Esta pregação na série de mensagens em Lucas aborda a pessoa de Maria, a mãe de Jesus, e procura expor suas virtudes e qualidades de acordo com o relato do Evangelho. A mensagem trata também de questões como a sua pretensa divindade, a sua virgindade perpétua e qual deve ser nossa atitude, como cristãos, para com ela (38 minutos).
Como Deus nos protege?
Há um dia
2 comentários
comentáriosSaudações em Cristo!, prezado reverendo parabéns pelo ministério que Deus tem lhe concedido, sempre oro e peço á Deus para que ele continue lhe dando graça e sabedoria. Seu ministério é uma benção para a igreja brasileira.
ResponderAbraços no amor de Cristo - Pb. João Eduardo Silva - Assembléia de Deus.
A consciência coletiva de Maria que inerente volatiliza de forma subjetiva a fé de seus seguidores faz com que este paradigma torne-se quase inexpugnável.
ResponderInfelizmente o ser humano em sua maioria é extremamente volúvel e volátil!...
Na verdade Maria não passa de mais um dos efeitos colaterais do egocentrismo e da falibilidade típica do ser humano.
Ave Maria.
Lembro-me da redundância
de uma oração repetitiva
que parecia mais um mantra
cujo em um cântico
minha mãe as vezes aos prantos
proferia o que a feria
entre frases repetidas
tão vazia sem amor
ela rezava e rezava
mas não falava de sua dor .
E no cântico de menino
que após ouvir o sino
que tocava na igreja
eu trazia a certeza
da inocência de minha infância
de ver minha mãe sempre a rezar
com muitas lágrimas no olhar.
Eu olhava pra imagens
enxergava as miragens
de um sonho tão volátil
em meu mundo já hostil.
de moleque de favela
pés descalços sobre a lama.
Mas o tempo foi passando
e com o tempo fui crescendo
e com este tempo me perdendo
neste mundo tão hostil
enquanto perdia a inocência
já não era tão menino
eu já não ouvia mais os sino
era outro o meu hino
como outra era a minha imagem
em tão lúgubre mensagem...
E a imagem em silêncio
viu minha dor e eu sem lenço
via o enterro da minha mãe
que morreu sem ver a luz
ela morreu sem ter Jesus!
Sua ausência qual doença
aumentou minha carência
que me veio com inclemência
e para minha incoerência
a mim mesmo fiz violência.
Fui pras drogas fui pro álcool
me perdi no meu futuro
e fiquei sem o passado
que viveu sei rotulado
como escoria um desterrado.
A sarjeta foi meu canto
e num canto sem o encanto
sem eu ter nada de santo
em silencio o meu pranto
de absinto foi meu cântico,
meu tormento era tanto
e por tanto no entanto
com a dor que sempre aflora
como eu clamei sozinho!
Me doía o espinho
e rezava todo dia
no vazio sem alegria
e no silêncio da imagem
eu não tive a coragem
de mudar o meu conceito
engendrei-me no defeito
e o vazio do meu peito
se encharcou de utopia
não ouvia a ave Maria
das seis horas que dizia
numa voz tão melancólica
que minha mãe antes ouvia
a oração que lhe dizia
da lembrança que me ardia...
De uma mãe doente e pobre
que toda tarde me morria
enquanto estando à beira rádio
sempre ouvindo ave Maria!...
A cada vez que embriagava
no vazio eu olhava
e com lágrimas o regava
ninguém via eu chorava
como louco eu clamava
mas ninguém me escutava.
Foi um vento que passou
e minha vida avassalou
fui alguém que sei errou
que ao vício se entregou
e sem ter a solução
se feriu no coração
e seu grito foi em vão.
Mas na hora da minha morte
vi alguém mudar minha sorte
seu amor me foi tão forte
hoje ele é o meu norte
e ainda que sei fraco
Jesus Cristo me faz forte
ele vive
e vive em mim