De: Augustus Nicodemus Lopes
Para: lenita@louvorceleste.br
Enviada em: 15/06/2011
Cc:
Assunto: RES: Perguntas sobre ministração do louvor
-------------------------------------------------------------------------------
Prezada Lenita,
Recebi seu email contendo várias perguntas sobre a "ministração" do louvor. Desculpe não ter respondido antes, foi falta de tempo mesmo.
Você me diz que é uma levita em sua igreja e que ministra o louvor durante os cultos. Sim, de fato é um privilégio poder participar do culto a Deus servindo na parte da condução dos cânticos. Eu teria um pouco de dificuldade em considerar você como levita (apesar de você ter um nome parecido, hehe), pois para mim os levitas faziam muito mais do que conduzir o louvor no templo: eles matavam e esfolavam animais, limpavam o sangue, a gordura, o excremento e os restos dos animais sacrificados e levavam uma parte para queimar fora. Além disto, arrumavam o templo, cuidavam da mobília e utensílios, etc. Se você quiser ser levita como aqueles de Israel, terá de se tornar a zeladora da igreja, rsrsrs!
Bom, vamos agora às suas peguntas. Coloquei as suas perguntas em negrito, para facilitar:
1) Até que ponto posso manifestar minhas emoções ao cantar pra Deus? Desde que sejam manifestações autênticas, sem problemas. O que incomoda muito é quando se percebe que o dirigente está fingindo, ou fazendo força para demonstrar o que não está sentindo. A maioria dos membros das igrejas não se emociona fortemente quando cultua. As emoções nem sempre estão presentes. Por isto, eles podem ficar meio desconfiados quando o dirigente do louvor, nem bem começou a primeira música, já está virando os olhos, chorando e embargando a voz. Mas, se as emoções forem legítimas, elas podem ser expressadas sem muita afetação.
2) Levantar as mãos!! Posso? É errado? Não, não é errado, o problema é que às vezes parece uma forçação de barra, algo superficial e ensaiado, que não consegue convencer o povo de que é uma expressão sincera de adoração, Portanto, recomendo sabedoria e cuidado. É preciso deixar claro para o povo que não serão as mãos levantadas que tornarão o louvor mais espiritual ou mais aceitável diante de Deus. Não há qualquer relação direta na Bíblia entre posturas físicas e espiritualidade.
3) Posso pedir para a igreja levantar as mãos em um dado momento da música, por exemplo? Veja a resposta que dei à pergunta anterior. Eu acrescentaria que pode ficar meio constrangedor pedir para a igreja levantar as mãos durante um cântico, pois tem gente que não estará sentindo nada e outros que não se sentem bem fazendo isto. A melhor coisa é deixar que seja espontâneo, que parta do povo mesmo. Gosto da regra, "não estimule; não proíba".
4) Balançar de um lado pro outro, mesmo numa canção lenta é errado? Não, desde que não vire dança ou rebolado sensual, provocando a imaginação dos rapazes, que lutam para se concentrar na letra e na música.
5) Se me emocionar e chorar? Como eu disse, se for autêntico não haveria problemas, mas lhe confesso que é constrangedor ver dirigentes de louvor chorando como se aquilo fosse expressão máxima de espiritualidade ou comunhão com Deus. Quem não chora vai se sentir carnal, frio ou não convertido. Eu evitaria.
6) Em relação à ministração entre uma música e outra, posso falar sobre a palavra, citar versículo e até explanar de uma forma muito rápida e objetiva? Poder, pode, mas se você não tiver uma preparação teológica vai acabar dizendo abobrinha, como eu ouço direto. Não é fácil falar em público e dizer coisas que realmente edifiquem. Sua função é ajudar o povo a adorar a Deus através da música. Estes sermonetes entre músicas soam às vezes forçados, pois geralmente se tenta fazer uma ponte entre o tema da música e uma passagem da Bíblia, e isso fica forçado e artificial.
7) Falar aleluia ou glória a Deus, claro que com reverência, sem gritar, por exemplo, é permitido? Não vejo problemas. Mais uma vez, todavia, é preciso ter certeza que são manifestações autênticas e não artificiais.
Lenita, o problema todo é esta superficialidade de alguns dirigentes de louvor que ficam se emocionando, chorando, revirando os olhos, gemendo lá na frente durante o louvor, e que uma vez encerrado este período, ficam do lado de fora do templo batendo papo com os componentes da banda enquanto o culto continua acontecendo. Fica óbvio para todo mundo que era apenas fingimento.
Acho que os dirigentes de louvor seriam uma bênção maior se fizessem apenas isto mesmo, dirigir o louvor, ajudando o povo a entoar os louvores a Deus. Qual o propósito destas demonstrações de êxtase e enlevo fortemente emocionais à frente da Igreja? Ajuda em quê? Não quero generalizar, pois seria injusto, claro - mas às vezes fica a impressão que é apenas uma maneira de auto-promoção. Pense nisto.
No mais, que o Senhor continue a abençoar sua vida preciosa.
Um abraço!
Augustus
[Trata-se de um email fictício, embora baseado em fatos reais]
O assombro da imaginação criadora
Há 11 horas
40 comentários
comentáriosMuito bom o post, Pr. Augustus. Que Deus lhe abençoe grandemente.
ResponderUm abraço.
Em um curso marcante que tive sobre o serviço de música e artes na igreja (aka ministério de louvor) com Socorro Teles, ela nos perguntou: "Você já participou de um louvor que o grupo fez vários arranjos, ministrou, louvou e a igreja ficou lá parada?". Quase todos responderam: "Sim". Socorro sentenciou sumariamente: "Então vocês não servem para o ministério de louvor, porque vocês não servem a igreja e ajudam ela a louvar, mas só pensam em si mesmos".
ResponderRecentemente um dirigente de louvor na minha igreja se saiu com: "Vocês acreditam na letra da música que diz que quem vive com Cristo só fica alegre?". Sonoramente respondi: "Não"!
Dirigentes de louvor, vocês me permitem assim como o salmista ter meus dias de tristeza e me deixam ficar quietinho no meu canto orando e derramando minha dor diante de Deus?
Temos um zelo verdadeiro e genuíno pelo púlpito e pelo sermão. Deveríamos ter esse mesmo sentimento pela música e as artes em geral na Igreja.
Ministro o louvor em minha Igreja IPB de Maranguape 1 Paulista-PE. e como sempre Rev. o equilíbrio e a sabedoria continuam em vossa expressão, admiro muito e me espelho sempre na sua tranquilidade e respeito a todos! Paz!
ResponderFoi tão parecido com uma resposta de e-mail(com direito a endereço e tudo) que só me dei conta que era fictício no final da postagem, rs.
ResponderExcelente artigo pastor Augustus, bem focado no cerne da questão.
Forte abraço!
Muito bom, acho que todos os dirigentes de louvor deveriam ler isso... A começar pelos da minha igreja!
ResponderUm artigo equilibrado e sábio!
ResponderDeus continue abençoando a sua vida Pastor Nicodemus.
abs.
Marcos Sampaio
Twitter: @ColunistaMarcos
Blog: http://conversaprotestante.blogspot.com
Grata postagem.
ResponderO que fica mais constratante é um membro ou dirigente do louvor ser uma coisa diante da igreja cantanto/tocando e outra completamente diferente antes e depois que os holofotes estão sobre ele(s).
É o que mais acontece, e seu texto é um conselho prudente a respeito.
Otimo texto Rev.Nicodemus.Sempre ouço alguns dirigentes de louvor, de forma equivicada, se alto-denominarem como "levitas do Senhor". O pior é que, de tanto repetir esse equivoco\erro, muitos irmãos acabam acreditando que de fato são levitas. E o que mais me deixa perpelexo é constatar que alguns irmãos sabem que isso não faz nenhum sentido, ou seja, que, biblicamente, tal ideia está errada\equivocada. Contudo, em vez de procurarem corrigir o erro, estes, por questões de manter o ambiente, digamos, mais amistoso, fayem vista grossa para o erro. Já ouvir um Pastor, por exemplo, diyzer: " Que nada, isso não tema nada não, deixa eles. Há muitas coisas mais sérias para nos preocupar".
ResponderTenho para mim que é por tipos de pensamentos como este é que estamos vendo tantas coisas " esquisitas" (desculpem pelo termo "esquisito", mas acho que não temos outro adjetivo melhor) no meio da Igreja evangélica no Brasil.
Rev. Augustus, isto é sério, se não há estudo sério da Palavra, muitos acabarão no erro.
Que Deus não permita que venhamos nos acomodar diante do erro, por mais simples que ele seja.
Eu acho que 90% dos problemas relativos ao mal uso da música no culto se resolveriam se acabássemos com o tal do "momento de louvor".
ResponderVeja bem, não tem nada a ver com eliminar os cânticos do culto. Mas acho que qualquer música, quer seja hino, quer seja cântico (corinho), o que for, só deveria ser cantado se estivesse bem inserido no contexto do culto.
Para mim, o "momento de louvor" fica parecendo um corpo estranho dentro do culto. Os dirigentes e músicos, à vezes, até tentam fazer malabarismos musicais ou teológicos para conectar um cântico ao outro, mas mesmo quando dá certo, o bloco de músicas fica parecendo nada mais nada menos que um bloco de músicas, sem qualquer ligação com o restante do culto.
Em vez de termos um bloco de cânticos poderíamos, por exemplo, cantar "Grande é o Senhor..." no louvor, "Enquanto eu calei..." na contrição, "Não tenha sobre ti..." na consagração, e por aí vai.
É claro que isso dependeria de uma boa integração entre o pastor e a equipe de cânticos e de uma preparação da ordem litúrgica com antecedência. Mas além de ser uma abordagem mais racional, a preparação prévia ainda traria o benefício de filtrar músicas com problemas teológicos e dificultar o emocionalismo barato e induzido.
Foi impossível ler este post sem me lembrar de seu excelente artigo no livro "O QUE ESTÃO FAZENDO COM A IGREJA" sobre o mesmo assunto.
ResponderLá era carta ao pastor, aqui um e-mail à moça. Tão fictícios e tão reais ao mesmo tempo!
Que Deus continue a derramar graça sobre a sua vida dia após dia, mestre!
Em Cristo,
Maicon.
http://www.maiconcustodio.com.br/
Mto bom texto...
ResponderEscrivi sobre esse assunto, mas mais voltado para a palavra levita. Fica ai o link se alguém quiser conferir
http://bloghapax.blogspot.com/2009/06/ainda-existem-levitas.html
Abs Rev.
Pastor,
ResponderO sr. é bom mesmo, eu jurava que a moça existia hehehe, daí não fico chateada de fazer um comentário. Os "levitas" são quase uma casta de intocáveis, é quase não toque no ungido do Senhor, mas me incomoda o repertório, postura, de alguns, às vezes tenho impressão de estar assistindo aquela dupla sertaneja xiriri o xorôrô. Não sei se é porque o pessoal não tem oportunidade de dançar, tome rebolado. Tenho saudade do meu tão querido Hinário.
Abs.
Reverendo parabéns, como sempre uma palavra boa em um assunto atual.
ResponderEssa chamada ministracao entre uma musica e outra, nao acrescenta nada no momento gostoso e edificante do culto. Alem disso, essa ponte que tentam fazer entre uma música e um versiculo bíblico, muitas vezes parece mais com uma pinguela.
Israel 1IPB Colatina, ES
Mas agora,depois que o "Diante do Trono" saltou na frente, praticamente já está garantido o lugar dos ditos "levitas", em tantas igrejas e fora dela. Aqui em Caldas Novas GO, em uma festa de pecuária, irá se apresentar um desses tais, ao lado de uma dupla sertaneja tipo "agora cêis vai conhecer quem é os brutu..." e tal. A dupla se intitula "Chaparral".
ResponderÉ o fim da odisséia humana na terra!!!
Roney Sousa Leão
Rev.,
ResponderE fazer o que este "levita" fez, pode ? Quase levitou.
http://www.youtube.com/watch?v=mqvt-rHmTwg
é sempre bom lembrar o que um "levita" realmente fazia! já fui ministro de louvor tanto em igrejas "tradicionais" e "pentecostais", deixei o violão de lado para me dedicar ao ensino. a convivência com os meus colegas de ministério de louvor não foi uma experiencia agradável. vi muita "carnalidade", "inveja", "ciúme", "pouca devoção"... e não querendo perder meu tempo (e fé kkkk) acabei saindo deste tipo de ministério. Mas aprecio um bom louvor, gosto até de alguns artistas "gospel" como Aline Barros, Diante do Trono e "Toque no Altar", e gosto, quando na minha igreja o louvor é bem feito e podemos nos emocionar, como diz o autor, de forma autentica.
ResponderE acho tambêm que louvor congregacional tem muito a ver com cultura. Não consigo imaginar o pessoal nas igrejas de Harlem tendo uma liturgia "reformada", e são, para mim, autenticos, quando cantam, pulam, dançam e ministram o louvor, o autentico "gospel song". Nas igrejas históricas temos ainda muita influencia "americana" e "classe média". Em algumas neopentecostais, o louvor já tem mais a ver com a nossa cultura. Por exemplo na Igreja da Graça do RR Soares (onde são bem comportados no louvor), a música tem ritmos brasileiros como sertanejo ou forró (as letras poderiam ser melhores...). Levantar as mãos e "vozes de júbilo" são expressões bíblicas, afinal está nos Salmos.
Então, vale a exortação do texto: sejamos autenticos, conheçamos a Biblia e não tornemos os nossos cultos em "baladas" (não sou contra dança, mas tem dança de balada dentro da igreja, aí não...)
Bom texto, que seja referencia para muitos, pois não queremos ser manipulados no louvor.
Abração,
Matias
Genial! Podemos reproduzir em nosso blog (www.alegrem-se.blogspot.com)? Com os devidos créditos e link, é claro!
ResponderMuito bom "o e-mail"... permita-me inseri-lo em meu blog. Abraços.
ResponderAmigos,
ResponderPodem reproduzir o texto onde quiserem, eu desde já agradeço a confiança.
Abs.
Rev Augustus, só quero entender melhor o ponto 5(Se emocionar e chorar."Como eu disse, se for autêntico não haveria problemas, mas..."Qual a base para se evitar esta emoção e/ou choro se for algo autêntico do Espírito? Até que ponto o outro será padrão neste contexto de verdadeira manifestação do Espírito, como foi quando George Whitefield foi levado as lágrimas quando pregava sobre "as glórias da graça e da salvação"? Não me refiro aqui a emocionalismo, mas a emoção e emoção guiada pelo Espírito Santo, como bem disse M.L.Jones em seu livro "avivamento". Pergunta sincera de um pastor Presbiteriano em começo de caminhada que tem o Rev.Augustus como um exemplo de Homem de Deus para o Ministério.
ResponderQuerido Augustus.
ResponderParabéns pela postagem e permita-me alguns comentários:
1) Prefiro o termo "liturgo" ou "dirigente de música" ao batido "dirigente de louvor", pois no culto se canta outras modalidades além do louvor;
2) A direção da música no culto deve ser executada preferencialmente por um homem devido ao critério de autoridade, prática que deve estar presente na liturgia devido à Lei do Senhor Deus, bem como prática docente aos membros;
3) As emoções devem ser, preferencialmente, fruto de quebrantamento;
4) O dirigente deve saber que aquele momento não é o seu particular para fechar os olhos, levantar as mãos etc. O momento é para facilitar os cânticos com simplicidade e extrema discrição.
Grade abraço.
Esse tem sido o maior problema nas igrejas, mas graças a Deus que tem levantado e usado pessoas como o rev. Augustus.
ResponderQue Deus continue te abençoando.
Vou levar esse artigo pra igreja de Angola!
Olá Reverendo,
Respondermuito oportuno o texto para os nossos dias.
Muitas pessoas têm esquecido do "Princípio Regulador do Culto". É Deus quem determina a maneira como devemos conduzir o culto em todos os seus momentos, inclusive quanto ao louvor. Não são os modismos ou a nossa vontade.
É triste ver em algumas igrejas que raramente se canta hinos de nosso hinário que é tão precioso, que canta-se músicas atuais sem o mínimo critério de correção das letras.
Que Deus nos ilumine.
Ótimo texto, a autenticidade deve ser o guia junto com as orientações bíblicas.
ResponderÓtimo texto.
ResponderQuem não se emociona com a mensagem do Evangelho cantada em forma de música precisa examinar a si mesmo.
ResponderOs cristãos que ficam totalmente apáticos e sem vida durante o período em que se canta para louvar a Deus são os mesmos que, além de criticarem os que se emocionam verdadeiramente, mostram grande empolgação em outros assuntos, tais como: futebol, carros e motos, novelas, filmes, etc...
O cristianismo que não afeta as emoções, TAMBÉM, é um cristianismo deformado.
Muito bom Rev. Augustus. Sua posição bíblica, equilibrada e clara, que deveria ser divulgada para conhecimento, consciência e prática nas nossas igrejas. Hothir Ferreira
ResponderBoa Noite Rev.Augustus!
ResponderNão sei se pesquisei adequadamente o blog de modo a evitar um solicitação redundante. Mas,sendo prático, solicíto sua permissão para transcrever, com os devidos créditos e informação da fonte, seu esclarecedor comentário em um dos boletins dominicais da pequena Igreja Presbiteriana de São Mateus - São Paulo - SP - que tenho a graça de pastorear?
Desde já grato pela fraternal resposta,
Rev.Maurício Cardille
mcipb@ig.com.br
Maurício,
ResponderPode publicar, sim!
Grande abraço!
Pr. Cristiano Franco,
ResponderDesculpe a demora em responder. Você pergunta:
"Rev Augustus, só quero entender melhor o ponto 5(Se emocionar e chorar."Como eu disse, se for autêntico não haveria problemas, mas..."Qual a base para se evitar esta emoção e/ou choro se for algo autêntico do Espírito?"
Não creio que devemos evitar a emoção, mas o emocionalismo, as expressões de enlevo forçadas. Não vejo problemas em que se chore durante o cântico ou mesmo durante a pregação. O mesmo vale para expressões de alegria e júbilo. Não é contra isto que eu falo, mas contra o fingimento, a "forçação" de barra dos que fazem caretas, se contorcem, reviram olhos numa tentativa de dar a impressão que estão cheios do Espírito, de gozo celestial, etc.
Abs.
Grande Alfredo!
ResponderConcordo com todos os seus 4 pontos. Mais um, e estaria completo, os cinco pontos do louvor calvinista, rsrsrs!
Abs.
André Araújo,
Responder"Quem não se emociona com a mensagem do Evangelho cantada em forma de música precisa examinar a si mesmo."
Aplique este critério com honestidade a você mesmo. Responda com sinceridade se você sempre se emocionou diante da Palavra cantada.
E pergunte a si mesmo porque você acha que somente a Palavra cantada emociona. A Palavra pregada não emociona? Faça o seguinte teste: ache na Bíblia exemplos de judeus ou cristãos se emocionando e veja o que causou estas emoções: a música ou a Palavra?
Um abraço.
Pastor,
ResponderJá me emocionei, com textos lidos na Bíblia, Pregação da Palavra de forma calma, lúcida, livros bem escritos, documentários que retratam o ciclo da vida. Aí você se pergunta "como duvidar da existência de Deus", e tremo e temo, e tenho uma alegria que não dá para descrever. E também com uma boa música, cristã, blues, jazz e por aí vai...
Abs.
Querido Augustus, maravilhosa reflexão. Equilibrada e lúcida.
ResponderUm forte abraço!
Heleno
Rev. Augustus,
Responder"Responda com sinceridade se você sempre se emocionou", eu posso dizer diante de Deus que praticamente sempre, tanto em casa como na igreja!!! Principalmente se são músicas que exaltam a grandeza de Deus ou Sua grande salvação!
"A Palavra pregada não emociona?"
Em que lugar eu escrevi que somente a palavra cantada emociona??? Não preciso fazer nenhuma pergunta a mim mesmo!!!
abs!
Caro Rocha,
ResponderObrigado pela resposta sincera. Ao dizer que "praticamente" sempre se emociona você está honestamente dizendo que NÃO se emociona sempre, embora o faça na maioria.
Assim, considerando que nem você mesmo consegue se emocionar o tempo todo, volto ao meu ponto - não faça condenações generalizadas de quem não consegue sempre ficar emocionado.
Sobre minha pergunta, "A Palavra pregada não emociona?" ela se deu pelo fato de que você mencionou a Palavra cantada. Se não quiser responder, não precisa, mas minha pergunta tem razão de ser: muita gente que se emociona com a Palavra cantada parece não ter os mesmos sentimentos para com a Palavra pregada - não os vejo chorando, gemendo, virando os olhos e suspirando durante o período da pregação ou da leitura da palavra no culto.
Um abraço.
Rev. Augustus,
Responder"Ao dizer que "praticamente" sempre se emociona você está honestamente dizendo que NÃO se emociona sempre"
Sim, só há um em quem não existe sombra de variação: DEUS! Eu não quis, de maneira nenhuma, condenar um cristão por não se emocionar durante um cântico ao Senhor. A minha ênfase foi em mostrar que muitos se emocionam com muitas coisas dessa vida (mesmo lícitas...), mas não mostram o mesmo envolvimento emocional nas coisas que dizem respeito ao Reino de Deus. E se sentem totalmente a vontade para condenar quem demonstra emoções verdadeiras ou não.
"muita gente que se emociona com a Palavra cantada parece não ter os mesmos sentimentos para com a Palavra pregada"
Concordo inteiramente com você! Eu falei sobre a palavra cantada porque foi esse o tema do seu post. Mas eu acho vergonhoso e perigoso o lugar exagerado que tem se dado as músicas em detrimento da Bíblia.
Já me emocienei lendo a Bíblia sozinho, ouvindo uma pregação, lendo um livro! O que disse com respeito a palavra cantada digo também com respeito a Palavra escrita: Quem nunca se emocionou ao ler e entender a Bíblia precisa examinar a si mesmo!!!
abs!
SOCORRO POR FAVOR!
ResponderOlá Reverendo Augustus, estou perdida em seu blog! É tanta coisa boa pra eu ler que não me lembro onde lhe enviei um comentário que na verdade não era um comentário, sobre o feed do seu blog que coloquei no meu blog. Sei que o senhor é muito atencioso e educadamente responde nossos comentários, porém não consigo me lembrar onde comentei e por isso não vi sua resposta. Será que o senhor pode me ajudar a encontrar para eu ler sua resposta? E se o senhor me permite eu gostaria de dar uma sugestão para aperfeiçoar ainda mais o seu blog. Que tal o senhor colocar um mural de recados com o CBOX. Assim as pessoas como eu que queiram interagir com o senhor, lhe fazendo comentários que não sejam necessariamente sobre o conteúdo lido irão direto ao mural de recados e não se perderão como eu! Por favor, seja piedoso com sua leitora distraida.
Abraços
Judas: 2
Prezada Rô,
ResponderPensei que havia respondido. Mas aqui vai: pode colocar o feed em sua pagina, fique totalmente à vontade.
Um abraço!
MUITOOOOOOOOOO OBRIGADA! Ficou lindo e mais edificante o meu blog.
ResponderAbraços