quinta-feira, dezembro 11, 2008

Solano Portela

Genocídio Homossexual?

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A Folha de São Paulo, neste dia 09 de dezembro de 2008 traz uma carta, no “Painel do Leitor” discutindo notícias recentes sobre assassinatos de homossexuais em uma praça de São Paulo, que vêm sendo correntemente investigados pela polícia. Nela, o missivista fala de um “genocídio de homossexuais” que estaria ocorrendo no Brasil. Obviamente, como cristãos e cidadãos ordeiros dessa nação brasileira, somos contra qualquer assassinato. Acreditamos até que a punição corrente para esses crimes seja por demais suave, quando comparada com as determinações bíblicas que especificam a pena de morte para a retirada da vida de pessoas que são formadas à imagem e semelhança de Deus. No entanto, esse rótulo de “genocídio homossexual” é curioso, estranho e intrigante.

O autor da carta e da expressão é um militante da causa homossexual, de presença amiúde nas páginas dos jornais. Com um currículo impressionante, ele é Chefe do Departamento de Antropologia da Universidade Federal da Bahia; membro da Comissão Nacional de Aids, do Ministério da Saúde (CNAIDS) e do Conselho Nacional de Combate à Discriminação do Ministério da Justiça. Para que não paire a falsa idéia de que ele é prestigiado apenas pelo presente governo, o Sr. Luiz Mott foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem do Rio Branco pelo presidente Fernando Henrique Cardoso.

Ele é um dos principais promotores da chamada “lei contra a homofobia” (PLC 122/2006), que tramita no Senado Federal e que já foi alvo de alguns posts neste Blog (veja aqui, aqui e aqui). Promove, também, outras leis semelhantes que estão sendo aprovadas por municípios e estados desse nosso país. Uma das pérolas nauseabundas de sua lavra é um texto no qual coloca em dúvida a historicidade de Jesus, para, a seguir, afirmar que se há qualquer veracidade nos relatos bíblicos, o que sobressai é um Jesus que é sodomita ativo e um apóstolo João como um de seus amantes. Paro por aqui, sem entrar em detalhes mais obscuros e pornográficos de outros textos de sua autoria e promoção. Informo, em adição, que o Luiz Mott tem contestado algumas acusações que tem recebido, em vários blogs, nesta sua página.

Interessa-me, na realidade, analisar a sua expressão e a divulgação freqüente de que atravessamos um “genocídio homossexual” em nosso país. Uma das estatísticas mais utilizadas (faça uma pesquisa no Google) é a de que “a cada três dias um homossexual é assassinado no Brasil” (veja, por exemplo, aqui e aqui). Essa tem sido a principal bandeira para promover o malfadado Projeto de Lei já mencionado, supostamente contra a homofobia. Recentemente, estive em um evento e ouvi um Ministro de Estado repetir essa mesma estatística, sem pestanejar, nem ponderar. A inferência desse número, é que isso retrataria uma brutalidade e ataque intenso aos homossexuais em nosso país. Os gays necessitariam, portanto, da proteção dessa lei contra tal intolerância. Para chegar a esses números, e afirmar que, no Brasil, “tivemos 122 mortes, neste ano, superando o México e os Estados Unidos”, Mott compilou os seus dados através do método duvidoso de referir-se às notícias dos jornais, por inexistência de “estatísticas oficiais”. Segundo Mott, o Brasil atravessa um “homocausto” (trocadilho que procura associar a morte de homossexuais ao Holocausto)!

Repetindo, acredito na lei de Deus e em seus princípios de justiça, bem como na dignidade humana. Repudio, portanto, qualquer tipo de assassinato ou crueldade contra qualquer pessoa. Sobre essas estatísticas e sobre a terminologia que está sendo utilizada, entretanto, pondero o seguinte:

1. Em primeiro lugar, a utilização da expressão “genocídio” é interessante, curiosa e contraditória. A palavra tem a sua origem com o trabalho do judeu polonês, Raphael Lemkin, que protestava as ações dos “atos bárbaros” da Alemanha nazista. Em 1944, ele cunhou o termo em seu livro “O Domínio do Eixo na Europa Ocupada”. Lemkim pegou a palavra grega “genos”, que significa “raça”, “tribo”, “grupo étnico”, unindo-a ao sufixo latino “cidium”, que significa “ato de matar”, “assassinato” - resultando na palavra genocídio, ou seja, o assassinato de uma raça ou de um grupo étnico. Quando um homossexual se refere a assassinatos de homossexuais como sendo “genocídio homossexual”, está atribuindo um determinismo genético ao homossexualismo (equacionando a prática com “raça”, “tribo”, “grupo étnico”). Ocorre que, curiosamente, eles próprios têm se posicionado contra a noção de que existe uma inclinação biológica ou genética à prática. Afinal, uma das grandes bandeiras do movimento gay é sobre “o direito de opção sexual”: ser-se aquilo que se quer ser, em vez de procurar ser aquilo que biologicamente são. Rebelam-se contra a noção de que Deus criou dois sexos, e não três ou quatro. Colocam na pessoa a definição de sua sexualidade, e não no Criador. Pois bem, ao clamar “genocídio”, contradizem-se em sua própria argumentação.

2. Segundo, alguma coisa está sendo perdida nessa estatística. A cada ano, 50.000 brasileiros são assassinados, o que dá 138 brasileiros por dia, ou 414 a cada três dias. Se a questão é que “um homossexual é assassinado a cada três dias”, isso dá 1 a cada 414 pessoas. Ou seja, 0,25% dos assassinatos totais.

3. Ocorre que “... o movimento gay declara que o número de homossexuais na população brasileira atinge o percentual de 10%...”. Juntando essas duas afirmações, se verídicas (procedem, ambas dos grupos gays) chega-se à conclusão que morrem menos homossexuais do que o restante da população (414 x 10% = 41). Isto é, morrem 40 vezes menos homossexuais do que heterossexuais. De acordo com essas estatísticas distorcidas, a melhor forma de escapar com vida, no Brasil, é virar gay.

4. A questão, que essa discussão evita, é que mata-se indiscriminadamente no Brasil e isso não é restrito a um segmento ou grupo em particular. É verdade que falar genericamente dos assassinatos, da falta de lei, da violência contra os cidadãos, não “dá mídia” nem impressiona tanto, quanto as estatísticas do Mott. Por exemplo, o movimento Rio de Paz fez recente manifestação nas praias cariocas apontando a cruel estatística de que somente nos últimos dois anos, na cidade do Rio, há o registro de 9.000 desaparecidos. Destes, 6.300 foram presumidamente assassinados e nunca retornarão aos lares. Vários desses foram mortos com requintes de crueldade, no chamado “micro-ondas”, onde as pessoas condenadas a morrer são colocadas em pneus nos quais toca-se fogo, carbonizando a vítima. Esse “crematório individual”, praticamente impede a identificação dos restos mortais. Isso é um arremedo tropicalizado, mais sofisticado e mais cruel, daquilo que a gang de Winnie Mandela, na África do Sul (conhecida como Mandela Football Club) praticava contra os desafetos (lá, era um pneu, só, em chamas, colocado ao redor do pescoço), nas décadas de 70/80. Antônio Carlos Costa (líder do Rio de Paz) aponta que se fez um escarcéu enorme com 138 ativistas políticos que desapareceram na época do regime militar, mas ninguém aparenta dar a mínima com esses desaparecidos e essa matança indiscriminada de agora.

5. É curioso, portanto, que um grupo específico, manipule dados e formule estatísticas enganosas. É intrigante, que na contabilidade do Sr. Mott, homossexuais só morrem – eles não matam. É surpreendente como realidades são ignoradas, como no caso desses assassinatos mencionados no início deste texto, no Parque dos Paturis, em Carapicuíba ninguém aponta que o principal suspeito, preso em 10 de dezembro de 2008, um ex-PM, aparenta ser igualmente homossexual. Ele procurava encontros naquela localidade (uma das testemunhas informou que esteve com ele em um motel, nas vizinhanças). A mídia Esquece que os “ativos” são igualmente homossexuais. E assim, com essas frases e “estatísticas” de efeito, contando com apoio e projeção governamental, os gays e simpatizantes procuram impor uma lei da mordaça heterofóbica, sob o suposto manto de uma pretensa proteção à violência social que impera em nossas plagas; quando a violência não enxerga cor, raça ou sexo. Pior, ainda, é que essa lei é voltada contra as convicções e liberdades religiosas; contra princípios de acato à instituição da família, em vez de contra criminosos de verdade e assassinos de fato.

A triste realidade é a de que o governo tem abdicado de suas responsabilidades de proteção à vida, como sendo a prioridade número um de suas funções. Sofrer violência não é característica de um grupo específico, mas é conseqüência da impunidade e da omissão do estado. Provavelmente deveríamos formar um grupo: os OHEBÓrfãos Heterossexuais do Estado Brasileiro. Quem sabe conseguimos promulgar uma lei que nos proteja?
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Solano Portela

Solano Portela

Postado por Solano Portela.

Sobre os autores:

Dr. Augustus Nicodemus (@augustuslopes) é atualmentepastor da Primeira Igreja Presbiteriana de Goiânia, vice-presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana doBrasil e presidente da Junta de Educação Teológica da IPB.

O Prof. Solano Portela prega e ensina na Igreja Presbiteriana de Santo Amaro, onde tem uma classe dominical, que aborda as doutrinas contidas na Confissão de Fé de Westminster.

O Dr. Mauro Meister (@mfmeister) iniciou a plantação daIgreja Presbiteriana da Barra Funda.

49 comentários

comentários
Lucas Santos
AUTOR
12/12/08 00:58 delete

Solano, é isso mesmo! Sobre a entidade OHEB (sei que foi uma ironia), mas talvez devesse ser pensada com mais cuidado, pelo menos como se fosse um movimento de repudio a tais mentiras, ou algo parecido.

O que acha? Um blog especial sobre isso. Na verdade, sinto falta de mais denúncias como a suas! E acho que muitos estão incomodados com tudo isso e não sabem como ou onde expor!

De qualquer forma, que Deus nos abençoe!

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Danilo Neves
AUTOR
12/12/08 03:12 delete

A estatística é uma ferramenta matemática que, na sua concepção, não pode demonstrar a verdade, mas pode apontar o erro. O Sr. Mott usa de uma concepção contrária a essa. A falácia de que os números não mentem cai por terra com esses dados estatísticos do movimento gay ecabeçado por ele. A manipulação da informação e a interpretação tendenciosa de Mott torna a causa homossexual condenável tanto pelas palavras inspiradas das Escrituras quanto pela matemática. Acho que o espaço amostral de Mott não considera aqueles que não militam ao seu lado. Genocídeo Homossexual? Claro que não! Pelo currículo dele,tenho certeza que ele sabe disso.

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12/12/08 11:27 delete

Solano,

Muito boa reflexão sobre o que vem acontecendo nesta área. Aguardemos as reações e retaliações, como é de se esperar.

Mauro

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12/12/08 11:55 delete

Caro Solano,

parabéns pelo texto! Vale ressaltar que qualquer lei que privilegie um seguimento da sociedade é, em essência, discriminatória.

Forte abraço.

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12/12/08 14:36 delete

Parabéns pela coragem.

Prof. Luis Cavalcante
www.luiscavalcante.com

Sola Scriptura

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12/12/08 14:49 delete

Parabéns pela coragem! (2)

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12/12/08 16:27 delete

Olá,
Sou cristão e concordo com as colocações sobre muitos aspectos. Não tenho o que se pode considerar uma visão liberal da Bíblia e, portanto, entendo a homossexualidade como pecado.

Concordo com a crítica sobre o uso da palavra "genocídio". Muito bem observado!

Achei muito bem colocada a questão estatística a não ser pela inversão da idéia de que para escapar de assassinatos é melhor ser gay... o que é uma distorção da análise dos números também. Poderia ser colocado como uma "brincadeira", talvez. Isso é o mesmo que fez um governador americano que ao descobrir que os melhores alunos nas escolas particulares tinham mais de 10 livros por familiar em casa e então decretou que todos os alunos de escolas públicas tivessem recebessem pelo menos 10 livros em casa... como se isso fosse deixá-los "automaticamente" melhores.

Bem...
... minha única crítica é quanto à idéia da OHEB. Não acho que a solução desse problema passe por uma espécie de separatismo.

Sei que foi uma brincadeira, mas acho que ela ensejou pensamentos e idéias sérias e similares.

Entendo que muito da homofobia existente é conseqüência do tipo de pregação que muitas igrejas fazem, aliado ao preconceito histórico (também advindo da pregação cristã); assim como já aconteceu com os negros por toda parte. Nos EUA, por exemplo, o preconceito e a segregação dos negros eram promovidas biblicamente pelos cristãos brancos. Matin Luther King usou a Palavra de Deus para mudar esse preconceito ao invés de combater com a máxima marxista de que a "religião é o ópio do povo".


Não falo em mudar a Palavra de Deus em relação ao pecado da homossexualidade, mas em relação ao teor da pregação que muitas vezes tem uma carga de ódio, que leva à violência. Quando não possui esse teor, ainda assim, leva muitos à prática do ódio e, quem sabe, alimenta a violência.

Converso com muitos cristãos de diferentes denominações e vejo ou muita condescendência com o pecado ou ódio. Poucos estão no "meio termo".

Em certa medida, acho que as fortes reações do movimento GLBT são culpa da distorção da pregação cristã que é usada para respaldar a violência.

Acho que há uma violência bastante direcionada aos homossexuais e se nos preocupássemos mais em pregar também contra essa violência, talvez contribuiríamos mais para uma solução que segregasse menos a sociedade em GLBTs e OHEBs.

Quero lembrar ainda que o PLC 122 também protege aos cristãos contra violência ou discriminação por motivos religiosos. Se o futuro próximo remete a um "domínio" GLBT estaremos então também protegidos pela mesma lei.

Enfim... estamos em uma situação bem complicada mesmo!

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12/12/08 20:12 delete

Prezado Solano. Extremanete pertinente esse post. O sr Mott concedeu uma entrevista ontem à noite (11/12/2008) à rádio CBN do Rio de Janeiro. Disse ele que, nós os cristãos (protestantes e católicos romanos), temos sangue nas mãos e somos responsáveis pela "matança" de homossexuais. O ilustre antropólogo ainda disse que a pregação cristã serve de munição para alguns governos no mundo (Irã, Iraque, China - nenhum deles cristão)
Esse cidadão nos inputa crimes a todo o momento em que tem a oportunidade de se manifestar publicamente. Como não é de se estranhar na imprensa brasileira, somente um dos lados tem o direito de expor as suas posições. Não seria o caso de questionarmos esse senhor judicialmente? Enquanto ainda podemos...
Mais uma vez parabéns pelo post.

Wagner Cavalcante

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Anônimo
AUTOR
12/12/08 21:07 delete

Caro Solano.
Gostei muito do artigo, acheio-o muito bem colocado e exposto. O irmão teve a visão correta sobre o assunto. Nota 10, com louvor.
Lisboa.

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12/12/08 22:05 delete

Solano,

Creio que a omissão da igreja é parte de todo esse contexto. Quando abandonamos e relativizamos o Evangelho, unimo-nos ao mundo, deixamos de ser luz para habitar nas trevas e, então, os pretensos "amigos" mostram a verdadeira face da inimizade: o único objetivo de destruir o cristianismo [eles entendem-se nossos inimigos; infelizmente, entende-mo-los como amigos, e isso é impossível bíblicamente (2Co 6.14-18)].
Na verdade, boa parte da igreja se envolveu nesse projeto (ainda que alguns de forma indireta); ao negar Cristo e rejeitar o Evangelho a maior parte do tempo em favor de uma convivência "pacífica" com o mal. E as consequências batem à porta, porque o futuro aconteceu antes, não foi da noite para o dia, mas quando nos curvamos à influência do mundo ao invés de influênciá-lo.
Como o Rahel disse: "A PLC 122 também protege os cristãos..."; mas como nos protege se não podemos ser cristãos? Se não podemos pregar o Evangelho? Se temos de negar a Cristo? Pode-se ser cristão assim? Não será essa a autêntica violência?
A PLC 122 protege, na verdade, os pseudocristãos, mas esses já estão protegidos por sua tolerância... e se criticados, certamente usarão a PLC 122 para buscar "justiça".

Parabéns pelo excelente post.

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12/12/08 22:42 delete

Olá Jorge,


Pelo que entendi, o PLC em questão não no manda negar a Cristo, também não nos impede de pregar o Evangelho - afinal, a questão da homossexualidade é Lei, não evangelho-, portanto, de certa forma, sem ser radicalmente à favor do teor quase heterofóbico do projeto, o PLC 122 protege também a nós Cristãos de sermos agredidos, discriminados ou violentados por causa de nossa fé.

O projeto de lei cria também um conflito constitucional em relação a nossa liberdade religiosa, e acho difícil que muitas coisas que andam sendo especuladas venham a acontecer contra os cristãos. Façam suas apostas! Pois não há como ter certeza absoluta de que o texto nos impede realmente de pregar, dentro de nossos limites a Lei de Deus. Há quem afirme que um homossexual que entre na casa de Deus para se sentir ofendido com a pregação de que homossexualismo é pecado, está invadindo o espaço cristão e não o contrário.

O texto do projeto também não garante que teremos que nos manter calados pois afirmar que Deus condena a homossexualidade, que isso é pecado, é algo diferente de discriminar o pecador. Falar é um questão de liberdade religiosa e de opinião, agora discriminar o pecador nós também sabemos que, pela própria Palavra, devemos tomar o cuidado e evitar.

O projeto não poderá, por força constitucional, nos impedir de ter opinião... agora, também não podemos fazer afirmações preconceituosas como "homossexuais são pessoas cheias de doenças, incapazes, falsos, que não merecem respeito", por exemplo.

Eu não diria como o Sr. Mott na entrevista lembrada pelo Wagner que nós, cristãos, somos responsáveis diretos, mas como coloquei anteriormente, de certa forma, somos co-responsáveis na medida em que pregamos intolerância ao pecador (não apenas ao pecado), ou acepção de pessoas, ao invés de salvar muitos do apedrejamento - sem perguntar antes se eles se arrependem do seu pecado para serem salvos.


Talvez por uma certa uniformidade nesse tipo de opinião com certo ódio encrustado e com tanta acepção é que temos pouco espaço na mídia que acaba simplesmente nos julgando "intolerantes" e não merecedores de atenção.


... como disse, acho que estamos em uma situação complicada sim, e vamos encontrar cada vez mais dificuldade pela frente com ímpetos que tentarão arrancar de nossas mãos o máximo de liberdade que puderem. Contra isso sim, acho que precisamos lutar... e pedir por liberdade e justiça.


Não disse antes mas:
parabéns pelo post, Solano.

.um grande abraço.
.em Jesus.
.Rahel.

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Danilo Neves
AUTOR
13/12/08 01:58 delete

Irmão Rahel,

As suas colocações sobre o assunto deste post trilham uma linha de equilíbrio muito saudável. Isso é bíblico. Concordei em quase todas, exceto em sua posição branda, ou melhor, otimista sobre as conseqüências dessa Lei (como um todo) que defende tanto a liberdade sexual quanto religiosa em nosso país. Essa é sua aposta, mas a título de reflexão faço a seguinte consideração.

A minha aposta é que dias difíceis virão! As coisas (em nível científico, filosófico, teológico, social e especialmente jurídico) estão se organizando de tal forma que a existência de um Deus pessoal e a autoridade e infabilidade bíblica serão ainda mais desprezadas. Até que ponto? Não sei, mas Jesus nos deu uma idéia: "por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos"(Mt24.12); "Não tivessem aqueles dias sido abreviados, ninguém seria salvo" (Mt24.22). Essas profecias são de dupla aplicação e apontam também para um tempo próximo da parousia.

Portanto essa é a tendência, ainda que haja lampejos de dias melhores. Particularmente, não creio que as decisões judiciais serão a favor do cristianismo autêntico, uma vez que o Estado, que a política não se simpatiza pelos princípios bíblicos defendidos por nós reformados. A bancada evangélica na política lutará por amor a Palavra? Acho difícil. Gostaria de ser otimista, mas fica ilusório, por tantas evidências que o mundo, que jaz no maligno, nos dá, além da questão escatológica de Mt 24 (e outros textos). A forma como isso se dará é especulativa porque não há detalhes sobre a forma. Os cristãos não serão impedidos de pregar Rm 2, por exemplo, quando um homossexual estiver na igreja? Pode até ser que não. Mas é pouco provável e certamente não podemos dogmatizar sobre essas coisas. Deixo aqui apenas a minha abordagem sobre a questão.

Como você disse, "acho que estamos em uma situação complicada sim, e vamos encontrar cada vez mais dificuldade pela frente com ímpetos que tentarão arrancar de nossas mãos o máximo de liberdade que puderem. Contra isso sim, acho que precisamos lutar... e pedir por liberdade e justiça"

Graça e paz, em Jesus, o Filho de Deus. Amém!

Soli Deo gloria

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Anônimo
AUTOR
13/12/08 09:00 delete

Professor Solano,

Shalom Adonai

Os crentes deveriam estar mais a par das suas responsabilidades, e questionar as leis que terão impacto na vida da sociedade. Nossa omissão pode custar caro.

Um abraço,

Manoel

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Julio Severo
AUTOR
13/12/08 10:48 delete

Olá, Rev. Solano! Parabéns pelo excelente artigo! Eu queria publicá-lo no meu blog, mas fiquei preocupado porque seu texto faz divulgação do Rio de Paz, que recentemente patrocinou palestra do ultra-esquerdista Bispo Robinson Cavalcanti. Além disso, as campanhas do Rio de Paz, que lidam com questões de violência e segurança pública, não defendem o direito natural dos cidadãos à defesa pessoal e armada. São campanhas que acabam atendendo aos interesses da ideologia esquerdista (principalmente o desarmamento, tão querido da esquerda) e, como todos somos testemunhas, o esquerdismo é uma doença mental afetando e impulsionando não só o governo Lula, mas também o movimento homossexual. Sou pela paz, mas não a paz da esquerda ou do inferno. Sou pela paz de Cristo, que deve reinar nos corações, junto com a justiça de Deus.

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Danilo Neves
AUTOR
13/12/08 15:05 delete

Errei. É Romanos 1. Por favor, corriga, irmão Solano!
Que Deus, o SENHOR, esteja concedendo a você grande sabedoria e corajem para batalhar pela fé que foi dada aos santos até o dia que o irmão completar a carreira! Amém.

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13/12/08 18:33 delete

Caro irmão Solano e por extensão Mauro e Nicodemus. Essa semana vi a revista "Superinteressante", mais uma vez, tentar desqualificar a fé biblico-cristã, ao falar sobre quem escreveu a Bíblia (os livros canônicos) e banalizar a inspiração divina. Tudo isso fundamento em livros lançados recentemente por autores ateus americanos. Gostaria que vcs pudessem escrever sobre o assunto, aqui e para a propria revista, que de interessante, imparcial e cientifica, tem pouca coisa.

Pr. Robson

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Anônimo
AUTOR
14/12/08 18:53 delete

Presb. Solano,

Que bom lê-lo!

O artigo é corajoso, preciso, na medida. Gostei muito da leitura, especialmente a parte de destróis a farsa estatística do Sr. Mott.

Em Cristo,

Clóvis
http://cincosolas.blogspot.com

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14/12/08 23:08 delete

Caro Lucas, Danilo, Mauro, Alfredo, Luiz Cavalcante e Sandro, Antonio Lisboa, Manoel e Clóvis:

Gratos pelos comentários. Que Deus os abençoe a todos.

Solano

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14/12/08 23:21 delete

Caro Rahel:

Obrigado, também, pelos comentários e pela interação saudável com o Jorge e com o Danilo.

Obviamente, Rahel, eu estava descontraindo quando falei sobre a forma de escapar com vida no Brasil, bem como quando falei na criação da "OHEB" (mas já tem gente redigindo os estatutos...).

É um pouco o meu estilo, de vez em quando, senão escapamos dos assassinos, mas morremos de seriedade. Algo semelhante escrevi em um dos posts "linkados" neste texto daqui: as leis, inicialmente, tornavam a prática tolerável; posteriormente, aceitável; atualmente, recomendável; se continuar desse jeito, é bom sumirmos daqui antes que ela vire obrigatória...

Agora, falando sério, não creio que o PLC 122 proteja os cristãos e igrejas contra violência nenhuma. Decididamente não é essa sua intenção - ele é um teleguiado direcionado a um único objetivo: fortalecer a agenda impositiva gay perante a sociedade, impedindo qualquer crítica, objeção, ação ou pregação contra a prática.

Acho que a frase específica que você coloca, como sendo preconceituosa, pode até ser genérica demais, mas todos nós sabemos que o pecador é uma pessoa infeliz, no sentido último do termo, por mais que se intitule "alegre", em qualquer língua. O ponto básico, na realidade, é esse: o que vemos como pecado, é visto, por quem não tem o temor do Senhor, como modo aceitável de vida. Não há ponto comum na compreensão disso.

Vivemos dias semelhantes ao que Isaías descreve, no Capítulo 5, verso 20.

Um abraço fraterno,

Solano

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14/12/08 23:25 delete

Caro Wagner:

Pertinente observação, mencionando a entrevista, como essa acusação de sangue é levantada levianamente contra os cristãos. De um lado pode-se falar tudo, do outro, arquiteta-se uma mordaça amplamente amparada e encorajada pelos meios de comunicação (os mesmos que clamam por "liberdade de expressão").

Mas é assim mesmo. O mundo está virado de pernas para o ar em seu entendimento. Neste final de semana, notícias sobre a moça que pixou um andar vazio da Bienal de São Paulo, com muitos intelectuais dizendo que a prisão dela é um absurdo, pois está se limitando a "liberdade de expressão". Ou seja - conseguiram legitimar e glorificar o vandalismo!! Ele tem agora que ser elogiado pela sociedade...

Um abraço,

Solano

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14/12/08 23:26 delete

Caro Danilo:

Obrigado pela interação com o Rahel. Concordo "in totum" com suas colocações.

Solano

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14/12/08 23:31 delete

Caro Jorge:

Realmente os cristãos (a Igreja) tem estado um pouco omissa (não totalmente) nessa questão. Mas a raiz é mais profunda. Como você bem aponta, o povo de Deus vai se empolgando e se enamorando do Mundo. Aceitabilidade social começa a falar mais alto do que são testemunho e ser-se sal da terra e luz do mundo. Ninguém que ser "muito" diferente. Ou então, espiritualiza-se (falsamente) a fé cristã a um ponto, onde ela não fala mais e não faz relevância ao dia-a-dia das pessoas - é só para os momentos emotivos de adoração.

Vivemos, realmente, tempos difíceis e eles ficarão mais difíceis ainda. Mas é isso que separará o joio do trigo.

Um abraço e obrigado,

Solano

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14/12/08 23:42 delete

Caro Severo:

Obriado pelo comentário. Na realidade, Júlio, as estatísticas e números sobre a violência no Rio, levantadas pelo Rio de Paz, permanecem válidas, independentemente de quem quer que ocupe, ocasionalmente, a plataforma deles.

O meu ponto é que a expressão "genocídio homossexual" é inadequada e não expressa nada, em termos estatísticos. Ao mesmo tempo, ressôo o meu costumeiro bordão de que a violência indiscriminada é contra brasileiros, que sofrem o descaso do estado. O governo não cumpre as prioridades bíblicas, de garantir a segurança - defender os bons e agir contra os maus, conforme expresso em Rom 13.1-7.

Quanto ao rótulo de "ultra-esquerdista", para o "bispo", será? Talvez, esquerdista? "Ultra" não seria o Rainha? José Dirceu (que levaria outros adjetivos de quebra)? Ou seja, não dá para concordar em tudo e nem para utilizar dados só de quem concordamos 100%.

Um abraço,

Solano

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Julio Severo
AUTOR
15/12/08 10:44 delete

Prezado Rev. Solano

Obrigado pela resposta.

Se o Bispo Cavalcanti fosse esquerdista médio, ele apoiaria Lula. Ele, que já foi membro de carteirinha do PT e até já foi candidato pelo PT, não faz isso porque na opinião dele Lula traiu o socialismo...

Cavalcanti é também fundador do MEP, Movimento Evangélico Progressista, a principal entidade evangélica de lobby esquerdista com presença no Congresso Nacional.
Se ele não é ultra-esquerdista, eu não sei o que ele é.

Quanto aos números e estatísticas, quem acompanha meu blog está, há anos, atualizado das discrepâncias e mentiras numéricas do movimento homossexual. Periodicamente, faço demolição dessas mentiras, sem precisar fazer propaganda de movimentos que aderem à esquerda.

Há muitas fontes sobre as estatísticas da violência. O Rio de Paz não é detentor único dessa informação. Por isso, na hora de informar, seleciono cuidadosamente minhas fontes.

Abs,

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15/12/08 13:21 delete

Olá Solano,

... fazendo um pequeno trocadilho(?) crítico: em certa medida, não me parece que precisamos crer ou não sobre a proteção que o PLC 122 trará sobre os cristãos. É um fato, está lá no texto, ao lado da discriminação por orientação sexual, a discriminação religiosa. Se formos discriminados - perdermos emprego, deixarmos de ser preteridos em algum cargo, solicitados a nos retirarmos de um ambiente -, temos amparo legal para e penalidades previstas na mesma lei em questão. Agora, é verdade também que, hoje, temos a sensação de que os homossexuais são mais vistos ou apresentados como discriminados, sem contar os momentos em que eles realmente o são... ao passo que ouvimos na mídia pouco se falar em discriminação por religião - apesar de que sabemos que também acontece.

Penso que a nenhum grupo específico cabe impor sobre os outros grupos alguma coisa: então, assim como o movimento GLBT não deveria tentar restringir a pregação e liberdade religiosa, de expressão e opinião, nós, como cristãos, não deveríamos interferir nas solicitações que estes fazem em termos de se casar (união civil) - sem influir na liberdade religiosa, ou seja, sem que a igreja seja obrigada a abençoar uma união homossexual.

Não acho que a Lei de Deus ou mesmo o Evangelho devam ser impostos à outros grupos sociais.


Danilo,
Quando procuro me postar de forma otimista em relação ao PLC 122, não o faço como quem "sabe tudo", ou seja, sou otimista até onde imagino e espero que o poder judiciário vá saber manter ambas as liberdades: daqueles que pedem menos preconceito com sua orientação sexual e especialmente menos discriminação, e daqueles que, como nós, professam uma fé que compreende a orientação do primeiro grupo como pecado. É nisso que aposto.

Ao mesmo tempo, me parece certo afirmar que existe um movimento organizado para sufocar à força a pregação, e é preciso estar atento. Apenas não creio ser o caso e o resultado final do projeto em questão. Mas veja que falo em "crença"... certeza de fato não há como ter.

Faço uma aposta otimista e mesmo que o PLC 122 suma do mapa, seja rasgado queimado e triturado, ou modificado para garantir com mais clareza ambas as liberdades (de orientação sexual e de pregação), ainda assim acredito que as palavras de Jesus que você evocou permanecerão: "por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos"(Mateus 24.12).

Portanto, não é a aprovação do texto atual ou não que mudará a profecia. Acredito eu.

Nesse mesmo texto Jesus lembra que muitos abandonarão a sua fé e passarão a odiar uns aos outros. Eu vejo muitos cristãos, confundindo o ódio ao pecado com ódio ao pecador... acredito que nisso pecam e poderiam ser alvo do ódio que alimentam pelo pecado.

Essa é a coisa que mais me preocupa e entristece... que na busca por união e preservação da liberdade religiosa façamos confusões como essas. No mais, sabemos, com lei ou sem lei, o princípio do fim está aí... e veio para ficar. O amor vai esfriar.


.abraços.
.em Jesus.

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Leandro
AUTOR
15/12/08 13:28 delete

Que se ouça o eco dessas posições!
Respeitar a vida é uma coisa diferente de impor uma opinião.
Parabéns pelo texto e a clareza de análise das 'estatísticas' da mídia.

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15/12/08 16:13 delete

Caro Severo:

Mediante seu penúltimo parágrafo, quase me senti motivado a pedir desculpas por postar um assunto tão exaustivamente já esclarecido em seu Blog, sobre “as discrepâncias e mentiras numéricas do movimento homossexual”, mas, depois, pensei – todos temos liberdade de expressar a indignação e de fornecer dados de formas e de fontes diferentes, certo?

Um abraço,

Solano

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Danilo Neves
AUTOR
15/12/08 17:46 delete

"...nós, como cristãos, não deveríamos interferir nas solicitações que estes fazem em termos de se casar (união civil) - sem influir na liberdade religiosa..."

Irmão Rahel, primeiro, o Senhor Jesus jamais impôs a sua palavra (pois é manso e humilde e além disso, Ele, como Deus, conhece os seus) e jamais foi neutro (sem interferência) quanto as práticas pecaminosas de sua época, especialmente no meio de seu povo (Mt 23.13-29 são 8 "Ai de vós"; Lc 6.24-26, 4 "Ais", Lc 11.42-44, 3 "Ais" e Lc 11.46-52 + 3 "Ais"). Isso é tão notório em Jo 6, que muitos dos seus discípulos ao ouvirem a palavra de Jesus, disseram: “Duro é este discurso; quem o pode ouvir?" (Jo 6.60-leia todo o capítulo,irmão). Logo, se o Mestre é assim, nós, discípulos, devemos ser como Ele (Mt 10.24,25).

Semelhantemente ,Paulo, em Atenas, diz as Escrituras que “o seu espírito se revoltava em face da idolatria dominante na cidade”. E o que ele fez? Ensinava e pregava arrependimento com respeito: “Senhores atenienses!...” (At 17.16-30 - e o sermão era destinado especialmente aos filósofos epicureus!! Pior postura moral era difícil de se achar em outros). Friso isso, pois percebi que o irmão está enfatizando muito a questão de discriminação por parte dos evangélicos ao homossexual. O meu ponto é que você está certo e a Bíblia é terminantemente clara sobre isso. Ai daqueles que discriminam! Considerando tudo isso, a minha pergunta ao irmão é: Paulo não influiu na liberdade religiosa? As solicitações e práticas dos filósofos que estavam ali no Areópago eram tão depravadas quanto as do grupo GLBT de hoje. E o apóstolo com sabedoria e coragem não se calou! O ônus da prova contrária (de que nós não deveríamos interferir e influir), baseada na Palavra de Deus, agora é seu.

Segundo. Longe de nós esteja dissociarmos uma concepção de "liberdade" religiosa do mundo daquilo que Deus justamente condena. Não existe essa dicotomia em toda a Escritura. Quando um cristão conscientemente não interfere é por que ele aceita. Os pecados da omissão talvez sejam os mais ocultos em nós! A questão não é de influir na liberdade religiosa, mas, sim, de não compactuar com o pecado. Esse princípio, creio eu, pode ser visto em 2Jo 10,11: “Se alguém vem ter convosco e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem lhe deis as boas-vindas. Porquanto aquele que lhe dá boas-vindas faz-se cúmplice das suas obras más”. Portanto, o Evangelho é diametralmente oposto a toda e qualquer transgressão da lei de Deus e não concede “habeas corpus” a nenhum réu que solicita direitos depravados, como esse da união civil de homossexuais!

Parafraseando a sua frase que citei acima, digo que “nós, como sal da terra e luz do mundo(Mt5-7: John Stott intitulou sabiamente esse sermão como sendo ‘ A contracultura cristã ’), devemos interferir (sem discriminação,mas com amor) nas solicitações que estes fazem em termos de se casar (união civil) – pregando a Palavra ‘quer seja oportuno, quer não’(2Tm 4.1).

Tb, aqui, uso desta sua opinião agora a meu favor: "me preocupa e entristece... que na busca por união e preservação da liberdade religiosa façamos confusões" (sei que no seu contexto, essas palavras tinha outro sentido, claro).

Graça e paz, irmão Rahel, em Jesus, o Filho de Deus!
Amém!!!

SOLI DEO GLORIA

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15/12/08 19:23 delete

Prezado Pb Solano,

Infelizmente, os homossexuais adoram bancar as vítimas... Mas, se esquecem que a promiscuidade é um caminho tenebroso e não é de se estranhar que desague na violência.

O caso é muito triste e mostra que o pecado faz com o homem. E, ainda, que as pessoas ditas esclarecidas que "optam por suas perversões sexuais" não passam de joguetes nas cruéis mãos de satanás...

Infelizmente, não interessa à sociedade esclarecer essas milhares de mortes dos pobres e miseráveis que morrem chacinados todos os dias nas grandes cidades.

Só consigo me confortar sabendo que a volta do Senhor não vai demorar...

Na minha modesta opinião, o Capitulo 24 do Evangelho de Mateus já se cumpriu praticamente todo. Só falta sermos odiados e perseguidos (o que já ocorre em boa parte do mundo...).

Maranata SENHOR JESUS!!!

Cristiano Pereira de Magalhães

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15/12/08 20:31 delete

Prezado Danilo,


Talvez tenhamos opiniões diferenciadas sobre algumas posturas nesse assunto ou, quem sabe, ainda mais próximas do que parece... então vou tentar esclarecer minhas palavras.

Minha argumentação tem base na visão de distinção entre igreja e estado. Dessa forma, acredito que nossa missão aqui, como Jesus mesmo colocou no "ide" é pregar, pregar e pregar. Tal qual Paulo fez na "Câmara Municipal"... ele pregava em praça pública e foi levado à câmara, ou seja, não se impôs sobre o estado, digamos assim. E vejo que a pregação do apóstolo foi sensacional! Ele basicamente não falou de pecados específicos, mas tratou de anunciar o Evangelho, anunciar a Deus e denunciar sim, no seu lado mais "radical", a idolatria esculpida em outro, prata ou pedra.

Assim, penso que Paulo não influiu na liberdade religiosa como tenho falado que pensamos e tentamos fazer, ou seja, ele pregou... com liberdade... em praça pública, e foi chamado e levado à "Câmara Municipal". Por isso defendo que quando usamos nossa liberdade religiosa para pregar, não há problema algum, e devemos lutar para manter essa liberdade. Agora quando queremos usar nossa fé e impor nossa visão na forma de leis ao restante da sociedade, aí acredito que passamos dos nossos limites. Acredito eu!

Será que ficou mais claro?

E não acho que se trate de omissão, fazer tal distinção entre igreja e estado, pois nossa missão é pregar. Portanto, omissão é deixar de pregar e não deixar de impor o Evangelho ou a Lei de Deus à sociedade na forma de leis civis. Mas admito que seja uma postura não muito agradável à muitos por ter um ar aberto demais.

Assim sendo, respeito a opinião daqueles que querem sufocar homossexuais impedindo-os de viverem uma vida de pecado com leis civis, mas eu acredito que somente o Evangelho pode transformar e transtornar essas vidas. O resto soa como imposição de um Jesus pouco manso.

Volto a frisar que entendo que nossa missão é pregar, pregar e pregar... e não legislar.


O Sermão do monte é um outro bom exemplo de como Jesus fala aos convertidos. E aí sim concordo plenamente que Cristo promove uma contra cultura, a cultura da vida em submissão ao Evangelho e à vontade de Deus. Ele é a revolução nas coisas que cultivamos.


Por isso também friso um pouco demais, não é verdade(?), que sinto uma certa discriminação dos evangélicos com os homossexuais pois me parece que não enxergamos a trave no nosso olho quando alimentamos certas posturas que praticamente incitam o ódio, ao invés da pregação em amor. Mas admito que a trave pode também estar no meu olho, o que me impede de ver o amor nessas pregações.

Peço perdão se passei algum sinal com essas palavras.

No mais, espero ter deixado mais claras minhas palavras.


.abraços.
.em Jesus.
.Rahel.

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Danilo Neves
AUTOR
15/12/08 23:51 delete

Deixo para o Solano avaliar essas nossas opiniões que são contrastantes sem qualquer dúvida! Talvez faltou definirmos melhor algumas palavras como "influir". Acho que não a entendi como você a usou.

No seu primeiro comentário, o irmão disse o seguinte como se fosse uma leve preocupação: "...Não tenho o que se pode considerar uma visão liberal da Bíblia...". Se o irmão não é liberal, não haveria a necessidade de dizer isso, penso eu. Mas, como os comentários aqui são muito sucintos, não há conteúdo o suficiente nas argumentações para expormos bem as idéias de modo exaustivo e completo, sem deixar ambiguidade ou falta de clareza. Bem...

o irmão segue que linha que raciocínio teológico? És um calvinista, dispensacionalista, neo-ortodoxo...? Vc gosta de quais tipos de autores: Oscar Cullmann, Lloyd-Jones...?

Minha linha é reformada calvinista (e nada de hipercalvinismo!já fui. hoje não,hehe)

Mais uma pergunta, Rahel. Pra você, o Estado é laico?

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16/12/08 00:33 delete

Olá Danilo,

Você tem razão em observar que provavelmente não seria necessário afirmar que não sou liberal em termos de interpretação bíblica, mas achei importante em um grupo para o qual não sou conhecido deixar claro isso. Deixo claras essas questões pois meu posicionamento um pouco mais aberto em relação ao PLC e os direitos dos homossexuais volta e meia é confundido com uma omissão na pregação ou liberalismo bíblico.

No mais, como sou um luterano desconhecido do grupo, talvez caiba aqui me afastar para que eu, no meu provável luteranismo "exacerbado" não venha a aumentar a discórdia no grupo... ou prejudique o crescimento na troca de idéias.


Peço perdão pela intromissão no mundo calvinista (rs), em especial à você Danilo e ao Solano.


.um grande abraço.
.em Jesus.
.Rahel.

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16/12/08 00:39 delete

Caros Rahel e Danilo:
Podem continuar com a proveitosa interação. Os autores do Blog e vários frequentadores são calvinistas, mas isso não exclui muitos outros comentadores e colaboradores que possuem diferentes persuasões. Além disso, Rahel, se você é "luterano da gema", na tradição do Lutero que escreveu "A Prisão do Arbítrio", respondendo a Erasmo de Roterdam, está mais próximo dos calvinistas do que pensa...

Um abraço aos dois,

Solano

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Danilo Neves
AUTOR
16/12/08 00:54 delete

Conhecendo um pouco desses autores do blog, aqui não há fundamentalismo teológico! E nem de minha parte também. A cosmovisão do irmão pode ser diferente de nós calvinistas, no entanto, o que nos uni, Cristo, é maior do que aquilo que nos separa. Agora, já que temos a mesma Escritura, devemos examinar criticamente as nossas hermenêuticas, pois a Palavra de Deus é auto-interpretativa e simplesmente o que Deus revela deve prevalecer. Onde há essa distinção na Bíblia entre Estado e igreja que o irmão defende?

Graça e paz, Rahel, em Jesus, o Filho de Deus.
Amém!

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16/12/08 17:11 delete

Prezado Danilo,
E Solano,

Como já comentei, sou luterano e agora acredito que estou vislumbrando melhor as conseqüências de "me meter" nessa conversa... pois como você deve saber a visão de distinção entre Igreja e Estado é luterana e relativamente diferente da visão calvinista sobre Igreja e Estado, para não dizer bastante diferente.

Não imagino que você, Danilo, precise que eu explique essas diferenças, ou responda se o Estado é laico, ou defenda a distinção entre Estado e Igreja dentro da visão luterana, pois, caso o faça, estarei acentuando nossas diferenças que são históricas; e então o que nos une é Cristo poderá ser diminuído por essas visões...


... agora, é claro que estou disposto a explicar essa visão ou indicar algum material à respeito caso você não a conheça. Se for esse o caso, conversamos por e-mail onde há mais espaço para escrever. Mas imagino que não seja esse o motivo das perguntas e dos "desafios" - por favor, não entenda essa frase de forma provocativa.

Espero que minha postura seja compreendida, por você, pelo Solano e os demais irmãos na fé.


.abraços.
.em Jesus.
.Rahel.

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Danilo Neves
AUTOR
16/12/08 21:24 delete

Tirando o "luteranismo da gema", como o Solano comentou, não sei de mais nada sobre as doutrinas que essa denominação acredita! Agora que você, Rahel, me deu essa abertura de poder conhecer essa visão entre Estado e Igreja através de você, também me coloco a disposição para aprender com o irmão. Não entendi como provocativa a sua resposta e ao contrário que você imaginou, preciso sim de explicaçõe sobre esse assunto que para mim é novo!

Que está seja a nossa postura, meu irmão:

"Ora, estes de Beréia eram mais nobres que os de Tessalônica; pois receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de fato, assim" At 17.11

Graça e paz, em Jesus, o Filho de Deus! Amém!!!

Sola Scriptura

dnaea@ymail.com

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16/12/08 23:12 delete

Caros:

Recebi de alguém que não se identificou o seguinte link de uma entrevista na CBN, onde o Mott fala que as igrejas têm a mão suja de sangue, relacionando os assassinatos em Carapicuíba á identificação do homossexualismo como pecado, pelas igrejas (em uma grosseira e deliberada ignorância dos fatos) e especificando que 10% da população brasileira é homossexual:

http://cbn.globoradio.globo.com/cbn/dinamico/busca1.asp?busca=mott&dia=&mes=&ano=&rss=%2Fcbn%2Fhome%2Findex.asp&registros=5&pagina=1&corseparador=ECE9D8&id=0&periodo=60&x=3&y=11

Solano

Responder
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Danilo Neves
AUTOR
16/12/08 23:20 delete

"...Mas que fazer se as autoridades forem perversas? Que fazer se César pretender não só o que lhe pertence, mas também o que é de Deus? Paulo não trata dessa questão aqui (Rm 13.1-7), mas viria a ser uma questão inflamada nas gerações seguintes...Contudo as evidências demonstram que, em face da grosseira provocação, os cristãos mantinham sua apropriada lealdade ao estado, sem excluir Roma. ´A paciência e a fé que é dos santos´ suportam a fúria da perseguição. Quando os decretos do magistrado civil entram em conflito com os mandamentos de Deus, aí, dizem os cristãos,"antes importa odecer a Deus do que aos homens" (At 5.29); quando César reclama para si honras divinas, a resposta dos cristãos tem de ser "Não". Pois neste caso, César(seja na forma de um ditador ou de uma democracia) está indo além da autoridade que lhe foi delegada por Deus, e está invadindo território alheio. Mas os cristãos bradarão "Não" as exigências não autorizadas de César muito mais eficientemente se se mostrarem prontos para dizer "Sim" a todas as suas exigências autorizadas"

F. F. Bruce

Solano, sugiro que o irmão nos ajude a entender melhor esse texto de Rm 13.1-7. Graças a este post e as conversas muito proveitosas com o irmão Rahel, comecei a me atentar mais pra esse texto das Escrituras! Mas, de início, já percebi que esse assunto não é fácil de lidar e vi também o quanto ele era desconhecido para mim!!

Acho que já chega de comentários nesse post, kkkk. Até o próximo!

Graça e paz, em Jesus, o Filho de Deus. Amém!!!

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17/12/08 10:07 delete

Quando a OHEB for criada, me avise, quero ser membro.

A paz
Tales

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Oliveira
AUTOR
17/12/08 17:39 delete

Caros colegas

Sem querer ser polêmico...
Nem voltarei mais a participar nesta reflexão em específico...

Mas a interpretação dada ao versículo "... por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos" Mateus 24.12...

e sua posterior aplicação expressa na frase "O amor vai esfriar."...

... dão mostra de que a aplicação ética-prática desta visão é uma profecia que se auto-cumpre, típica de uma visão escatológica pessimista.

Assim... vamos nos conformar não é mesmo?
O mundo está indo de mal a pior e faremos o possível... mas a derrota é certa...

Penso diferente e prefiro outros versículos:

Que tal este? "Todos os limites da terra se lembrarão, e se converterão ao Senhor; e todas as famílias das nações adorarão perante a tua face." Salmos 22.27 (numa perspectiva pós-milenista).

Prefiro pensar na semente de mostarda, a pedra cortada sem mãos humanas, que começou pequena com 12, depois 70, depois 400, depois 5000, e hoje milhões e que vai crescendo até se tornar árvore com ramos grandes e de boa sombra, "contaminando" eticamente todo o mundo.

Assim eu oro a oração do Pai nosso "venha a nós o teu Reino".
Eu não oro "venha a nós a apostasia total inevitável".
E o Reino para mim começou em Jesus "Arrependei-vos pois é chegado o Reino dos céus".

Finalmente, já falei demais (prometo que me calo em seguida), a aplicação de Mateus sobre o amor esfriar, já se cumpriu na véspera do ano 70, uma vez que o versículo em questão é o 12, e no 34 Jesus mesmo diz que estas coisas são passadas, uma vez que "Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam".

Assim se olharmos em foco para o caso dos homoafetivos do momento parece que estamos derrotados como Igreja invizível e Reino...

Mas se olharmos o todo e o crescimento inexorável e profetizado do Reino como semente que cresce sem parar, então ficaremos motivados para combater estas iniciativas pontuais e pensar no Reino e não pensar já "derrotistamente" (existe esta palavra?) que o "amor vai esfriar".

Enfim, a visão escatológica determina a visão de Reino.

Muito pelo contrário, o amor não irá esfriar, uma vez que o ES irá vivificar cada vez mais pecadores e trazê-los para o Reino, pode até não ser na nossa geração, mas e daí?

Por causa desta visão que de que as coisas irão de mal a pior é que nossa geração de Igreja é tão "fim de mundista" e pessimista.

Deixa passar uns 200 anos, e Jesus não venha, para que o dispensacionalismo vá as ruínas e então a nova geração de eleitos possa recuperar a visão de Reino otimista, crescente.

As portas do inferno não prevalecerão contra a pedra cortada sem mãos humanas.

Um abraço

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Danilo Neves
AUTOR
17/12/08 19:32 delete

O problema do somente já se cumpriu na véspera do ano 70 d.C são esses vs de Mt 24:

"porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais" (vs.21)

"Logo em seguida à tribulação daqueles dias, o sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do firmamento, e os poderes dos céus serão abalados" (vs.29)

"Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória." (vs. 30).

"E ele enviará os seus anjos, com grande clangor de trombeta, os quais reunirão os seus escolhidos, dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus." (vs. 31).


Quanto a questão do "pessimismo escatológico", lembro ao irmão este vs. chave do Ap. 17

"Pelejarão eles contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, pois é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão também os chamados, eleitos e fiéis que se acham com ele."(vs. 14)

Não aguentei Solano, kkkkk. Tive que comentar mais uma vez!

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Anônimo
AUTOR
19/12/08 10:10 delete

Um comentário jurídico: em nosso país já existem mecanismos legais para punir o homicida, seja qual for a vítima, e também a calúnia e a difamação...
O problema é que a Constituição Federal assegura a liberdade de expressão, religiosa e de culto, seja qual for a "religião"... bem como é contra qualquer forma de preconceito... neste caso temos bens jurídicos diferentes relativamente com o mesmo valor e aí só o STF pode resolver o embróglio...
Acontece que a mesma liberdade que eu tenho como cristão o espírita tem... logo não posso criticá-lo... pois constitucionalmente a verdade é relativa... portanto isso é uma faca de dois gumes... temos liberdade de sermos cristãos sem sermos perseguidos e os que seguem outras crenças também... ainda que os cristãos sofram mais preconceitos... culpa nossa e talvez de uns para-petencostais...
E assim vai... até os fins dos tempos...!

Abraços,

Ir. Harley

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22/12/08 20:09 delete

Prezado Solano mais uma: o Ministério da Saúde realizou hoje um leilão para comprar 15.000.000 de unidades de gel lubrificante tipo íntimo que custará R$1.160.000,00 dos nossos impostos.

Dê uma olhada em www.comprasnet.gov.br: Vá em acesso livre, consultas, atas de pregão. Marque pregão presencial e depois coloque a data de 22/12/2008. Pressione OK e escolha a linha 1422008 - Coordenação Geral de Recursos Logísticos.

O governo federal fomenta a sodomia com o nosso dinheiro.

Sds,
Wagner Cavalcante

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23/12/08 13:10 delete

O que nós precisamos COM URGÊNCIA é de fazer ecoar essa postura coerente e inteligente do pensadores evangélicos. Penso que a impressa, parcial, teme que argumentos coerentes, como desse post, coloquem os libertinos em calças mais justas do que realmente gostariam (sem trocadilhos. rsrs

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Anônimo
AUTOR
31/12/08 11:43 delete

Em 2008 tive o privilégio de contar com suas visitas, comentários, críticas e sugestões ao Cinco Solas. Sou grato a Deus por isso e queria que você soubesse disso.

Eu também tive o privilégio de receber seus emails, interagir com você em fóruns, ler e participar de seu blog e em tudo isso fui grandemente abençoado. Por isso louvo a Deus por sua vida.

Nessa interação, muitas vezes concordamos, outras tanto discordamos e em outras mais discordamos e concordamos. Mas o que resultou para mim não foi apenas o calor da convivência humana, ainda que virtual, mas a luz de novos conhecimentos, novas perspectivas, que moldaram a minha visão de mundo, consolidando às vezes o que eu já pensava ou me levando a revisar meu ponto de vista.

Sendo assim, o que eu posso desejar para mim em 2009? Apenas que pessoas maravilhosas como você continuem comigo nesta curta mas prazerosa jornada para a glória.

Para você, desejo todas as bênçãos de Deus. Que a boa vontade de Deus se cumpra na sua vida e que Sua vida esteja alinhada com a vontade dEle.

Feliz 2009!

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19/4/09 00:06 delete

Muito grata ao meu amigo Pr. Gilberto que me mandou esta postagem. Entrar aqui e passar um bom tempo lendo também os comentários me trouxe pérolas preciosas de conhecimento. Continuem Luteranos, calvinistas e outros...Estamos bebendo, afinal tudo descamba para a Palavra de Deus que é a fonte.
Amei vcs. Abraços fortíssimos de amor em Cristo Jesus.

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19/4/09 00:30 delete

Guiomar:
Obrigado por sua visita, por seu comentário e pelas palavras de estímulo. Que as bênçãos de Deus estejam sobre você.

Solano

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22/5/09 22:47 delete

Caro Solano Portela,
Graça e Paz!

Parabéns pelo artigo, bem como pela coragem, ousadia e precisão do seu conteúdo.

Deus continue abençoando sua vida e ministério.

Pr. Carlos Roberto

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22/5/09 23:58 delete

Parabéns pela abordagem. Cabe ao Governo provar o que diz. Nós estamos perdendo a oportunidade de processá-lo por calúnia e injúria. Infelizmente, nossas lideranças estão confiando nos nossos deputados. Quando o PL 122/2006 for aprovado, vamos chorar.

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