As lembranças das inundações de 2008, em Santa Catarina, ainda estavam bem presentes conosco, quando testemunhamos as mortes e prejuízos resultantes de deslizamentos, desmoronamentos e alagamentos nesta transição 2009/2010, em nosso Brasil. Depois, nos últimos dias, estamos sendo impactados com o terremoto no Haiti. Temos testemunhado e chorado com o conseqüente sofrimento chocante, intenso e extremamente abrangente, que nos remete ao Tsunami de 26.12.2004, no Oceano Índico, quando pereceram cerca de 220 mil pessoas.
Não sabemos ainda a extensão da tragédia causada pelo terremoto no Haiti. Alguns falam em 200 mil mortos, sem contar aqueles que ainda enfrentarão as doenças e conseqüências da falta de higiene, alimentos e cuidados médicos. A desagregação de famílias e daquela sociedade, já tão fragmentada pela miséria e ausência de governo, corta o nosso coração. Enquanto vemos as cenas de dor e tristeza, e avaliamos tudo isso, procurando aferir o que podemos e devemos fazer, somos levados às Escrituras para procurar alguma compreensão trazida pelo próprio Deus, para esses desastres.
Acima de tudo, devemos resistir à tentação de procurar respostas que diminuem a bíblica soberania e majestade de Deus, e consequentemente a sua pessoa. Tais “explicações”, “conclusões” e “construções” aparentam ser plausíveis, mas revelam-se meramente humanas, pois contrariam a revelação das Escrituras. Esse tipo de resposta sempre aparece, quando ocorrem tais acontecimentos; elas não são novidade nem têm surgido apenas em nossos dias.
Por exemplo, em novembro de 1755 a cidade de Lisboa foi praticamente arrasada por um grande terremoto. A conclusão emitida por padres jesuítas foi a de que: “Deus julgou e condenou Lisboa, como outrora fizera com Sodoma”. Voltaire (François Marie Arouet), que era um deísta, escreveu em 1756 “Poemas sobre o desastre em Lisboa”. Ali, ele culpa a natureza e a chama de malévola, deixando no ar questionamentos sobre a benevolência de Deus. Jean Jacques Rousseau, respondeu com “Carta sobre a providência”. Nela ele culpa “o homem” como responsável pela tragédia. Ele aponta que, em Lisboa, existiam “20 mil casas de seis ou sete andares” e que o homem “deveria ter construído elas menores e mais dispersas”. Ou seja, procurando “inocentar a Deus e a natureza” ele coloca a agência da tragédia no desatino dos homens.[1]
Sobre o terremoto no Haiti, à semelhança do que ocorreu no Tsunami, vi alguns depoimentos de pastores, falando sobre a “mão pesada de Deus, em julgamento”; opinião semelhante à emitida quando do acidente com o avião que transportava o grupo “Mamonas Assassinas”, em 1996.
Ainda outros, procuram uma teologia estranha às Escrituras, para “isolar” Deus da regência da história. São os mesmos que, quando da ocorrência do Tsunami e do acidente ocorrido com o Vôo 447 da Air France em junho de 2009, emitiram a seguinte conclusão: “Diante de uma tragédia dessa magnitude, precisamos repensar alguns conceitos teológicos” (veja as excelentes reflexões sobre esse último desastre, no post do Augustus Nicodemus, neste mesmo blog). No entanto, em vez de formularmos nossa teologia pelas experiências, voltemo-nos ao ensinamento do próprio Jesus.
Em Lucas 13.1-9 temos instrução pertinente sobre vários tipos de tragédias. A primeira tragédia tratada é aquela gerada por homens (Vs 1-3). Certos galileus haviam sido mortos por soldados de Pilatos. A Bíblia diz que “alguns” colocaram-se como críticos e juízes (a resposta de Jesus infere isso); deduziram que aqueles que haviam sofrido violência humana, sangue derramado por armas (em paralelo às situações que vivemos nos nossos dias) seriam mais pecadores do que os demais. O ensino ministrado é o seguinte: Não vamos nos colocar no lugar de Deus. Não vamos nos concentrar em um possível juízo ou julgamento sobre as vítimas. Jesus, em essência diz: cuidem de si mesmos! Constatem os seus pecados! Arrependam-se!
Mas ele nos traz, também, um segundo tipo de tragédias. Esta que é referida é semelhante, guardadas as proporções, à ocorrida no Haiti. São tragédias geradas por “fatalidades”. Ele fala da Torre de Siloé. O texto (Vs 4-5) diz que ela desabou, deixando 18 mortos. Jesus sabia que mesmo quando, aos nossos olhos, mortes ocorrem como conseqüência de acidentes, isso não impede que rapidamente exerçamos julgamento; não impede que tentemos nos colocar no lugar de Deus. E Jesus pergunta: “Acham que eram mais culpados do que todos os demais habitantes da cidade”? O ensino é idêntico: Não se coloquem no lugar de Deus; não se concentrem em um possível juízo ou julgamento sobre as vítimas; cuidem de si mesmos! Constatem a sua culpa! Arrependam-se!
O surpreendente é que Jesus passa a ilustrar o seu ensino com uma parábola (Vs.6-9). Ele fala de uma figueira sem fruto. Aparentemente, a parábola não teria relação com as observações prévias, mas, na realidade, tem. Ela nos ensina que vivemos todos em “tempo emprestado” pela misericórdia divina.
• Figueiras existem para dar frutos - o homem vinha procurar frutos - essa era sua expectativa natural. Todos nós fomos criados para reconhecer a Deus e dar frutos. Esse é o nosso propósito original.
• Figueiras sem frutos “ocupam inutilmente a terra”. O corte é iminente, e justificado a qualquer momento.
• O escape: É feito um apelo para que se espere um pouco mais, na esperança de que, bem cuidada e adubada, a figueira venha a dar fruto e escape do corte.• Lições para o vizinho? Jesus não apresenta a figueira como um paralelo para comparação com outras pessoas – cujas existências foram ceifadas como vítimas de violência ou fatalidades. Ele quer que nos concentremos em nós mesmos, em nossas próprias vidas, pecados e na necessidade de arrependimento.
• Tempo emprestado: O que ele está ensinando e ilustrando, aqui, é que nós, você e eu, como os habitantes do Haiti, vivemos em tempo emprestado; vivemos pela misericórdia de Deus; vivemos com o propósito de frutificar, de agradar o nosso proprietário e criador.
Creio que a conclusão desse ensino, é que, conscientes da soberania de Deus e de que ele sabe o que deve ser feito, não devemos insistir em procurar grandes explicações para as tragédias e fatalidades. Jesus nos ensina que teremos aflições neste mundo (João 1.33) - essa é a norma de uma criação que geme na expectativa da redenção. 1 Pe 4.19 fala dos que sofrem segundo a vontade de Deus. Lemos que não devemos ousar penetrar nos propósitos insondáveis de Deus; não devemos “estranhar” até o “fogo ardente” (1 Pe 4.12).
Creio que a conclusão desse ensino, é que, conscientes da soberania de Deus e de que ele sabe o que deve ser feito, não devemos insistir em procurar grandes explicações para as tragédias e fatalidades. Jesus nos ensina que teremos aflições neste mundo (João 1.33) - essa é a norma de uma criação que geme na expectativa da redenção. 1 Pe 4.19 fala dos que sofrem segundo a vontade de Deus. Lemos que não devemos ousar penetrar nos propósitos insondáveis de Deus; não devemos “estranhar” até o “fogo ardente” (1 Pe 4.12).
Assim, as tragédias, desde as locais pessoais até as gigantescas, de características nacionais e internacionais, são lembretes da nossa fragilidade; de que a nossa vida é como vapor; de que devemos nos arrepender dos nossos pecados; de que devemos viver para dar frutos.
Também, não cometamos o erro de diminuir a pessoa de Deus, indicando que ele está ausente, isolado, impotente. Como tantas vezes já dissemos, “Deus continua no controle”. Lembremos-nos de Tiago 4.12: “um só é legislador e juiz - aquele que pode salvar e fazer perecer”. Não sigamos, portanto, nossas “intuições”, no nosso exame dos acontecimentos, mas a Palavra de Deus. Como nos instrui 1 Pe 4.11: “ se alguém falar, fale segundo os oráculos de Deus”.
Em paralelo, não podemos cometer o erro de ser insensíveis às tragédias - Pv 17.5 diz: “o que se alegra na calamidade, não ficará impune”; mesmo perplexos, sabendo que não somos juízes nem videntes. Devemos nos solidarizar com as vítimas, na medida do possível. Um dos nossos comentaristas, em outro post, falou em começarmos uma campanha para auxílio às vítimas do Haiti. Não temos estrutura para fazer isso, como Blog e como blogueiros. No entanto existem aqueles que, chamados para tal, estão estruturados. De nossa parte, estamos procurando motivar os funcionários e alunos da instituição na qual trabalhamos (um total de 47 mil pessoas) a auxiliar de duas maneiras:
1. Para auxiliar os atingidos pela inundação de São Luís do Paraitinga, a mais próxima a nós, trazendo à capelania universitária (Prédio 50, do Mackenzie) doações de não-perecíveis, roupas e produtos de higiene.
2. Para auxiliar as vítimas do terremoto no Haiti: Ajuda através da organização de raízes cristãs, Visão Mundial (CNPJ: 18.732.628/0001-47), por depósito nas contas - Bradesco (Ag.: 3206-9 / CC: 461666-9), ou Banco do Brasil (Ag.: 0007-8 / CC: 16423-2).
“Se alguém tiver recursos materiais e, vendo seu irmão em necessidade, não se compadecer dele, como pode permanecer nele o amor de Deus? Filhinhos, não amemos de palavra nem de boca, mas em ação e em verdade” ( 1 João 3.17-18).
Solano Portela
[1] Folha de S. Paulo 28/12/2004; Jornal do Commércio - Recife - 2/1/2005, de onde foram extraídas as citações desse trecho.
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Adaptado de estudos e sermões proferidos em 2005
46 comentários
comentáriosDesastres naturais
ResponderPelo que sabemos hoje, em função da capacidade de raciocínio crítico teórico-prático que nos foi dado por Deus, a natureza segue leis predeterminadas. Isso implica que, quando as condições necessárias se apresentam, no tempo e no espaço, tudo que é potencialmente possível se realiza.
Isso não implica que Deus não possa agir em caráter especial, para cumprir fins que só ele sabe. Talvez esses desastres naturais sejam apropriados a que mostremos nossa precupação em socorrer os desvalidos que, em última análise, são criaturas nossas irmãs, criadas pelo Deus único.
Abramos nossos corações para que neles flua o amor de Deus.
Perfeito, Solano. Diante das tragédias, a reação humana que fere nossa alma pecadora é justamente a de submissão aos decretos divinos - ainda que não deixemos de chorar com os atingidos. Fere, mas é a única reação que nos permite descansar em Deus e esperar pela redenção futura.
ResponderAbraços!
Porventura cabe a nós, simples mortais, julgarmos a Deus? Esse sopro de vida etéreo nos pertence? O que é a morte do homem para o Eterno, senão menos do que um átimo?
ResponderDo alto da nossa incapacidade e insignificante compreensão de Deus, ousamos tentar definir os Seus pensamentos e desígnios, não apreensíveis pelo nosso limitado intelecto. É quando surgem as teorias, teologias e relativismos tão em voga, especialmente nas tragédias. Deus passa a ser "um ser" ao invés de "O Ser", perdendo os seus atributos. Já não pode intervir nos acontecimentos, tampouco prevê-los. Surgem os Gondins e tantos outros para, à semelhança daquele outro, tentar "matar Deus".
Todavia Ele continua vivendo, controlando, determinando e reinando sobre toda a Sua criação; tanto o bem quanto o mal lhe são subordinados, e os dias dos homens são contados, todos, até que sucumbem... seja em tragédias coletivas, ou solapados pelas moléstias. Importa que o sopro de vida lhes é tirado por Ele.
Em Cristo, o que consola nas tribulações!
Ricardo
Por diferentes mídias somos informados (bombardiados) que a causa das catástrofes é fruto de mudanças naturais somadas a ação do homem que gera todo tipo de desequilíbrio ambiental. Mas a questão fundamental é: as catástrofes naturais são, de fato, somente fenômenos naturais?
ResponderEstas são notáveis declarações das Escrituras:
“Ele envia as suas ordens à terra, e sua palavra corre velozmente; dá a neve como lã e espalha a geada como cinza. Ele arroja o seu gelo em migalhas; quem resiste ao seu frio? Manda a sua palavra e o derrete; faz soprar o vento, e as águas correm.” [Sl 147.15-18]
“Além disso, retive de vós a chuva, três meses ainda antes da ceifa; e fiz chover sobre uma cidade e sobre a outra, não; um campo teve chuva, mas o outro, que ficou sem chuva, se secou. Andaram duas ou três cidades, indo a outra cidade para beberem água, mas não se saciaram; contudo, não vos convertestes a mim, disse o SENHOR. Feri-vos com o crestamento e a ferrugem; a multidão das vossas hortas, e das vossas vinhas, e das vossas figueiras, e das vossas oliveiras, devorou-a o gafanhoto; contudo, não vos convertestes a mim, disse o SENHOR. Enviei a peste contra vós outros à maneira do Egito; os vossos jovens, matei-os à espada, e os vossos cavalos, deixei-os levar presos, e o mau cheiro dos vossos arraiais fiz subir aos vossos narizes; contudo, não vos convertestes a mim, disse o SENHOR.” [Am 4.7-10]
Verdadeiramente, Deus, portanto, governa a matéria inanimada e os seres vivos. Os desequilíbrios ambientais são meramente causas secundárias, pois por detrás delas está o próprio Deus. Não nego que existam movimentos geológicos, mas nego totalmente que eles acontecem ao acaso!
O fato mais delicado do assunto são as mortes. Deus é o responsável pelo tremor, ou enchente ou epidemia...? Nós, os cristãos, antes de colocarmos Deus no banco dos réus, devemos ler Gn 3 e meditarmos profundamente nessa questão. Culpa é algo inerente ao homem rebelde e não ao Santo Deus. Acontece que é mais fácil acreditar numa “mãe natureza que está em transformação” do que em um Deus que é Soberano sobre tudo e sobre todos e que ao longo da história do homem dá sinais de que algo maior se aproxima: o Juízo Final [Mt 24].
As catástrofes que acontecem são manifestações do fato de que o mundo presente está sob a maldição de Deus [Gn 3.17], e que a ira de Deus está constantemente sendo revelada do céu contra a impiedade e perversão dos homens [Rm 1.18]. Esses sinais fazem lembrar continuamente que o Juízo está às portas [Tg 5.9].
Catástrofes, como enchentes, terremotos, epidemias, além de guerras e fomes, são sinaleiros de Deus que apontam para a volta de Cristo e por mais terríveis que eles sejam, “quando eles acontecerem, não devemos ficar atemorizados, mas devemos aceitá-los como dores do nascimento de um mundo melhor” Anthony Hoekema.
Desculpe Solano, mas você falou, falou e não disse nada concreto. Foi Deus que causou aquela tragédia ou não?
ResponderCaro Anônimo de 16.01, das 14h29m -obrigado pelo comentário. Lembramos a possibilidade sempre real de abrir seu próprio Blog no qual poderá expressar com toda amplitude, e ainda com identificação, suas idéias e ensinos.
ResponderCara Norma, Ricardo e Danilo: Grato pelos comentários, expressando solidariedade e, também, reconhecimento de que Deus continua reinando soberano.
Caro Anônimo da 01h46m: Está desculpado (foi sincero, mesmo o pedido?). Mas em vez de você falar, falar, me responda concretamente: você acha que foi Deus que causou o Dilúvio, ou não?
Solano
paz de Deus a todos sou Daniel correia,gostaria de apenas demonstrar meu ezpanto com os comentários pois percebo que o rev.solano portela tem sido muito áspero em suas respostas porque ficar tanto na defenssiva?acho que ele tem conhecimento o suficiente para simplismente responder,e a dúvida se foi ou nâo Deus quem fez aquilo a doutrina calvinista diz que Deus determinou todas as coisas logo ele permitiu ou fez com que isso acontecesse,vamos tentar ser menos agrecivos e respeitar ainda que discordando das opiniôes dos outros.
ResponderPara o Anônimo das 01:46
Responder"Vede, agora, que Eu Sou, Eu somente, e mais nenhum deus além de mim; eu mato e eu faço viver; eu firo e eu saro; e não há quem possa livrar alguém da minha mão" [Dt 32.39]
Foi Deus quem causou aquela tragédia? Deus diz que "SIM". Ele mata e faz viver. É o que está escrito!
Solano e Danilo,
ResponderSim, Deus causou tudo que aconteceu, acontece e acontecerá, antes mesmo da fundação do mundo, por meio das leis que Ele criou. É preciso, pois, estudá-las.
Como só Ele conhece essas leis em profundidade, algumas vezes, mesmo que elas estejam em ação, parecer-nos-a que Ele nos enviou um recado especial, além daquele recado contido, naturalmente, em cada evento.
A lição comum e permanente é: Tu és pó, e ao pó voltarás; portanto, cuide de sua alma!
Caro Solano
ResponderImportante esta mensagem sobre a soberania de Deus em todas as coisas, inclusive nas tragédias, e que, embora não a compreendamos, não devemos buscar ansiosamente um "porquê". Jó recebeu de Deus talvez uma resposta que não era a que esperava, pois a ele foi dito que Deus é o criador e ele criatura (cap 38 a 41). No entanto, a resposta de Deus foi suficiente para ele, que disse "eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te veem.
Toda vez que, na perspectiva humana, questionamos a Deus: Que fazes? (Dn 4:34), achamos a nosso juizo, que poderíamos fazer melhor e mais justo do que o próprio Deus. Quantas vezes achamos a realidade do inferno um exagero da parte de Deus, ou por que Deus não salva aquela pessoa tão boa a nossos olhos?. Assim, no nosso intimo nos achamos melhor do que o Juiz de toda a terra que fará justiça (Gn 18:25).
Toda vez que acontece uma tragédia nesta magnitude pululam textos na internet influenciados pela teodicéia da teologia do processo. Intrigante que nestes textos, não há referencias biblicas, mas, inclusive, insultos ao texto sagrado. Como eu trocaria a sabedoria de Deus por poetas, filosofos, artistas etc? estes homens estão loucos? (I Co 1: 18-25).
Que bom que não estamos entregues ao sabor do destino (fatalismo), pelo contrário, nossa vida está nas mãos de um Pai soberano e amoroso.
Cleber Leite
Caro Solano. Muito oportuna sua reflexão. Mais uma vez vemos que a teologia reformada é uma teologia de vanguarda, atualizada e pertinente aos nossos tempos tormentosos. Enquanto vemos líderes desajustados como Pat Robertson destilar sua ignorância teológica e os defensores da escatologia da reportagem estimularem sua imaginação com qualquer catástrofe que apareça nos noticiarios, a sólida teologia reformada representa melhor o testemunho bíblico e responde nossos questionamentos.
ResponderTambém achei oportuna sua referência ao trabalho desenvolvido pela Visão Mundial. Organização que, pessoalmente, apoio sendo um patrocinador. Sei que a oferta depositada na conta da Visão Mundial será utilizada para abençoar o povo sofrido do Haiti. Que bom que usamos nossos recursos em causas nobres e não para engordar os executivos gospel com seus jatinhos particulares. Tomara que algum deles use seu avião para visitar o Haiti e levar algum donativo ou palavra de esperança.
Um abraço especial.
Aqui quem escreve é outro anônimo...
ResponderSolano, creio que seu texto foi bastante prático e direto. Informou sobre o assunto, declarou possibilidades, teceu comentários, ampliou as idéias (citando poetas que sempre são "loucos" mas não por isso não nos fazem refletir), afirmou suas convicções, e ainda abriu espaço para não só falar, ler, teclar, bloggar, etc... Querem fazer alguma coisa... parem de criticar e questionar coisa que só a Deus pertencem, e levem os donativos ou façam depósito na conta informada. Em suma foi isso que o seu texto disse. Só tenho a concordar com você. Deus te abençõe. (o anônimo aqui tem nome: Esli Soares)
Até o dia de hoje somente um homem foi capaz de definir o carater de uma divindade: Rene Descartes.
ResponderOlá Rev. Solano,
ResponderGostaria de saber se leu o artigo do pastor Ricardo Gondim sobre a tragédia no Haíti.
Achei um absurdo o que ele escreveu até mesmo falando de nós os da teologia reformada.
http://www.ricardogondim.com.br/Artigos/artigos.info.asp?tp=61&sg=0&id=2310
Se poder responder em um email para mim agradeço.
horllikyo@gmail.com
Abraço e admiro seu trabalho.
Alguns "advogados" de Deus querem absolver Deus do homicídio, alegando que Ele não se envolveu nesse trágico epsódio.
ResponderMas indiretamente acusam-no de OMISSÃO DE SOCORRO QUALIFICADA.
É muito insano.
É melhor seguir os conselhos de Cristo descritos na passagem de Lucas.
A paz
Tales
Parabéns pelo excelente comentário Solano. É em ocasiões como essas que vemos a conscistência da nossa teologia. Sem dúvida ricamente pertinente.
ResponderParabéns pelo excelente comentário Solano. É em ocasiões como essas que vemos a conscistência da nossa teologia. Sem dúvida ricamente pertinente.
ResponderParabéns, presb. Solano Portela, para mim, o sr. falou muito, e muito bem. Até porque o sr. citou um ensinamento de Jesus e explicou-o.
ResponderSe não entendermos o que Jesus falo sobre isso, ninguém mais poderá explicar nada.
Para quem tem dúvida da soberania de Deus é só ver que terremoto é um dos sinais da vinda de Cristo. Resta-nos ajudar os carentes e chorar com os que choram.
Prezados
ResponderParticipo a algum tempo deste blog, lendo apenas os textos e comentários. Sou uma cristã em fase de conversão e ouço muitos evangélicos falar das tragédias como recompensa de Deus a um povo que não o segue, ou seja, vingança de Deus. Como foi falado no artigo, antes da vinda de Cristo a grande maioria dos judeus acreditava que quem tinha algum problema (físico, mental...) estava sendo castigado, estava excluído da presença de Deus, muitas vezes eram isolados da sociedade. E Cristo veio justamente para estes, para os que não “pertenciam”e condenou todas estas atitudes. E me parece que hoje o mesmo raciocínio impera na mente de muitos. A conclusão parece tão óbvia para estas pessoas, o amor de Deus parece ir até a necessidade de uma casa ou de um carro e o ódio faz 200 mil pessoas morrerem soterradas, sei que está é uma idéia de alguns, mas parece um Deus mais vingativo que amoroso, para este tipo de “doutrina”.
Li um comentário do colunista Luis Fernando Verissimo, falando da declaração de um pastor americano de que o Haiti estava sofrendo este terremoto porque fez um pacto com o diabo em 1804, quando pediu sua ajuda para expulsar os colonizadores franceses e tornar-se uma república, quem quiser ver na integra o texto do autor pode acessar o link: http://www.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a2780822.xml&template=3916.dwt&edition=13930§ion=70. No final o autor ainda pergunta se o Deus deste pastor é o mesmo Deus de Zilda Arns.
Sei que há muitos evangélicos em missões em lugares muito difíceis de levar a Palavra de Deus, as culturas são fechadas e milenares, eu que sai de uma educação católica e tenho dificuldade de aceitar ainda certas coisas da igreja evangélica, sei que há evangélicos no Haiti. Mas qual é a palavra que se está pregando nestes lugares??? Será a verdadeira palavra de amor e paz que Cristo trouxe ao mundo, ou de duras penas por causa do pecado? Se todos somos pecadores e não nos cabe a nós julgar, como pode-se dizer que o Haiti esta sendo castigado pela mão pesada de Deus? Eu entendo que devemos ajudar aos que tem necessidades e não dizer: viu tu está sendo julgado, por isto está penando e eu que sou salvo, estou bem.
Desculpa me estender. Gostaria de uma informação ainda, se possível. Qual a IPB mais próxima da região de entroncamento da Av . Rebouças com a Faria Lima? Estarei na cidade de São Paulo e gostaria de participar de um culto em uma IPB lá. Obrigada.
Deus abençoe a todos.
"Para quem tem dúvida da soberania de Deus é só ver que terremoto é um dos sinais da vinda de Cristo."
ResponderNão, Francisco. Terremotos são uma prova de que a Terra está em processo de acomodação geológica, sofrendo ainda as dores do parto. A ciência - divina, por sinal - que deve ser acionada para compreendê-los é a geologia, não a teologia.
Entretanto, pode-se afirmar, pela leitura da Bíblia - os escritos do Apóstolo Paulo, por exemplo - que eles dão testemunho da fragilidade humana. Uma lembrança de que não há vida verdadeira na Terra, mas somente em Cristo, junto ao Pai.
Para josi
ResponderAcho que a mais próxima é a Igreja Presbiteriana de Pinheiros, na Rua Fernão Dias 565 (próxima à futura estação Pinheiros do metrô), telefone 3814-2858. Há um também um site - www.ippinheiros.org.br
["Não, Francisco. Terremotos são uma prova de que a Terra está em processo de acomodação geológica, sofrendo ainda as dores do parto. A ciência - divina, por sinal - que deve ser acionada para compreendê-los é a geologia, não a teologia."]
ResponderNão, Anônimo. Terremotos foram descritos como sinais. Apesar de que eles são resultados de processos geológicos e das placas tectônicas, mas quem tem esse domínio é o soberano Deus. Estou me baseando na Bíblia, caso não se baseie nela, por favor, use a lógica e as bases devidas. Coisa que eu não vi de sua parte.
Se é Deus quem dá os sinais, ele que tem o domínio. Os sinais é ele quem dá. Se ele controla a queda de pardais como afirma Mateus 10:29 “Não se vendem dois pardais por um asse? E nenhum deles cairá em terra sem o consentimento de vosso Pai”, ele não controlaria um terremoto? Fica difícil a mínima inteligência negar isso.
A ciência precisa da Teologia para a sua compreensão. A ciência estuda como acontece, a teologia por que acontece. A ciência estuda a vida, a Teologia estuda a sua origem. A ciência estuda o homem, a teologia como ele foi criado. Aconselho a ler o livro “A Alma da ciência” de Nancy Pearcey. Caso duvide, por que os cientistas não compreenderam que ia ter um terremoto ali? Se não prevêem é porque não conhecem o bastante. Só a Bíblia responde isso – sinais, amigo.
Einstein falou parecido: “A ciência sem a religião é manca, e a religião sem a ciência é cega” (Andrew Robson – os 100 anos de relatividade). Claro que Einstein não era um religioso, mas é incrível que ele teve mais percepção que muitos. A teologia precisa da ciência para demonstrar suas proposições, não para comprová-las.Também a ciência precisa da Teologia para que se entenda a sua origem e propósito como os primeiros cientistas como Galileu, Newton, Kepler entendiam.
["Entretanto, pode-se afirmar, pela leitura da Bíblia - os escritos do Apóstolo Paulo, por exemplo - que eles dão testemunho da fragilidade humana. Uma lembrança de que não há vida verdadeira na Terra, mas somente em Cristo, junto ao Pai."]
Os escritos do apóstolo Paulo ratificava os ensinamentos de Jesus sobre a soberania de Deus nos eventos. Ele afirma: 2 Tessalonissences 2:10-11 “e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos. 11 É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira”. Deus manda porque ele está no controle de todas as coisas.
Post interessante Solano. :] Não creio que seja egoísmo pensar cada um em sua vida diante de Deus, para certificarmos de que estamos nos conformes da vontade Dele. Costumo pensar também que, por mais que sejam muitos os mortos nesta tragédia, o que vem a ser a morte para aqueles que temem a Deus? Claro, isso não dispensa a solidáriedade e a ajuda aos que sobreviveram.
ResponderFecho o comentário concordando com a vigia. E também espero que não utilizem este espaço como palco de discussões acalouradas. A paz de Cristo!
Lucas
Prezado Solano Portela, tentei enviar um comentário anteriormente, mas acho que não consegui. Assim resolvi mandar outro. Penso que suas palavras foram de grande coragem diante da gravidade da situação, e que se baseou nas Escrituras em tudo que afirmou. Tal coisa considero de extrema importância, visto que a Palavra de Deus é luz verdadeira para nossos caminhos. E como precisamos desta luz em tragédias como estas que nos deixam perplexos. Assim seu texto nos leva a confiarmos no que a Bíblia diz: Deus é Soberano e Sábio. Essa é a Verdade que dá firmeza a nossa fé. É na verdade o que dá sentido a tudo. É a grande fonte de toda a verdadeira esperança. Assim lhe congratulo e agradeço, pois tenho aprendido muito com este Blog que com coragem defende a Verdade Bíblica sempre e sempre. Aproveito para pedir oração por mim e minha congregação onde sirvo a Cristo como pastor em Belém do Pará. Que o Senhor Soberano use toda esta tragédia para o bem de muitos, e acima de tudo para sua glória. E sabemos que Ele o fará. Abraços!
ResponderReverendos,
ResponderPedimos licença para divulgar os sorteios de livros reformados que realizamos mensalmente em parceria com os blogs Kálamos e Voltemos ao Evangelho.
Cremos ser de interesse dos seus leitores.
O endereço é: www.sorteiodelivros.blogspot.com
Obrigado.
Forte abraço.
Internautas Cristãos
Prezado Solano Portela,
ResponderSua reflexão sobre a tragédia, com base no texto de Lucas 13, foi muito equilibrada e centrada na Palavra. Também usei esse texto para uma reflexão sobre as tragédias em meu blog.
Um abraço.
Antes de mais nada, Francisco, cuidemos de estar com a consciência tranquila quanto a fazer o possível para amenizar a dor das vítimas do terremoto que assolou o Haiti. Isso feito, cuidemos que nossas intertações da Bíblia não tornem indigna a mensagem do Evangelho.
ResponderSe houvesse interpretação unívoca da Bíblia, os mais autorizados a interpretá-la seriam os judeus. Mas, tirando os missiânicos, eles não veem nela o Jesus que nós vemos. Os católicos romanos dizem ter assumido o lugar deles, mas nós promovemos a Reforma na certeza de eles estavam errados.
Se os calvinistas tivessem o dom de interpretar a Bíblia corretamente, Calvino não teria ficado do lado dos inquisidores contra Galileu Galilei, dizendo que ele "não poderia saber mais do que o Espírito Santo".
Se a teologia fosse confiável como ciência de interpretação da Bíblia, cerca de 50% dos teólogos não se tornariam ateus ao estudá-la, começando com uma suposta vocação como escolhidos por Deus para algum mnistério (dados de um alto representante da CNBB e de um respeitado pastor da IPB, em mensagem pública).
Então, Francisco, não sejamos velozes na interpretação dos sinais da Bíblia. Vários cristãos caíram nessa cilada criando, inclusive, denominações que hoje consideramos heréticas - eles se vingam nos considerando heréticos também -.
Cristo não nos mandou ser teólogos. Ele nem mesmo nos mandou ser crentes. Ele nos mandou ser fieis à Sua Palavra. Ter fé é ser fiel e praticante, e não adepto dos dogmas de algum grupo humano que reivindica autoridade na interpretação dos mistérios latentes na letra da Bíblia.
Eu poderia citar a Biblia versículo por versículo, para cada afirmação que faço, mas o diabo a citou contra Jesus. Então, esse não é o método.
Com paz no coração, abraço-o sem mágoa e sem interesse em vencê-lo na argumentação. O diabo adora vencer.
Concordo com você Rev. só a bíblia deve ser o norteador de explicações para essas calamidades, como o Rev falou dos oráculos de Deus, vejo eles como insondáveis... por após a bíblia ter falado, minha posição para tudo isso é o silêncio...Deus é soberano...
ResponderResposta ao Anônimo (1)
Responder[["Se houvesse interpretação unívoca da Bíblia, os mais autorizados a interpretá-la seriam os judeus. Mas, tirando os missiânicos, eles não veem nela o Jesus que nós vemos. Os católicos romanos dizem ter assumido o lugar deles, mas nós promovemos a Reforma na certeza de eles estavam errados."]]
Acredito que estou escrevendo com uma pessoa confusa, pelo jeito. Você precisa entender que a interpretação da Bíblia não ficou para alguns ou para os judeus. A interpretação da Bíblia ficou para todos. Isso é demonstrado pelos escritos dos evangelistas e apóstolos (Jo 5.39; 2Ti 2.15). Para isso existe a Hermenêutica.
[["Se os calvinistas tivessem o dom de interpretar a Bíblia corretamente, Calvino não teria ficado do lado dos inquisidores contra Galileu Galilei, dizendo que ele "não poderia saber mais do que o Espírito Santo"."]]
Apesar de que todas as nossas interpretações são marcadas pela queda, trazendo muitas vezes alguns equívocos e conceitos humanos; porém, existem interpretações que seguem princípios de interpretações corretas e levam em conta a Escritura como ela mesma reivindica ser – Palavra de Deus.
A igreja de Cristo (não incluo igrejas idólatras que dividem adoração de “santos” com Deus) deve muito a Calvino e aos calvinistas. O calvinismo que tem como lema as cinco “solas” que inclui a sola scriptura e sola Deo gloria demonstra bem claro que as suas interpretações foram e são importantes para a igreja.
Não é à toa que está acompanhando esse blog de calvinistas. De alguma forma está bebendo daqui.
Você está enganado. Galileu Galilei estava temendo a igreja católica, não Calvino.
[["Se a teologia fosse confiável como ciência de interpretação da Bíblia, cerca de 50% dos teólogos não se tornariam ateus ao estudá-la, começando com uma suposta vocação como escolhidos por Deus para algum mnistério (dados de um alto representante da CNBB e de um respeitado pastor da IPB, em mensagem pública)."]]
Depende de quem você chama teólogo. Se ele for convertido, ele crescerá em conhecimento de Deus. Acredito que queira falar da Hermenêutica. Ela não é teologia, embora que ajude a teologia. É a ciência de interpretação. Precisamos levá-la em conta, caso falemos da Bíblia. Representante da CNBB não tem valor sobre interpretação, na minha opinião. Falo isso pelos desvios doutrinários que a IC tem. Quanto ao pastor, precisa dizer quem é para analisarmos se é respeitado mesmo e se está conforme as Escrituras.
Resposta ao Anônimo (2)
Responder[["Então, Francisco, não sejamos velozes na interpretação dos sinais da Bíblia. Vários cristãos caíram nessa cilada criando, inclusive, denominações que hoje consideramos heréticas - eles se vingam nos considerando heréticos também -."]]
Não fui eu quem interpretou que os terremotos são sinais, amigo. Foi Jesus Cristo quem disse. Está bem claro nos evangelhos. A heresias são feitas de doutrinas que distorcem a Bíblia ou doutrinas que não levam em conta a Bíblia. Se não aceita o que Jesus ensinou. Vai aceitar as palavras de quem?
[["Cristo não nos mandou ser teólogos. Ele nem mesmo nos mandou ser crentes. Ele nos mandou ser fieis à Sua Palavra. Ter fé é ser fiel e praticante, e não adepto dos dogmas de algum grupo humano que reivindica autoridade na interpretação dos mistérios latentes na letra da Bíblia."]]
Se partirmos do conceito que teologia é o estudo de Deus com base na sua Revelação, todos precisam ser teólogos. Existem os teólogos acadêmicos e os teólogos autodidatas, pessoas simples. A interpretação e o estudo da Bíblia são para todos.
Precisamos da letra da Bíblia para saber o que praticarmos. Caso contrário, serão abstrações subjetivas sem reivindicação alguma para praticidade. O mesmo Tiago que ensinou que a fé sem obras é morta, ensinou que precisamos “acolher com mansidão a Palavra” (Tg 1.21) – essa tem que vir de letras e palavras para se tornar objetiva.
Quanto a sermos crentes, Jesus mandou-nos crer nele como único meio de salvação (Jo 14.1). Ser crente é crer no Senhor Jesus como único que pode desviar a ira de Deus sobre nós. Você já creu em Jesus? Seja crente, se não o juízo é o inferno.
[["Eu poderia citar a Biblia versículo por versículo, para cada afirmação que faço, mas o diabo a citou contra Jesus. Então, esse não é o método."]]
Você está equivocado. Está vendo como é bom saber interpretar! Não é errado citar a Bíblia. O que o diabo fez é que ele a citou distorcidamente. Ao contrário, Jesus respondeu com as Escrituras: “Está escrito: Nem só de Pão viverá o homem, mas de toda a Palavra que procede da boca de Deus” (Mt 4.4). O método é esse.
[["Com paz no coração, abraço-o sem mágoa e sem interesse em vencê-lo na argumentação. O diabo adora vencer."]]
Ainda bem que você não espera vencer na argumentação porque um professor mais simples de EBD pode resolver muito bem esses equívocos que você cometeu. No entanto, não estou mostrando nada de minhas concepções, mas da Bíblia.
O nosso paradigma não é o diabo, mas Jesus. O diabo adora vencer, mas não venceu. O que o diabo não gosta mesmo é quando revelamos suas falácias e contradições de pensamentos “levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo” (2Co 10.4,5).
Enfim, anônimo, agora percebi por que não se identifica.
Perfeito!
Responder1) Ele está no controle;
2) Não nos cabe questionar Sua Soberania e nem as razões;
3) Nos cabe receber e refletir sobre nossa propria vida;
4) Orar pelos que sofrem;
5) Amparar os que sofrem;
6) Ser cristão exercendo misericordia;
7) Fazendo o Bem.
Deus abençoe vossa vida pelo artigo edificante que testemunha a Verdade de Cristo diante do crente e do gentio.
Danilo
Discussão encerrada. O Francisco VENCEU!
ResponderRev.Solano,
ResponderMe sinto incomodada, quando diante,
por ex. de um acidente aéreo,alguém
perde o vôo por algum motivo, e declara: agradecido à Deus, por não ter permitido que o tal não embarcasse, afirmando como Deus foi bom com ele. Mas e os que mor-
reram? Deus foi mau? Acredito que
não. Se bem que deve ser gratificante a sensação de ter escapado. Fico meio reticente.y
Deus o abençoe.
Tânia Cassiano
Graça e Paz, estimados irmãos!
ResponderO Solano pela Graça do Senhor conseguiu trazer luz sobre esta inquietação que esta na mente de muitos irmãos. Todas estas conjecturas a respeito do porque e qual o significado destas tragédias que o mundo padece nos dias de hoje, tem feito com que muitos irmãos fiquem apaticos aos fatos. Creio que a citação de 1Jo. 3:17-78, juntamente com a perspectiva Teocentrica de tudo que ocorre, nos conduz aos atos mais sublimes e biblicos para o momento, Louvor a Deus por sua Soberania, oração ao Senhor suplicando sua misericordia, intercedeção por nossos irmãos e pelos pecadores haitianos e das outras regioes afetadas por catastrofes e principalmente cooperar no auxilio a este povo que tanto esta sofrendo. Fica também registrado que certamente muitos assim como eu nao haviam encontrado alguma organização cristã que estivese atuando naquele pais para poder fazer contriuições, o que agora nao é problema pois temos os dados da Visão Mundial, conforme o post do nosso irmão Solano.
Em Cristo que nos fortalece - Gilberto Sampaio.
Excelente postagem. Traz uma perspectiva diferenciada das análises convencionais. Muito bom.
ResponderParabéns!
Já cantaram "o Haiti é aqui", mas não é não. E quem cantou não queria isso agora, aposto. Vejo estes desastres naturais como mais uma consequancia do pecado, que desanrranjou esta terra (Gn.3), e espero a sua redenção (Rm.8). Deus abençoe e parabens pelo texto.
ResponderJoelson Gomes
http://gracaplena.blogspot.com
no haiti praticamente 95% da população é catolico/protestante mas os mesmos praticam vudu sem achar que isso afete seu relacionamento com Deus.
Respondertemos uma mistura de crença um sincretismo religioso,não afirmo nada mas pondero comigo mesmo se isso que sucedeu não sera um meio para a purificação do sagrado .
um abraço
depois dessa do mrs1000, cabe a pergunta: "de que espírito sois". Não dá pra acreditar no que a gente lê tem hora. Se, ser crente é articular esse tipo de raciocínio, o que estamos fazendo aqui então?
ResponderAlex
Rev. Solano,
ResponderQue bom ler este texto tenho lido textos que conseguem eliminar por completo a soberania de Deus, inclusive neste post tem um comentário de uma pessoa que escreveu um destes textos ao qual me referir acima onde limitam Deus.
Rosangela
"Gênesis 1
Responder1 No princípio criou Deus os céus e a terra."
"João 1
1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus."
Deus criou tudo que há, e permitiu ao homem dar nomes às coisas. Com o tempo o homem esqueceu-se das coisas em si mesmas e passou a brincar com os seus nomes, vivendo da letra, e não do espírito, que só pode ser compreendido pelo coração contrito.
Deus não castigou os haitianos. Ele está usando essas Suas criaturas para que a Humanidade pense. Ele já usou, e usa, os judeus. Ele já usou os europeus (guerras e pestes). Ele está prosseguindo com o seu processo educativo. Ele está nos dando uma chance.
Amém.
Olá!
ResponderEste domingo tive o desprazer de escutar um pastor presbiteriano ensinar na EBD que Deus não causa desastres naturais, o que aconteceu no Haiti foi algo que realmente tinha que acontecer por causa das placas tectonicas que se moveram e por isso aconteceu o terremoto. Assim, não devemos jogar o jogo da culpa com Deus, culpando Deus.
Depois que os pastores começaram a trocar a mensagem biblica por recadinhos de auto-ajuda o Deus da Bíblia, que usa toda sua criação apontando para redenção em Jesus Cristo, foi totalmente esquecido.
Até mais!
Pastor Augustus , dou glórias ao Senhor pela sua vida , pela de Solano e por Mauro por esse blog que tanto nos edifica. Deve dar um trabalho....rsrs
ResponderIrmão gostaria que um dia, quando houver tempo, que o irmão abordasse o tema Igreja em Casa. Sei que há pequenos grupos que se congregam em casa..há ceia, há batismo, há oração, há pregação e etc. Gostaria de saber sua opinião quanto a isso: pontos positivos e pontos negativos , se é que há e se há biblicamente a necessidade de um templo. Um forte abraço. Anderson Araujo
Se Deus estivesse no controle de tudo ele também controlaria os frutos das figueiras e consequentemente não haveria nenhuma infrutífera ocupando inutilmente a terra.
ResponderÉ complicado.... Quando vejo esses cenários, prefiro apenas ativar o senso de auxílio e operar através dele. Tomar posições de juiz em tragédias é tolice
ResponderDiante das tragédias expressa neste lindo poema só nos resta clamar ao Senhor e continuar proclamando as verdades do evangelho!
ResponderDesculpe a invasão, mas amo poesia e mim tornei seguidor do teu blog.Parabéns porque ele tá lindo, sem contar a beleza espressa em cada poema... Parabéns!
Na oportunidade lhe convido a visitar o meu e postar ou algum poema ou comentar alguns dos que já estão lá e por favor não mim deixe constragido se não se tornar um seguidor...!
http://joselitootilio.blogspot.com/2009/12/httpwww_16.html
1)Deus é todo poderoso
Responder2)Deus sabe de todas as coisas
3)Deus é bom
Eu compreendo se alguém não consegue "encaixar" essas coisas na cabeça. Mais isso não dá direito a ninguém de criar um deus que satisfaça seu entendimento. Fico perplexo com esses "teólogos" e pastores duvidando da soberania de Deus, pra eles digo: voltem a Bíblia!