Sob muitos aspectos a eleição de 2008, nos Estados Unidos, foi uma eleição histórica. O país do norte elegeu o seu primeiro presidente afro-americano. É, também, uma eleição que ocorre no meio de uma crise financeira mundial e com aquele país envolvido em duas frentes de batalha, no Afeganistão e no Iraque. Barack Hussein Obama está sendo considerado por seus eleitores norte-americanos como a grande solução a todos os problemas, a esperança de preenchimento de todas expectativas. A Europa o elevou a um patamar sobre-humano. A mídia mundial o idolatra. Nunca o caráter messiânico do governo esteve tão presente na vida de uma nação, como agora. Diogo Mainardi destaca esse aspecto quase religioso da eleição de Obama, comentando sobre a festa da vitória em Chicago: “Muita gente chora. Muita gente reza. Mais do que uma festa, trata-se de uma missa campal. Barack Obama é o sacerdote que pode perdoar os americanos de todos os seus pecados, da escravatura à guerra no Iraque” (VEJA, 2086, 12.11.2008, 102). Mais do que sacerdote – ele é recebido por muitos como um messias.
Não é questão de desmerecer ou desconhecer a carreira desse carismático e inteligente americano, nem suas brilhantes habilidades como comunicador, mas o que está por trás desta eleição? O que se pode esperar de suas ações, quando assumir o poder? O que caracterizou essa eleição e o que se pedia aos eleitores? A campanha norte-americana foi marcada por inúmeras promessas de lado a lado – a grande maioria delas apelando aos sentimentos egoístas de cada eleitor. “O que é que eu vou levar nessa”? ou, “o que é que vão levar de mim”? Nada muito diferente de nossas eleições, por aqui. Nada estranho a quem ouviu a cantilena dos postulantes às diversas prefeituras, prometendo coisas absurdas (como internet grátis para todos), aproveitando-se das necessidades dos cidadãos.
Charles Colson, em texto divulgado no dia anterior ao da eleição, chamou atenção para o fato de que nenhum dos candidatos americanos se empenhou no encaminhamento de suas plataformas a um governo que buscasse promover uma sociedade mais justa e praticante do bem. Se os eleitores tivessem essa motivação, diz ele, e os candidatos essa diretriz, aí sim, seria uma eleição realmente histórica. Mainardi, ainda comentando sobre a eleição americana, diz: “O eleitorado de Barack Obama quer ser amparado por ele, quer ser protegido por ele, quer ser mimado por ele”. Esse parece ser o desejo universal dos eleitores – depender mais e mais do governo e governantes, aos quais são atribuídos super-poderes (veja a pertinente análise do Dr. Alfredo de Souza, aqui).
Na minha avaliação, a questão vai além desse desejo egoísta de ter esses interesse pessoais satisfeitos, apontados por Colson. Nos “descolamos” muito das bases do governo. Ele hoje está sobejamente inchado e assustadoramente intervencionista. A visão egoista está presente, mas atrelada a uma falta de percepção do papel real do estado. Essa atitude e conceito se fazem presentes em todos os que são proponentes do "Grande Governo", quer eles sejam classificados como de “esquerda”, como democratas americanos, como “liberais” (no sentido americano), como socialistas. Estão presentes, também, nos programas e diretrizes de muitos que advogam um papel menor ao governo, classificados como de “direita”, como “neo-liberais” (no conceito europeu-brasileiro), como conservadores, ou como recebedores de outros rótulos semelhantes, pois já se acostumaram, igualmente, a ir comer no prato do governo, quando as coisas apertam, terminando por inchá-lo.
A conscientização de que o mundo está submerso em pecado nos leva à constatação de que uma sociedade “justa e boa”, nesta terra é algo utópico. No entanto, isso não muda o papel do governo. O estado não adquire magicamente um caráter messiânico, por mais que as pessoas assim dependam dele, tanto as que rejeitam o verdadeiro Messias; quanto as que, mesmo O aceitando, se rendem aos encantos estatais e chafurdam na escravidão da grande burocracia. Ao ser alimentado em sua voracidade de poder e de dinheiro, o estado se torna cada vez mais despótico; cada vez mais distanciado de sua finalidade. Essa finalidade é: punir a desordem; promover justiça (Rom. 13.1-7). De uma certa forma, o governo não vem “preservar a ordem”, pois ele compreende uma sociedade permeada de desordeiros, que precisam ser controlados e punidos, para realizar exatamente a “promoção da justiça” – a proteção aos bons.
Colson, acertadamente, chama atenção para um dos escritos de Agostinho (A Cidade de Deus), onde ele ensina que paz é a tranqüilidade produzida pela ordem. A primeira "ordem" dada, portanto, ao governo, é exatamente promover a ordem. Se retirada a ordem, temos o caos: não somente nas ruas, mas também, diz Colson, nos conselhos de administração, nos altos escalões executivos das empresas e, por extensão, nos mercados financeiros.
O nosso problema, e o dos americanos também, é, portanto, um problema de conceito do papel do governo e um problema de ética do povo, e essas questões estão atreladas uma à outra. O que produzirá Obama? Ainda é possível que ele, tendo que lidar com realidades, e não mais com promessas de campanha, faça um governo razoável. No entanto, pelas idéias que tem expresso até agora; por seu partido e por seu programa de governo, certamente irá incrementará o poder do estado e o intervencionismo deste sobre o dia a dia das pessoas. Promessas de redenção não podem fluir de falsos messias, e Obama é bem humano. Essa falsa redenção resultará em perdas de liberdades, sob a isca de estar atendendo desejos imediatos da população. Programas assistencialistas somente perenizarão a dependência e escravidão do todo-poderoso governo.
Estamos vendo isso por aqui, em nosso Brasil. Para quem acha que não temos futuro, somos os americanos de amanhã. Emulamos também os americanos na dissolução do ethos. Nosso governo além de assistencialista, piegas e ingênuo nas relações internacionais (querem melhor exemplo do que as pífias reações à postura agressiva e beligerante da Bolívia, Equador e, agora, do Paraguai – descartando os interesses nacionais?), também está na vanguarda da destruição das barreiras éticas que mantém uma sociedade coesa. Como nos Estados Unidos – já somos campeões na promoção do aborto, e da oficialização do homossexualismo como modo superior de vida e imune às críticas. Obama já declarou que suas primeiras medidas no governo envolverão a revogação da lei que proíbe o subsídio governamental ao aborto e às pesquisas com células tronco de embriões humanos, produzidos nas fábricas de aborto norte-americanas, ou em certas clínicas de fertilização onde embriões são tratados como refugo reciclável. A continuar nessa pisada, mais barreiras éticas serão quebradas, enquanto a população continua extasiada em transe romântico com os carismáticos eleitos.
Se, por um lado, vivo na consciência de que testemunho uma transição histórica importante, não posso me animar muito com as perspectivas – principalmente sob o prisma dos princípios éticos universais encontrados na Bíblia, pois vejo eles serem quebrados por Obama e todos esses outros “salvadores da pátria” – tupiniquins, ou do “primeiro mundo”.
Como seria diferente se tivéssemos estadistas reais, que elevassem os olhos além dos interesses dos seus grupos, ou até de sua própria geração, mas que estivessem dispostos a pagar o preço por um retorno às funções básicas do governo, da qual tanto carecemos e que vai sendo empurrada cada vez para mais longe de nós. Como seria diferente, se tivéssemos eleitores, que se empenhassem em eleger aqueles que, se aproximando dessa visão, se ocupassem não em destruir a sociedade, quebrando seus valores éticos, mas em fortificar a família – célula mãe da formação de um povo.
17 comentários
comentáriosSolano,
ResponderPertinente e lúcido texto.
O que se vê é uma sociedade cega, guiada por cegos, enquanto cada um, consciente ou inconsciente, rebela-se contra Deus. Os princípios cristãos, os quais são necessários para que haja a ordem social, são alijados pela e da sociedade.
Quando “crentes” nos chamam de falsos moralistas, atropelam a ética cristã a qual dizem defender, votando em apologistas homossexuais, marxistas, guerrilheiros, abortistas e outros tipos de imoralidade, o que se pode esperar da sociedade como um todo?
Enquanto formos cúmplices do mal, tolerando-o sem puni-lo, a vida será gradativamente expurgada, não passando de refugo como você mesmo disse. Por isso a Bíblia nos orienta a odiar o pecado, a não tentar acomodá-lo, nem ser permissivo com ele.
Quando cristãos permitem que Marta, Gabeira e Obama subam nos altares e discursem nas igrejas, há alguma coisa de errado. E quando votam neles então...
Mas como agir quando os candidatos são imorais? É legítimo o crente anular o voto?
Abraços.
Caro Solano,
Responderexcelente postagem. De fato o rumo político que o mundo (pelo menos o de cultura ocidental) toma é preocupante. Embora o socialismo jurássico tenha ruído com o muro de Berlim, a esquerda torna-se perigosamente sofisticada ou assustadoramente bruta. Por um lado as truculências do Chávez e sua tropa (Morales, Correa, Lugo, Castro etc.). Por outro as concepções atrapalhadas de Lula. E agora Obama, com seu tom impávido. O momento é para muita oração para que o Senhor Deus tenha misericórdia dessas nações, embora esteja claro o seu reto juízo conforme o início de Romanos.
É viver para ver.
Forte abraço.
Presb. Solano,
ResponderExcelente e necessária reflexão.
Rev. Sandro B. Sampaio
Prezado Pb Solano,
ResponderGostei muito do seu artigo. Realmente, há uma grande euforia mundial a respeito do recém eleito presidente norte americano. Ontem mesmo ouvia no rádio as pessoas comentando a respeito de seus hábitos alimentares, hobbies etc..
É uma lástima todo esse tipo de comportamento. As pessoas criam os seus ídolos (ou até mesmo deuses) e depositam sua esperança neles...
Ainda que sejam pessoas e não meros objetos (como no caso das imagens), é certo que não podem atender a todos os anseios... Trata-se de prerrogativa exclusiva do Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo!!!
Estou bastante preocupado com esse "messianismo" do futuro presidente Obama. Pode ter conseqüências funestas em médio prazo.
Darão muito poder a esse homem e, quando vier decepção, o choque vai ser muito maior...
Que DEUS tenha misericórdia dos americanos e do mundo...!!!
Cordialmente, em Cristo!!!
Cristiano Pereira de Magalhães
Caro Solano,
ResponderEu já havia falado algo sobre o Obama no meu blog; caso o sr. queira ver, eis o link.
O melhor sistema de governo que a humanidade pode ter ainda está por vir: uma humanidade restaurada, totalmente livre do pecado e totalmente submissa a Cristo, que estará conosco reinando nesta nova terra. Enquanto isso não chega, eu acredito que temos que lutar por um modelo que seja justo com todos, mas considerando que somos pecadores imperfeitos, e que não se pode agradar a todos neste mundo, acabaremos chegando em algo do tipo "menos pior".
Abraços.
Respeito as opiniões contidas no artigo, mas citar Diogo Mainardi fere a credibilidade de qualquer um. Por favor, que falta de senso crítico...
ResponderSolano, você acha que os governos caminham pra uma forma de autoritarismo, onde não haverá tolerância para quem estabeleça um absoluto verdadeiro para julgar o Estado e a sociedade? Voltaremos aos Césares do Império Romano?
ResponderO seu post me fez pensar em até que ponto o governo está sendo "intervencionista" e não cumprindo o seu papel como descrito em Rm 13.1-7...
"O que será do amanhã?... Um funcionário público dos Estados Unidos, que servia nos mais altos escalões, disse com muita sabedoria certa vez que "a ditadura legislativa não é melhor do que a tirania executiva". E poderíamos dizer mais até: com o conceito de lei variável e com os tribunais fazendo leis, poderíamos ter igualmente uma ditadura judicial."
ResponderFrancis Shaeffer,
"Como Viveremos", Cultura Cristã
Depois de responder (atrasadamente) alguns comentários nos posts 1 a 3 sobre a Crise Eonômica, vou colocar algumas respostas neste:
Responder1. Caro Jorge: Realmente falta muita coerência cristã quando permitimos nosso apoio a bandeiras e políticas decididamente anti-cristãs, à sociedade. Obviamente, que nunca iremos concordar com tudo - com todos os candidatos. A escolha será quase sempre, a do menor dos males... Nesse sentido, sempre procuro não anular o voto, mas confesso que quase chego a essa situação na última eleição de São Paulo. Acho que pode haver um momento extremo onde não nos sentiremos confortáveis em, de são consciência, dar o voto a alguma das escolhas, em um segundo turno.
2. Caro Alfredo: Obrigado por seu comentário e por seu pertinente blog sobre Obama, que está "linkado" no meu. Acho que atravessamos momentos históricos, não somente quanto à conjuntura econômica, como também quanto a essa vertente política que se descortina no cenário mundial.
3. Caro Sandro: Obrigado! vOLTE SEMPRE.
Solano
Continuando...
Responder1. Caro Cristiano: Obrigado pelos comentários. Dei uma passada, sim, no seu blog. Muito boas reflexões, lá também. Continue interagindo com as realidades sob as premissas da Palavra! Um abração.
2. Caro Anônimo:
Que-é-que-é-issso mê-irmão!!? Por que tanto preconceito? Aposto que você é um daqueles que se dizem de "mente aberta", tolerantes. O Mainardi disse alguma coisa errada, em sua avaliação? Não é um realto veraz do que ocorreu na festa da vitória? Acho que você nem notou isso, certo - já que ele está em seu index, no livrinho negro! Depois nós é que somos intolerantes...
3. Caro Danilo: O intervencionismo estatal. O caráter messiânico do governo é sempre uma ameaça. Mas o pecado cega as massas e faz com que elas estejam sempre dispostas a comprar suposta proteção e prestígio e orgulho vendendo sua liberdade - quando ela não é tirada a força pelos tiranos ou outras nações. Lembra do Povo de Israel, rejeitando a estrutura de Deus, suplicando por um rei? Qual era a motivação? "As outras nações tinham um rei"! O profeta avisa - olhem os impostos; a mão de obra que vai levar para sustentar esse governo, etc., etc... Nada disso os abalava - queriam por que queriam. Até os dias de hoje as massas anseiam por quem tome conta delas, em vez de arregaçarem as mangas e tomarem conta de si mesmas. A Bíblia ensina um papel limitado e bem específico para o governo - fazendo aquilo que não devemos fazer: cuidar da segurança pública, punindo os malfeiros, e recompensando os que praticam o bem - abrindo-lhes as avenidas do progresso pessoal. Estamos distanciados do ideal, mas devemos continuar pregando o mesmo. Seu entendimento está correto. Já falei sobre essas questões em posts anteriores. Um abraço.
Solano
Caro irmão Sólano,
ResponderConforme comentei no blog do openteista Silas Daniel, lamento o fato da irmandade crente não entender que todas as coisas estão previstas no eterno decreto do Soberano Deus. Por mais que rejeitemos o Obama, a sua vitória, independendo da ajuda da mídia e dos insucessos do atual mandatário americano, foi um fato irresistível ante a eterna decisão do Pai. A derrota da dupla McCain/Palin estava igualmente prevista na eternidade. Não considero todo perdido o tempo envidado no esforço para realçar as não virtudes do Obama, mas parece-me que esse custoso exercício não leva em conta que quaisquer ocorrências no universo são atos eternos do excelso Soberano. Assim constatamos que boa parte das conjecturas, as não coincidentes com o ato eterno, redundam em perda de tempo.
Acatemos o decreto eterno.
Atenciosamente,
Kilmer
Caro Kilmer:
ResponderAcho que não é por aí. TUDO está previsto no eterno decreto de Deus. A escrita do seu comentário, estava prevista. Minha resposta, aqui, está prevista. Os incidentes locais e mundiais, estão previstos.
Isso não significa, entretanto, que não tenhamos responsabilidade para com os incidentes e acontecimentos; ou que a nossa interação, pesquisa, comentário, opinião, sejam contra a soberania divina. Pensar assim, não é crença na soberania de Deus, mas abraçar um tipo de fatalismo (que é teologia islâmica).
Se o nosso filho cai doente - também está previsto nos decretos divinos. No entanto, Deus espera que procuremos um médico, que o levemos aos exames, ao hospital (se necessário) - que nos empenhemos ao máximo em buscar a sua volta à saúde. Tudo isso, enquanto colocamos as questões a Deus em oração, e nos colocamos nas mãos de Deus.
Jesus sabia que sua morte (e a sua ressureição) estava nos decretos eternos de Deus. No entanto ele orou a Deus, dizendo: "se for possível, passa de mim este cálice", pela consciência da gravidade da hora e da dor que chegaria a um ápice em poucas horas. Ele fecha, dizendo - "sobretudo, faça-se a sua vontade".
Isso é o que devemos dizer todos: "faça-se a sua vontade", mas, por favor, não sejamos achados omissos, ou insensíveis ao mover de Deus na história, nem irresponsáveis, quanto ao que ele quer de nós.
Solano
Prezado Solano, diga-me uma coisa: como é que alguém com tanta cultura como você pode ter uma mente tão "tapada"? Seria a prova de que, ao contrário do que muito se prega, o estudo sozinho não garante o progresso do ser humano?
ResponderKaro Kyioshi:
ResponderÉ para que pessoas com as mentes "esclarecidas", cheias de tato e educação, como você; possam progredir como seres humanos no caminho da escravidão ao Papai Governo, já que não gostam do som da verdade.
Solano
Caro Solano,
ResponderMuito oportuno seu comentário!
O que me preocupa com muitos evangélicos é que nem se importam com a postura liberal do Obama - para eles o 'marido, desde que traga bastante dinheiro em casa, pode trair a esposa à vontade'. Ou seja, o que importa para eles é a economia. O problema é que não valorizam questões morais, sem as quais o próprio dinheiro não faz muito sentido.
Então, o que precisamos é a economia e os valores éticos e morais do cristianismo, que são ingredientes imprescindíveis para uma sociedade salutar.
Caro Solano,
Responderescrevo em 2009 após a crise econômica iniciada justamente (sic) na terra do presidente Obama.
O seu texto do ano passado, anti-intervenção do Estado, não deve ser revisto?
Num contexto político, secular, diria que cereceria de uma autocrítica.
Num ídem reformado, careceria um pedido de perdão.
Na paz de Cristo (esta é sempre possível),
Nestor Cozetti
Caro Iluminado Nesto:
ResponderA crise não aconteceu este ano, amigo. Colhemos, agora, os efeitos dela, mas o ápice já era visível desde o ano passado. Então você acha que a prova incontestável do "estado forte", intervencionista,´são os bilhões que estão sendo aplicados, agora nas áreas de vulnerabilidade? Ou, talvez, a prova seja a própria crise? Ledo engano. O estado intervencionista, quando foge à sua finalidade principal de intervir, na segurança e na proteção dos mais fracos e injustiçados, é problema e não solução. Num ambiente qualquer, uma pessoa verdadeiramente reformada, pediria desculpas por defender a sbmissão do indivíduo à tirania do estado.
Minha análise e opinião sobre crise, incluindo observações sobre os limites da intervenção do estado, estão em três "posts" deste blog, escritos no ano passado, sim, em 20.10, 24.10 e 03.11.
Solano