As principais dúvidas lançadas no enredo do livro:
Parece que se alguém quer vender bem deve colocar a palavra "código" no título do livro. Já passamos pelo Código da Bíblia, o Novo Código Cívil Brasileiro (vendeu bem, até entre igrejas tentando encontrar o seu caminho nos emaranhados da lei), e, agora, o filme, Código da Vinci (Vi o material de promoção nos cinemas... chama a atenção). Antes de tratar da matéria, alguns dados (se você já conhece os fatos, pule para a análise):
O livro Código da Vinci, de Dan Brown, ficou por 3 meses inteiros na lista dos “mais vendidos” do New York Times, sendo que vários dias como ‘o mais vendido’. Os números bateram Harry Potter, que já vinha como um fenômeno literário popular. Com tudo isto os livros de Dan Brown chegaram a ocupar do 1º ao 4º lugar na lista de mais vendidos, simultaneamente. Hoje, o livro já vendeu mais de 40 milhões de cópias, em 44 idiomas. No Brasil, com apenas dois meses depois do lançamento (2004), já tinha vendido mais de 50 mil cópias. Segundo George Barna, um tipo de Gallup evangélico nos EUA, 53% das pessoas que leram o livro disseram ter se sentido beneficiadas espiritualmente pela leitura do livro.
Como não poderia deixar de ser, um fenômeno editorial precisa virar filme, assim como tudo o que vende. Hollywood não perdeu sua chance: no dia 19 de maio será lançado mundialmente no cinema o Código da Vinci, com não menos do que Tom Hanks, no papel de Robert Langdon, o ‘herói’ do filme.
Para esquentar um pouco o hipe do mundo cinematográfico, Dan Brown foi processado por plágio, na Inglaterra, por dois historiadores que alegavam ter o seu material copiado por Brown. Perderam, é claro!
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A sinopse: “O famoso simbologista e professor Robert Langdon (Tom Hanks) é convocado a comparecer ao Museu do Louvre uma certa noite, onde o curador foi assassinado, deixando para trás um rastro de pistas e símbolos misteriosos. Com a própria vida em jogo e a ajuda da agente Sophie Neveu (Audrey Tautou), criptóloga da polícia, Langdon descobre uma série de mensagens atordoantes ocultas nas obras de Leonardo da Vinci, que levam a uma sociedade secreta cuja missão é proteger um segredo secular que permanece guardado há 2.000 anos.O casal se lança numa emocionante gincana pelas ruas de Paris, Londres e pela Escócia, coletando pistas, ao mesmo tempo em que tenta, desesperadamente, decifrar o código que revelará segredos que podem abalar os alicerces da civilização.” (Columbia Pictures)
Análise:
a. Primeiro, precisamos fazer a pergunta fundamental: é relevante tratar este assunto? A resposta é quase que auto-evidente: milhões de pessoas estão lendo o livro e serão influenciadas de alguma maneira, agora, pelo filme.
b. Como serão influenciadas? Creio que de duas formas básicas: há aqueles que se deixarão impressionar pelo assunto e pensarão que as bases do cristianismo bíblico e histórico foram definitivamente abaladas; há os que imediatamente compreenderão que se trata de mera ficção e verão o filme nesta condição.
c. O autor trata o assunto como fato? Sim, ainda que seja mera ficção, Dan Brown, numa grande jogada comercial, assume que suas pesquisas tem caráter histórico e que o que apresenta como ficção reflete fatos ‘revelados’ por ele. Em entrevista a Matt Lauer, na NBC (9 de junho de 2003), ele reponde à seguinte pergunta: “Quanto disso (o material do livro) é baseado na realidade, em termos de coisas que de fato aconteceram? Absolutamente tudo. Obviamente, Robert Langdon é personagem de ficção, mas toda a arte, arquitetura, rituais secretos, sociedades secretas – todas estas coisas são fatos históricos (publicado em Desmascarando o Código da Vinci, James Garlow e Peter Jones, Ad Santos).
Veja o que Brown diz em uma entrevista (no site da editora Sextante):Como conseguiu as informações secretas descritas no livro?
A maioria das informações não são tão secretas quanto parecem. O segredo descrito no livro tem sido debatido ao longo dos anos, portanto há milhares de fontes de informações. Além disso, fiquei surpreso ao constatar o quanto os historiadores desejavam compartilhar seus conhecimentos comigo. Uma professora me disse que seu entusiasmo por O Codigo Da Vinci devia-se em parte à sua esperança de que "esse mistério antigo pudesse ser revelado a um número maior de pessoas".
Você se considera um teórico da conspiração?
De modo algum. Na verdade, estou mais para um cético. Não acredito em histórias de visitantes extraterrestres, círculos em plantações, triângulo das Bermudas e muitos outros "mistérios" que permeiam a cultura pop. No entanto, o segredo por trás de O Código Da Vinci está muito bem documentado e é muito significativo para que eu o descarte.
O tema deste livro é muito polêmico. Você teme a repercussão disso?
Não. Como disse anteriormente, o segredo que revelo vem sendo debatido há séculos. Não é criação minha. Pode ser a primeira vez que o segredo é exposto num romance popular, mas as informações não são novas. Minha esperança é que O Codigo Da Vinci, além de divertir as pessoas, sirva como um primeiro passo para que elas explorem o tema por conta própria.
d. As idéias ‘reveladas’ no livro abalam as bases do cristianismo? Se um leitor considerar que a descrição feita no livro sobre Jesus e Maria Madalena são verdadeiras, que tem real caráter histórico, este leitor será abalado quanto a sua visão do cristianismo. Na verdade, a proposta da conspiração é de que todo o cristianismo histórico é um verdadeiro embuste, como dito pelo próprio Dan Brown, uma conspiração muito antiga e documentada. No entanto, o livro, em si, não abala a nada, uma vez que é realmente ficção.
e. Este livro prejudica diretamente o cristianismo? Creio que o livro colabora com o atual ‘estado da arte’ e a cultura pós-moderna em sua batalha contra o cristianismo. O fato é que nossa sociedade globalizada caminha cada vem mais rapidamente rumo aos conceitos do antigo paganismo, divindades femininas, sexualidade cúltica, homossexualismo filosófico e religioso e os conceitos do monismo oriental. Ainda que o livro não seja sobre sexo e sexualidade, promove conceitos muito fortes a anti-cristãos sobre o tema. O conceito de encontrar o sagrado na sexualidade (ou no ato sexual), torna-se cada vez mais popular. Ainda que no Brasil (até onde eu saiba) os cursos sobre sexualidade nas universidades ainda sejam mais discretos, nos EUA e Europa são temas tratados de forma bem aberta.
f. Vale a pena responder a este tipo de coisa? Creio que seja extremamente necessário, ainda que sem dar mais valor ao livro e filme do que realmente tenham. O fato é que muitas pessoas acabam tendo sua opinião formada por este tipo de literatura e precisam de orientação. O livro não só trata de forma errada alguns temas religiosos mas, pinta um quadro distorcido do cristianismo e induz o leitor a pensar que a Bíblia é a fonte dessas coisas, inclusive a idéia medieval de que sexo é o pecado original e que toda a ‘religião’ bíblica é machista. Uma característica comum desses trabalhos é ignorar deliberamente as fontes verdadeiramente históricas dos assuntos que são alvo de seus relatos. Como leitores lúcidos, não podemos cair no mesmo erro.
g. Afinal, é lícito ler o livro e ver o filme? Fui um dos primeiros a comprar o livro quando foi traduzido para o português e certamente vou ver o filme. Não poderia escrever este post sem ter lido o livro. Depois do sucesso editorial que foi nos EUA, sabia que teria as suas repercussões na nação tupiniquim. Tentei, inclusive, indicar um livro resposta para ser publicado em português, simultaneamente ao lançamento da tradução no Brasil, mas os direitos já estavam reservados.
h. Esta história ainda vai longe? Por um tempo, mas o sucesso termina. O fato é que antes que um ‘fenômeno’ literário termine os seus dias de glória, outro aparece no seu lugar. Creio, sim, que este espírito vá continuar, em outras obras literárias e cinematográficas, afinal, este é o espírito do século. Mais do que o Harry Potter, me preocupa O Código da Vinci, os artigos sobre o Evangelho de Judas e outras obras pseudo-históricas; e mais do que todas essas as “obras” e o potencial desagregador, destrutivo e de falsa auto-ajuda do Paulo Coelho, agora imortal.
i. Vale a pena usar o tema para discussão e preparar-se para isto? Sim. Muita gente que se encontra alienada de temas religiosos e das questões de fé podem ser despertadas para a reflexão. Creio que os cristãos devem estar preparados para aproveitar este momento e usar como um gancho para falar do verdadeiro evangelho de Cristo. O Campus Crusade for Christ (organização evangélica atuante nas universidades americanas e européias), imprimiu 10 MILHÕES de cópias de um livrete entitulado Da Vinci Code, A Companion Guide to the Movie, para auxiliar universitários cristãos neste debate.
Já existem vários sites, em inglês, que assumem uma postura apologética e ajudam a compreender como lidar com O Código da Vinci.
Site do livro de Dan Brown: http://www.danbrown.com/novels/davinci_code/
Site do livro em português: http://www.esextante.com.br/publique/cgi/public/
cgilua.exe/web/templates/htm/principal/view_0002.htm?editionsectionid=2&infoid=2352&user=reader
Site cristão em inglês: http://www.thetruthaboutdavinci.com/
Compra do livro Desmascarando o Código da Vinci, James Garlow e Peter Jones, Ad Santos. Ao final do livro o leitor encontra um Guia de Leitura. Recursos em inglês sobre o livro: http://www.crackingdavinciscode.com/breaking.cfm
Site dos autores do Desmascarando o Código da Vinci: http://www.jimgarlow.com/ e http://www.spirit-wars.com/articles.asp?id=96929§ion=Newsletter
Creio que um livro que virá para ajudar na questão é Stolen Identity: The Conspiracy to Reinvent Jesus, Peter Jones, em tradução pela Editora Cultura Cristã (com apenas 4 meses este livro já está na segunda impressão!).
Para vender, vale tudo:
Caderno de Viagens de O Código Da Vinci, O
Dan Brown
PREPARE-SE PARA EMBARCAR NUMA GRANDE AVENTURACOM ESTE CADERNO DE VIAGENS INSPIRADO EM O CÓDIGO DA VINCI.
Seguindo os passos de Robert Langdon e Sophie Neveu pela Europa, você pode desvendar os mistérios apresentados no livro que já vendeu mais de 45 milhões de exemplares em todo o mundo.
Este charmoso guia traz um roteiro detalhado de ruas, igrejas, museus e monumentos que os protagonistas percorreram em sua jornada em busca de respostas.
Reproduzindo trechos importantes da trama, o caderno é ilustrado com imagens de localidades históricas e obras de arte como A Mona Lisa e A Última Ceia. Além disso, há páginas pautadas para você anotar suas primeiras impressões sobre esta fascinante viagem.
Como Deus nos protege?
Há um dia
23 comentários
comentáriosConcordo e creio que esse post chegou em boa hora. Acredito que é um assunto relevante, ainda que academicamente seja inócuo. A importância em abordar o Código Da Vinci está nos milhões de desavisados (crentes ou não) que leêm o livro sem o menor espírito crítico, que não procuram avaliar a veracidade das informações fornecidas pelo autor.
ResponderEste livro é ainda prejudicial para aqueles que já possuem pressupostos negativos em relação a autoridade bíblica, ou que se encontram num turbilhão de dúvidas em relação ao cristianismo. É um empurrão em direção ao precipício.
Mas, acredito também que não é um fenômeno novo. Basta pensarmos em 15 anos atrás e lembrarmos da série "Cavalo de Tróia" de J.J. Benítez. Sempre uma obra ou fato que surge para "derrubar" as bases ortodoxas do cristianismo bíblico se torna um sucesso de mercado. Hoje, os empresários estão convencidos... o cristianismo vende.
Esse é o fato que deveria ser levado em conta, pelo menos por uma parcela dos consumidores desse tipo de mercado, e que se considera esclarecida. Será que Dan Brown e seus editores são movidos por um espírito altruísta e procuram com sinceridade buscar a verdade sobre o cristianismo, investindo milhões de dólares sem visar nenhum tipo de retorno financeiro? Na minha opinião é óbvio que não.
O Código da Vinci veio para vender. Vender para um público que anseia por esse tipo de literatura e não para expor a verdade. Fato esse que se confirma quando os fatos "históricos" do livro são investigados com profundidade e um mínimo de espírito acadêmico.
Mas, logo por aí vem o filme. E cabe a nós, crentes agraciados pelo Senhor com o verdadeiro conhecimento e com a verdade revelada na pessoa santa de Jesus, respondermos a todo aquele que pede pela razão da nossa fé.
Abraços.
Olá Daniel,
ResponderConcordo com seus comentários e acrescento, seguindo a linha de Garlow que agradece a Deus pela oportunidade de manifestar a fé no meio de questionamentos que podem ser despertados. Como o livro e filme são fenomenos mais explorados no cenário dos EUA, a preparação para a vinda do filme é grande. Josh McDowell escreveu um livro com este fim. E eu creio que um bom folheto explicando os erros históricos da pesquisa e apresentando o Evangelho de Cristo seria uma boa iniciativa. Como já coloquei em posts anteriores, alguns programas bem populares tem aproveitado o tema e colocado no ar!
Fico pensando se a afirmação que você faz, "ainda que academicamente seja inócuo" vai ser bem entendida. É obvio que os acadêmicos da área não se incomodarão com as afirmações do livro (creio que foi neste sentido que vc fez a afirmação) mas o fenomeno do livro, sua popularidade e os milhões que vai render serão motivo de muito estudo acadêmico!!!
Grande abraço
Rev. Mauro,
ResponderNuma aula de Escola Dominical, eu e meus colegas entramos no assunto do livro. Houve até um espanto por parte daqueles que não o conheciam em saber que lá há afirmações e "bases" contra o Cristianismo.
Mas fico me perguntando se alguns dos nossos cristãos mais desavisados fariam uma leitura não-crítica e tivessem sua fé abalada.
Talvez seja esse um dos maiores perigos do pós-modernismo.
Abraços
André Scordamaglio
Olá André,
ResponderNão creio que o verdadeiro cristão possa ficar abalado por um livro como este. Mas o 'simpatizante' ou o nominal, estes poderiam levantar a sobrancelha. Minha preocupação fica com o não cristão que se diz neutro (ainda que esta raça não exista). Este pode formar um preconceito, mas nos dá a oportunidade de também ensinar o conceito.
É claro que o filme vai atingir muito mais do que o livro, misturando as idéias tortas de Dan Brown com um 'bom' thriller.
abs
Mauro
Professor Mauro Meister,
ResponderQue bom que está de volta! Bom, na sua ausência, o Dr. Nicodemus nos brindou com sua safra, sempre atualizada, de estudos e avaliações. Imagino que o senhor deve estar trabalhando "como um mouro".
Quanto ao Dan Brown, concordo quando, em resposta ao André Scordamaglio, o senhor diz "Não creio que o verdadeiro cristão possa ficar abalado por um livro como este". Claro que não. Um verdadeiro cristão (eu prefiro o termo "crente"), não vai ficar dando ouvidos a especulações e insinuações travestidas de ciência. Mas, os mais velhos (nós, os presbyteroi) devemos ficar atentos para ajudar os indoutos.
Marcelo Hagah
João Pessoa-PB
Parabéns pelo post, Mauro! Muito completo e elucidativo. Abraços!
ResponderMauro,
ResponderExcelente material. Muito útil especialmente as dicas de material que mostra o outro lado.
Um abraço!
Olá Marcelo,
ResponderQuem é vivo sempre aparece. Para alguns, até quem é morto aparece, imagina vivo...
Ainda não encontrei qualquer pessoa que, tendo lido o livro disse que mudou sua opinião sobre o cristianismo, mas encontrei alguns que fizeram perguntas como que sondando para verificar a procedência das informações no livro. Ainda que o assunto esteja relativamente quieto, creio que depois do lançamento do filme vamos ter algum movimento. Ontem gravamos um programa sobre o assunto para o canal universitário. Como já disse em um post anterior, e até fiz um 'pool' a respeito, programas populares de auditório tem discutido o assunto. Já fui convidado mais uma vez para falar sobre o assunto (como se tratava do mesmo programa... declinei).
Augustus e Norma, obrigado pelo incentivo!
Abs
Mauro
Caro Rev. Mauro:
ResponderExcelente seu artigo sobre este livro que tem agitado a juventude chilena. Seria bom continuar aprofundando a analise.
Um abraço.
Fabio
Chile
Olá.
ResponderTalvez o meu espirito acadêmico e sensibilidade estejam afetados, confesso,no entanto, parece-me que nós evangélicos(mestres, pastores, doutores)sentimo-nos com a obrigação de comentarmos tudo o que acontece de extrordinário ou não.Não sei se esse assunto é assim tão relevante, pois tenho a percepção(talvez errada)que todas essas "fortalezas", são obra daquele que se transforma em anjo de luz. Não sei se Deus aprova o tempo gasto nessas reflexões de interesse.Não sei se vale a pena lermos isso e falarmos sobre isso. Não sei...
Fico pensando no como vivemos dias pobres em termos de polémica ou controvérsias teológicas. já não há mais o que discutir... a verdade está hoje mais clara para nós salvos.
Um abraço
Pr. Daniel(IEC Passa Três, RJ)
Olá.
ResponderTalvez o meu espirito acadêmico e sensibilidade estejam afetados, confesso,no entanto, parece-me que nós evangélicos(mestres, pastores, doutores)sentimo-nos com a obrigação de comentarmos tudo o que acontece de extrordinário ou não.Não sei se esse assunto é assim tão relevante, pois tenho a percepção(talvez errada)que todas essas "fortalezas", são obra daquele que se transforma em anjo de luz. Não sei se Deus aprova o tempo gasto nessas reflexões de interesse.Não sei se vale a pena lermos isso e falarmos sobre isso. Não sei...
Fico pensando no como vivemos dias pobres em termos de polémica ou controvérsias teológicas. já não há mais o que discutir... a verdade está hoje mais clara para nós salvos.
Um abraço
Pr. Daniel(IEC Passa Três, RJ)
Prezado Pr. Daniel,
ResponderObrigado pela leitura e post. Estava pensando sobre isto meditar sobre este tipo de tema ou não. Alguns propõem o boicote e há até alguns propondo que, mais que boicote, deve-se fazer algo pró ativo: intencionalmente ir ao cinema no dia do lançamento, a outro filme.
Será que devemos ignorar... saiu matéria na revista Galileu, na Época e em diversos outros lugares. Ou seja, é um assunto que de alguma forma ou de outra vai impactar a vida de muitas pessoas, dentro e fora de nossas comunidades! Logo, discutir e informar sobre o assunto cabe àqueles que estão envolvidos com gente que precisa de esclarecimento e encorajamento.
Logo, acho que não perdi meu tempo e penso que os leitores, pelo menos parte deles, não perderam o seu.
abs
Mauro
Vou ler o livro atentamente, já que você me deixou muito curioso, e depois conto o que aconteceu. Se mudar minhas crenças cristãs eu peço ajuda a você. Ok?
ResponderPrezado lou,
ResponderCom certeza, pode pedir ajuda. Terei grande prazer em ajudar.
Nesse sentido, penso que há dois caminhos: existem aqueles que "fazem tropeçar esses meus pequeninos". A esses, Jesus já declarou - "Qualquer, porém, que fizer tropeçar a um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma grande pedra de moinho, e fosse afogado na profundeza do mar." Mt 18.6 - Não quero ser um deles!
Por outro lado, creio que a percepção de Stanley Jones também se aplica: "Se tua fé pode ser destruida, o quanto antes melhor".
Só assim haverá tempo para construí-la sobre um fundamento inabalável.
Se, por outro lado, vc vier a ler o livro ou ver o filme e entender que pode ajudar aqueles que se sentem confusos, não se omita!
Abs
Mauro
Adorei a frase de Stanley Jones! Por outro lado, creio que Deus deseja que os fracos na fé sejam protegidos, pois muitas vezes eles não suportariam questionamentos maiores.
ResponderComo profissional da área de Letras (mais especificamente, literatura), só tenho a lamentar que a arte seja tantas vezes usada como camuflagem crível (já que pertence ao domínio da verossimilhança) para abalar, de modo descompromissado e, sim, sem-vergonha, fatos históricos que qualquer leitor de inteligência mediana pode confirmar. Mas a verdade parece mesmo ser, em nossa época, um bem pouco cobiçado.
Continue batendo sem dó no texto e em seu autor, Mauro! Abraços!
Oi Norma,
ResponderTemos que fazer a distinção entre o 'fraco na fé', ou, 'um dos meus pequeninos', e o 'falso na fé', aquele que tem a fé fundamentada não em Cristo, mas em alguma outra coisa. Mesmo com estes a intenção é de reconstruir!
Nós, cristãos, precisamos 'ocupar' todas as áreas do mandato cultural e desenvolvê-las para a glória de Deus, a fim de que sejam resgatadas, redimidas. Agradeço a Deus por encontrar cristãos preocupados com as mais variadas áreas (força no Flor de Obsessão - http://normabraga.blogspot.com/).
Continuemos o bom combate...
abs
Mauro
Concordo em gênero, número e grau!
ResponderForça também!
Abração!
Não creio que, tanto o livro, quanto o filme, abalem quem verdadeiramente crê no Senhor Jesus.
ResponderDurante séculos, muitos têm surgido com o propósito de "desmascarar" o cristianismo e, no final de tudo, eles que são desmascarados.
Dan Brown não será o último a escrever sobre Jesus, tentando confundir as pessoas. Até que Cristo volte, com poder e grande glória e instale o seu Reino Eterno, muitas serão as publicações sobre Ele. No momento reservo-me a dizer apenas uma coisa:
SOLI DEO GLORIA.
Eu qro assisti o filme o codigo DA VINCIII!!!
ResponderDEXAA!!!
An..
e não li tdo pq tva c/ preguiçaa!!
t amo papii!!
Nina falandooo!!
Prezado Josielson,
ResponderOs ataques à fé continuarão... assim como àqueles que, segundo às Escrituras, se propõem a lutar pela fé. Só podemos, mesmo, esperar nele.
abs
mauro
Prezada Srta. Nina...
ResponderPara sua infelicidade, o Código da Vinci não é aconselhavel para a sua idade. No entanto, daqui a uns 6 anos você provavelmente poderá assistí-lo... com o papi.
Bjus
Love you
Prezado irmão.
ResponderSeus comentários são extremamente relevantes acerca do tema que tem abalado a "convicção" daqueles que verdadeiramente não a têm.
A obra em questão realmente aborda uma teoria antiga, tive a oportunidade de ler dois livros roscruzes, em um deles se afirma: 1.Jesus não teria morrido.(baseando-se em trechos da escrituta, quando os soldados romanos teriam afirmado que os discípulos levaram o corpo)
2. Jesus seria filho de Maria com um sacerdote que adorava o Sol.
3. Os essênios seriam adoradores do sol.
4. Jesus quando fugiu para o Egito na infância, teria tido acesso a todo o conhecimento daquela cultura.
Logo algumas idéias defendidas por Dan Brown realmente não são novas.
Tenho percebido que o mundo caminha para uma "renovação" de antigas religiões: a egipcía, a babilônica e as dos celtas.
Viajar sempre e discernir o joio do trigo é fundamental.
Não sei se o irmão já leu alguma coisa sobre transdiciplinaridade.
Gostaria de conversar sobre o assunto.
Saudações cristãs.
Flávia Cavalcanti Kaveski
Prezada Flávia,
ResponderObrigado pelo incentivo. Realmente, o relativismo e religião individualista da atualidade tem levado nosso mundo ao Neo-paganismo (ver os escritos do dr. Peter Jones, especialemente "A ameaça pagã" http://www.cep.org.br). O neo-paganismo é crescente e tem encontrado portas abertas em muitas igrejas evangélicas.
Se quiiser conversar sobre 'transdisciplinaridade' não sei muito, mas pode escrever para mfmeister@aol.com
abs
Mauro