segunda-feira, julho 03, 2006

Augustus Nicodemus Lopes

Denominação Americana Finalmente Aprova Pastores Homossexuais Praticantes

Matéria veiculada na Christianity Today Newsletter, de 28.06.2006, assinada por David E. Anderson, informa que, no último dia 20, depois de um acirrado debate de mais de três horas, a Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos da América (PCUSA) – o maior ramo do presbiterianismo naquele país – aprovou, para entrar imediatamente em vigor, por 298 votos contra 221, a proposta encaminhada, após quatro anos de estudo, pela “Força Tarefa sobre Paz, Unidade e Pureza na Igreja”, que permite a ordenação ao pastorado de candidatos ao ministério homossexuais praticantes, por decisão das congregações e dos seus 173 presbitérios locais.

Antes de mais nada, preciso esclarecer que essa denominação norte-americana nada tem a ver com a Igreja Presbiteriana do Brasil, da qual os autores deste blog são membros. Na verdade, a IPB tem consistentemente rechaçado nas últimas décadas todas as tentativas oficiais de aproximação com a Presbyterian Church of the United States (PCUSA), feitas tanto das bandas de lá como das bandas de cá.

Não vou dizer que fiquei estarrecido, surpreso ou chocado com a decisão tomada finalmente pela assembléia geral da PCUSA semana passada, de aceitar pastores homossexuais e pastoras lésbicas praticantes. Não estou surpreso porque já era de se esperar que tal coisa acontecesse, cedo ou tarde. Afinal, as decisões que vinham sendo tomadas por esta denominação presbiteriana em décadas recentes, não poderiam levar a outra coisa senão a decisões como tais. A decisão da semana passada, fruto de 30 anos de estudos, é o resultado da fermentação de vários conceitos e pressupostos que ao longo do tempo foram lentamente sendo introduzidos na alma da denominação, formando irreversivelmente a sua maneira de pensar e de agir.

Tudo começou quando a PCUSA passou a tolerar que o liberalismo teológico fosse ensinado nas suas instituições teológicas, as quais são responsáveis pela formação teológica, eclesiástica e ministerial dos seus pastores. O liberalismo teológico retira toda a autoridade das Escrituras como palavra de Deus, introduz o conceito de que ela é fruto do pensamento ultrapassado de gerações antigas e que traz valores e conceitos que não podem mais ser aceitos pelo homem moderno. Assim, coloca a Bíblia debaixo da crítica cultural. O passo seguinte foi a aprovação da ordenação de mulheres cristãs ao ministério, em meados da década de 60, com base exatamente no argumento de que os textos bíblicos que impõem restrições ao exercício da autoridade eclesiástica por parte da mulher cristã eram culturalmente condicionados, e portanto impróprios para a nossa época, em que a mulher já galgou todas as posições de autoridade.

O argumento que vem sendo usado há décadas pelos defensores do homossexualismo dentro da PCUSA segue na mesma linha. Os textos bíblicos contrários ao homossexualismo são vistos como resultantes da cosmovisão cultural ultrapassada dos escritores bíblicos, refletindo os valores daquela época. Em especial, os textos de Paulo contra o homossexualismo (Romanos 1 em particular) são entendidos como condicionados pelos preconceitos da cultura antiga e pela falta de conhecimento científico, que segundo os defensores do homossexualismo hoje já demonstra que ser gay é genético, não podendo, portanto, ser mais considerado como desvio moral ou pecado. Já que a cultura moderna mais e mais aceita o homossexualismo como normal, chegando mesmo a reconhecer o casamento entre eles em alguns casos, por que a Igreja, que deveria sempre dar o primeiro exemplo em tolerância, aceitação e amor, não pode receber os homossexuais como membros comungantes e pastores da Igreja? Essa foi a argumentação que finalmente prevaleceu, pois a decisão permite que homossexuais praticantes considerem a sua escolha sexual como uma questão secundária e não como matéria de fé, sujeita à disciplina eclesiástica da denominação.

Não estou dizendo que todos os que defendem a ordenação de mulheres necessariamente são defensores da ordenação gay e do casamento de homossexuais. Tenho bons amigos que defendem um e abominam o outro. Estou apenas dizendo que, em ambos os casos, o argumento usado para sua aprovação dentro da PCUSA foi o mesmo: o que os escritores bíblicos dizem sobre estes assuntos não tem validade para os dias de hoje, e portanto, a Igreja deve se guiar por aquilo que é culturalmente aceitável, politicamente correto e que faz parte do bom senso comum.

Existe uma brava minoria dentro da PCUSA que, de longa data, tem lutado contra a introdução desses conceitos. Agora, assiste com tristeza a derrota bater à sua porta. Ainda não se sabe que decisão eles haverão de tomar. As opções não são muitas. Meu coração se entristece por eles. Quem tiver interesse e ler inglês, pode visitar o site de um dos grupos de resistência dentro da PCUSA: www.layman.org

Não devemos pensar que esse é um problema que se restringe àquela denominação americana. Os mesmos pressupostos que a levaram a tomar essa decisão já estão em operação em nosso país, a começar pelos seminários e instituições de ensino teológico que já caíram vítimas do método histórico-crítico de interpretação, do liberalismo teológico, do pragmatismo e do relativismo. O campo está sendo preparado no Brasil para que em breve evangélicos passem a considerar a homossexualidade como sendo uma questão pessoal e secundária, abrindo assim a porta para ordenação de gays e lésbicas praticantes ao ministério da Palavra.

Acredito que a única medida preventiva é não abrirmos mão da legitimidade e aplicabilidade dos valores e dos ensinamentos bíblicos para todas as épocas e culturas. Isto nos permitirá sempre fazer uma crítica da cultura a partir do referencial da Palavra inspirada e infalível de Deus. Foi quando a PCUSA subjugou a Bíblia à cultura que a lata de minhocas foi aberta. A Bíblia passou a ser julgada pela cultura. Vai ser difícil para liberais, neo-ortodoxos, neopentecostais e outros grupos no Brasil, que de maneiras diferentes colocam a cultura à frente da Bíblia, resistir à pressão. Quem viver, verá.

Augustus Nicodemus Lopes

Postado por Augustus Nicodemus Lopes.

Sobre os autores:

Dr. Augustus Nicodemus (@augustuslopes) é atualmentepastor da Primeira Igreja Presbiteriana de Goiânia, vice-presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana doBrasil e presidente da Junta de Educação Teológica da IPB.

O Prof. Solano Portela prega e ensina na Igreja Presbiteriana de Santo Amaro, onde tem uma classe dominical, que aborda as doutrinas contidas na Confissão de Fé de Westminster.

O Dr. Mauro Meister (@mfmeister) iniciou a plantação daIgreja Presbiteriana da Barra Funda.

43 comentários

comentários
Anônimo
AUTOR
3/7/06 02:22 delete

Caro Dr. Augustus. Muito pertinente o seu comentário. Os desvios teológicos são geradores de desvios éticos e espirituais. O ponto de partida sempre foi e será a questão da autoridade bíblica. Foi assim desde o Éden. Achei também oportuna a sua abordagem a respeito do perigo iminente para as igrejas do Brasil. Calvino comentando Gl 5.9, entre outras coisas, chama a atenção para a ingenuidade de alguns quando se deparam com o mal: “Essa cláusula os adverte de quão danosa é a corrupção da doutrina, para que cuidassem de não negligenciá-la (como é costumeiro) como se fosse algo de pouco ou nenhum risco. Satanás entra em ação com astúcia, e obviamente não destrói o evangelho em sua totalidade, senão que macula sua pureza com opiniões falsas e corruptas. Muitos não levam em conta a gravidade do mal, e por isso fazem uma resistência menos radical. (...) Devemos ser muito cautelosos, não permitindo que algo (estranho) seja adicionado à íntegra doutrina do Evangelho”. É necessário um apego radical à Palavra, súplica pela misericórdia de Deus e uma visão crítica de nossa realidade e dos males que ameaçam o rebanho do Senhor. A Palavra de Deus é autoritativa e suficiente para todas as nossas necesidades (2Tm 3.16).
Abraço,
Hermisten
2-3/7/06

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Anônimo
AUTOR
3/7/06 14:03 delete

Olá mais uma vez Nicodemus..
Foi um prazer para mim tb conversar lá na IPBO..

A aceitação de liderança homossexual cada vez mais vem ganhando adeptos nas igrejas, infelizmente..
E o argumento é sempre o mesmo para quem é contra: falta de amor, falta de tolerância, mudança cultural, fundamentalismo, etc, etc...

A minha questão é a seguinte: Sabemos que muitos cristãos sofrem com o homossexualismo, e isso é um problema latente dentro das igrejas. E muitos são até praticantes...
Como os pastores e membros deveriam lidar com essa situação.
Já ouvi casos de absoluta intolerância com pessoas que enfrentaram esse problema, fora o preconceito, muitas vezes...
Será que os líderes estão preparados para isso??? Uma vez que além da questão de ser pecado é uma questão psicológica

Abraços
JP

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Norma
AUTOR
4/7/06 20:50 delete

Eu sou extremamente pessimista: no Brasil, a presbiteriana tomará a frente na aprovação legal do homossexualismo como "opção sexual" de pastores, e quem liderará o Movimento pelo Fim da Homofobia nas Igrejas será o ministério Caminho, presidido por Caio Fábio, que, dizem, já pregou na Metropolitana.

São as (funestas) previsões de Mãe Norma... :-))

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Anônimo
AUTOR
5/7/06 01:11 delete

Pastor Augustus,

lamentavelmente essas tendências tomarão forças no Brasil, visto que onde estudo tenho professor que defende esse tipo de postura.

As raposas estão na toca (ou covil) porém acredito (por dicernimento e não por previsão, risos)que sairão, é só uma questão de tempo, porém oxalá eu esteja errado e Deus derrame avivamento bíblico.

Que Ele a quem servimos, sustente o grupo de resistência lá e a todos que militam pela Palavra.

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5/7/06 11:52 delete

Caros Hermisten, Norma, Juan, Alexander, JP, Cristiano,

Obrigado pelos comentários e complementações sobre esse assunto triste e complicado!

Augustus

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5/7/06 12:03 delete

JP,

Você pergunta como os líderes cristãos deveriam encarar a prática da homossexualidade latente (e enrustida) nas igrejas. Creio que eles devem ensinar sobre o assunto e se colocar à disposição para ajudar os necessitados. Devem preparar a comunidade para evitar a homofobia (ódio aos homossexuais) mas estar pronta para uma atitude firme e gentil. Sobre o ensino, eles devem:

1) Ensinar claramente a realidade do homossexualismo dentro das igrejas e que os cristãos não estão isentos de serem tentados.

2) Ensinar que ninguém nasceu gay ou lésbica, mas adquiriu esse comportamento por influências externas, carências internas e decisão própria e que, por isso, pode mudar.

3) Deixar claro que ao praticar o homossexualismo, a pessoa peca contra Deus e precisa de Seu perdão. Há a necessidade de arrependimento e da busca sincera da face de Deus.

4) pregar sobre o amor e da graça de Deus, os quais foram plenamente colocados ao alcance de todos pelo sacrifício de Jesus Cristo na Cruz do Calvário e convidar a uma entrega total a Cristo.

5) Falar da necessidade de romper totalmente com todo tipo de compromissos com o estilo de vida homossexual - inclusive amizades que podem enfraquecer essa decisão.

Essas são algumas das coisas que me vêm à mente.

Um abraço.

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5/7/06 12:12 delete

Norma,

Espero que suas previsões sejam uma profetada e não uma profecia!

Primeiro, se for uma presbiteriana que irá liderar esse movimento, certamente não será a IPB, que vem mais e mais se afastando dessa linha e da PCUSA. Há outras presbiterianas no Brasil que são membros do Conselho Mundial de Igrejas e que mantêm relações estreitas com a PCUSA. Ainda temos a Anglicana que foi a primeira em nivel mundial a aceitar pastores gays.

Segunda, o ministério Caminho não é presbiteriano IPB e nem o Caio Fábio é pastor presbiteriano da IPB, embora ainda seja membro de uma igreja presbiteriana IPB no Rio de Janeiro. A Metropolitana que você fala é a versão brasileira da Metropolitan dos Estados Unidos, igreja "cristã" de gays, certo? Não sabia que o Caio já tinha pregado lá.

E por último, compartilho de seu pessimismo apenas em parte: que os evangélicos não terão como resistir à pressão e em breve, teremos pastores gays. Mas, lutaremos até o último homem!

Um abraço.

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Marcelo
AUTOR
5/7/06 13:43 delete

Prof. Augustus Nicodemus,

Lamento profundamente o ocorrido na Presbiteriana americana. O homossexualismo é repugnante. É o que diz Levítico 18.22: "Com varão não te deitarás, como se fosse mulher; abominação é."
Nas palavras da LXX, deitar-se com um homem com o intuito de fazer sexo ("como se fosse mulher") é repugnante (NVI), é um "bdeligma". Ora, "bdeligma"´tem como raízes "bdóllo" (mau cheiro, fedor), "bdéo" (peidar). Assim, a abominação não é apenas algo religioso - não é sob a ótica da religião, mas é fedorento, nojento, abjeto, causa náuseas, por ser anti-natural. Não só o sodomita (arsenokoítes-1 Co 6.9), mas também o efeminado (malakós-1 Co 6.9). Este tipo de gente foi execrado por Ovídio e Aristóteles.
Quanto às mulheres, não vejo unidade de argumentação. Não sei se o mesmo argumento é usado para permissão ao pastorado tanto de mulheres quanto de homossexuais pelos Presbiterianos americanos. Se for, eles usam dos argumentos errados, estão enganados em tudo.
As mulheres podem ser pastoras, pelo simples fato de que não há mandamento proibindo-as. E no Brasil, temos o brilhante pastor e professor Carlos Alberto de Nóbrega que defende isso. Quanto aos homossexuais, encontramos mandamentos claros.
As mulheres podem ser pastoras, porque não há sequer um fundamento bíblico firme o bastante que convença, senão apenas a tradição de algumas igrejas. Só o costume, nada mais.
Como o espaço é curto, não poderei avançar mais neste ponto, mas estou à disposição para estudar cada texto apresentado. Para leituras sobre mulheres poderei indicar o melhor, que é "Mulheres no Ministério", da Editora Mundo Cristão - são 4 autores apresentando pontos-de-vista diferentes e conflitantes sobre o caso. Tem para todos os gostos, embora meu desejo é que somente o bom gosto prevaleça.

Marcelo Hagah
João Pessoa-PB

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Fabio
AUTOR
5/7/06 14:11 delete

Estimado Dr. Augustus:

Excelente sua iniciativa de infomar-nos sobre esta nefasta, tenebrosa e anti-cristã decisão da PCUSA de aceitar oficiais homossexuais.
Peço-lhe autorização para traduzir seu post, com o objetivo de alertar a IP chilena que, de alguma maneira, ainda recebe certa influencia da PCUSA.
Aproveito o ensejo, para reafimar o proveitoso e construtivo que tem sido ler seus posts que são sempre coerentes e inteligentes.
Fábio Bezerra - 5.7.06.

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5/7/06 14:56 delete

Fábio,

Tem toda permissão. Um abraço aos irmãos chilenos!

Augustus

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5/7/06 15:20 delete

Marcelo,

Obrigado por seu comentário, como sempre bastante perspicaz e enriquecedor. A análise das palavras relacionadas com a homossexualidade ajuda bastante.

Quanto à questão da ordenação feminina, nunca pensei que eu ficaria do lado dos defensores da ordenação de homossexuais, pelo menos na coerência da argumentação errada deles! É que existe unidade, sim, na argumentação deles, de que o ensinamento da Bíblia sobre a participação das mulheres na Igreja é cultural, tanto quanto o que se diz sobre homossexualismo.

Eles entendem que existe um preconceito contra a mulher no Novo Testamento que acaba impedindo a participação dela no ministério ordenado. Em que pese toda a abertura que Jesus, os apóstolos e os discípulos dos apóstolos deram para que a mulher participasse da vida da igreja, ensinando, orando, profetizando, anunciando o Evangelho, etc., nenhuma mulher foi chamada para ser apóstola, os requerimentos para o presbiterato excluem mulheres quando colocam qualificações que somente homens cristãos podem ter e além do mais, diversas passagens impõem uma restrição ao exercício da autoridade por parte das mulheres na igreja, como o uso do véu como sinal de que estão sob autoridade (1Co 11), o mandamento para ficarem em silêncio nas igrejas (1Co 14), o mandamento para que não ensinem e nem exerçam autoridade de homem (1Tim 2), as mulheres devem ser submissas ao marido, que é visto como cabeça da mulher (Ef 5, Col 3 e 1Pedro 3).

Os defensores da ordenação feminina na PCUSA entenderam que o caminho era pronunciar tais passagens como resultado da visão cultural machista e patriarcal de Paulo, Pedro e demais autores bíblicos. Só não esperavam que os defensores do homossexualismo fossem usar o mesmo argumento.

Não conheço o professor Carlos Alberto da Nóbrega. Ele tem algum material publicado? Estive falando sobre esse assunto nos seminários batistas do norte e do sul, na convenção batista carioca, na convenção dos congregacionais -- não me lembro de tê-lo encontrado.

Obrigado pela indicação do livro da Mundo Cristão. Aproveito para indicar o que considero realmente melhor, que é a volumosa obra editada por Wayne Grudem e John Piper, "Recovering Biblical Manhood and Womanhood", publicada em português em edição resumida pela FIEL, com o título "Homem e Mulher".

Um abraço.

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6/7/06 00:22 delete

Posso estar sendo otimista ou até ingênuo, mas acho que ainda vai demorar para alguma igreja evangélica no Brasil aprovar a ordenação de ministros(as) homossexuais. Embora o número de gays não pare de crescer, e embora o movimento gay brasileiro seja cada vez mais agressivo, creio que o povo brasileiro ainda é bastante "preconceituoso" (nesse caso, na melhor acepção da palavra!). Por isso, acho difícil que uma igreja evangélica tradicional e/ou de grande porte autorize a ordenação de pastores(as) gays e lésbicas (pelo menos a curto ou a médio prazos).

Não obstante, creio que a mais forte candidata a primeira igreja a autorizar a ordenação de homossexuais no Brasil, infelizmente, é a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB), da qual sou membro!

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Jonathan
AUTOR
6/7/06 00:56 delete

Caro Rev. Augustus:
Muito obrigado pelo seu chamado de atencao e sua relfexao muito pertinente.
Gostaria de lhe pedir permissao para publicar seu post (em espanhol, segundo a traducao feita pelo Rev. Fábio, meu colega de presbitério) num blog que acabamos de inaugurar esta semana com alguns amigos reformados que tem como objetivos a edificacao de crentes chilenos desde uma perspectiva reformada, a defesa da fé e o chamado a uma reflexao crítica da nossa realidade nacional, social, cultural y eclesiástica. O blog chama-se ¿Cómo Viviremos? (lógicamente inspirado em Schaeffer) e o endereco é http://comoviviremos.blogspot.com
Aguardo sua resposta e agradeco a Deus pela edificacao que tenho recebido de seus posts.
Receba um abraco em Cristo:
Rev. Jonathan Muñoz.

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Jonathan
AUTOR
6/7/06 01:20 delete

Caro Rev. Augustus:
Nao sei se meu comentário anterior deu certo... estou aprendendo a usar estes blogs. Como fiquei com a dúvida quis fazê-lo de novo.
Quero em primeiro lugar parabenizá-lo pelos seus excelentes posts que têm sido de grande edificacao para minha vidda pessoal e ministerial.
Em segundo lugar, gostaria de lhe pedir permissao para publicar o este post em espanhol (a traducao feita pelo Rev. Fábio) no blog que acabamos de criar esta semana com alguns amigos: "¿Cómo viviremos?" (http://comoviviremos.blogspot.com), cujo nome foi, como é óbvio, inspirado em Schaeffer e sua visao.
Mais uma vez lhe agradeco profundamente por este post que serve de alerta às igrejas latinoamericanas no geral.
Um abraco em Cristo!

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6/7/06 18:45 delete

Oi, Marcos,

Não vamos brigar sobre quem terá a "honra" de ser a primeira denominação histórica a aprovar pastores homossexuais. Se você achar que é a Luterana, não vou contestar!

Estamos ruins mesmo, não é? Você me mandou um material muito interessante dizendo que os evangélicos brasileiros (leia-se, neopentecostais) são os herdeiros do catolicismo pré-reforma, com o que concordo. Ao mesmo tempo, o protestantismo histórico vai se perdendo também, com a ordenação de pastores gays e pastoras lésbicas. Restam poucas opções para os herdeiros da Reforma.

Um abraço.

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6/7/06 18:46 delete

Caro Rev. Jonathan,

Obrigado pelas boas palavras de encorajamento. Quanto à permissão, tem toda. Vá em frente e abraços aos hermanos!

Augustus

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6/7/06 18:49 delete

Agneli,

Em vez de tentar responder suas dúvidas aqui, onde o espaço é limitado, vou primeiro indicar um material meu sobre esse assunto: http://www.ipb.org.br/estudos_biblicos/index.php3?id=14

Pode fazer o download no formato Word (doc). Dentro tem um capítulo sobre o caso do véu.

Depois disso, se as dúvidas persistirem, vamos conversar em pvt, mande as dúvidas para a.nicodemus@terra.com.br

Um grande abraço.

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7/7/06 12:44 delete

Gilmar,

Sinto uma saudade enorme quando você menciona o "velho Chico". Meu saudoso pai se referia sempre assim ao Rio São Francisco, às margens do qual labutou muitos anos como advogado da CHESF encarregado de desbravar os sertões para que a linha de alta tensão saindo de Paulo Afonso na Bahia pudesse passar.

Rev. Ludgero tem produzido um excelente material sobre a espiritualidade feminista, que é resultado de sua pesquisa para o mestrado em teologia no Andrew Jumper, sob a orientação de alguém que a modéstia me impede de mencionar o nome.

Um abraço e continue firme.

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Anônimo
AUTOR
7/7/06 14:53 delete

CARO REV. AUGUSTUS NICODEMUS...

EXTREMAMENTE RELEVANTE ESTE POST. SABE PASTOR, EXISTEM MUITAS COISAS HOJE NO EVANGELICALISMO MUNDIAL QUE DEVEM SER ENCARADAS COM PROFUNDA TRISTEZA, ALÉM DE OUTRAS QUE DEVEM SER MOTIVO DE GRANDE PREOCUPAÇÃO POR PARTE DA IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL.
AO LER SOBRE O QUE CONTRIBUIU PARA QUE A PCUSA TOMASSE TAL ATITUDE FUNESTA UMA ONDA DE TEMOR ME ASSALTOU. COMPAREMOS: “Tudo começou quando a PCUSA passou a tolerar que o liberalismo teológico fosse ensinado nas suas instituições teológicas, as quais são responsáveis pela formação teológica, eclesiástica e ministerial dos seus pastores...”. Se observarmos bem, hoje já existem indícios de instituições teológicas da IPB que, paulatinamente introduzem o liberalismo em suas grades. É só observar parte do conteúdo do provão e saber onde foram formuladas aquelas questões. O seminário de Teresina, por exemplo, no ano passado sofreu com um seminarista imbuído de pensamentos completamente heterodoxos.
“O passo seguinte foi a aprovação da ordenação de mulheres cristãs ao ministério, em meados da década de 60, com base exatamente no argumento de que os textos bíblicos que impõem restrições ao exercício da autoridade eclesiástica por parte da mulher cristã eram culturalmente condicionados, e portanto impróprios para a nossa época, em que a mulher já galgou todas as posições de autoridade.”. Isso é muito semelhante ao que hoje há na IPB. Percebamos que grande parte dos ministros e também dos professores dos seminários compartilham dessa posição. Isso ao ponto de alguns presbitérios se recusarem a ordenar candidatos ao ministério, porque tais candidatos tomam as declarações bíblicas que não permitem a ordenação de mulheres. Alegam que, trata-se de “um problema teológico”, quando na verdade não é, mas sim um problema de ordem prática que deve ser visto à luz das Escrituras. Existem aqueles que afirmam que “a IPB é grande guarda-chuva que acomoda todo mundo!”. Mas, será que é pra ser assim?
A minha oração ao Deus soberano é que nos ajude nas decisões tomadas, tendo sempre como premissa básica e fundamental a suficiência das Sagradas Escrituras em todas as áreas da vida.

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Anônimo
AUTOR
8/7/06 20:27 delete

A materia foi um pouco infeliz na analise. Ja que a Christianity Today e demais publicacaoes fundamentalistas e nao reformadas tem por vezes a inabilidade de fazer uma analise profunda e propagam distorcoes. A necessidade de ser casado ou celibatario na constituicao da pcusa foi reinforcada pela Assembleia Geral da PCUSA. O que foi aprovado foi que um candidato tem direito de declarar um escrupulo ao ser examinado pelo presbiterio. Esse escrupulo pode vir de varias formas. Em presbiterios liberais e possivel que um candidato a ordenacao declare que se opoe ao padrao de casamento ou celibato da constituicao. Mas pode ser tambem que seja outra parte da constituicao. Ha uma minoria evangelica que acha ate que a ordenacao homosexual ficou mais dificil ainda. So depois da reuniao da presbyterian coalition e presbyterian global fellowship em atlanta em agosto e que os conservadores e evangelicos vao decidir quais sao as consequencias da aprovacao da pup report. O layman infelizmente e conhecido por sua paixao e fervor mas tambem por imprimir materias com erros factuais. A PCUSA ainda tem milhoes de pessoas que sao crentes e fieis. Tomemos cuidado ao divulgar algo que pode criar uma falsa expectativa no Brasil. Especialmente ja que ate nos eua a media tanto liberal como conservadora tem distorcido tanto os eventos que tem trancorridos na PCUSA. Um Crente em Jesus Reformado e Evangelico Brasileiro que e membro da PCUSA.

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Anônimo
AUTOR
8/7/06 20:41 delete

O grande desafio da IPB na minha humilde opiniao nao e liberalismo teologico. E a falta de educacao dos pastores. Nossa igreja e as vezes muito mais evangelica do que reformada. Estamos infiltrados pelo besterol da prosperidade, Benny Hinniano e a heresia dispensasionalista. Foi na PCUSA que aprendi sobre a fe reformada. Cresci na IPB e quando cheguei nos EUA descobri que era so evangelico e nao tinha nada de reformado. O maior inimigo da fe reformada e o arminianismo que se infiltra na ipb atraves dos livros sem nenhum conteudo tao abundantes nas livrarias cristas do brasil (e tao presentes nas bibliotecas das igrejas). Um Crente em Jesus, Reformado Evangelico membro da PCUSA.

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10/7/06 15:51 delete

Querido Rev. Augustus Nicodemus

Sou um assíduo leitor do seu blog, apesar de ser esse o meu primeiro comentário. Inclusive o mesmo está nos meus links preferidos do blog do qual faz parte eu e minha esposa(www.teologiaintegral.blogspot.com).
Fiquei bastante sensibilizado e porque não dizer impactado, ao ler seu artigo sobre a aprovação da ordenação de gays e lésbicas ao ministério pastoral pela PCUSA. Estou completamente de acordo com sua postura teológica firme de defesa da legitimidade e aplicabilidade dos valores e ensinamentos bíblicos. E isto, de fato, não é apenas um problema denominacional isolado(como o reverendo bem destacou em seu artigo) ou institucional, mas a partir de seminários e instituições de ensino teológico no país, em extenção as denominações em geral, incluindo as históricas. Sou seminarista, e estou caminhando para meu quarto ano; convivo num seminário interdenominacional, e é exatamente isto que o reverendo escreveu. Estamos cercados de influências e tendências teológicas liberais e neo-ortodoxas que se dizem acompanhar a contextualização do mundo pós-moderno.
Portanto, parabéns Rev. Augustus Nicodemus pelo artigo relevante em face aos grandes desafios contemporâneos da Igreja do Senhor Jesus Cristo aqui na terra. Que Deus continue te dando graça e conhecimento para ajudar-nos (parafraseando na palavras de Paulo) a "combater o bom combate, acabar-mos a carreira, e guardarmos a fé".

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10/7/06 23:25 delete

Caro Alan Rennê,

Obrigado pelas palavras e pelo comentário.

Abraços.

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10/7/06 23:27 delete

Messias Júnior,

Obrigado. Continue sendo nosso leitor e contribuindo com seus comentários. Fique firme no seu seminário, em meio às pressões. 1Coríntios 4:2.

Um abraço.

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10/7/06 23:47 delete

Meu caro cristão evangélico membro da PCUSA, mas anônimo.

Por que a anonimidade? Não há razão para tal.

Você fez dois comentários, mas vou responder em apenas uma resposta, contrariando minha regra de não responder comentários anônimos.

1) Você qualifica minha análise de infeliz e desqualifica minha fonte de informação que é a Christianity Today. Bom, a Reuters serve como fonte de informação? A Folha Online serve também? Está na mídia, basta fazer uma procura no Google.

2) Eu sei exatamente o que aconteceu. A PCUSA de fato continua mantendo em seu Livro de Ordem o famoso item G-6.0106b que proíbe que sejam ordenados ou instalados como líderes da Igreja pessoas que mantiverem relações sexuais fora do casamento, quer homossexuais ou heterossexuais. Só que agora, a Assembléia Geral da PCUSA votou que seus concílios menores podem ordenar candidatos ao ministério que se recusarem a aceitar esse item G-6.010b e que podem declará-lo como “não essencial”.

3) Em outras palavras, a PCUSA continua mantendo em sua constituição que homossexuais não podem ser ordenados, mas agora permite que os presbitérios e conselhos das igrejas declarem esse item “não-essencial” para eles. É por esse motivo que a imprensa mundial veiculou que a PCUSA agora aprova a ordenação de pastores homossexuais e pastoras lésbicas. Não se trata de falta de exatidão, de falta de conhecimento, de fundamentalismo ou qualquer outra coisa.

4) Não neguei que a PCUSA tem milhões de crentes fiéis. Apenas lembre que eles estão deixando a PCUSA na ordem de milhares por ano. E acho que esse número agora é que vai aumentar de verdade.

5) É claro que a teologia da prosperidade e o arminianismo são problemas para a Igreja brasileira, mas isso não anula o fato que o liberalismo teológico e a neo-ortodoxia também são. Até onde sei, não são os neopentecostais e nem os arminianos que abriram as portas de suas igrejas para a ordenação de homossexuais.

Um abraço.

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Anônimo
AUTOR
2/8/06 01:34 delete

Realmente não vejo razão, à luz da principal defesa, feita neste e em outros blogs reformados, a da Soberania de Deus, para ficar estarrecido, surpreso ou chocado com a decisão tomada finalmente pela assembléia geral da PCUSA de aceitar pastores homossexuais e pastoras lésbicas praticantes, pois , em consonância com o que os reformados preconizam, Deus já havia estabelecido tal ocorrência.
A decisão não foi apenas fruto de 30 anos de estudos e nem é sintomatologia da fermentação de vários conceitos e pressupostos que ao longo do tempo foram lentamente sendo introduzidos na alma da denominação, mas, segundo a ótica reformada, tem a ver com o desencadeamento do conselho de Deus.
Obedecendo a cosmovisão calvinista, provavelmente tudo começou muito antes da PCUSA tolerar que o liberalismo teológico fosse ensinado nas suas instituições teológicas, foi Deus quem determinou esse evento.
Não existe razão para surpresas, por esta ou outra coisa qualquer, pois quaisquer coisas que cedo ou tarde aconteçam, acontecerão obedecendo a ordem inflexível estabelecida no universo. Portanto, a decisão não é meramente o resultado do liberalismo teológico, que forma irreversivelmente a maneira de pensar e de agir da PCUSA.
Aventar outros motivos para os desvios da PCUSA parece acrasia.

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2/8/06 16:57 delete

Adar Giglio,

Primeiro, não precisa ser irônico. A ironia só tira o valor dos seus argumentos e rebaixa o tom do debate.

Segundo, a crença na soberania de Deus não é ato exclusivo dos autores desse blog e das dezenas de comentaristas que contribuem, mas tem sido a convicção de milhares e milhares de cristãos através dos séculos, de todas as linahs denominacionais.

Terceiro, o senhor demonstra total desconhecimento do que crêem os reformados quanto à soberania de Deus e a responsabilidade das pessoas quanto aos pecados que cometem. Cito, por brevidade, apenas o que diz a Confissão de Fé de Westminster, como exemplo do pensamento reformado sobre isto:

"CAPÍTULO III -- DOS ETERNOS DECRETOS DE DEUS

I. Desde toda a eternidade, Deus, pelo muito sábio e santo conselho da sua própria vontade,
ordenou livre e inalteravelmente tudo quanto acontece, porém de modo que nem Deus é o autor
pecado, nem violentada é a vontade da criatura, nem é tirada a liberdade ou contingência das causas secundárias, antes estabelecidas.
Ref. Isa. 45:6-7; Rom. 11:33; Heb. 6:17; Sal.5:4; Tiago 1:13-17; I João 1:5; Mat. 17:2; João 19:
At.2:23; At. 4:27-28 e 27:23, 24, 34."

A PCUSA é prefeitamente responsável por sua decisão. E nem por isto Deus deixa de ser absolutamente soberano.

Atenciosamente.

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Anônimo
AUTOR
2/8/06 18:31 delete

Caro Professor Augustus,

A convicção dos milhares e milhares de cristãos através dos séculos, de todas as linhas denominacionais e o que diz a Confissão de Fé de Westminster, nos leva a concluir que se Deus, na sua presciência, sabia dos descaminhos da PCUSA, não restava a essa igreja alternativa, senão ser a protagonista do desfecho fatal verificado, já que esse conhecimento “a priori” de Deus implica em determinação. Caso contrario, se a PCUSA tivesse trilhado veredas corretas, Deus teria se enganado.
Agora, se a PCUSA é perfeitamente responsável por sua decisão então queremos dizer que Deus não conhecia a última conseqüência das decisões da PCUSA, pois sabemos perfeitamente que não existe perfeita responsabilidade quando se escolhe ou age segundo a determinação alheia, ou outros fatores externos.
A pergunta é: Deus sabia das decisões da PCUSA ou foi ela, com a sua “perfeita responsabilidade”, quem selou tão triste desfecho?

atenciosamente,

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2/8/06 18:47 delete

Caro Adar,

Se sua dificuldade é sincera, receba minha resposta sincera: os reformados sempre afirmaram a soberania absoluta de Deus e a responsabilidade humana lado a lado, como duas verdades bíblicas igualmente reveladas na Bíblia. A Bíblia afirma do começo ao fim que Deus é absolutamente soberano. E a mesma Bíblia trata o homem como responsávelo pelos seus atos, sem oferecer maiores explicações.

Como nós, reformados, aceitamos a Bíblia como Palavra de Deus infalível e inerrante, entendemos que devemos manter essas duas verdades juntas, lado a lado, mesmo que não tenhamos uma explicação racionalista para o relacionamento de uma com a outra.

É por este motivo que afirmamos, sim, que a PCUSA, bem como indivíduos em geral, são perfeitamente responsáveis por seus atos em um universo onde um Deus justo e bom reina supremo. Por gentileza, leia meu post "Eu Não Sei", onde procuro mostrar esse ponto, e ainda o post "Os Cinco Pontos do Meu Calvinismo" nesse mesmo blog.

Não tenho mais nada a lhe dizer, além disso.

Atenciosamente.

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Anônimo
AUTOR
3/8/06 13:16 delete

Prezado Pastor Augustus,
O senhor escreve: “Vai ser difícil para liberais, neo-ortodoxos, neopentecostais e outros grupos no Brasil, que de maneiras diferentes colocam a cultura à frente da Bíblia, resistir à pressão. Quem viver, verá.”

É verdade, mas precisamos colocar para queimar nesse tacho não somente liberais, neo-ortodoxos, neopentecostais, mas também reformados, pois, para quem se lembra, a maior vergonha da Marcha do Orgulho Gay do ano 2000, no evento carioca, foi mesmo a abertura, quando o “pastor” Nehemias Marien, da Igreja Presbiteriana Bethesda, em Copacabana, discursou. Disse que o homossexualismo é um “artesanato de Deus”, que Davi e Jônatas tinham um relacionamento homoerótico e, por duas ou três vezes, terminou suas frases “abençoando” os presentes em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

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3/8/06 14:32 delete

Prezado Atilio,

O senhor Neemias Marien não é reformado. O fato dele se chamar de pastor presbiteriano e de ser lider de uma comunidade que se chama presbiteriana não faz dele um reformado. Já fazem muitos anos que ele não é membro da Igreja Presbiteriana do Brasil e mais recentemente foi desligado da Igreja Presbiteriana Unida. É um liberal, com inclinações espíritas auto-assumidas.

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Anônimo
AUTOR
6/4/07 11:32 delete

Sua descrição sobre o homossexualismo foi extremamente boa.

Mas, não podemos nós curvar diante de tal imagem extremamente deturpada pelo diabo.

Acho que as igrejas aqui no brasil
estão entrando pelo mesmo caminho devido a mundanização e globalização , descendemos do evangelho americano. Os maiores lideres são inspirados pelo evangelho americano.

Não existe uma forma de determos isso, eu sei que a igreja nestes ultimos tempos esta sendo provada pelo fogo. A volta de Jesus esta proxima e a igreja presbiteriana, assim como outras não tem sido mais uma voz de libertação para o mundo.

Eu vejo a igreja presbiteriana como :"Farizeus da epoca" Fala- se muito em calvinismo e em calvino, calvino fez a diferença na epoca dele, eu pergunto a vocês e hoje? Até quando vamos viver de história? Que diferença estamos fazendo?

A igreja é grande e temos um programa de televisão fajuto aos sabados em horario extremamente futil.

Minha opinião é essa, desculpe aos irmãoserda, mas essa é a vde, obra que não dá fruto é cortada. A igreja presbiteriana esta sendo cortada nos EUA, se nós estivermos assim, seremos cortados tambem.

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Tim Carriker
AUTOR
5/9/07 13:51 delete

Caro colega Augustus:

Fico muito feliz de saber do interesse dos irmãos na defesa da fé através do meio do blog. Encontrei o seu site por meio dum comentário (anonimato) no meu blog, Fé e Missão (www.misso.info) que disse o seguinte:

Usuário: É verdade que a referida igreja PC-USA já está ordenando homossexuais e lésbicas?
É isso que vcs vem ensinar aqui no Brasil?


Deixei a seguinte resposta aqui (http://missao.info/?page_id=5#comment-75):
Caro usuário,

Não há necessidade de se esconder atrás do anonimato. A resposta à suas duas perguntas é não e não. Procure se informar não de terceiros a respeito da PCUSA, e sim dos órgãos oficiais desta denominação: www.pcusa.org. Lá, verá que a PCUSA não aprova, em hipótese alguma, a ordenação de homosexuais. Antes exige fielidade no casamento heterosexual ou castidade no caso de solteiros, para se qualificar para a ordenação. Isto não é decisão casual ou passageiro, mas entrou na própria constituição. Ensinamos o mesmo no Brasil, conforme a orientação clara e bíblica. Se um dia, algum presbitério contrariar a decisão explícita da Assembléia Geral, o que não ocorreu até hoje, haverá certamente um processo contra a decisão daquele presbitério. Não escondo o fato também de que nem todos os ministros concordam com a decisão da Assembléia Geral e alguns têm ordenado homosexuais de modo escondido. A inclusão da referida determinação na constituição da denominação visa deslegitimar estes casos.

Infelizmente todo o discurso da sua fonte (http://tempora-mores.blogspot.com/2006/07/denominao-americana-finalmente-aprova.html) a respeito de liberalismo e relativismo cultural para "explicar" esta questão confunde muito mais as questões em jogo do que esclarecer. E a comparação com a ordenação feminino é mais infleiz ainda. Os argumentos a favor da ordenação feminina poderão partir ou do relativismo cultural da Bíblia ou da devida interpretação histórica e intertextual da Bíblia. Tipicamente posições liberais favorais à ordenação feminina partem do primeiro, enquanto as posições conservadoras (que aceitam a plena inspiração das Escrituras) partem da interpretação histórica e gramatical dos textos.


Lamento dizer que os caminhos da PCUSA preocupam a gente, sim. Poderá vir o dia, inclusive, que uma decisão por parte dum presbitério de ordenar um homosexual praticante poderá ser sustentado num sínodo e eventualmente na Assembléia Geral. Para mim, não há dúvida que esta seria a hora de deixar esta denominação. Até lá, batalharemos, como eu sei que os irmão farão na IPB, por uma igreja que reflita os desígnos de Deus.

Carinhosamente,

Timóteo Carriker

P.S. Nunca tivemos oportunidade de esclarecer a nossa postura em relação às Escrituras. Algumas das minhas preocupações na seguinte reflexão: http://missao.info/?p=83

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5/9/07 17:09 delete

Caro Tim Carriker,

Obrigado por seu comentário, que traz a sua interpretação dos fatos.

Quanto à veracidade da notícia, quando ela saiu, chequei com várias pessoas da PCUSA que confirmaram a sua veracidade. Elas aparentemente têm uma posição contrária à sua e interpretam de forma diferente as decisões da PCUSA. Muitas delas estão saindo da PCUSA, como essa grande leva de igrejas e pastores que saíram recentemente para a EPC. Pelo jeito, eles interpretam as decisões da PCUSA de maneira um pouco diferente da sua, embora essa não tenha sido a única razão pela qual eles e milhares de outros abandonam anualmente a PCUSA.

Da mesma forma que o irmão considerou infeliz minha comparação dos argumentos da ordenação feminina com os argumentos em favor da homossexualidade in office considero infeliz sua tentativa de negar o óbvio do que está acontecendo em sua denominação.

Você diz também que "Os argumentos a favor da ordenação feminina poderão partir ou do relativismo cultural da Bíblia ou da devida interpretação histórica e intertextual da Bíblia. Tipicamente posições liberais favoráveis à ordenação feminina partem do primeiro, enquanto as posições conservadoras (que aceitam a plena inspiração das Escrituras) partem da interpretação histórica e gramatical dos textos". Lamento discordar. Para mim a plena inspiração da Escritura significa a sua relevância para todas as épocas. A exegese gramático-histórico sempre aceitou a validade do ensino de Paulo acerca da submissão feminina e do papel de liderança do homem cristão qualificado. É o método histórico-crítico que tem esvaziado o ensino paulino.

Continuo orando ao nosso Deus, que nos ouve, para que os irmãos da PCUSA, como você e outros, tomem uma posição firme contra o liberalismo teológico que tem penetrado profundamente na sua denominação, e que tem corroído pontos fundamentais da nossa fé.

Um abraço,
Augustus

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Tim Carriker
AUTOR
8/9/07 14:03 delete

Caro amigo Augustus Nicodemos,

Concordo com e abraço muito que o caro amigo escreveu. Nunca neguei e lamento igualmente que muitos têm saido da PCUSA, inclusive por causa desta questão, como é grandemente conhecido o êxodo das denominações “históricas” de modo geral por muitas outras razões. Também muitos têm permanecido. Logo, não tenho “negado o óbvio” do que tem acontecido nesta denominação.

Também jamais neguei que hajam várias interpretações a respeito das decisôes da Assembléia Geral no ano passado. Afinal estou dialogando contigo mesmo que adotou uma interpretação diferente. Apenas fiz um apelo, que para um doutor em exegese deveria fazer bastante sentido, que verifique as fontes primárias (deliberativas) e não dependa das fontes segundárias (interpretativas). Não é possivél que alguém tão bem treinado na exegese bíblica negue a importânica de buscar as fontes primárias. Claro que as interpretações serão múltiplas. Desde quando na história humana isto não foi o caso? Mas, no mínimo, poderá fornecer aos seus leitores a fonte primária.

Também concordo que “a plena inspiração da Escritura significa a sua relevância para todas as épocas”. Amém! Glória Deus! Só que isto não resolve o que as Escrituras de fato proscrevem ou proibem. Novamente, você negligenciou a observação que EU apelei também para o método gramatical enquanto discordo com a sua leitura a respeito da ordenação feminina. Logo, sua conclusão é equivocada de que “A exegese gramático-histórico sempre aceitou a validade do ensino de Paulo acerca da submissão feminina e do papel de liderança do homem cristão qualificado”. E não estou sozinho.

Fiquei feliz, entretanto, que saiu do anonimato, se bem que nunca imaginei que o anônimo fosse você. Aliás fico extremamente perplexo que no seu site você denunciou tão fortemente o anonimato de outro leitor que queria falar contigo. Tal duplicidade da sua parte não coaduna nem com o espírito cristão e nem com a integridade acadêmica. Por favor, aceite a minha exortação como dum amado irmão na fé.

Carinhosamente, Timóteo

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8/9/07 14:55 delete

Timóteo,

É lamentável que essa sua segunda mensagem desdiga tudo o que você disse na primeira ao seu consulente. Essa tibieza de duas maneiras de pensar não convém a quem pretende ser professor de teologia e cristão. Primeiro você nega que sua denominação tenha tomado uma decisão que permite a ordenação de homossexuais, e agora admite que a decisão pode ser e tem sido interpretada dessa forma. Você lança fumaça no assunto quando diz que este êxodo das milhares de pessoas que estão deixando a sua denominação é uma coisa normal que está acontecendo com todas as outras denominações históricas. Todavia, esse fato não está acontecendo com os Batistas do Sul, com os presbiterianos coreanos, com os presbiterianos do Brasil, pela simples razão que eles NÃO tomaram uma decisão que permite aos seus presbitérios a ordenação de homossexuais. A sua tomou, sim, e como resultado, vocês estão sangrando na membresia.

Segundo, você não sabe se eu fui às fontes primárias. Na verdade, fui sim, baixei as decisões da sua Assembléia Gderal, e as estudei com cuidado, inclusive pedindo a análise e a opinião de pastores e prebíteros de sua própria denominação. Portanto, sua admoestação não cabe. Mas cabe aqui uma admoestação a que você não julgue os outros sem primeiro ter uma resposta deles quanto ao que você afirma.

Equivocado está você, quando tenta dar a impressão de que adere a uma leitura gramático-histórico das Escrituras ao mesmo tempo que nega o ensino bíblico sobre o papel da mulher na família e na igreja. Essa é uma atitude que sempre estranhei em profissionais da sua linha teológica, a falta de clareza nas posições. Conheço muito bem o assunto e a posição de quem tenta manter uma aderência à Escritura e ao mesmo tempo esvaziar a força do ensinamento de Paulo sobre a submissão da mulher e a liderança do homem.

E sobre esse assunto de sair do anonimato -- não sei do que se trata. Costumo identificar-me em tudo o que escrevo, minhas posições são claras no meio evangélico. Não tenho a menor idéia do que vocÊ está falando.

E como mais uma vez você me acusa de coisas sem antes me ouvir, digo que não aceito a sua exortação, e nem acredito nessa sua conversa piedosa de que sou um "amigo", um "amado irmão" a quem você escreve "carinhosamente". Por favor, vamos ser honestos e sinceros.

Você já disse o que queria e eu respondi. Encerro por aqui esse diálogo em meu blog.

Augustus

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Anônimo
AUTOR
11/9/07 16:08 delete

Augustus:

Agradeço muito a sua ligação que esclareceu a questão do anonimato que me levou a exortá-lo. Postei uma retração no meu site para os meus leitores que se encontra no seginte endereço: http://missao.info/?page_id=5#comment-80

Lá, digo o seguinte:
Acabo de receber um telefonema esclarecedor do Dr. Augustus Nicodemus a respeito duma repreensão que eu havia feito pelo que eu entendi ser o uso do anonimato. Ele afirmou que o uso do email, usuario@ig.com.br, não foi por ele e eu acredito na sua palavra como alguém que tem se colocado diante da comunidade cristã como expositor fiel da Palavra de Deus. Por isso, a minha repreensão se mostra indevida, graças a Deus, e lamento que a nossa conversa se caracterizou pela dificuldade de ouvir o que cada um estava tentando dizer. Minha repreensão foi indevida e peço desculpas pelo dano e aborrecimento que isso causou. A minha preocupação, e tenho absoluta certeza que é a mesma preocupação do Dr. Augustus, é pela edificação do corpo de Cristo através da defesa da fé e a promoção do evangelho.

Aqui registro a minha admiração pela integridade do referido irmão mesmo quando não concordemos em tudo.

Timóteo Carriker

Creio que, se você me permitir, seria bom remover o meu comentário no meu site para meus leitores, datado em 08 Set 2007 às 2:15 pm. Estou à sua disposição para melhores esclarecimentos para que o seu nome, já de boa reputação, não seja prejudicado.

Em Cristo, Timóteo Carriker

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11/9/07 16:36 delete

Caro Timóteo,

Agradeço a sua compreensão e lamento que nossa conversa tenha chegado a um ponto crítico. Graças a Deus, ela pode terminar bem.

Sim, fique à vontade para remover os comentários.

Um abraço.

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16/9/09 23:17 delete

Dileto irmão Rev. Augustus.
Seu comentario me fez lembrar um dos momentos mais criticos que passamos cno SC-IPB em Brasilia, quando mesmo após o SC ter votado contra o convite aos representantes da PC-USA para falar em nosso Concilio o ex-presidente, forçou e fe-los falar desmentindo-nos, na época Rev. Ludgero e nós tinhamos vencido parte da Batalha, e ficamos um ano como mentirosos. Mas o Senhor Deus teve misericordia da IPB e de nós, numa esmagadora derrota um ano depois em Recife. Que Deus com graça poupe sua Santa Igreja dos retornos ameaçadores de liberais.
Oremos. Infelizmente o Liberalismo, o neopentecostalismo e outros ismos que estão surgindo, estão na mesmo maldito solo do abandono da Biblia e a hermeneutica Histórico-gramatical.
Sustentemos, e se Deus em muitissima graça nos oferecer ate o martirio, do qual somos absolutamente imerecedores, lutemos sim, até o ultimo homem.
Deus o abençoe. Cleomines.

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Anônimo
AUTOR
17/10/09 20:42 delete

Caro Augustus

Fui seu colega no SPNB,junto com "Bigode",Nitamar,Harley,Roberto Bittancourt, entre outros. Fui único Batista formado no SPBN naquela época, escolhi o SPNB pela orientação ortodoxa dos corpos discente e docente. Vejo com tristeza que professores como Alexandre Castro, andaram flertando com a baboseira humanista, bem como vários de nossos colegas tão amados e hoje Pastores, estarem se corrompendo. Relativamente a controvérsia sobre homossexualismo, não há o que discutir, ou se fica com a Bíblia ou com a teologia homossexual. Quanto à questão do papel da mulher
na Igreja, há ampla base textual para rejeitar qualquer legitimidade para função de autoridade eclesiástica. Destaco:

1) O argumento de Paulo é 1º foi criado o homem.
2)A mulher pecou primeiro.
3)Deus no Éden determinou que ela estaria submissa( "inexplicavelmente", é assim até na sociedade secular , via de regra)
4)A Vedação ao Pastorado é evidente no texto que exige do bispo que tenha seus filhos e esposa em sujeição, como poderia fazê-lo se esta fosse sua Pastora?

5) Ainda o Texto Bíblico, ensina : Deus é cabeça de Cristo, Cristo a cabeça da Igreja, marido é o cabeça da esposa. portanto não trata-se de um ordenamento volutivo humano, mas sim de ordem natural e desígnio divino para o bem da humanidade.

saudações do seu amigo
Naldo ( Marcilio Leão)
Obs: a minha Igreja - 1ª Batista de Olinda, onde sou diácono, é fiel e ortodoxa, mas a membresia sempre sofre o assédio da midia homossexual, feminista e de pastores nefastos os quais enxotamos como diabos, lobos, os quais o pastor deve esmagar.

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casnarocha
AUTOR
18/3/10 16:54 delete

minha oração é que a igreja presbiteriana do Brasil permaneça na firme convicção da fé que foi entregue aos santos. É lamentável mais isso é uma característica do fim dos tempos.

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Thiago Gigo
AUTOR
17/5/11 09:40 delete

Amigos e distintos colaboradores deste Blog. Considero um Blog sério e de extrema qualidade! Sugiro a leitura de alguns apontamentos que faço sobre essa questão em meu Blog: http://www.inteligenciaparaavida.blogspot.com
Rev. Thiago Gigo
Pastor da IPIB

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Thiago Gigo
AUTOR
17/5/11 16:28 delete

Ocorre uma perseguição sofisticada da Igreja de Jesus Cristo!
O STF, a Câmara dos Deputados Federal, o Senado, órgãos representativos da sociedade, os meios de comunicação em massa e a mídia geral estão abarrotados de representantes dos movimentos de minoria, como da ABGLT (Associação Brasileira de gays, lésbicas e transgêneros), que possui legitimidade em algumas reivindicações, salvo os afrontamentos contra a família brasileira. O Kit Gay, a PL 122 e outras manobras políticas são apenas algumas ferramentas para digladiar contra a família e os direitos constitucionais.
Vivemos um tempo em que é preciso definir os papéis, de modo que os gêneros já existem e são dois, masculino e feminino (Gn 1:27). Ao dizer “família” é preciso distinguir o termo das novas formatações que nada têm haver com o natural (Homem e mulher numa relação heterossexual constituindo uma família). A família nos moldes tradicionais está ameaçada por uma atmosfera de perversões e prostituições das leis do país com ideologias que apenas degradam a sociedade.
É preciso definir também o que é Igreja! A Igreja de Cristo nada se assemelha com os movimentos nominalistas que fazem parte das esferas de poder. Em nada se compara aos novos líderes personalistas que dizem representá-la com grande alarde midiático. A Igreja Evangélica Brasileira, nominalista e propagandeada na mídia, não representa o papel dos discípulos de Cristo, que sofriam como mártires por amor a Jesus. A Igreja de Jesus Cristo sempre foi perseguida na história geral. Desde o aprisionamento do povo de Israel no Egito, até os relatos dos Atos dos apóstolos e o pano de fundo sócio-político do Apocalipse, bem como nos dias de hoje. E quanto mais perseguida era, mais santificada permanecia. Quanto mais ultrajada, pressionada e alienada, tanto mais fomentava a piedade, a perseverança e a esperança na parousia (retorno de Cristo).
A PCUSA (Presbyterian Church), por exemplo, aprovou a ordenação entre casais homoafetivos. A maioria dos 173 presbitérios preferiu agradar, Balaão, os nicolaítas e os seguidores de Jezabel (Ap 2:12-17;20). O liberalismo teológico e o secularismo da religião não suportarão a perseguição e acabarão cedendo aos apelos das elites dominantes. Todavia, a Igreja de Cristo autêntica, que estriba seu código de ética nos valores do Reino, nas Escrituras, na Vontade de Deus – essa não pode ceder. Essa verdadeira igreja de Cristo não o negará! Antes, permanecerá fiel e sua marca distintiva no mundo continuará sendo o amor ao próximo.
Em tempos como o nosso, onde tudo acontece pelas vias jurídicas, nem sempre justas como deveriam, a perseguição é altamente sofisticada e camuflada. A Igreja não sofre com espadas, fogueiras ou batalhas terrestres, mas no campo da ciência que tenta sobrepujar a ordem natural da criação; ela continua sendo vitimada pelos ultrajantes golpes assassinos do clamor popular. Não somos mais perseguidos em batalhas por cavalos ou tanques de guerra, entretanto com uma gama multifacetada de ideologias impregnadas no comportamento das nossas crianças, jovens e adultos, que são persuadidos pelos meios de comunicação. A posteridade está ameaçada por uma guerra intelectual e de ideologias que se chocam – uma lutando pela instituição familiar e o direito irrevogável dos pais educarem seus filhos sexualmente sem interferência do Estado (com suas putrefatas invencionices e homologações); a outra batalha acontece por parte dos movimentos de resistência tentando impor à maioria os interesses de uma minoria LGBT (que possui seus direitos, mas não pode impor seu comportamento tido como “normal”).
leia mais em: http://www.inteligenciaparaavida.blogspot.com

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