O termo “avivamento” tem sido usado para designar momentos específicos na história da Igreja em que Deus visitou seu povo de maneira especial, pelo Espírito, trazendo quebrantamento espiritual, arrependimento dos pecados, mudança de vidas, renovação da fé e dos compromissos com ele, de tal forma que as igrejas, assim renovadas, produzem um impacto distinto e perceptível no mundo ao seu redor. Entre os exemplos mais conhecidos está o grande avivamento acontecido na Inglaterra e Estados Unidos durante o século XVIII, associado aos nomes de George Whitefield, João Wesley e Jonathan Edwards. Há registros também de poderosos avivamentos ocorridos na Coréia, China, África do Sul. Há vários livros que trazem o histórico dos avivamentos espirituais mais conhecidos.
“Avivamento” é uma palavra muito gasta hoje. Ela está no meio evangélico há alguns séculos. As diferentes tradições empregam-na de várias formas distintas. O termo remonta ao período dos puritanos (séc. XVII), embora o fenômeno em si seja bem mais antigo, dependendo do significado com que empregarmos o termo. O período da Reforma protestante, por exemplo, pode ser considerado como um dos maiores avivamentos espirituais já ocorridos.
Há diversas obras clássicas que tratam do assunto. Elas usam a palavra “avivamento” no mesmo sentido que “reavivamento”, isto é, a revivificação da religião experimental na vida de cristãos individuais ou mesmo coletivamente, em igrejas, cidades e até países inteiros. Vários puritanos escreveram extensas obras sobre o assunto, como Robert Fleming [1630-1694], The Fulfilling of the Scripture, Jonathan Edwards [1703-1758] em várias obras e um dos mais extensos e famosos, John Gillies [1712-1796], Historical Collections Relating to Remarkable Periods of the Success of the Gospel [Coleção de Registros Históricos de Períodos Notáveis do Sucesso do Evangelho].
Mas, não foi por ai que eu comecei. O primeiro livro que li sobre avivamento foi Avivamento: a ciência de um milagre, da Editora Betânia. Eu era recém convertido e o livro me foi doado por um pastor que percebeu meu interesse pelo assunto. O livro tratava do ministério de Charles Finney, que ministrou nos Estados Unidos no século XIX, e registrava eventos extraordinários que acompanhavam as suas pregações, como conversões de cidades inteiras. Além das histórias, o livro trazia extratos de obras do próprio Finney onde ele falava sobre avivamento. Para Finney, um reavivamento espiritual era o resultado do emprego de leis espirituais, tanto quanto uma colheita é o resultado das leis naturais que regem o plantio. Não era, portanto, um milagre, algo sobrenatural. Se os crentes se arrependerem de seus pecados, orarem e jejuarem o suficiente, então Deus necessariamente derramará seu Espírito em poder, para converter os incrédulos e santificar os crentes. Para Finney, avivamento é resultado direto do esforço dos crentes em buscá-lo. Se não vem, é porque não estamos buscando o suficiente.
As idéias de Finney marcaram o início de minha vida cristã. Hoje, muitos anos e muitos outros livros depois, entendo o que não poderia ter entendido à época. Finney era semi-pelagiano e arminiano, e muito do que ele ensinou e praticou nas reuniões de avivamento que realizou era resultado direto da sua compreensão de que o homem não nascia pecador, que era perfeitamente capaz de aceitar por si mesmo a oferta do Evangelho, sem a ajuda do Espírito Santo. As idéias de Finney sobre avivamento, principalmente o conceito de que o homem é capaz de produzir avivamento espiritual, influenciaram tremendamente setores inteiros do evangelicalismo e do pentecostalismo. Hoje, tenho outra concepção acerca do assunto.
Eu uso o termo avivamento no sentido tradicional usado pelos puritanos. E portanto, creio que é seguro dizer que apesar de toda a agitação em torno do nome, o Brasil ainda não conheceu um verdadeiro avivamento espiritual. Depois de Finney, Billy Graham, do metodismo moderno e do pentecostalismo em geral, “avivamento” tem sido usado para designar cruzadas de evangelização, campanhas de santidade, reuniões onde se realizam curas e expulsões de demônios, ou pregações fervorosas. Mais recentemente, após o neopentecostalismo, avivamento é sinônimo de louvorzão, dançar no Espírito, ministração de louvor, show gospel, cair no Espírito, etc. etc. Nesse sentido, muitos acham que está havendo um grande avivamento no Brasil. Eu não consigo concordar. Continuo orando por um avivamento no Brasil. Acho que ainda precisamos de um, pelos seguintes motivos:
1. Apesar do crescimento numérico, os evangélicos não têm feito muita diferença na sociedade brasileira quanto à ética, usos e costumes, como uma força que influencia a cultura para o bem, para melhor. Historicamente, os avivamentos espirituais foram responsáveis diretos por transformações de cidades inteiras, mudanças de leis e transformação de culturas. Durante o grande avivamento em Northampton, dois séculos atrás, bares, prostíbulos e casernas foram fechados, por falta de clientes e pela conversão dos proprietários. A Inglaterra e a Escócia foram completamente transformadas por avivamentos há 400 anos.
2. Há muito show, muita música, muito louvor – mas pouco ensino bíblico. Nunca os evangélicos cantaram tanto e nunca foram tão analfabetos de Bíblia. Nunca houve tantos animadores de auditório e tão poucos pregadores da palavra de Deus. Quando o Espírito de Deus está agindo de fato, ele desperta o povo de Deus para a Palavra. Ele gera amor e interesse nos corações pela revelação inspirada e final de Deus. Durante os avivamentos históricos, as multidões se reuniam durante horas para ouvir a pregação da Palavra de Deus, para ler as Escrituras, à semelhança do avivamento acontecido na época de Esdras em Israel, quando o povo de Deus se quedou em pé por horas somente ouvindo a exposição da Palavra de Deus. Não vemos nada parecido hoje. A venda de CDs e DVDs com shows gospel cresce em proporção geométrica no Brasil e ultrapassa em muito a venda de Bíblias.
3. Há muitos suspiros, gemidos, sussurros, lágrimas, olhos fechados e mãos levantadas ao alto, mas pouco arrependimento, quebrantamento, convicção de pecado, mudança de vida e santidade. Faz alguns anos recebi um convite para pregar numa determinada comunidade sobre santidade. O convite dizia em linhas gerais que o povo de Deus no Brasil havia experimentado nas últimas décadas ondas sobre ondas de avivamento. “O vento do Senhor tem soprado renovação sobre nós”, dizia o convite, mencionando em seguida como uma das evidências o surgimento de uma nova onda de louvor e adoração, com bandas diferentes que “conseguem aquecer os nossos ambientes de culto”. O convite reconhecia, porém, que ainda havia muito que alcançar. Existia especialmente um assunto que não tinha recebido muita ênfase, dizia o convite, que era a santidade. E acrescentava: “Sentimos que precisamos batalhar por santidade. Por isto, estamos marcando uma conferência sobre Santidade...” Ou seja, pode haver avivamento sem santidade! Durante um verdadeiro avivamento, contudo, os corações são quebrantados, há profunda convicção de pecado da parte dos crentes, gemidos de angústia por haverem quebrado a lei de Deus, uma profunda consciência da corrupção interior do coração, que acaba por levar os crentes a reformar suas vidas, a se tornarem mais sérios em seus compromissos com Deus, a mudar realmente de vida.
4. Um avivamento promove a união dos verdadeiros crentes em torno dos pontos centrais do Evangelho. Historicamente, durante os avivamentos, diferenças foram esquecidas, brigas antigas foram postas de lado, mágoas passadas foram perdoadas. A consciência da presença de Deus era tão grande que os crentes se uniram para pregar a Palavra aos pecadores, distribuir Bíblias, socorrer os necessitados e enviar missionários. Em pleno apartheid na África do Sul, estive em Kwasizabantu, local onde irrompeu um grande avivamento espiritual em 1966, trazendo a conversão de milhares de zulus, tswanas e africaners. Foi ali que vi pela primeira vez na África do Sul as diferentes tribos negras de mãos dadas com os brancos, em culto e adoração ao Senhor que os havia resgatado.
5. Um avivamento dissipa o nevoeiro moral cinzento em que vivem os cristãos e que lhes impede de ver com clareza o certo e o errado, e a distinguir um do outro. Durante a operação intensa do Espírito de Deus, o pecado é visto em suas verdadeiras cores, suas conseqüências são seriamente avaliadas. A verdade também é reconhecida e abraçada. A diferença entre a Igreja e o mundo se torna visível. Fazem alguns anos experimentei um pouco disso, numa ocasião muito especial. Durante a pregação num domingo à noite de um sermão absolutamente comum em uma grande igreja em Recife fui surpreendido pelo súbito interesse intenso das pessoas presentes pelo assunto, que era a necessidade de colocarmos nossa vida em ordem diante de Deus. Ao final da mensagem, sem que houvesse apelo ou qualquer sugestão nesse sentido, dezenas de pessoas se levantaram e vieram à frente, confessando seus pecados, confissões tremendas entrecortadas por lágrimas e soluços. O culto prolongou-se por mais algumas horas. E era um culto numa igreja presbiteriana! O clima estava saturado pela consciência da presença de Deus e os crentes não podiam fazer outra coisa senão humilhar-se diante da santidade do Senhor.
6. Um avivamento espiritual traz coragem e ousadia para que os cristãos assumam sua postura de crentes e posição firme contra o erro, levantando-se contra a tibieza, frouxidão e covardia moral que marca a nossa época.
7. Um avivamento espiritual desperta os corações dos crentes e os enche de amor pelos perdidos. Muitos dos missionários que no século passado viajaram mundo afora pregando o Evangelho foram despertados em reuniões e pregações ocorridas em tempos de avivamento espiritual. Os avivamentos ocorridos nos Estados Unidos no século XIX produziram centenas e centenas de vocações missionárias e coincidem com o período das chamadas missões de fé. Em meados do século passado houve dezenas de avivamentos espirituais em colégios e universidades americanas. Faz alguns anos ouvi Dr. Russell Shedd dizer que foi chamado para ser missionário durante seu tempo de colégio, quando houve um reavivamento espiritual surpreendente entre os alunos, que durou alguns dias. Naquela época, uma centena de jovens dedicou a vida a Cristo, e entre eles o próprio Shedd.
Não ignoro o outro lado dos avivamentos. Quando Deus começa a agir, o diabo se alevanta com todas as suas forças. Avivamentos são sempre misturados. Há uma mescla de verdade e erro, de emoções genuínas e falsas, de conversões verdadeiras e de imitações, experiências reais com Deus e mero emocionalismo. Em alguns casos, houve rachas, divisões e brigas. Todavia, pesadas todas as coisas, creio que um avivamento ainda vale a pena.
Ao contrário de Finney, não creio que um avivamento possa ser produzido pelos crentes. Todavia, junto com Lloyd-Jones, Spurgeon, Nettleton, Whitefield e os puritanos, acredito que posso clamar a Deus por um, humilhar-me diante dele e pedir que ele comece em mim. Foi isso que fizeram os homens presbiterianos da Coréia em 1906, durante uma longa e grave crise espiritual na Igreja Coreana. Durante uma semana se reuniram para orar, confessar seus pecados, se reconciliarem uns com os outros e com Deus. Durante aquela semana Deus os atendeu e começou o grande avivamento coreano, provocando milhares e milhares de conversões genuínas meses a fio, e dando início ao crescimento espantoso dos evangélicos na Coréia.
Só lamento em tudo isso que os abusos para com o termo “avivamento” tem feito com que os reformados falem pouco desse tema. E pior, que orem pouco por ele.
30 comentários
comentáriosGraça e paz Rev. Augustus.
ResponderInteressante seu artigo. Meses atrás li Heróis da Fé, de Orlando Boyer, e os pontos levantados pelo senhor fizeram-me lembrar do que li no referido livro, a saber, verdadeiros exemplos de avivamento pessoal e coletivo.
Fica a dica de leitura, caso alguém ainda não o tenha feito.
Grande abraço.
"Clamar a Deus por um, humilhar-me diante dele e pedir que ele comece em mim."
Responder"Isaías 64:7 E já ninguém há que invoque o teu nome, que se desperte, e te detenhas; porque escondes de nós o teu rosto, e nos fazes derreter, por causa das nossas iniquidades.'
E esta função está reservado aos eleitos, O SENHOR não precisa 'levantar' outros homens para isso, se não fazemos nada é porque estamos conformados com este século.
Iveraldo Pereira.
Rev. Augustus Nicodemus, colocado assim como está no post, como não concordar, que de fato, no Brasil,ainda não há avivamento? Conquanto numericamente alguns grupos cresçam, mais e mais nossa querida pátria se afunda em violências e corrupções sem fim. Há um descompasso entre o propalado crescimento e os indicadores sociais e éticos.
ResponderTem misericórdia de mim, Senhor, e de meus irmãos.
Ótimo texto, reverendo! A meu ver o Brasil ainda está longe de um avivamento, pra mim o que o Brasil precisa é de uma "Reforma" visto que muitas Igrejas usam de práticas totalmente contrárias a sã doutrina como espiritismo, por exemplo. É certo que o termo avivamento tem sido muito usado o seu sentido real tenha se perdido. O fato é que buscam um deus inexistente, que faça a vontade daquele que o busca e tudo isso vem se confundindo com declarações a favor de aborto e do homossexualismo e por que não, até dizer que a segunda vinda de Cristo é utopia. Ou seja, é o oposto daquilo que cremos que é o povo a serviço total a Deus dando o seu testemunho, obedecendo ao chamado de fazer diferença (depois dizem que a Igreja aliena as pessoas mas aí é outra história). O verdadeiro avivamento, aquele que vem do Espírito Santo esclarece o que é pecado e todo aquele que se quebranta, a tendência é odiar o pecado como Deus o odeia, por simplesmente saber que este o separa de Deus e de sua sublimidade. Não me sai da cabeça o último sermão do Rev. Leandro Lima a respeito de Fl 3.1-16, o qual Paulo expressa que o que ele, Paulo, conhece a respeito de Cristo, é muito pouco e todas as coisas são consideradas perda por causa de Cristo. Falta aos verdadeiros crentes esse desejo também. Nos contentamos com pouco e assim, nos acovardamos por um lado, deixando como está, ou somos radicais demais. Assim, ao conhecer mais o Senhor, saberemos ainda mais da nossa condição e do quanto devemos depender de Deus. Avivamento é constante tendo a Biblia por base de fé e prática, conhecendo e reconhecendo a pessoalidade de Deus, sua criação, a filiação de Jesus Cristo e sua graça redentora e todo o restante do credo apostólica. É isso Rev, está aqui meu comentário e espero ter sido clara a leitores que porventura vierem a lhe chamar de fascista. Se assim for, eu também o sou! Deus o abençoe.
Responder“Avivamento refere-se a uma restauração na vida do cristão. Reforma refere-se a uma restauração à doutrina pura. Avivamento fala de uma vida levada à sua relação apropriada com o Espírito Santo; Reforma fala de um retorno aos ensinos da Bíblia” define Francis A. Schaeffer.
ResponderE ele continua dizendo em seu livro, “Morte na Cidade”, que “os grandes momentos da História da igreja vieram quando estas duas restaurações entraram simultaneamente em ação, de forma que a igreja voltou à doutrina pura e a vida dos cristãos na igreja conheceu o poder do Espírito Santo”. E então, Schaeffer conclui dizendo que “não pode haver avivamento verdadeiro a menos que tenha havido reforma; e a reforma não é completa sem avivamento”.
Não estamos experimentando nem avivamento e nem uma reforma, reverendo.
Abraço.
Rev.Augustus, que Deus continue abençoando sua vida e seu ministério. Este texto não é só mais um texto, é um texto que mexe com as entranhas de quem ama o nosso Deus, Todo-poderoso, e realmente anseia por AVIVAMENTO Genuíno, onde o homem seja posto em seu lugar pelo Senhor da Glória, Reis nos reis e Senhor dos senhores, no pó e na cinza! Que esta obra que só DEUS pode realizar começe em cada um de nós e como bem disse o rev, "que começe em mim".
ResponderReverendo, ao ler o seu artigo fiquei me perguntando: Na época de hoje onde está acontecendo um avivamento verdadeiro nos moldes dos que foram citados no artigo? A impressão que eu tenho é que estamos numa época de "estiagem", de "sequidão". Por quê? Um abraço, Robinson
ResponderRobinson,
ResponderMesmo em tempos de "estiagem" o Espírito de Deus está agindo, ainda que de maneira não tão perceptível e ostensiva como nos avivamentos. Pessoas continuam sendo regeneradas, convertidos continuam a crescer e as igrejas a se expandir - embora, é claro, numa velocidade e intensidade menores que aquelas dos avivamentos.
Um abraço!
Se Deus nos abençoar ,Ele fará de nós uma benção para multidões de outras pessoas.
ResponderBasta que Deus envie fogo,e os maiores pecadores das vizinhaças serão convertidos;os que vivem nos antros da infâmia serão transformados;o ébrio abandonará seus cálices,o praguejador se arrependerá de sua blafêmia,o devasso abandonará suas práticas luxuriosas-
Ossos secos serão vivificados,roupas novas serão vestidas,
E corações de pedra se tornarão carne.
Spurgeon,partes do seu primeiro sermão no Tarbenáculo Metroplitano em 31 de março de 1861.
Pastor,
ResponderBem oportuno o tema. Como foi dito, realmente não é debatido nas igrejas reformadas, acredito que esteja restrito mais às pentecostais. Talvez por isso que haja uma certa frouxidão nas doutrinas,comportamentos, etc.(Não estou fazendo juízo de valores, até porque preciso dessa re-renovação).
Abs.
PS. A produção está ótima! rsrs.
correção:
Responderjuízo de valor (eu acho) hehehehe
Abs.
Pr. Nicodemus, paz!
ResponderDomingo último estivemos envolvidos com o 'Domingo da Igreja Perseguida' e, "fuçando" o site da Missão Portas Abertas e do DIP, encontrei um dado que indica claramente que a igreja evangélica brasileira [IEB] não está desfrutando de um 'avivamento'.
O dado é o seguinte:
0,04% da IEB está envolvida diretamente com a Igreja Perseguida.
Pensemos em um número arredondado de 40 milhões de evangélicos no Brasil. Em um cálculo simples, chegamos ao número de 16 mil evangélicos brasileiros que estão identificados com os irmãos perseguidos.
Indiferença não é característica de um genuíno AVIVAMENTO.
Peçamos a Deus que levante intercessores da Igreja Perseguida por nós, iludidos [salvo honrosas e raríssimas exceções] da última hora.
Abraços!
Rev. Augustus Nicodemus, a Paz de Cristo!
ResponderAproveito o tema - e o comentário da Sueli Loiola - para indicar aos leitores desse blog o excelente artigo do Rev. Dr. Heber Carlos de Campos, intitulado "Crescimento de Igreja: Com Reforma ou Reavivamento?" http://solascriptura-tt.org/SeparacaoEclesiastFundament/CrescIg-ReformaOuReavivamento-HeberCarlos.htm
Oremos por uma Reforma e um Reavivamento.
Cleiton Tenório
São Sebastião, Litoral Norte/SP
Olá Augustus,
ResponderMuito bom texto!
E o aspecto que mais me preocupa é a grande ignorância em relação aos princípios bíblicos.
Endosso sua oração. E que comece por nós!
Abraço.
Joel Vieira
A Paz de Cristo Rv. Augustus! Muito bem colocadas suas palavras a respeito desse tema crucial. Que a igreja evangélica do nosso Brasil possa se humilhar e clamar por um verdadeiro avivamento.
ResponderAbraço!
Graça e Paz a todos.
ResponderNão creio que a igreja brasileira não tenha provado avivamento, nos termos puritanos, como foi colocado pelo Rev. Augustus, porém creio que individuos dentro das igrejas tem provado, pois não podemos negar o crescente interesse pela Palavra, pela sã doutrina que tem sido gerado em muitos, prova disso podemos ver em conferencias como os das editoras Fiel e Puritanos, ou nogrande valoume de literatura teologia puritana/reformada que podemos encontrar facilmente. Entendo que a primicia de um avivamento seja esse interesse e retorno as Escrituras dadas por Deus ao Seu povo, em termos gerais realmente é impossivél que a igreja tenha vivido um avivamento, pois sua pratica esta cada vez mais distante da Palavra, mas em termos individuais creio que o avivamento esta presente.
Em Cristo que nos fortalece - Gilberto Sampaio
"Estamos Experimentando um Avivamento no Brasil?"
ResponderAvivamento, com certeza não, mas movimento...
Vanderson M. da Silva.
Olá Rev. muito bom o post. Que Deus continue abençoando sua vida e ministério. Precisamos de um avivamento verdadeiro e não uma pseudo-espiritualidade mística e ritualística em nossas igrejas.
Responderse possível divulga meu blog www.cafeegraca.blogspot.com e deixa um comentário por lá.
Fiquem na paz!
querido rev . augustus realmente o seu comentario sobre avivamento no brasil representa muito bem o que muitos de nós pensamos a respeito.
Respondersem duvida o que estamos presenciando no brasil em relaçao ao tema é um movimento sentimentalista romantico, bucolico , sugestionamento pscologico ,cantoria , menos avivamento é claro que de maneira isolada aqui e ali Deus sempre esta avivando seu corpo para que nao morra de vez mais de modo geral tudo o que vc disse é a mais pura verdade. o pior é que muitos lideres enganam e sao enganados achando mesmo que sua igreja esta sendo avivada . lamentavel
maranata
querido reverendo eu gostaria de fazer um pedido a vossa exelencia
Responderseria possivel voce postar um comentario da sua visão sobre o passado o presente e o futuro de israel e qual a sua visão sobre isso ? aguardo ansiosamente sua resposta
sandro barcelos
maranata
Excelente texto.
ResponderO que se nota é que num verdadeiro avivamento não se precisa tanta divulgação, pois quando acontece todos são conscientes dele sem ninguém dizer nada.
Prezado Reverendo Nicodemus,
ResponderParece-me, salvo melhor juízo, que parte do tal reavivamento é fruto da PNL - Programação Neurolinguística - aplicada.
A respeito, produzi o seguinte texto:
http://cristianismocriticopratico.blogspot.com/2011/01/neurolinguistica-e-o-evangellho-de.html
Espero estar enganado na minha avaliação.
Em Cristo,
João Martins
Olá reverendo Augustus. Aqui estou novamente. Gostei muito deste blog. Reverendo, novamente venho lhe pedir! Eu falei com o senhor em outro recadinho sobre o feed do seu blog que tentei colocar no meu blog, mas não lhe pedi permisão, e por isso aqui estou lhe pedindo permisão para deixar em meu blog um feed do tempora-o mores. Meu blog ficou muito mais edificante e logo que abro ele já tenho com facilidade os meus blogs de conteúdos preferidos. Eu já coloquei no feed porque entendo que se não fosse permitido não seria possível, mas eu prefiro sempre falar com os donos antes. No caso, do seu blog eu não resisti e coloquei antes da permissão, mas porque no recadinho anterior o senhor disse que eu poderia ficar a vontade.
ResponderAbraços
Rosana
Rô,
ResponderFique à vontade. Para nós é uma honra.
Abs
Augsutus, Graça e Paz...Deus continue a lhe dar a porção de sabedoria vinda do Espirito Santo...Tenho sido muito abençoado e fortalecido com seu blog...
ResponderHá quem pense que o avivamento espiritual caracteriza-se apenas pela manifestação de dons sobrenaturais e operação de milagres. Mas, segundo as Escrituras, avivamento é uma renovação espiritual soberana da parte de Deus, caracterizada pela fome incontida pela Palavra de Deus. Sempre que uma igreja é despertada pelo Espírito de Deus, ela busca sem cessar a renovação espiritual, a santificação e o conhecimento constante e profundo da Palavra de Deus.
ResponderOpa! Estou me esquecendo de Pentecoste, outra palavra muito usada, mas quer dizer salvação de almas. Apresentação de frutos...
Pois é...
abibliapelabiblia.blogspot.com
Betel: casa de pão?
Acho que só a venda dos CDs "piratas gospel" já supera as Bíblias.
ResponderOu melhor, acho que a venda das caixinhas de promessas, rosa ungida, areia do Sinai, água do Jordão já ultrapassa a Bíblia
Aviva a tua obra Senhor!
A paz
Tales
Gostei muito, achei bem edificante. É bom contar com servos de Deus que se dadicam às verades sobre o evangelho.
ResponderEntão, meu irmão. Tenho vivenciado isso nos dias atuais, estou vendo minha igreja anunciar que está vivendo um avivamento, quando na verdade tenho visto um mero emocionalismo. Ou melhor, vou mais fundo "espiritualmente" falando, eu acho que o pessoal está confundindo avivamento com oração. Na oração choramos, babamos, gritamos, levantamos nossas mãos, e oração não é avivamento. Creio que a doutrinação católica de que orar é sempre em voz baixa, sem derramar lágrimas, sem emoções, apenas mecânico, essa doutrina pesou em nós para que hoje uma oração fervorosa, com lágrimas e catarro seja confundido com avivamento, quando eu vejo apenas como oração fervorosa.
ResponderConcordo com você, avivamento é quando todos os avivados passam a ser educados, gentis, generosos, fiéis e confiáveis, referência de honestidade e respeito, é aquele avivado que diz sempre a verdade, e que mesmo na sua intimidade vasculhada, achará ali a santidade, ou no mínimo o arrependimento.
Minha igreja é uma comunidade grande e bastante conhecida no Brasil, e vejo cultos cada dia mais cheios e altares cada dia mais vazios. Hoje, encontrei um culto ao Senhor, com lotação máxima de 10% a 15% do auditório, e que mesmo vazio, eu vejo um altar cheio. Um louvor quase sem palmas, mas cheio de desespero por Deus. Uma palavra expositiva e que conflita meu caráter, sendo lapidado a cada versículo.
Eu creio no avivamento brasileiro, mas enquanto isso, eu oro por toda a comunidade.