O que é este projeto de lei?
Autor DEPUTADO - Iara Bernardi
Ementa
Altera a Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor, dá nova redação ao § 3º do art. 140 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, e ao art. 5º da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e dá outras providências.
“Define os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero.”
"Art. 1º Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de preconceitos de raça ou de cor."
E passaria a ser:
“Art. 1º Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero.”
Mais adiante fica claro que a minha palavra neste post passaria a ser considerada discriminatória. Os cidadãos perderiam o direito da livre expressão de opinião e manifestação de conceitos emanados da Escritura, como cremos. Pessoalmente, não mais poderei pregar o que creio no púlpito da minha igreja ou declarar o que penso neste blog. Esta situação se estende e toma proporções enormes em vários outros artigos do PL.
O artigo 4º da Lei nº 7.716 diz:
Art. 4º Negar ou obstar emprego em empresa privada.e passaria a ser:
“Art. 4º-A Praticar o empregador ou seu preposto atos de dispensa direta ou indireta: Pena: reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos.”
Pensemos neste caso na perspectiva eclesiástica: um funcionário, devidamente registrado, trabalhando como zelador ou secretária em uma igreja, revela-se um transexual. Segundo a lei, praticar a dispensa, ou, ainda, recusar-se a empregar tal pessoa, implica em ato de discriminação (prepare-se para 2 a 5 anos). Onde fica o direito reservado de manter padrões morais nos quais cremos e que vão além da nossa esfera íntima e adentram na esfera pública? O mesmo se aplica a uma escola confessional ou à babá de seus filhos.
Os artigos 5º, 6º e 7º também trazem implicações à manutenção de valores morais em espaços privados abertos ao público. O artigo 5º diz que é crime:
Some-se a este artigo o 8º:“Art. 5º Impedir, recusar ou proibir o ingresso ou a permanência em qualquer ambiente ou estabelecimento público ou privado, aberto ao público:
“Art. 8ºA — Impedir ou restringir a expressão e a manifestação de afetividade em locais públicos ou privados abertos ao público, em virtude das características previstas no art. 1º desta Lei. Pena: reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos.”
“Art. 8º-B - Proibir a livre expressão e manifestação de afetividade do cidadão homossexual, bissexual ou transgênero, sendo estas expressões e manifestações permitidas aos demais cidadãos ou cidadãs. Pena: reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos.”
De forma prática, observe o que o Projeto de Lei (PL) propõe: você está tomando uma refeição com sua família em um estabelecimento privado de acesso público (um restaurante) e um "casal" GBLT assenta-se na mesa à frente e começa a 'manifestar afetividade' que seja permitida aos demais cidadãos. Nem o proprietário, você, ou a autoridade policial, poderia se manifestar contra. Isto até poderia acontecer com um casal heterossexual, afinal, não há lei que proíba. O proprietário do lugar poderia pedir recato ao casal heterossexual e até mesmo pedir que se retirassem do estabelecimento. Mas o "casal" BGLT estaria protegido por lei! Na prática, isto aconteceu há alguns anos em shopping de São Paulo. Um "casal" homossexual foi abordado por um segurança a respeito de sua 'manifestação de afetividade' pública. Em resposta, a comunidade homossexual promoveu um 'beijaço', fazendo com que o shopping, inclusive, ficasse conhecido com outro nome.
Mas não fica por ai a mordaça pretendida. Observe os seguinte artigos propostos para a redação da Lei nº 7.716:
“Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero: ..............................................
§ 5º O disposto neste artigo envolve a prática de qualquer tipo de ação violenta, constrangedora, intimidatória ou vexatória, de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica.”(NR)
Imagine um pregador relatando o que a Escritura fala sobre o homossexualismo e suas conseqüências... cai na prática de "incitar a discriminação de... orientação sexual e identidade de gênero. "
Por último, nesta lei, veja quem pode denunciar, além daquele que sentir-se diretamente ofendido:
“Art. 20-A. A prática dos atos discriminatórios a que se refere esta Lei será apurada em processo administrativo e penal, que terá início mediante:
I – reclamação do ofendido ou ofendida;
II – ato ou ofício de autoridade competente;
III – comunicado de organizações não governamentais de defesa da cidadania e direitos humanos.”
Sem comentários!
A segunda lei alterada pelo PL, no Código Penal, sobre o crime de Injuria, diz o seguinte:
Art. 140 - Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro.A redação passa a ser:No § 3º diz:
Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência: (Redação dada pela Lei nº 10.741, de 2003) / Pena - reclusão de um a três anos e multa. (Incluído pela Lei nº9.459, de 1997).
§ 3º Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes à raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero, ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência: Pena: reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos e multa.”(NR)
Reflita sobre a situação quanto à igreja: um casal heterossexual pede a afiliação como membros da igreja. Baseado na Escritura e assegurados pela constituição que garante a liberdade religiosa, é possível recusar o recebimento do casal. No entanto, no caso do "casal" GBLT, a lei poderia ser acionada como recurso para acusar a igreja, pastor ou conselho de injúria. Aliás, qualquer palavra 'desagradável' poderia terminar como processo de injúria. Não mais se poderia pregar contra a homossexualidade como um padrão de vida reprovável por Deus (2 a 5 anos!). [Aliás, sei de um colega pastor que está respondendo a processo por denúncia de uma ONG gay por ter postado um artigo bíblico sobre o homossexualismo no site de sua igreja - a liberdade de pensar e expressar-se foi para o saco!].
Eudes Oliveira, em artigo no Jornal Pequeno, afirma:
Apesar da dificuldade, conseguimos pescar alguns artigos que causam preocupação. O art. 4º diz que a dona de casa que dispensar uma babá, por exemplo, por causa de sua opção sexual, poderá ser penalizada com 2 a 5 anos de prisão. O Art. 5º pune com 3 a 5 anos de prisão ao reitor de seminário (naturalmente cristão) que se recusar a aceitar um aluno homossexual. ... O art. 8º criminaliza o sacerdote ou pastor que, em homilia, condenar o homossexualismo, seria, segundo a lei, ação constrangedora de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica.
A terceira lei vem da famosa CLT, de 1943 (dos tempos de Getúlio), ainda vigente:
A proposta de redação é a seguinte:Art. 5º - A todo trabalho de igual valor corresponderá salário igual, sem distinção de sexo.
“Art. 5º..............................
Parágrafo único. Fica proibida a adoção de qualquer prática discriminatória e limitativa para efeito de acesso a relação de emprego, ou sua manutenção, por motivo de sexo, orientação sexual e identidade de gênero, origem, raça, cor, estado civil, situação familiar ou idade, ressalvadas, neste caso, as hipóteses de proteção ao menor previstas no inciso XXXIII do caput do art. 7º da Constituição Federal.”(NR)
Esta, obviamente, seria uma mudança essencial para garantir o acesso do "cidadão homossexual, bissexual ou transgênero" a qualquer posto de trabalho na indústria, comércio, serviços e educação, fazendo com que se torne quase impossível a sua demissão.
Em suma, este PL não está buscando direitos constitucionais iguais para os homossexuais, e sim, buscando direitos exclusivos que nenhum outro cidadão brasileiro tem. Esta se torna a 'minoria' super protegida, que abusa da palavra preconceito para ter mais direitos do que os outros.
Conforme o promotor de justiça Cláudio da Silva Leiria,
"Os homossexuais usam e abusam do termo 'preconceito', com que rotulam qualquer opinião que recrimine sua conduta sexual. No entanto, a simples expressão de condenação moral, filosófica ou religiosa ao homossexualismo não se constitui em discriminação, mas exercício da liberdade de consciência e opinião. Os gays não têm qualquer direito de exigir que sua conduta sexual seja mais digna de respeito e consideração que as crenças alheias a respeito da homossexualidade."
Um amigo me chamou a atenção para um artigo de Célio Borja (ex-presidente da câmara e ministro do STF), no Jornal do Brasil, dia 14/03/2007 e reproduzido no Jornal do Senado onde o autor expõe o cerne do problema sobre o PROJETO DE LEI nº 5003/ 2001 da Câmara dos Deputados. Aparentemente, por pressão dos movimentos pró BGLT o projeto original sofreu várias modificações que o fizeram inconstitucional. Ele diz:
Mas fixo-me no conflito da matéria, tal como emendada na Câmara, com os mais veneráveis princípios de todas as Constituições democráticas do nosso tempo: o que garante as liberdades de pensamento e de consciência e o que torna inviolável o direito de religião (Const., art. 5º, VI, VIII e IX). Atropelando essas franquias, o projeto nº 122/2006 (numeração do Senado) restabelece o delito de opinião que é uma das formas mais execráveis de opressão. O parágrafo 5º, do artigo 20, do projeto em tramitação no Senado, equipara a manifestação ou expressão de inconformidade ou reprovação da homofilia, "de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica" à "ação violenta, constrangedora, intimidatória ou vexatória". Portanto, o direito de não considerar natural, próprio e conveniente, ou de qualificar como moral, filosófica ou psicologicamente inaceitável o comportamento homossexual não seria mais tolerado. Os juízos morais, filosóficos ou psicológicos já não poderiam mais ser externados, embora a Constituição assegure a livre manifestação do pensamento (art. 5º, IV). Essa norma poderia impedir que os pais eduquem seus filhos de acordo com o que entendem ser o comportamento mais natural e socialmente próprio. Esse temor se justifica porque o substitutivo diz que "para os fins de interpretação e aplicação desta Lei, serão observados, sempre que mais benéficas em favor da luta antidiscriminatória, as diretrizes traçadas pelas Cortes Internacionais de Direitos Humanos, devidamente reconhecidas pelo Brasil". Ora, nenhuma lei pode incitar ou compelir pessoas a engajarem-se em qualquer tipo de luta, a não ser a guerra externa para a defesa do Brasil. Esse jargão é incompatível com o direito, cuja finalidade é a paz. E, depois, observe-se que as relações do direito interno e do internacional são reguladas pela Constituição (art. 5º, LXXVIII, §§ 1º, 2º, 3º), não cabendo ao legislador ordinário dispor diferentemente. Andaria bem o Senado se desse preferência ao projeto original. Garantiria, assim, a liberdade de pensamento e a de instruir, educar e formar os filhos e os discentes de acordo com sua consciência moral. E a de manifestar publicamente os juízos de valor inerentes aos credos religiosos.
Em que pé andam as coisas?
Segundo a Agência Senado a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) aprovou, no dia da votação do projeto naquela casa (15 de março), requerimento de autoria do senador Flávio Arns (PT-PR) de criação de grupo de trabalho destinado para discutir o projeto sendo assim retirado da pauta de votações, a pedido da relatora Fátima Cleide (PT-RO). A razão alegada é a discussão mais profunda da matéria.
No dia 20 foi instalada esta comissão e os debates foram iniciados. O site da senadora Fátima Cleide relata:
Sob a coordenação da senadora Fátima Cleide, relatora da proposta na Comissão de Direitos Humanos, o ato de instalação do Grupo contou com a presença dos senadores Flávio Arns(PT-PR) e Geraldo Mesquita (PMDB-AC) e de representantes do movimento gay no Brasil, dentre eles o presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais,Travestis e Transexuais (ABGLT), Toni Reis... Além dos senadores citados, compõem o Grupo de Trabalho os senadores Demóstenes Torres, Siba Machado, Patrícia Saboya, Gilvan Borges, Paulo Paim e Marcelo Crivela.
Fica óbvio que o defensor dos direitos homossexuais será o presidente da ABGLT. Resta saber se os demais, incluindo Marcelo Crivela, serão defensores a altura do direto constitucional dos brasileiros.
Fica mais uma vez demonstrado que o homem, na busca de leis que libertam, se torna escravo do próprio pecado. Definitivamente, este não é um PL contra a homofobia, mas uma lei tirana a favor da homofilia.
O que fazer?
Não se cale. Milhares de cidadãos se expressaram escrevendo para os Senadores da República, a ponto de fazer com que o projeto, creio que por medo de que não fosse aprovado no Senado, voltasse a uma comissão de estudos. Ore, escreva e fale. O email dos Senadores encontra-se na página do Senado Federal.
O próximo post, do Solano, vai falar sobre esta mesma situação, de maneira mais abrangente e bem humorada.
PS1. Se a ministra disse "'Não é racismo quando um negro se insurge contra um branco" não há quem possa impedir uma ONG BGLT de dizer: "'Não é discriminação quando um BGLT se insurge contra um hetero." Aliás, é isto que o PL ensina.
PS2. Para uma visão cristã a respeito do homossexualismo, indico o livro do Dr. Valdeci Santos, Homossexualidade, uma perspectiva cristã, editora Cultura Cristã.
42 comentários
comentáriosCaro Mauro:
ResponderExcelente post. Elucidativo, didático e preciso. O teste da lealdade às Escrituras virá exatamente em cima desses pontos. Vamos ver quem terá coragem de remar contra a corrente.
Um abraço,
Solano
Prezados Mauro, Solano e Augustos.
ResponderSabia que os senhores não ficariam de fora de uma discussão como essa.
Desde 15 de Março, tenho escrito no meu Blog sobre o assunto. Já escrevi E-mails para os Senadores e os Deputados do meu Estado e de outros Estados também. Já escrevi para o PT, para o presidente do PT e para deputados estaduais e vereadores. Até agora só um Deputado Federal acusou recebimento.
Quero solicitar aos leitores de "O Tempora, O Mores", que não se calem, mas abram a boca, denuncie, solicite aos Senadores e Deputados a revisão desse PL. Esse projeto na prática é a institucionalização da "HETEROFOBIA".
Se alguém no Brasil quiser ter direitos preservados e super proteção da Lei, deverá, a partir da aprovação do PL, se identificar como "Gay", ai ninguém lhe toca e "todas as portas lhe serão abertas".
Rev. João d'Eça
SLZ - MA
www.joaodeca.blogspot.com
Pr. Mauro
ResponderComo fica o caso de disciplina eclesiástica por prática homossexual? Corre-se o rico de ser processado a pastor que aplica essa disciplina a um determinado membro?
Sobre o vamos ver quem terá coragem de remar contra a corrente, é exatamente que eu espero especialmente do SC de nossa Igreja. Não que ele não faça isso, mas creio que o SC deva publicamente se manifestar de alguma maneira diante do Governo do nosso país com o seu posicionamento contrário, tendo o suporte em oração e testemunho de toda a Igreja presbiteriana.
ResponderSC, erga sua voz!
Solano,
ResponderObrigado pelas palavras de incentivo... espero que nenhum jurista bem preparado na lei apareça e demonstre que estou errado na interpretação do que está sendo proposto no PL. De fato, o teste virá neste ponto e em outros similares a este.
Prezado João,
É isto mesmo. Sei que Solano escreveu, eu escrevi e enviei um bocado de cópias para conhecidos. Creio que alguns reagiram, até alguns que eu jamais esperava. Continue firme. Se o projeto passar vai ter que ser um presídio bem grande.
Prezado Paulo de Tarso,
ResponderJá estávamos com problemas na área de disciplina pelo conceito social de discriminação que impera em nosso contexto. Hoje, por exemplo, é 'perigoso' disciplinar um adolescente na igreja em função do estatuto da criança e do adolescente. Se esta lei passa, vai ser um processo em seguida do outro... a não ser que se escolha o caminho que muitos tem seguido na igreja evangélica brasileira: não disciplinar e jogar debaixo do tapete.
Caro Cristiano,
É o que todos esperamos. Na CE IPB oramos por este assunto e por políticos presbiterianos e evangélicos que podem lutar de maneira direta no congresso. Por outro lado, a manifestação pública de nossos concilios é muito difícil e, se vem, vem fora de tempo.
abs
Excelente post Mauro. Também tenho me manifestado aos senadores e, inclusive, enviando-lhes sermões a respeito do assunto (se isso será útil não sei).
ResponderDe fato o que ocorre é uma inversão de conceitos. Somos acusados de racistas, nivelando-nos aos "carecas do ABC" e a nazistas, quando, na realidade, eles anseiam pelo poder para que possam nos oprimir.
Abraço,
Mauro Filgueiras Filho.
Mas Mauro, não estamos sozinhos, pois além de todo o "mundo evangélico", temos também a Igreja Católica, que vão sofrer com o mesmo problema. Estamos falando de milhões de pessoas aqui... todos são potencialmente criminosos? Será mesmo que esta lei vai passar simplesmente com o silêncio deste pessoal todo?
ResponderDuas observações:
1. Infelizmente, a Igreja se encontra divida em saber o quê é ou não pecado. Principalmente neste assunto.
2. Opinião pessoal: acho que a Igreja demonstra despreparo para ajudar efetivamente os homossexuais. Que esta situação ruim, quando passar, desperte nossa reflexão.
Uma lei que é discriminatória com quem não é homossexual não poderia nem sequer ser levada a sério. Mas no quesito "ser levado a sério" o Brasil perde feio.
ResponderO que vamos ver, se a lei for aprovada, será uma invasão de homossexuais nas nossas igrejas com o único objetivo de causar pânico e medo. A partir dali vamos presenciar uma série incalculável de ações jurídicas contra pastores e líderes em geral.
Concordo com quem disse que muitos farão vista grossa e outros até encontrarão justificativas bíblicas (V.T. não é para o nosso tempo, etc).
Mas o que eu espero em Deus, é que não tenhamos que enfrentar um sistema governamental totalmente corrompido, aliançado com a esquerda internacional. Que Deus tenha misericórdia de nossas vidas.
Porém se a lei passar, então vamos lotar os presídios, delegacias e foruns em todo o país, vamos provomer o maior caos no sistema judiciário que este país já viu, além de alçarmos bandeiras contra a discriminação absurda imposta pelo próprio governo "do povo".
A grande maioria dos crentes já se escondeu, pretandem deixar a batata quente para os pastores, evangelistas, pregadores, lideres eclesiásticos. Vão dizer que estão em oração por nós.
Na verdade estará decretado o "pente-fino" nas igrejas, quem sobreviver ou será que é porque derrubou a lei ou então é porque deixou a verdade bíblica e negou o Senhor.
Me lembro que quando era pequeno meu pai dizia que a igreja precisava passar por algum tipo de pressão para voltar aos caminhos de Deus...40 anos depois, quem sabe Deus não ouviu a oração dele e de muitos outros...
Nada como uma boa perseguição para fortalecer a Igreja hehehehehehe O ser humano só melhora nas dificuldades mesmo, não tem jeito...
ResponderPosso ler "As Institutas" na cadeia né? Deixam entrar drogas, armas e celulares, não vejo porque livros teriam problema :-)
Sério agora: pretendo, como o Prof. Mauro disse, escrever para alguns senadores, enviando até o link deste artigo do Blog, pelo bom posicionamento da opinião.
Olá Mauro,
ResponderOs cristãos conservadores são costumeiramente associados ao fundamentalismo xiita, como se não buscássemos, no que depende de nós, a paz com todos os homens. Quantas marchas sangrentas contra homossexuais já foram feitas mesmo?
Não posso afirmar que todos, mas MUITOS destes grupos BGLT são beligerantes ao extremo. Vi um artigo que tem por título: "Onde estão os espancadores e assassinos homossexuais?" Sempre que algo acontece, aparece em manchete... mas é uma realidade ou estatísca pior do que as demais no nosso pais?
asb
Cristiano,
ResponderCreio que esta foi a razão pela qual o projeto foi recolhido: muita gente se manifestou e não ia passar fácil, como outras leis tem passado, na calada da noite. Concordo com seus dois pontos: perdemos o referencial bíblico sobre o que é pecado. Tem um livro muito bom do MacArthur sobre o tema - Sociedade sem pecado, Cultura Cristã. E o segundo ponto, de fato, não sabemos como lidar com o problema, o que, muitas vezes, pode levar à discriminação. Precisamos de mais e mais gente pesquisando, escrevendo e incentivando nosso povo no aprendizado sobre o tema.
abs
Na Inglaterra, foi aprovada a Lei da "Igualdade" que inclusive diz que agora as escolas infantis deverão introduzir contos de fadas com conteúdo gay, para as crianças irem se acotumando com diversidade e a opção sexual de cada um.
ResponderO primeiro conto será de um príncipe que têm que casar e escolher uma noiva entre três moças. Mas não acaba escolhendo nenhuma e se casa com o irmão de uma delas...
Bem pelo temos curso superior, poderemos ler a Bíblia e as Intitutas em celas individuais...rs!
Mas falando sério. A palestra do dr. Jones no último dia 12, foi bem pertinente sobre o que estamos vivenciando.
Vamos então nos mobilizar enquanto pudermos...
Silvia
Olá Mauro Meister,
ResponderJá algum tempo tenho acompanho o blog de vcs (Augustus, Mauro e Solano). Que Deus lhes abençoe por ajudar a formar e sistematizar o pensamento cristão.
Como advogado que sou, quero tecer alguns comentários sobre a problemática apresentada sobre a questão jurídica da homofobia.
Amado irmão, gostaria de dizer a você que não há motivo para alegar que as pregações e disciplinas eclesiásticas que condenam o homossexualismo serão criminalizadas, mesmo caso venha a ser aprovado esse projeto de lei.
E digo isso por 4 motivos (principais):
1 – A Constituição da República Federativa do Brasil é a lei maior. Todas as demais leis que venham abaixo dela devem ser analisadas sobre o prisma da constitucionalidade. Assim, se uma lei ofende a Carta Magna, ela é inconstitucional. Se parte dela ofende a constituição, então parte dela é inconstitucional. Desta forma o ateu não poderá descriminar a prática homossexual (porque cai na hipótese geral e a lei veda), mas o cristão o poderá fazer porque a Constituição (Lei Maior) nos GARANTE não só a liberdade de manifestação e pensamento mas também a liberdade religiosa, sendo “inviolável a liberdade de consciência e de crença” e “ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa” (CF, art. 5º, IV, VI e VIII). E o dito projeto fere esse nosso direito imperioso. Isso implica da seguinte forma: se acreditamos que Deus fez só dois gêneros e acreditamos na palavra de Deus como única regra de fé e prática, nossa ‘visão’ deverá ser respeitada e aceita e nós é que não poderemos ser podados quanto a esse pensamento;
2 - A CF (art. 5º, I) garantiu igualdade somente entre homens e mulheres. Homossexuais não se enquadram aqui (veja que eles não podem se casar segundo a lei civil). Digo isso embora não haja como deixar de fazer pequenas distinções, do tipo mulheres tem direito a licença maternidade. Veja ainda que não há nenhum questionamento judicial (que eu saiba...) para garantir que a Igreja aceite em seu seio mulheres ou gays como pastores ou padres;
3 – Se nós formos acusados de discriminação também podemos acusá-los de sermos discriminados, uma vez que a lei também proíbe a discriminação religiosa. No fim das contas, “cada um vai ficar na sua”.
4 – Lembremos que temos até projeto de lei para novo confisco de aplicações financeiras, projetos esses que ficam fadados ao esquecimento. Outro exemplo é o “Novo” Código Civil, que data seu projeto da década de 70 e com aprovação somente em 2002.
Só teríamos problemas de fato caso, aprovado o projeto, o Judiciário não obedecesse a sistemática legal da hierarquia das normas.
De todo jeito, oremos pelas autoridades (I Timóteo 2.1-6).
Um abraço.
Alguém me ajude. Como vão definir "orientação sexual"? Pois se excluirem qualquer tipo de preferência sexual (bestialidade, etc...) não estarão sendo preconceituosos também?
ResponderAbraço,
Daniel Portela
Quem pode interpretar melhor o projeto senão a própria autora? Um rapaz, no Orkut, perguntou à Dep. Iara se será crime, caso a lei seja aprovada, um padre dizer em seu sermão que o homossexualismo é um pecado grave. A resposta foi: “Qualquer atitude de discriminação pública a alguém, por conta de sua orientação sexual será considerada crime. Seu exemplo se enquadra nesta característica.” Quer dizer, a própria autora reconhece que a mensagem cristã, na concepção do projeto, passará a ser criminosa. (A informação está aqui.)
ResponderSer favorável a ele, portanto, ou é prova de obtusidade -- no caso dos que insistem em afirmar que o projeto não é tão perigoso assim -- ou de desinteresse pela mensagem evangélica.
*
E o que é que a gente faz quando a mulher responsável pela promoção da igualdade racial justifica ela mesma o racismo? Alguém sabe? Isso tudo somado parece até uma grande piada de tanto disparate.
Abraços.
Caro Meister,
ResponderTambém achei interessante a sua abordagem. Só que quase passei batido quando li em cima "a Lei da Homofilia..." e pensei tratar-se de alguma coisa relacionada a hemofílicos. Mas, creio que é preciso haver um despertamento a respeito da discussão do tema. Já nem digo que seja algo contrário às causas das pessoas vitimadas de preconceitos. Trata-se de tentar ver se conseguimos encontrar um “equilíbrio” já perdido em tempos de progressismos.
Que ninguém subestime o torpor que tem se generalizado quando o assunto é "remar contra a corrente". Esses dias eu lamentei quando o Governo Federal foi regulamentar o artigo da Lei 8112, do Regime Jurídico Único, da parte que trata da previdência complementar do servidor público extensivo à sua "família". Pois bem, a Portaria do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão que trata da matéria incluiu como família o parceiro de relação homo-afetiva e, pasme-se, excluiu o pai e a mãe do servidor! Deu pra vc ou quer mais? Já é realidade no Brasil: para efeitos de previdência complementar no serviço público federal o parceiro da relação passa a ser familiar, o pai e a mãe do adulto não civilmente casado, com pessoa do sexo oposto, deixa de ser membros de sua família.
Já não se concebe no mundo de hoje que um cidadão ou cidadã opte pela solterice e vá viver em função dos pais idosos e os trate e os zele como se fossem os quem sabe seus únicos ou mais diretos ou mais naturais familiares. Esse cidadão deve ser incentivado à assumir uma relação homo-erótica que se revestirá em uma opção mais protegida, menos onerosa para o individuo, ainda que o ônus recaia por toda uma coletividade, já que os pais não podem mais ser considerados como, digamos, dependentes, desse(a) solteiro(a).
Fim de mundo? Pois como membro do Conselho Fiscal da mais importante entidade de previdência complementar fechada, o GEAP, pasmei quando o seu Conselho Deliberativo e Consultivo saudou a Portaria como um avanço pois com a retirada dos pais, e a inclusão de parceiros de relação hemo-erótica, redundar-se-á em economia para o plano de saúde, pois excluindo os pais e mães, normalmente mais velhos e mais suscetíveis, como dependentes naturais, os filhos poderão e deverão recorrer, se quiserem, ao pagamento extra na base de R$ 300 a 400 por mês para inclusão de pai e mãe numa modalidade de sua "família expandida".
Quem fez essa portaria defende que a partir da fase adulta a pessoa rompa com laços filiais com os progenitores e se enlaçam com pessoas do mesmo sexo com relações qualificadas na Palavra de Deus como abominações. O mandamento demoníaco é "desonrem pai e mãe..." e "adulterem a ordem natural...".
Prevalece o pragmatismo. Se a moda pega? Transportando para a nossa realidade eclesial. Um membro de igreja como seu parzinho de relação homo-afetiva poderá valer financeiramente por dez membros heterossexuais que potencialmente poderão ter renda menor e mais despesas com filhos pequenos ou em fase de receber educação etc. Na discussão da sustentabilidade da igreja, já nos EUA há quem chalera os gays e desdenham os héteros, principalmente os que “discriminam”, isto é, são exclusivos e não inclusivos em relação a eles. A igreja tem prejuízo com estes, e pode lucrar com aqueles. Pastores e presbíteros falam em abertura, misericórdia... Falam de uma opção pelos perseguidos quando se tem apenas o olhar firme e determinado no vil metal.
E dizer contra isso pode redundar em cadeia?
É o fim da picada...
Anamim Lopes Silva
Prezado Wilson,
ResponderComo dito no post, a lei é incostitucional e, se aprovada pelo Senado, vai causar muita bagunça e confusão, como vc bem aponta. Não creio que subsista, pela insconstitucionalidade... mas os juizes e promotores que defendem a causa BGLT podem, de fato, causar bastante prejuizo até que as coisas se normalizem (meu exercício de profetismo temporário...). Creio, também, como disse o Cristiano, se algo assim passa, a igreja passa por um filtro, para sabermos quem, de fato, fica de cá... ainda profetando, imagino os que, depois da bagunça, voltariam dizendo: sempre estive do lado de vocês!!!
abs
Mauro
Pois é Silvia, mas o que descobri é que cela especial é só até o julgamento. Depois, é xilindró como todos os demais.
ResponderO liberalismo de países como a Inglaterra servem para nos mostrar como o mundo fica mais feio sem a igreja ou quando ela fica enfraquecida. Que coisa horrorosa... Que Deus nos livre...
Quanto a palestra do dr. Jones, agradeço a presença e a divulgação. Tenho notícias que o "O Deus do Sexo" (Cultura Cristã http:www.cep.org.br) está sendo bem vendido, o que é muito bom.
abs
Prezado anônimo...
ResponderMuito obrigado pelo seu arrazoado. Eu entendo o seu ponto de vista e concordo em quase tudo. No entanto, meus propósitos com o post giram em torno dos seguintes argumentos
1. É necessário que nossos leitores entendam a matéria que está sendo tratada. Logo, tentei explicar qual é a intenção do projeto de lei.
2. Coloquei as possíveis conseqüências da aprovação de maneira hipotética, no modo condicional. Na verdade, não creio que vai passar um projeto como este.
3. No próprio post, tanto o que eu disse quanto as citações que fiz, afirmam que o PL é inconstitucional. Sem sombra de dúvidas é. Obrigado pelas referências diretas à Constituição. (sinto muita falta de um grupo ativo de advogados cristãos lidando com estes tópicos, escrevendo e agindo).
4. O que me preocupa é que o lobby pró-homossexual é tão forte que a maioria da câmara, com mais de 500 deputados, o aprovou!!! Será que nossos deputados não conhecem a constituição? (para falar a verdade, acho que a maioria não tem nem idéia do que seja...). Imagine o que acontece se o Senado aprova? Com certeza o presidente carimba! E, com certeza, uma grande bagunça, mesmo que temporária, se instala. Ainda mais que o governo do PT é TOTALMENTE a favor. Pense nesta lei nas mãos dos grupos radicais minoritários com um juiz pró... até o restabelecimento das coisas, muito prejuizo poderá ser causado.
5. Além do que, com a morosa justiça e a falta de obediência patente aos passos legais em muitos casos, muitos se jogariam neste processo para ganhar nome e visibilidade.
Logo, concordamos em quase tudo, mas temos que estar atentos para que coisas assim nem cheguem ao ponto que chegaram.
abs
Nagel,
ResponderIsto só mostra com mais clareza o que se pretende com esta lei. Se os cristãos derem 'bobeira', deixando passar este tipo de coisa o prejuizo será grande. Nos países europeus, onde a igreja diminui, o liberalismo cresce por todos os lados. No Brasil, supostamente, a igreja está crescendo e teria mais voz. Levantemo-la!
abs
Prezado Anamim,
ResponderLi seu relato com ar estarrecido... sei que algumas coisas tem passado desapercebidas, mas pelo que vc diz, as portas já estão escancaradas mesmo. Honrar a homossexualidade e desprezar o 5o mandamento é fundo do poço. Honrar pai e mãe é a base da nossa estrutura social. Isto é mais uma evidência de que a ordem da sociedade se desencaminha a passos largos e também mostra como o interesse comercial pesa em tudo isto. Aliás, o grupo BGLT é grande consumidor de tudo, logo, toda a industria passa a trabalhar em função disto, inclusive fundos de pensão e aposentadoria...
Não quero crer que a igreja verdadeiramente bíblica compre isto, pq deixará de ser bíblica, mas que já existem vários grupos dentro de igreja que pensam que nossa discussão aqui não passa de mais um arroubo fundamentalista, tenho certeza. Mas parece que acabamos 'expulsando' esta turma do cenário do tempora...
Como diz um amigo meu, "voltem libertinos, voltem..."
abs
Mauro
Caro Mauro,
ResponderVc diz que aprovado o PL poderá ser considerado inconstitucional. E qual o resultado prático de ser considerado inconstitucional se mesmo antes de ter o PL em questão aprovado já existe portaria do Poder Executivo establecendo que são dependentes do plano de saúde individuos tais e tais e dentre este os parceiros de relação homo-afetiva e exclui pai e mãe dessa relação de dependência, quando a portaria pretende regulamentar o que é familia para o servidor público federal? A postaria mesmo inconstitucional e pode-se e deva-se apostrafá-la de careca, banguela, horrivel... bratráquia e escunlhanbática e tudo o mais, o fato é que vale e gera os efeitos.
Agora só para colocar ainda mais lenha na fogueira: o pessoal da área que, dizem, assentou-se com os tecno-burocratas para elaborarem a Portaria, disse que estavam fazendo isso por exigência do Poder Judiciário e do Ministério Público.
A gente fica aqui discutindo o que o Poder Legislativo pode fazer e impor que execute pelo Poder Executivo, mas, se é que possivel, neste caso, "justiça" seja feita, é o Poder Judiciário o que mais tem "avançado" nessa matéria e muito mais o Poder Judiciário Estadual que é a primeira instância de nossa justiça.
Ora, ora, meu caro Mauro, a gente está cansado de saber que tal coisa é inconstitucional, mas quem o declara? É o poder judiciário.
E que não se confunda o poder em si com o direito e a justiça evocada pelo jurista, pelo jus-consultarialismo, o doutrinador. Temos pro exemplo do nosso lado alguém como o jurista Celso Antonio Bandeira Melo, salvo engano e outros. Mas o poder, os três poderes, está entregue nas mãos de corporativistas que só pensam em um tal vil metal.
É isso, resumindo: a vaca foi pro brejo no poder judiciário. Só para vc ter uma base a quantas andamos. Lembra do caso da perseguição de uns vetustos pedófilos no interior das Alagoas? Coincidentemente à mesma época estava pelas cercanias de Maragogi, numa pousada, à hora do almoço e próximo da minha mesa de refeição um grupo de pessoas ruidosas e bem caracterizadas como digamos "diferentes" só que o aspecto e as práticas delas estavam me ferindo pelo que via de gestos e ouvi de palavras insinuosas e insultuosas. Foi ai que perguntei por que a gerencia do estabelecimento não colocava aquele grupo num lugar reservado já que não tinha nada em volta que indicava tratar-se um lugar para eles. Foi que ouvi: "dentre eles encontram-se o promotor, e demais serventuários da justiça e estão comemorando a prisão de uns 'coronéis' pedófilos que eles conseguiram implementar.
São estes o nosso tempo e costumes deste tempo...
Anamim Lopes Silva
Prezado Rev. Mauro Meister e demais do blog
Responderdesculpem por fugir ao assunto porém acontece que surgiu hoje (pelo menos para mim) a notícia de que existe uma chance de ser decretado feriado nacional no próximo dia 11 de maio, data em que o Papa de Roma vai canonizar o tal do Frei Galvão.
Pergunto aos doutos nas lides jurídicas se ninguém vai se manifestar contra essa agressão ao Estado laico, já violentado pelo absurdo feriado de 12 de Outubro.
Depois de ver essa semana no The Times a foto do Cardeal papista do Reino Unido no púlpito de Westminster faltava essa para terminar a semana...
abraços a todos
Osvaldo Pimentel Filho
IP Vila Mariana - SP
Olá Daniel,
ResponderVocê tem razão. O que chamam de 'orientação sexual' pode levar indivíduos e grupos a legitimizar a bestialidade e até a pedofilia.
Veja o que diz um manual GBLT sobre orientação sexual: "A homossexualidade, tal como a heterossexualidade e a
bissexualidade, é uma orientação sexual. Significa que um indivíduo
sente atracção física, psicológica e emocional por outro
indivíduo do mesmo sexo, ao contrário dos heterossexuais que
o sentem por pessoas do sexo oposto. Tal como os heterossexuais,
também os homossexuais se apaixonam e amam profundamente
alguém, mas no seu caso será uma pessoa do mesmo sexo. Em
geral, as mulheres homossexuais são denominadas lésbicas,
enquanto os homens são denominados gays." (http://www.ex-aequo.web.pt/arquivo/perguntas.pdf)
Observe a subjetividade da coisa: "Significa que um indivíduo
sente atracção física, psicológica e emocional por outro
indivíduo do mesmo sexo". Some-se ao conceito, outra pergunta encontrada na mesma cartilha:
"A homossexualidade e a bissexualidade são opções? Não. Ninguém escolhe a sua orientação sexual. A orientação
sexual existe sem que tenhamos controlo directo sobre ela. Por
isso mesmo, não é correcto referir-se-lhe como ‘opção sexual’."
Logo, se não há controle e não é opção, tudo o que for atração pode, subjetivamente, ser aceito. Não estou dizendo que isto é o que todos pensam, mas é a conclusão "natural" do processo.
E por último, veja a busca de justificativas: "A homossexualidade é pecado? De acordo com alguns investigadores, algumas partes da Bíblia
foram mal traduzidas e/ou mal interpretadas, levando a que
a homossexualidade seja erradamente considerada um pecado
por alguns religiosos."
Diante disso tudo é justificável.
Dou ainda um passo além do que disse Daniel: creio que o verdadeiro objetivo por trás da promoção da homofilia como aceitável é o panssexualismo. Como disse um desses promotores (infelizmente perdi a citação e o citado, mas foi em uma dessas pesquisas sobre Peter Singer): "Nosso objetivo é que todos possam fazer sexo com quem quiserem, onde quiserem, quando quiserem..." A hiperssexualização do ser humano precisa, primeiro, da desvinculação máxima entre sexo e reprodução (algo que já se conseguiu com a liberação sexual antes do casamento e a banalização do aborto), do hedonismo como uma opção quase religiosa de vida e da estigmatização da família como "repressora". Isso tudo já se verifica bastante assentado na nossa sociedade. Falta apenas legitimar totalmente a homofilia, em seguida a bestialidade e a pedofilia. Um deslimite leva a outro. Isso poderá parecer muito ofensivo a alguns gays - e é óbvio que não estou dizendo que todo gay é um zoófilo ou pedófilo - , mas o raciocínio é que, se você pode flexibilizar seu corpo e sua mente para se "encaixar" com alguém do mesmo sexo, basta ampliar mais a flexibilização para chegar ao panssexualismo. Se isso ainda não ocorre em proporções coletivas, é porque ainda há benefícios dos freios legados pela nossa base judaico-cristã, freios que também estão presentes nos não-cristãos. Mas, quando o prazer sexual se tornar um valor a ponto de suplantar questões morais, espirituais e existenciais - e é exatamente isso que está em jogo nos Projetos de Lei que têm sido aprovados no mundo todo em favor do homossexualismo -, é apenas questão de tempo para que o ideal do panssexualismo seja uma realidade, bem como essas "expressões sexuais" em que estão envolvidos perigosíssimos jogos de poder, como entre adultos que seduzem menores de idade.
ResponderPara quem acha que eu exagero, nos EUA já há uma corrente que quer criminalizar quem se refere aos pedófilos como pedófilos, da mesma forma que se busca criminalizar, aqui, palavras como "abortista" ou "homossexualismo" (substituindo-as por "pró-vida" e "homossexualidade"). Quem googlar "NAMBLA" ficará aterrado com as proporções de um movimento americano que quer legalizar as "relações sexuais entre homens e meninos". E meninos do sexo masculino, pois o tipo de pedofilia que mais tem expressão é o homoerótico. Isso não é coincidência.
Como o Mauro, também quero dizer essas coisas antes que seja proibido. Com as leis de Deus não se brinca, e ninguém pode rompê-las sem se ferir profundamente em sua humanidade.
Norma,
ResponderMuito obrigago pelo excelente input. Concordo com você: uma vez quebrada a barreira inicial, que é a real barreira, do valor moral/espiritual, tudo se torna possível, permissível e, como dito em outro post, desejável (esperamos, não obrigatório). Volto ao ponto do 'Deus do Sexo': a espiritualidade moderna, voltada ao neo-paganismo, faz o berço para tudo isto tornar-se normal e comum na sociedade contemporânea.
abs
Mauro
Recomendado por um irmão de uma lista cristã de discussão, visitei o blog e encontrei boas matérias. Assim, gostaria de participar com algumas opiniões.
ResponderEm primeiro lugar, repudio este PL, pois vejo nele a concessão de privilégios a grupos de pessoas – os religiosos inclusive – em detrimento de toda a sociedade. Já temos leis suficientes para barrar a insensatez de qualquer um. Basta aplicá-las corretamente, coisa que o Judiciário não tem feito.
Quanto aos direitos dos homossexuais, como cidadãos que são, já estão garantidos na Constituição Federal. Não precisamos de outras leis que lhes tragam privilégios especiais, tornando-os mais iguais do que os outros.
Quanto à homossexualidade, sei que é um desvio de conduta, mas é conseqüência, não causa. Paulo trata da questão em Rm.1 e 2, e nos diz que a idolatria e a egolatria, oriundas da queda do homem, são a causa, por isso Deus os entregou a paixões infames, etc.
O pansexualismo, conforme foi comentado aqui, é outro caminho que se nos avizinha. A igreja poderá mostrar seu descontentamento, mas se o Senhor não vigiar a casa, em vão vigia a sentinela.
E, precisamos estar atentos para a tentativa de descriminalização do aborto estético, cujo projeto de lei já está sendo discutido no congresso. Essa é outra questão que exigirá muito de todos nós.
Minha oração tem sido no sentido de que Deus cause confusão no arraial inimigo, dispersando-o e confundindo-o de tal forma que não retorne.
Porém, a igreja, de uma maneira geral, precisa repensar suas posições e seu modo de ser dentro da sociedade. Até que ponto exercemos influência sadia dentro dessa sociedade? Por vezes somos radicais e preconceituosos até com coisas simples. Outras vezes, somos tolerantes com as práticas não-bíblicas que ocorrem dentro da igreja. E mais um ponto importante: qual cidadão se sente feliz por ter como vizinho uma igreja evangélica? Barulho, altíssimo volume e falta de respeito têm sido motivo de reclamações incontáveis por parte das pessoas. A igreja precisa julgar-se a si mesma antes que o Senhor a julgue.
Concordo com a opinião de que Deus está iniciando um processo de passar a peneira no meio do seu povo. Algumas pessoas ditas convertidas apenas mudam de ídolos. Antes eram os santos de barro, agora são os apóstolos, os sabonetinhos ungidos, as águas do rio Jordão, o saquinho de terra santa, dentre outros. A continuar, em breve serão vendidos cavacos da cruz de Cristo, encontrados num monte qualquer da Terra Santa. E não tardaremos a encontrar, também, colônias para crentes e desodorantes especiais para os santos, com nomes sugestivos como “Láquas de Noé” e “Sovac D’Eliseu”, este duplamente ungido contra os maus odores da transpiração gospel.
Nosso adversário tem deitado e rolado dentro das igrejas, destilando doutrinas falsas e ensinos demoníacos, tornando os cristãos meros religiosos. Essa porta precisa ser fechada também e não depende de lei, nem do congresso: só depende de nós.
Ele já agiu assim depois que Balaão não conseguiu amaldiçoar a Israel; e derrubou o povo de Deus ao ponto de Deus mesmo castiga-los com a escravidão.
Para estas e aquelas questões, precisamos compreender que não temos força alguma, e que Deus é a nossa força. Façamos a nossa parte, agindo conforme sabemos a vontade de Deus, e Ele cooperará conosco. Caso contrário, podemos gritar, berrar, pular e girar paletós, que nada acontecerá. Ou melhor: o pior continuará acontecendo.
Um abraço
Gostaríamos de tomar parte deste movimento tão relevante, no primeiro momento parabenizando a iniciativa deste espaço e da coragem em se posicionar contra uma tendência anti-bíblica e por conseguinte anti-natural do ponto de vista do propósito criador divino. Em um dos tópicos do nosso livro IMAGINÁRIO EVANGÉLICO E CONTEMPORANEIDADE é denominado A HOMODOUTRINAÇÃO COMO IDEOLOGIA. Transcreveremos a seguir o conteúdo do mesmo:
ResponderA parada gay-lésbica-transgênero, ocorrida em São Paulo no dia 13 de Junho de 2004, considerada a maior concentração do mundo em prol dos direitos homossexuais, pode bem caracterizar a manifestação de uma ideologia a serviço do totalitarismo. Este evento teve o apoio da então prefeita Marta Suplicy, uma autoridade do Estado a defender e difundir os interesses de um grupo de pessoas discriminado e excluído socialmente. Sendo divorciada e recasada, representa também os interesses de uma outra classe que se encontra atualmente emancipada. Não houve manifestação de totalitarismo de um modo explícito, mas apenas uma ilusória exteriorização de alegria que, sob um determinado ângulo de abordagem, fez emancipar também o deboche.
Por trás do véu do aparente, podemos constatar, à luz da Revelação divina, os interesses dos indivíduos que se mostram contrários aos propósitos de Deus, no que se refere ao plano de diferenciação sexual, o qual, dentre muitas possibilidades, incentiva a complementaridade entre os diferentes sexos, ou seja, a fêmea existe para complementar o macho e vice-versa. Não aceitando essa te[le]ologia divina, o homossexual, quer seja homem ou mulher, insurge-se contra os desígnios do Criador, pois tenta unir sexualmente o que por natureza deve ser/estar plenamente dissociado. O Estado que aprova esse tipo de comportamento só pode estar, do ponto de vista cristão, a serviço de uma ideologia totalitarista encarregada de difundir os valores homossexuais e homossexualizantes, na medida em que o que era considera-do uma perversão passa, a partir de então, a ser considerado uma opção. Opção esta que passa a ser difundida como o pleno exercício da escolha individual. Há, nesse sentido, um totalitarismo discreto imposto à sociedade, com roupagem de democracia emancipadora, mas que na verdade representa a tendência do senso comum dos indivíduos que compõem os três poderes do Estado: o legislativo, o executivo e o judiciário. Vejam só a que Estado nós chegamos!
Um forte abraço:
Vicente de Paula dos Santos e Daniel Kunihiro
autores do livro IMAGINÁRIO EVANGÉLICO E CONTEMPORANEIDADE (possibilidades de reflexão sobre a realidade evangélica em confronto com alguns objetos da atualidade))
Comentei em meu blog:
ResponderO BRASIL É O PAÍS MAIS ATEU DO MUNDO! Se o Brasil fosse o país mais católico do mundo - como dizem, muitas aberrações citadas no início não estariam acontecendo. O Brasil está cheio do tipo Ateu Ignorante: aquele que acredita que Deus existe mas vive sua vida como se Ele não existisse.
É preciso somar forças e lutar pressionando o Senado contra essas aberrações.
Pr. Jorge Zacca
Sombrio - SC
www.jorgezacca.blogspot.com
Prezado Euclides,
ResponderObrigado pelo seu pertinente comentário. Gostaria apenas de terminar com alguma nota de otimismo, afinal, este é um dos meus defeitos. Creio que nossa atuação, fruto da atuação do Espírito Santo, pode modificar o atual estado de coisas... se não de que vale lutar? Continuemo na boa luta!
abs
Prezado Oswaldo,
ResponderEstamos no meio do 'furor de uma batalha' e fica difícil prestar atenção a todas elas ao mesmo tempo. Concordo com vc... mais um feriado já é absurdo... mais um feriado católico, mais absurdo ainda. E pior, tem gente que vai lutar e dizer que então, tem que ter um feriado evangélico... A noss separação entre igreja e estado ainda está só no ideário de alguns... vamos ver se mais adiante falamos mais sobre este assunto.
abs
Prezado Daniel,
ResponderDesculpe a demora em responder. Muito obrigado pelo texto de seu livro, que vou procurar ler. Achei muito interessante a abordagem da homodoutrinação e totalitarismo. Creio que precisamos encontrar mais formas de fazer a opinião da Escrituras conhecidas ao nossos políticos. Lutemos neste espaço e outro nos quais o Senhor nos abrir as portas.
abs
Pastor Mauro:
ResponderFinalmente entrei aqui no blog, e me deparo com os dois assuntos que mais me fascinam: leis e Bíblia :)
Enfim, a coisa que mais me preocupa com essa lei é a bagunça que ela vai causar, no seguinte sentido: a discriminação sexual vai ser crime, mas a discriminação religiosa também.
Se eu digo que ser gay é pecado e iniciam um processo contra mim, não posso alegar que estão me discriminando por ser cristã???
Se eu contar uma piada de homossexual, vou presa, mas e se contar uma piada de loira? E se aqueles que fazem piadas sobre crentes começarem a ser processados?? vai ser todo mundo preso??? Nem temos tanto espaço assim.
Uma liberdade individual vai acabar invadindo a de outros, e vai dar um nó enorme. Acho que se essa lei entrar mesmo em vigor, ela em pouco tempo será revista e,porque não, revogada.
Beijos!!
Caro Mauro,
ResponderSeu post é grandemente elucidador, este é o problema! A redação de leis é, por vezes, confusa, e confusão é o que nosso povo mais gosta e aprova. Ao elucidar o tema, eu começo a ter minhas dúvidas de que a leitura das intitutas será tão largamente liberada assim!(rs)
Falando sério: O torpor moral em que se encontra mergulhada a sociedade brasileira pode fazer com que esta confusão, em caso de aprovação da absurda lei em questão, dure alguns anos; e a moda será ter um pastor com passagem pela detenção (rs de novo). Mas de fato uma grande perseguição se levantará, como já se tem levantado, contra posicionamento contrários à homosexualidade e suas manifestações afetivas públicas. Assim, sofro, sabedor que ainda que temporariamente, poderei encontrar-me encarcerado, deixando minha família aqui fora exposta a este sistema cruel...
Agora, crer que nossa atuação, amparada pela ação do Espírito, não é só otimismo, meu caro, mas um imperioso chamado aos pastores, principalmente, mas também aos crentes reformados para que façam valer todo o conteúdo de sua fé, e honrem a história de seus pais na fé que alteram dramaticamente o cenário de suas nações enquanto viveram.
De fato, também creio e espero que tal lei não seja aprovada, porém outras se levantarão até que alcancem seus intentos nefatos de tornar toda uma sociedade criminosa enquanto o pecado é louvado, preferido e protegido...
Sim, que Deus tenha miresicórdia de nosso povo, mas que também graciosamente levante aruatos cuja coragem inspirem nossos corações à luta contra o mal.
Abraços e que seu ocração seja fortalecido no poder de Cristo, o mestre!
Oi Dani,
ResponderEstamos mesmo chegando ao ponto da 'absurdização' desta coisa toda. Tudo que se disser pode passar pelo filtro das minorias... Aliás, ainda que a cultura judaico cristã ainda seja, em certas áreas, o pensamento dominante dentro de nossa cultura, em alguns setores o cristianismo já é discriminado, principalmente na academia, onde, constantemente se ouve a respeito de uma guerra entre fé e razão, gerra esta que não existe. A vã sutitileza deste pensamento é constantemente usada para deixar o cristianismo do lado de fora do debate...
abs
Mauro
Prezado Jônatas,
ResponderObrigado pelas palavras de estímulo e orações. De fato, que nossos corações sejam fortalecidos e que líderes tenham sempre o espírito profético para lutar e ensinar contra os erros nefastos de prospostas e leis nefastas. Que o Senhor nos ajude a fazer diferença em nossa geração.
abs
Mauro
Prezado Pastor,
ResponderPaz.
Li com preocupação suas palavras, permita-me fazer um contra-coro, reproduzindo a troca de e-mails que tive com um pastor presbiteriano que apoiava seus argumentos:
Prezado Rev. ...,
Paz.
Não sei como o nobre pastor teve acesso ao meu endereço eletrônico, acredito que através de algum dos meus parentes que seguem copiados.
Gostaria primeiramente de manifestar minha concordância absoluta com o projeto de lei em questão.
Porém, antes de choca-lo, deixe-me explicar.
Sou evangélico, criado na igreja presbiteriana, mas acho que a discussão é mais abrangente. Recuso-me a partilhar do entendimento simplista e reacionário de alguns líderes cristãos.
Também gostaria de esclarecer que não sou homossexual, e também acredito que tal prática não condiz com o Reino.
Ao contrário do entendimento do Sr. Mauro Meiter no texto anexado ao seu e-mail, entendo que a igreja não pode ater-se apenas na discussão se o homossexualismo é pecado ou não, e o quanto deve ser banido do planeta. Ao meu ver, com todo o respeito, a discussão é maior...
Acredito que esse projeto teve em mente a proteção dos homossexuais de vários setores da sociedade, como por exemplo, dos machistas, dos neo-nazistas, e infelizmente, dos líderes religiosos "cristãos" (repare bem ao lado de quem estamos relacionados!!!). É uma pena que seja necessária uma lei para abolir a prática discriminatória de nossos líderes, quando na verdade, deveríamos dar o exemplo.
A tudo isso, sinceramente, prefiro a igreja pautada no Amor de Deus, na tolerância com os diferentes, e na correção de todos nós, pecadores, com a comunhão entre os irmãos, com a ministração da Palavra e com oração, muita oração.
Prefiro dar um abraço no homossexual afastado da Verdade, que disciplina-lo e afasta-lo da igreja.
Prefiro crer que o Amor de Deus é suficiente para curar as feridas, do que decepar o membro doente. Afinal, a igreja é lugar de misericórdia ou um templo destinado aos santos irrepreensíveis?
Quantos irmãos não foram perdidos por conta da postura separatista de algumas igrejas, as quais preferiram afastar o "problema" do que dar-lhe a mão....
Recentemente o filho de um grande amigo confessou ser homossexual, foi um grande choque. Mas preferimos dar-lhe um abraço e demonstrar com tempo e amor, o caminho de Deus. O que ele menos precisa nesse momento é ser excluído.
É triste perceber que parte da igreja presbiteriana não evoluiu, continuando a ter o mesmo pensamento anglo-saxão de séculos atrás, que baseou guerras, matanças e perseguições, enquanto isso, da-se espaço aos líderes da ganância, dos pastores-empresários, que baseiam suas igrejas no medo e na busca da prosperidade (é claro, mediante o pagamento do dízimo).
Enfim, gostaria de externar minha indignação com as palavras do Sr. Mauro Meiter, o qual se revelou o verdadeiro leigo.
Espero que a igreja presbiteriana acorde, se renove, e não deixe para trás os seus feridos de guerra.
Com amor.
Eduardo
A RESPOSTA:
Caro Eduardo,
Respeito sua opinião, não não vejo esta "tolerância" que você defende como uma virtude cristã. Você revela em suas palavras, não conhecer a Igreja Presbiteriana do Brasil, muito menos o que a Escritura ensina sobre a necessidade de disciplina na Igreja e de resistir a tolerância religiosa de nossos dias.
Eu não entendo que um espírito de amor é incompatível com a denúncia crítica e negativa dos erros gritantes, e que temos de ser sempre positivos. Disciplina faz parte da igreja, e negligenciá-la é o caminho mais curto para mundanizá-la.
A IPB não precisa "evoluir", pelo menos na proposta que vc apresenta. A IPB não pode de modo algum ser modificada ou nivelada para se adaptar à "tolerância" moderna, de um mundo que está sempre em modificação. É o "eterno Evangelho" e é: a "Eterna Palavra a mesma que Paulo e os demais apóstolos pregaram, a mesma Palavra que os Reformadores protestantes pregaram, e nós a IPB , ainda desejamos continuar. É pelo fato de isso ter sido tão amplamente esquecido nos últimos 200 anos que as coisas hoje estão como estão.
Abraços
Rev...
E POR FIM:
Prezado Reverendo,
Acredito que não adianta delongarmos nossas opiniões, somos diferentes.
Lembro que Jesus abraçou os pobres, os mancos, as prostitutas, porém, foi incomplacente com os legalistas. Eu não confundo tolerância com concordância, somente acredito que a forma de curar os feridos é com amor, não com exclusão.
Conheço muito bem a igreja presbiteriana, não a freqüento mais por conta de nossas diferenças, mas muitos dos meus familiares a freqüenta, por enquanto. Digo por enquanto, pois recentemente minha prima foi disciplinada na igreja presbiteriana por ser madrinha do casamento de uma amiga, realizado em igreja católica...paciência tem limite... acredito que ela não tornou-se mundana por conta disso, mas a igreja lamentavelmente acreditou.
A igreja não foi feita para os perfeitos. O único perfeito está no alto.
De qualquer forma, concordo contigo quando menciona que não podemos deixar que o mundo atual defina nossa postura cristã. Não devemos nos moldar pelos modismos, porém, repito, que a igreja deve pautar-se no amor ao próximo. Cristo não mandou amar somente os iguais.
De qualquer forma, te respeito ainda não lhe conhecendo. Somente externei minha posição pois recebi um e-mail seu, o qual peço para não mais receber.
Por favor, exclua meu e-mail de sua lista de contatos, pois não partilho desses movimentos, e espero que um dia, a fogueira neo-inquisicionista da igreja finalmente se apague.
Continuo acreditando no amor como elemento modificador.
Eduardo
Prezado Eduardo,
ResponderDe fato, nossas posturas são intrinsecamente opostas quanto à forma de Deus manifestar o seu amor.
É bem verdade que Jesus se manifestava constantemente contra os legalisatas de sua época, assim como contra os liberais. O ponto de equilibrio mostrado pelo Senhor esta justamente quando no texto a seguir, que encerra minha mensagem:
Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele. João 14.21
Os grifos em amarelo estão difíceis de ler. Abs, LUis
ResponderGrifos alterados.
ResponderObrigado.
Mauro
O que Cristo diz sobre o homossexualismo?
ResponderEu acho que é uma enorme ginástica intelectual o que algumas pessoas fazem para justificar sua forma preconceituosa de pensar. Mas essa é só a minha opinião.