Como todos sabem, o Calvinismo em sua versão mais moderna (neo-Calvinismo) tem recebido atenção da mídia secular e foi até mesmo considerado pela revista TIME como uma das dez idéias que está mudando o mundo (veja a tradução aqui e um comentário sobre essa reportagem aqui). Lamentavelmente, ainda não podemos dizer que isso é verdade também no Brasil, mas talvez seja apenas uma questão de tempo...
Bom, estou aqui em Jacarta, Indonésia, onde posso ver ao vivo e em cores a pujança da fé Reformada (que estou usando aqui como sinônimo de calvinismo) no mundo todo.
Vim participar da reunião da World Reformed Fellowship, da qual a minha denominação, a IPB, é membro fundador, para falar numa conferência sobre educação teológica, para dar uma palestra num encontro sobre os 500 anos de Calvino e para dar aulas de interepretação bíbica no Instituto Reformado, um seminário da Igreja Reformada de Jacarta.
Já tivemos a conferência sobre educação teológica e estamos no meio da reunião da WRF. Ontem começou a conferência sobre Calvino. Durante a conferência tivemos pastores, teólogos e líderes reformados de várias partes do mundo falando sobre a situação da fé Reformada na América Latina, Brasil, África do Sul, Coréia, China, Indonésia, Sri Lanka, Índia, Europa (vários países), Estados Unidos, Austrália, entre outros. Alguns pontos me chamaram a atenção, que coloco aqui nessa breve postagem.
Primeiro, o crescimento fenomenal do Cristianismo na Ásia e com ele, a fé Reformada. Só na China, assim nos informou um teólogo reformado chinês, Y. Carver, há perto de 100 milhões de cristãos, e esse número vem crescendo cada vez mais rápido. A grande maioria dessas igrejas é em casas e elas não são reconhecidas pelo governo. Há uma necessidades desesperadora de treinamento teológico mínimo para os líderes dessas casas-igrejas. O mesmo fenômeno ocorre no Vietnã, Cambodja e outros países mais próximos da China. Aqui mesmo na Indonésia, país de maioria muçulmana, a fé reformada tem crescido de forma impressionante. Só para dar um exemplo, estou escrevendo da Katedral Mesias (Catedral do Messias), provavelmente a maior igreja cristã da Indonésia (ver foto acima), com um templo para 5 mil pessoas (vou pregar aqui no domingo que vem, embora num templo menor onde o culto é em inglês). Na cúpula do templo estão gravados na abóbada os cinco slogans da Reforma (sola Scriptura, sola gratia, sola fide, solus Christus, soli Deo gloria) de forma a poderem ser lidos de uma grande distância por todos que passam nas ruas e avenidas próximas dessa mega igreja. O pastor Stephen Tong, que fundou esse trabalho e construiu essa igreja, é Reformado firme, pregador apaixonado, de coração pastoral.
Isso me leva ao segundo ponto. Ouvi de vários obreiros, líderes, pastores de países asiáticos que nós, Reformados no ocidente, nos tornamos intelectualizados, esfriamos no fervor e na fé, construimos cercas de proteção em torno de nós mesmos e nos isolamos do mundo. Tive que concordar, com o coração compungido, que aquilo era verdadeiro com respeito a vários reformados no Brasil. Há exceções, sim -- seria muito injusto dizer que todos os reformados no Brasil são intelectualizados, frios na fé e desinteressados em evangelismo e missões. Essa semana estive com autênticos reformados cheios de fé, zelo, fervor e paixão pela obra missionária, pela plantação de novas igrejas e pelo avanço do Reino no mundo. Mais uma comprovação, para mim, de algo que eu já sabia: não existe contradição entre a fé reformada e a prática intensa e fervorosa da piedade bíblica.
Um outro ponto. Um líder de um desses países onde o Cristianismo é perseguido contou-nos que uma alta autoridade teria dito aos seus subordinados que se perseguissem o Cristianismo, ele cresceria e se multiplicaria. Que era melhor deixar os cristãos em paz, pois eles terminariam por brigar entre si mesmos e se destruiriam. Quão verdadeiras são essas palavras, lamentavelmente!
Em resumo. A fé reformada cresce rapidamente em todas as partes do mundo. E com ela, vêm alguns dos pecados que costumam acompanhar os calvinistas, como intelectualismo e divisionismo. Não precisamos cair nesses pecados. Podemos aprender com a história.
50 comentários
comentáriosPr. Augustus, Deus o abençoe em sua jornada. Esclarescedor artigo pra nós aqui no Brasil, que ouvimos dizer que os Reformados não crescem, que só os Pentecostais evangelizam. Bom que a Fé Reformada Protestante e biblica esteja crescendo no mundo, quem dera cresça aqui também rodeados pelos televangelistas e charlatães brasileiros, precisamos.
ResponderExistiria uma maneira de reunirmos os Reformados de todas as denominações? O senhor já pensou em algo do tipo?
ResponderGraça e paz
ResponderPr.
Muito bom o artigo.
Eu ia pedir mesmo para o Sr. nos mandar informações de seu trabalho nesse local.
Uma pergunta:
E as perseguições na Indonésia são mais localizadas?
A paz
Tales
Tales,
ResponderVou perguntar ao pessoal daqui sobre as perseguições, aguarde. Por enquanto não tenho ouvido nada. Essa igreja onde estou é clara e abertamente cristã reformada no coração da capital da Indonésia. Vários dos mais ricos da Indonésia são membros dela (faz dois dias um destes emprestou o helicóptero para que fizéssemos um passeio sobre Jakarta, sensacional). Eles cultuam a Deus abertamente e não há restrição aqui.
Abraços!
Prezado Rev. Augustus
Respondermuito bom post. Excelente quando temos um vislumbre do que está acontecendo no mundo real, fora dos livros e seminários, especialmente no Terceiro Mundo.
Infelizmente nada disso é divulgado pela nossa imprensa secular aqui do Brasil, que tem os preconceitos de sempre.
Que Deus o abençoe nesse seu brilhante trabalho de divulgação da fé Reformada.
Não sei se já foi divulgado aqui neste blog, caso não apenas envio o link do quincentenário de Calvino na Suíça: www.calvin500.org
que chegou a mim através da newsletter da PCA (membro da WRF).
Abraços
Osvaldo Pimentel Filho
IP Vila Mariana
Sobre uma reuunião da fé reformada no Brasil sugiro que participem das Conferências Fiel [Outubro em Águas de Lindóia - http://www.editorafiel.com.br/conferencias.php]
ResponderUma pergunta Vi o comentario do irmão ali em cima, de pensar em unir todos os reformados de todas as denominações.
ResponderO que o sr acha de um movimento, que unisse os crentes conservadores de todas as demoninações? Eu não sou de uma denominação calvinista ou Luterana. Sou metodista, mas tenho os ideais da Reforma no meu coração. Como pastor recém formado que sou, as vezes me dá vontade de chorar ao ver a situação das igrejas brasileiras. Se houver um movimento conservador no evangelicalismo brasileiro eu e uma quantidade consideravel de pastores amigos e conhecidos meus, tb.
Olá, Pr. Augustus.
ResponderAdoraria integrar um movimento desse.
Quanto ao que o senhor coloca no post, penso que nós, reformados, precisamos combater o intelectualismo frígido fazendo teologia também fora do nosso escritório, no meio do povo.Precisamos resgatar o ideal puritano de um pastor como um "médico de almas". Gosto de pensar em meu ministério como alguém chamado para cuidar de vidas, o que não exclui, mas, pelo contrário, subentende a produção de uma boa teologia firmada na Palavra.
Uma vez, em uma conferência em minha antiga igreja (por sinal, o conferencista era o irmão), onde tratávamos sobre a teologia reformada, um jovem pastor calvinista, com um certo ar de superioridade e desdém, afirmou em meio a uma plenária que "deveríamos conhecer as armas dos nossos inimigos" (ele se referia aos arminianos). Não abro mão da teologia reformada, e faço o possível para divulgá-la e ensiná-la porque entendo que ela está firmada na Palavra. Mas, poxa, por mais equivocados que os arminianos sejam, penso neles como irmãos em Cristo, nunca inimigos.
Às vezes, gastamos muita energia brigando entre nós mesmos. Fiquei pensando nessa estratégia de "não perseguir os cristãos porque eles cresceriam, mas deixá-los em paz, pois acabarão brigando entre si". Parece que satanás aprendeu com a história. E nós? Bem, nós continuamos nos debatendo com os mesmos erros.
Deus nos ajude.
Amigos,
ResponderFiquei de dar uma posição mais abalizada sobre a situação dos cristãos perseguidos na Indonésia. Hoje pela manhã falei com um dos líderes da Igreja Reformada. ele me disse que só no ano passado, mais de mil casas-igrejas foram queimadas e fechadas por radicais muçulmanos nas áreas rurais da Indonésia e nos subúrbios de Jakarta. A polícia não prendeu nem processou ninguém, embora sempre tenha intervido, ainda que pouco, para evitar desastres maiores, como massacres, etc.
Como o Cristianismo é uma das religiões oficiais da Indonésia, é tolerado, mas há muita perseguição indireta na capital contra os cristãos. Lembremos que a Indonésia é um dos maiores países muçulmanos do mundo, embora, conforme me foi dito, somente 15% dos muçulmanos aqui são radicais e fanáticos. Oremos pelos nossos irmãos daqui. Eles me disseram que a perseguição ajuda a purificar a igreja e a tornar o testemunho deles mais eficaz.
Abraços!
Amigos,
ResponderSobre a união dos Reformados no Brasil.
Talvez fosse uma excelente idéia. Não existe um guarda-chuva, em termos de organização, que abrigue os Reformados que estão nas mais diferentes denominações.
Sou membro de uma organização mundial de Reformados. Minha experiência é que uma organização desse tipo requer muito planejamento, paciência e humildade, pois apesar de sermos reformados, temos convicções diferentes em diversas áreas, como batismo, governo de igreja, contemporaneidade dos dons, liturgia, etc. -- nada que não possa ser superado, mas que dá trabalho e exige paciência e humildade.
Vamos orar e pedir a nosso Deus sabedoria. Uma organização como essa poderia ser de grande apoio aos reformados que estão em denominações que tradicionalmente não são reformadas.
Um abraço!
Pr. Nicodemus,
ResponderSabendo que a "reunião reformada" é apenas uma idéia, pergunto: Em que termos ela seria formada? Com quais objetivos? Há respaldo bíblico para isso?
Creio que se cada igreja (reformada, tradicional, fundamentalista, evangélica, etc) cumprisse corretamente os princípios bíblicos de pregar e viver o Evangelho de Cristo, já seria suficiente para salgar o mundo.
Se nas igrejas locais, muitas vezes, o Evangelho é desprezado em favor de práticas humanistas, o que se pode esperar de uma reunião de igrejas?
Posso estar sendo chato e até mesmo pessimista antes da hora, mas não sei em quê haveria ganhos para a causa de Cristo.
Como o irmão disse, oremos para que o bom Deus nos dê direção.
Abraços.
Olá
ResponderReverendo.
Fico feliz de saber que o evangelho tem aberto porteiras antes fechadas, que possamos crescer em graça e em sabedoria.
Que Deus te use ai como aqui.
Alan César
www.leidosentidocomum.blogspot.com
Creio que uma união de reformados é praticamente impossível dadas as várias e grandes diferenças entre as denominações no Brasil, por exemplo. O que se dirá no mundo? Quando se tentar juntar inúmeros países? Se cada igreja reformada, calvinista, se esforçar em fazer o melhor para Deus, para o reino, sem se envolver com o intelectualismo frio, com o comodismo ou com divisões e contendas, com certeza teríamos resultados bem mais animadores.
ResponderOlá Pr. Augustus,
ResponderFaz tempo que não participo! Mas esse artigo me chamou atenção em alguns aspectos:
-Graças ao Senhor Deus os esforços de homens do século XX em manter a ortodoxia reformada não foram em vão. Hoje o liberalismo que ainda é uma pedra está cada vez mais reprimido;
-Os aspectos "visíveis" da expansão do Reino também são notáveis.
-Há o mandamento de influenciar a sociedade com o Cristianismo. Todos nós reformados cremos nisso.
O que eu não posso fazer é tomar como base essa "expansão visível" e dizer: Olha como cresce o reino! É a vitória do Reino de Cristo sobre o mundo. Eu estaria sendo incoerente, pois alguém poderia olhar pelo outro lado do prisma e chegar à conclusão contrária. Mas minha indagação chega nesse ponto:
Tendo como pressuposto uma escatologia amilenista (que creio ser da maioria dos reformados brasileiros), como entender esse processo de expansão, mandamento e esperança de resultados com um possível crescimento do mal?
Temos um escatologia que cai diretinho na luva (brincadeira, mas verdade). Não é por isso que deveríamos adotá-la, mas pelo que conheço exegeticamente do pós-milenismo, creio que seus pressupostos inflamariam ainda mais nossos irmãos para ganhar o mundo para Cristo. :-)
Abraços e fica com Deus
André Scordamaglio
Talvez a pior característica dos reformados ocidentais seja a falta de envolvimento em evangelismo e missões. Gasta-se tanto tempo "purificando" a teologia (não que o esforço nessa área seja desnecessário) que se esqueça da missão da Igreja no mundo. É dito em muitos livros de autores calvinistas que a abordagem sadia da soberania de Deus deve nos levar ao evangelismo a às missões, mas isso não tem acontecido, infelizmente.
ResponderTalvez, antes de se criar uma associação reformada para debates intelectuais, seja hora de criar um corpo reformado que irá fazer uma diferença real na sociedade por meio do evangelismo e das missões como já aconteceu no passado. Felizmente ainda há bons exemplos disso como as igrejas reformadas coreanas que são tão influentes na missão.
abraços, CAIO.
Amigos,
ResponderTodas as considerações acima são muito interessantes. De fato, há motivos a favor e contra organizações que reunem Reformados. Existem várias delas no mundo e funcionam relativamente bem. Tenho visto os benefícios que elas podem representar. Por outro lado, são limitadas em seu alcance e ao final, quem deve mesmo fazer a obra são as igrejas locais. Nada substitui o ministério da igreja local.
Todavia, uma fraternidade de igrejas e indivíduos de fé reformada poderia ser útil para o fortalecimento mútuo e para aquelas igrejas locais que têm recursos limitados, poucas pessoas preparadas e falta de experiência em promover a fé reformada.
Vamos orar sobre isso.
Houve uma união entre as denominações evangelicas na India. Trancrevo o que escreveu Dom Robinson Cavalcanti no site da Diocese Anglicana do Recife:
Responder"Índia, Paquistão, Bangladesh – Quando denominações se unem
(domingo, 9 de novembro de 2008 às 11:37)
Cristianismo Comparado – IV
O que fazer como minorias de cristãos em uma área dominada por grandes religiões: bramanismo, islamismo, jainismo, sikismo, budismo? Como unir recursos para uma grande missão? Como testemunhar o evangelho em unidade? Como não ter uma face estrangeira (importação cultural) diante de culturas milenares? Essas questões incomodaram líderes cristãos da Índia, que iniciaram conferências ecumênicas desde 1855. Já em 1908 se dava a primeira fusão – de presbiterianos e congregacionais – com a criação da Igreja Unida do Sul da Índia. A Conferência de Traquebar, em 1919, recomendou o início de uma caminhada séria que levasse à fusão de denominações em Igrejas unidas.
Em 27 de setembro de 1947, foi finalmente criada a Igreja do Sul da Índia (www.csichurch.com), com a fusão dos anglicanos, metodistas, presbiterianos, congregacionais e reformados holandeses, tendo como base o Quadrilátero de Lambeth (Escrituras, Credos, Sacramentos, Episcopado Histórico). Hoje a Igreja do Sul da Índia possui 15.000 congregações, com 3 milhões e 800 mil membros, 2.000 escolas, 130 faculdades, 104 hospitais e 500 abrigos para 35.000 crianças.
Como fruto do mesmo movimento, foi criada, em 29 de novembro de 1970, a Igreja do Norte da Índia, com a união de anglicanos, metodistas, presbiterianos, batistas, irmão livres (irmão de Plymouth) e discípulos de Cristo. A Igreja do Norte da Índia (www.cnisynod.org) possui 26 Dioceses, 1 milhão e 250 mil membros, 65 hospitais e 250 instituições denominacionais.
Inicialmente, houve uma aceitação de todas as ordenações, a criação de um Episcopado histórico pela imposição de mãos de Bispos Anglicanos e da Igreja Siriana Mar Thoma (reformada), e, a partir de então, todo o novo clero foi sendo Ordenado com sucessão apostólica.
Essas Igrejas unidas e inculturadas têm crescido, principalmente com a conversão na casta dos parias (dalit) e nas populações tribais.
Em 01 de novembro de 1970 foi criada a Igreja do Paquistão (www.churchofpakistan.org.pk), unindo anglicanos, metodistas, presbiterianos e luteranos, contando hoje com 800 mil membros, sob sérias restrições do regime islâmico.
Em 1971 o Paquistão Ocidental se separou do Paquistão Oriental, criando o país independente de Bangladesh. Isso levou, também, a divisão da Igreja. Em 1974, um sínodo deliberou pela criação da Igreja de Bangladesh.
Essas Igrejas incorporaram as diversas tradições denominacionais dentro do contexto cultural local, são presididas por um Moderador, têm um manual de liturgia inspirados no Livro de Oração Comum (LOC), e estão todas elas hoje filiadas à Comunhão Anglicana, como Províncias Autônomas. “Somos hoje todos bons anglicanos”, me dizia em abril passado o Reverendo Cônego Vinay Samuel, diretor do Centro de Oxford para Estudos Missiológicos, e ele mesmo um clérigo da Igreja do Sul da Índia.
Diante do incessante “rachismo” e “americanalhismo” da cristandade reformada brasileira atual, essas ações de unidade geradas pelo Espírito Santo em corações movidos pelo amor a causa e ao bom senso, nos serve de alento.
Poderia algo semelhante acontecer também na Terra da Santa Cruz?
Paripueira (AL), 05 de novembro de 2008.
+ Robinson Cavalcanti, ose
Bispo Diocesano"
Sei que um texto escrito por um bispo anglicano, logicamente vai "puxar a sardinha" pro lado da Igreja Anglicana entretanto essa aih foi a primeira vez q li algo sobre uma fusão de denominações bem sucedida.
Houve um preço a ser pago -- os presbiterianos tiveram que aceitar bispos e que a igreja deixe de ser regida por um concílio de presbíteros. Mesmo preço pago pelos batistas, que tiveram de abrir mão das prerrogativas das suas assembléias.
ResponderTalvez esse seja um preço menor a ser pago no contexto da Índia -- realmente não sei.
Não creio em fusão de denominações. No final, será mais uma, e uma verdadeira salada. Creio mais em concílios, fraternidades, que abrigam denominações que têm basicamente a mesma linha teológica e que respeitam as suas diferenças.
Rev. Augustus e demais irmãos,
ResponderPesquisei junto ao conhecido movimento de defesa da Igreja Perseguida (Missões Portas Abertas - www.portasabertas.org.br) e a Indonésia está classificada entre os 50 (cinqüenta) países que mais perseguem a Igreja. Ocupa o ranking nº 41.
Quanto à união dos Reformados, a idéia é muito positiva. As pequenas diferenças devem ser deixadas para a Igreja Local ou mesmo para as denominações.
Se houver interesse, como advogado que sou, me disponho a estudar um modelo de entidade para ser debatido entre as lideranças.
Fiquei muito feliz com a notícia de que a Fé Cristã (em especial a Reformada) esteja crescendo pelo mundo a fora!!!
É motivo de muita gratidão ao Nosso SENHOR!!!
Espero que tenha sido bastante abençoado e abençoador o culto em que esteve pregando.
Que DEUS lhe abençoe!
Cristiano Pereira de Magalhães
UNIÃO DOS BATISTAS REFORMADOS
ResponderPROPAGANDA
Peço venia aos ilustres pastores-mestres do tempora para colocar o link da CRBB
http://www.crbb.org.br/
Trata-se da Comunhão Reformada Batista do Brasil. Uma associação sem fins lucrativos que visa agregar batistas de várias denominações e, inclusive, não batistas, que são reformados.
Sou da Cristã Evangélica e sou membro.
Todo ano realizamos congessos, e, salvo engano, parece que Mauro Meister já foi preletor.
A paz
Tales
É interessante observar como a adesão da teologia reformada (na verdade este "fenômeno" acontece com outros segmentos, cito o calvinismo por ser o que se estar tratando no momento) oscila. Tenho a impressão de que, num momento, tudo converge para esta linha. Então chega o liberalismo e aí os reformados esfriam. Depois homens são levantados por Deus para resgatar a teologia; e logo há a ascenção e o interesse daquilo que estava enfraquecido... e assim vai. Graças a Deus que, num país como a Indonésia, um cristianismo mais definido (quero dizer, sério e comprometido com a Bíblia) está florescendo.
ResponderCaros Irmãos Reformados,
ResponderO maior problema não é "intelectualismo frio" atribuído aos calvinistas mas o grande "preconceito" das igrejas evangélicas brasileiras, principalmente entre os petencostais, em relação às igrejas reformadas e a sua doutrina exclusivamente baseada na Soberania de Deus... com essas igrejas é fácil caminhar desde que algumas barreiras sejam vencidas, agora entre os neo e parapetencostais a coisa é mais difícil, mesmo porque a pregação de uma doutrina sadia voltada para os princípios que culminaram com a reforma impedem que elas cresçam vertiginosamente baseada na crença cega de seus seguidores.
Infelizmente no Brasil tudo isso acaba afetando o crescimento do evangelho, bem como, o respeito da sociedade pela Igreja e as doutrinas cristãs.
É difícil apontar quais as causas que impedem o crescimento das igrejas reformadas no Brasil, o problema, creio, não é falta de espiritualidade nem de Palavra, contudo o retorno aos princípios reformados vem crescendo no seio evangélico brasileiro entre aqueles que não membros de igrejas historicamente e essencialmente reformadas.
O dilema da igreja reformada pode ser abraçar ou não o pragmatismo religioso vigente, enquanto para as demais igrejas é como se desvenciliar desse pragmatismo sem comprometer o seu crescimento numérico e espiritual.
Creio que um passo importante é a "prosperidade da teologia" entre os evangélicos, levando-os a conhecer as verdadeiras doutrinas de fé e consequentemente ao abandono de tantas práticas místicas, sincretistas e as vezes idólotras que nos assolam atualmente. E, para os reformados, talvez se faça necessário repensar sua liturgia e como levar ao povo (considerando aí o nosso problema educacional) as verdades bíblicas em linguagem acessível.
Em Cristo,
Ir. Harley
Como pastor congregacional reformado, espero que os reformados de um modo geral cresçam e perseverem na "fé que uma vez por todas foi dada aos santos", contudo, também espero que sejamos sábios para não cairmos na tentação de formar uma elite que trata os outros(entenda-se) como "primos" e não como irmãos em Cristo.
ResponderAbraço forte
Rev.
ResponderQuero lhe fazer uma pergunta muito simples mais honesta e se o Senhor me responder,se for possível,eu seria demaseadamente abençoado.
Sou pentecostal e não nego minha fé!Mas queria que minha congregação fosse mais insrtuida na doutrina reformada. É possível isso acontecer?
E se é como faze-lo?
Meu nome é Samuel tenho 22 anos e sou auxiliar pastoral e pregador na minha congregação se for possível a resposta eu seria muito abençoado e a Igreja de Cristo Também. Graça e Paz da parte de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Cristiano,
ResponderObrigado pela informação sobre o ranking da Indonésia. Há perseguição, sim, ano passado cerca de mil casas-igrejas foram atacadas na periferia de Jacarta e no interior da ilha.
Vamos continuar refletindo e orando sobre a idéia de uma fraternidade que abrigue reformados de todas as igrejas.
Tales,
Sim, CRBB pode ser um exemplo desse tipo de fraternidade. Vocês tiveram coragem de convidar o Mauro Meister?! hehehe
Geraldo,
Uma das razões para o crescimento da fé cristã na Indonésia e outros países é provavelmente a perseguição. Quando perseguida, a Igreja cristã cresce. O sangue dos mártires é a sementeira da igreja, já disse alguém.
Abraços.
Pregador,
ResponderO caminho é esse mesmo: instruir a congregação nas grandes doutrinas da graça. Evite o nome calvinismo, Calvino, reformados, reforma, e simplesmente pregue a Bíblia. Para nós, a fé reformada nada mais é que a fé bíblica. Exponha a Bíblia, dê ênfase à graça de Deus, à suficência de Cristo, ao poder da Palavra e à centralidade dela.
No fim, o que queremos não é tanto o avanço da fé reformada, mas o avanço da fé bíblica pura, simples e conforme nos foi revelada pelo Senhor em sua palavra. A Reforma é simplesmente um movimento que nos ajudou a recuperar essa mensagem.
Abraços.
É verdade. O fato é: Onde Deus é exaltado ou melhor, onde Deus é reconhecido como Deus, não há espaço para exaltação do homem pecedaor. Onde o Evangelho do nosso SEnhor Jesus Cristo é fielmente pregado não há lugar para heresias e modismos. Pura Palavra de Deus e heresias são excludentes entre si. Uma há de prevalecer sobre a outra. Acho que vou fazer uma "campanha na minha igreja" rsrsrs... Campanha da Sola Scriptura! Leia a Bíblia inteira e enriqueça seu espirito com mais e mais conhecimento da Palavra de Deus...( que da vontade dá) Pq será que não vemos esse tipo de campanha no meio evangelico? Nem precisam responder..hehehe
ResponderDeus nos abençoe
Reverendo Augustus,
ResponderAgora estou consigo! Você propõe que a meta seja a fé bíblica pura e simples, e não o calvinismo ou outro nome qualquer!
Juntos finalmente, finalmente juntos. Aleluia! Que no paraíso possamos dar boas gargalhadas de quando dizíamos ser de Pedro, de Paulo ou de Apolo enquanto Cristo mesmo ficava esquecido.
Saudações em Cristo
Cristão Anônimo
Que o Evangelho da salvação seja anunciado ainda mais na Indonésia.
ResponderTenho desejo de que a Indonésia se torne cristã verdadeira e manifesto o meu desejo de que o Brasil também se torne cristão.
Rev. Augustus. Que Deus continue te abençoando poderosamente.
A paz e a graça de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Cristão anônimo,
ResponderNão precisa ficar no anonimato.
Lá no Paraíso, além de Paulo e Pedro, obviamente vamos conversar bastante com Calvino, hehehehe!
Abraços!
Augustus,
Responderbonito relato e bons comentários: tudo edificante! As vezes ocorre em círculos calvinistas na internet desacordos e querelas por questões secundárias (que são relevantes mas não-essenciais) a fé reformada ou até questões centrais mas que são debatidas de forma agressiva. Ou seja, as vezes nos empolgamos mais com debates e conflitos e ao lermos uma linda postagem como essa, digo que Deus é mais glorificado por nós quando priorizamos a edificação e a comunhão ainda que o debate tenha o seu lugar.
Um testemunho: sou membro da CRBB (Comunhão Reformada Batista do Brasil que agremia indivíduos - não sendo associação de igrejas ou denominação - e tem como símbolo de fé a Confissão Batista de 1689) desde 2004 (ano em que abracei a fé reformada) qndo ainda estava estudando num seminário com docentes majoritariamente de persuasão liberal e sou ricamente abençoado no convívio e comunhão com irmãos e como aprendo com os pastores lá seja na lista on line seja nas conferências ou eventuais outros encontros. Tem sido de muito crescimento.
Tales,
Mauro Meister nunca foi preletor na CRBB - vc deve ter confundido com os eventos dos jovens da IBG ou a Conf. Fiel para Jovens.
Abraços e que Deus abençoe,
Juan
Pr. Augustus,
ResponderEsse seu depoimento sobre a fé reformada nessa região me deixou extremamente perplexo. Jamais pensei que a fé reformada frutificasse nesse país, pois quando falamos de reformar pensamos de imedito na Europa. Será que a chuva abençoadora de fé autêntica está se deslocando, voltando para o ponto de partida - Ásia? Escreva, por favor, mais sobre o cristianismo nessa região.
Abraços
Pr. Naziaseno
Prezado Reverendo Augustus,
ResponderNão posso sair do anonimato tão cedo pois, como peixe pequeno, preciso ficar escondido para não ser comido pelos peixes maiores.
Quanto mais observo o grande quadro, mais me convenço de que precisamos orar pela reconversão dos Cristãos. Acho que estou entre aqueles que precisam se reconverter.
Meu consolo é que você disse que Jesus não era Cristão. Estou achando que Calvino também não era calvinista!
Cristão(zinho) anônimo
Naziazeno,
ResponderPois é, eu também desconhecia o crescimento da fé reformada na Ásia. Mas, as notícias chegam da China, Coréia, Indonésia, etc. Eu não tenho muitas informações, sorry.
Cristão Anônimo,
Sem dúvida alguns calvinistas foram além do que Calvino ensinou (no sentido negativo). Mas em geral o calvinismo segue e desenvolve as idéias de Calvino.
Abraços.
Reverendo,
ResponderFiquei triste de novo, pois pensei que a meta de Calvino fosse retomar as ideias de Cristo, e não lançar ideias próprias para serem seguidas.
Não compreendo como alguém possa orgulhar-se de ser calvinista, ao invés de orgulhar-se apenas em Cristo.
PS.: Na Congregação em que nasci, no interior, eu nunca soube que era calvinista. Só fiquei sabendo quando perdi a inocência e fui à Igreja sede que, infelizmente, tinha um retrato de Calvino num salão, o que me pareceu uma espécie de "santificação" do homem.
Estou chocado até hoje. Daí estar investigando o seu blog. Ajo como uma espécie de "espião" de Jesus Cristo.
Cristão anônimo
É pastor, agora vai ter que esclarecer o cristão anónimo, pois até eu fiquei curioso em saber o alcance dessa sua afirmação "Mas em geral o calvinismo segue e desenvolve as idéias de Calvino.".Eu creio desde já, que Calvino é (profeta) o que nós entendemos e ele entendia - "profeta é aquele que interpreta corretamente as escrituras.". Creio que a palavra "1déias" é que caiu mal, não sei, talvez...
ResponderCaro anônimo,
ResponderVocê está querendo avançar nossa conversa, o que é bom, mas daqui prá frente, só com identidade. Nem mais uma palavra da minha parte e nem da sua a menos que você se identifique.
Daniel,
Usei o termo "idéias de Calvino" para referir ao ensinamento dele, contido nos seus comentários, Institutas e cartas. Para mim, tais idéias/ensinamentos estão dentro do ensinamento bíblico, apostólico e portanto, as "idéias" de Calvino não representam nada novo quanto ao Cristianismo original. Só isso.
Abraços.
Caro "Brutus" (hehehe!),
ResponderGostei muito dessa postagem. Sinceramente, eu desconhecia o crescimento da fé reformada na Ásia. A partir de agora ficarei mais antenado no que acontece com os cristãos ao redor do mundo.
Abraços!
Muito obrigado pela resposta! Foi de grande conforto ao meu coração.
ResponderNo post, o senhor falou que o Brasil pode viver isso também, acerca do crescimento de uma doutrina reformamda mais profunda.
Com toda certeza o senhor deve ter muito mais informações acerca disso do que eu. Creio, que o fato de ser chanceler de uma universidade Presbiteriana ajude muito. PARA A GLÓRIA DE DEUS!!!
O que o senhor acha acerca do respeito pela teologia Reformada? Cresceu? Daqui de onde estou essa visão pode ser só impressão. Daí, como porf. é minha impressão ou ta acontecendo de fato esse crescimento???
Abraços!!!
Creio que o crescimento da "fé reformada" ou "calvinismo" só traria benefícios, ainda mais em um país como o nosso onde vemos o crescimento de um evangelho ralo e sem nenhuma base bíblica sólida.
ResponderPorém (sempre tem um "porém"), os reformados (e principalmente os presbiterianos) têm que deixar de lado um certo orgulho que prejudicial.
Por exemplo: A IPB resolveu apoiar a campanha evangelística promovida pela fundação do Billy Graham (Projeto Minha Esperança Brasil) em novembro do ano passado. Era um projeto de evangelismo de alcance nacional, com a participação de várias denominações, com o uso de vários meios de comunicação. Pois bem, certos "reformados calvinistas" resolveram protestar contra participação da IPB em um evento organizado por uma instituição "de tendência Arminiana" .... Lamentável.
Rev., eu fiquei pensando sobre essa frase: "Isso me leva ao segundo ponto. Ouvi de vários obreiros, líderes, pastores de países asiáticos que nós, Reformados no ocidente, nos tornamos intelectualizados, esfriamos no fervor e na fé, construimos cercas de proteção em torno de nós mesmos e nos isolamos do mundo."
ResponderSe o Sr. concordou, o que fazer para quebrar essas cercas de proteção, frieza no fervor e na fé? Seria uma busca sem preconceitos do poder do Espírito Santo? Doutrina já se tem (e muito boa), mas o que falta, afinal, na sua opinião?
Prezado Rev. Augustus,
ResponderSaberia dizer se são procedentes informações como essa (http://www.portasabertas.org.br/noticias/noticia.asp?ID=5228) a respeito da igreja na indonésia?
O senhor não teve oportunidade de conhecer mais de perto? E como os reformados indonésios lidam com a perseguição?
Afinal, a ONG Portas Abertas é séria e não noticiaria algo inverídico...
Aproveitando, como foi o culto do domingo passado, em que o sr. pregou? seria demais perguntar qual foi o tema e o texto exposto?
abraços
ovelhanônima
É bom enfatizar que João Calvino nunca pregou calvinismo, e sim o cristianismo puro e simplesesboçada pela teologia histórica de Paulo e Agostinho. O termo "calvinismo" foi um jargão dado muito depois pelos seus estudiosos com intenção de identificar os seus ensinamentos. Aconselho ao "anônimo" ler antes a história da Reforma (há muitos artigos interessantes em www.monergismo.com) para só depois entrar num debate franco e honesto. Lembrando que a ignorância cego o entendimento e nos impede de crescer.
ResponderPregador,
ResponderPara mim, ser Chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie é uma grande honra. Pode ficar certo que a IPB está envidando todos os esforços possíveis, dentro do que é permitido pelas leis que regem a educação em nosso país, para oferecer uma educação de qualidade norteada pelos princípios cristãos. Mas ainda temos muito a ser feito.
Sim, a fé reformada vem crescendo no Brasil. Eu concluo isso pela quantidade de eventos, encontros, simpósios sobre a fé reformada que estão se multiplicando Brasil afora. Há dez anos passados só havia a conferência da FIEL e os encontros de Jaime Marcelino em Manaus. Hoje, esses encontros, em menor escala, estão acontecendo no país todo.
Afora isso, a quantidade enorme de livros de linha reformada que vêm sendo publicados. Mais uma vez, há quinze anos passados era difícil você encontrar boa literatura reforamada em português. Hoje, não dá nem para acompanhar direito o que vem sendo publicado pela FIEL, CEP, PES, SOCEP. Mesmo editoras mais ecléticas, como Mundo Cristão, Vida Nova, etc., de vez em quando publicam material de gente reformada. Até a CPAD publicou MacArthur!
Também Solano, Mauro e eu recebemos muitos emails de irmãos de outras denominações dizendo que conheceram a fé reformada e pedindo mais explicações, dicas de leitura, etc.
Por esses motivos todos, acredito que a fé reformada está crescendo no Brasil. E digo isso não por amor partidário à minha denominação, mas porque considero a fé reformada como um retorno às Escrituras.
Abraços!
Francisco Mário,
ResponderMeu abraço fraterno!
Acho que os reformados precisam orar mais e buscar de Deus um legítimo avivamento espiritual, que traga quebrantamento, arrependimento dos pecados e renovação da aliança. Temos contribuido no Brasil para a preservação da doutrina sadia e bíblica. Isso é a base e o fundamento, mas precisamos ir além. Em nossa reação contra os extremos neopentecostais, pode ser que tenhamos ido para o outro extremo e deixado de perceber a necessidade da atuação poderosa do Espírito na conversão de vidas, transformação de caráter e ação na providência. Poucos oram para serem cheios do Espírito de Deus.
Abraços!
Ovelhanônima,
ResponderNão costumo responder anônimos, mas no seu caso trata-se apenas de um pedido de informação.
Passei apenas 15 dias na Indonésia e fiquei apenas entre os Reformados. Há pentecostais, batistas, liberais, neopentecostais lá também. Meu conhecimento é limitado, portanto.
Conheço o ministério Portas Abertas e é sério mesmo. A notícia que você mencionou com certeza é verdadeira. a Indonésia permite oficialmente o Islamismo, Cristianismo católico e protestante, Hinduísmo e Budismo, se não me engano. Só que os islâmicos são 85% da população (é o maior país islâmico do mundo). Daí as perseguições, queima de igrejas, fechamento de locais de culto. A polícia vem quando é chamada e manda parar as perseguições, mas não fará nada mais do que isso. Não prende nem processa ninguém por perseguir cristãos.
Perguntei ao Pr. Stephen Tong, pastor dessa igreja reformada onde fiquei, e ele respondeu que vive sempre na expectativa de a qualquer momento a igreja ser atacada por homens bomba. A segurança é muito grande. Para entrar na igreja todos os carros são revistados. Mas, como ele disse, a perseguição e o perigo eminente de morrerem por serem cristãos faz deles crentes melhores.
Sobre o culto de domingo passado, preguei em Romanos 1: Deus se revelou, a humanidade rejeitou essa revelação, Deus retribuiu entregando-os a seus próprios corações. Essa é a razão que Paulo apresenta para ir pregar o Evangelho nos locais mais distantes do Império e para o que precisa do apoio da igreja de Roma.
Em seguida. Dr. Peter Jones aplicou esse texto à luta de Paulo contra o paganismo de sua época. Muito interessante. Igreja lotadinha (umas 3 mil pessoas).
Caro Augustus,
ResponderCertamente, a força do Evangelho é devastadora. Que cumprimento maravilhoso do que lemos e aprendemos no Salmo 67!
Preguemos e vivamos piedosamente a fé bíblica, aguardando dias melhores para fé reformada em nosso país.
Abraços reformados,
Alan Kleber
Prezado Pastor e Professor Augustus Nicodemus
ResponderTentanto descobrir a linguagem universal que se pode extrair das principais religiões para aplicação à educação secular, descobri um vídeo de Barack Obama em que ele propõe exatamente esse desafio ao Cristianismo.
O senhor acredita na viabilidade, e tem sugestões sobre como realizar essa proposta?
Segue endereço do vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=_IHQr4Cdx88&feature=PlayList&p=F01D760766B5A009&playnext=1&playnext_from=PL&index=9
É muito interessante como o texto chamou a atenção de tantas pessoas, isso me mostra que o anseio por missões, mesmo entre reformados é grande. Por isso concordo com o texto que não generaliza a frieza por missões nas igrejas reformadas. Temos muitos irmãos que amam missões, e se interessam pela causa.
ResponderQuem sabe podemos a partir deste momento nos atermos, em nossas igrejas, em projetos missionários, ainda que pequeninos, mas que nos coloquem no caminho da Grande Comissão.
Deus o abençõe Augustus. Lembranças ao Pr. Francisco Leonardo.
Bye
Pr. Wilson Bento
Meu estimado pastor! Ainda me sinto sua ovelha,embora já tenha saido da primeira igreja presbiteriana do Recife desde que você saiu de lá também. Fui para a presb. da encruzilhada e agora estou na igreja cristã episcopal que fica aqui perto da minha casa.Meu nome é Adna, eu fazia parte do coro de adultos da 1ª e solava também.Talvez você não se lembre de mim,o que é perfeitamente compreensível,já que conhece centenas de pessoas. Quem manda ser tão popular assim,kkkk
ResponderMe senti muito feliz ao encontrar seu blog,tem me edificado muito.Sempre fui sua fã desde o tempo do seminário.
Um grande abraço meu irmão e mentor.