Um dos textos do Antigo Testamento mais usados para defender as danças litúrgicas é o Salmo 150. Ele é lido como prova incontestável que havia danças como parte da liturgia dos cultos no Antigo Testamento realizados no templo de Deus em Jerusalém. Como conseqüência, dançar, ter grupos de coreografia e ministério de dança profética durante os cultos das igrejas evangélicas de hoje não somente é permitido, como também ordenado por Deus.
Eis o Salmo 150 de acordo com a versão Almeida Atualizada, provavelmente a mais popular no Brasil:
1 Aleluia! Louvai a Deus no seu santuário; louvai-o no firmamento, obra do seu poder.
2 Louvai-o pelos seus poderosos feitos; louvai-o consoante a sua muita grandeza.
3 Louvai-o ao som da trombeta; louvai-o com saltério e com harpa.
4 Louvai-o com adufes e danças; louvai-o com instrumentos de cordas e com flautas.
5 Louvai-o com címbalos sonoros; louvai-o com címbalos retumbantes.
6 Todo ser que respira louve ao SENHOR. Aleluia!
A argumentação é a seguinte. O verso 1 manda que louvemos a Deus no seu “santuário”, isto é, no templo terreno, o local oficial da adoração a Deus, onde se realizava o culto por Ele determinado. Em seguida, vem uma descrição deste culto, e em meio à relação dos instrumentos utilizados, se menciona no verso 4 as “danças”. A conclusão aparente é que as danças faziam parte do culto oferecido a Deus no seu templo em Jerusalém. Pronto, temos aqui a base para as danças litúrgicas no culto hoje.
Mas, será que é isto mesmo que o Salmo está dizendo? Ou ainda, será que podemos inferir do Salmo que as danças faziam parte da liturgia do templo? E mais ainda, se de fato é isto mesmo que o Salmo está mostrando, temos aqui uma base para as danças litúrgicas e grupos de coreografia em nossos cultos?
Já disse no post anterior “Davi dançou, eu também quero dançar” que não considero o dançar em si como algo pecaminoso, e que não tenho problemas com danças nas comunidades cristãs como expressão cultural e social em ambientes outros que não o culto a Deus. O que pretendo aqui neste post é mostrar que o Salmo 150 não pode ser tomado como base incontestável para a prática das danças litúrgicas e coreográficas nos cultos cristãos.
Vou começar admitindo, por um momento, que o Salmo 150 está falando do templo em Jerusalém e de danças durante o culto. A pergunta, que deveria ter sido feita desde o início, é se o culto cristão toma sua inspiração, gênese e formato do culto do Antigo Testamento. Para mim, a resposta é negativa, embora com qualificações.
O culto do templo é geralmente visto no Novo Testamento como parte da lei cerimonial, cumprida em Cristo e portanto abolida. A carta aos Hebreus trata deste assunto. Um dos melhores professores de Antigo Testamento que conheço me escreveu recentemente, falando deste assunto, "O que acontecia no Templo não passa nem perto do que acontece nos melhores dos nossos cultos hoje, pois o serviço no Templo encenava a expiação". Os sacrifícios de animais, as cerimônias de purificação, a ordem dos levitas e dos sacerdotes, os rituais de oferecimentos das ofertas, a queima de incenso, a oferta diária dos pães, tudo isto é considerado como parte da antiga dispensação, que era simbólica, típica, e que foi plenamente cumprida em Cristo: não temos mais sacrifícios – o Senhor Jesus ofereceu de uma vez um sacrifício completo, que não precisa ser renovado e repetido; não temos mais sacerdotes e levitas – os cristãos, todos eles, são sacerdotes e levitas. A queima de incenso é substituída pelo louvor que procede nossos lábios. O templo, que era santo e sagrado, agora é a Igreja de Cristo, a comunidade dos eleitos de Deus, e não os templos de nossas igrejas locais.
Ao que tudo indica, os cristãos deram continuidade ao culto no Antigo Testamento apenas no que se refere aos princípios espirituais: a idéia de encontro com Deus, de adoração, de louvor, de solenidade, de alegria, de serviço espiritual como povo do Senhor... mas foram buscar nas sinagogas o formato para este culto mais simples e despojado. Nas sinagogas, instituição onde cresceram o Senhor Jesus e todos os apóstolos, havia leitura e pregação da Palavra, orações, cânticos e bênção.
Portanto, devemos ter cautela em transferir para o culto cristão aquilo que era feito no templo de Jerusalém – admitindo por um instante que havia danças no culto ali. Por falta deste cuidado, a Igreja Católica tem um culto em muito similar ao do Antigo Testamento: eles têm o sacrifício da missa, sacerdotes que são mediadores entre Deus e homens e que perfazem este sacrifício, estolas sacerdotais e mitra, queima de incenso, etc.
Mas, na verdade, não é certo que o Salmo 150 esteja falando de danças no templo. Em primeiro lugar, a palavra “santuário” mencionada no verso 1 nem sempre significa o local da adoração em Jerusalém, onde o culto determinado por Deus era realizado de acordo com todos os seus preceitos. A palavra b’kadoshu, significa literalmente “em seu santo”. Logo, sua tradução primeira seria “em seu santuário” e não “em seu Templo”. Precisamos, portanto, considerar a possibilidade de que o santuário de Deus aqui referido não é o local físico do templo, mas o local da sua santa habitação, ou seja, os céus.
Uma evidência a favor desta tradução e interpretação é que no mesmo verso somos chamados a adorar a Deus no “firmamento”, que declara o seu poder. Se considerarmos que aqui no verso 1 temos um caso de paralelismo, tão comum na poesia hebraica, conclui-se que aqui santuário e firmamento são a mesma coisa:
Louvai a Deus no seu santuário;
Louvai-o no firmamento, obra de seu poder.
Encontramos o mesmo paralelismo no Salmo 11.4:
O Senhor está no seu santo templo;
Nos céus tem o Senhor seu trono;
Fica evidente que o santo templo de que fala o salmista são os céus, onde Deus tem o seu trono. Outra passagem é o Salmo 102.20:
O Senhor observa do alto do seu santuário;
Lá do céu ele olha para a terra.
Mais uma vez, é evidente que o santuário referido é o céu, de onde Deus observa os homens. Levando em consideração o escopo do Salmo 150, o paralelismo hebraico e estes outros salmos que identificam o santuário de Deus com os céus, é perfeitamente possível concluir que aqui no Salmo 150 “santuário” se refere à morada celestial de Deus e não ao templo físico de Jerusalém. E logo, o apelo do verso 1 pode ser entendido como dirigido aos homens e anjos para que louvem a Deus, que habita em sua morada celestial.
Em segundo lugar, a palavra que a Almeida Atualizada traduziu como "danças" tem outros significados, alguns dos quais se encaixam muito melhor no contexto. A palavra mahol que aparece no verso 4 e é traduzida como “danças” pela Almeida Atualizada pode significar “flauta”. A própria Almeida Atualizada traduziu mahol como “flauta” no Salmo 149, “louvem-lhe o nome com flauta; cantem-lhe salmos com adufe e harpa”. Admito que os contextos são diferentes, pois no Salmo 150 mahol vem precedido dos adufes, tamborins, que marcam o ritmo. De qualquer forma, se vê que a palavra pode ter outro sentido que não dançar.
Várias traduções do Salmo 150:4 traduziram mahol como “flauta”, como a Almeida Corrigida, a Bíblia de Genebra 1599, a Reina Valera 1909, entre outras (“coral”, Douay-Rheims).
Calvino, em seu comentário dos Salmos, preferiu traduzir como “flauta”.
Temos que admitir que a maioria das traduções preferiu “danças”. Em minha opinião, é perfeitamente possível. Todavia, se o salmista estiver se referindo a um instrumento musical, como “flauta”, se encaixa perfeitamente no contexto, pois os versos 3-5 estão mencionando instrumentos musicais usados em Israel, como trombeta, saltério, harpa, adufes, instrumentos de cordas, flautas, címbalos sonoros e címbalos retumbantes. Estes versos não estão dando uma descrição do que se fazia no culto a Deus executado no templo ou no templo, mas apenas enumerando os instrumentos musicais de toda espécie, todos eles convocados para o louvor de Deus.
Se levarmos em consideração as variáveis acima, o Salmo 150 pode ser simplesmente um chamado universal a anjos, homens e animais, para que louvem a Deus. E que os homens o façam com toda sorte de instrumentos musicais. Não está falando do culto no templo terreno e nem de danças.
Alguém poderia legitimamente indagar: "se Deus aceita as danças no seu alto e sublime lugar, no santuário celestial, será que Ele se desagradaria das danças no local da adoração terrena?" A única resposta que eu tenho para isto é que a maneira que temos de saber o que agrada a Deus ou não em seu culto hoje é mediante o estudo do Novo Testamento. O que Deus prescreve para o culto dos cristãos? Certamente não encontraremos uma liturgia detalhada, uma seqüência dos atos de culto. Mas encontraremos os princípios espirituais que governam este culto e os elementos que dele devem constar. E entre estes, nao acharemos as danças.
Mas, não quero insistir demais neste ponto. O que eu gostaria apenas de deixar claro neste post é que o Salmo 150 não pode ser usado como uma prova cabal e final de que as danças faziam parte do culto a Deus oferecido em seu templo ou seu templo em Jerusalém e que em conseqüência devemos ter danças nos cultos cristãos de hoje.
Não considero este assunto tão central à fé que eu tenha que me separar de quem pensa diferente. Se você quer dançar no culto, dance. Não vou considerá-lo um pagão por isto. Mas não me venha dizer que é bíblico e que aqueles que pensam diferente de você serão condenados como Mical, que criticou Davi quando dançava.
Vou começar admitindo, por um momento, que o Salmo 150 está falando do templo em Jerusalém e de danças durante o culto. A pergunta, que deveria ter sido feita desde o início, é se o culto cristão toma sua inspiração, gênese e formato do culto do Antigo Testamento. Para mim, a resposta é negativa, embora com qualificações.
O culto do templo é geralmente visto no Novo Testamento como parte da lei cerimonial, cumprida em Cristo e portanto abolida. A carta aos Hebreus trata deste assunto. Um dos melhores professores de Antigo Testamento que conheço me escreveu recentemente, falando deste assunto, "O que acontecia no Templo não passa nem perto do que acontece nos melhores dos nossos cultos hoje, pois o serviço no Templo encenava a expiação". Os sacrifícios de animais, as cerimônias de purificação, a ordem dos levitas e dos sacerdotes, os rituais de oferecimentos das ofertas, a queima de incenso, a oferta diária dos pães, tudo isto é considerado como parte da antiga dispensação, que era simbólica, típica, e que foi plenamente cumprida em Cristo: não temos mais sacrifícios – o Senhor Jesus ofereceu de uma vez um sacrifício completo, que não precisa ser renovado e repetido; não temos mais sacerdotes e levitas – os cristãos, todos eles, são sacerdotes e levitas. A queima de incenso é substituída pelo louvor que procede nossos lábios. O templo, que era santo e sagrado, agora é a Igreja de Cristo, a comunidade dos eleitos de Deus, e não os templos de nossas igrejas locais.
Ao que tudo indica, os cristãos deram continuidade ao culto no Antigo Testamento apenas no que se refere aos princípios espirituais: a idéia de encontro com Deus, de adoração, de louvor, de solenidade, de alegria, de serviço espiritual como povo do Senhor... mas foram buscar nas sinagogas o formato para este culto mais simples e despojado. Nas sinagogas, instituição onde cresceram o Senhor Jesus e todos os apóstolos, havia leitura e pregação da Palavra, orações, cânticos e bênção.
Portanto, devemos ter cautela em transferir para o culto cristão aquilo que era feito no templo de Jerusalém – admitindo por um instante que havia danças no culto ali. Por falta deste cuidado, a Igreja Católica tem um culto em muito similar ao do Antigo Testamento: eles têm o sacrifício da missa, sacerdotes que são mediadores entre Deus e homens e que perfazem este sacrifício, estolas sacerdotais e mitra, queima de incenso, etc.
Mas, na verdade, não é certo que o Salmo 150 esteja falando de danças no templo. Em primeiro lugar, a palavra “santuário” mencionada no verso 1 nem sempre significa o local da adoração em Jerusalém, onde o culto determinado por Deus era realizado de acordo com todos os seus preceitos. A palavra b’kadoshu, significa literalmente “em seu santo”. Logo, sua tradução primeira seria “em seu santuário” e não “em seu Templo”. Precisamos, portanto, considerar a possibilidade de que o santuário de Deus aqui referido não é o local físico do templo, mas o local da sua santa habitação, ou seja, os céus.
Uma evidência a favor desta tradução e interpretação é que no mesmo verso somos chamados a adorar a Deus no “firmamento”, que declara o seu poder. Se considerarmos que aqui no verso 1 temos um caso de paralelismo, tão comum na poesia hebraica, conclui-se que aqui santuário e firmamento são a mesma coisa:
Louvai a Deus no seu santuário;
Louvai-o no firmamento, obra de seu poder.
Encontramos o mesmo paralelismo no Salmo 11.4:
O Senhor está no seu santo templo;
Nos céus tem o Senhor seu trono;
Fica evidente que o santo templo de que fala o salmista são os céus, onde Deus tem o seu trono. Outra passagem é o Salmo 102.20:
O Senhor observa do alto do seu santuário;
Lá do céu ele olha para a terra.
Mais uma vez, é evidente que o santuário referido é o céu, de onde Deus observa os homens. Levando em consideração o escopo do Salmo 150, o paralelismo hebraico e estes outros salmos que identificam o santuário de Deus com os céus, é perfeitamente possível concluir que aqui no Salmo 150 “santuário” se refere à morada celestial de Deus e não ao templo físico de Jerusalém. E logo, o apelo do verso 1 pode ser entendido como dirigido aos homens e anjos para que louvem a Deus, que habita em sua morada celestial.
Em segundo lugar, a palavra que a Almeida Atualizada traduziu como "danças" tem outros significados, alguns dos quais se encaixam muito melhor no contexto. A palavra mahol que aparece no verso 4 e é traduzida como “danças” pela Almeida Atualizada pode significar “flauta”. A própria Almeida Atualizada traduziu mahol como “flauta” no Salmo 149, “louvem-lhe o nome com flauta; cantem-lhe salmos com adufe e harpa”. Admito que os contextos são diferentes, pois no Salmo 150 mahol vem precedido dos adufes, tamborins, que marcam o ritmo. De qualquer forma, se vê que a palavra pode ter outro sentido que não dançar.
Várias traduções do Salmo 150:4 traduziram mahol como “flauta”, como a Almeida Corrigida, a Bíblia de Genebra 1599, a Reina Valera 1909, entre outras (“coral”, Douay-Rheims).
Calvino, em seu comentário dos Salmos, preferiu traduzir como “flauta”.
Temos que admitir que a maioria das traduções preferiu “danças”. Em minha opinião, é perfeitamente possível. Todavia, se o salmista estiver se referindo a um instrumento musical, como “flauta”, se encaixa perfeitamente no contexto, pois os versos 3-5 estão mencionando instrumentos musicais usados em Israel, como trombeta, saltério, harpa, adufes, instrumentos de cordas, flautas, címbalos sonoros e címbalos retumbantes. Estes versos não estão dando uma descrição do que se fazia no culto a Deus executado no templo ou no templo, mas apenas enumerando os instrumentos musicais de toda espécie, todos eles convocados para o louvor de Deus.
Se levarmos em consideração as variáveis acima, o Salmo 150 pode ser simplesmente um chamado universal a anjos, homens e animais, para que louvem a Deus. E que os homens o façam com toda sorte de instrumentos musicais. Não está falando do culto no templo terreno e nem de danças.
Alguém poderia legitimamente indagar: "se Deus aceita as danças no seu alto e sublime lugar, no santuário celestial, será que Ele se desagradaria das danças no local da adoração terrena?" A única resposta que eu tenho para isto é que a maneira que temos de saber o que agrada a Deus ou não em seu culto hoje é mediante o estudo do Novo Testamento. O que Deus prescreve para o culto dos cristãos? Certamente não encontraremos uma liturgia detalhada, uma seqüência dos atos de culto. Mas encontraremos os princípios espirituais que governam este culto e os elementos que dele devem constar. E entre estes, nao acharemos as danças.
Mas, não quero insistir demais neste ponto. O que eu gostaria apenas de deixar claro neste post é que o Salmo 150 não pode ser usado como uma prova cabal e final de que as danças faziam parte do culto a Deus oferecido em seu templo ou seu templo em Jerusalém e que em conseqüência devemos ter danças nos cultos cristãos de hoje.
Não considero este assunto tão central à fé que eu tenha que me separar de quem pensa diferente. Se você quer dançar no culto, dance. Não vou considerá-lo um pagão por isto. Mas não me venha dizer que é bíblico e que aqueles que pensam diferente de você serão condenados como Mical, que criticou Davi quando dançava.
58 comentários
comentáriosA. Nicodemos,
ResponderLer seu último post me fez ler novamente o Sl 150. Estou contigo em não consider o assunto tão central à fé. Ocorreu-me, contudo, que a expressão que mais repte no salmo 150 é "louvai-o". Quem sabe a ênfase esteja no fato de LOUVAR A DEUS e não no modo como o fazemos "COM ADULFES E DANÇAS", o seja, "mesmo qdo dançarem com adulfes, seja para o louvor de Deus".
Assim sendo, creio que tem muitas danças por este fimamento de Deus a fora que precisavam passar por este crivo: Será que Deus está sendo louvado com a maneira como estou dançando? Seja na quadra da igreja ou num salão de festas de aniversário, continuo no firmamento de Deus, o seu santuário celestial.
Reverendo Nicodemus,
ResponderNão há necessidade de prova cabal e final para adotar a dança com base no Salmo 150, pois isso, se fosse exigido para quaisquer outros temas, colocaria todo o Cristianismo em "xeque".
O argumento de Richard Dawkins contra os Cristãos é que eles não têm prova cabal e final sobre a existência de Deus. /Entretanto, o próprio Dawkins admite que, numa escala de 1 a 7, ele está na escala 6. Isto é, não tem prova cabal e final.
Assim, os que dançam no culto têm, sim, uma evidência suficiente a seu favor, embora não seja uma "prova cabal e final".
PS.: Sou contra a dança nos cultos.
Anônimo das 15:38,
ResponderConcordo com você que a intenção e o propósito dos que cultuam a Deus é da mais alta importância no culto que prestamos a Deus e que por Ele é aceitável.
Todavia, não somente a intenção, mas os elementos de culto são igualmente parte da maneira agradável de adorar a Deus, e portanto, são igualmente importantes.
Por este motivo, este assunto de danças litúrgicas se reveste de importância, embora não seja essencial à fé.
Após ter analisado a dança de Davi e o Salmo 150, estou cada vez mais convencido que as danças litúrgicas não são prescritas como parte do culto dos cristãos.
Pastor Augustus.
ResponderExcelente continuação do post anterior.
Juntamente com suas análises bíblicas, gostaria de salientar que nossos documentos oficiais (confissão de fé e princípios de liturgia) identificam para nós os elementos de culto do Novo Testamento e danças não estão lá!
Uma pergunta:no fim do seu texto, quando diz "se você quer dançar no culto, dance," você fala isso ao indivíduo, que movido pela música queria balançar ao corpo, ou aos grupos de dança, que têm um momento específico no culto só para eles (como se fosse um elemento)?
Abraços.
GOSTEI DO ARTIGO, MAS CREIO QUE HÁ COISAS MAIS INTERESSANTES PARA NOS PREOCUPARMOS...
ResponderAnônimo das 16:12,
Responder(Caso seja outro anônimo que não o das 15:38),
A questão das danças no culto é periférica e não é matéria de salvação. Não deixaremos de ser cristãos se dançarmos ou deixarmos de dançar. Todavia, nA minha opinião, seremos cristãos imaturos e superficiais se insistirmos em danças como parte do culto, mas ainda assim, cristãos.
A doutrina da salvação pela graça mediante a fé em Jesus Cristo somente, por exemplo, não é periférico, mas central. Se não a recebermos como certa, cabal e verdadeira, não podemos ser considerados cristãos.
Portanto, não transfira para os demais temas do Cristianismo aquilo que eu falei em relação a um tema não essencial. Colocar a existência de Deus no mesmo nível da questão de danças não está correto. E Dawkins não é autoridade em religião.
Discordo que os que dançam no culto têm uma evidência a seu favor. Meus dois posts sobre o assunto procuraram mostrar que os dois textos que eles empregam não provam o que desejam.
Minha esposa tem uma posição contrária da minha, penso que não cabe no culto público a dança litúrgica. Minha dúvida seria se na África também devemos desconsidera-la?
ResponderIrmão,
ResponderSou pentecostal, e portanto aberto a uma liturgia mais, digamos, animada. Porém não vejo base para danças no satuário, e menos ainda para as ditas coreografias. Como arte, com certo esmero, até ficariam bonitas (gosto de dança). Mas não devem ter lugar no culto.
Em Cristo,
Clóvis
Olá Rev.,
ResponderNunca participei de culto com danças litúrgicas, mas eu penso, qual é o ponto de se fazer algo assim? Quando o conjunto de louvor e o coral cantam, eu penso na letra e canto junto; quando o pastor prega, presto atenção para captar a sua mensagem. Quando oramos, oramos juntos. Imagino que estas danças devem acontecer juntas com o momento de louvor, mas qual o ponto? Elas parecem para mim um elemento que mais tira a atenção de Deus para um elemento humano no culto que eu não posso participar.
Abraços.
Pr. Lopes, graça e paz.
ResponderCertamente o senhor sabe o que Paulo disse pertencer ao culto cristão. Ele esclareceu: Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação (1 Coríntios 14.26).
Pronto. Está aí o que temos - conforme a Palavra - para nosso culto verdadeiramente cristão: salmo (louvores), doutrina (exposição da Palavra), revelação, língua e interpretação (manifestação do Espírito Santo mediante dos dons espirituais). Também está escrito que o culto deve ter ordem e decência (vv.37-40). Como se vê, a Bíblia fala de liturgia, e isso é doutrina bíblica.
Glória a Jesus!
Caro Dr. Augustus;
ResponderPrimeiramente devo parabenizá-lo pelo post. Como tive a oportunidade e estudar o referido salmo, atesto que com poucas, porém precisas e sábias palavras resumiste o que levei mais espaço para demonstrar. Concordo com a análise em todos os aspectos, pois se não é possível fechar de todo a questão, é, contudo, possível lançar sobre a contundente argumentação "dançarina" uma dúvida suficientemente fatal.
É importante salientar que, neste belo salmo, o paralelismo visto no primeiro verso, que o Dr. demonstra com alguns outros exemplos no Saltério, é continuado nos versos subsequentes; com uma peculiaridade interessante: na primeira frase os elementos aparecem no singular e na repetição, no plural. Por isso Agostinho preferiu traduzir a segunda parte do verso, onde a famigerada palavra "mahol" aparece, por "órgão", que nada mais é que um conjunto de flautas...
Sob a lente da exegese, os argumentos "dançarinos" fenecem e a verdade desponta!
abcs
rev. JAM
Caro Pr. Nicodemus
ResponderAdmiro sua sabedoria e intelectualidade. Considero também dispensáveis as coreografias no culto, porém há outra questão, acredito que não há sentido em cantarmos louvores mais ritmados,duros como um verdadeiro poste, sem balançar o corpo, sem expressão corporal. Já que voce falou de danças, fale também das palmas, do porque ou não cantar louvores de ritmos mais alegres durante o culto, de expressar alegria com o corpo durante a adoração,como o levantar das mãos. Por que a adoração em algumas igrejas históricas parece fria e mecãnica. Culto racional é ser mecãnico, sem coração?
Pr. Valdivan,
ResponderNão vejo problemas em acompanhar a música rítmica no culto balançando o corpo, desde que seja algo natural e não sensual. Não vejo problemas nas palmas e nem em levantar as mãos. Estas coisas não são consideradas como parte do culto, como as danças liturgicas e as coreografias o são.
Tenho dificuldades, porém, em considerar que um culto seja mecânico e frio somente porque as pessoas não levantam as mãos, batem palmas e gingam o corpo. Os critérios que a Bíblia nos dá para um culto espiritual não estão relacionados com bater palmas, levantar mãos, prostrar-se, etc. As pessoas podem fazer todas estas coisas num culto e ainda assim, é um culto frio e sem vida.
Artur,
ResponderPrecisamos ter cuidado ao usar aquela passagem de 1Coríntios para estabelecer os elementos de culto. Há duas coisas a considerar. A primeira, é que a igreja era carnal, dividida e tinha muita confusão nela, inclusive no culto. Paulo escreveu esta carta exatamente para corrigir estes problemas, nos capítulos 11-14. Sugiro a leitura de meu livro "O Culto Espiritual" publicado pela CEP.
A segunda coisa é saber qual o tom em que Paulo pronunciou as palavras em 1Cor 14:26. Ele está elogiando a Igreja ou está criticando a confusão e bagunça que havia no culto deles? Acho que é este último caso. Ele estaria dizendo mais ou menos isto, "Quando vocês se reunem, é uma confusão, cada um faz uma coisa. Devemos fazer tudo para edificação. Vou colocar em ordem o culto de vocês. Se alguém fala em línguas... se tiver profetas... etc."
Mas, concordo no geral que estes são alguns dos elementos de culto, embora sobre línguas, teremos de escrever um outro post em outra ocasião.
Rev. Augustus,
ResponderMeus parabéns pela matéria e pelo amor, com que compartilha conosco estes estudos, que no meu caso, em particular, tem trazido crescimento e reforçado o que há algum tempo, eu aprendi na Classe de Catecúmenos (será que ainda existe? ..rsrs).
Acredito que a forma como adoramos a Deus, está relacionada diretamente aquilo que eu sei sobre Deus, ou seja, a liturgia é expressão da teologia. A falta de entendimento sobre este assunto, embora não essencial a fé (não interfere na salvação), em alguns casos, atenta quanto a santidade, personalidade e atributos de Deus.
Que Deus, continua a abeçoar seu ministério e que o senhor, continue a nos presentar com as luzes, que tem lançado sobre este e muitos outros assuntos.
Fraternalmente em Cristo, o único Senhor da Igreja!
Flavio Alexandrino
Concordo mais uma vez com o Pastor Nicodemus. Também não encontro na Bíblia respaldo para danças litúrgicas no culto a Deus.
ResponderAcho que ser espiritual não quer dizer que tenha que bater palmas, levantar as mãos... Deus vai olhar o meu coração, a minha intenção. Já participei de cultos com danças e até concordava, já marchei, pulei, etc. Hoje sei que fiz tudo movida pela emoção, não como culto racional ao Senhor.
Sou uma pessoas quieta e gosto de adorar a Deus da minha maneira. E adorá-lo não somente no Culto, mas todos os dias. Não preciso dançar, pular ou bater palmas para mostrar que sou espiritual, como me levavam a pensar: no mundo vocês pulavam agora pulem pra Jesus. Imagine!
Deus quer que tenhamos uma vida santa, que sejamos imitadores de Jesus, o que Ele quer é que preguemos a sua Palavra. Me senti livre depois que descobri que posso adorá-lo a minha maneira...
Caro Rev. Augustus,
ResponderOuvi faz um tempo uma referência de um de nossos mestres sobre esse assunto. Ele lembrava a classe que a única passagem no AT que descreve explicitamente de dança "lítúrgica" era aquela com a qual Moisés se deparou ao descer do monte...
Ex. 32.19: "Logo que se aproximou do arraial, viu ele o bezerro e as danças."
Rev. Augustus, como sempre seus textos nos ajudam com a clareza, concisão e precisão. Sou grato a Deus por não ter este tipo de dúvida em minha igreja, mas fico muito triste quando vejo um cristão dizer que não consegue louvar a Deus direito porque não pode levantar as mãos, dançar ou coisa que o valha. Temos a mania de transformar coisas periféricas em centrais, perdendo a oportunidade de nos aproveitar do melhor que o Senhor nos deu: conhecimento sobre Ele mesmo. Fico por ver pessoas fazerem alarde e revoltas por não poderem dançar, mas nada fazem quando tem um pastor com pregação "tosca".
ResponderPara mim, está muito claro que a maioria deseja a satisfação pessoal. Não apenas isso, mas julgam o certo e o errado segundo aquilo que lhes traz maior satisfação. Tirar mais esse argumento dos "dançarinos de plantão", para mim, deveria fazê-los pensar se antes de quererem dançar, eles não deveriam se preocupar mais com um estudo sério das Escrituras.
Abraço,
Ricardo Moura
Pastor Nicodemus,
ResponderEmbora eu ganhe razoavelmente bem, há mais de um ano deixei de ser dizimista, pois mesmo o sendo anteriormente, tive alguns prejuízos e me envolvi com algumas dívidas.
Durante muito tempo não tive paz no meu coração, porque eu ouvia rotineiramente em minha IPB (não citarei a cidade por questões éticas) que eu era ladrão, que rouvaba a Deus etc.
Após escrever para muitos pastores de todo o Brasil, ouvi da maioria deles o seguinte:
"Dízimo, embora anterior à Lei e a Moisés, é um mandamento da Antiga Aliança. O conceito do Novo testemanto é: 'cada um dá de acordo com o que pode, com o que quer, e com alegria, e quem não pode contribuir, deve ainda ser ajudado pela Igreja, até ter condições de ajudar também com a Obra'".
Impossível não verificar que, assim como as danças não fazem parte da liturgia dos cultos na Igreja do Novo Testamento, também não verifico um momento para "dízimos e ofertas".
Alguém vai citar o fariseu, que era dizimista, e que segundo Jesus temos que exceder a justiça dele (do fariseu), ou seja, dar o dízimo também e ir além disso. Mas aí eu teria que cumprir toda a Lei para exceder a justiça do fariseu!
Não estou defendendo que ninguem dê o dízimo. Acho que 10% é muito pouco diante de tudo que Deus me dá. Mas não sei até que ponto devo deixar de pagar refinanciamentos e reparcelamento de dívidas para dar o dízimo, se isto se torna inviável do ponto de vista financeiro neste momento.
Se santuário não é a igreja física (templo, instituição com CNPJ), o que seria "Casa do Tesouro"? Isso não seria um conceito do Estado-Israel do Antigo Testamento?
Outra: por que Paulo falou de questões tão variadas, e até menores, e nunca falou em dízimo?
Pastor, quero melhorar financeiramente e doar 20%, se assim Deus permitir. Mas não quero me sentir menos crente, nem em pecado, porque minha IPB local, que controla em envelopes o quanto ganho e o quanto dou, diz abertamente que "quem não é dizimista não pode fazer nada na igreja, nem ocupar posto ou cargo algum". Por vergonha e tristeza, e por sentir que sou julgado por isso, até deixei de tocar piano na igreja, algo que já fazia há mais de 10 anos.
Deus te abençoe, Pastor!
V. (prefiro não me identificar por privacidade)
Caro Anônimo do Dízimo,
ResponderCreio que o fato de que as igrejas locais não são a mesma coisa que o templo do AT não enfraquece o argumento para que demos o dízimo. Pois há outros argumentos que poderiam sem usados em favor de uma contribuição regular, proporcional, e voluntária usando o modelo já consagrado do AT.
Não desejo entrar neste assunto do dízimo aqui. No site pessoal do Presb. Solano Portela há algum material muito bom sobre o assunto.
Abs.
O grande problema não é a dança em si mas, a maneira como se dança.Os judeus t~em um mode peculiar de mexer os pés e as mãos, já os brasileiros..., não são própriamente especialistas nisso.
Responderum abrço forte e reformado sem dança brasileira.
Com a devida venia, não concordo contigo Rev., mas parabéns pelo artigo, mormente pela ponderada, sensata e humilde conclusão de que não devemos nos condenar e que este assunto não é tão central.
ResponderAcrescento que, além da intenção e motivação das danças, deve-se levar em conta que se algum membro se sentir escandalizado, a prática deve ser extinta, e não fazer o contrário, convidar o irmão a se retirar da igreja caso não concorde (o que tem acontecido): irmãos mais antigos tem de engolir as novidades ou ir para a igreja da 3ª idade.
A omissão do NT nesse ponto não é impedimento para a prática. Se podemos louvar a Deus com danças no santuário celeste (premissa maior), podemos fazer no terrestre.
Não vejo problemas.
Mas também respeito sua posição e apreço pelas Escrituras, sempre zelando por buscar as respostas nas Escrituras.
Deus abençoe.
A paz
Tales
Graça e Paz Dr. Nicodemus, cutucou as onças rev. Agustus! Como para muitos é dificil abrir mão de opniões pessoais em favor da Palavra! Oremos ao Senhor rogando a iluminação da mente dos nossos irmãos. Quanto a Danças, mais uma vez chamo a atenção para a descrição dos cultos realizados no templo, nenhum relata danças, alias relata que quando se praticou algo diferente do determinado pelo Senhor, ouve até morte, não é?
ResponderConcordo com o sr. e com Calvino, com relação a tradução como sendo "harpa" seguindo a,linsta de instrumento e também como o Sl. 150 sendo um convite para manifestarmos louvor em tudo ao Senhor, que esta no seu santo Lugar ou seja no Seu Trono de Glória nos céus, pois seriamos muito pobres se imaginamos que o santo lugar seria apenas o templo da igreja local, que por muitas vezes nem é tão santo assim.Com relação a dançar como expressão de louvor, nunca vi um dançador, sair dançando, em meio a rua(ou dando saltos,que é uma interpretação mais proxima para o que Davi fez)quando tem um vitória em meio a luta, ou ao receber um grande favor do Senhor, eles acham de fazer isso só na igreja! Conlcuindo, penso também, que nosso padrão para pratica no culto seja o N.T portanto devemos nos manter submissos ao que ele instrui, pois se algo mais viesse a ser importante para nosso culto a Deus, creio que o proprio Deus teria tido a preocupação de nos informar, ou confirmar através da sua Palavra, nossa regra de fé e pratica, reafirmando que para nós crentes neo-testamentarios é o N.T.
Em Cristo que nos Fortalece - Gilberto Sampaio.
a paz e a graça seja com todos, meu coméntario sobre danças é o seguinte: a palavra diz assim que onde há o espirito santo a liberdade, e se somos livres em Deus então porque não dançarmos pra ele, tantos ai dançam para o diabo, a palavra diz também que tudo me é licito mas nem tudo me covem, é claro que se é pra Deus tem que ser com ordem e decencia, estamos preocupados com pequanas coisas e joven, adultos estão morrendo sem salvação, porque nós ministro da palavra estamos preocupados em fazer um culto que agrada aos homens e não a Deus, estamos preocupados se tiver dança na minha igreja o que vão pensar...
Responderenquanto isso pessoas afundas nas drogas, na prostituição, no roubo, no mundo e nós continuamos preocupados como louvar a Deus com dança ou sem dança, hahhaha chega ser ironico essa situação,vamos louvar a Deus ganhado almas, Jesus está voltando e quendo ele chegar ele não vai querer saber de dança e sim de almas.
Vanessa Gonçalves Vieira
Tales,
ResponderSerá que uma coisa que é aceitável a Deus no tabernáculo celestial deve se tornar norma para o culto de sua igreja aqui neste mundo? Quando Deus quis que isto ocorresse, ele determinou a Moisés que construisse um tabernáculo material que fosse cópia do celestial. O livro de Hebreus fala disto. Ai está claro: as coisas que Moisés viu no tabernáculo (culto) celestial deveriam ser copiadas no tabernáculo terreno.
Se as danças lhe são aceitável como parte deste culto terreno oferecido pelo seu povo, porque isto não foi revelado a Moisés e a Davi, ambos responsáveis pela organização do culto a Deus no tabernáculo terreno?
O culto terreno é didático, é simbólico, é apropriado para a situação da Igreja em seu estado de humilhação, de militância. Aqui neste mundo, o foco do culto é na edificação (veja 1Coríntios 14), na Palavra, sem é claro desprezarmos o louvor e a adoração. Aquilo que é apropriado no culto celestial pode ainda não ser no culto terreno.
Grande abraço!
Vanessa,
ResponderConcordo com seu raciocínio em geral, mas discordo de sua base bíblica.
Aliás, vou aproveitar a deixa para um post sobre a liberdade do Espírito.
Abraços!
Pastor Nicodemus,
ResponderEis-me novamente, o Anônimo do Dízimo.
Sou Presbiteriano, por isso acho sua opinião ainda mais importante. Mas parece que o senhor não deu importância ao fato como estou me sentindo (pelo julgamento dos outros), e se limitou - em nome de não falar de dízimos aqui nestes comentários - que há argumentos em favor do dízimo.
Pastor, estou angustiado. Diga-me como homem de Deus: estou pecando por não dar o dízimo?
Não deixei de contribuir na igreja, nem de ajudar o necessitado.
Sou INDIGNO de exercer um ministério na igreja porque não estou podendo contribuir?
Estou EM PECADO, passível até mesmo de ser DISCIPLINADO?
Não precisa escrever 200 linhas sobre dízimos. Só queria saber essas coisas.
Obrigado pela atenção.
V. (Vivendo na graça de Jesus)
Pr.Augusto Nicodemos gostei muito dos dois comentários sobre a utilização da dança no culto público. Concordo plenamente com o ponto de vista que foi abordado. Infelizmente estamos vivenciando tempos de afastamento das doutrinas históricas e reformadas. Muitos líderes têm usado a dança como veículo primordial para atrair o pecador a Deus como se as escritutaras não fosse suficiente. só falta trazerem para a igreja o "moonwolk" de michael jackson, versão gospel. Gostaria de saber sua opinião a respeito do uso da música gospel no culto. Para o sr. os canticos em salmos são suficentes na igreja ou o uso de outros louvores gospel são necessários?
ResponderMiguel silva(blog pena afiada)
Miguel Silva,
ResponderVocê pergunta acerca do uso da música gospel no culto. Você poderia definir "música gospel", para que falemos a mesma linguagem? O que pode ser música gospel para você pode não ser para mim.
Um abraço.
Miguel Silva,
ResponderVocê pergunta acerca do uso da música gospel no culto. Você poderia definir "música gospel", para que falemos a mesma linguagem? O que pode ser música gospel para você pode não ser para mim.
Um abraço.
Anônimo do Dízimo,
ResponderEu nem sei se você é de fato uma pessoa real com uma necessidade real! Não gosto de anonimato e tenho pouca paciência com este tipo de cobrança de quem não conheço.
Se de fato precisa de ajuda, mande-me seu e-mail e um telefone. Prometo ligar. Não publicarei seu comentário com seus dados pessoais e não os divulgarei.
A verdade é que devemos tratar da questão como um todo, se falarmos somente da "dança" deixaremos lacunas dignas de ser considerada...tais como: "peças teatrais" "festas dentro do templo" dentre muitos outros movimentos esdrúxulos. Nem todos de nossas denominações terão acesso a ferramentas para se fazer uma boa exegese, ou livros, dicionários materiais teológicos para uma boa hermeneutica...Penso que antes de tratarmos destes assuntos polemico, deveriamos desmistificar um pouco a forma como fomos inflênciados, posto que nem uma liturgia puramente Bíblica temos e nem muito menos uma contextualizada, o que temos é a influencia EUA e Européia,Afro, etc.
ResponderPorque nao debatemos uma reforma liturgica na igreja brasileira... Obs: Não sou adesista da dança até porque nem dançar sei, mas presso por um todo e nao somente parte distintas do problema.
Anonimo do Dizimo disse...
ResponderImpossível não verificar que, assim como as danças não fazem parte da liturgia dos cultos na Igreja do Novo Testamento, também não verifico um momento para "dízimos e ofertas".
Concordo em partes:
As palavras gregas "Apodekatoo", "Dekate" e "Dekatos" sao usadas referentes ao dizimo no NT, apenas a primeira é exclusiva referente ao dizimo, as outras o sao contextualmente.
Tais referencias so aparecem em apenas 9 versiculos no NT: 1 em Mateus (23:23), 2 em Lucas (11:42--18:12) e 6 Em Hebreus (7:2,4,5,6,8,9)
E absolutamente NENHUMA delas é exegeticamente sustentavel para validar o dizimo a igreja de Cristo.
Ofertas:
Aqui a historia é outra, em amplas partes de Atos de fala sobre doaçoes e ofertas recolhidas pela igreja.
Bem como Paulo em algumas epistolas tratou deste assunto (ainda q como secundario).
Caro rev. Augustus Nicodemus,
ResponderExcelente explanação. Embora a dança não seja em si pecaminosa, ela não faz parte da liturgia do culto neotestamentário. A ausência de referência a esta prática nos evangelhos, nas epistolas paulinas, epístolas gerais e apocalipse deveria ser suficiente silenciar os defensores das danças no culto.
Uma vez fui convidado a assistir um culto de jovens, no qual as moças da coreografia se agarravam pela cintura, trançavam as pernas e esfregavam os seios rijos umas nas outras, simulando uma dança lesbiana que muitas vezes vi em boates e prostíbulos. Dizer que "todas as coisas são puras para os puros" não vai resolver. Seria sofismar a sensualidade usada como isca para atrair a multidão de jovens ao culto. Lamentável, esta é a palavra.
Que Deus o abençoe sempre, e continue dando sabedoria para refutar e explicar estes fenômenos liturgicos à luz das Escrituras.
Em Cristo, autor da minha fé.
Leonardo Gonçalves
blog Púlpito Cristão
SERÁ QUE DEUS DANÇA?
Responder“Javé (o nome hebraico de Deus), o seu Deus, o valente libertador, está no meio de você. Por causa de você, ele está contente e alegre e renova o seu amor por você, ele está dançando de alegria por sua causa” (Sf. 3:17).
Pode ser que você não saiba, mas existe um momento em que Deus não se agüenta e dança de alegria. É verdade! Deus é festeiro.
Aconteceu na época do profeta Sofonias, Deus fala através dele e diz que o povo de Judá vai ser purificado, e nesse dia Deus dançará.
Isso aconteceu no retorno do filho Pródigo (Lc. 15: 11-32). Lembra da história? O rapaz abandonou o pai e o irmão, foi embora com dinheiro no bolso, gastou com mulheres e “amigos”. Depois acabou o dinheiro, acabaram os “amigos” por conseqüência, e ele resolveu voltar para casa. O seu Pai, que o esperava diariamente, e na história representa Deus, o recebeu de braços abetos. E então, purificou-o (banho0e para comemorar fez um churrasco e uma dança em casa, e a coisa estava tão boa que se ouvia o barulho de longe (Lc. 15: 25).
E isso acontece todas as vezes que uma pessoa é convertida, purificada no sangue do Cordeiro (Jesus) (1Pd. 1:18-20). E cada vida que é transformada é um motivo para Deus jubilar (dançar de alegria) diante dos anjos (Lc. 15:10); toda vez que uma vida é purificada Deus faz uma festa no céu (Lc. 15:7).
Já pensou que maravilha Deus festejando com o bem de seu filho: esse é o Deus bíblico. E você pode contribuir para esta festa de Deus. Como? Pregando o evangelho para que vidas sejam transformadas, purificadas. Purificando-se você mesmo, cada vez mais (Vd. 1Jo. 3:3). É você andando assim e Deus dançando com a tua vida. Ah, você não que fazer Deus dançar? Você pode, tenta...
http://gracaplena.blogspot.com/2009/03/deus-ja-dancou-por-sua-causa.html
Querido Joelson,
ResponderEste é o problema de dependermos de uma versão única da Bíblia.
Você deve estar usando a BLH, que na verdade é uma paráfrase. Somente ela usa "está dançando de alegria" em Sofonias 3.17.
Consultei mais de 20 versões em português, inglês, holandês, francês, alemão, espanhol, além da Vulgata (latim) e a LXX (grego) -- isto é fácil com o programa Bible Works 7.0 que eu uso.
Somente a versão em inglês da Bíblia deJerusalém traz dançar. Todfas as demais traduziram o termo hebraico "yaghil" como alegrar-se intensamente, jubilar, dar brados de alegria.
Mas vamos por um momento aceitar que "dançar" seja a tradução correta (o que duvido). E daí? Isto não desprova meu ponto, que as danças eram parte do culto a Deus no Antigo Testamento.
Primeiro, porque é óbvio que esta é uma figura de linguagem, que chamamos de antropomorfismo, isto é, "à semelhança do homem". É o tipo de linguagem que a Bíblia usa para poder expressar coisas em Deus que não compreenderíamos a não ser que fosse em termos humanos. Por exemplo, "Deus se arrependeu", "os olhos de Deus", "o braço do Senhor", etc. Você não imagina que Deus realmente dance fisicamente como se tivesse corpo, não é? São os mórmons que acreditam que Deus é um homem, com corpo físico e tudo.
Segundo, mesmo que Deus dançasse literalmente, ainda assim isto não é prova que as danças fazem parte do culto do AT ou de hoje. Apenas prova que dançar é uma manifestação de alegria válida, coisa que não neguei, ainda que não usada no culto.
As mesmas coisas que eu disse acima se aplicam à parábola do filho pródigo e aos demais textos. A alegria de Deus com a conversão de pecadores está longe de ser um argumento para provar que as danças são parte do culto prescrito por Ele na Sua Palavra.
Espero ter ajudado você a corrigir sua interpretação. Se não, a amizade é a mesma.
Último conselho, compre uma Bíblia Almeida ou NVI e deixe a BLH apenas para leituras complementares.
Abraços.
Ola Rev. Augustus!
ResponderEstamos falando mesmo de um processo marketeiro que resgata iconografia, rituais, objetos de culto e tudo o quanto mais for para atender a um publico de fé infantil que não se desprende de um exercício de fé idolatra e superficial. Não alcança o EU SOU.
A questão é que pelos mesmos principios de marketing, evita-se o resgate da idolatria católica romana, visto ser este o produto em geral abandonado (e hoje odiado, por força da cultura do grupo).
Vai daí que a mina de delírios idólatras é a iconografia de um templo abandonado e de véu rasgado pelo nosso Cordeiro, mas que sabe-se lá porque, numa idolatria que já começa pela adoração do livro (razão provável) busca-se no judaísmo com templo o modismo a ser vendido hoje.
Ainda não se adora mortos nas igrejas evangélicas, mas os profetadas são as entidades mentecaptas do terreiro gospel. Mas é tudo questão de tempo!
Vamos esperar para ver quando o Edir Macedo bater a caçoleta se não lhe fazem uma estátua e lhe acendem velas!
Saudações cristãs,
Danilo Fernandes
http://www.genizahvirtual.com/
Desse post pode surgir o seguinte pensamento> “Se é pra louvar e dançar no firmamento (Santuário) então devo dançar aqui pra me preparar pra glória”.
ResponderNão é mole não gente.
Pastor,parabéns pelo excelente artigo referente a esse assunto tão polêmico, que merece um bom esclarecimento, como esse que foi colocado. Muito bem interpretado. Boa exegese, fina sensibilidade. Pessoas sinceras que leram o seu artigo, acredito compreenderam bem melhor o salmo 150, com essa nova visão esclarecedora. Pr. Biagini. [ www.iasdemfoco.net ]
ResponderDr. Nicodemos. Há uma compreensão nas entrelinhas da discussão de elementos de culto e de dança no "santuário" (palavra reiteradamente escolhida) que parece indicar uma inclinação de sua parte (e na esmagadora maioria dos comentaristas do blog que compartilham e referendam esta compreensão) em entender o culto a partir de uma visão vetero-testamentário do mesmo enquanto local/hora apropriados em que por meio de ritos apropriados o crente se chega para adorar a Deus. Nisto, me parece que pouco avanço os reformados ofereceram às formas católico-romanas. Sugiro fortemente que o sr. possa escrever um artigo em que se esclareça melhor sua perspectiva do que é culto,caso meu entendimento esteja equivocado, argumentando com textos do NT específicos sobre o assunto. Muito obrigado.
Responder(Para complementar o anterior)
ResponderPor exemplo, enquanto 1 Co 11-12 parece favorecer esta compreensão, Jo 4 e Hb 9 parecem ir na direção oposta.
Rodrigo,
ResponderNão é nas entrelinhaS não, é bem explícito: embora toda nossa vida seja um culto a Deus, isto não anula, não invalida e nem diminui a reunião pública do povo de Deus com o propósito específico de cultuá-lo. O que implica que será feito num local, que nem por isto é santo e fixo.
Obrigado por sua sugestão forte, mas vou declinar. Acho que se depois de 3 postagens sobre o culto e centenas de comentários eu ainda não consegui ser claro o suficiente para vocÊ, não tenho muito mais o que dizer, a não ser que os textos bíblicos que você menciona não estão dizendo o que você pretende.
Em João 4 Jesus não está desautorizando o culto público de seu povo, apenas esclarecendo que este culto não mais será EM UM ÚNICO LUGAR ACEITÁVEL A DEUS, que era o templo de Jerusalém, mas em todos os lugares onde seu povo puder se reunir.
Hebreus 9 não está igualmente invalidando o culto público, apenas dizendo que as cerimônias que nele se realizavam no período do AT passaram, pois eram simbólicas. Permanece o culto a Deus no NT. Tanto é que o próprio autor de Hebreus diz no capítulo seguinte "Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns" (Hb 10:25). A palavra usada aqui é a mesma para "sinagoga", que Tiago usa para se referir aos crentes reunidos para o culto em Tiago 2:2, quando entra um rico e um pobre, etc.
Admiro muito seus escritos, mas essesobre as danças no culto cristão o é nada mais que uma opnião pessoal c/ textos forçados e argumentações flutuantes ( quanto a palavra ).
ResponderJean,
ResponderCorrija-me, pois, meu amigo. Argumente exegeticamente e diga onde forcei o texto. Você me critica por ter emitido uma opinião pessoal. Mas, o que você escreveu, o que é? Eu pelo menos argumentei biblicamente em favor de minha opinião.
Abs.
Caro Augustus,
Respondernão acha que essas discussões em torno de "danças e cia." estão obsoletas? Admiro os textos do post, e continuo a lê-los com a mesma vontade. Não sou adepto das danças, não acho graça nelas, não as vejo como "proféticas" ou qualquer outra terminologia que insistem em associar a elas. Não obstante, não acho que devem ocupar o espaço que ocupam em nossas discussões. Opinião minha, questões dessa natureza são não-essenciais. Concorda? Fico com a famosa frase: "nas questões essenciais: unidade; nas não-essenciais: liberdade; em todas as coisas: caridade". Um abraço
Daniel
Daniel,
ResponderNão. Não acho irrelevante. Acho que este assunto é da mais alta importância. O culto a Deus nunca foi visto como algo secundário na Bíblia. Se fosse, não haveria tantas recomendações e instruções sobre o culto a Deus na Bíblia. Sua pergunta talvez revele uma falta de conhecimento bíblico e de consciência da importância do culto para Deus. Não temos liberdade de inventar maneiras de cultuar a Deus. Nosso dever é adorá-lo da maneira como ele se revelou. Daí, o assunto de danças no culto ser relevante, atual, necessário, importante e sério.
Abs.
Com respeito e plenamente consciente da importância do culto para Deus, de sua centralidade na Bíblia, e da fidelidade às Escrituras, digo que discordo.
Responderabs
A dança é algo totalmente individual, não devendo ser levada para o cuto, como parte deste. Quando lemos que Davi dançou, Mirian dançou, vemos a experessão do momento propício para tal prática. A alegria era tal que expressaram seu agradecimento dançando. Isso pode acontecer conosco também. Uma grande benção, uma grande alegria provinda do Senhor pode nos levar a gritar, pular, dar murros no ar e dançar como agradecimento. Ministério de coreografia é balela e coisa d neopentecostais. Enfim, repito: dança é algo do íntimo do crente e não comunitário.
ResponderDevanir
Natal-RN
PAZ, Rev. Augustus.
ResponderComo sempre, inspirado, inteligente e didático o seu "post".Entendo que o temor reverencial, a adoração, a reverencia no culto a DEUS-como deve ser, no meu entender- nunca poderia ser sinonimo de "frieza e mecanicismo", como classificou um dos comentaristas. Aonde chegamos? Eu, mesmo sendo assembleiana de berço, gosto muito dos cultos da Catedral Presbiteriana, aqui no Rio, mormente para ouvir o lindo canto do Coral Canuto Régis e a reverencia dos irmãos presbiterianos na adoração ao nosso DEUS. Não gosto de muita gritaria - afinal, o nosso DEUS não é surdo- nem de Grupos de Louvores, Coreografia e quejandos, nem pensar! Gosto muito de Ballet Clássico e vou anualmente ao Teatro Municipal para assistir à temporada.Dança na igreja, não, não assisto e, quando sou convidada para visitar outra denominação, pergunto logo se existe Grupo de Coreografia, cantoria interminável e pouca ou nenhuma Palavra; caso afirmativo, declino do convite imediatamente.Para mim, o culto a DEUS deve ser reverencial.O que passa disso, é meninice ou mundanismo.
Dione.
é possivel colocar um recurso para enviar este artigo para alguem?
ResponderCaro Anônimo,
ResponderVou ver se conseguimos colocar este recurso, mas no momento não dispomos dele.
Abs.
OLHA ESPERO QUE LEIA O MEU COMENTÁRIO;
ResponderUM DIA ERA UMA PESSOA MUNDANA, NÃO CONHECIA JESUS, SEMPRE FUI APEGADA A DANÇA MUNDANA. E UM DIA FUI A IGREJA E SABE O QUE ME CHAMOU A TENSÃO?? FOI A DANÇA E CONFESSO QUE NO COMEÇO FOI SOMENTE POR EU GOSTA DA DANÇA, MAIS COM O TEMPO MEU LÍDERES DE JOVENS FOI ME ENSINANDO O CONCEITO DA DANÇA. E DÁI TODAS VEZES QUE DANÇO SINTO A PRESENÇA DE DEUS, E QUANTAS PESSOAS TAMBÉM EU ALCANÇEI PARA JESUS ATRAVÉS DA DANÇA, MEU NAMORADO MESMO ELE SE FIRMOU COM DEUS DEPOIS QUE COMEÇOU A DANÇAR E HOJE TRABALHO COM DANÇA, ADORAÇÃO E HIP HOP E SEM MENTIRA NENHUMA TEM MUITOS FRUTOS. ENTÃO IRMÃO NÃO DIGA QUE A DANÇA NÃO FAZ PARTE DE UM CULTO POIS TODO O SER LOUVE A SENHOR
CONTATO: JHULLY BORRER-FACEBOOK
Jhully,
ResponderObrigado por seu testemunho, mas não acho que ele prova o seu ponto. Em nenhum momento você diz que sua approximação a Deus se deu por causa da Palavra de Deus e do Evangelho, mas pela dança - onde encontramos isto na Biblia, por favor?! Sinceramente, seu testemunho, por mais sincero que seja, somente mostra a falta de substância, conteúdo e conhecimento do que seja o Evangelho de Cristo.
Olá sou líder do ministério de Dança Objetivo Itajaí/SC. E tenho visto muito que se fala sobre dança e sobre a questão de salmos 150, mas a Bíblia graça a Deus é um livro que respeita todas as culturas do mundo pois graças a Deus A graça do novo testamento é focada no sacrifício de Cristo e no sangue do Cordeiro se não o ladrão da Cruz não estaria com Cristo agora, mas no novo testamente não diz para não dançar e não fala para dançar como forma litúrgica. mas fala sobre descencia e coração sincero santidade e vida com Deus etc. Se os movimentos da dança forem conforme a palavra de Deus, não vejo mal algum em dançar. mas quero aqui deixar um ensinamento legalista sobre a dança. se uma pessoa se mexer um centimilímetro que seja ou balançar o pé de forma rítmica ela esta dançando. Se um guitarrista ou mesmo o ministro de louvor se der ao luxo de se mexer de forma rítmica ele estará dançando. então mesmo que retirem os bailarinos com téc. ira ficar os bailarinos sem téc. dançando. pois somos seres humanos feitos a semelhança de Deus e nosso Deus é um Deus criativo. Fiquem na paz. biramor_jc@hotmail.com
Respondermeu ultimo trabalho
http://www.youtube.com/watch?v=_7M1BiZbEtg
Na idéia oposta com base bíblica, a desculpa é a tradução...
ResponderE o salmo 68:25?
ResponderDeus o abençoe por sua firmeza de fé, comprometimento com a Verdade, sem esquecer a vocação pastoral. Não sei porquê mas lembrei do texto da EBD do domingo passado sobre o que Deus espera do seu povo: "...pratique a justiça, ame a misericórdia e andes humildemente com o teu Deus..." Mq 6.8
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