Esta breve postagem é só uma continuidade de outras anteriores tratando da chamada lei contra a homofobia, o PLC 122/2006, que cria uma casta especial de cidadãos homossexuais, com direitos especiais, que ninguém mais tem, proibindo o direito da liberdade de expressão de quem quer que seja. A lei legaliza a heterofobia. Se quiser se inteirar sobre o assunto neste blog, leia: Já começou, e para mim fica evidente, o que esta lei vai provocar: bagunça e tumulto. Está por todos os jornais e noticiários o que aconteceu em Campina Grande, na Paraíba. Uma associação evangélica local resolveu se manifestar contra o tal projeto e contra a prática homossexual, algo condenado pelas Escrituras judaico-cristãs (http://www.conscienciacrista.org.br/). Resultado: uma juíza local proibiu a manifestação através de outdoors e também uma manifestação pública pacífica onde o direito da liberdade de expressão foi cerceado. Os outdoors foram retirados e a manifestação só aconteceu porque a ordem expedida pela juíza não chegou a tempo. (veja nos links abaixo as reportagens da TV para ver os outdoors, porque em Campina Grande foram retirados, e a imagem no site, também): A alegação contra a associação é que seus outdoors e a manifestação pública promovem a homofobia. É mentira, mais uma mentira dentro deste conjunto nefasto de associações que querem, com o apoio total do governo, nos colocar reféns desta visão de mundo (veja a postagem acima, do Solano). Concordo com Olavo Carvalho, esta lei vai promover a homofobia (JB Online, Porcaria de Lei)! Em uma das reportagens acima, o entrevistado, presidente da rede nacional Vivendo e Convivendo com HIV/ AIDS diz que o Ministério da Saúde lhes enviou correspondência instruindo que tomassem providências legais a respeito do caso! Outdoor virou motivo de manifestação do Ministério da Saúde que acusa a campanha por internet e os outdoors como desrespeito aos direitos humanos e que fere vários dispositivos constitucionais! O Ministério da Saúde coloca a sua acessória jurídica "totalmente a disposição" para que a associação efetive a orientação dada. Antigamente, quando havia crime, o ministério público era o encarregado. Onde vamos parar? Para não ficar só no negativo, vejo um lado interessante: o episódio heterofóbico em Campina Grande servirá como um teste quando recursos surgirem nos tribunais superiores e um alerta maior à população mais esclarecida do país quanto à ditadura homossexual que se planeja impor por lei, mas que na prática já está funcionando. Já se ouve relatos de líderes religiosos sendo perseguidos assim como de políticos contra a lei que estão sendo pressionados por seus partidos para votarem a favor do projeto. Daqui a alguns dias, quando voltarem ao Tempora, pode ser que encontrem mensagens do tipo: "Post retirado do ar por ordem judicial"! "Blogueiros presos: favor voltar em três (3) anos". Um colega, pastor, enviou a seguinte carta aos Procuradores do Estado da Paraíba,ilustrativa do tipo de ação que devemos tomar: Exmos. Senhores Procuradores do Estado da Paraíba, Tenho acompanhado pela mídia o caso dos out-doors em Campina Grande-PB e fiquei estarrecido e muito preocupado com a decisão judicial contra a exposição da mensagem dos referidos cartazes. Rev. Paulo Fontes Pensamentos posteriores: 1. Foi anunciado em alta voz o assassinato de um homossexual francês depois da parada gay. Dizem que foi homofobia. Pois bem, um garçom, brasileiro mesmo, foi assassinado na mesma região. Será que agora vão incluir na lei os garçons? 2. As emissoras de televisão e governo não chegam a um acordo quanto à questão do grupo que deve fazer a classificação da programação nas emissoras. O governo quer colocar seus representantes e as emissoras insistem em fazer auto-gestão. O temor das emissoras é a 'censura'. Não vi nenhum dos artistas ativistas falando contra a censura aos outdoors e site da VINAAC.
http://www.youtube.com/watch?v=EzuehhPHuJM&mode=related&search=
http://www.youtube.com/watch?v=hcKLksg2xY0
http://video.globo.com/videos/player/noticias/0,,gim692002-7823-polemica+em+outdoors+de+campina+grande,00.html (é claro que as matérias, principalmente da Globo, têm uma certa inclinação, mas não precisa dizer prá que lado...).
Pois trata-se tão somente da manifestação da convicção religiosa de cidadãos brasileiros da Paraíba, que simplesmente transcreveram um texto da Bíblia, sem nenhum traço de violência ou de incitação à mesma.
Porque será que um grupo pode manifestar livremente as suas opiniões e convicções e outros não? Será que temos em nosso país, brasileiros que sejam mais brasileiros do que os demais? Será que temos uma casta de brasileiros da qual ninguém pode discordar? É crime ter opinião e expressa-la?
Senhores isto é muito sério, pois tal decisão fere o sagrado direito à liberdade de consciência e de expressão;
POR ISSO SOLICITO A INTERVENÇÃO DOS SENHORES NESTA SITUAÇÃO FAZENDO VALER OS DIREITOS CONSTITUCIONAIS DAQUELES QUE, RESPEITOSAMENTE, SE MANIFESTARAM CONTRA A PRÁTICA HOMOSSEXUAL.
Igreja Presbiteriana Ebenézer, SP
segunda-feira, junho 25, 2007
Heterofóbicos atacam novamente
Postado por Mauro Meister.
Sobre os autores:
Dr. Augustus Nicodemus (@augustuslopes) é atualmentepastor da Primeira Igreja Presbiteriana de Goiânia, vice-presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana doBrasil e presidente da Junta de Educação Teológica da IPB.
O Prof. Solano Portela prega e ensina na Igreja Presbiteriana de Santo Amaro, onde tem uma classe dominical, que aborda as doutrinas contidas na Confissão de Fé de Westminster.
O Dr. Mauro Meister (@mfmeister) iniciou a plantação daIgreja Presbiteriana da Barra Funda.
49 comentários
comentáriosDr. Meister, gostaria de saber o que as igrejas (presbiteriana, batista, assembléia de Deus, etc) estão fazendo de fato, a nível jurídico e político, para tentar impedir a instalação dessa verdadeira ditadura gay em nosso país. Será o início de tempos (ainda mais) difíceis para a igreja brasileira? E em nossos cultos, continuaremos tendo liberdade de expressão? Ou seremos forçados a "editar" nossas Bíblias?
ResponderParabéns pelo empenho de todos os administradores deste valoroso blog! Que Deus os abençoe.
No ponto que estamos, acho que a sociedade cristã está demorando muito para levantar a sua voz contra isso. Estou falando de manifestações e protestos públicos mesmo. Por mim, estaríamos nas ruas protestando contra faz tempo; carta não faz barulho.
ResponderEm tempo: carta não faz barulho a não se que seja veículada na mídia.
ResponderE o que o Olavo escreveu, já está de fato acontecendo. No jornal deste mês da UFRJ,a matéria de capa foi denunciando o espancamento sofrido por um "casal" no campus do Fundão. Será que não percebem que nos sentimos afrontados, e que, ao contrário do que a televisão tenta mostrar, NÃO, o homossexualismo não é algo normal, desejável e agradável? Não, a sociedade não acha noraml e por isso, muitas vezes e erradamente, agridem! Este tiro vai mesmo sair pela culatra!
ResponderE nós, devemos nos preparar para sofrer por amor à CRisto e às verdades Bíblicas!!! Deus tenha misericórdia de nosso país...
Inversão total!
ResponderEntão de agora em diante quando alguém criticar o homossexualismo é homofobia; mas quando alguém criticar o heterossexualismo será "liberdade de expressaõ garantida pela Constituição Federal"......
Vi um vídeo do Jô Soares onde aquele "senhor" entrevista o senador Marcelo Crivela, colocando-o contra a parede na questão do tal projeto de lei. A entrevista toda é de uma rasteirice total.
Mas salta aos olhos uma parte onde o senador diz que deve-se apenas preservar a todos o direito de criticar o homossexualismo e o "entrevistador" sai-se com essa pérola:
"Mas o homossexualismo deve ser criticado?"
Ora, quando alguém ou alguma coisa ou alguma instituição acha que não é mais passível de crítica, abre-se o caminho para o totalitarismo.
Pois tudo é passível de crítica:
A igreja, o Estado, as leis, as pessoas, o direito, a própria democracia, e até mesmo, o direito de criticar!!!
Então vem essa juíza afoita e diz exatamente o contrário: mesmo antes de aprovar essa lei paranóica, a mordaça já está posta.
Como disse alguém: "O que me preocupa não é a grita dos maus, mas o silêncio dos bons"
Olá Mauro
ResponderEu sou contra a lei PLC 122/2006 e compartilho da mesma opinião que isso acabará gerando maiores problemas de confronto entre os grupos. Infelizmente já esta ocorrendo.
Mas eu fico parando para pensar. Será que os evangélicos da Paraíba estão tomando a atitude correta?
Não estou querendo dizer que qualquer tipo de manifestação reafirmando seus direitos seja errado, mas quando se faz esse tipo de protesto é inerente que esses confrontos ocorram. E o confronto não vejo como saudável.
Desse modo remeto ao que acontecia na igreja primitiva, em que os apóstolos vivam em sociedades muito piores e me pergunto como eles procediam?
Oravam e pregavam o evangelho da graça! Paulo, Pedro e João recomendava apenas para os cristãos não se associassem com os gentios!
Parece um pensamento arcaico e alienante, mas é muito difícil falar para um grupo de direitos humanos ou homossexuais que aquele protesto foi simplesmente um protesto de reafirmação dos direitos individuais e de experessão. E além do mais, após todos os ânimos acirrados, os evangélicos param e oram em um círculo.
Ai me pergunto: Cadê a Sola Gratia? A sola Fides?
Acredito que os cristãos só vão dizer a sociedade o que é o evangelho a partir do momento em que eles vivenciarem a graça, logicamente não se conformando com esse mundo.
I João 5:19 Sabemos que somos de Deus e que o mundo inteiro jaz no Maligno.
Abraços
JP
Creio que tão importante quanto o protesto, seja ele qual for, é necessário também que a Igreja fique mais inteirada sobre o assunto.
ResponderTirando o correto "homossexualismo é pecado", a Igreja pouco medita sobre o problema, sua real extensão, implicações, sobre o como tratar e lidar com a questão e as pessoas que tem este problema.
Além disso, ela tem que se inteirar mais sobre o porquê estar protestando, e qual o posicionamento correto que ela espera do seu Governo.
Digo isso porque a grande maioria dos brasileiros não lê e ainda não tem acesso à Internet; logo, não lêem as ponderações deste Blog e nem compram livros sobre o assunto. Como a solução deste problema é de longo prazo, e as medidas tem que ser de curto prazo, cabe à Igreja mesmo preencher este vazio, com seus líderes orientando o rebanho. As Igrejas locais devem tratar mais deste assunto.
Caro Rev. Mauro,
ResponderO caso da Paraíba deixa claro para todos nós que a preocupação com a possibilidade de aprovação do PLC 122/2006 pelo Senado Federal não é um catastrofismo sem razão.
Se aprovado pelo Senado será sem dúvidas sancionado pelo Presidente da Republica. É compromisso de campanha dele e parte de seu programa de governo.
Alguns dizem que não precisamos temer pois o tal projeto de lei é inconstitucional. Mas o fato da inconstitucionalidade de uma lei e fazer isto valer na prática há, muitas vezes, um enorme e doloroso caminho a ser percorrido.
Outro dia li a respeito de uma articulação do movimento gay para formação de grêmios gays nas escolas a fim de garantir a aplicação da lei assim que for aprovada e sancionada.
Estejamos prontos para levar às últimas consequências a nossa fé na Escritura.
Paulo Fontes.
Estou lutando sozinho aqui em São Luís, MA, contra esse pernicioso projeto de Lei.
ResponderJá perdi as contas dos inúmeros E-mails, cartas, telefonemas e intervenções em programas de rádio AM e FM aqui na cidade. O que mais me dói, é que ninguém mais se manifesta.
Já dei entrevista em TV, contrário ao projeto, mais não foi ao ar. Já escreví cartas para todos os senadores (inclusive os de todos os Estados do Brasil), para todos os deputados estaduais (especialmente os da bancada evangélica), para todos os vereadores. Já escreví no meu blog, inúmeros artigos, reproduzí outros tantos, divulguei em lista de E-mails, distribuí em mpapel para pastores, professores, e nada. Nenhuma manifestação, nem contra, nem à favor. Acho que os líderes evangélicos aqui de São Luís estão dormindo, assim como estão grande parte dos líderes de todo Brasil.
A TV Record está fazendo apologia ao Aborto (outro projeto da linha de frente do PT), mas a emissora do bispo Macedo não se manifesta contra o PLC 122/2006.
O que fazer? Como fazer para barrar esta onda internacional de projetos contra a Bíblia e a religião com apoio governamental?
O PT, se deixarem irá destruir este país. A CEF patrocinou a parada "Gay", o ministério da saúde e o Governo Brasileiro patrocinaram a "Cartilha da Vergonha" que incentivava o uso de Drogas. O que falta acontecer? O que podemos fazer?
Rev. João d'Eça
São Luís MA
Sr. Mauro e demais,
ResponderFico me perguntando o porquê dessa reiterada discussão.
Seria o objetivo promover uma nova e inútil cruzada?
Ou vocês são tão ingênuos a ponto de acreditar que uma pessoa presa pelo homossexualismo seria capaz de abandonar tais práticas apenas ouvindo um sermão de púlpito, lendo um outdoor ou observando uma passeata dos "santos", sem sentir intimamente o amor cristão que talvez nunca experimentaram?
Fico espantado com a ausência de foco para tratar do assunto.
Promover a guerra contra o homossexualismo não surtirá qualquer efeito benéfico, muito pelo contrário, a discussão como proposta somente transparecerá arrogância e afastará pessoas carecedoras do amor do Pai.
Sim irmãos, não podemos desprezar essas vidas em razão da sexualidade que exercem. Ao invés da guerra, deveríamos promover a aproximação, e mostrar-lhes o amor, a misericórdia e o perdão que Deus têm a lhes oferecer.
Porém, ainda antes dessa discussão, acredito que a Igreja no Brasil (a séria Igreja) deveria voltar suas energias para outras prioridades, como as milhares de famílias que passam fome. Não somente no semi-árido, mas também aqui mesmo em São Paulo, muitas vezes na esquina de nossa casa.
Também acho prioridade amparar as incontáveis crianças que precocemente estão condenadas à marginalidade civil, aos velhos abandonados por suas famílias, aos homens e mulheres esmagados pelo desemprego, incapazes de promover sustento às suas famílias.
Protestar contra a proteção dada à homossexualidade? Sinceramente, prefiro protestar contra a quadrilha que instalou-se em Brasília, fazendo o que querem com nosso dinheiro, lembrando que muitos desses bandidos são eleitos e apoiados por nós evangélicos (não podemos nos esquecer dos Sanguessugas, os quais na maioria faziam parte da "bancada evangélica").
Prefiro ainda protestar contra os "líderes evangélicos" que fizeram da Igreja um mercado de bênçãos, principalmente financeiras.
Tanta coisa está errada no Brasil...não vejo essa guerra como prioridade, afinal, os homossexuais apenas precisam de amor, de compaixão, de misericórdia e de perdão...como todos nós.
Eduardo
Prezado Fábio e João d'Eça,
ResponderEu sei, de fato, que presbíteros da IPB tem lutado na linha de frente quanto a este projeto e têm sido perseguidos por isto. Creio que a manifestação pública já é um começo e várias denominações evangélicas já o fizeram. Mas, como disse o João, a grande maioria das pessoas assiste a tudo em grande passividade e não é capaz de reagir. Como disse um pregador, muitos anos atrás, os evangélicos tem tido o "ministério de apagar a luz". Depois que todo mundo já fez tudo o que tinha para fazer, ficamos por último para apagar a luz e fechar a porta... infelizmente. Precisamos de criar movimentos de apoio aos políticos que estão na linha de frente contra o projeto, mesmo que somente na co-beligerancia. Nossos juristas precisam se manifestar, ir a público, escrever na mídia não oficial, tentar, pelo menos, fazer barulho. Creio que artigos como o do Olavo de Carvalho podem fazer a diferença se mandados a muitos lugares.
abs
Mauro
Cristiano,
ResponderInteressantemente, cartas, mesmo fora da mídia, podem fazer algum barulho. Vários conhecidos tem escrito aos senadores e outras autoridades e, volta e meia, recebem alguma resposta. Significa que alguém anda lendo... Isto pode, sim, criar uma pressão necessária para mudar alguma coisa e não significa que devemos deixar de fazer outras formas de barulho. Mas existem revoluções silenciosas. Continue a se manifestar até que, em algum ponto, o barulho seja ouvido.
Simone,
Obrigado pelo exemplo do que já está acontecendo. Creio que o projeto despertará o outro lado. Já ouvi dizer que aconteceu um tipo de "parada machista", ou seja, um grupo que se reuniu para demonstrar o lado 'latino' do machão que é homofóbico e que termina em casos como este que você mencionou. Se este pessoal começar, de fato, a fazer isto, dará mais munição para os defensores do projeto continuarem sua propaganda enganosa, de que MUITOS homossexuais estão sendo mortos por causa de sua "opção sexual" (mais um termo inventado para esconder o pecado).
abs
Anderson,
ResponderConcordo com vc. Este é um dos "inconvenientes" do estado democrático. O totalitarismo sempre busca calar a boca de alguém... veja-se Hugo Chaves!
Figuras da mídia, como o apresentador mencionado, que, salvo engano, diz já ter 'experimentado de tudo', só podem acabar defendendo esta postura.
JP,
Discordo de vc. Não creio que o movimento da Paraíba tenha sido para 'ganhar' os homossexuais, mas sim para alertar sobre o mal que vem das autoridades constituidas via PLC... Aliás, todo este caso é um grande confronto onde a maioria está olhando passivamente. O movimento gay não está satisfeito em 'ser respeitado'. Eles querem os refletores e nossos políticos, em nome de votos e aparecerem bem na fita, estão entregando o ouro...
abs
Rev. Paulo,
ResponderAcho que este caso está fazendo mais gente ver que este projeto de lei não é de pouca importância. Alguns que tinham esta opinião já estão percebendo que a coisa vem como um trator.
Quanto ao caso dos clubes homossexuais em escolas, já acontece frequentemente nas escolas públicas norte americanas e os cristãos sofrem grande pressão. Em vários estados há proibição direta de que se formem clubes bíblicos para estudo nos intervalos, mas há autorização para os clubes homossexuais. Tenho contatos com líderes de movimentos cristãos que analisam e lutam contra coisas deste tipo e os exemplos são escandalosos. Conheço um advogado cristão especializado na defesa dos cristãos quanto a estes direitos e ele afirma que esses grupos, mesmo sendo a minoria, sabem como se articular, principalmente junto à midia, que é apoiadora incondicional.
abs
Prezado Sr. Eduardo,
ResponderComo bem dito pelo senhor, existem muitas frentes de batalha nas quais os cristãos precisam se envolver. Concordo com todas as que foram mencionadas como reais lutas a serem travadas por muitos. Por outro lado, creio que o senhor tem grande ingenuidade ao tratar desses assuntos e listo as razões, baseado em sua mensagem, podendo estar até enganado por não conhecer mais do seu pensamento, além do que escreveu aqui:
1. Creio, sim, que um homossexual pode ser convertido pelo poder do Espírito Santo por meio de uma pregação. Eu não me envergonho do Evangelho e nem de proclamá-lo em todo o tempo e em qualquer lugar, até mesmo em um blog. Não creio que Paulo fosse ingênuo e nem creio que eu seja por isto. A conversão é o ponto inicial para que um indivíduo preso pelo homossexualismo possa ser libertado. Não só creio como também já conheci homens e mulheres que vieram da prática do homossexualismo por ouvirem a Palavra de Deus. Pena que o senhor não creia nisto.
2. Não estamos promovendo guerra contra o homossexualismo sem a capacidade de amar o pecador. Por outro lado, abandonar a luta contra qualquer pecado e perversão do ensino das Escrituras é ingenuidade e o caminho para a queda. É entregar a sociedade e a cultura aos laços do pecado sem fazer com que a luz da verdade se manifeste em meio às trevas. A instalação de uma cultura cativa do homossexualismo, agora por lei, é o caminho para mais terrível destruição. Veja o aconteceu com Sodoma e Gomorra. Ingênuo não perceber isto.
3. Não estamos desprezando estas vidas e sim o ‘estilo de vida’ que adotam. É bem verdade que estas pessoas nunca experimentaram o amor de Deus e que os cristãos são aqueles a quem ele deu a missão de falar deste amor e amar estas e outras pessoas que vivem cativas pelo pecado. No entanto, é ingênuo não saber que o pecado é invasivo e cria suas raízes por todos os lados quando não é combatido conforme ensinado nas Escrituras.
4. A fome, a miséria, o abandono (no semi-árido e na esquina de casa) são fruto da queda e suas manifestações: rebeldia contra o Criador, maldade no coração, egoísmo, falta de visão, corrupção política, corrupção evangélica e etc. Nenhuma delas deve deixar de ser motivo de nossa luta. Aliás, uma pesquisa neste blog deverá mostrar que praticamente todos estes temas foram tratados com mais ou menos intensidade em postagens anteriores. A importância e a relevância destes outros temas já tratados não diminui a importância do que foi tratado aqui. Deixar de combater este Projeto de Lei seria uma grande falta de foco e demonstração de incapacidade de debater o que está acontecendo em nossa nação. Aliás, existem outras dezenas de temas que gostaríamos de estar debatendo aqui, mas o tempo não nos permite. Na verdade, estamos lutando para manter o foco.
5. Respeito sua preferência de debater outras questões, mas acho ingênuo pensar que “os os homossexuais apenas precisam de amor, de compaixão, de misericórdia e de perdão...como todos nós”. Além dessas coisas, eles precisam, para começar, de conversão!
Mauro
Mauro,
ResponderMuitos dos que defendem suas idéias reacionárias chamam a referida lei como "Lei da Mordaça".
Inicialmente, cumpre lembrar que você não publicou meu comentário, como também fez no tópico "A Lei da Homofilia, para leigos". Preferiu covardemente publicar somente sua versão.
Quem aqui aderiu a mordaça foi você! Que publica somente o que os "papagaios de pirata" escrevem, e omite os que discordam de ti.
O fato é que não vi em nenhuma das suas mensagens publicadas, nada que defendesse o direito dos fracos, conforme você disse que publicou. Nada vi em defesa das crianças, dos velhos, dos famintos, dos desempregados, ou contra dos bandidos de Brasília, tampouco contra os líderes mercadores da Igreja.
Ao contrário, vi mensagens com conteúdo preconceituoso e simplista.
Até mesmo em suas mensagens sobre o homossexualismo, o que vi foi a defesa do seu direito de pregar contra tais práticas. Nada vi sobre o amor de Deus por essas pessoas.
Eu acredito que a palavra de Deus é capaz de resgatar tais vidas, porém, a Palavra deve ser precedida de amor, compaixão, misericórdia e perdão. Palavras chacotadas pelo senhor, que sequer mencionou a conversão nas mensagens anteriores.
A Palavra sem tais práticas é "vazia".
Se essa você sua postura, bem como a postura dos demais que concordam contigo, é muito provável que sequer tal lei fosse necessária.
É por isso que sou favorável a lei, para proteger uma grande quantidade de pessoas (ainda que pecadoras, como nós), de pensamentos como os seus, voltados a um inexistente e arrogante neo puritanismo.
Ao contrário do que disse, não sou ingênuo. Procuro ser simples (não simplista), assim como acredito que o evangelho é.
Espero que ao menos você tenha a humildade e a hombridade de publicar meus comentários (inclusive este)
Eduardo
Prezado Rev. Mauro Meister,
ResponderPermita-me, por favor, ocupar este espaço para responder ao senhor Eduardo.
Não estamos fazendo guerra contra os homossexuais, não queremos o mal de ninguém, mas também, não queremos o nosso.
Parece que o senhor Eduardo não conhece o Projeto de Lei em tramitação no Senado. Ele é pernicioso, ele é perseguidor, é um projeto que fere frontalmente o artigo 5º da Constituição, tira direitos de toda sociedade, quando torna os homossexuais uma classe de INTOCÁVEIS, de IN-CRITICÁVEIS, privilégio que nem Deus tem, pois no livro de Jó, quantas vezes não o vemos lanaçando pesadas críticas contra Deus?
Como o projeto foi elaborado, ele não pode ser aprovado, precisa ser modificado para o bem da sociedade brasileira, para o bem do Evangelho no Brasil.
Rev. João d'Eça
SLZ - MA
Prezado Sr. Eduardo,
ResponderConfesso que, na minha ingenuidade, não entendi sua última postagem. Vamos aos fatos:
1. Recebi sua postagem e publiquei às 21:04h juntamente com algumas outras acumuladas durante o dia. Veio em tom cortês, apesar de me chamar de ingênuo e discordar totalmente do conteúdo da postagem. Quem discorda cortesmente é publicado e, quando possível, respondido. Como o sr. me acusou de não ter publicado uma opinião sua em outro post, é possível que o sr. tenha usado linguagem descortês, como fica claro por esta última aqui publicada.
2. Às 22:49h respondi à sua postagem, depois de responder às demais que chegaram primeiro.
3. Recebo esta última mensagem sua às 23:37h dizendo que sou covarde e que não publico suas postagens e que só publico os que concordam e que todo mundo por aqui é ‘papagaio de pirata’. No próprio post o sr. afirma que eu o chamei de ingênuo, o que prova que viu sua postagem assim como minha resposta, o que mostra que o sr. falta com a verdade.
4. Como o sr. pode ver, apesar da minha falta de humildade, tive a hombridade de publicar sua postagem, mas não pela provocação, mas para deixar mais uma vez claro que tem gente para tudo neste mundo, inclusive a hipocrisia de mostrar-se respeitoso para depois mudar de tom.
5. Praticando a lei da liberdade de publicação, prometo aos nossos leitores não mais publicá-lo, mesmo quando a linguagem for respeitosa. Só não poderei cumprir a promessa se o sr. aparecer aqui novamente com um nome falso qualquer, como bem pode ser este, uma vez que o sr. não tem um perfil no qual possamos ao menos saber se vossa senhoria existe.
Atenciosamente
Parabéns pelo post!
ResponderNOSSO POSICIONAMENTO:
Para a sociedade, políticos, juristas e todos que estão envolvidos nesta "pressão", é preciso deixar mais uma vez, bem claro o seguinte:
1. Nós amamos os homossexuais, contudo, não concordamos com a prática homossexual. O próprio Deus amou o mundo sem restrições (João 3.16). Agora, uma coisa é amar e outra coisa é aprovar atitudes que ofendem a moral. Uma coisa é amar e a outra aprovar o "pecado". Vocês amam vossos filhos? Tenho certeza que sim, mas concordam com tudo o que eles fazem, em nome desse amor? certamente que não, salvo se estiver escrevendo para pais irresponsáveis.
2. Não iremos nos calar. Somos herdeiros espirituais de gente comprometida com Deus e com sua Palavra, dispostas a sofrer pela causa do evangelho. Qualquer lei criada que entre em contradição com os princípios bíblicos, que tente persuadir-nos a desobedecer a Deus, que queira de alguma forma nos constranger, será resistida (Daniel 3; I Rs 19.18; ; Atos 18.9, etc.). A Bíblia nos recomenda a sermos submissos às autoridades superiores (Romanos 13.1-6; 1 Pe 2.13-15), mas, a mesma Bíblia condiciona tal submissão (Atos 4.16-20). Não vamos nos silenciar enquanto a Palavra de Deus denuncia!
altairgermano.blogspot.com
Rev. João d'Eça,
ResponderO sr. Eduardo lhe respondeu, em tom até respeitável. Pelo post acima, no entanto, resolvi não mais publicá-lo, pelo bem dos leitores. Se ele quiser poderá responder-lhe diretamente.
abs
Mauro
Os posts do Eduardo me mostram que:
Responder1. Como é a sina dos protestantes na Terra, mesmo neste assunto (homossexualismo e lei contra homofobia) estamos divididos.
2. De novo, da necessidade deste assunto ser mais debatido, comentado e estudado nas Igrejas, inclusive as opiniões divergentes.
Mauro, cite os exemplos dos presbíteros que tem lutado na linha de frente e recebido perseguição. Quem sabe seja alguém que eu conheça e possa entrar em contato.
Grato.
Caro Rev. Mauro,
ResponderAcho que o Sr. Eduardo nos ajuda na questão do foco deste seu post e desta nossa luta.
Creio que o foco no momento não é nem mesmo o homossexualismo em si. Mas uma lei anti-democrática, dominadora, autoritária e inconstitucional.
A questão é de garantia ou de supressão de direitos de cidadãos brasileiros. Creio que todos defendemos os direitos dos homossexuais, por serem cidadãos brasileiros.
Que ninguém lhes privem de usar, por exemplo, o transporte público. Certamente seríamos todos contra esta privação. Que tenham até o direito de manifestar livremente as suas idéias.
MAS NÃO ME PRIVEM DE MANIFESTAR LIVREMENTE AS MINHAS IDÉIAS. E é isto que o malfadado projeto de lei propõe. Ele cria uma casta de brasileiros dos quais ninguém pode discordar.
Abs. Paulo Fontes
Pastor Mauro,
ResponderMesmo que em tom severo, muitas vezes é importante sermos chacoalhados por idéias contrárias as nossas.
Não quero polemizar, mas concordo com a opinião do Sr. Eduardo.
Muitas vezes é preciso olhar para o básico antes de decretar guerra aos diferentes (o que também acho incorreto).
Dentre o básico, devemos incluir a pregação do Evangélho, inclusive aos homossexuais.
Esse seu post, bem como o anterior (a lei da homofilia, para leigos...) não demonstra nenhuma compaixão por essas pessoas. O que me parece é que se busca carta branca para disciplinar sem amor, e banir os homossexuais de nossas igrejas.
O trabalho deveria ser inverso.
Mesmo não o conhecendo pessoalmente, te respeito profundamente.
Somente gostaria de registrar minha opinião.
Um grande abraço,
Sérgio Miranda
ABU
Prezado Sérgio Miranda,
ResponderRegistrada está a sua opinião e o seu direito de concordar com o ‘sr. Eduardo’. Há uma diferença entre ‘tom severo’ e linguagem baixa ou desrespeitosa, como é o caso de dezenas de mensagens que recebemos ao longo do tempo, no blog e fora de dele. Tenho, inclusive, barrado mensagens que, possivelmente viriam a ferir o caráter de outros que tem lido o blog e aqui escrito. Aproveito para sugerir que os que querem escrever com linguagem que é inaceitável neste blog, que abram o seu próprio: é gratuito!
Esclareço que o propósito deste post é lutar contra um projeto de lei e uma tentativa terrível de impor à nossa sociedade o cativeiro de um estilo de vida diametralmente oposto ao que a Bíblia ensina, como afirmou, mais uma vez, o Rev. Paulo Fontes. Escrevi o que me propunha escrever.
Quanto a “banir homossexuais da igreja”, não sei onde isto está escrito em qualquer postagem aqui, mas, já que tocou no assunto, creio que toda a igreja séria deve ter isto como motivo de disciplina, como ensinam as Escrituras.
abs
Gostaria de saber se o Sérgio Miranda, que assinou "ABU" debaixo do nome dele, representa o pensamento dessa conceituada instituição.
ResponderPrezado Altair,
ResponderObrigado por manifestar seu posicionamento quanto a questão. Ainda hoje, no Brasil, não temos lutas generalizadas em que a cristandade como um todo está sendo perseguida. Temos casos aqui e acolá. Se não nos pronunciarmos, no entanto, chegaremos lá. Continuemos a verbalizar os problemas.
Cristiano,
Não sei se a questão dos presbíteros e presbiterianos que estão sendo perseguidos é para comentário público. Vou, no entanto, me informar. Não quero causar problemas...
abs
Mauro
Tal projeto de lei vai contra a própria pregação do Evangelho aos homossexuais. Como pode haver a conversão destes sem que saibam que são pecadores? E como saberão que são pecadores sem que possamos declarar que seu estilo de vida desagrada a Deus? Sem a consciência do pecado não há arrependimento.
ResponderCom relação ao post do Rev. Mauro propriamente, quero comentar sobre o assassinato do turista francês. Por quê, de todos os motivos possíveis para o crime, os ativistas escolheram justamente a homofobia? Poderia ter sido um latrocínio, crime passional (um parceiro pode ter ficado com ciúmes) ou mesmo um problema com um traficante. Afinal, em um evento em que distribuiu-se uma cartilha que ensina como usar cocaína de forma "segura", ter havido apenas um crime com morte é algo inusitado.
Ricardo
Prezado Pastor Mauro,
ResponderTirei o exemplo de banir os homossexuais das igrejas, no post "a lei da homofilia, para leigos...", onde o senhor se demonstra insatisfeito com a impossibilidade de demitir um zelador por ser homossexual. Achei que demitir o zelador não resolverá o "problema" dele, pelo contrário.
De qualquer sorte, além dos motivos anteriormente registrados, não creio que essa lei, se aprovada, calará nossas bocas sobre a visão bíblica acerca do homossexualismo.
O projeto de lei é claro ao dispor:
“Define os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero.”
É importante que se diga, que o ilegal é discriminar uma pessoa, fornecendo tratamento desigual das demais, em decorrência de sua raça, cor, etnia, orientação sexual e etc.
Não creio que mencionar a posição das escrituras sobre o pecado no homossexualismo é discriminação, mas sim, impedi-los de frequentar nossos templos por esse motivo, o que o senhor mesmo se demonstrou contrário.
Portanto, não me preocupo com essa lei, até mesmo sou favorável que seja aprovada.
Nós da ABU possuímos relacionamento estreito com o homossexualismo, que infelizmente está presente nas universidades e faculdades do centro-oeste de forma crescente.
Por fim, no que tange a disciplina na igreja por esse motivo, concordo contigo, porém, saliento que o amor é ferramenta indispensável nesse processo de mudança de postura.
Grande abraço
Sérgio
Sr. "Anônimo",
ResponderA ABU, sobre muitos temas, dá liberdade aos seus líderes para expressar suas opiniões. É claro, se não for contrária as nossas bases de fé, valores e etc.
Não posso dizer que essa é a posição formal da ABU, mas posso lhe garantir que é coincidente com a grande maioria de seus líderes.
De qualquer forma, somente escrevi ABU debaixo do meu nome para identificar-me, e não para expressar que essa era a opinião da "instituição", o que pode ter trazido alguma confusão.
Por esse motivo, gostaria de me desculpar. Não mais mencionarei onde atuo.
Grande abraço,
Sérgio Miranda
Prezado Sérgio,
ResponderQuanto ao ‘banimento’ de homossexuais, dei um exemplo da questão trabalhista e não da questão da membresia da igreja. No primeiro caso, sinceramente, ter um empregado que mantém como estilo de vida o homossexualismo, ou que fosse a prostituição, ou um viciado em pornografia, ou um mentiroso constante, ou fofoqueiro... qualquer destes tratos daria motivo moral suficiente para se desejar o afastamento desse indivíduo de sua posição de trabalho, tendo em vista as conseqüências desta relação com o público a que atende (isso, a meu ver, aplica-se à empresa, escola e família). É um direito de quem emprega demitir, ainda que pagando o custo previsto na lei! Mas pelo projeto de lei, vira discriminação e crime demitir o homossexual porque é homossexual. Ora, pense na situação dessa pessoa trabalhando na sua casa, junto aos seus filhos, enquanto você esta no seu trabalho. Se não for direito do cidadão não aceitar isto, perdeu-se todo o direito.
No segundo caso, a membresia da igreja, o homossexual em busca da verdade (que não é membro da igreja), tentando encontrar os caminho da verdade e o conhecimento do Senhor, é claro que deve ser bem recebido, esclarecido, ouvir a palavra e receber as orações da igreja, assim como assistência na luta contra o pecado. O membro da igreja, se pratica tal ato, deve passar pelos passos da disciplina eclesiástica que tem em vista, em primeiro lugar, a restauração. Em outros casos o afastamento (essa é ordem por toda a Escritura), que é, também, fruto do amor fraternal. Os que tiverem problemas com sito, briguem com a Bíblia.
Existe, ainda, um outro ponto importante. Existem aqueles que tornam seu modo de vida homossexual uma maneira de agredir aqueles que não os aprovam e, poderiam, sim, querer fazer passeata na sua igreja... e não os impeça: segundo o projeto, as grades lhe aguardariam.
abs
Prezado Ricardo,
ResponderTodo crime cometido contra homossexuais sofre na causa de suspeição. O caso que você menciona, é bem isto. Pensando bem, o caso do garçom é a mesma coisa: foi morto por preconceito contra quem serve mesas...
Creio que foi Julio Severo que escreveu perguntando onde estão as estatísticas relevantes sobre o número de homossexuais mortos por conta de homofobia...
abs
Prezado Pastor Mauro,
ResponderNesse assunto é impossível se ter unanimidade.
Continuo, com todo respeito, discordando com parte de suas opiniões.
O fato de uma pessoa ser homossexual não significa que é mau caráter a ponto de não poder conviver comigo, ou com minha família. Isso é preconceito.
Homossexualismo não é falta de caráter, é uma prática sexual não condizente com os padrões de conduta do Senhor (assim como os adúlteros), portanto, pecaminosa.
Os homossexuais que conheço respeitam mais a "opção sexual" dos heterossexuais do que o contrário.
Quantos pedófilos, ladrões ou qualquer outra espécie de enganadores se fazem de pessoas honradas apenas para ganhar confiança?
Somos diferentes e eu te respeito, e essa é a beleza do pensamento livre.
No mais, acho que já expressei minha opinião. Fico por aqui.
Somente espero de coração que tenhamos discernimento do alto para conduzir esse assunto.
Grande abraço,
Sérgio Miranda
Caro Mauro:
ResponderNão lhe conheço pessoalmente, mas lhe aplaudo pela posição que claramente assume neste blog. Sou um aliado nesta luta!
É muito fácil usar o amor como o "grande guarda-chuva" para tolerar toda espécie de comportamento reprovável. Em nome do amor, pais deixam de impor limites aos filhos, a disciplina eclesiástica (no sentido preventivo ou corretivo, é óbvio!) fica esquecida nas prateleiras e as pessoas ficam liberadas para fazer o que bem entenderem.
Em nome do amor, não mais se pode pregar contra o pecado, nem mesmo discordar de práticas impróprias para o ambiente cristão, familiar e social. Em nome do amor, tudo é permitido, nada condenado!
Em nome do amor, muitas vozes se calam, para fingir não verem o perigo, enquanto o barco afunda, não ao som de "Mais perto quero estar", mas sob o efeito alienante do refrão de mau gosto do sucesso sertanejo: "É o amor". É exatamente assim que se encontram muitos indivíduos, famílias e igrejas. Tudo em nome do amor!
O amor bíblico - o verdadeiro - orrige, alerta, adverte, disciplina, aponta o caminho, estabelece limites, expõe o erro, e aí, sim, esforça-se para trazer a pessoa de volta ao propósito para o qual foi criada, se ela estiver disposta a reverter (ou arrepender-se, como diz a Bíblia) a sua rota. Se não, o amor permanecerá inalterado, mas o filho continuará pródigo comendo a comida dos porcos. Por sua decisão. Não pela falta do amor!
O amor não é compactuação com o que está errado, nem a negação da verdade. É a presença honesta da fé que, em amor (perdoe-me a redundância), põe-se à disposição do próximo para ajudá-lo a subir as escarpas do abismo em que se encontra. Não para permanecer lá!
Amemos, mas continuemos com a nossa responsabilidade profética e co-beligerante contra o estado de coisas que aí está. Amemos, mas tenhamos claro que se as nossas bocas ficarem "humildemente" fechadas, o quadro fétido que domina o mundo ficará ainda pior, com a contribuição do nosso sal insípido e imprestável.
Amemos, mas não temamos os nabucodonosores que profanam o nome do Senhor, os herodes que cometem infanticídio e os que nos querem impor o pensamento sodomizado como norma de vida!
Amemos, mas segundo a Palavra de Deus!
"No primeiro caso, sinceramente, ter um empregado que mantém como estilo de vida o homossexualismo, ou que fosse a prostituição, ou um viciado em pornografia, ou um mentiroso constante, ou fofoqueiro..."
ResponderDe novo, volto no mesmo ponto. A opinião do Mauro acima, no meu entender, igualou um homossexual a um mau caráter. O Sérgio também entendeu assim e discorda: o fato de ser homossexual não significa que é necessariamente um mau caráter apesar de sua conduta sexual ser reprovada por Deus.
Esta é a discussão que hoje precisamos ter nas Igrejas, e que na minha visão nunca foi feito direito.
E para não deixar de dar minha opinião: não acho que todo gay é mau caráter; creio que é válida a disciplina eclesiástica quanto a este caso, pois isso é bíblico, mas também acho que a pessoa em questão também precisa de ajuda (e muita), pois não é um problema de fácil solução, ou um pecado fácil de se largar, pelo menos não para todos - reconheço que mesmo sendo um grande problema, não há problema maior que Deus. E se eu tivesse uma empresa, dependendo da função exercida, não veria problema em contratar um homossexual (por exemplo, empresa de software).
Esta é a minha humilde opinião.
Grato.
Prezado Sérgio,
ResponderEu não igualei o homossexualismo a ser ‘mau caráter’ no sentido de um enganador vil ou maldoso. Mas não deixa de ser uma séria questão moral, uma conduta que o Deus da Bíblia afirma é repreensível! Um heterossexual reconhecidamente ‘sem-vergonha’ pode ser demitido de seu emprego pelo simples fato de seu patrão não gostar disto ou por pensar, como administrador que é, que esta condição moral coloca em risco o seu negócio. O mesmo zelador da igreja que passa cantadas nas irmãs da igreja será demitido, em algumas situações, até por justa causa. Depois desta lei, demitir o homossexual, o efeminado, virou preconceito (sem vergonha ou não). E esta será a alegação nos tribunais. Será que não dá para ver o que acontece aqui? A lei está dando um privilégio ao reconhecer os que adotam esta conduta sexual e estilo de vida como minoria discriminada e haverá abusos sobre abusos.
A lei já determinou, diante de sério problema social e degradação moral, que a discriminação por raça,cor e outros motivos é crime. E que continue a ser. No entanto, o cidadão tem o direito de ter padrões morais de conduta que não aprecie e, conseqüentemente, não venha a dar guarida aos mesmos debaixo de seu teto, empresa, etc. Aqui não é uma questão de preconceito, é uma questão de conceito.
É claro que cada pessoa pode abrigar quem quiser em sua casa, nas circunstâncias que lhe aprouver. Creio que boa parte pode concordar com isto,não é verdade?
Eu também espero ter o discernimento que vem do alto para tratar esta questão, e este entendimento nos vem por meio da Escritura, que é muitíssimo clara quanto ao pecado do homossexualismo.
Como você, fico por aqui.
Abs
Cristiano,
ResponderVocê está lendo demais em minhas palavras, muito além do que escrevi. Minha intenção na comparação acima é dizer que, nestes casos todos, há um problema moral sério. Voltando-se para a área da sexualidade, a questão é que não há como ser quaisquer destas coisas acima sem estar em pecado. Nisto me refiro à prática de cada uma delas. A prática da homossexualidade, ou a prática do adultério, ou mesmo do sexo antes do casamento, todas elas são pecaminosas. O individuo que as pratica, ou mesmo o que as defende, está em pecado. Quanto à pessoa que tenha uma inclinação para quaisquer destas coisas, é diferente, principalmente se é consciente de que é pecado e está em luta contra as mesmas. Não se deixe enganar, a aprovação do pecado é pecado.
Logo, faço a distinção entre um individuo que afirme lutar contra o pecado do homossexualismo e aquele que assume esta postura e prática e quer defendê-la. Esta pessoa precisa ser resgatada do pecado.
Concordo com você que este tema precisa ser mais debatido em nossas igrejas e nosso povo precisa ser esclarecido sobre isto.
abs
Ola irmãos em Cristo.
ResponderEssa discussão tem gerado muitas "dicussões" entre nós cristãos. Em primeiro lugar penso que não só o modernismo e o liberalismo tem adentrado nossas igrejas, mas principalmente o pensamento mundano, contrariando Rm 12:2, a igreja tem se conformado "igualado, estado conforme" este mundo, e dessa maneira, agido da mesma forma. Em seguida percebo que esta "mentalidade mundana" tem colocado em par de igualdade todo tipo de preconceito; Preconceito contra raças, cor, deficiencia fizica, tem sido posto em pé de igualdade com a não aceitação de homosexuais, lesbicas e afins. A primeira forma de preconceito tem origem na maldade extrínseca da natureza humana, sentmentos gerados por causa dessa natureza caída, mas a segunda, se é que podemos chamar de preconceito, tem origem no Senhor, Ele não aceita tais praticas, Ele abomina tais pessoas e Sua Palavra nos instrui a não aceitarmos, sendo que Ela é nossa regra de fé e PRATICA como podemos concordar com isso? como podemos colcar o mandamento do Senhor abaixo do pensamento predominante? Não foram poucos os "evangelicos" que dissem: " Cada um tem sua escolha, eu não me importo se tal pessoa é gay ou lesbica,temos que saber respeitar". Quem tem Divulgado tal pensamento?
Por isso não podemos aceitar tal lei (...), pois fere nosso direito de servir ao Senhor segundo a instrução de Sua Palavra de dizer NÂO ACEITAMOS HOMOSEXUAIS, LESBICAS E AFINS!
Realmente não creio ser difícil de entender as colocações do Dr. Mauro Meister. Não se trata se o homossexual é "mau caráter" ou não, longe disso. Mas o próprio estilo de vida homossexual é, segundo a Palavra (cf., e.g., Rm 1), um estilo de vida abominável ao Senhor, uma vida que trocou "a verdade pela mentira", um modo de vida que destrói o projeto de Deus para o ser humano, de um modo como poucos outros "pecados" conseguem destruir. Não podemos ser obrigados a considerar o homossexualismo como algo "normal", "aceitável" à luz da Palavra, assim como não podemos aceitar a mentira, a inveja, o ódio, etc. Nada temos contra os homossexuais, ao contrário, desejamos a salvação dessas vidas. Mas temos tudo contra o homossexualismo, assim como contra todo e qualquer modo de vida que desagrada a Deus. Realmente, não é difícil de entender, especialmente quando reconhecemos a autoridade da Palavra de Deus e a priorizamos sobre tudo o mais (inclusive sobre os valores deste mundo perdido). Não façamos como Demas!
ResponderOlá Mauro
ResponderEu acredito que no meu último comentário não fui muito claro.
Não vejo que aqueles evangélicos estavam querendo pregar aos homossexuais, mas protestando contra essa lei. E vejo que esse protesto e o modo como eles realizaram não seja o método mais adequado, uma vez que acaba tendo uma conotação mais religiosa do que política. Ou seja, o que era para ser um protesto político de defesa a liberdade de opinião, acaba se tornando uma "guerra santa" entre pecadores e santos. Mesmo que a gente saiba que não é isso. Ainda mais quando o grupo de evangélicos faz um círculo e começa a orar.
No mínimo deveria haver uma desvinculação a uma esteriótipo de evangélico!
Ao meu ver existem outros modos de protestar contra a Lei.
Os evangélicos poderiam ao longo dos 30 anos terem feito mudanças significantes na sociedade.
Mas com o que se preocuparam?
Abraços
JP
Mauro,
ResponderDetesto, odeio e desprezo a prática homossexual. A juíza que proibiu a manifestação através de outdoors porque, certamente, é uma ignorante dos direitos de expressão ou se considera acima da lei, pelo cargo que ocupa.
Lamentavelmente, penso que a verdadeira homofobia no Brasil está apenas começando, sendo despertada por atitudes absurdas em favor desses Ets. O que eles querem? O neo-nazismo? Essa história não vai ter final feliz.
O que me impressiona nos comentários "a favor da lei" é a falta de uma base bíblica consistente para a defesa.
ResponderO que podems observar é uma atitude politicamente correta em relação a sociedade (em seu estado atual) e uma conivência cultural (pois não chamam nada de pecado).
Quando colocamos a Bíblia em segundo plano para a análise de uma questão como esta estamos fadados ao fracasso de nossos argumentos, e cairemos no famoso "bla-bla-bla" fora de contexto de que "Deus é amor" )e sei que Ele é amor, please!!!).
Também observo uma tentativa de fuga dos pontos centrais da questão, que seriam a análise da lei, e o posicionamento cristão em relação ao pecado, que não foi em nenhum momento diluído no texto do Mauro (somente que ele não está fazendo uma abordagem específica, será que dá pra entender isso???).
A lei, sim, criminaliza a maioria em favor da minoria. E criminaliza de forma injusta, inconstitucional, e em desacordo com o padrão bíblico.
Os reais objetivos do movimento gay:
Responderhttp://jaelsavelli.blogspot.com/2007/06/luiz-mott-pedofilia-j-enquanto-ainda.html
Um comentário. Penso que o Olava de Carvalho tem razão. A resposta dos evangélicos e católicos tem sido pouco inteligente.
Mauro,
ResponderSerá possível a um "casal" homossexual exigir que um pastor abençoe a união e este em não o fazendo incorra em crime?
ricardo
O que nós, a Igreja de Cristo, devemos fazer diante de tais movimentos da sociedade? Não podemos nos calar não é?
ResponderPrezados leitores,
ResponderPerdoem a demora em responder as últimas postagens, mas o tempo se esvaiu. Obrigado pelas colocações e colaborações.
Gilberto, é isto ai. Temos que reafirmar a nossa posição. Isto não é sinônimo de homofobia conforme está sendo afirmado.
JP, compreendi sua colocação.
Wilson, concordo que a tendência de muitos é perder o foco da discussão ou, quem sabe, tentar desviá-lo.
Ricardo, quanto a sua questão, tenho convicção que sim. Algum tempo atrás um pastor, em Goiânia, foi ordenado por um juiz a realizar um casamento onde a moça estava grávida (ele havia se recusado e explicado a razão). Imagina com este pessoal.
abs a todos.
Ao Rev. Mauro, Ao Rev e Dr. Lopes e ao presbitero Solano, um grande abraço e que Deus os Bendiga. Agora serei mais um leitor deste blog que tem sido uma ferramenta da nossa Fé reformada.
ResponderExistem questões tão importantes a serem debatidas e colocadas em prática quanto a desta lei, e que nós, cristão, não temos atentado. Situações que carecem de um posicionamento bíblico diante da sociedade e que, muitas vezes, não são revertidas por causa do nosso silêncio (em um país em que se contam mais de 30 milhões de evangélicos, é preocupante a falta de influência na sociedade).
ResponderPorém, se nos calarmos contra esta lei agora, certamente sentiremos as conseqüências: perseguições e prisões daqueles que pregarem a genuína palavra de Deus. E se nos calarmos contra a prática homossexual, sendo esta condenada pelas Escrituras, outras questões, que bem poderão ser definidas também como “opção sexual”, serão levadas em conta e será só uma questão de tempo até termos uma lei em favor da pedofilia ou da pornografia infantil.
Não se enganem, quando uma sociedade se afasta de Deus, certamente haverá um afastamento maior a cada dia. Uma leitura de Juízes tira qualquer dúvida.
Devemos sim demonstrar amor por estas pessoas e apresentar o evangelho de Cristo Jesus a elas, mas em momento algum podemos concordar com suas práticas.
Que nenhuma pedra clame em nosso lugar e que o silêncio sobre esta questão não venha de nós.
Bate-boca, barraco, etc. é bem típico da personalidade do brasileiro mas é de uma ingenuidade muito grande... O único resultado prático disto vai ser mais e mais publicidade para o ativistas homossexuais.
ResponderLogo, logo a midia vai perceber que tem aí uma boa briga para alimentar e vão colocar lenha na fogueira para vender mais e mais jornais e revistas tanto contra quanto a favor.
No século XVI nós nos tornamos protestantes ao abrirmos a boca e protestarmos contra o erro doutrinário e as distorções do catolicismo contra a verdade bíblica.
Jesus não nos mandou ao mundo para protestarmos contra o pecado, muito pelo contrário Jesus conviveu com pecadores, publicanos, prostitutas e quem pode dizer que Ele rejeitaria tão convivência com homossexuais?
Nunca vimos Jesus protestando contra o tipo de viver das prostitutas ou dos publicanos com pregações moralizantes. O que Jesus fazia era olhar para eles com amor e falar da verdade, falar das coisas de Deus e expontaneamente os publicanos se arrependiam e iam logo devolver o que haviam extorquido e as prostitutas iam logo abandonando o seu tipo de vida.
Claro que Jesus queria que as pessoas abandonassem o pecado assim como nós queremos mas uma maneira de alcançar isto é pregando o amor e o perdão dos pecados e outra maneira é querer pregar "justiça bíblica", "padrões morais bíblicos" e condenação bíblica a pecados especificos.
Uma maneira é o que poderiamos chamar de testemunho positivo (vivendo retamente e brilhando em meio as trevas e pecados ao redor)
e outra maneira é o testemunho que enfatiza o aspecto negativo (acusando e apontando e listando detalhadamente o pecado dos outros)...
Na década de 1970 houve uma forte campanha contra a "lei do divorcio".
Católicos estavam histéricos, diziam que uma vez aprovada a lei a instituição matrimônio seria abalada no país ou até destruída.
Sectários da TFP (tradição familia e propriedade) organização católica de extrema-direita denunciada como fascista e perigosa, fazia comicios, procissões, marchas, abaixo assinado e provavelmente devem ter aliciado muitos evangélicos para serem companheiros nesta "luta"...
A lei do divorcio ganhou ainda mais publicidade e por fim a sociedade procurou se informar melhor e a lei foi aprovada e hoje um sem número de católicos e protestantes estão aí se divorciando sem muito peso na consciência.
Temos de aprender o momento de ficar quietos e simplesmente deixar que o mundo siga o seu curso natural e inevitável.
Precisamos entender que Deus deu liberdade de escolha aos homens e esta liberdade inclui a liberdade para quem quer escolher uma vida homossexual.
Cremos que isto trará sofrimento hoje e condenação futura mas não temos o direito de querer condenar e julgar antes do tempo de Deus.
Vamos tratar de coibir e condenar o pecado no meio dos cristãos. Quanto ao pecado fora, o pecado "no mundo", não temos chamado para coibí-lo e nem para tentar impedir:
1Co 5:9 Já em carta vos escrevi que não vos associásseis com os impuros;
1Co 5:10 refiro-me, com isto, não propriamente aos impuros deste mundo, ou aos avarentos, ou roubadores, ou idólatras; pois, neste caso, teríeis de sair do mundo.
1Co 5:11 Mas, agora, vos escrevo que não vos associeis com alguém que, dizendo-se irmão, for impuro, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com esse tal, nem ainda comais.
1Co 5:12 Pois com que direito haveria eu de julgar os de fora? Não julgais vós os de dentro?
1Co 5:13 Os de fora, porém, Deus os julgará. Expulsai, pois, de entre vós o malfeitor.
Paz!
Alexandre Rodrigues
Este homem necessita conhecer a Deus, ele não sabe o que diz!
Responder