Podemos aceitar que existe um sentido genérico do amor de Deus. Ele demonstra e fala de amor ao mundo, à humanidade, à sua criação. Como calvinista, não tenho nenhuma dificuldade em aceitar isso. Temos que entender, porém, que no sentido salvífico (a salvação eterna da perdição e condenação do pecado) o amor de Deus é derramado exclusivamente sobre o seu povo e, individualmente, sobre os que ele eficazmente chama para si. Sobre aqueles que responderão, ao chamado eficaz, abraçando a Cristo como único e suficiente Salvador.
A frase "Deus odeia o pecado, mas ama ao pecador", entretanto, por mais que seja proferida e repetida, é uma forma simplista de expressar uma situação complexa, pois realmente é impossível separar o pecado do pecador, como se o pecado fosse uma entidade com vida independente, que apenas se utiliza do corpo e da mente do praticante.
Tiago (1.12-15) nos ensina que o pecado é gerado dentro das pessoas, partindo da própria concupiscência, externando sua prática em um relacionamento "simbiótico" (de dependência mútua) com o praticante. Sem barreiras e controles, enfim, sem a redenção, leva à morte.
O pecado é algo odioso em suas manifestações. Estas são verificáveis nas pessoas, pecadoras, sem as quais ele é indescritível e amorfo.
Em Romanos 9.11-18 a Bíblia fala do "aborrecimento" (ódio) de Deus contra Esaú, contrastando com o amor derramado sobre Jacó. Mas a Palavra de Deus expressa em outras ocasiões (além desse caso específico, de Esaú e Jacó) o ódio ("aborrecimento") de Deus a pecadores. Isso ocorre, porque ele é tanto JUSTIÇA como AMOR.
Por exemplo, no Salmo 11.5, lemos "O Senhor prova o justo e o ímpio; a sua alma odeia ao que ama a violência". Veja que ele não odeia somente a violência (inexistente, sem o praticante), mas "ao que ama a violência" - uma pessoa, o pecador.
Em Pv. 6.16-18 lemos sobre sete coisas que o senhor abomina (odeia): olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que trama projetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal, testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contenda entre irmãos. Quando lemos essa descrição das "coisas" que o Senhor odeia, vemos que elas não são especificamente "coisas", mas são pessoas que realizam certas ações; a descrição é a de pessoas que Deus abomina. Isso fica bem claro nas duas últimas "coisas" - uma pessoa, ou outra, que é: "testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre irmãos".
Não resta dúvida, portanto, que pelo menos nessas instâncias específicas Deus odeia pecadores. Consequentemente, isso deve nos fazer cautelosos de dar uma declaração genérica e abrangente de que ele não odeia pecadores, pois esse ensinamento não pode ser atribuído, dessa maneira, à Bíblia e carece de inúmeras qualificações.
quarta-feira, outubro 21, 2009
Deus odeia o pecado, mas ama ao pecador! É isso mesmo?
Solano Portela
Postado por Solano Portela.
Sobre os autores:
Dr. Augustus Nicodemus (@augustuslopes) é atualmentepastor da Primeira Igreja Presbiteriana de Goiânia, vice-presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana doBrasil e presidente da Junta de Educação Teológica da IPB.
O Prof. Solano Portela prega e ensina na Igreja Presbiteriana de Santo Amaro, onde tem uma classe dominical, que aborda as doutrinas contidas na Confissão de Fé de Westminster.
O Dr. Mauro Meister (@mfmeister) iniciou a plantação daIgreja Presbiteriana da Barra Funda.
204 comentários
comentários «Mais antigas ‹Antigas 1 – 200 de 204 Recentes› Mais recentes»Caro Solano,
Respondertenho meditado muito nisso, e escrito também. Não consigo entender, do ponto de vista bíblico, como Deus pode amar e odiar ao mesmo tempo, pois, se assim fosse, Deus seria mutável e, consequentemente, imperfeito.
Se Deus é imutável [e é(Tg 1.17)]; decretou tudo o que aconteceu e acontecerá antes da fundação do mundo; controla cada ação e pensamento; e a eternidade está diante dos Seus olhos; amou os eleitos antes do tempo, assim como odiou os réprobos antes da criação do tempo.
Logo, é impossível que ame quem irá condenar e castigar por toda a eternidade.
Também não concordo com essa frase, a qual é o título da postagem. Ela me parece muito mais uma declaração contemporizadora do pecado; algo que os pecadores incorrigíveis se utilizam para justificar a sua iniquidade, sem arrepender-se e, assim, se fazem alvos do amor divino quando, na verdade, estão debaixo da Sua ira [Jo 3.36].
Outras vezes, apelamos para ela como uma espécie de bóia murcha lançada ao naúfrago, numa tentativa desesperada de salvá-lo. O que acaba por deixá-lo num aparente estado de segurança, mesmo que já esteja submerso e descendo velozmente para o fundo.
Ao meu ver, Deus ama apenas os eleitos, e o que ocorre no caso dos réprobos é que Ele faz nascer o sol e cair a chuva sobre justos e injustos, ou seja, Deus lança a sua justiça distributiva sobre todos, especialmente para que o réprobo torne-se inescusável.
Em Rm 9, é-nos dito: "Porque, não tendo eles ainda nascido, nem tendo feito bem ou mal (para que o propósito de Deus, segundo a eleição, ficasse firme, não por causa das obras, mas por aquele que chama),foi-lhe dito a ela: O maior servirá ao menor. Como está escrito: Amei a Jacó, e odiei a Esaú" [v. 11-13].
Paulo, em Efésios, compara a esposa à Igreja: "Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela"[Ef 5.25], consonante com At 20.28:o amor de Cristo é por Seu povo somente.
O grande problema é que o humanismo infestou a doutrina, e as interpretações se baseiam mais naquilo que o homem quer ouvir do que no que Deus falou.
Por isso, muitos calvinistas ficam acuados diante das investidas arminianas, sem resposta, por que abandonaram a Bíblia [ainda que parcialmente] para se sujeitar aos apelos humanísticos, numa posição de defender a Deus quando estão a desprezá-lO.
O seu artigo é um alerta para a verdade claramente expressa na Escritura, e da qual muitos têm medo de sequer pensar, quando bastaria apenas lê-la com os olhos do Espírito.
Abraços.
Cristo o abençoe!
Caro presbítero Solano Portela,
ResponderNa minha concepção, a frase-jargão de que Deus ama o pecador e odeia o pecado é uma tentativa humanista de separar o sujeito do mal que ele pratica.
Penso que as Escrituras, e o pensamento dos escritores bíblicos, por conseguinte, não separam o sujeito pecador do pecado.
É um corolário lógico que se Deus odeia o pecado, deve odiar também o pecador. Pelo menos no sentido aludido no artigo, Deus ama apenas os seus eleitos.
Quanto ao ódio de Deus pelo pecador em si, há passagens nos Salmos, por exemplo, que deixam isso acima de qualquer dúvida. Transcrevo abaixo duas passagens, do Salmo 5 e do Salmo 11:
“Pois tu não és Deus que se agrade com a iniquidade, e contigo não subsiste o mal. Os arrogantes não permanecerão à tua vista; aborreces a todos os que praticam a iniquidade” (Salmos 5:4-5 RA).
“O SENHOR põe à prova ao justo e ao ímpio; mas, ao que ama a violência, a sua alma o abomina” (Salmos 11:5 RA).
Embora a Escritura não seja constituída apenas desses dois versículos, obviamente, o restante do ensino bíblico não entra em colisão com eles quanto ao fato de Deus odiar pecadores, e não somente o pecado.
Fraternalmente,
Célio Lima.
Já que o jargão é carente de fundamento bíblico, podemos pensar da seguinte forma:
ResponderDeus odeia o pecado. O pecador comete pecado. Logo, Deus odeia o pecador.
Essa dedução está errada em que ponto?
Supondo que a hipótese do jargão esteja certa, "Deus ama o pecador", de duas uma:
ou o pecador não possui pecado (absurdo)
ou Deus não é santo (absurdo).
Essas são as 2 alternativas óbvias se partirmos da pressuposição de que "Deus odeia o pecado" (cf. o jargão), a não ser que o pecado seja somente um estado transitório do ser humano e não inerente a ele. No entanto, o próprio Senhor Jesus nos ensinou que ele provém do interior (Lc 6.45).
Senhor Solano,
Respondersaúde.
Mandei um e-mail ao senhor.
Abraço,
Marcus.
Prezado Solano,
ResponderA esse respeito, volto-me para a minha insignificância como intérprete.
Peço perdão a Deus por ter, durante anos, tido a ousadia de julgar-me bom intérprete de Sua Palavra, quando o próprio Jorge Amado foi reprovado ao tentar interpretar as questões dos seus livros em exames vestibulares.
Danilo,
ResponderNão se pode compreender os decretos de Deus pela lógica formal aristotélica. Se isso fosse possível, deveríamos reverenciar Tomas Aquino. Porém, o protestante Imanuel Kant já o refutou, remetendo o assunto para o campo da fé.
Poderíamos dizer, com Einstein, que: nada se pode concluir de grandioso com a lógica formal. Ela é útil para se deduzirem consequências necessárias de um axioma, mas o axioma em si, ele próprio nos vem pela intuição (inspiração, sopro do Espírito).
Portanto, a questão central é: compreendi o axioma? Tenho, por acaso, méritos para ser agraciado com a revelação do axioma verdadeiro?
Para o Cristão, melhor seria calar-se do que reivindicar poderio lógico especial para esclarecer os mistérios divinos que podem abalar os fracos na fé.
A Palavra de Deus é loucura para os lógicos. A compreensão daquilo que é essencial é uma dádiva que Deus deu aos mais humildes, mas que, ás vezes, está vetada aos sábios deste mundo.
Caro Presbítero Solano,
ResponderLamentável abrir este espaço (sempre tão edificante), logo de manhã cedo, e me deparar com um texto cuja conclusão é: "Deus odeia o pecador", em negrito.
Não, Solano, Deus NÃO odeia o pecador.
Não, Solano, porque a salvação não é pelas obras de justiça, mas pela Graça, através da fé.
Não, Solano, porque Jesus veio para os doentes, e não para os "sãos". São os doentes que precisam de médico.
Não, Solano, porque Deus amou o mundo, e Ele é "a verdadeira Luz que, vinda ao mundo, ilumina a TODOS os homens".
Deus NÃO odeia o pecador, Solano, porque é misericordioso, compassivo, longânimo e assaz benigno. Além disso, Ele sabe que somos pó.
Não, Solano, porque Deus prova o Seu amor por nós pelo fato de ter morrido Jesus por nós, sendo nós ainda pecadores.
Jesus não morreu por justos, morreu pelos pecadores.
Aliás, Solano, você e eu somos tão pecadores quando qualquer pecador. A salvação não está em você, está em Deus, através da Graça, pela fé em Jesus. E qualquer pecador cujo pecado você julgue tão maior que o seu poderá ser chamado na última hora, e receber o mesmo (ou maior) galardão que você.
Vá e aprenda o que significa: "Misericórdia quero, e não holocaustos".
Em Cristo,
Natan Vasconcelos
Ig. Presbiteriana em Fortaleza
Salmo 5:5; Salmo 11:5; Salmo 73:17-20; Salmo 92:5-7; Proverbios 3:33; Malaquías 1:2-4; Romanos 9:13; I Pedro 3:12. São alguns textos que apoiam o pensamento do Pr. Solano
ResponderMarcelo
Mais uma bobagem teológica de um bobo que nunca entendeu a misericórdia de Deus.
ResponderGraça e Paz!
ResponderIrmão Natan,
Acredito que não tenhas compreendido a colocação do Sr. Presb. Solano - e o irmão Solano, me corrija se também entendi errado. Mas a afirmação do post, diz respeito a condenar a generalidade da afirmação, uma vez, que não é verdade, que Deus ama a todos, pois como entender isso, se por decreto, Deus está mandando os não eleitos para o inferno?
Creio que a maior dificuldade de entendimento está no fato de medirmos os atributos de Deus, pelos nossos, como a justiça por exemplo.
Fraternalmente em Cristo!
Flavio Alexandrino
Muito oportuno o post. Lembro-me de uma frase que li algures "O inferno não está povoado por pecados, mas por pecadores."
ResponderParece-me que foi Agostinho que teria cunhado o chavão "amar o pecador, odiar o pecado". Ele estava certo, mas creio que falava como HOMEM. Nós outros não temos como distinguir os eleitos dos réprobos, e cabe-nos amar até os nossos inimigos. A questão toda, como foi bem colocada, está nos "qualificativos". É como dizem os americanos - "the devil is in the details".
Prezado Natan,
ResponderVocê tem de entender de uma vez por todas que o Solano, o Augustus e o Mauro, como todo bom fundamentalista, usam a religião pata canalizar o ódio que sentem do próximo.
Capiche?!
Solano, mais uma vez você acertou.
ResponderEspero que possas, futuramente, apresentar críticas a antigos chavões difundidos no meio teológico.
Vi que você aceitou o comentário do anônimo das 13:51. Fico tentando entender o que os liberais vem fazer aqui.
Porque eles não vão tentar buscar o Jesus Histórico, identificar as fontes do Pentateuco ou pregar uma heresia por aí, como a ordenação de homossexuais, negar o papel sobrenatural da Palavra de Deus ou o nascimento virginal de Cristo.
Ou como fazem os liberais que dizem que não são, fazer a distinção entre Bíblia e Palavra de Deus, como tentou fazer Karl Barth.
Prezado anônimo, acredito que você deve se enquadrar no velho esquema liberal, que está sendo requentado no Brasil e apresentado em muitas instituições de ensino teológico como "novidade".
Como todo bom liberal você usa a religião para canalizar seu pecado através do discurso da aceitação e da tolerância. Quem sabe o deus que você adora aceita os pecados e tolera os pecadores.
Caro Solano
ResponderEsta é a pior postagem feita neste blog, que a partir de hoje deixo de ler. Essas convicções calvinistas, anti-bíblicas me atordoam. Como você pode dizer que Deus ama "exclusivamente" ao seu povo, se Ele, Deus, amou o MUNDO de tal maneira....
"E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos NOSSOS, mas também pelos de todo o MUNDO." I Jo.2:2
Sei do fundamentalismo, xiita, calvinistas de vocês, mas tomem cuidado com aquilo que ensinam. Vocês estão ensinado o que Calvino nunca afirmou. E ainda que ele tenha afirmado, maior autoridade tem as Escrituras, ou não?
Considero o Augustus equilibrado, mas alguns outros estão beirando a loucura.
"As muitas letras te fazem delirar"
"Deus ama o pecador e abomina o pecado e deu prova do seu amor enviando seu filho para morrer por nós, mesmo sem mercermos (RM.5:8)
O Pr. Valdivan citou Rm 5:8 com uma parte que eu nunca tinha visto: "Deus ama o pecador e abomina o pecado ... "
ResponderQue tradução é essa ?????
Eu sempre fico impressionado com como as pessoas se ofendem tão facilmente.
ResponderEstá claro no texto que o Solano vê algum tipo de amor generalizado, a justos e injustos, eleitos e réprobos, amor refletido na graça comum. Talvez o termo amor seja impróprio, por um lado, mas não é inválido, por outro.
E está clara também a ênfase no "sentido salvífico", na "salvação eterna da perdição e condenação do pecado", e quando serão manifestos tanto o amor aos eleitos quanto a ira aos réprobos. Que há de ofensivo nisso? Que há nisso de contrário às Escrituras?
Mais, sem procurar uma defesa desnecessária, mas apenas para demonstrar como se ofende facilmente, estou certo que o Solano concorda com a suficiência do sacrifício de Cristo (universal, representada pela palavra "mundo"), mas reconhece limitada sua eficácia aos eleitos. O texto não contraria nada do texto sagrado.
De minha parte, no entanto, contra o que escreve o Solano e embora eu entenda sua preocupação, eu não ligo muito para o uso da frase em questão. E não teria pudor em usá-la. Pois há algum sentido nela. Não o sentido generalizado contra o qual o texto é escrito, mas de que Deus odeia mesmo o pecado daquele pecador que será redimido pelo desígnio eterno da eleição; e este pecador é amado.
Assim, concordando e (mais ou menos) discordando do autor, não precisamos sentir-nos ofendidos com o que dizemos!
Mas eu entendo, o problema real é o confronto entre convicções e a Verdade. Sempre dói!
No amor do Senhor,
Roberto
Um prezado leitor anônimo fez o seguinte comentário, citando-nos diretamente:
Responder"Você tem de entender de uma vez por todas que o Solano, o Augustus e o Mauro, como todo bom fundamentalista, usam a religião pata canalizar o ódio que sentem do próximo. Capiche?!"
Quero agradecer. Senti-me sensibilizado pelo amor anônimo derramado nestas palavras. Como fundamentalista, percebo que este anônimo não fundamentalista tem todo o amor e razão ao dizer o que disse.
A única dúvida que me ficou é se usaria Provérbios 26:4 ou 26:5 para responder.
Mauro
PS
"4 Não respondas ao insensato segundo a sua estultícia, para que não te faças semelhante a ele.
5 Ao insensato responde segundo a sua estultícia, para que não seja ele sábio aos seus próprios olhos.
Sociedade Bíblica do Brasil. (2003; 2005). Almeida Revista e Atualizada - (Pv 26:5).
Ora, pois... Este Blog agora virou uma espécie de buteco onde bêbados inconsequentes falam asneiras à vontade?
ResponderOs ateus devem estar morrendo de rir! Se querem entender de hermenêutica, consoltem os nobres juristas que vivem dessa profissão.
Quanto aos Cristãos, que eu saiba, eles deveriam estar agindo como irmãos piedosos, entre si, e para com os inimigos.
Caros amigos,
ResponderÉ triste ver esses ataques ao Presb. Solano e mais triste ainda é o comentário do anônimo que chamou os autores do blog de fundamentalistas. Provavelmente o sujeito nem sabe o que significa fundamentalismo.
Fundamentalistas são as pessoas que, ao invés de entenderem perfeitamente e coerentemente o Texto Sagrado, preferem viver um cristianismo de frases bonitas e de efeito. Como essa frase: Deus odeia o pecado, mas ama o pecador.
Eu concordo COMPLETAMENTE com o texto do Presb. Solano e só tenho a agradecer pela determinação dos autores em pregarem o que é certo: a sã doutrina reformada e profundamente bíblica que os liberais tanto querem destruir.
Um abraço,
Eudes
Solano!
ResponderComo entender o binômio amor e ódio na vida do cristão?
Cristo diz para que amemos até os nossos inimigos. Mas Davi diz que odeia os seus inimigos. (Sl 139. 22)
O Cristão pode odiar??
Até mais!
Jargão por jargão, vou soltar um verdadeiro aqui: "Todo anônimo é machão". Nunca vi...
ResponderOlha, o que esses revoltadinhos fazem com Salmos 5:5? "Os loucos não pararão à tua vista; odeias a todos os que praticam a maldade."
Ou com Salmos 139: 21-22? "Não odeio eu, ó SENHOR, aqueles que te odeiam, e não me aflijo por causa dos que se levantam contra ti? Odeio-os com ódio perfeito; tenho-os por inimigos."
Ou com Salmos 58:10: "Alegrar-se-á o justo quando vir a vingança; banhará os pés no sangue do ímpio."
Não entendo essa revolta. Até parece que o irmão Solano emitiu uma opinião sem fundamento bíblico. São textos difíceis? Sim! MAs quem disse que o Senhor é politicamente correto? Ele não está sijeito aos nossos padrões de justiça. Ele é a justiça! E se Ele decide dizer que odeia os ímpios (em um certo sentido), eu creio.
Irmão Anonimo,
Respondera nao ser que voce esteja disposto a aceitar a alternativa de que o pecado é um estado transitório e, portanto, nao inerente ao pecador (evil inside), compreendo o seu comentário. Reli o que escrevi e percebi que nao fui claro somente em um ponto do eu argumento. Pecador (no meu texto) = a impio. Como um reformado-calvinista na doutrina crista, concordo
com voce que os decretos de Deus transcendem a lógica aristotélica-tomista, que usar a filosofia para abalar os fracos na fé é errado e que a Palavra de Deus é loucura para os sábios deste mundo. Infelizmente nao li nada que torna-se a minha objecao ao jargao uma falacia
Caro Pb. Solano, ótimo texto. Bíblico, sem dúvidas. Tão bíblico que acordou os hereges (corajosos anônimos). Continue escrevendo. Abraço, Ageu.
ResponderExemplifiquemos:
ResponderO diabo é um pecador contumaz e determinado. Ele próprio se coloca como inimigo de Deus. Então, é provável que Deus o odeie. Mas é necessário, já que o diabo é tão insignificante diante do poder de Deus? Não seria mais lógico que Deus, ainda que o odeie, o veja muito mais como um pobre coitado que, podendo viver na Sua Glória, se autocondenou ao suplício eterno?
Salomão, que recebeu a sabedoria que pediu, e ainda a riqueza material que não pediu, traiu o seu pacto com Deus. Mais sábio se tornou, mais o seu pecado tornou-se imperdoável. Deus o odiou? É provável. Porém, mais provável ainda é que Deus deve ter tido pena dele. Jesus não mandou perdoar 70 vezes 7?
O mais provável mesmo é que sejamos, ambos, incompetentes para compreender os mistérios de Deus. A Bíblia, agora entendo os católicos, não deveria ser objeto de livre interpretação. Deveríamos ser muito mais cuidadosos e, para não criar oportunidade de tropeço para os fracos na fé, traçar uma agenda mais construtiva ao anunciar o Evangelho de Jesus Cristo.
Irmão: recue um pouco dessa sua insistência "pecaminosa" de compreender, "na marra", os mistérios divinos. Deixe que o Soberano exerça sua soberania sem colocar-se, sem ter sido chamado, como Seu intérprete em temas polêmicos.
PS.: Coloco minhas ideias para serem julgadas, e não a minha autoridade. Dai o anonimato.
Caro Solano,
Respondermuito bom o seu texto e com ele concordo. Paulo nos afirma que o pecado fez separacao entre nos e Deus e Jesus Cristo nos reconciliou, desfazendo a inimizade gerada pelo pecado. E ilogico condenar-se eternamente a quem se ama. Nao ha, entretanto, incoerencia no usufruto da graca comum com a qual Deus alcanca o impio por amor aos que sao seus. Eh antiga e compreensivel a argumentacao dos que humanizam os Decretos de Deus sob a otica do amor geral, amplo e irrestrito, distanciado do atributo de justica, santidade e pureza de Deus. Parabens pelo texto. Espero que, mesmo os que se escudam no anonimato, possam refletir com a serenidade que o tema exige. A discordancia eh salutar quando ha interesse em se aprender a verdade que a Biblia expressa. Entendo a dificuldade dos que nao conseguem se livrar dos seus proprios pensamentos e buscam a eles adaptar o texto biblico para terem o ilusorio conforto de haver base biblica para o que sustentam.
Um abraco,
Eli Medeiros
Acho que os nobres criticos não leram o post, e se leram nao viram quando o Pb. Solano diz "que no sentido salvifico" e "que pelo menos nessas instâncias especificas". É só prestar atenção quando ler.
ResponderSimples...né!
Como Arminiano posso concordar com este texto apenas em partes.
ResponderAcredito q Deus abomina sim ao pecador q o faz deliberadamente. Segue 2 textos para analise:
Hebreus 6:
4- Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo.
5- E provaram a boa palavra de Deus, e as virtudes do século futuro,
6- E recaíram, sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus, e o expõem ao vitupério.
Hebreus 10:
26- Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados,
38- Mas o justo viverá da fé; E, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele.
39- Nós, porém, não somos daqueles que se retiram para a perdição, mas daqueles que crêem para a conservação da alma.
Tanto o cap 6 como o cap 10 mostra a possibilidade de cair de um estado de graça.
Neste caso, o verso 38 do cap 10 pode corroborar sim com a proposta do topico.
Amados(as),
ResponderDeus odeia o pecado? - Certamente. Deus odeia o pecador? - Momentaneamente, talvez. Eternamente? - Afirmar isso equivale a limitar a soberania de Deus.
Aquele que não odiar pai e mãe e não é digno de mim. O que isso significa?
Deus amou o mundo de tal maneira...
Reconheço que, no mínimo, o Solano é muito corajoso. Contudo, nossa missão tem mais a ver com anunciar o Evangelho. Deixemos os assuntos polêmicos para os ateus militantes.
Caro presbítero Solano Portela,
ResponderPerdoe-me por mais uma vez utilizar tão nobre espaço, mas é que não pude me conter diante de tantas agressões que o senhor sofreu, e diante de tantas bobagens que foram escritas por alguns, mormente anônimos. Quanto a estes tais, nem perderei meu tempo tentando refutá-los, haja vista que julgo ser mesmo perda de tempo.
Mas o que me espanta é ver que presbiterianos, como o sr. Natan Vasconcelos, estão impregnados com uma teologia arminiana universalista, a ponto de citar coisas como essas sem levar em conta o devido contexto da Escritura: "a verdadeira Luz que, vinda ao mundo, ilumina a TODOS os homens".
Intérpretes como o sr. Natan passam por cima de textos como os de Romanos e dos Salmos, os quais dizem que Deus odeia pecadores, e não somente o pecado. Para esses textos, ele, e intérpretes de orientação teológica igual à dele, fazem-se cegos de modo doloso, sumprimindo a verdade. Enxergam somente aquilo que lhes é conveninente enxegar. Esculpem um deus nas tábuas de pedra dos seus corações, segundo as suas próprias vãs imaginações, e não recebem o Deus Soberano conforme revelado nas páginas da Escritura Sagrada.
Outros, como o Pr. Valdivan Nascimento, chamam o artigo de "convicções calvinistas anti-bíblicas" que lhe atordoam, e cita que Deus "amou o MUNDO de tal maneira...", com o intuito de desmentir que Deus odeia pecadores. Ah, se ele tão somente fizesse um estudo bíblico-teológico do significado do termo "cosmos" utilizado por João em seus escritos, não ousaria repreendê-lo, publicamente, pois demonstra-se um péssimo intérprete das Escrituras!
Ah, se ele tão somente lesse um bom tratado teológico sobre o significado do termo "mundo", conforme João o utilizou, que já está mais do que estabelecido de que não significa todo homem e mulher que habita no mundo!
Além do mais, afirma que deixará de ler o blog, como se um homem de Deus como o senhor seja motivado a escrever tendo em vista o número de leitores, e não o compromisso com a verdade de Deus.
Outros há que falam de "mistérios", como se o assunto em questão não seja claramente revelado nas Escrituras Sagradas, como se Deus falasse que odeia pecadores em um cantinho da Bíblia de modo que ninguém lesse e tivesse uma má impressão dele. Mas a verdade é que Ele mesmo, o Deus Soberano, diz: “Como está escrito: Amei Jacó, porém me aborreci de Esaú” (Romanos 9:13 RA).
"Está escrito" é o perfeito passivo do indicativo do verbo grapho, o que significa que foi escrito, e continua vigorando até agora com o mesmo significado: "Amei Jacó, porém odiei Esaú". O verbo grego miseo quer dizer odiar, detestar, e os tradutores ficam mitigando, camuflando a tradução, quando deveriam usar o verbo odiar, e não o fazem apenas por motivações sentimentalistas.
Fique firme! A pregação da verdade tem seus efeitos colaterais, suscita a ira daqueles a quem não foi dado receber os mistérios (revelação) do reino dos céus (isso por si só já desmente a falsa e errônea interpretação do sr. Natan Vasconcelos, pois Jesus afirmou que a muitos não foi dado conhecer os mistérios do reino dos céus, então, nem todos os homens são iluminados, como ele apregoou. Ou será que ele quer discutir com aquele que é a própria verdade?).
Fraternalmente,
Célio Lima.
Caro Natan Vasconcelos,
ResponderSim, Natan, há dezenas de declarações bíblicas de que Deus odeia o pecador.
Sim, Natan, por que mesmo que a salvação seja pela fé e não pelas obras, permanece inalterável o fato de que nem todos têm fé e nem todos são salvos, e vão sofrer eternamente as penas do inferno, sob a ira de Deus.
Sim, Natan, pois mesmo que Jesus tenha vindo salvar os doentes, nem todos os doentes foram salvos por ele, pois seu amor salvador se estendeu aos eleitos e não à humanidade toda.
Sim, Natan, pois o “amor ao mundo” mencionado em João 3:16 não implica no amor salvador de Deus, mas na sua boa disposição em salvar pecadores a despeito da inimizade do mundo contra ele, como fica claro no resto do verso, onde se diz que somente os que crêm serão salvos.
Sim, Natan, pois “TODOS os homens” iluminados por Jesus, conforme o contexto de João 1, não se refere a cada indivíduo da humanidade, evidentemente (milhões morrem sem esta luz) mas a homens de todas as raças e procedências, isto é, judeus e gentios.
Sim, Natan, pois apesar de ser misericordioso, compassivo, longânimo e assaz benigno e saber que somos pó, Deus é também santo, justo, verdadeiro e não tem o culpado por inocente.
Sim, Natan, pois aqueles por quem Deus prova seu amor ao enviar seu Filho são os crentes de Roma a quem Paulo escreve. Ele escreve como crente a crentes, daí usar “nós”.
Sim, Natan, pois mesmo que Jesus tenha morrido pelos pecadores, nem todos serão salvos.
É verdade, Natan, que somos tão pecadores quando qualquer pecador e que a salvação não está em nós. Todavia, é fato que nem todos os pecadores serão salvos e que irão passar a eternidade no sofrimento eterno.
Vá e aprenda Natan, o que está escrito, “Errais, não conhecendo as Escrituras e o poder de Deus”.
Um abraço.
Estou cada vez mais impressionado com o que se comenta por aqui!
ResponderHá impressões negativas:
Entendo o rigor como algo necessário à sã doutrina. E a preocupação com termos não é injustificada, pois eles devem representar fielmente os conceitos da Verdade. Mas também há que se entender os problemas próprios da linguagem que nunca é exata.
Por conta desta discussão, descobri que há quem seja contrário à doutrina da "graça comum" por ela implicar em algum tipo de amor universal. Considerei isso uma bobagem. Sempre entendi a graça comum como aquela manifestação da bondade (e, do amor, por que não?) de Deus de forma que os homens se tornam inescusáveis. Ao mesmo tempo é o que permite aos homens, mesmo réprobos, de ver e mesmo anunciar algo da Verdade (pois toda verdade é verdade de Deus). Ora, nada disso implica no amor salvífico que é manifesto apenas nos eleitos. Amor e ira divinos continuam intactos em seu significado, mesmo que tenhamos para o termo "amor" outros usos. Como eu disse antes, o termo "amor" para a graça comum bem pode ser impróprio, mas não é inválido. Ou estou errado?
Mas também há impressões positivas:
Chamado atenção pelo comentário do Célio sobre o significado do termo "mundo", o rigor a que me referi acima fez-me sentir necessidade de me redimir do que disse antes sobre o mesmo termo. Não que me arrependa, pois creio no que disse. Apenas para explicar que estava mais preocupado com a interpretação da extensão da eficácia do sacrifício de Jesus indicada por alguém que com o significado do termo bíblico original.
E, Célio, neste sentido eu apenas queria lembrá-lo que não é obrigação de todos conhecer as línguas originais nem ler tratados teológicos. Porém, neste mesmo sentido, se alguém se propõe a criticar assim tão grave e categoricamente, então você tem razão: ele que tenha base para isso!
No amor do Senhor,
Roberto
Bom dia pastor Augustus Nicodemus,
Respondereu gostaria de saber se o senhor considera possível existir alguma outra alternativa de entender o grandioso plano de redenção da humanidade que não seja nem arminianismo nem o calvinianismo. Ou invitavelmente tem que ser uma das duas formas? (e é claro que não me refiro a variações desses dois...)
Caro Pb. Solano, parabéns pelo texto e pelo desafio comprado ou publicá-lo.
ResponderQuando tratamos de temas polêmicos assentados no imaginário evangélico comum, sempre haverão os que se levantem diante da possibilidade de ver que o que crêem possa estar fundamentalmente errado. Irônico é notar como utilizam a Escritura, sem propriedade, para contrabalançar um argumento que saiu dela mesma.
Bom, sua insistência em compreender a Escritura não é pecaminosa como pensa nosso amigo anônimo de autoridade desconhecida. A sua autoridade para interpretar a Escritura e manejá-la como alguém que não tem do que se envergonhar, vem de sua ordenação a este ministério.
Com a sua crítica quanto à generalidade da afirmação eu concordo, uma vez que não se separa sujeito da ação do verbo da ação: Quem peca é pecador e pecador só peca porque tem pecado (sujeito pecador que comete pecado!)
Pra finalizar, esta discussão muito me lembra uma situação que presenciei: O Pastor, conhecido sei inclusive, acabara de pregar sobre a intolerância Divina, falando sobre o fato de Deus não tolerar o mal, etc. Após o culto, a reunião das senhoras custava a acontecer diante do contumaz atraso de algumas. Elas começaram a argumentar que a reunião deveria começar a despeito disso, pois o erro não deveria ser recompensado, uma vez que acabaram de ouvir sobre a intolerância do próprio Deus. O Presbítero responsável, numa tentativa de apaziguar os ânimos, disse: Sabemos que Deus é intolerante com o mal, mas como Deus é amor, vamos esperar mais um pouco...
O que lamento, é que há quem perca o foco, e no lugar de entender a história, acabe por focalizar no assunto da ilustração e não na ilustração.
Mas é isso aí: Quando Deus condena o pecado que abomina, ele o faz no pecador. Difícil será convencer ao que fora para o inferno que o jargão estava certo! Aos que forem ao céu, a humildade lhes fará dar graças ao Salvador, que justo e puro, sofreu como pecador sem o ser, no lugar daqueles que são. Mas este é outro assunto... ou não!
Um abraço
Nesta postagem percebi que alguns exegetas são rigorosos. Outros são relevantes. Os rigorosos, embora alguns deles possam ser piedosos, optaram pelo escolasticismo. Os relevantes, alguns deles piedosos, parece que têm a Palavra no coração, embora não sejam eruditos.
ResponderAlguém já pensou em como Jesus Cristo se posicionaria nesse tipo de discussão?
Ao amigo que disse entender os católicos, que a Bíblia não deveria ser de livre interpretação: não confuda livre exame das Escrituras com livre interpretação. Os católicos e a maioria dos crentes de hoje usam da livre interpretação. Interpretam como querem, ignorando contextos gerais e imediatos. A Reforma trouxe o livre exame das Escrituras (toda pessoa pode ler e eaprender da Bíblia), mas a interpretação não é livre, pois tem seus limites fixados na própria Palavra.
ResponderEu também percebi que os anônimos ficam botando lenha na fogueira, analisando a participação dos outros, fazendo perguntas ridículas mas não dão absolutamente contribuição alguma para o debate. Pois é, são os privilégios do anonimato que se vale da boa vontade do fundamentalista odioso Solano, que publica até os insultos contra ele. Como protesto, vou ficar anônimo também.
ResponderQuero defender os anônimos.
ResponderNão sei porque tanto ódio contra nossa classe. Não seria pior a gente inventar um nome falso, um perfil fake?
E qual o problema em não se identificar? O que vale são as nossas identidades ou nossas idéias? Vejam quantas contribuições e luzes nós, os anônimos, trouxemos para esta discussão, apesar de não citarmos quem somos!
Quem pode nos culpar por protegermos nossa identidade, e assim evitar que sejamos cassados pela IPB, processados pelos nossos presbitérios e perseguidos pelos fundamentalistas que odeiam o mundo todo, e que vivem dizendo que Deus nos odeia também?
Ora, tenham dó. Precisamos sobreviver em nossos empreg..., digo, ministérios. O poder que estes fundamentalistas têm para perseguir e destruir seus opositores dentro da IPB é enorme. É verdade que não consigo citar nenhum caso nos últimos anos em que os fundamentalistas dentro da IPB processaram alguém por heresia, mas é porque nao tiveram oportunidade, tenho certeza. Pelo certo ou errado, prefiro me proteger e continuar no anonimato, ou então, inventar um fake.
Caro Solano e demais irmãos,
ResponderA idéia de amor é confundida com romantismo, muitas vezes. Mesmo no SAlmo do Bom Pastor vemos uma mesa sendo colocada para nós na presença dos inimigos do nosso Mestre.
Tiago 4:4 - Infiéis, não entendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele que quer ser amigo do mundo é inimigo de Deus.
(Cof. também I João 2:15).
Abraços,
Samuel Vitalino
É certo que existem homens que se utilizam da Igreja Presbiteriana para seus próprios fins, mas não é o caso de Nicodemus, Solano ou Mauro, como disse um anônimo.
ResponderRefiro-me àqueles que se disfarçam de ortodoxos. Tal ortodoxia não tem alcance, porque seu alvo é atingir seu próprio interesse. Não o de Cristo.
Solano;
ResponderQue o Senhor continue a te abençoar com força, coragem e lucidez para escrever coisas assim.
Concordo com você. O Senhor ama os seus como amou a Jacó e aborrece (odeia) os demais como odiou Esaú. Pensar diferente é não ter as Escrituras como regra de fé.
Sempre gritou aos ,eus ouvidos a última parte do Salmo 139 (aquela que nenhum poeta coloca nos hinos que compõe).
ab
Fôlton
Caro Pb Solano,
ResponderParabéns pelo sua excelente reflexão sobre este chavão evangélico. Infelizmente muitos pregadores gostam de usar frases de efeito mesmo antes de uma análise detida a respeito. Importam-se apenas em agradar o maior número de ouvites.
Quanto a esta questão o apóstolo Paulo afirma que ele mesmo era um filho da ira como os demais (Ef 2.3) Isto mostra que, antes de ser regenerado, ele também estava sob a ira (o ódio) do Senhor. Isto se repete sobre todos os que ainda não foram justificados por intermédio da vocação eficaz, e mediante arrependimento de pecados e fé nAquele que morreu de forma vicária para salvar a quantos o Pai elegeu (e somente estes) antes da fundação do mundo(conf. Ef 1.4-6, Rm 8.30, João 15.16.
Portanto alguns que ainda estão sob a ira de Deus ainda sairão deste estado. Outros permanecerão sob a ira de Deus para todo o sempre, pois todos, indistintamente, mereciam este fim, mas se Deus quis salvar alguns como nós, que não fizemos por merecer, Ele não se tornou devedor dos demais (conf. Rm 9.13-18).
Se ler a bíblia com o devido cuidado é ser fundamentalista radical, então eu também quero ser fundamentalista.
Mais uma vez parabéns.
Pb Simonton
Amados,
ResponderDeus, realmente, afirmou que odeia. Não somente a pecadores, mas a quem ele resolve, arbitrariamente, odiar.
Se ele odiasse apenas os pecadores, não poderia amar a ninguém, pois, conforme foi dito, não há um justo sequer. Todos pecaram.
Irmãos: pacifiquemos nossos corações, aceitando o que, humanamente, é inaceitável. Lembremos Calvino que nos avisou que, ao adentrar certos temas, corremos risco de cair no abismo.
Amado Solano, admiro sua coragem. Mas, você não poderia tratar de temas que trazem esperança ao desesperado, ao invés de ressaltar os temas que Calvino disse que eram perigosos?
Tenha piedade de nós, amigo!
parece que há um certo e perverso prazer em ver a condenação dos "não-eleitos"...
Respondersinceramente falando, esta discussão acima, carece, de ambos os lados, do Espirito Santo.
Para todos, incluindo a mim, pecador amado por Deus (Rom 5):
Tenho contra ti que deixaste o primeiro amor.... (Apocalipse 2)
Kyrie eleison!
Prezado Danilo,
ResponderPreste atenção com o que se pode fazer com a lógica formal
Você disse: "Deus odeia o pecado. O pecador comete pecado. Logo, Deus odeia o pecador."
Argumentos lógicos possíveis;
1 - Deus odeia o pecado. O pecador comete pecado. Logo, Deus odeia o pecador. Porém, como foi o próprio Deus quem criou o homem, Deus criou, também, o pecado. Se, pois, Deus criou o pecado, Deus é pecador.
Conclusão lógica: Deus odeia a si mesmo.
2 - O Augustus afirmou que a Bíblia tem antinomias. Se a Bíbia contém antinomias, ela não é confiável. Então, o Augustos é um herege, pois afirma que a Bíblia, um livro divino, não é confiável, por ser antinômico.
Conclusão: O Augustos, talvez, seja o próprio diabo infiltrado no Cristianismo.
É lógico que os axiomas estão errados. Deus é Aquele que é. E o Agustus não é o diabo.
É isso aí Solano: Os não-eleitos são odiados por Deus e irão para o inferno. Se alguém não concorda que vá reclamar com Deus (só aconselho que leia antes o livro de Jó e Romanos 9). Acho que vou ficar anônimo também...
ResponderCaro Solano,
Respondermuito bom o texto: lacônico, simples e direto, além de bíblico. Parabéns mais uma vez.
Minha avaliação sobre essa construção equivocada de uma divindade refém do "amor" em detrimento da justiça, revela a influência humanista que pulveriza e corrói os valores éticos e morais formalizados pelas Escrituras. Aliás, a explicação que encontro é que esse maniqueísmo, que "limita" o Deus soberano, é conveniente a eles para que a teologia (deles) seja aceita numa sociedade onde o "homem é a medida de todas as coisas".
Mas, quem disse que a teologia deve ser floreada para que seja "politicamente correta"? Seria tapar os ouvidos e os olhos diante do Todo-Poderoso que matou familias inteiras sob as águas diluvianas; fritou com enxofre Sodoma e Gomorra; abriu a terra para que engolisse os infiéis; destruiu o povo pela invasão brutal das nações pagãs; arrasou o templo de Jerusalém mais de uma vez; fulminou Ananias e Safira etc. Além, é claro, do lago de fogo e enxofre destinado aos infiéis. Enfim, como explicar tais atos pela ótica do "amor" ao pecador? Seria negar a clara doutrina paulina que afirma sobre os depravados como filhos da ira, seria defender a contradição.
Os que contestam essa posição, ou melhor, tapam os ouvidos e os olhos a essa mensagem clara, deveriam ser honestos em admitir que o Senhor Deus, temível e justo (mas também misericordioso e benigno para com o seu povo), ama a si mesmo antes de qualquer outra coisa. Além de admitirem a Sua soberania que usa até mesmo Satanás para cumprir os seus propósitos.
Sei que esse discurso é duro para muitos, mas defender e pregar todo o conselho de Deus na presente cultura ocidental é algo muito difícil... Mas também prazeroso.
Continue firme!
Forte abraço e até o EFR em Manaus.
A.
Tu não és um Deus que tenha prazer na iniqüidade; nem contigo habitará o mal. Os arrogantes não pararão na tua presença, aborreces a todos os que praticam o mal. Destrois aqueles que proferem a mentira; o Senhor aborrece o homem sanguinário e violento Sl.54-6.
ResponderO salmista não tinha dificuldaes com esse assunto.
Entendi que o mestre Solano Portela, que admiro, não afirmou que Deus odeia o pecador em todos os sentidos:
Responder“Temos que entender, porém, que no sentido salvífico (a salvação eterna da perdição e condenação do pecado) o amor de Deus é derramado exclusivamente sobre o seu povo e, individualmente, sobre os que ele eficazmente chama para si.”
Não tenho dificuldades em admitir tal assertiva, mas também penso que devemos asseverar que Deus ama o pecador em outros sentidos da palavra (não salvificamente). O exemplo mais contundente (admito mudar minha opinião caso seja convencido do contrário) é o texto de Marcos 10.21:
“E Jesus, fitando-o, o amou (êgapêsen) e disse:...”.
Se este jovem era um reprovado, e não há razão para não concluir isso, ainda assim Cristo o amou. Logo, não penso ser um erro afirmar, mesmo para reprovados (que nem sabemos quem são), que Cristo os ama, como amou o jovem rico. Evidentemente que é preciso qualificar este amor, coisa que o Solano parece reconhecer quando afirma: “esse ensinamento [...] carece de inúmeras qualificações.”
Mas ainda assim afirmaria que Deus ama os pecadores (como amou o jovem rico).
Gostaria que Solano comentasse o texto de João Calvino sobre Mr.10.21, como não sou muito bom em tradução, não me aventurei, algum irmão generoso poderia fazer e contribuir com o debate:
Jesus beholding him, loved him.
The inference which the Papists draw
from this, that works morally good — that is, works which are not
performed by the impulse of the Spirit, but go before regeneration — have
the merit of congruity, is an excessively childish contrivance. For if merit be
alleged to be the consequence of the love of God, we must then say that
frogs and fleas have merit, because all the creatures of God, without
exception, are the objects of his love. To distinguish the degrees of love is,
therefore, a matter of importance.
As to the present passage, it may be
enough to state briefly, that God embraces in fatherly love none but his
children, whom he has regenerated with the Spirit of adoption, and that it
is in consequence of this love that they are accepted at his tribunal. In this
sense, to be loved by God, and to be justified in his sight, are synonymous
terms.
But God is sometimes said to love those whom he does not approve or
justify; for, since the preservation of the human race is agreeable to Him —
which consists in justice, uprightness, moderation, prudence, fidelity, and
temperance — he is said to love the political virtues; not that they are
meritorious of salvation or of grace, but that they have reference to an end
of which he approves. In this sense, under various points of view, God
loved Aristides and Fabricius, and also hated them; for, in so far as he had
bestowed on them outward righteousness, and that for the general
advantage, he loved his own work in them; but as their heart was impure,
the outward semblance of righteousness was of no avail for obtaining
righteousness. For we know that by faith alone hearts are purified, and
that the Spirit of uprightness is given to the members of Christ alone. Thus
the question is answered, How was it possible that Christ should love a
man who was proud and a hypocrite, while nothing is more hateful to God
than these two vices? For it is not inconsistent, that the good seed, which
God has implanted in some natures, shall be loved by Him, and yet that
He should reject their persons and works on account of corruption.
Abraços.
Caríssimo Solano,
ResponderÉ de fato intrigante o que a sã doutrina produz naqueles que não amam a Escritura.
A prova de que não amam é a forma nada piedosa com que eles fazem seus comentários escondidos "corajosamente" no anonimato. Se, de fato, se preocupasem mesmo com o amor de Deus, falariam com mais polidez, mesmo discordando.
Parabéns pelo texto claro e bíblico.
Milton Jr.
Após uma avaliação expedita dos argumentos dos entendidos que frequentam este Blog, estou pensando seriamente em optar pelas interpretações da Bíblia feitas pelo "Apóstolo" Valdemiro Santiago.
ResponderPelo menos ele dá esperança aos aflitos!
Em primeiro lugar, gostaria de parabenizar o Pb Solano por ter estômago pra ler e publicar os anônimos...
ResponderEm segundo lugar, queria muito entender como pastores Presbiterianos podem se voltar contra doutrinas que estão claras nos Documentos da Igreja(Confissão de fé e Catecismo Maior de Westminster). Lembrando que no dia da ordenação, todos eles juram adotar e ensinar às suas ovelhas este corpo de doutrina. Realmente não entendo...por que achar tudo tão ruím, seus líderes e maiores pensadores tão cruéis, e pernanecer na IBP? Seria para manter o emprego, como alum deles disse? Que feio...
Uma passada de olhos na Confissão, deixa claro tudo que o Pb Solano explicou de forma tão resumida, e não obstante profunda! Será que os nossos pastores não conhecem as Confissões, ou é como escrevi acima: conhecem, mas não concordam e pregam o contrário? Daí estão no lugar errado...daí a Igreja é quem sofre. É uma pena!
Deus o abençõe, caro Presbítero! Sofrer perseguição por amor ao Evangelho dentro da sua própria denominação, e por estar pregando o que a sua denominação crê, não é fácil! Experiência própria!! Grande abraço.
Deus odeia pecadores. Concordo. Mas o que é o pecado? - Tudo que vá contra a Lei. Mas a Lei só foi cumprida plenamente, e para sempre, por Jesus. Agora, vale apenas o Seu amor por todo pecador arrependido.
ResponderDesde então, Deus odeia somente o impiedoso. Ele está disponível para os sofredores que O buscam, assim como para aqueles que têm o coração cheio de amor para com Ele, e para com o próximo.
Para os que O buscam apenas intelectualmente, levando em conta apenas a letra da Bíblia, o que lhes está reservado? O que Jesus disse a Nicodemus, lembram-se? Nicodemus é emblemático sobre isso.
Tenha misericórdia de mim, Senhor, pois o meu coração é impuro. Limpa-o com o teu sangue, para que eu tenha paz, e reflita para o mundo o brilho do teu amor.
Amém.
Isnadiel
ResponderDeveria nos intrigar mais o AMOR de Deus pelo pecador, declarando-o justo, o que parece uma injustiça de um Deus justo. Do que o seu ódio pelo pecador que ofendem à sua santidade.
O amor de Deus é dado àquele que se posta diante de Deus através de JESUS. O que receberá aquele que ousar estar diante de DEUS APENAS COM SUAS OBRAS?.
Caro Professor Solano
ResponderEu sou Natan (de Oliveira)...
Texto corajoso, objetivo e correto.
Acrescento apenas algumas considerações pela minha pespectiva.
Entendo comoo senhor que no aspecto da salvação Deus odeia aos pecadores.
Entendo também que Deus por outros aspectos pode amar os pecadores.
Assim discordando do meu amigo Jorge, e lá no seu blog em reflexões antigas já discutimos o assunto exaustivamente, entendo que por esta perspectiva (diferentes aspectos) é possível Deus amar e odiar ao mesmo tempo uma pessoa.
No caso do ímpio, odeia do ponto de vista da salvação, mas ama do pondo de vista da graça comum. Não salva do ponto de vista do novo nascimento, mas salva do ponto de vista genérico impedindo que empobreça, adoeça, lhe dá alegrias, filhos, chuva, prosperidade, etc...
Semelhantemente no caso do justo, ama do ponto de vista da salvação, mas "odeia" do pondo de vista quando não lhe é benigno, lhe enviando a morte, um câncer, pobreza, doenças, falta de chuva, desertos, queda de avião, etc...
O amor bíblico para mim é volição.
Não é sentimento-emoção mas sentimento-razão.
O amor para mim é uma disposição mental em ser benigno para com algo seguido de efetiva ação em ser benigno.
Assim quando Deus dá saúde ao ímpio ele o está amando, mas não sente nada por ele do ponto de vista emocional, até porque emoção é instabilidade emocional da mente e Deus tem instabilidade emocional?
Da mesma forma o ódio bíblico na maioria dos casos é volição.
Não é sentimento-emoção.
Dizer que Deus está "irado" com alguém é maneira "humana" de se descrever.
O ódio e ira de Deus portanto a meu ver (na maioria absoluta dos casos) é uma disposição mental em não ser benigno para com algo seguida de efetiva ação em não ser benigno.
Assim (concordamos) Deus odeia os pecadores do ponto de vista da salvação dos não eleitos, uma vez que ele tem uma disposição mental em não salvá-los seguida de efetiva ação de ENDURECER seus corações para que não creiam no Evangelho.
Gostaria de comentar apenas o final do salmo famoso quando fala de ódio consumado.
Trabalho em duas hipóteses:
- Davi estaria falando do ponto de vista do ódio emoção, e assim nos seria possível amar (volição - tratar da melhor forma possível) aos nossos inimigos, e odiá-los (emoção) ao mesmo tempo ao seu estilo de vida e a eles mesmos uma vez que concordo que não dá para dissociar pecado de pecador. Neste caso podemos odiar e amar ao mesmo tempo.
- Davi estaria interpretando equivacamente a Lei de Deus, e Jesus corrigiu isto quando disse FOI DITO a vocês ODIAI, eu porém vos digo AMAI. Neste caso nos é proibido odiar e nos resta apenas amar, mas não falo de amor e ódio emoção, mas sempre de amor e ódio volição.
E finalmente entendo que o ódio de Deus não tem nada a ver com raiva vingativa emocional, mas sim com o seu atributo de justiça de um Deus vingador, que sabemos que é. Está ligado a justiça e não a ira emocional, mas a ira punitiva.
Um abraço e parabéns pelo texto.
Não é uma bobagem como algúem disse pois é escritura inspirada (a parte que fala do ódio) e portanto apta para nossa edificação, debate e pensamento.
Não precisa ir pelo caminho da Pollyana como alguém disse (de escrever somente coisas "edificantes" e fazer o jogo do contente) uma vez que o temor do Senhor e a pespetiva do seu ódio (justo) e do inferno, são bem edificantes...
É tendo em vista a condenação e do nosso livramento dela, que entendemos a grandiosidade do seu amor e da sua graça para conosco (os que efetivamente crerem).
Vincent Cheung diz (lembro vagamente) que para entender corretamente o AMOR de Deus é bom que se entenda antes o podere os motivos da sua IRA.
Caríssimo Natan de Oliveira,
ResponderEu não recordo se mais alguém falou algo ser bobagem, então, como eu falei, pode ser que você se refira ao meu comentário.
Se for, você não entendeu o que eu disse. A bobagem a que me referi foi a rejeição da graça comum por conta do termo "amor" ao perdido. Nada tem a ver, portanto, com "a parte que fala do ódio".
Se isso não tem nada a ver com seu comentário, ignore-me e me perdoe.
Abraço, no amor do Senhor,
Roberto
O Solano - que alguns irmãos consideram odioso - está muito à frente de alguns liberais que estão pregando uma nova Reforma. Seu apreço à democracia e, com ela, o aprendizado coletivo, mostrou-se sem limites nesta postagem.
ResponderContinuo anônimo, pois o que está em jogo são ideias, não personalidades.
Caro Solano, diante da sua refutação e de toda essa discussão e reflexão "construtiva", afinal, Jesus Cristo na cruz, se fez pecado, pecador ou ambos? Você poderia por gentileza explicar? Desde já agradeço.
ResponderCaro presbítero Solano,
ResponderBem esclarecedor o seu comentáro. Parabéns!
paz do senhor me chamo Daniel correia,sou de recife
Respondergostaria de deixar claro o meu expanto com relaçâo ao assunto abordado pois, numero 1 alguem de uma envergadura de solano portela nâo dar respostas aos comentarios. numero 2 defender de forma vaga e com pouca precisâo as afirmaçôes feitas. 3º ao expor de maneira contraditória o tema gera dúvida sobre o amor de Deus pela humanidade em algumas pessoas.nº4 a repercurssâo e os exageros dos comentaristas.particularmente entendo o que solano quis dizer,porem ele foi leviano e infeliz em seu comentário,devemos ter cuidado com a forma que expomos a palavra de Deus devemos ser claros naquilo que falamos para que interpretaçôes equivocadas nâo acontecam.fiquem todos na paz de Deus.
Caros Augustus,Celio,Solano e demais calvinistas
ResponderDeus ama a todos e lhes dá a mesma oportunidade de salvação.
"Quem crer e for batizado será salvo,quem não crer será condenado."
Saudações arminianas!!!!
Talvez seja por isso que Karl Barth tenha chegado à conclusão que Deus no final salvaria todos, o que colocaria a nossa leitura da Bíblia em causa, ou melhor a nossa interpretação.
ResponderDaniel
Caro Roberto
ResponderNão estava falando de você.
Aliás, gostei muito das suas contribuições.
Pensamos bem parecido sobre o assunto em questão.
Eu falava do anônimo de 22/10/09 12:19.
Abraço!
Natan (de Oliveira)
Num debate como este falta alguns um pouco de honestidade com as Escrituras. O autor apresentou de uma forma clara textos bíblicos para fundamentar seu pensamento. Aqueles que, devido a sua visão extremamente humanista, rejeitaram a posição do autor deveriam primeiramente explicar os textos [Rm 9:11-18,Sl 11:5, Pv 6:16-18, entre outros contendo as mesmas idéias] coisa que não fizeram, mas desonestamente atacam o autor e até usam textos fora de contexto transparecendo que as Escrituras para os tais não tem unidade, coesão e coerência. Um debate honesto deve primeiro e antes de tudo dar uma explicação do texto oferecido e depois usar outro texto para fundamentar o pensamento oposto. Se assim não se proceder revela-se que tais pessoas são desonestas e pior ainda, com tal atitude atacam a inspiração das Escrituras ao fomentar uma enganosa contradição. A raiz de tal atitude, por mais dura e difícil que venha a ser, só pode proceder de um coração caprichoso, presunçoso e soberbo que espera sinceramente que Deus seja como ele é e pense como ele pensa.
ResponderPr. Luiz Correia
[Prega a Palavra]
Caros amigos,
ResponderSubmeto para leitura e reflexão uma das citações do CS Lewis mencionadas em nossa classe de escola dominical hoje e que trata do relacionamento com nosso próximo: eleito ou não [já que não temos a habilidade de distingui-los ainda]: Espero que a tradução/ adaptação seja entendível.
“Entretanto, a cruz vem antes da coroa e amanhã é segunda-feira, e somos convidados a seguir nosso Mestre. E seguir Ele é o ponto essencial. - - - Pode ser possível para cada um de nós pensar demasiadamente sobre nosso próprio potencial de glória; é quase impossível pensarmos demasiadamente sobre a do nosso próximo. A carga, ou peso de glória do nosso próximo reside sobre nossos ombros; uma carga tão pesada que só a humildade pode carregar, e as costas dos orgulhosos não suportará. É muito grave viver numa sociedade de possíveis deuses e deusas, lembrar que a pessoa mais desinteressantes com a qual falamos pode um dia se tornar uma criatura que, se víssemos agora, seriamos fortemente tentados a adoração, ou então a um horror e a corrupção, como só encontramos em pesadelos. A todo momento estamos, de certa forma, ajudando uns aos outros a seguir um destes destinos. É à luz destas esmagadoras possibilidades que devemos realizar todas as nossas relações com nosso próximo. Não existem meros seres humanos. Nunca nos deparamos com um simples mortal. Nações, culturas, artes, civilização — são mortais, - - - Mas são imortais aqueles com os quais brincamos, trabalhamos, casamos, e exploramos — horrores imortais ou esplendores eternos. E o nosso contentamento deve ser semelhante à daqueles que, desde o início, mutuamente se respeitam — sem leviandade, sem superioridade, sem presunção. E nossa caridade deve ser um amor verdadeiro e dispendioso, com completa rejeição pelo pecado, apesar do nosso amor pelo pecador — não apenas simples tolerância ou indulgência com forma de amor ou leviandade com substituto da alegria. O nosso próximo é o objeto mais santo apresentado aos nossos sentidos. Se ele é nosso irmão em Cristo ele é santo da mesma forma, pois nele também Cristo está verdadeiramente oculto.
Grande abraço,
Paulo Ribeiro
Segue abaixo um tradução um pouco melhor
ResponderPaulo
"Enquanto isso, a cruz precede a coroa, e a manhã de segunda-feira está aí. Abriu-se uma fenda na impiedosa muralha que rodeia o mundo, e somos convidados a seguir, dentro dela, o grande Capitão. Segui-lo é, com efeito,
essencial. Nesse caso, pode-se perguntar qual a utilidade de tanta especulação. Posso detectar pelo menos uma
utilidade. Cada pessoa pode pensar demais em seu potencial de glória; mas nunca será possível pensar na glória que
também revestirá o seu próximo. O volume, o peso, o fardo de glória do meu próximo deve pesar sobre mim
diariamente, o fardo tão pesado que só a humildade pode carregar, e os ossos do orgulho quebrar-se-ão. É muito
sério viver numa sociedade constituída por possíveis deuses e deusas, lembrar que a mais desinteressante e
estúpida das pessoas com quem falamos pode, um dia, vir a ser alguém que, se a víssemos agora, nos
sentiríamos fortemente impelidos a adorar; ou (quem sabe?) a personificação do horror e da corrupção só vistos em
pesadelos. Passamos o dia inteiro ajudando-nos uns aos outros a, de certo modo, encontrar um desses dois
destinos. É à luz dessas possibilidades esmagadoras e com o devido temor e circunspeção que devemos orientar as
nossas relações com os outros; toda amizade, todo amor, toda recreação, toda política. Não existe gente comum. Você
nunca falou com um simples mortal. As nações, as culturas, as artes, as civilizações — essas são mortais, e a vida
delas está para a nossa como a vida de um mosquito. Mas é com criaturas imortais que brincamos, trabalhamos ou
casamos, e a elas que desdenhamos, censuramos ou exploramos — horrores imortais ou esplendores perenes. Não
significa que devamos ser perpetuamente solenes. Precisamos divertir-nos. Mas nossa alegria deve ser aquela (aliás, a
maior de todas) que existe entre pessoas que sempre se levaram a sério — sem leviandade, sem superioridade, sem
presunção. E nossa caridade deve ser um amor autêntico e precioso que se ressinta fortemente do pecado, mas ame
o pecador — não mera tolerância ou indulgência que parodie o amor, como a leviandade parodia a alegria.
Depois da santa ceia, o nosso próximo é o objeto mais santo que se apresenta aos nossos sentidos. E se ele for
nosso irmão na fé, a santidade que nele existe é quase idêntica, pois nele também Cristo — o que glorifica e é
glorificado, a própria Glória — está latente.
Boa noite irmão, gostaria de estar publicando esta postagem também no meu blog, se tiver algum incomodo profavor me informe para estar retirando ele do mesmo.
ResponderObrigado por esta reflexao.
Gostaria que tambem veja meu blog e comente.
Jeas
Presb.Solano Portela
ResponderNão vou discutir o teor da matéria porque não tenho conhecimento para
tal.Mas o senhor,os Pastores Augustus e Mauro, possuem credibilidade suficiente, para continuar a ler seus livros, acessar o blog,etc. E sou grata à Deus por pertencerem à Igreja Presbiteriana do Brasil e o zelo pelas Escrituras.
Deus os abençoe,
Tânia Cassiano
Caro Solano:
ResponderSeu de uma Igreja Pentecostal, mas que Graças a Deus temos instruido a nossa Igreja, dentro de nossas limitações nas doutrinas Bíblicas.
Essa é uma frase muito usada no meio pentecostal, para dar enfase ao trabalho de evangalização.
Como um Cristão que deseja aprender e ensinar a palvra de Deus com fidelidade a ela e não ao que eu acho!
Muito obrigado por este esclarecimento! Agradeço a Deus por esta rica oportunidade de poder aprendera Sua Palavra!
Deus abençoe!!
O Pregador
A Bíblia é um livro que tem feito naufragrar os marinheiros mais experientes. Deus, entretanto, como "Aquele que é", não pode ser limitado por interpretações humanas da Bíblia. Como Ele não deixou um código científico universal e, portanto, não ambíguo, de interpretação da Bíblia, segue-se que nenhuma interpretação que o ultrapasse o consenso histórico de Sua revelação, pode ser tomado como sério. Sob este aspecto, estamos todos brincando de intérpretes da Palavra de Deus.
ResponderIrmãos: é improdutivo que combatamos homens como Nicodemus, Solano e Mauro. Eles são profissionais acadêmicos cuja autoridade vem do Governo. Os seus nomes estão na Plataforma Lattes do CNPq (www.cnpq.br). Fiquemos, pois, com os piedosos que não se atrevem a saber de Deus mais do Deus mesmo revelou a todos que O buscam em espírito e em verdade.
A prova suprema da interpretação correta do conjunto do Evangelho foi dada por Jesus. E essa prova se refere à prática da Palavra, desde então resumida na Lei do Amor.
Que pena que o anonimo que escreveu
Responderquote
estou pensando seriamente em optar pelas interpretações da Bíblia feitas pelo "Apóstolo" Valdemiro Santiago.
Pelo menos ele dá esperança aos aflitos!
unquote
não se identificou.
Mas não é isto o que acontece com muitos de nós, quando chegamos a um ponto onde estamos sendo massacrados pelos argumentos dos doutores da teologia, destituídos de paixão e fogo (só para informação: sou reformado em minha teologia, porém cansado da teoria e discussãode 4 paredes, que deixa o mundo sem evangelho e sem salvação)
Nesta hora, Deus na SUA SOBERANIA levanta um iletrado, teologicamente falando, como Valdemiro Santiago para nós academicos começarmos a refletir: o que estamos fazendo de errado na prática? Nos reformados, calvinistas temos alcançado os aflitos (que são a grande maioria do Brasil) ou contentamo-nos com nossas discussões academicas e a nossa eterna batalha contra os tais "arminianos" que são nossos irmãos, nem sabem do rótulo que recebem e fazem o trabalho do Senhor.
Um grande abraço,
Matias
Caro Solano
ResponderMuito edificante e corajoso o texto. Afinal, ele vai de encontro com a natureza pecadora do homem, que em sua ânsia de justificar seus atos pecaminosos, quer deturpar a Palavra de Deus, dizendo qu ele ama os pecadores.
Aos que criticaram o texto (com todo o direito)pensemos da seguinte maneira:
- Um jogador de futebol só é jogador porque gosta de jogar futebol;
- Um professor só é professor porque gosta de ensinar;
Assim, uma pessoa é pecadora SE ela gosta de pecar. E a essa pessoa Deus odeia terminantemente!
Deus ama a pessoa que luta contra si própria para fazer a vontade Dele, isto é, a pessoa que luta contra o pecado.
Se essa pessoa luta contra o pecado, ela NÃO É PECADORA aos olhos de Deus. Logo, Deus não a odeia. Isto se chama REGENERAÇÃO E ARREPENDIMENTO.
Como bem colocado pelo escritor de Hebreus, se temos liberdade par pecar porque supostamente Deus ama o pecador, então não valeu o sacrifício e ressurreição de Cristo.
Infelizmente esse jargão tem sido largamente utilizado em muitas igrejas reformadas...
Ah, vou espalhar esse texto ok?
Abraços
Renato A. O. de Andrade
http://renatim.wordpress.com
IPB em Guriri - São Mateus - ES
Caríssimos irmãos,
ResponderConcordo com a opinião do articulista, contudo creio que foi colocada de forma infeliz...
Justifico: realmente, o SENHOR é três vezes Santo e Justo, odeia ao pecado (obviamente, o pecado abstratamente é sem significado, necessita de alguém que o cometa...). Creio que o maior exemplo é o caso dos anjos que pecaram, que juntamente satanás, não tiveram perdão e estão eternamente condenados.
Mas, a colação das palavras dá uma má impressão àqueles que não têm contato mais próximo com a Bíblia. O tom áspero de alguns comentérios e respostas é prova suficiente do que estou dizendo. É a própria Bíblia que nos adverte para evitar escândalos!
Modestamente, creio que a situação deve ser vista dentro da ótica da soberania de DEUS: eu ou cada um de nós é tão pecador, que foi só a misericórdia graciosa de DEUS que produziu fé no nosso coração para que pudemos responder ao amor de DEUS. Se assim não fosse, estaríamos mortos em nossos delitos e pecados...
É o SENHOR quem escolhe os pecadores a quem Ele ama. Não me compete discutir e a ninguém... Nós, que temos o testemunho interno do Espírito Santo atestando a nossa filiação, só temos que agradecer e proclamar o Amor de DEUS.
De fato, há vários "jargões" soltos e que devem ser esclarecidos. Por exemplo, o nosso irmão Fausto Rocha fez um excelente trabalho, nessa linha, chamado "A voz do povo não é a voz de DEUS" (ou algo parecido, estou mencionando de memória), mas não podemos esquecer da advertência de 1 Pedro 3.16...
Sou frequentador assíduo do "blog" e continuarei sendo, mas sinto me na obrigação de dizer que o artigo foi infeliz (apesar de teologicamente correto...).
Cordialmente, com amor,
Cristiano Pereira de Magalhães
Senhores e Senhoras debatedores(as)
ResponderConfesso que nestes quase trinta anos de ministério pastoral, nos meus relacionamentos interpessoais, já bati sem precisar e já apanhei sem merecer. Mas sempre tive muitas dificuldades com pessoas que se escondem no anonimato para agredir e denunciar.
Nunca me dispus a conversar com alguém sem rosto. Quando agredido e atacado por anônimos sempre procurei ignorar. Sempre achei que não merecesse atenção quem se esconde para agredir.
Por isso chamou a minha atenção a defesa do anonimato feita no comentário postado no dia 23/10 às 14hs39min. E a questão do anonimato acabou por me absorver mais do que propriamente o assunto do post discutido aqui.
O autor anônimo da referida defesa faz as seguintes perguntas: “E qual o problema em não se identificar? O que vale são as nossas identidades ou nossas idéias?”
Eu diria que o problema de se esconder no anonimato para defender idéias e, sobretudo, para atacar pessoas, é:
1 – Que o anonimato depõe contra as idéias do anônimo. Pois que valor nós poderíamos dar às idéias que não são subscritas por quem as publica? Quem não assina o que escreve parece não crer no que escreve. E porque se esperaria que os outros cressem?
2 – Que o anonimato depõe contra as intenções do anônimo. No caso em questão o anônimo fala de amor e compaixão várias vezes, mas esconde o rosto para atacar, agredir e denunciar. O amor lança fora o medo. Quem denuncia movido pelo amor mostra o rosto.
3 – Que o anonimato revela mais temor de homens do que temor de Deus no coração.
4 – Que esta desconexão entre a identidade da pessoa e suas idéias é artificial. Embora o racionalismo tende a fazer esta desconexão, a antropologia bíblica apresenta o homem como um ser integral. As idéias são apenas um modo de expressão do ser. Pois as idéias dos meus lábios estarão também no meu coração e determinarão o que eu sou ou, caso contrário, eu serei um hipócrita. Foi isto também que Jesus condenou nos fariseus. Havia desconexão entra as idéias e a real identidade deles. Eles diziam uma coisa, mas de fato eram outra. E neste caso, desconectadas do ser, idéias não têm valor.
Caro Presb. Solano, desculpe-me por desviar o foco da discussão.
Abs.
Paulo Fontes
Estou engatinhando na fé, aprendendo sobre as duas denominações, calvinista e arminianos....e fico a perguntar o por que disso tudo.....
Responderpara mim somente importa que eu tenho um DEUS que é amor, piedoso... e que acima de tudo me perdoa, por mais que eu cometa os pecados que Ele odeia, posso odiar uma atitude do meu filho mas jamais o odiarei.
Peços desculpas pelas palavras, uma vez que são pessoas de extremo saber e provido sem sobmbras de dúvidas do dom do conhecimento.
Cristina.
Refutação da opinião do Pastor Paulo Fontes contra o anonimato.
ResponderO pastor Paulo Fontes fez veemente apelo contra o anonimato. Acontece que o Pb Solano está demonstrando sabedoria ao aceitá-lo.
Um artigo, quando apresentado a algum veículo de divulgação sério, é submetido a juízes que não podem saber o nome do autor antes do julgamento. Assim, os juízes ficam livres para analisar as ideias apresentadas sem serem influenciados pela autoridade do autor.
Desta forma, irmão Paulo, os anônimos estão tecnicamente corretos. Do ponto de vista moral, eles tambem estão corretos, pois evitam destruir a reputação de uma denominação religiosa.
Já os debatedores que fazem questão de se nomearem, principalmente quando estão apresentando ao mundo suas dissensões - que demonstram falta de espiritualidade - estão corroendo a credibilidade de suas respectivas denominações.
Cabe ao moderador calar os que difamam, ou aqueles cujas ideias são tão esdrúxulas que, se apresentadas ao público, sirvam de pedra de tropeço aos pequeninos.
Misericórdia!
ResponderIsso nada tem a ver com juízes e autores. Nem com denominações. É questão de respeito (e vergonha na cara!).
Caro Paulo Fontes, utilizei seu comentário em meu blog (apenas para seu conhecimento).
No amor do Senhor,
Roberto
Salmo 5:5; Salmo 11:5; Salmo 73:17-20; Salmo 92:5-7; Proverbios 3:33; Malaquías 1:2-4; Romanos 9:13; I Pedro 3:12. São alguns textos que apoiam o pensamento do Pr. Solano
Responder[2]
A paz
Tales
Roberto,
ResponderPreste atenção:
"Cabe ao moderador calar os que difamam, ou aqueles cujas ideias são tão esdrúxulas que, se apresentadas ao público, sirvam de pedra de tropeço aos pequeninos."
"Misericórdia!
Isso nada tem a ver com juízes e autores. Nem com denominações. É questão de respeito (e vergonha na cara!)."
Então você não sabe que os autores do Blog são acadêmicos que conhecem essa prática? Não percebe que estou falando de ideias sãs, previamente selecionadas pelo moderador? Que cabe a ele fazer o julgamento?
Se o moderador escolheu publicar ofensas (que no meu caso, nunca fiz), ele deve ter um motivo didático para tal. O respeito, então, deve ser dado a ele que decidiu publicar. A qualidade final do veículo deve ser cobrada dos seus administradores.
Se levarmos isso em conta não haverá tiroteios em ambientes Cristãos!
Muito bom este post e esclarecedor,relativamente as dúvidas que ainda persistiam (mormente no meio reformado), acerca do ódio justo de Deus contra os pecadores e seus pecados, que por esta razão derrama sobre eles a sua ira santa.
ResponderPercebo que algumas pessoas tentam "justificar" Deus tentando "humanizá-lo. Mas o fato é que Deus é Deus e não está preso à lógica humana e isto está bem expresso em sua palavra e que levou o apóstolo Paulo a uma explosão de admiração pelo fato de que o que ele faz, ela faz sem consultar ninguém, senão o conselho da sua própria vontade. A realidade é que boa parte dos homes e dos anjos será lançada no inferno e sofrerá as mais severas punições pela eternidade, como demonstração do desprazer de Deus por eles e por suas obras. A Biblia diz que isto acontecerá e o mais impressionante é que o Deus de toda misecórdia ainda suporta estas pessoas por causa dos eleitos (pessoas estas cujo número está no seu conselho secreto), a nós foi revelado que todos os impenitentes estão debaixo da ira de Deus e por essa razão necessitam desesperadamente arrepender-se e por a boca no pó, do contrário sobre eles permanece a ira.
Cleber F N Leite - Teresina
Anônimo,
ResponderNão questiono os motivos nem as regras dos autores do blog. A casa é deles e eles recebem quem eles quiserem. Não tenho nada com isso.
Seu argumento que é ruim, só isso!
Roberto
Roberto,
ResponderVejo que o sistema está aberto, sem intervenção. Sua opinião de que o meu argumento é ruim esclarece tudo. Trata-se de opinião. E você tem direito. Entretanto, defendo meus "argumentos ruins" após ter estudo o assunto.
Eis a questão: emitimos opiniões. Se essas opiniões são emitidas a respeito da Bíblia, publicamente, o debate fica ruim. É por isso que tem havido confusão durante séculos.
Há até os que matam por suas opiniões corretas sobre a Bíblia e sobre Deus.
Caros irmãos e amigos:
ResponderPrimeiramente, obrigado pelos comentários - tanto os a favor e que substanciam até o nosso direito de opinar, com sinceridade, baseados nas Escrituras, até os que têm discordado ou até atacado esse direito.
Estive em viagem ao Rio, e não consegui responder ao longo das postagens. Vou procurar interagir, ainda, com alguns comentários, nesta noite.
Quero apenas indicar que o "sistema" não está "aberto", ou seja, SEM moderação. Ele está moderado, sim. Recusei apenas alguns poucos comentários que ultrapassavam os limites mais dilatados de propriedade e civilidade, alguns excessivamente redundantes (nos ataques), bem como alguns que se configuravam em verdadeiras blasfêmias (não contra homens, mas contra Deus). Os demais, discordantes, costumo acolher, respeitando-os, também.
Uma observação geral - procurei deixar claros os seguintes pontos,apesar de alguns terem achado o texto obscuro:
1. Inquestionável o amor de Deus por sua igreja, aquela pela qual Cristo deu a Sua vida - por Seu Povo. Isso significa que todos os argumentos que apresentam o amor de Deus pelos salvos e resgatados - inferindo que eu prego o contrário, são inócuos, pois, como observaram alguns QUE LERAM COM CUIDADO O TEXTO, eu não proclamo um Deus de ódio e que odeia, mas um que surpreende e nos ama primeiro.
2. Segundo, que existe um sentido genérico do amor de Deus (no texto esse ponto é mencionado em primeiro lugar), que difere do amor salvífico. Aqui, alguns calvinistas ensaiam discordância; no entanto, a esses, sugiro que leiam a interpretação que Calvino dá a essa questão - vou procurar citar algumas, mais à frente.
3. Terceiro, que nós encontramos versos bíblicos que atestam sem sombra de dúvida o ódio de Deus de forma específica a pecadores (note que eu não disse "DEUS ODEIA O PECADOR" como fui citado erroneamente no sétimo comentário, por Natan Vasconcelo (curiosamente, aqui o artigo definido, generaliza e indefine mais a expressão, nesse contexto). Todo aquele lamento e rejeição a essa afirmação, deve ser carreada contra os textos bíblicos que citei (e contra os inúmeros mais que outros comentaristas postaram). Se alguém tem alguma briga com relação a essa colocação, leve-a perante o tribunal divino e reclame da forma como a Palavra de Deus verbaliza essa situação - isso não tem nada a ver com interpretação. É mera leitura e compreensão, ou incompreensão; mera aceitação, ou rejeição.
Um dos problemas, é que temos nos acostumado à aceitação de idéias (ou chavões) sem procurar ir até a fonte, e ver o que A Palavra realmente ensina. Grande parte dos que rejeitam o que foi colocado não trouxe qualquer argumento bíblico ao debate, mas simplesmente conceitual (ou jogam a toalha, indicando que ninguém consegue interpretar nada, nem ter certeza de coisa alguma). Essa é a pior forma de "agnosticismo cristão". Por mais pós-moderna e aparentemente aberta que apareça, não é o cristianismo das Escrituras. Este indica, sim, que "sabemos" muitas coisas (Romanos 8); e naquilo que não sabemos, porque somos finitos e não esgotamos a infinitude de Deus, o Espírito intercede por nós, com "gemidos inexprimíveis".
Até uma próxima,
Solano
Anônimo,
ResponderSou educado e só por isso volto a lhe responder. Não mais a partir daqui.
Sei lá de que "assunto estudado" você está a falar. Nem mesmo sei qual comentário "sobre a Bíblia e sobre Deus" pode ser seu. Também não há como saber se as ofensas não partiram de você. Anônimo é anônimo, como à noite todos os gatos são pardos.
Porém, nada disso me interessa. oO Paulo fala de caráter e esconder-se sob o anonimato revela a falta deste. Você argumentar com a "apresentação de artigos a juízes" é simplesmente descabido. Simplesmente porque não estamos a apresentar artigos a juízes.
Mas não espero muito de você, não se preocupe. Pode continuar a dizer que isso é mera opinião...
Roberto
CARO SOLANO, GOSTARIA DE TIRAR UMA DUVIDA, PORQUE AS PESSOAS QUANDO FALAMOS A RESPEITO DISSO JA COMEÇAM LEVANTANDO TEORIAS DE QUE CALVINO MANDOU QUEIMRAR OUTROS CRISTÃOS NA FOGUEIRA, E COERENTE DE REFUTAR DA SEGUINTE FORMA, NAO SEI ATE QUE PONTO ISSO E VERDADE, POIS NAO SOU UM PRODFUNDO CONHECEDOR OU BIOGRAFO DE CALVINO, MAS SE LEVANTAR COISAS OU PECADOS E ERROS COMETIDOS PELAS PESSOAS EM SUAS VIDAS , DEVEMOS POR ASSIM DIZER PRA ESSAS PESSOAS QUE DESCONSIDERE DAVI POR TER FEITO ATROCIDADES EM SUA VIDA "CRISTÃ". E COERENTE ESSA REFUTAÇÃO?
ResponderRoberto,
ResponderSubmeto-me à sua sapiência e piedade Cristãs. Já li parte do seu Blog. Captei a ideia.
Infelizmente, as experiências que eu tive, não tenho como descrevê-las. Compreendo o Olavo de Carvalho.
Solano,
ResponderGostei do seu artigo. Minha igreja até publicou no boletim! Sou o Leonardo de Limeira, é... parece que minha pergunta repercutiu muito, que bom!
Estive pensando... Se, chegarmos até uma pessoa sem Cristo, que vive de forma ímpia e dissermos a ela: "Jesus te ama!", está pessoa ira dizer: "que legal!"
Porém, se dissermos para este ímpio: "Meu amigo, sem Cristo vc está debaixo da ira, Deus está com ódio de vc!" Então, ele irá dizer: "Não é possível! O que eu faço então?" Ei dizemos para ele: Arrependa dos seus pecados, e creia no evangelho, e Jesus te AMARÁ!"
Abs
Leonardo
Saudações em Cristo para todos! Para os anônimos, para o Solano, para os indignados com a postagem e para os que defenderam com “unhas e dentes” que tal postagem está certa. E gostaria de início, dizer que a discussão é boa e não precisamos ficar querendo provar quem está certo ou está errado, o que vale é a reflexão e cada um vai tirar o seu proveito disso, porém, no calor da prova pela verdade acabamos nos ofendendo, e isso não vale a pena.
ResponderPor outro lado, gostaria de dar a minha opinião sobre tudo isso. Acho que a frase é pequena demais para tanta discussão teológica em cima dela, pois se fôssemos ter que explicar todas as frases que falamos teríamos que ao dizer, por exemplo: “Jesus te ama e eu também! Ops! Me corrigindo, Jesus ama os eleitos, mas eu amo todo mundo, ou será que eu também só amo os eleitos? Espera aí que eu vou ter que explicar isso teologicamente!!”. Confesso que ao ler a postagem e todos os comentários, isso não me fez amar mais a Jesus, orar mais ou ter uma vida mais piedosa, pelo simples fato de que Deus me ama, mas não ama outros, muito pelo contrário, isso me fez refletir em outro detalhe muito importante, que a nossa Teologia no campo da prática, e aqui me incluo como Batista, é uma Teologia meio “cinzenta” que mais parece afastar do que aproximar as pessoas de Deus, e aqui não falo no âmbito da salvação, mas sim no âmbito da igreja local, porque não podemos considerar que os eleitos estejam somente nas nossas igrejas, dos que em linhas gerais professam a Teologia Reformada. Sem querer entrar nos pormenores do crescimento dos pentecostais e neopentecostais, não podemos negar que eles crescem muito mais do que nós, as chamadas igrejas Históricas, e precisamos concordar que lá, nas igrejas pentecostais e neopentecostais também tem eleitos que Deus ama.
Não precisamos mudar nossa teologia, mas carecemos de fazê-la mais dialogável com o tempo em que vivemos.
Provar por A+B que Deus ama o pecador ou não, não nos levará a lugar algum. É mais fácil dizer: “Jesus te ama” e deixar por conta da pessoa acreditar nisso ou não, pois de fato Jesus sabe quem ele ama, pois a própria Bíblia diz:
“Nós amamos porque ele nos amou primeiro (1 Jo 4.19)”.
Boa reflexão a todos!
Pr. Kleber Teles
Caro Solano, estou aguardando sua resposta... quero aprender... Obrigado!
ResponderPb. Solano,
ResponderParabéns pelo artigo.
Como particularista, não advogo a graça comum nem em tempo algum um amor (intenção benevolente) de Deus para com o réprobo, nem na pregação do evangelho de Cristo que tem o propósito de endurecer os corações de todos os que Deus predestinou para a perdição eterna - como é ensinado na teologia de Turretin.
Parabéns por ter tido coragem de expor a Escritura nesses pontos dificeis aos olhos humanos de aceitar.
Terretin como sucessor de Calvino na Academia de Genebra precisa de ser hoje redescoberto. Sua obra teológica foi o livro de curso do seminário de Princeton até ter sido substituído pelo de C. Hodge.
Abraço fraterno e que a graça de Deus vos esteja fortalecendo a cada instante.
NP
Presb. Solano,
ResponderEste artigo está de parabéns!
Além deste jargão ser totalmente irracional, é antibíblico. Pois encontramos na Bíblia Deus odiando não somente o pecado, mas o pecador.
Para os internautas indico dois artigos para leitura:
Deus Ama Todo Mundo?
Será Mesmo que Deus Ama e Deseja a Salvação de Todos?
Percebo que têm alguns aqui com a extrema preocupação de que discorrer sobre assuntos relacionados a teologia sejam algo infértil e árido. Sinto um sentimento de "desgastes" no coração dos tais, como quem dizendo: “Não vale a pena considerar sobre tais questões [Deus odeia o pecado, mas ama o pecador]”. Pelo que percebo tais pessoas são aparentemente sinceras, mas enganadas. Não há nada de árido em procurarmos nos afadigar no estudo e compreensão da Palavra de Deus. Claro que não advogo que vida fique presa tão somente a estas discussões. A fé cristã deve-se envolver plenamente com a vida, com as questões de ordem prática e é nosso desafio viver todas as demandas e implicações do evangelho. A questão é por que algumas pessoas insistem em querer achar que toda discussão bíblica-teológica é improdutiva? Não deveríamos ousar separar teologia da prática, verdade da piedade. Uma não sobrevive sem a outra. São irmãs siamesas. É notório, no entanto que toda vez que alguns dos 3 articulistas se propõe a expor um tema teológico a busca de um aprofundamento e gerando um reflexão, um questionamento no pensamento humano, logo aparece alguns que acha que tal discussão não leva a nada, que se deveria evangelizar mais, fazer a obra de Deus, dá pão ao faminto e por aí vai. Só posso atribuir a tais críticos o dom da preguiça mental. E espero sinceramente que tais críticos sejam realmente “fazedores” da obra, como penso que julgam serem, que de fato pregue o evangelho, façam a obra de Deus, dê pão ao faminto e por aí vão. No entanto, há aqui uma ironia: Para fazerem isto de forma bíblica devem conhecer as Escrituras, devem conhecer a verdade, devem saber, por exemplo, que Deus odeia o pecado e o pecador. Que Deus não deve nada a ninguém e que sobre o homem natural estar à ira de Deus e a menos que venham a se convencer disto não terão como persuadir o pecador sobre terrível e miserável situação destes.
ResponderPor fim acrescento um pensamento de Paul Washer, dentro daquilo que Solano se propôs, Washer chama a atenção desta atual geração em um de seus sermões sobre a pecaminosidade do coração humano. [Todos os Homens Nascem Maus - http://www.youtube.com/watch?v=ITg-pf0WUWY ]. Suas palavras são de fato honestas. Paul afirma que as gerações antigas de cristãos não se surpreenderia em ouvir tais verdades [como esta: Deus odeia o pecado e o pecador] mas para atual é algo assombroso e deselegante tratar sobre o estado de miséria do homem e a reação divina sobre ele. A questão é por quê? A resposta, ao meu ver, é simples: Porque o coração pecaminoso não fica a vontade quando é desmascarado, quando o reino do pecado é atacado ele reage e se estrebucha lutando para continuar no trono que ele usurpou, trono que legitimamente pertence ao Senhor, o Criador e Redentor! Daí porque muitos ficam incomodados com tais palavras, bem lá no fundo não querem destronar o ego e não querem dar toda a glória a Deus. Preferem um “evangelozinho diluído” destituído de poder verdadeiro para transformar o coração do pecador e que tem produzindo esta “maravilha” de evangélicos em nosso país.
Pr. Luiz Correia
[Prega a Palavra]
Caríssimos irmãos,
ResponderConcordo, plenamente, que a pregação deve ser bíblica e consistente, sem medos de falar a Verdade, mesmo que essa venha a ferir...
Mas, é o Apóstolo Paulo que nos recomenda analisar o nosso auditório, isto é, quando se fala do púlpito de uma Igreja é absolutamente diferente de um artigo publicado na internet. (vejam o texto de 1 Coríntios 9 19 a 22).
Não estou falando para passar uma falsa mensagem, o que estou dizendo é o seguinte: para o leitor, não convertido, dizer que DEUS não ama o pecador tem o efeito inverso...
Por isso, que no meu último comentário disse que foi a infeliz a colocação (a prova disso é a aridez de vários comentários).
Por um outro lado, temos o texto de Romanos 5.8 que nos relata que o SENHOR JESUS morreu por nós sendo ainda pecadores...
Como sugestão, talvez a melhor colocação para explicar a frase seria proclamar o Amor Incondicional e Gracioso de DEUS, por intermédio de seu FILHO, JESUS CRISTO. Deve, ainda, ser esclarecido que sem a aceitação do Sacrifício Vicário do SENHOR JESUS o homem está condenado porque DEUS é três vezes Santo e odeia o pecado (obviamente quem o comete).
Em outras palavras, essa frase que dá o nome ao artigo é verdadeira para os eleitos e Romanos 5.8 dá suporte a tal afirmação. Portanto, não vejo problemas em anunciá-la, pois somente os eleitos responderão afirmativamente e, obviamente, não sabemos quem são os eleitos. É o chamado para o arrependimento!!!
Comigo assim aconteceu, fui criado na Igreja, desvie-me, mas o SENHOR veio me buscar!!! Se não me amasse, com certeza, estaria em péssima situação!!!
Cordialmente, em Cristo Jesus!!!
Cristiano Pereira de Magalhães
Natan,
Respondereu suponho que o presbítero Solano teria sido mais feliz (e consistente com sua visão calvinista) se dissesse:"Deus odeia aqueles a quem não elegeu para salvação". O que significaria que os eleitos (apesar de igualmente pecadores como os não-eleitos)forma amados por Deus com amor eterno. Logo, Deus ama ALGUNS pecadores: não odeia a todos e nem ama a todos.
Abraço.
É de provocar indignação a teimosia do irmão Natan Vasconcelos, não necessariamente porque se opõe as palavras do irmão Augustus, mas porque insiste em manter uma posição sem responder os textos bíblicos que foram ABUNDATEMENTE colocados pelo irmãos Solano e por outros sobre o fato de que Deus odeia o pecador. Por que da recusa caro conhecedor das Escrituras? Natan, o espaço está sendo colocado de um forma democrática, pare de achismos e responda aos textos que fundamentam a posição do irmão Solano!!!! Porque se você não fizer isto, bobagem catastrófica e irresponsável é o que você esta dizendo.
ResponderPr. Luiz Correia
[Prega a Palavra]
Desculpe-me o anomimato, é porque não tenho e-mail que eles pedem.
ResponderSolano, não tenho dificuldade com o tipo de assunto que o senhor abordou. Não que eu saiba tudo. Mas para aqueles que aceitam que Deus amou a Jacó e odiou a Esaú antes que os dois tivessem feito algo, é lógico que Deus é livre para amar a quem ele quiser e, é duro dizer, odiar a quem ele quiser. Obrigado pela firmeza de vocês, Solano, Augustus, Mauro, para não citar outros, a firmeza de vocês nos serve como inspiração para serguirmos a Cristo resolutamente.
Emerson Costa - PVH
Olá irmão Solano.
ResponderParabéns pelo artigo. Excelente.
Soli Deo Gloria!
Ruy Marinho
Blog Bereianos
www.bereianos.blogspot.com
"Opa, com licença, obrigado, licença, desculpe-me, com licença. Ufa, cheguei. Amigo, poderia chegar um pouquinho prá lá? obrigado. Heiiiiiiii, vc aíííííí!! Suco de laranja por faz o favor
ResponderQuando vai começar o próximo round?"
Belo texto Solano, não sei como vc aguenta essa turma.
Abração
Adonias Soares
caro Solano.
ResponderGostei muito do seu artigo. Achei muito interessante. Li os outros comentário.Acho que nem todos estão acostumados com a visão calvinista. A teologia brasileira deve ser um misto de visões que nen tenho capacidade de determinar. Deixo para o renomado Rev Augusto.
Sobre o assunto gosto do texto biblico que diz " pois sua remissão é carrisima, e seus recursos são escassos. Por isso sempre espero na graça salvadora.
Continue sendo um exemplo.
Obrigado.
Convém dizer que quando um ministro infielmente ou ignorantemente prega que Deus ama o pecador apesar de odiar o seu pecado, está a pregar outro evangelho que não o do arrependimento - é isso que eu entendo deste post, uma vez que Jesus pregava que o médico não ama todos, mas os doentes; se o auditório do Senhor Jesus era composto por seres humanos doentes, claramente estaria chamando a atenção à necessidade de expor primeiro a doença para depois apresentar a cura.
ResponderUm pregador que fale no amor de Deus, que é incondicional apenas pela doutrina da eleição soberana, deve sinceramente destilar de seus lábios o mel de que o amor de Deus é demonstrado naqueles que por obra do seu Santo Espírito estão mudando seus corações para receber a Cristo e relacionar-se na base da aliança de Cristo com Deus.
A ira de Deus se manifesta sobre quem? Os vasos da ira são o quê? O bom bananal dá bananas podres? Deveríamos entender estas pequenas coisas antes de sermos pessoas capazes de anunciar as boas novas do evangelho de Cristo Jesus.
Escolham pois a vida, pela graça e na dependência de Deus e não perverter o evangelho...
Eu sou pecadora e tenho certeza de que Deus me ama. A essência de Deus é o amor, então como é que Ele pode amar aquele ser que Ele criou à sua semelhança? Se Deus não amasse o pecador não teria enviado seu próprio Filho para nos resgatar. Questões teológicas à parte, o mais importante é a fé simples e sincera qe temos de que um dia estaremos face a face com Jesus.
ResponderDuas pequenas lembranças para todos os que se ofenderam com o post:
Responder1) O ódio de Deus contra o pecador nos inclui - Deus nos odeia. Exceto se formos achados em Cristo. Somente em Cristo podemos ser aceitos pelo Santo e Majestoso Deus Altíssimo, revestidos pela Justiça que vem da Fé.
2) O ódio e o amor de nosso Senhor não são meras "paixões". Por isso não geram paradoxo, nem se opõe ao Seu imutável ser. O ódio e o amor de Deus são afeições voluntárias e racionais, parte do Eterno Conselho de Seu ser impassível.
"De longe se me deixou ver o SENHOR, dizendo: Com amor eterno eu te amei; por isso, com benignidade te atraí." Jr. 31.3
Responder"Como o Pai me amou, também eu vos amei; permanecei no meu amor." Jo. 15.9
"logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim." Gl 2.20
"Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou... " Ef 2.20
"Nós amamos porque ele nos amou primeiro." 1Jo. 4.19
Creio que o jargão apresentado refere-se ao amor de Deus pelo homem não é de todo anti-bíblico, como também a postagem do Ir. Solano.
Ainda que alguns na soberania divina não sejam destinados à salvação, ainda que Deus odeie o pecado e quem assim o faz, ressalta-se, contudo, que a sua misericórdia é a causa de não sermos consumidos... com amor eterno ele nos atrai.
Deus é amor... também!
Graça e Paz a todos!
Ir. Anderson
Caro Natan Vasconcelos:
ResponderRelendo com mais vagar o seu comentário de 28.10.09, (12h13m), achei que o mesmo é ofensivo e impertinente contra o Rev. Augustus Nicodemus, e decidi removê-lo.
Suas afirmações, desde o primeiro comentário, não se dirigem na realidade ao que escrevi. Como já pontuei, em meu primeiro comentário, aqui, você cita uma expressão minha, entre aspas, que não está no meu texto e a ataca; não responde os textos bíblicos que relacionei e que outros adicionalmente colocaram aqui; e constroi um falso dilema, apresentando o amor de Deus que leva Cristo a dar a sua vida por sua igreja como aplicável a toda a humanidade - não com base bíblica, mas por que é a sua pressuposição.
Em adição, coloca-se, no final como o mais pecador e indigno (somos todos nós), mas é arrogante e juiz contra muitos - não é contraditório?
Sinto que não tenha lido com atenção o que escrevi e que não esteja disposto a se render às evidências bíblicas, mesmo quendo elas contradizem aquilo que gostaríamos de ver na realidade da vida.
Fique na Paz.
Solano
Solano,
ResponderFinalmente entendi o significado de EVIL INSIDE!
Anônimo oligofrênico
TENHO A MAIS ABSOLUTA CERTEZA QUE DEUS AMA SIM OS PECADORES, POIS DIZ EM ROMANOS 5:8, "DEUS PROVA SEU AMOR...SENDO NÓS AINDA PECADORES"
ResponderOS TEXTOS CITADOS PELO AUTOR DO BLOG FALAM SIM QUE DEUS ODEIA O PECADOR. MAS AINDA ASSIM ELE OS AMA POR RESPEITAR SUAS DECISÕES REBELDES.
CREIO TAMBÉM QUE A FRASE "DEUS ODEIA O PECADO, MAS AMA O PECADOR" NÃO EST´´A NECESSARIAMENTE DIVIDINDO O PECADO DO PECADOR, MAS AFIRMANDO QUE, EMBORA O HOMEM PEQUE, DEUS AINDA O AMA. E DISSO A BÍBLIA ESTÁ CHEIA, SERIA UM INSULTO CITAR OS TEXTOS AQUI, POIS TODO MUNDO SABE.
ATÉ MAIS,
ASS: CLÁUDIO
Quando olhamos para Jeremias em sua vida privada, não o encontramos em companhia de alguns amigos pessoais, em animada conversa, contando histórias sobre Deus ou discorrendo sobre assuntos teológicos. Deus não é algo ou alguém para ser discutido. Tampouco encontramos Jeremias em alguma biblioteca estudando sobre Deus (...) Deus não é um problema a ser solucionado. O que encontramos é Jeremias em constante oração: dirigindo-se a Deus e ouvindo sua resposta. A oração é o meio pelo qual nos aproximamos de Deus como um ser pessoal, como alguém com quem se pode conversar, não como um objeto sobre o qual falamos a respeito. O ato de orar implica atenção aquele que nos escuta e assiste. É a decisão de nos aproximarmos de Deus como a pessoa central, como nosso Senhor e Salvador. É a manifestação do nosso ser interior. A oração é a linguagem pessoal levada ao mais alto grau. (Eugene Peterson; Ânimo, o antídoto bíblico contra o tédio e a mediocridade, p. 89-90).
ResponderPres. Solano,
ResponderTenho o maior cuidado quando vou comprar meus livros,observo a editora, os autores, sua cosmovisão,erudição e principalmente o conhecimento das Escrituras. Não tenho formação para discutir temas teológicos, mas a leitura desses livros, tem ajudado na minha caminhada cristã, não quero com isso, mitificar os autores (A Bíblia ainda é a melhor referência), mas como entendê-la, se não existirem pessoas que se debruçam sobre ela, e escreve temas tão pertinentes?
Mais uma vez, obrigada pelo blog, livros, artigos, palestras. Não precisa publicar, foi só pra reforçar a "solidariedade", que os senhores nem precisam e nem estão pedindo.
Tânia Cassiano
Presb. Solano.
ResponderParabéns pelo texto. Parabéns tb pela paciência em ler alguns comentário "sem comentários".
Esse comentários impertinentes me lembraram de uma música contrabandeada pro funk brasileiro, mas q em sua letra original diz: Who let the dog's out??
Eqto isso, a carruagem passa.
Abs!!!
De certa forma, acho que não conseguiria tentar te rebater, porque eu tava pensando numa coisa: se Deus ama perfeitamente, e considerando que o ódio é um sentimento que assim, como a ira e outros (lembrando do "irai-vos e não pequeis"), Deus também deve odiar perfeitamente, sendo que o ódio de Deus deve ser diferente do que pensamos ser.
ResponderGraça e Paz!
ResponderUma leitura perfunctória aponta para o amor de Deus no sentido salvífico, sobre esse tema o escritor do blog, em perfeita consonância com a Palavra de Deus, iniciou o assunto para em seguida desestruturar o jargão popular título da matéria.
Quanto aos anônimos, nem todos, são liberais, ecumênicos e quiçá maçons.
Há um que nega ser liberal em outro blog, contudo, pela sua linguagem denotativa, já o detectei.
Laus Deo
Caro Presb. Solano.
ResponderParabéns pelo texto. Que Deus continue a sustentá-lo e fortalecê-lo. Abraços.
Marlon
Sou leitor assíduo e admirador deste blog, bem como admiro a Igreja Presbiteriana e o Mackenzie, como instituições sérias e relevantes nesta sociedade relativista e humanista atual, e também pela seriedade e o posicionamento correto que os autores tem tido frente as questões atuais. Mas como arminiano e semi-pelagiano que sou, não posso concordar com nobre postulante com a teoria de que "Deus odeia o pecador"! É totalmente anti-biblica esta afirmação. É óbvio que não quero quero ter a petulancia de me comparar ao nível intelectual e cultural deste autor, mas creio que este post foi justamente lançado para suscitar debate acerca de uma discussão de muitos séculos, que não foi e não será resolvida...Mas como entendo que este post foi colocado, justamente para nos manifestar, peço ao nobre postulante que me explique, dentro da sua cosmovisão e convicção calvinista, o significado dos textos Jo 3.16, Rm 5.8, Tt 2.11, 1Jo 2.2, sem contar a experiencia pessol, se Deus não me amasse, onde eu estaria agora?
ResponderCaro André,
ResponderEstávamos de viagem e somente hoje li uma parte da ampla discussão sobre o
blog do nosso querido irmão Solano. Li inclusive a sua pergunta se há uma
“alternativa... que não seja nem arminianismo nem o calvinianismo”. Sou
pastor reformado da Holanda e tive o privilégio de trabalhar no Brasil por
quase quatro décadas. Somente devido a um pedido da Igreja Evangélica
Reformada escrevi algo sobre este assunto difícil. Foi publicado como
“Confissão de um peregrino” com o subtítulo “Para melhor entender a
eleição e o livre arbítrio” (Ed. Ultimato, Viçosa, MG). Foi incluído
também na lista da Fundação de Literatura Reformada.
Esse estudo bíblico parte do plano de redenção revelado no tabernáculo do
Antigo Testamento. Pensando na ordem das quatro palavras chaves em Rom
8.30 (1-predestinou, 2-chamou, 3-justificou, 4-glorificou), está claro que
a ordem teológica (e lógica) é 1-2-3-4. Mas, no mesmo tempo, pensando no
caminho da salvação pelo tabernáculo, está claro que a ordem soteriológica
(e psicológica) é 2-3-4-1; ou seja 2-chamou em frente da porta,
3-justificou no átrio ao pé do altar, 4-glorificou no Santo Lugar e,
então, 1-predestinou aonde? Quer dizer que, na hora de começarmos a falar
sobre a eleição divina, temos sempre de entrar pela porta da frente,
Cristo, pois não há porta de trás.
E, finalmente, somente na hora de
chegarmos diante do trono da graça no Santo dos Santos (1), entenderemos
um pouco melhor que, de fato, foi tudo somente pela maravilhosa graça.
Pois foi pela graça que Ele nos chamou, foi pela graça que nos justificou,
e foi pela graça que nos glorificou. É que somente pela graça Ele nos
predestinou para sermos conformes à imagem de Seu Filho (Rom 8.28,29).
Alguns reformados acharam que o estudo era um pouco arminiano, e uns
arminianos disseram que era uma arapuca calvinista. Mas, pela graça de
Deus, para muitos outros foi uma consolação, pois, de fato, nós O amamos
porque Ele nos amou primeiro, ainda quando éramos pecadores (1Jo 4.19, Rom
5.8).
Um forte abraço do seu co-peregrino,
Pastor Francisco Leonardo Schalkwijk
Algumas sugestões para quando criticamos blogs ou reagimos a críticas:
Responder1 – Evitar afirmações não qualificadas. Ser específico e expor as falhas dos argumentos apresentados.
2 - Evitar o uso de palavras ofensivas - que apenas expressam emoção ou intento de ferir e insultar.
3 – Evitar descarregar indignação, mas expor a bases para a mesma.
4 – Ser sempre gentil e amável. Temos que fixar em nossa mente que as ocasiões em que mais queremos escrever uma carta / comentário duro são precisamente aqueles em que devemos nos controlar. A própria vontade é um sinal de perigo. A intensidade da nossa reação é um sintoma provável que nem tudo está bem dentro de nós; que algo profundo em nossa psicologia foi tocado. O melhor é ficar calmo e sereno e responder quando a emoção passar.
5 - Por último, resistir nossa tendencia natural de diferenciar entre um debate e uma desavença. Concentrar na refutação do argumento ao invés de gratificar nosso ressentimento.
Abraco,
Paulo F Ribeiro
Grand Rapids, Michigan
Não concordo com sua posição.
ResponderAinda bem que Deus não é da forma que você apresenta.
Se fosse assim toda terra seria destruída, pois quem é justo?
David era o homem segundo o coração de Deus e pecou muito mais que Saul.
Qual é a lógica?
Louvo a Deus por seu amor infinito e misericórdia.
SOU ARMINIANO, NÃO CONCORDO COM MUITO DO QUE O PR SOLANO ESCREVE, MAS GOSTARIA DE COMENTAR SOBRE O QUE ESCREVEU UM ANÔNIMO:
Responder"Prezado Natan,
Você tem de entender de uma vez por todas que o Solano, o Augustus e o Mauro, como todo bom fundamentalista, usam a religião pata canalizar o ódio que sentem do próximo.
Capiche?!"
Dá para ver quem é que tem ódio contra o próximo. O anônimo que escreveu isso, provavelmente um "liberal", mostra que ele é que tem o coração cheio de ódio.
MEU APOIO ARMINIANO AO CALVINISTA SOLANO. MEU AMOR E RESPEITO POR VOCÊ EXCEDEM QUALQUER DISCORDANCIA.
VEJO CLARAMENTE QUE VOCÊS AQUI DESTE BLOG SÃO SÉRIOS, INTELIGENTES, ESTUDIOSOS E CHEIOS DE AMOR. FIQUEM NA PAZ DO SENHOR JESUS.
Parabéns, VOCÊ É UM HOMEM CORAJOSO, uma pessoa digna e tem coragem de falar a verdade, não esta com medo de ficar mal visto, no “sistema religioso evangélico”! Como disse, parabéns por me dizer a verdade!
ResponderGrato.
Prezado Solano,
ResponderComo você explica o teu texto à luz de I Tim 2.4?
Como Deus deseja que todos sejam salvos e ainda assim haja alguns que sejam odiados por Deus?
Creio que há muitos textos do AT na tua fundamentação.
Um abraço
Marcelo
Concordo com o Presb. Solano.
ResponderDeus o abençoe irmão!
O ódio é um sentimento intenso de raiva. Traduz-se na forma de antipatia, aversão, desgosto, rancor, inimizade ou repulsa contra uma pessoa ou algo, assim como o desejo de evitar, limitar ou destruir o seu objetivo.
ResponderEsse é o sentimento de Deus para com o pecador?
Pergunto: E a questão do ANTROPOPATISMO?
Outra questão: Na relação de tributos morais de Deus não encontro ÓDIO porém AMOR.
Um posicionamento mais confortável sobre o tema posto, como para qualquer outro tema, depende da pergunta: - o que é a verdade?
ResponderSabemos que Jesus Cristo é a Verdade. Assim, tudo que apontar para Jesus é verdade (Da Liberdade do Cristão, de Lutero).
Ora, Jesus amava os pecadores arrependidos, assim como odiava os pecadores contumazes, que eram a representação do próprio diabo.
Portanto, pode-se dizer, com Solano, que o Deus Filho, odeia pecadores, pois odeia os pecadores recalcitrantes. Porém, pode-se dizer, também, que o Deus Filho odeia o pecado, mas ama pecadores, pois morreu por eles - entenda-se: aqueles que estavam destinados a Ele desde antes da fundação do mundo.
A questão, portanto, é de natureza lógico-dialética, e não de natureza lógico-formal. O dogma, aqui, paralisa o raciocínio. A saída está nas sutilezas usadas por Jesus quando confrontado com os dogmas do judaísmo.
Prezado Solano, é uma bela reflexão.
ResponderNo entanto paira sobre minha mente algumas dúvidas:
1) Se Deus odeia o pecador, e eu mesmo tendo sido alcançado em Cristo, continuo um pobre pecador miserável em busca da santificação, então é correto afirmar que Deus me odeia?
2) Como devo pregar o evangelho de Jesus aos que estão longe do amor de Deus? Devo advertí-los de que ainda que sejam salvos, como pecadores que são, continuarão sendo odiados por Deus?
3) De que forma podemos separar os que são amados dos que são odiados? Pois se "todos pecaram, e destituídos estão da glória de Deus"?
Continuo entendendo que Deus me ama, em Cristo, sobre quem Ele mesmo lançou a culpa pelo pecado que há em mim, pecado este que Deus odeia, amando a mim, mesmo pecador.
Entendo ainda que Deus revela seu amor para com os eleitos, chamando-os à salvação. Porém revela sua justiça para com os não-eleitos, designando-os à perdição eterna.
Nesse caso, o exercício da justiça divina, não denota a inexistência do amor, ou mesmo a existência de ódio da parte de Deus.
Um forte abraço, em Cristo Jesus.
Pb. Solano,
ResponderHá mais ou menos uns vinte anos, participei na Igreja Presbiteriana em Afogados (Recife) de um estudo sobre o Tabérnáculo, com o Rev. Francisco Leonardo, foi maravilhoso!
Não me lembro dos detalhes, vou ver se encontro o livro que ele mensiona acima. Bons tempos aqueles!
Tânia Cassiano
Muitos ainda não entenderam que o santo ódio de Deus permanece sobre os IMPENITENTES e não sobre aqueles que ele livremente quis amar e salvar incondicionalmente. Portanto, o argumento de que os crentes sendo ainda pecadores, não implica no ódio (ira) de Deus sobre os mesmos, pois estes são ao mesmo tempo, justos.
ResponderCleber Ferreira Nunes Leite
Pastor Francisco Leonardo Schalkwijk,
Respondermuito obrigado pela sua resposta. Eu, se fosse obrigado a escolher somente entre duas alternativas(Calvinismo ou arminianismo)escolheria o calvinismo, pois é mais lógico e consistente com a revelação bíblica (aliás, praticamente todos os livros que eu tenho são de autores reformados). Mas como um cristão me sinto no direito e liberdade de não aceitar que homem algum seja capaz de definir claramente os caminhos de Deus "quão inescrutáveis os seus caminho, Porque quem compreendeu a mente do Senhor? " Mas graças a Deus que Ele revelou nos o suficiente para a nossa salvação.
A paz.
Queridos(as),
ResponderAcho que estou perdido.
O Deus Pai está além do amor e do ódio. Ele é Aquele que é, e não pode ser qualificado pelos seres humanos. Ele e o Filho são um, mas o Filho é menor do que Ele(isso foi dito por Jesus).
O Deus Espírito Santo não perde tempo odiando. Ele mora no coração daqueles que o amam e ignora os demais (suposição razoável pelas referências que são feitas a Ele na Bíblia).
O Deus Filho, Jesus Cristo, é o mesmo que Javé encarnado? Ele sim, odiava ou amava. Amava, mas odiava momentaneamente. Dava nova chance ao povo. Foi Ele quem mandou exterminar os habitanres das terras que prometeu ao povo judeu?
Quando o Solano fala em Deus ele está falando na Trindade, indistinamente?
Presb. Solano Portela,
Responderou minha compreensão da graça de Deus é simplória demais ou o senhor tende a desprezar essa graça, quando atribui o rótulo de pecador somente àqueles que não foram alcançados pela graça de Deus.
Mas, ora, se a pessoa que foi alcançada pela graça não é um pecador, logo não precisa da graça - e se a graça de Deus não serve pra uns e não é suficiente pra outros, ou ela inexiste ou ela não é eficaz.
Deus aborreceu de Esaú? Sim. E amou Jacó? Também. Mas um calvinista (ou qualquer um que entenda que é graça é de graça, e não precisa de motivo, nem condição) bem sabe que nem o amor nem o aborrecimento de Deus estão condicionados ao pecado. Deus amou Jacó, sim, não porque ele era irrepreensível. Aliás, o que é nome de Jacó? Não significa enganador? E quem é aquele que rouba seu pai, seu irmão, seu sogro? Esaú ou Jacó? Quais os pecados de Esaú que o fazem mais odiável a Deus do que Jacó? E o que faz de Jacó menos pecador pra que seja amado?
Ora, nada! Mas Deus ama, sim, o pecador. E não é só graça comum, mas salvífica.
Mas aqueles que não pecam, Deus não ama. É a isso que devemos ficar atentos, caro Solano Portela, pois o que julga não pecar é quem rejeitou a graça de Deus (não que eu ache que alguém o faça contra a própria vontade de Deus).
E caso alguém levante a pergunta: "Devemos, então, pecar mais, para que a graça se manifeste de forma mais abundante em nossas vidas?" Não responderei tal provocação, pois que creio que Paulo já o fez, muito bem, em toda a carta aos Romanos.
Atenciosamente.
Concordo com o Kleber Tales no sentido de que a importância, no fim, é como a nossa crença influenciará na vida comunitária. Ou seja, devemos ir além da teologia em si e questionar sobre os desdobramentos da mesma. Afinal, o que importa no fim das contas são as pessoas, não?
ResponderSegundo, sempre me incomoda esse tipo de visão extremamente analítico, quadriculado e formal das escrituras. Independente do pressuposto acerca de sua validade enquanto revelação e etc. Parece-me que nem um matemático (sou um deles) confia tanto na dedução formal e obtenção de "provas" quanto o autor do texto e concordantes parecem fazer perante às escrituras.
Prezados Vinícius e todos aqueles que demonstraram insatisfação e aversão ao raciocínio analítico-dedutivo: "No princípio era o Logos e o Logos estava com Deus e o Logos era Deus". Recomendo a leitura dos textos "Deus e a Lógica", do filósofo Gordon Haddon Clark e que se encontra aqui http://www.monergismo.com/textos/filosofia/deus-logica_clark.pdf , e "A Confissão de Fé de Westminster e a Lógica", do teólogo W. Gary Crampton e que se encontra aqui http://www.monergismo.com/textos/apologetica/confissao_fe_logica_crampton.pdf .
ResponderPara aqueles que discordaram do conteúdo do texto do Presb. Solano Portela eu indico as obras do Vincent Cheung, em particular os livros "Questões Últimas", "A Luz das Nossas Mentes" e "Sobre o Bem e o Mal", todos publicados pela Editora Monergismo do fiel obstinado Felipe Sabino. Graça e Paz a todos!
Osmar Neves, Padre Bernardo-GO em 08/11/2009.
Se a questão fosse de lógica, todos os lógicos respeitáveis teriam encontrado Deus. De fato, alguns dizem tê-lo encontrado pela lógica, mas foram desmentidos por lógicos com argumentos ainda mais lógicos (circulares).
ResponderDevo acreditar na lógica, nos lógicos ou em Deus?
Deus só pode ser revelado: pela fé ou pelo impacto direto. Abraão ouviu uma voz e cedeu a ela. Arriscou-se. Paulo, ao contrário, foi esmagado pelo poder de Deus. Ele não teve alternativa.
Se acreditamos que Jesus Cristo nos revelou Deus, só ele pode ser referência. Seremos conhecidos, segundo Ele disse, se praticarmos as suas Palavras. Ou, como está dito em outro lugar: pelo amor com que nos dedicamos uns aos outros.
O critério, pois, é sempre a prática. Quanto à lógica, ela é útil para eliminar erros grosseiros daqueles que querem nos convencer pelo seu poder intelectual.
Mas os únicos que podem dar testemunho de Jesus são aqueles que praticam o que Ele praticou, pois Ele disse que seus discípulos teriam esse poder.
Concluindo:
Minha fé está sendo abalada pelos lógicos. Mas Deus não vai deixar que eles me desviem do Caminho.
Eu me impressiono como se pula do Velho pro Novo Testamento com tanta impunidade sem considerar que um foi escrito depois da morte e ressureicao de Cristo e o outro antes. Eu digo isso por que e praxis de alguns evangelicos (principalmente gente que enfatiza santidade os Wesllianos) citarem textos do Velho Testamento e quando conveniente. E e tambem praxis ignorar outros textos do mesmo Velho Testamento quando propicio.
ResponderTodo mundo e pecador. Quando o Velho Testamento fala em justo nao fala de crente. Fala de uma pessoa que segue a Torah. E ninguem que segue a Torah tem o merito e santificacao de um crente. Entao nao se pode usar termos como justo e impio no Velho Testamento como se esses termos fossem equivalentes aos termos pecador e Cristao do Novo Testamento. Qualquer exegeta sabe disso. Eu sou reformado e concordo com eleicao. Mais o que se esta argumentando aqui e que Deus odeia alguns e ama alguns. Eu acho que esse raciocinio pode ate ser feito com outros textos e com uma analise mais apurada. Achei o post do blog pouco embasado nas escrituras.
Prezado anônimo, você advoga um irracionalismo que não encontra respaldo na Revelação Bíblica. Caso queira de fato conhecer e defender a sua fé sem se apoiar num fideísmo pueril, inclusive porque somos ordenados a isso, aconselho a que leia Gordon Clark e Vincent Cheung. Um dos maiores problemas da igreja atual é a aversão ao conhecimento, a atitude anti-intelectual e o apego às diversas formas de misticismos. Somente por causa da nossa ignorância é que acreditamos numa dicotomia entre fé e razão, quando na verdade é a verdadeira fé, a fé cristã, que fundamenta o conhecimento. Sem a Revelação, o conhecimento da verdade não seria possível, teríamos apenas especulações não justificadas (a ciência e todos os supostos "conhecimentos" humanos são assim). Somos (também me incluo) negligentes e relapsos na busca da verdade. O fato de não termos respostas à algumas de nossas indagações não significa a inexistência de soluções, significa que somos ignorantes! E é nossa responsabilidade ir à busca dessas respostas. Eu acredito que o Gordon Clark e o Vincent Cheung oferecem respostas e defesas consistentes para muitas indagações. Mas infelizmente parece que os crentes de hoje não querem estudar, são preguiçosos e chegados à acomodação simplória de sua fé com os desafios lançados pelos céticos. Precisamos despertar-nos e ir à busca do Logos, "a verdadeira luz que ilumina todo homem que vem ao mundo". E Paulo, sempre zeloso pelo crescimento intelectual dos cristãos, declara:
Responder"...não deixamos de orar por vocês e de pedir que sejam cheios do PLENO CONHECIMENTO da vontade de DEUS, COM TODA A SABEDORIA E ENTENDIMENTO ESPIRITUAL. E isso para que vocês vivam de maneira digna do Senhor e em tudo possam agradá-lo, frutificando em toda boa obra, crescendo no CONHECIMENTO DE DEUS..."
Colossenses 1.9-10
Osmar Neves, Padre Bernardo-GO em 09/11/2009.
Osmar,
ResponderSou completamente avesso à visão de Clark e companhia, por questões quase "genéticas" (já que não consigo aceitar um Deus todo quadriculado por um enjoativo padrão britânico de pensar). Mas isso é uma questão de gosto.
Ainda assim, supondo que Lógica e Escrituras tenham alguma relação íntima, proponho a aplicação das Lógicas Fuzzy e Paraconsistente na interpretação bíblica. Para estas, existem preposições "indeterminadas" ou "inconsistentes", ao invés de apenas verdadeiras e falsas. Daí vamos nos divertir: quem sabe concluindo que uma pessoa pode ser salva e condenada ao mesmo tempo, ou que ela é eleita ao passo que escolhe a própria salvação. Assim, Deus continua sendo o cérebro sistemático que as pessoas gostam e ainda consegue acompanhar as recentes indagações em Direito, Neurologia, Física quântica, etc, etc.
Gordon Clark e Vincent Cheung, que eu saiba, não estão na lista dos grandes lógicos. Porém, se a minha salvação depender de lógica eu os lerei assim que puder.
ResponderNa história do Cristianismo fomos influenciados: pelos que praticaram a Palavra (exigência de Cristo): pelos hermenêutas (acho que Nicodemus, que era mestre em Israel, era um deles): e pelos que criaram dogmas a partir da melhor lógica disponível (Tomas de Aquino, basendo-se em Aristóteles).
Particularmente, respeito os lógicos que aplicaram sua lógica na ciência, como Einstein (que defendeu a necessidade da fé para os cientistas de ponta). Por meio de Einstein, aprende-se que:
1) o axioma não vem da lógica, mas da intuição, após o intenso contato prático e profunda reflexão sobre o objeto da pesquisa, a partir do domínio das teorias mais avançadas existentes a respeito (no seu caso, Newton);
2) dado o axioma (que vem de "outra região"), tiram-se as consequências lógicas necessárias;
3) essas consequências são, então, submetidas a experiementos que devem validá-las ou não.
Eis uma lógica que faz sentido para mim. Porém, os lógicos que se sustentam em palavras que não podem ser confrontadas com a prátia não têm valor para a busca da verdade nem mesmo no plano da natureza.
É por isso que sempre digo: se é para demonstrar competência em lógica, primeiro estudemos lógica a fundo. Só para, em seguida, descobrirmos que, embora ela seja útil, nada tem a ver com o conhecimento de Deus.
Pobre lógica! Contudo, pode-se dizer, com Hegel, que "tudo que é real é racional, e tudo que é racional é real". Ou, dito de outra forma: "tudo que funciona na prática tem lógica, mas nem tudo que parece ter lógica é realmente lógico". Mas, quem entendeu Hegel? Pergunte a Lênin que afirmou que, 50 anos após a morte de Marx ninguém o havia entendido ainda, pois isso dependia de entender Hegel antes.
Continuo firme na fé e, para tal, estudarei até mesmo a mais avançada lógica.
PS.: para o nível de debate atual já estudei até demais. Já pensou no que daria se a condição para ser Cristão fosse o conhecimento de epistemologia? Apesar disso, estudo-a sempre que posso.
Como é sabido o nosso matemático empirista inglês, não?
ResponderIsso mesmo! Esqueçamos que sim é sim e não é não! Genial! Esqueçamos que a Verdade é Verdade e admitamos que Ela não passa de um mero talvez ou, quem sabe, um inconsistente indeterminado... Brilhante! Por que nunca havíamos pensado nisso antes?
Ora, se um matemático não confia em provas quanto à Verdade, isso não se deve a ele ser matemático (ou outro profissional o ser este profissional), nem à lógica difusa, mas a ter sucumbido ao desespero cético deste século. Sua cosmovisão cedeu às premissas modernas (ou pós, ou ultra, tanto faz) e delas dependem. Seu deus depende da visão humanista que o acompanha visceralmente, quiçá geneticamente.
Estou errado? Não creio. Prova do que digo é a pergunta: "Afinal, o que importa no fim das contas são as pessoas, não?" A pergunta nos leva ao fim último de todas as coisas, do homem em especial. Pessoas são importantes, sem dúvida. O homem é a imagem de Deus, e nisto reside sua glória em meio a criação. Mas não, não é verdade que "o que importa no fim das contas são as pessoas". Uma tal afirmação apenas confirma uma cosmovisão dominada pelo humanismo secular. Confirma que o ponto de partida de muitos não é o Absoluto Deus, mas o homem. Porém o homem, assim como tudo o mais na criação, apenas é (existe) para a glória de Deus e nunca o contrário! Só ao reconhecer ser seu fim último glorificar a Deus é que o homem pode gozá-lO. Como bem aponta o Catecismo Maior de Westminster em sua primeira questão:
Pergunta 1. Qual é o fim supremo e principal do homem?
Resposta: O fim supremo e principal do homem é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre.
Nosso fim é doxológico: “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus (I Co 10.31). Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém” (Rm 11.36).
Mas, claro, talvez o Catecismo não seja boa literatura para tal cosmovisão. Ele, o Catecismo, fala do Deus das Escrituras conforme a Verdade revela a Si mesma. Melhor para este orgulho racional travestido de humildade epistêmica é um deusinho limitado em algo de seu ser. Este deus apresentado tanto por pelagianos/arminianos quanto por liberais e relacionais e outros tantos que surgiram e ainda surgirão. Um deus como o dos ateus, novos e velhos, que me faz mais ateus que eles. "Um deusinho dos sonhos, do qual ninguém tem medo. Um deus domesticado, homem bom elevado à bilionésima potência, sem qualquer elemento aterrorizante. Uma divindade cuja graça pode me levar pra bem pertinho do céu, mas não pode me pôr lá dentro" (expressões usadas por um amigo, por isso as aspas).
Mas o que se poderia esperar num tempo em que já não se diferencia o tabernáculo de uma simples cabana? Num tempo em que se pretende descobrir segredos ocultos de Deus, esquecendo-se que Ele já se deu a conhecer em sua Revelação? Que esperar num tempo em que se ignora a ira divina em nome de um amor permissivo, num tempo em que contrapõem delicadeza e firmeza, enfim, num tempo em que se fala de um deus menor do que Deus?
Não eu. Eu creio no Deus que se revela como Ele Se revela. Serei quadriculado (várias vezes quadrado), analítico e formal. Se ser doxológico é meu fim, glórias darei. Eternamente Ele seja louvado!
Perdoem-me o desabafo. Mas muito do que se repete aqui pela mente deste século já me encheu.
Que Deus seja tudo e eu nada além de vaso de honra, de Sua honra, para honrá-lO e glorificá-lO, conforme Seus sábios, santos e justos desígnios, os quais não posso apreender mais do que Ele mesmo revela.
Em Cristo,
Roberto
Prezado Vinícius, a Revelação Bíblica dá suporte à lógica tradicional (lei da não-contradição, princípio de identidade e terceiro excluído), não às lógicas modernas. Não existe "talvez isso, talvez aquilo", "tanto faz", "possivelmente". Cristo fez uma síntese em Mateus 5.37: "Seja o seu 'sim', 'sim', e o seu 'não', 'não'; o que passar disso vem do Maligno". E o que você gosta ou deixa de gostar é irrelevante para a causa da Verdade. Na verdade, como diz Jeremias 17.9: "O coração é mais enganoso que qualquer outra coisa e sua doença é incurável. Quem é capaz de compreendê-lo?", e Provérbios 3.5-7 nos aconselha: "Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apóie em seu próprio entendimento; reconheça o Senhor em todos os seus caminhos, e ele endireitará as suas veredas. Não seja sábio aos seus próprios olhos; tema o Senhor e evite o mal". E para não deixar dúvidas, Provérbios 9.10: “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, o conhecimento do Santo é entendimento".
ResponderPrezado anônimo, Clark e Cheung não são Aristóteles modernos, são servos de Cristo empenhados em proclamar e defender o evangelho de forma racional, consistente. Realmente é uma pena que sejam quase desconhecidos no meio da igreja, pois se uma parcela significativa da igreja estivesse atenta aos seus ensinamentos, muito provavelmente estaríamos numa melhor condição hoje. Em "Questões Últimas" Cheung afirma que o fundamento da nossa cosmovisão é a Revelação Proposicional Bíblica, só ela nos garante a possibilidade do conhecimento. Tudo o que provém de "intuição" e dela é deduzido não passa de especulações, não pode ser justificado, não é conhecimento (pobres Aristóteles, Aquino, Spinoza, Hegel, Einstein e tutti quanti - "Porque a loucura de Deus é mais sábia que a sabedoria humana, e a fraqueza de Deus é mais forte que a força do homem" I Corintíos 1.25). E a epistemologia é fundamental para a salvação:
"Se vocês permanecerem firmes na minha palavra, verdadeiramente serão meus discípulos. E CONHECERÃO A VERDADE, E A VERDADE OS LIBERTARÁ"
João 8.31-32
"Esta é a vida eterna: que TE CONHEÇAM, O ÚNICO DEUS VERDADEIRO, E A JESUS CRISTO, a quem enviaste"
João 17.3
Sem a epistemologia correta não há salvação.
"Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela RENOVAÇÃO DA SUA MENTE, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita VONTADE DE DEUS".
Romanos 12.2
Osmar Neves, Padre Bernardo-GO em 09/11/2009.
Sem a epistemologia correta não há salvação.
ResponderSim. Tive a experiência indizível.
Apesar disso continuo estudando! Sempre fui conhecido por ser excessivamente racional. Agora estou tentando descobrir o coração.
Parabéns Pastor Solano... artigo ousado e verdadeiro, coisa rara hoje em dia!
ResponderEntendo que a perspectiva do Amor e da Ira de Deus são diferentes da humana, Deus é Santo, Perfeito, seu amor não tem o fermento do nosso egoísmo e sua Ira é totalmente justa.
Alguns crentes não entendem, acham que são bons e "por isso são salvos", esqueceram que eram filhos da ira, e acreditam agora que seus corações(desesperadamente corruptos) são mais justos do que a palavra de Deus. Por isso tanta confusão!
Uma passagem que ilustra bem o amor e a Ira de Deus, que não se contradizem é: Isaías 61:1,2
O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos; a apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os tristes Isaias 61:1,2
Haverá o dia da vingança, contra todo aquele que pratica e ama o pecado. Ira justa, ira santa. verdadeiramente, Deus odeia o pecado e o pecador...
Pb Solano,
ResponderDo conjunto das manifestações, grosso modo, concluo que:
1 - Você está certo, pois colocou o problema com cuidado;
2 - Os defensores da lógica estão confusos, pois citam a Bíblia para dar suporte ao argumento de que ela tem que se submeter à lógica humana;
3 - Deus odeia aquele que "pratica e ama o pecado". Quanto aos demais, embora sejam pecadores, mas não amando o pecado, eles são os pecadores eleitos a quem Deus ama (usando a lógica inocente).
Conclusão:
A Bíblia, naquilo que é necessário à salvação, é completamente clara e suficente para todos, não exigindo interpretação (Calvino). Quanto à aquilo que não é essencial ela, realmente, não é um livro para inocentes, haja vista a defesa intransigente de que existe uma epistemologia que deve ser conhecida o que, se fosse verdade, eliminaria da salvação todo analfabeto.
Sugestão para o próximo tema: MILAGRES HOJE
ResponderO "Apóstolo" Valdemiro Santiago está desafiando as Igrejas a demonstrarem que têm a autoridade que lhes foi dada por Jesus. Ele afirma, e desafia publicamente que se demonstre o contrário, que seu ministério está rigorosamente de acordo com as Palavras de Cristo.
Seria interessante que os autores deste Blog, tão corajosos para abordar assuntos difíceis, se manifestassem a respeito das seguintes passagens de Marcos 16:15-20
15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
16 Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.
17 E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas;
18 Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão.
19 Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu, e assentou-se à direita de Deus.
20 E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor, e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém.
O Renatim disse:
Responder"Assim, uma pessoa é pecadora SE ela gosta de pecar. E a essa pessoa Deus odeia terminantemente!"
Gostaria de saber qual a referência bíblica desse comentário absurdo.
Então, Renatim, se a pessoa gostou de pecar, por exemplo, durante 50 anos, ela NÃO pode se arrepender, porque Deus a "odeia terminantemente".
Nunca leu na Bíblia que a única coisa que Deus faz "terminantemente" é se compadecer? Se arrepender do mal? Ser misericordioso, compassivo e benigno? Se até a fé e a esperança passarão, quanto mais o ódio! Mas o amor permanece para sempre!
Lendo esse texto e a maioria dos comentários que aqui são postados, entendo por quê Jesus preferia estar com as meretrizes e os publicanos.
Natan, muito oportuno o seu comentário! Conheço o seu amor abnegado e os seus bons frutos. Não se intimide com as críticas! Só se jogam pedras em árvores que dão frutos. Não desanime com os crentes-nuvens-sem-água.
E Pb. Solano. apesar de discordar do texto, sei que você é um homem de Deus. Que ELE o abençoe!
Verônica Maciel
Fortaleza/Ce
Presb. Solano Portela, gostaria de parabenizar por esse post. Isso trouxe mais ainda minha admiração como um dos grandes teólogos e expositor no Brasil. Pena que cheguei tarde para ler e acompanhar os comentários.
ResponderAcredito que precisamos ensinar assim e desfazer essa teologia arminiana distorcida do caráter de Deus.
Deus o abençoe.
Solano, eu achei o artigo interessante, porém, para mim, essa palavra ódio foi infeliz nesse texto. Pelo que entendi, o texto fala de um aborrecimento que Deus tem pelo pecador por causa do pecado que ele pratica, o que comparo ao sentimento, por exemplo, de uma mãe sensata para com um filho marginal.Essa mãe nunca vai dizer que o filho está correto, mas estará disposta a perdoa-lo. Se for preciso, ela o entregará à justiça.
ResponderAcho que a palavra ódio me traz à mente uma situação onde o perdão é negado. E também me traz à mente aquele ódio que Jesus condenou:
Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo, e odiarás o teu inimigo.
Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus;
Mt 5:43,44
Do jeito que está o texto,pode dar a entender que Deus pratica algo que Ele mesmo nos proibiu.
Pode ser mal interpretado por grupos fundamentalistas que tendem a julgar a pessoa por sua prática pecaminosa, negando a palavra de Deus a esta.Leva a pensar: se Deus odeia o pecador, então eu também devo odia-lo, afinal, Deus não nos daria um mandamento que Ele mesmo não iria cumprir.
Me corrija se eu tiver equivocado.
Bem, quanto à questão da pertinência da lógica no que tange ela ser um critério para o conhecimento sugiro a leitura da Crítica da Razão pura, de Kant. Lá ele faz a distinção entre a lógica formal e a lógica transcendental (material). A questão é que o conceito de um centauro, de uma sereia, de uma fada não quebram, de nenhuma maneira, o princípio de contradição, do terceiro excluído e de identidade. É necessário uma outra lógica para lidar com o aspecto material da verdade, a lógica formal, portanto, fornece apenas um aspecto negativo da verdade, pois o princípio de contradição não é capaz de estabelecer a diferença entre uma coisa que existe e uma que não, ele apenas distingue entre as coisas que fazem sentido (como uma casa, um quadrado, um monstro marinho, e Deus) das que não fazem nenhum, (como um círculo quadrado, um número colorido, ou um solteiro casado). Mas a lógica formal não consegue distinguir as casas que existem das que não existe, nem os quadrados, nem os monstros, nem nada, e isto faz parte do rigor desta lógica, pois seu rigor consiste justamente em mostrar que as regras do pensar estão funcionando quando formulamos nossos conceitos, e mais nada. Para pensar a "verdade", no entanto, precisamos de algo mais... Este algo mais não pode ser encontrado no pensamento puro (i.é na lógica), mas isso deixo para vocês descobrirem na leitura da Crítica da Razão pura... Lembrando que a segunda parte da Crítica (da lógica transcendental) lida justamente com o conceito de Deus, da possibilidade de uma teologia puramente racional...
ResponderAbraços,
André Quadros
Sobre a citação:
Responder"A questão é que o conceito de um centauro, de uma sereia, de uma fada não quebram, de nenhuma maneira, o princípio de contradição, do terceiro excluído e de identidade. É necessário uma outra lógica para lidar com o aspecto material da verdade, a lógica formal, portanto, fornece apenas um aspecto negativo da verdade[...]"
Há um equívoco aqui. Os 3 princípios da lógica clássica se preocupam apenas com o aspecto FORMAL, isto é, com a forma da argumentação, assegurando que ela seja VÁLIDA. A lógica não lida com o teor da argumentação. Assim, não há problema com a lógica em si.
Um ARGUMENTO SÓLIDO é válido E verdadeiro. E sua veracidade dependerá do conteúdo das premissas do silogismo. Conteúdo esse que é fornecido pelos meios de conhecimento que dispomos (ciência, filosofia...).
abs
Prezado Xoyo, Graça e Paz!
ResponderPretendo ler Kant sim e obrigado pela indicação. Apenas lamento que a editora Cultura Cristã esteja demorando para lançar "De Tales a Dewey - Uma História da Filosofia" do Gordon Clark, pois estou muito interessado em conhecer a avaliação que o Clark faz da epistemologia do Kant. E fica a aqui a sugestão para que você leia a trilogia do Vincent Cheung: "Introdução à Teologia Sistemática" (publicada pela Arte Editorial), "Questões Últimas" (editora Monergismo), "Confrontações Pressuposicionais" (próximo lançamento da Monergismo). Acrescento também como um adendo o livro "Cativo à Razão", também do Cheung e Monergismo. Um abraço!
Osmar Neves, Padre Bernardo-GO em 12/12/2009.
Deus ama tanto os pecadores que enviou seu Filho Unigênito para resgatá-los.
ResponderEntão, a lógica fica assim: Deus odeia, mas, ao mesmo tempo, ama. Ama tanto que deu o seu bem mais precioso para provar isso.
Alguns atributos de Deus são incompreensíveis para nós mortais.
ResponderVeja por exemplo: a graça de Deus.
Como explicar que a soberania de Deus não anula nossa responsabilidade?
Ou, Judas o traídor, foi condenado? Claro que foi. Mas porque? Deus é soberano, então Judas não teria culpa, certo? Errado...pois apesar da Soberania de Deus nós somos responsáveis pelas nossas atitudes...
Lembre de Adão e Eva e a árvore...
Deus nos permite escolher, pois Ele é santo, e deseja que seus amados escolham ser santos também.
Ou seja,
Deus ama o pecador? Sim.
Deus odeia o pecador? Sim.
Conseguimos entender? Não.
Sds,
Sempre houve um grande dilema entre os que aceitam a predestinação (como os presbiterianos) e os que creem que todos os homens podem ser salvos (como Batistas, Assembleistas, etc). Existem versículos que dão base para as duas formas de pensar, ou crer.
ResponderMas, quanto ao artigo, há um versículo em Romanos, Rm 5:8, que diz: " Mas, Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus, pela morte do seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida."
Ora, Paulo diz:" Deus PROVA O SEU AMOR...sendo nós ainda pecadores..." e , outra vez: "... sendo INIMIGOS..." (os predestinados também eram pecadores e inimigos? Mas, certamente, o que não são predestinados são...).
Daí, se torna refutável a afirmação de que Deus odeia os pecadores, pois, ainda assim sendo, ele nos AMOU (antes da fundação do mundo, durante e depois).
O que é interessante é que Deus deseja que todos os homens sejam salvos, conforme I Tm 2:4-6:"...Que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade; Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem. O qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos...".
Paulo está dizendo TODOS OS HOMENS, ou seja, todos os pecadores... Daí a conclusão de que Deus ama o pecador e aborrece a iniquidade. A diferença está em separar mesmo, SEPARAR a pessoa da ação, pois o pecador pode se arrepender, já o pecado é pecado para toda a eternidade.
Sam,
Respondersegundo a sua afirmação, Deus abomina o pecado e ama o pecador. Logo, Deus não condenará o pecador, mas o pecado, e o julgamento será do pecado e não do pecador; o inferno é um lugar destinado ao pecado, não ao pecador; tanto os demônios como os homens ímpios (estranho que a Bíblia afirme a impiedade e pecaminosidade do homem, quando o problema é o pecado e não o homem) serão todos salvos, visto Deus abominar (odiar) apenas o pecado, e amar a todos os pecadores.
Nesse seu esquema humanista, o único sistema coerente seria o universalismo, em que Deus salvará todos os pecadores (até porque você afirma que Cristo morreu por todos os homens sem distinção, e se a obra de Cristo foi completa, consumada, terá de salvar a todos em todos os tempos indistintamente), já que o problema é apenas o pecado.
Se você crê na Bíblia, e creio que crê, deve assumir que os pressupostos que o levaram a tal afirmação são antibíblicos, ou, então você não crê realmente nela; ao ponto em que o seu arminianismo ou calvinismo inconsistente o levou a interpretar equivocadamente os versículos citados.
É uma escolha que terá de fazer.
Abraços.
Caro Solano e demais irmãos, Amor e Verdade sejam com todos!
ResponderAntes de tudo, quero dizer a todos que, embora entre nas conversações em tempo avançado, que tive o cuidado de ler todos os comentários feitos até aqui. Dessa forma, em minhas palavras, até a repetição é intencional e não por ignorância do já dito.
E ao Solano parabenizo pelo texto, principalmente pelo seu efeito suscitador.
Sobre o texto
Num sentido, o texto é ‘inútil’, visto que a frase é verídica. Em outro, ele é bem vindo. Tudo depende do sentido: e isso faz toda a confusão. Pode-se alegar que “num certo sentido”, todos são pecadores, e dessa forma, odiados por Deus. Ou não é assim? Percebe-se, já aqui, a necessidade da definição do significado das expressões.
Contudo, seria “pecar” contra o autor, dar exclusivamente um tom de generalidade ao texto. Pois em certos pontos há especificidade, como quando se diz sobre o “sentido salvífico” e “nessas instâncias específicas”.
O que venho tentando mostrar, é que há sentidos que, se levado em conta, Deus amaria e/ou odiaria todos. O que nos leva inevitavelmente a questão dos sentidos.
De início, o autor concorda que, em certo sentido, a frase está correta. Ele diz: “existe um sentido genérico do amor de Deus”. E, ao longo do texto que em “instâncias específicas” a frase está incorreta. A questão, portanto, é: como essa frase vê sido utilizada, com qual dos seus sentidos o autor se incomoda e se esse incômodo é realmente justificável.
A especificação do amor de Deus, que é exceção ao conteúdo da frase, já responde nossa primeira questão: no sentido salvífico – escreve ele. Uma preocupação caracteristicamente calvinista.
Concordo com ele que a frase é uma “forma simplista de expressar uma situação complexa”. Contudo, só há sentido em se preocupar com ela se a sua utilização comum se pretende no sentido que o autor discorda, isto é, o salvífico.
O uso comum da frase “Deus odeia o pecado, mas ama ao pecador" quer significar, de um lado, a rejeição de Deus pelo pecado, e, por outro, a aceitação de Deus para com as pessoas.
Embora não expresse toda a doutrina cristã sobre o assunto, suponho que é de comum aceitação que não é essa a pretensão de quem usa a frase. Esse é o ponto fraco da frase: sua limitação. Entendida e usada corretamente ela parece não ofender a doutrina bíblica.
Aliás, a limitação, também é o ponto fraco do texto do autor. Os termos não são definidos e, por isso mesmo, são ambíguos.
Sabemos, tanto quanto em relação à frase quanto em relação ao texto, seria exigir demais. Porém, entre os leitores (e o próprio autor do texto), há rigor demais quanto ao poder de condensação doutrinária da frase, e, por outro lado, conivência demais com a frouxidão conceitual dos termos no texto.
Também é “pecado” do autor, o forçar o sentido da frase naquele sentido que ele, como calvinista, discorda.
Sobre a relação pecado/pecador, de alguma forma, concordamos, há conexões inseparáveis entre o pecador e o pecado. Mas se tal conexão for rígida demais, ou o eleito não peca mais, ou também ele é odiado (que sabemos não ser), pois peca. E aí? Também aqui percebe-se a necessidade da definição dos termos. “Ódio de Deus”, “amor de Deus” e “pecador”, há múltiplo entendimento sobre o que significam e isso é facilmente percebido nos comentários. Senão vejam:
No caso dos eleitos, poder-se-ia dizer, e ninguém poderia contestar: Deus os ama, e por isso não lhes imputa os seus pecados, que certamente Ele odeia, e que eles invariavelmente cometem. E dita assim, a frase estaria correta.
Em suma, também não resta dúvida, que pelo menos nessas instâncias específicas Deus ama pecadores.
Paz,
Eric Brito
Concordo com o artigo de Solano Portela. Inclusive, estava pensando em escrever no meu blog universoteologico.blogspot.com sobre este mesmo tema. O teólogo batista do século XIX, A.H.Strong, faz a mesma crítca, afirmando que Deus tanto odeia quanto ama o pecador ao mesmo tempo.
ResponderUm abraço. Pr. Anderson.
Deus odeia o pecado?
ResponderSim, senão vejamos:
(Hebreus 1:8) - Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos; Cetro de eqüidade é o cetro do teu reino.
(Hebreus 1:9) – Amaste a justiça e odiaste a iniqüidade; por isso Deus, o teu Deus, te ungiu Com óleo de alegria mais do que a teus companheiros.
Há muitos outros textos que enfatizam isto: (Sal. 5,3-7; 11; Pv 6,16-19)
Até qui todos concordamos, dizendo Amém!
Agora vamos para a segunda parte.
Deus (AMA) pecadores?
(Salmos 5:3-7) - Pela manhã ouvirás a minha voz, ó SENHOR; pela manhã apresentarei a ti a minha oração, e vigiarei. Porque tu não és um Deus que tenha prazer na iniqüidade, nem contigo habitará o mal. Os loucos não pararão à tua vista; odeias a todos os que praticam a maldade. Destruirás aqueles que falam a mentira; o SENHOR aborrecerá o homem sanguinário e fraudulento. Porém eu entrarei em tua casa pela grandeza da tua benignidade; e em teu temor me inclinarei para o teu santo templo.
Aqui Deus odeia o próprio pecador, e não só os seus atos de pecado! Note no texto, que o Salmista se diferencia dos pecadores por causa da “...grandeza da benignidade...”. Isso nos leva para a Soberania de Deus: “Amou Jacó e odiou Esaú”. Ou seja, Deus ama os Eleitos com amor Eterno, e enviou Seu filho para salvá-los da Ira e purificá-los de seus pecados! Ele (Jesus)bebeu o cálice da ira do Deus Todo Poderoso em nosso lugar!
(Romanos 9:14-15) - Que diremos pois? que há injustiça da parte de Deus? De maneira nenhuma. Pois diz a Moisés: Compadecer-me-ei de quem me compadecer, e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia.
Solano, parabéns polo exclente post!
José Leonardo Santos, Limeira SP
E não esqueçamos de Salmo 5.5: "Os arrogantes não são aceitos na tua presença; odeias todos os que praticam o mal." A propósito, foi Mahatma Gandhi, e não a Bíblia, que deu origin ao ditado popular "Deus odeia o pecado, mas ama o pecador".
ResponderValha-me, Deus... você não passa de um doente! deveria ter vergonha de postar uma cousa dessas.
Responder@ Zé Bebelo: "Deveria ter vergonha de postar uma cousa dessas"? Por quê? Porque você não acredita num "Deus" assim? Então, você adora um ídolo, porque o Deus da Bíblia odéia pecadores, sim, sem sombra de dúvida. Será que você não gostou da postagem porque você se rebelou contra o Deus da Bíblia? Aliás, Deus detesta você?
ResponderA resposta certa não é negar a existência do Deus da Bíblia, mas se humilhar, se arrepender e se submeter a Ele!
Caríssimos,
ResponderA Verdade da Palavra de DEUS muitas vezes é agressiva! Lembrem-se, somos todos pecadores e ao sermos confrontados com tal condição não é nada agradável...
Mas, sem sombra de dúvidas, precisa ser dito que o Nosso DEUS abomina o pecado e o pecador, tanto é assim que aqueles que não estiverem debaixo do sangue do CORDEIRO padecerão eternamente no inferno.
É duro! Difícil! Mas, cristalinamente real!
Por isso, só através do arrependimento, provocado pelo ESPÍRITO SANTO, que aceitamos o sacrifício substitutivo do SENHOR JESUS CRISTO na cruz, mediante a fé, e somos "resgatados do império das trevas e transportados para o Reino do Filho do seu amor"!!!
Um abraço para todos!
Cristiano Pereira de Magalhães
@ Cristiano: AMÉM!!! Bem dito, irmão!
ResponderAbração,
Bill Hamilton
ML 1.3: E ODIEI a Esaú; e fiz dos seus montes uma desolaçäo, e dei a sua herança aos chacais do deserto.
ResponderSl 5.5: Os loucos näo pararäo à tua vista; odeias a todos os que praticam a maldade.
Rom 9.13 Como está escrito: Amei a Jacó, e odiei a Esaú.
esses versículos estão na bíblia almeida corrigida e fiel, que na minha opinião é a melhor e mais fiel tradução que temos( mais eu não tenho nada contra quem usa outras versões - eu mesmo tenho outras versões - só acho que é a melhor tradução. Nas traduções mais modernas esses e outros versículos são traduzidos como aborreci, porém nas versões antigas a tradução é odiei...
A maioria dos cristãos modernos pensam que Deus ama todas as pessoas, porém não é isso que a bíblia ensina. Uma bela ilustração é a história de Esaú e Jacó. Deus simplesmente amou a Jacó e aborreceu de Esaú, simplesmente porque Jacó era escolhido e filho da promessa e Esaú não!(leiam romanos 9.11-23)
Deus ama os eleitos, aqueles que são filhos da ira, Deus odeia...
BeA, eu jamais me relacionaria com aquisso aí que vosmicê chama de deus como o faço com seu José, meu pai, do sítio Mucambo - não! Ele permite que sejam diferentemente de nós e medo não seria nem a última coisa que eu sentiria dele, ou submissão... ele não bateu em mim com uma vara.
ResponderE vosmicê, Filipe, um poliglota, pelo que deu a entender, não consegue ver além dos muros da senzala - então, meu caro, ai de si... de si não, de quem cruza o caminho de vosmicês, que não toleram, condenam e atacam tudo o que não seja BeA e Filipe.
Submisão, ódio, soldados e, por associação, guerra não são bem as palavras que me vêm à cabeça quando leio a Boa-Nova de Jesus - definitivamente não!
Parabéns, Solano. Seus mais fiéis leitores realmente têm muito a ganhar. Ficam para mim, três lições:
Responder1. A Bíblia é absolutamente homogênea e suas contradições não devem ser resolvidas com a palavra dos Evangelhos de Jesus. Se Paulo ou Tiago ou mesmo o AT afirma algo que convém ao meu conforto, devo usá-lo sem nenhum pudor de, talvez, estar negligenciando a única palavra definitiva sobre essas coisas: a de Jesus.
2. Como diz o próprio Jesus: amai a Deus sobre todas as coisas e odiai a quem Deus odeia.
3. Como diz o amigo de Jesus, João: Deus também é ódio. E quem odeia também permanece em Deus.
Acho, inclusive, que poderíamos tentar recuperar, segundo o método Histérico-Acrítico, o que o evangelista Mateus provavelmente teria querido dizer no, cap. 25, a partir do vers. 31 ->
ResponderE quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória;
E todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas;
E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda.
Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;
Porque mesmo quando eu tive fome, estivestes mais preocupado em regular o comportamento das pessoas; mesmo quando eu tive sede, achastes que o uso dos órgãos genitais era de fato de importância maior; mesmo quando eu era estrangeiro, mais vos angustiava a existência de religiões ímpias que não me louvavam com a boca;
mesmo quando eu estava nu, a Lei e a Letra da Palavra vos comoviam com maior intensidade; mesmo quando eu adoeci, vos apressastes em condenar rapidamente todos os marginais, desviados, laterais e anônimos deste mundo; e mesmo quando eu estive na prisão, pregavas o ódio aos pecadores, como meu Pai sempre quis.
(...) E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o não fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim fizestes o bem!
Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos;
Porque tive fome, e fostes me dar de comer; tive sede, e vos preocupastes em me dar de beber;
Sendo estrangeiro, preferiram me acolher; estando nu, ainda fostes pensar em roupas; e enfermo, e na prisão, ficastes lá me visitando. Enquanto vós estivestes com essa pieguice de caridade e de mudança integral do mundo, os pecadores, marginais, travestis, pobres, negros, prostitutas, maconheiros, roqueiros, amys winhouses - todos os que Deus odeia - estavam dominando o mundo, e vós, os supostos santos, não os prendestes, torturastes, não os apedrejastes, não os crucificastes, não os apartastes da convivência digna, não os condenastes à infâmia e à indignidade.
(...) Então o Rei lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pecadores odiosos não o fizestes, o fizestes a mim.
E irão estes para o tormento eterno, mas os justos odiadores de pecadores para a vida eterna.
Caro Turuna (ou cara - pseudônimo ambíguo visando o anonimato dá nisso - está vendo? Por exemplo, Juruna a primeira vista não identificava o portador):
ResponderDivertiu-se? Pois bem, utilizar a Bíblia seletivamente, como você fez, sem procurar ver o todo da revelação, em um assunto; ou querer contrapor as Palavras de Jesus ao restante da Palavra, como se elas não fossem harmônicas e interpretativas, mas nunca desprezadoras ou excludentes do restante das diretrizes bíblicas, vai resultar em sua compreensão distorcida do que é amor e atenuada, do que é a justiça de Deus.
Brigue com a Bíblia, não comigo.
Solano
Zé Bebelo: Então, depois de ler vários versículos apoiando o texto do Solano, depois de saber a origem do ditado popular {Gandhi], é óbvio que você acredita num "deus" que não está descrito na Bíblia. Você baseia seu "deus" em quê? Pelo menos eu, Filipe, Solano e muitos outros temos um aval na PALAVRA DE DEUS. E você? Seu aval parece ser criar um "deus" segundo a sua imagem em vez de vice-versa. Boa sorte com esse "deus" no dia da sua morte! Vamos ver se ele seja capaz de te livrar do lago de fogo.
ResponderAcho engraçado a maneira como algumas pessoas usam o rótulo "fundamentalista" para desprezar uma visão altamente bíblica. Considera...
Responder"As enciclopédias descrevem o fundamentalismo como a atitude de um grupo de pessoas dentro de uma religião ou de um movimento político que dizem basear-se num conjunto próprio de diretrizes tradicionais (fundamentos), defendendo-as de forma absoluta... Antigamente era um elogio possuir um fundamento, algo em que se cria e que determinava a vida, mas hoje essa palavra tem uma conotação exclusivamente negativa." [Fonte: http://www.chamada.com.br/mensagens/fundamentalismo.html]
Eu visto a camisa "fundamentalista" com orgulho, porque eu visto algo que surgiu para combater a teologia liberal que infectava os seminários norteamericanos desde, pelo menos, os anos 2O do século passado... e estão ainda os infectando, tanto lá como cá.
Parece que há a necessidade de mas cristãos bíblicos vestirem essa camisa por aqui, porque há muitos "progressistas"/"liberais"/hereges se opinando sem a mente de Cristo. Viva o fundamentalismo BÍBLICO!
sou leiga,mas tenho a serteza de que deus ama o pecador,mas odeia,despreza,aborrece e abomina o pecado.se não fora assim nehum homem seria salvo.porque todos pecaram e destituidos estão da gloria de Deus,mas fomos justificados pela graça de Deus,e se a bíblia diz que deus ama o pecador,é porque ele amou o mundo de maneira tal que nem voc~e e nem eu podemos sondar esta maneira tal.leia romanos,3,9-31 e entederas
Responder@marlete100%de Crsto: Querida, eu acho impressionante como você ignora a evidência bíblica para continuar com sua visão equivocada! Acho que o problema está na visão que muitos cristãos têm de ser um pecador. Você acha, como muitos, que você continuou com esse rôtulo depois da sua conversão? O cristão verdadeiro pode pecar, mas como nova criação, ele não veste mais a camisa de "Pecador", não! De fato, Ro. 6 diz que morremos para o pecado. Fica tranqüila: Deus não odeia você se você é uma cristã genuína. Mas Deus detesta, sim, aqueles que pecam como fruto [veja Mt. 15.18-2O] de um coração endurecido, obstinado, rebelde, enganoso, etc. O fato que Deus tira esse coração ruim e coloca um novo coração - de carne - no seu lugar significa que você não é mais vista como "pecadora" por Deus. Por isso Paulo se refere aos seus leitores das suas cartas como "santos"!
ResponderAgora, sua passagem - Ro. 3.9-31 - dá a entender que você acha que, por afirmar o que a Bíblia claramente ensina [Há mais de 2O referências na Bíblia ao ódio de Deus para com as pessoas.], nos achamos superiores aos outros? Claro que não! Quando eu corrigo esse ditado [inventado por Mahatma Gandhi, um hindu, e não por Jesus] diante de um incrédulo, eu digo algo assim: "Se você quiser tornar-se objeto do amor de Deus [x o ódio dEle], você precisará abandonar seus pecados, através do seu arrependimento, e clamar pela graça e misericórdia de Deus demonstrado pela morte, sepultamente e resurreição de Seu Filho, Jesus Cristo".
De qualquer forma, meu conselho é deixar a Palavra de Deus falar por si só, corrigindo seus conceitos equivocados. Se não, você corre grande risco de cair na apostasia, irmã! Cuidado!
Nossa, texto tão bom, e simples!
ResponderUma coisa que não entendo, é esta dificuldade em aceitar que Deus ama quem quer e se aborrece de quem quer!
Que discussão há nisso ?!
Mesmo que, ao "nossos olhos" aja alguma injustiça da parte de Deus, o que é por si só impossível. Que afirmação vale mais, a nossa ou a de Deus?!
Pode, o barro discutir com o oleiro?!
Isso em nada tem haver com evangelismo, temos que evangelizar porque assim nós foi ordenado, e pronto. Nossas palavras vão ser sementes no coração de quem Ele quiser! E isso, não cabe discussão.
Dani Lima
Cara Dani:
ResponderRealmente, me parece uma dedução muito direta do ensinamento bíblico. No entanto, veja os inúmeros comentários que refutam esse entendimento, mesmo sem qualquer base bíblica para tal. No mundo evangélico, nos acostumamos a pensar seguindo o modismo da era, em vez de firmarmos nossas convições éticas, comportamentais e de visão de vida, a partir do que a Palavra de Deus ensina. Oremos para que Deus providencie um retorno às Escrituras. Foi isso que marcou a Reforma do Século 16. É isso que precisamos no seio do evangelicalismo moderno.
Obrigado pelo comentário,
Solano
Que Deus odeia o pecado não há dúvida, porque há várias passagens na Bíblia nos dizendo isso. “Amaste a justiça e odiaste iniquidade...Hebreus 1:9.
ResponderEntretanto, Deus ama o pecador Sim, porque todos somos pecadores. Vejamos: “Eu nasci na iniquidade, e em pecado me concebeu minha mãe” (Sl 51:5). “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens porque todos pecaram” (Rm 5:12).
Se é verdade, segundo o ensino da Palavra de Deus, que por um só homem foi introduzido na humanidade o pecado, o juízo, a condenação e a morte (o que provoca em alguns uma forte indignação e repulsa), também é verdade ser apenas através de um que é introduzida a justificação, remissão, redenção, perdão, reconciliação, restauração, novo nascimento e vida eterna.
Aqueles que ficam assim chocados acabam por viver e agir em conformidade com os nossos primeiros pais demonstrando dessa maneira que no lugar deles não teriam feito melhor, e recusam a graça divina oferecida por Jesus.
“Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só acto de justiça veio a graça sobre TODOS OS HOMENS(Ênfase minha) para a justificação que dá vida. Porque, como pela desobediência de um só homem muitos se tornaram pecadores, assim também por meio da obediência de um só muitos se tornarão justos. Sobreveio a lei para que avultasse a ofensa; mas onde abundou o pecado, superabundou a graça; a fim de que, como o pecado reinou pela morte, assim também reinasse a graça pela justiça para a vida eterna, mediante Jesus Cristo nosso Senhor.” (Rm 5:18-21).
Gostaria de lembrar o nobre irmão, autor desse artigo, que ele como eu também é pecador: “Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós.” 1 João 1:8
Portanto, Deus ama o pecador e por eles enviou seu Filho para morrer.
Ferreira
Sobre o amor e ódio de Deus,há duas coleções de versículos que parecem se contradizer. Seria isso que os teólogos chamam antinômio?
ResponderFerreira
Até mesmo os eleitos são pecadores e filhos da ira antes da regeneração. Então como Deus pode nos amar se a Sua alma odeia o ímpio(Sl 11:5)? Como conciliar o amor e o ódio de Deus pelos pecadores(Sl 5:5b; Rm 5:8)?
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Respondera paz para todos! perguntem para a mãe de um assassino se ela o ama? claro que sim! agora perguntem para a mesma mãe se ela aceita as atitudes do mesmo filho? claro que não ela abomina! entendeu! será que com isto conseguimos compreender que Deus ele ama o PECADOR(individuo) e abomina o PECADO (conduta e atitude errada desde mesmo individuo). fiquem na paz de Cristo.
Caro Anderson, o único problema com sua analogia é que você presume que Deus seja "Pai" do pecador. De acordo com Gálatas 6.10, o pecador é "filho" de outro - o diabo. Portanto, Deus pode odiar o pecador "numa boa" porque o pecador não somente faz coisas que Ele destesta (Hb 1.9), mas nem filho é. Abraço.
ResponderSEGUNDO AS ESCRITURAS NÃO PODEMOS JAMAIS DUVIDAR DO AMOR DE DEUS. NÃO PODEMOS SE QUER IMAGINAR A SUA BENEVOLÊNCIA, NÓS SOMOS LIMITADOS JUSTAMENTE POR SERMOS SERES HUMANOS A NOS APROFUNDARMOS E INTEDERMOS O CONHECIMENTO DE DEUS. ELE É TÃO GRANDE E JUSTO EM SEUS PRECEITOS QUE NOS LIMITAMOS A INTENDER A GRANDIOSIDADE DE DEUS. COMO COLOCAR EM QUESTÃO UM AMOR QUE NÃO SOMOS CAPAZES DE INTENDER?? O AMOR DE DEUS NÃO SE COMPARA. ELE AMA A TODOS E NÃO DESEJA QUE NINGUEM SE PERCA. O QUE TEMOS COMO SERES HUMANOS SÃO AS ESCOLHAS QUE FAZEMOS. ESAÚ NAO DEU VALOR A SUA PRIMOGENITUDE, ESCOLHEU VENDÊ-LA. ESSE TEXTO NOS MOSTRA UM MOMENTO DE DESAPONTAMENTO E IRA DE DEUS PARA COM ESAÚ, SÓ QUE A IRA DE DEUS NÃO É COMO A NOSSA DE SERES HUMANOS, UMA VEZ QUE DEUS CONHECE TODAS AS COISAS E PROVAVELMENTE ELE JÁ SABIA DA DECISAO DE ESÁU. SE LEVARMOS EM CONSIDERAÇAO QUE DEUS ODIOU ESÁU VAMOS ABRIR ESPAÇO EM DIZER QUE DEUS NÃO É SOBERANO E JUSTO. DEUS AMA SIM O PECADOR É IMPOSSÍVEL QUE SE PENSE QUE DEUS ODÉIA O PECADOR ASSIM COMO ODÉIA O PECADO. O PECADO EXISTE PARA QUE ATRAVÉS DELE RECONHEÇAMOS QUE SOMOS MISERAVEIS PECADORES E QUE NECESSITAMOS DO SENHOR E DO SEU PERDÃO. SE LEVARMOS EM CONSIDERAÇAO DE QUE DEUS ODEIA O PECADOR ASSIM COMO O PECADO PARTIMOS PARA O PRESUPOSTO DE QUE O SACRIFICIO DE JESUS NA CRUZ FOI EM VÃO E QUE SE FOI VERDADE FOI SÓ PARA ALGUMAS PESSOAS E NÃO PARA TODOS. DEUS AMA O PECADOR MAS NAO AMA O PECADO SIM. APARTIR DO MOMENTO QUE RECONHECEMOS O SACRIFICIO DE JESUS NA CRUZ ESSE RECONHECIMENTO NOS LEVA A INTENDER QUE SOMOS PECADORES E QUE PRECISAMOS DA JUSTIFICAÇAO ATRAVÉS DO SENHOR JESUS.
Responder"Deus abomina o pecado, mas ama o pecador." isso quer dizer que todos nós (Negros, brancos, brasileiros, asiáticos, chineses, africanos, héteros, homossexuais, drogados, criminosos, etc...) somos amados imensamente por Deus. A prova disso, é direito de escolha que nos assiste, e é por isso que existe tamanha diversidade no mundo, mas, Ele (Deus) jamais poderá compactuar com nossos erros (já que o pecado provém de Satanás e é contra a Deus), e por isso nos concede todos os dias o Seu perdão, e a transformação de nossas vidas.
ResponderAí você pode pensar: como assim? como é possível separar o pecado do pecador?
É bastante simples: nós não fomos feitos pecadores, nós nos tornamos pecadores, e Deus como nosso criador, nos restituiu a antiga posição de "não-pecadores" quando entregou Seu amado e único Filho Jesus Cristo para morrer por nós carregando os nossos pecados nos separando deles por meio da cruz, e ressurgindo ao 3° dia, ofereceu-nos perdão e transformação. Assim, como no princípio fomos criados separados do pecado, no fim quando Jesus retornar a este mundo, seremos transformados e retomaremos a posição de "não-pecadores" que nos foi dada por Deus.
Direciono meu comentário para a pessoa que usou símbolos em vez de letras para seu nome. Acho interessante como você, sem falar em tantos outros que comentaram aqui, fecham seus olhos para o que a Bíblia diz. Em primeiro lugar, Salmo 5.5 deixa claro que Deus odeia o pecador, sim. E, sim, Deus "amou ao mundo de tal maneira..." Como conciliar as duas coisas? Pr. David Platt faz uma ótima tentativa no seu vídeo http://www.youtube.com/watch?v=3cMLf5zp1Ic
ResponderAlém do mais, o Novo Testamento jamais descreve o "crente de verdade" como "pecador". Por isso, vocês que se preocupam de ter se tornado alvo do ódio de Deus por ter pecado, fiquem tranqüilos! Deus não considera você "pecador", mas "filho desobediente" que se arrisca enfrentar a disciplina dEle (c.f., Hb 12) - e não Seu ódio.
Mas, na sua lista você coloca três categoria que, sim, são alvos do ódio de Deus: homossexuais, drogados e criminosos. Por quê? Porque praticam "iniqüidades" (Sl 5.5) que Deus odeia (Lv 18.22; 1 Co 6.9-10; Hb 1.9). Você afirma algo verdadeiro no 2o parágrafo, mas também uma coisa equivocada: Não nos tornamos "não-pecadores" quando Jesus morreu e ressucitou, mas quando Deus nos regenera, resultando na nossa justificação (depois dos atos de arrependimento e fé concedidos por Deus) e santificação (com a dádiva do Espírito Santo e sua morada contínua), baseado em Ezequiel 36.25-27.
Por isso a afirmação de Mahatma Gandhi, que tantos "crentes" citam, é enganosa por ser somente 50% correta. Pense nisso... e deixa a Bíblia ter a palavra final nessa questão em vez dos seus "achismos". Abraço.
Parabéns pelo artigo! Para um bom entendedor... Meia palavra é o suficiente para compreender que realmente que Deus ama e se compraz do "pecador" que foi lavado e remido pelo sangue do Cordeiro (Jesus). Quanto aos que não são dele e estão numa vida de rebeldia e pecado, longe da Sua Soberana vontade, esse sim, Deus não só odeio o seu pecado, mas tbm o praticante do pecado! Leia Salmos 5.5 - O salmista diz que Deus "odeia a todos os que praticam o mal" e que Ele detesta os "sanguinários e fraudulentos". Aqui Deus odeia o próprio pecador, não só seus pecados. Repare no contraste. Deus odeia o "praticante do mal", mas ama o salmista com "grande amor".
Responder'Deus odeia o pecado e odeia o pecador, porque ele mata o pecador. você já leu salmos 7 ? :) :)
ResponderSe Deus não amasse o pecador, Ele não teria vindo para a terra e se sacrificado por nós já que naquela época eramos todos pecadores sem a justificação divina. Se ele não amasse o pecador não faria diferença para ele se eramos salvos ou não. Mas Ele ama a todos e por isso quer que herdemos e céu e abandonemos nossas práticas ruins.
ResponderVc é bem inteligente. ...afinal quem somos ? Somos apenas pó e se cabe à alguém um julgamento justo...esse "alguém" é Deus!!!
ResponderNo Livro dos Salmos cap. 7 verso 11, está escrito: "Deus é um juiz justo que se ira todos os dias com o perverso" (King James version). Então o tal "jargão" (Deus não ama o pecado, mas ama o pecador) é falso. Pelas Escrituras podemos afirmar que o Senhor Deus manifestou, e manifesta ainda, a Sua misericórdia àqueles que, perdidos, não sabem discernir entre a sua mão direita e sua mão esquerda, tal qual os ninivitas em Jonas 4:11.
ResponderPEDRO LUIS: CAROS E AMADOS EM CRISTO JESUS, SE NÓS NÃO ESTIVÉSSEMOS DEBAIXO DA GRAÇA E MISERICÓRDIA DE DEUS, HOMEM NENHUM SE SALVARIA, COMO ESTÁ ESCRITO EM PRIMEIRA EPÍSTOLA DE JOÃO CAPÍTULO 1 , VERSÍCULO 8 , SE DISSERMOS QUE NÃO TEMOS PECADOS , ENGANAMO-NOS A NÓS MESMOS, E NÃO A VERDADE EM NÓS . 9: SE CONFESSARMOS OS NOSSOS PECADOS , ELE É FIEL E JUSTO PRA PERDOAR OS NOSSOS PECADOS E NOS PURIFICAR DE TODA INJUSTIÇA 10: SE DISSERMOS QUE NÃO PECAMOS , FAZEMO-LO MENTIROSO E A SUA PALAVRA NÃO ESTÁ EM NÓS. DEUS É TÃO MARAVILHOSO QUE ELE NOS ADVERTE, NÃO PEQUE, SE PECAR, EU PERDOO MAS VAI TER QUE PAGAR AS CONSEQUÊNCIAS DEPOIS. O ÚNICO PECADO QUE DEUS NÃO PERDOA É A BLASFÊMIA CONTRA O ESPÍRITO SANTO , NÓS PECAMOS ATRAVÉS DE PENSAMENTOS , PALAVRAS E OBRAS NAS NOSSAS VIDAS E TEM MUITOS COMETENDO ADULTÉRIO ATRAVÉS DE PESAMENTOS E QUER DAR UMA DE SANTARRÃO DENTRO DAS IGREJAS,O QUE MAIS EXISTE HOJE SÃO IRMÃOS TIRANDO CISQUINHO DO OLHO DOS OUTROS COM UMA TRAVE TÃO GRANDE NO PRÓPRIO OLHO, QUE O GRANDE AMOR DE DEUS PAI E DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO PERMANEÇA EM NOSSOS CORAÇÕES .
ResponderDizer que Deus pré- determinou tudo nos faz viver em um mundo em que Deus seria pior do que o próprio diabo (falo como homem), pois todos os atos do próprio diabo, no fundo, teriam sido determinados por Deus.
ResponderIsso, por si só, já deveria nos encher de pavor e nos fazer duvidar se o amor que a Bíblia tanto atribui a Deus é mesmo verdadeiro.
No calvinismo, até mesmo o ódio que o diabo tem contra Deus provém de Deus, pois os calvinistas desacreditam que exista qualquer possibilidade de um pensamento ou evento que possa ser verdadeiramente livre.
Simplesmente Deus é amor isso é verdade e isso é inegável se ele é amor ele é um Deus justo portanto ele tem que odeia o ódio de Deus a irá de Deus é manifestada contra aquele que comete tal ato por tanto Deus está irado com pecadores que não se arrependem dos seus pecados como está escrito nos SALMOS 7:11 Deus é um Juiz justo, um Deus que se ira todos os dias.
ResponderDeus ama todos nós que somos pecadores, Ele não ama nossas atitude, Olhos altivos( orgulhoso), Língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocentes, coração que maquina projetos iníquos, pés que apressam a correr para o mal, testemunha falsa que profere mentiras, o que semeia contenda entre irmãos....
ResponderDeus odeia o pecado e odeia o pecador que ama o pecado!
ResponderSalmo 5:5: "(o Senhor) ODEIA a todos os que praticam a maldade".
Salmo 11:5: "o Senhor prova o justo; porém ao ímpio e ao que ama a violência ODEIA a sua alma".
Deus odeia o pecado, mas ama o pecador sim, porque pecado não é uma condição física como ser branco ou preto; ser magro ou gordo; ser baixo ou alto; ser bonito ou feio. O pecado se trata de COMPORTAMENTO: a maneira errada com que a pessoa se comporta. ATITUDE: as coisas feias que essa pessoa vem a praticar. Na justiça comum, ninguém é condenado ou preso porque praticou o bem, fez uma boa ação, teve um bom comportamento. Uma boa maneira para se compreender isso, a prova de que Deus ama o pecador,porem aborrece o pecado é: Você ama seu FILHO, mas condena as coisas erradas quele pratica.( pecado )
ResponderSempre pensei e entendi esta expressão da seguinte maneira:
Responderquando o pecador julga não ter salvação, poi crê que Deus não perdoaria, por causa de suas transgressões. nestes casos Deus abomina os pecados mas ama aquele que verdadeiramente se arrepende e o perdoa.
usar tal expressão para justificar a permanência no pecado, nunca julguei correto.
Nao sei nada, nada sei... Deus tenha de mim misericordia. Mas vejo tudo tao simples... 'DEUS ODEIA O PECADO "ponto comum pacifico e que todos entendem perfeitamente. S nao aceitarem dessa maneira que seja Anatema.
Responder"DEUS ODEIA O PECADOR"... sim, se o pecador nao se arrepender como pode ter comunhao com Deus? Assim, o que roube nao roube mais. O que mata, o que comete adulterio, o que oferece sacrificios aos demonios, etc.... nao o façam mais. Evangelho de salvação é novidade de vida. É transformaçao de vida. Se o pecador nao se transfvorma pela palavra e oportunidade oferecida a ele, como pode fazer parte do corpo? Na verdade essas igrejas progressistas do diabo, humanistas do diabo, vermelhas e radicais, querem a todo custo participar do mesmo manjar a que tem direito os salvos no Senhor. EU COMETO MEU PECADO, CONFESSO A ELE MEU PECADO, ELE ME PERDOA, E EU CONTINUO SENDO PECADOR, pois assim pregaa igreja progressista: DEUS ACEITA VC COMO VC É... ELE NAO PEDE NADA EM TROCA E NEM REQUER Q VC MUDE SUA PERSONA NEM SEU CARATER. VENHA COMO ESTÁ. Sinto muito. se nao houver regeneracao, pelo Espirito Santo, eu continuo CRIATURA E NAO FILHO E HERDEIRO. ( vejam senhores q aqui nao coloquei visao de quem é calvinista ou etc e tals) A FRASE MAIS CORRETA SERIA: DEUS ODEIA O PECADO E AMA O PECADOR SE VERDADEIRAMENTE ELE SE CONVERTER. ( ainda q nós sabemos q isso só é possivel pelo Espirito de Deus! BOM DE TUDO ISSO, EU DIRIA, TEM MISERICORDIA DE MIM QUE NAO SEI E NEM POSO ABRIR A MINHA BOCA, PQ SOU DURO DE LABIOS...