algumas exceções, como Débora, mas deve se notar que ela foi uma forte mulher numa era de homens fracos. Em Juízes 4.8 ela insiste com Baraque que ele deve liderar o povo na batalha; em função de sua recusa ela concorda em ir, mas antes chama a atenção de que a sua ida e a recusa de Baraque será uma vergonha para os homens da terra (4.9-10 e 9.52-57). Ironicamente, o rei inimigo (Síssera) perece por instrumentalidade de JAEL (parece que Deus está atestando a ausência de liderança masculina, naquela era...).

    A classificação do sexo feminino como a "parte mais frágil", em 1 Pedro 3.7 (...tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade...), não significa que a mulher seja mais fraca em caráter ou em valor, ou até em fortaleza de espírito; mas é um reconhecimento das diferenças biológicas que clamam para que os homens assumam sua condição de protetor, concedendo "dignidade" a elas.

    Me parece, portanto, que seria uma grande exceção a ocupação do cargo maior executivo de uma nação por uma mulher, mas, repito, não posso aventar paridade - nesse caso - com a restrição bíblica explícita encontrada para o oficialato. Essa última não é uma questão sociológica ou temporal, mas exegética e teológica.

    Abs

    Solano

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