Um dos argumentos mais usados para se justificar coisas estranhas que acontecem nos cultos evangélicos neopentecostais é a declaração de Paulo em 2Coríntios 3:17:
Ora, o Senhor é o Espírito; e, onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade.
O raciocínio vai mais ou menos assim: quando o Espírito de Deus está agindo num culto, Ele impele os adoradores a fazerem coisas que aos homens podem parecer estranhas, mas que são coisas do Espírito. Se há um mover do Espírito no culto, as pessoas têm liberdade para fazer o que sentirem vontade, já que estão sendo movidas por Ele, não importa quão estranhas estas coisas possam parecer. E não se deve questionar estas coisas, mesmo sendo diferentes e estranhas. Não há regras, não há limites, somente liberdade quando o Espírito se move no culto.
Assim, um culto onde as coisas ocorrem normalmente, onde as pessoas não saltam, não pulam, não dançam, não tremem e nem caem no chão, este é um culto frio, amarrado, sem vida. O argumento prossegue mais ou menos assim: o Espírito é soberano e livre, Ele se move como o vento, de forma misteriosa. Não devemos questionar o mover do Espírito, quando Ele nos impele a dançar, pular, saltar, cair, tremer, durante o culto. Tudo é válido se o Espírito está presente.
Bom, tem algumas coisas nestes argumentos com as quais concordo. De fato, o Espírito de Deus é soberano. Ele não costuma pedir nossa permissão para fazer as coisas que deseja fazer. Também é fato que Ele está presente quando o povo de Deus se reúne para servir a Deus em verdade. Concordo também que no passado, quando o Espírito de Deus agiu em determinadas situações, a princípio tudo parecia estranho. Por exemplo, quando Ele guiou Pedro a ir à casa do pagão Cornélio (Atos 10 e 11). Pedro deve ter estranhado bastante aquela visão do lençol, mas acabou obedecendo. Ao final, percebeu-se que a estranheza de Pedro se devia ao fato que ele não havia entendido as Escrituras, que os gentios também seriam aceitos na Igreja.
Mas, por outro lado, esse raciocínio tem vários pontos fracos, vulneráveis e indefensáveis. A começar pelo fato de que esta passagem, "onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade" (2Cor 3:17) não tem absolutamente nada a ver com o culto. Paulo disse estas palavras se referindo à leitura do Antigo Testamento. Os judeus não conseguiam enxergar a Cristo no Antigo Testamento quando o liam aos sábados nas sinagogas pois o véu de Moisés estava sobre o coração e a mente deles (veja versículos 14-15). Estavam cegos. Quando porém um deles se convertia ao Senhor Jesus, o véu era retirado. Ele agora podia ler o Antigo Testamento sem o véu, em plena liberdade, livre dos impedimentos legalistas. Seu coração e sua mente agora estavam livres para ver a Cristo onde antes nada percebiam. É desta liberdade que Paulo está falando. É o Senhor, que é o Espírito, que abre os olhos da mente e do coração para que possamos entender as Escrituras.
A passagem, portanto, não tem absolutamente nada a ver com liberdade para fazermos o que sentirmos vontade no culto a Deus, em nome de um mover do Espírito.
E este, aliás, é outro ponto fraco do argumento, pensar que liberdade do Espírito é ausência de normas, regras e princípios. Para alguns, quanto mais estranho, diferente e inusitado, mais espiritual! Mas, não creio que é isto que a Bíblia ensina. Ela nos diz que o fruto do Espírito é domínio próprio (Gálatas 5:22-23). Ela ensina que o Espírito nos dá bom senso, equilíbrio e sabedoria (Isaías 11:2), sim, pois Ele é o Espírito de moderação (2Tim 1:7).
Além do uso errado da passagem, o argumento também parte do pressuposto que o Espírito de Deus age de maneira independente da Palavra que Ele mesmo inspirou e trouxe à existência, que é a Bíblia. O que eu quero dizer é que o Espírito não contradiz o que Ele já nos revelou em sua Palavra. Nela encontramos os elementos e as diretrizes do culto que agrada a Deus.
Liberdade no Espírito não significa liberdade para inventarmos maneiras novas de cultuá-lo. Sem dúvida, temos espaço para contextualizar as circunstâncias do culto, mas não para inventar elementos. Seria uma contradição do Espírito levar seu povo a adorar a Deus de forma contrária à Palavra que Ele mesmo inspirou.
Um culto espiritual é aquele onde a Palavra é pregada com fidelidade, onde os cânticos refletem as verdades da Bíblia e são entoados de coração, onde as orações são feitas em nome de Jesus por aquelas coisas lícitas que a Bíblia nos ensina a pedir, onde a Ceia e o batismo são celebrados de maneira digna. Um culto espiritual combina fervor com entendimento, alegria com solenidade, sentimento com racionalidade. Não vejo qualquer conexão na Bíblia entre o mover do Espírito e piruetas, coreografia, danças, gestos. A verdadeira liberdade do Espírito é aquela liberdade da escravidão da lei, do pecado, da condenação e da culpa. Quem quiser pular de alegria por isto, pule. Mas não me chame de frio, formal, engessado pelo fato de que manifesto a minha alegria simplesmente fechando meus olhos e agradecendo silenciosamente a Deus por ter tido misericórdia deste pecador.
Ora, o Senhor é o Espírito; e, onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade.
O raciocínio vai mais ou menos assim: quando o Espírito de Deus está agindo num culto, Ele impele os adoradores a fazerem coisas que aos homens podem parecer estranhas, mas que são coisas do Espírito. Se há um mover do Espírito no culto, as pessoas têm liberdade para fazer o que sentirem vontade, já que estão sendo movidas por Ele, não importa quão estranhas estas coisas possam parecer. E não se deve questionar estas coisas, mesmo sendo diferentes e estranhas. Não há regras, não há limites, somente liberdade quando o Espírito se move no culto.
Assim, um culto onde as coisas ocorrem normalmente, onde as pessoas não saltam, não pulam, não dançam, não tremem e nem caem no chão, este é um culto frio, amarrado, sem vida. O argumento prossegue mais ou menos assim: o Espírito é soberano e livre, Ele se move como o vento, de forma misteriosa. Não devemos questionar o mover do Espírito, quando Ele nos impele a dançar, pular, saltar, cair, tremer, durante o culto. Tudo é válido se o Espírito está presente.
Bom, tem algumas coisas nestes argumentos com as quais concordo. De fato, o Espírito de Deus é soberano. Ele não costuma pedir nossa permissão para fazer as coisas que deseja fazer. Também é fato que Ele está presente quando o povo de Deus se reúne para servir a Deus em verdade. Concordo também que no passado, quando o Espírito de Deus agiu em determinadas situações, a princípio tudo parecia estranho. Por exemplo, quando Ele guiou Pedro a ir à casa do pagão Cornélio (Atos 10 e 11). Pedro deve ter estranhado bastante aquela visão do lençol, mas acabou obedecendo. Ao final, percebeu-se que a estranheza de Pedro se devia ao fato que ele não havia entendido as Escrituras, que os gentios também seriam aceitos na Igreja.
Mas, por outro lado, esse raciocínio tem vários pontos fracos, vulneráveis e indefensáveis. A começar pelo fato de que esta passagem, "onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade" (2Cor 3:17) não tem absolutamente nada a ver com o culto. Paulo disse estas palavras se referindo à leitura do Antigo Testamento. Os judeus não conseguiam enxergar a Cristo no Antigo Testamento quando o liam aos sábados nas sinagogas pois o véu de Moisés estava sobre o coração e a mente deles (veja versículos 14-15). Estavam cegos. Quando porém um deles se convertia ao Senhor Jesus, o véu era retirado. Ele agora podia ler o Antigo Testamento sem o véu, em plena liberdade, livre dos impedimentos legalistas. Seu coração e sua mente agora estavam livres para ver a Cristo onde antes nada percebiam. É desta liberdade que Paulo está falando. É o Senhor, que é o Espírito, que abre os olhos da mente e do coração para que possamos entender as Escrituras.
A passagem, portanto, não tem absolutamente nada a ver com liberdade para fazermos o que sentirmos vontade no culto a Deus, em nome de um mover do Espírito.
E este, aliás, é outro ponto fraco do argumento, pensar que liberdade do Espírito é ausência de normas, regras e princípios. Para alguns, quanto mais estranho, diferente e inusitado, mais espiritual! Mas, não creio que é isto que a Bíblia ensina. Ela nos diz que o fruto do Espírito é domínio próprio (Gálatas 5:22-23). Ela ensina que o Espírito nos dá bom senso, equilíbrio e sabedoria (Isaías 11:2), sim, pois Ele é o Espírito de moderação (2Tim 1:7).
Além do uso errado da passagem, o argumento também parte do pressuposto que o Espírito de Deus age de maneira independente da Palavra que Ele mesmo inspirou e trouxe à existência, que é a Bíblia. O que eu quero dizer é que o Espírito não contradiz o que Ele já nos revelou em sua Palavra. Nela encontramos os elementos e as diretrizes do culto que agrada a Deus.
Liberdade no Espírito não significa liberdade para inventarmos maneiras novas de cultuá-lo. Sem dúvida, temos espaço para contextualizar as circunstâncias do culto, mas não para inventar elementos. Seria uma contradição do Espírito levar seu povo a adorar a Deus de forma contrária à Palavra que Ele mesmo inspirou.
Um culto espiritual é aquele onde a Palavra é pregada com fidelidade, onde os cânticos refletem as verdades da Bíblia e são entoados de coração, onde as orações são feitas em nome de Jesus por aquelas coisas lícitas que a Bíblia nos ensina a pedir, onde a Ceia e o batismo são celebrados de maneira digna. Um culto espiritual combina fervor com entendimento, alegria com solenidade, sentimento com racionalidade. Não vejo qualquer conexão na Bíblia entre o mover do Espírito e piruetas, coreografia, danças, gestos. A verdadeira liberdade do Espírito é aquela liberdade da escravidão da lei, do pecado, da condenação e da culpa. Quem quiser pular de alegria por isto, pule. Mas não me chame de frio, formal, engessado pelo fato de que manifesto a minha alegria simplesmente fechando meus olhos e agradecendo silenciosamente a Deus por ter tido misericórdia deste pecador.
39 comentários
comentáriosParabéns Reverendo por mais um texto para instrução do povo de Deus. Sou membro de uma igreja carismática, e acho o texto do irmão de grande valia para a compreensão de um culto que agrada a Deus. Só estou ainda tentando me acostumar com a ausência da expressão "Chanceler da Universidade Mackenzie" rsrsrsrs
ResponderDeus o abençoe!
Excelente artigo! Irretocável! Não que eu me habilite para tal!!rsrsrs
ResponderAs coisas que ouvimos que acontecem no meio "pentecostal ou neo pentecostal são de fato muito estranhas. Ainda mais quando afirmam que agindo assim estão "no Espírito" e nós que não agimos assim somos frios e não cremos no mover do Espirito.
Seus artigos têm me ajudado muito!
Obrigado!
Deus o abençoe!!!!
Presbítero Djalma
Muito bom artigo pr Deus abençõe
ResponderComo sempre,
ResponderMuito idôneo e reverberador, mas gostaria de colocar este poema de propósito, “não sei se vai postá-lo!” Acho que ele é o limite de uma linha tênue...
Canções que falam de amor
Um calor invadiu o meu peito
no inicio eu estava sem jeito
mas foi tão sublime o defeito
por Deus eu me vi no direito
e não pude mais esperar
nem mesmo importei com o lugar
o santo nome comecei louvar
ao meu Deus comecei a adorar.
Depois me vi a chorar
enquanto estava a cantar
canções que falam de amor
cantava encantava
a Jesus Cristo adorava.
…E pulava e cantava e sorria
eu chorava e louvando dizia
te amo Jesus que alegria!
Isto não uma fantasia
em luz o meu olhar resplandescia.
Ah! Eu sorria! Eu sorria! Eusorria!
As pessoas ficavam a me olhar
indignados a sussurrar
cometarios se fez ecoar…
__Santo Deus quanta ironia
nunca vi tanta histeria
Nós teremos que dar um jeito
ele é fanatico isto é anarquia‼!
Oh! Jesus quanta alegria!
Minha vida era vazia
pois eu não te conhecia
eu chorava eu vagava eu sofria!
Mas agora que estás aqui
dentro do meu coração
grito alto alegre livre
foi-se embora a solidão.
E todos as rirem de mim…
Ah!...
Eu sorria! Eu sorria! Eu sorria!
Rev. Augustus mais uma vez o senhor nos "brinda" com o ensinamento de forma simples e direta.
ResponderÉ bem verdade que a liberdade descrita no texto, não ser a mesma epifania propagadas pelo Brasil a fora.
Sou leitor atento as suas matérias. Apesar de pentecostal tenho minhas reservas quanto a todas este tipo de manifestação. Sou um esmero defensor das Cinco Solas carrego em minha razão linhas calvinistas. Maravilha! Que Deus continue te usando.
ResponderDeus o abençoe, apesar de pentecostal sou defensor dos Cincos Solas e não aprovo tais manifestações. Que o Senhor continue te usando no meu blog defendo a fé contra estas "histerias"
ResponderA graça e a paz do Senhor, pastor Nicodemus!
ResponderCreio na atualidade dos dons espirituais conforme 1 Coríntios 12. Mas não posso discordar de sua coerente abordagem.
Além dos neopentecostais, inclua nesse bojo, por gentileza, muitos pentecostais que pensam que movimento da carne é alegria no Espírito.
Como asseverei acima, creio que Deus continua usando seus servos com dons do Espírito (1 Co 12), mas também reconheço que entre as igrejas neopentecostais e pentecostais tem havido muita meninice e carnalidade.
Se lêssemos e praticássemos o capítulo 14 de 1 Coríntios, certamente não cometeríamos incoveniências litúrgicas, bem como teológicas.
Abraços!
www.joaopaulomsouza.blogspot.com.br
Sou uma recente admiradora do seu trabalho pois tenho aprendido bastante acerca do conhecimento da palavra, mas a respeito do poder do Espírito Santo usando pessoas na igreja tenho outra visão. Não que eu não concorde que há muito exagero as chamadas meninices dentro das igrejas, porém tenho visto muitas pessoas sendo verdadeiramente usadas pelo Espírito Santo e vejo base bíblica pra isso no próprio livro de Atos quando alguns pensavam que os batizados estavam embriagados. Eu fico imaginando como eles não estariam agindo. Tive por duas vezes a experiência de ver pessoas sendo batizadas e coisa incrível é o modo como agem parecidamente, um recém chegado a igreja e não era costume nos cultos a manifestação do Espírito daquela forma, mas ele derrepente estava agindo como um deles! E procurei saber de outras pessoas como foi a experiência e o que pude entender é que todas elas estavam num momento de humilhação diante da face do Senhor, alguns num momento de primeiro amo, outros numa situação adversa, outro requerendo algo do Senhor, mas todos eles estavam com uma coração quebrantado, e como é só o senhor que vê o coração, todos estavam com um coração reto e sincero diante do Pai. Eu tenho buscado está nessa condição diante do Senhor pra que eu venha ser revestido desse poder e realizar a obra dele por completo, assim como em Mc 16:17-18
ResponderPaso visitando su blog. Bendiciones.
ResponderMi blog www.creeenjesusyserassalvo.blogspot.com
Beatriz,
ResponderPor coincidência eu havia publicado no FAcebook um comentário sobre este argumento, de que os discípulos estavam se comportando como embriagados no dia de Pentecostes. Reproduzo aqui, espero que seja útil para lhe esclarecer:
"Quando eu pensei que já tinha escutado todos os argumentos em favor das piruetas e coreografias que "evangélicos" fazem durante o culto, me deparei com esta: quando o Espírito desceu em Pentecostes sobre os apóstolos, eles se comportaram como bêbados, pulando, dançando, caindo e girando, pois foi esta a impressão que a multidão teve: "Todos, atônitos e perplexos, interpelavam uns aos outros: Que quer isto dizer? Outros, porém, zombando, diziam: Estão embriagados" Atos 2.12-13.
Então, tá. Mas, será que foi isto mesmo o que ocorreu?
Estes dois versículos expressam as diferentes opiniões da multidão sobre o aquele fato estranho, que homens incultos estavam falando em idiomas das diversas nações ali representadas.
Um parte da multidão estava confusa, sem saber como pessoas ignorantes podiam fazer aquilo. Eles estavam realmente intrigados com o ocorrido e abertos para ouvir a explicação que Pedro haveria de dar em seguida, em seu sermão.
Mas, uma parte da multidão era de zombadores, gente que não percebeu a seriedade do que estava acontecendo. E zombando, disseram que os apóstolos estavam bêbados, isto é, dizendo coisas sem sentido como os bêbados costumam dizer. Era esta a explicação que eles acharam para o fenômeno. Algo semelhante ao que Paulo diz, que se um incrédulo entrar na igreja quando todos estiverem falando em línguas ao mesmo tempo, ele vai dizer que estão loucos - algo perto de bêbados (1Co 14.23).
Os zombadores disseram que eles estavam bêbados não porque eles estavam, como alguns bêbados, cantando, dançando, caindo, girando, gesticulando, pulando, mas porque estavam falando coisas incompreensíveis, palavras sem sentido - para os zombadores. Não tinha nada a ver com a postura e comportamento deles, mas com as coisas que estavam dizendo.
Portanto, não faz o menor sentido usar a opinião dos zombadores de Pentecostes para justificar que hoje os crentes, cheios do Espírito, dançam, pulam, caem, giram, gritam.
Na verdade, Paulo diz, "não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espirito" (Ef 5.18), o que prova que ser cheio do Espírito é exatamente o contrário do comportamento de bêbados.
"Errais, não conhecendo as Escrituras e nem o poder de Deus" (Jesus)
Tenho procurado crescer na graça e no conhecimento, conforme nos manda as escrituras e tenho me utilizado de suas ministrações pra obter mais conhecimento acerca da palavra de Deus. Também tenho visto o poder de Deus e seus profetas sendo uzados com profundidade revelando através de profecias nas igrejas,assim como Paulo fala acerca de linguas estranhas na igreja e quando um chega alguém de fora há profecia revelando algo oculto sobre a vida da pessoa exatamente como diz em coríntios, coisa tremenda! Mas vejo também muita meninice, mas ele alertou que deveríamos pedir discernimento dos espíritos. Vejo em algumas igrejas onde não foi extinguido o Espírito Santo, pois infelizmente é o que está acontecendo, embora Paulo tivesse nos alertado. O senhor Deus tem usado os pequenos, aqueles que geralmente ninguém dá dana, e não tem sido difente daquele tempo, pois a própria escritura disse que tudo passaria mas a palavra permaneceria. Embora estejamos em outro tempo,outra época as escrituras tem se cumprido, conforme está escrito. Graça e Paz, que Deus possa continuar uzando-o como intrumento nessa Terra, cumprindo o seu chamado nos ajudando, auxiliando a passar pela porta estreita, pois poucos os que vão passar!
ResponderGostaria de poder explicar aqui, para todos os irmãos o que aprendi nesses últimos dois anos. Refiro-me a um livreto intitulado "Línguas em Jerusalém e Corinto" de autoria de Orzebal Siviero. Esse livreto me instruiu na questão de"línguas" de forma claríssima. Louvo a Deus todos os dias por ter sido esclarecido tão maravilhosamente. Estou publicando o conteúdo do livreto no meu blog. Não consegui adquirir mais exemplares do mesmo. Se alguém souber como adquirir , por favor me informe. Se alguém quiser aprender de fato e ficar esclarecido quanto ao assunto por favor leia as publicações desde o início. www.djalmamoura.blospot.com.br
ResponderExcelente artigo, reverendo. Simples, objetivo e pertinente à realidade da igreja evangélica brasileira, mesmo histórica, que se vê perdida no meio de tanta loucura.
ResponderAbraço fraternal,
Alexandre Amin
IP Curitiba.
Beatriz, fico contente pela sua busca em crescer na graça e no conhecimento de Deus, então deixe-me lhe dizer uma coisa bastante pertinente, as profetizações feitas pelos profetas do AT, não tem nada em comum com as adivinhações de nossos dias, sempre que Deus levantava um profeta para trazer sua palavra, era para trazer o povo ao arrependimento e declarar o que Deus iria fazer...o maior perigo que corremos é o de interpretarmos as Escrituras fora de sue contexto histórico-gramatical, e Paulo estava corrigindo vários problemas da Igreja de Corinto, não incentivando... no caso de que é melhor profetizar do que falar em línguas, ele não estava sugerindo adivinhar coisas das pessoas, mas sim pregar a palavra de Deus, profetizar neste caso não tem sentido de predição do futuro, mas sim de pregação genuína da Palavra,
ResponderNão precisamos de novas revelações, as Escrituras são suficientes, tudo que precisamos saber para nossa vida está nela, se alguém quer verdadeiramente agradar a Deus, pregue a Palavra e somente a Palavra, sem acréscimo, porque é a mensagem do Evangelho descrito nela que liberta, convence, regenera, através do Espírito Santo, então profetizar em nossos tempos, é pregar a Palavra na integra, isso que a Escritura os ensina. Essa interpretação de 1 Co, está fora de contexto, não se impressione com pessoas adivinhando coisas sobre outras, se alegre quando ver pessoas arrependidas e dispostas a abandonar o pecado,resultado da pregação do Evangelho, pessoas contridas e quebrantadas diante de entender o estado de rebeldia em que vivam para com Deus, e que foram alcançados com tamanha salvação através do Senhor Jesus.
Sola Scriptura
Em Cristo
Guinho
www.respirandodeus.blogspot.com
Obrigado por disponibilizar mais um texto esclarecedor sobre um assunto que tem infelizmente dividido o corpo de Cristo. Que Deus continue o abençoando na exposição simples e clara das escrituras.
ResponderQuando puder dê uma olhada lá no meu blog. www.cafeegraca.blogspot.com
Marco Carvalho
Guinho
ResponderBom eu vou colocar aquilo que entendo da palavra quando Jesus nos manda ir por todo mundo pregar o evangelho dele, pois é necessário que se pregue aos quatro cantos da Terra, mas diz também que os sinai seguiriam aqueles que crerem na palavra pregada. Será que os sinais tem nos seguido, será que tem havido milagres e prodígios maiores que aqueles que o próprio Jesus fez? Hoje vejo que nas igrejas ou tem uma coisa ou outra. Não temos uma junção de evangelho genuíno e poder de Deus, pior é que há ainda igrejas que não tem nenhuma dessas coisas. Mas me alegro porque vejo a palavra se cumprindo pois diz que será que quando o filho do Homem voltar achará fé na Terra? Temos vivido esses dias. Graça e Paz!
Reverendo Augustus, tornei-me sua admiradora! Não apenas pela profundidade do seu ensino, mas também pela simplicidade com que o transmite. Um dia quero falar com tanto conhecimento e sabedoria quanto o senhor!
ResponderParabéns por mais um post de muita qualidade (apesar que todos eles o são)!
Fraternalmente,
Samanta Noronha
(Cacoal/Rondônia)
Beatriz, novamente fico contente com sua busca e não duvido de sua sinceridade. Sem dúvidas os discípulos de Cristo devem ter frutos(Gl 5.22,23), afinal são novas criaturas, regeneradas, de semente incorruptível(1 Pe 1.23). Mas novamente cuidado quanto a interpretação do texto fora de seu contexto, sobre esta colocação dos sinais que faríamos maiores que Jesus(Jo14.12),Jesus se tratava da propagação do Evangelho, repasso do próprio autor deste blog, este assunto tão mal interpretado, que foi abordado pelo professor Augustus com clareza. Acredito que Deus pode fazer milagres, quando e como quiser em nossos dias, Ele é Soberano, mas o poder que tem que haver nas igrejas vem da proclamação do Evangelho (Rm 1.16), pregar com "poder" é ser fiel as Escrituras confiando que o Espírito Santo pode converter e regenerar o homem/mulher. Segue o link do texto do reverendo:
Responderhttp://tempora-mores.blogspot.com.br/2012/08/se-eu-tiver-fe-poderei-fazer-mais.html
Em Cristo
Paz do SENHOR, Rev. Augustus Nicodemus.
ResponderParabéns pelos artigos que tem postado. Bom, percebo que a maioria dos comentários são de pentecostais que gostam muito de lerem seus artigos, todavia, alguns tradicionais presentes nesses comentários acham que os pentecostais tradicionais são os mesmos pseudo-pentecostais presentes nestas "igrejas" que mais parecem centros espíritas. Verdade é, que alguns tradicionais gostam muito de conhecimentos doutrinários "e bíblico?", contudo, poucos gostam é de viver o que conhecem! Se os "tradicionais" são os donos do conhecimento, pq não vejo esse conhecimento na pratica é sim nas palavras, pois para muitos tradicionais vale o venho ditado "faça o que eu digo, não o que faço". Será que os pentecostais estão tão erados como os tais conhecedores que não vivem o que conhecem e falam, ou, a revelação de Deus esta restrita a revelação Escrita? Mais um pouco e "os tradicionais" estão dizendo como Deus deve agir. Pois, Deus esta limitado as Escrituras, ou, a vontade dos tradicionais? Sei não.
Pastor e demais leitores:
ResponderTenho uma certa dúvida que me atormenta e incomoda muitas vezes e queria saná-las com os senhores.
As vezes quando escuto algumas músicas ditas "cristãs" vejo nas letras de umas um sentido meio erótico com Deus.
Posso estar enganado mais tem letras que eu não consigo cantar, pois mais se parece um relacionamento entre homem e mulher do que com Deus.
Será que isso ocorre somente comigo?
Deus os abençoe,
Rafael.
Rafael, Graça e Paz!
ResponderAssista a ótima palestra do Rev. Ageu Magalhães - A Igreja e a sua identidade (http://www.youtube.com/watch?v=-NRSQU2epxo). A partir do minuto 41 ele começa a tratar sobre Adoração e um dos assuntos desse tópico é o romanticismo expresso nas músicas gospel.
Espero que ajude.
Cleiton Tenório
São Sebastião/SP
Amém. Não precisamos complementar mais nada e, realmente é assim que devemos nos postar... Parabéns pela palavra meu Pastor. Que Deus continue te abençoando.
ResponderMuito bom seus artigos, tenho apreendido muito.
ResponderEles também gostar de usar o versículo:
"A letra mata, mas o Espírito vivifica" (2 Cor 3.6).
Para justificar suas práticas sem o apoio das Escrituras, mas como vc bem argumentou Paulo fala da leitura do Antigo Testamento.
Caro Cleiton Tenório,
ResponderMuito obrigado pelo vídeo.Agora sei que não estou nesse barco sozinho.
Deus te abençoe.
Graça e paz!
ResponderRecentemente emprestei-me de um livro do Rev. Augustus ("O que estão fazendo com a igreja") e tenho-o lido.
Quero aqui expressar meus parabéns ao reverendo por tão bela obra que nos chama a atenção a não abrirmos mão dos valores bíblicos, confessionais e históricos que nos foram legados por grandes servos de Deus no passado, e pelo próprio Senhor Jesus, claro. Sou pastor presbiteriano e assino embaixo com o prezado irmão em sua visão...
Não podemos deixar que os anos de história e os séculos e mais séculos que trouxeram a nós as grandes verdades cruciais da Palavra de Deus sejam distorcidas por inovações e novos métodos seculares que sorrateiramente estão adentrando em nossas igrejas.
Que Deus continue a iluminá-los e a usá-los a fim de que sua igreja aqui no Brasil não perca o primeiro amor nem as primeiras obras.
Até...
Rev. Herman Neubert.
Pastor Presbiteriano no Paraná.
É isso mesmo Dr. Augustus. No meio pentecostal quase tudo é aceito em nome dessa liberdade inconsequente. Que Deus salve os pentecostais do engano.
ResponderPena que esses aviões só faze voos domésticos...
ResponderDavid Wilkerson já pregava sobre isso e seus efeitos ruins para a pregação do Evangelho.
ResponderParabens pela postagem!
ResponderAssim é que como pregador de jovens e menores, entendo tambem. A liberdade do espirito, nao quer dizer libertinagem. Mas sim uma maneira humilde, docil e amavél de adorarmos a DEUS. Esse negocio de batucada, isso é coisa de centro e nao de igreja evangelica.
Acho que você errou em dizer que isso acontece em igrejas neopentecostais(deveria dizer em algumas igrejas neopentecostais), sou neopentecostal des dos 4 anos (tenho 18) e nunca vi algo assim, não generalize.
ResponderMuito bom o texto! Eu também já vi muitos dizendo que o evangelho é loucura pro mundo e achando que isso justificava essaa loucuras... Como se o Evangelho nao fosse loucura suficiente para o mundo, preferem ir contra a Palavra e tornar o que gostam de chamar de culto a Deus em uma loucura que nada tem a ver com o culto que Deus requer de nós
Responderfui nun culto pentecostal com minha esposa e ela pulou girou e batia as mãos e ela me disse que não se lembra pois peguei ela deitada no chão.
Respondereu conheço ela sei que ela não está com demônio.
que esplicação vcs que são sábios ao seu próprio entendimento me dão
Isaías CP 5 vs 21
até ontem eu pensava como vcs mas depois do que eu vi vou me aprofundar em estudos para ter sertesa do sermão.
espero que vcs me deen uma boa resposta.
que Deus abençoe.
MUITO BOA A SUA COLOCAÇÃO Augustus Nicodemus Lopes. Deus o abençoe...
Respondermuito bom Augustus Nicodemus Lopes.......Deus abençoe.........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
ResponderEssa tal liberdade do Espírito também é usada pra justificar muitos pecadinhos.
ResponderAinda bem!!! Pensei que eu era a estranha, Meu Deus!!! kkk Obrigada por essa palavra
ResponderApesar de ser de uma igreja pentecostal desde a minha infância, estou aqui lendo este artigo com o propósito de ter mais argumentos para combater os exageros de muitos que fazem parte do meio pentecostal. Quero que saiba que esta não é uma realidade aceita por todo pentecostal, apesar de acreditarmos em manifestações do Espírito como o falar em línguas, as profecias e demais dons espirituais; sempre fui ensinado desde a minha mais tenra idade de que tudo deveria ser feito com ordem e decência.
ResponderFaço parte da assembleia de Deus, igreja fundada em 1911, poucas igrejas cresceram no brasil como ela, uma igreja que deve ser vista antes de tudo pela sua dedicação a oração, a palavra e a evangelização, pois ha provas incontestáveis de que o grande feito desse povo não é aquilo pela qual é criticada, mas pelas inumeras igrejas plantadas até mesmo nos lugares mais remotos de cada canto deste país. Sei que houveram muitos desvios e a ignorância de muitos que não souberam lidar com o que a igreja acredita, tem levado muitos a cometer os mesmos erros da igreja de Corinto.