A notícia saiu no Diário do Nordeste no dia 07 de agosto de 2007, um jornal que circula principalmente na região de Fortaleza. Outras fontes dão conta de que juntamente com a família Siqueira, saíram também cerca de 40 pastores com suas igrejas.
Rachas e cismas sempre trazem dor e sofrimento às igrejas locais. Trazem também prejuízo para a imagem do Evangelho diante do povo. Todavia, a nota de esclarecimento deixa claro que os motivos para a saída do grupo foram estritamente teológicos: eles estão rompendo com a teologia relacional, e pelas razões corretas.
Apesar de terem errado o nome de Paulo Brabo (saiu como Paulo Brado), impressiona a percepção, a clareza e a firmeza teológica dos fundadores originais da Assembléia de Deus Betesda, o que nos inspira e anima, numa época de tibieza e indecisão doutrinárias.
61 comentários
comentáriosCaro Augustus:
ResponderVejo, com pesar, esse desenlace, que traz tristeza e desgaste ao povo de Deus, como você mesmo descreveu, mas, ao mesmo tempo, aplaudo a coragem, pois não se trata meramente de razões administrativas, mas de ordem doutrinária em relação aos pontos cardeais da fé cristã.
Não pode haver unidade, se os fundamentos são outros. Nào é possível estar sob a mesma bandeira, se os alicerces foram removidos para dar lugar a essa "colcha de retalhos" descrita pelos irmãos da Betesda.
Oremos por esses amados para que superem esse momento e intecerdamos também em favor de Ricardo Gondim e seus companheiros para que reconheçam o erro e voltem à trilha da ortodoxia bíblica.
Um abraço.
O bom disso tudo, é pode ver alguns chamados Reverendos, Bispos ou sei lá mais oque, ficam de cima do muro esperando para atacar, como urubus em cima de carniça.
ResponderAs chamadas igrejas continuam brigando entre si e quem paga o pato(R$) são os humildes de coração.
Vamos rachar, não tem mais jeito!
ResponderComo se torna dificil falar desse tema em pouco espaço, não sei a quantidade de paginas seriam necessarias para tratar desse assunto. Divisões, rachas, cismas, isso vem acontecendo desde os tempos mais remotos da igreja. Sempre estamos rachando. Uns por interesses pessoais, desafetos particulares e alguns casos realmente por questões doutrinarias. Entendo que o objetivo dos antigos reformadores era reformar, não rachar! Mas esse entendimento tambem fica limitado ao fato de que determinadas situações chegam ao ponto onde "rachar" é a melhor saida, imagina só se resolvem limpar os erros doutrinarios do pentecostalismo pra valer, reformar este movimento? chegarão ao ponto em que teriam que rachar. Tenho pensado seriamente que a doutrina da separação esta mais em nivél espiritual, assim como a verdadeira adoração segundo Jo 4:23, até poque as Escrituras nos diz que o joio e o trigo estão juntos, ou vamos rachar até chegar ao ponto de ficarmos sozinhos, não sendo mais membros de um corpo,mas o proprio corpo, contudo Isso não nos impede de buscarmos nossa "tribo", sabendo porem que até lá vamos encontar determinados "desvios". Quanto a esse "racha" da AD Betesda me parece mais com Mt 23:24 "Condutores cegos! que coais um mosquito e engulis um camelo.' Não sei se podemos realmente nos alegrar nesse momento em que vivemos como disse o Rev. " numa época de tibieza e indecisão doutrinárias."
Em Cristo que nos fortalece - Gilberto Sampaio
Só complementando meu comentario anterior, quando digo que penso seriamente que a doutrina da separação esteja mais em nivél espiritual e de conciencia, do que fisica me refiro aos pontos secundarios, não os fundamentos basicos de nossa fé Cristã expressa nas escrituras. A separação dos que negam tais doutrinas deve ser de toda quanto é forma, inclussive fisica.
ResponderAtt - Em Cristo.
Lamentável esta decisão, até porque o Pr. Ricardo Gondim é muito conhecido. Estou surpreso porque li uma entrevista na Revista Enfoque ( http://www.revistaenfoque.com.br/index.php?edicao=60&materia=518) na qual ele abdica de algumas acusações do recorte. Vamos aguardar um pouco mais, até que esta situação se esclareça.
ResponderDaladier Lima, ministro evangélico.
Pois é, Augustus, nosso sentimento é duplo: ficamos alegres com o fato de parte significativa de uma igreja ter rejeitado uma doutrina de tamanho potencial destrutivo para a fé, e ao mesmo tempo tristes porque toda separação é dolorosa e difícil.
ResponderQue Deus gere todo esse processo, é meu desejo maior - e, tenho certeza, o dos autores do Tempora também.
Abraços!
Essa é a nossa certeza, que Deus está no controle, absoluto. Quando muitos (incluindo eu) não viamos saida para a Betesda, considerando a contaminação completa, vemos a manifestação da verdade, nos enche de alegria ver que existem homens e mulheres capazes de serem cristãos, na essencia da palavra.
ResponderPor outro lado fica uma tristeza, compaixão, porque aprendemos a amar mesmo os diferentes, um sentimento que permitirá a todos nós continuar orando fielmente pelo Ricardo Gondim, afinal Jesus morreu por ele também.
Acho interesante os comentarios de gente que não conhece o Pr Ricardo ou pensa conhecer a historia da Betesda e deste artigo plubicado aqui em Fortaleza, que no minimo e tosco.
ResponderAbaixo o clero
José Geleilate Neto
Caro José Geleitate,
ResponderNão conhecemos o Pr. Ricardo Gondim (pelo menos, não muito), nem a história da Betesda, mas conhecemos a Bíblia o suficiente para considerar espúrias as novas-velhas idéias que Gondim e Elienai quiseram implantar na Betesda.
Diferente de você, com certeza, que diz "abaixo o clero" sem considerar as palavras do autor da epístola aos Hebreus: "Obedecei aos vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas" (Hb 13:17).
Claro que não devemos nos sujeitar a líderes que pregam doutrinas estranhas, mas no mínimo a citação acima fala da necessidade do clero, não? "Abaixo o clero" é algo que Jesus jamais bradaria, mas sim Che Guevara, Nietzsche, Sartre e toda uma horda de filósofos franceses anticristãos...
Tsc tsc tsc.
A "teologia relacional" nada mais é do que o Arminianismo levado às suas implicações últimas. R.K. Mc Gregor Wright observa que "o lado negativo da apologética calvinista contra o arminianismo é basicamente a extrapolação do desafio aos arminianos, para serem consistentes em sua pressuposição básica, ao mesmo tempo em que tentam sustentar um evangelho bíblico" (Soberania Banida, pág. 115). O Pr Gondim, um arminiano convicto, num sincretismo neo-ortodoxo, coerentemente assumiu que em sua concepção Deus necessita ser reformulado e humanizado à nossa imagem e semelhança.
ResponderCom temor, em Cristo
Querido José Geleilate Neto
ResponderCreio que não nos interessa os desentendimentos internos e administrativos [?!] da Igreja Besteda. O que estamos analisando não é capacidade de liderança do Pr Gondim, mas a sua adoção da Teologia Relacional e o rompimento doutrinário com a posição da Igreja Betesda.
Augustus, que pena,vc nem sabe ao certo o que aconteceu e se precipita a colocar no seu blog. que infelicidade.
Responderfaça um favor a vc mesmo, liga pra lá, para algum membro da betesda e tenta ficar sabendo o que ocorreu, tá bom!?
OS CORVOS FUNDAMENTALISTA ESTAO FAZENDO A FESTA COM O PROBLEMA NA BETESDA. É LAMENTAVEL MAS JA ERA ESPERADO OS SORRISOS DAS HIENAS .
ResponderParodiando o comentário acima:
Responder"Os corvos liberais já estão carpindo em coro com os comentários dos fundamentalistas. É lamentável, mas já era esperado - por mais sóbrios e racionais que nossos comentários fossem - o choro vitimário dos... dos... ora, dos liberais, claro!" :-)
Em tempo: ficamos felizes com a permanência na verdade dos membros da Betesda que recusaram a TR, e tristes com o dilaceramento da igreja. Estamos combinados assim?
Ou a máquina de fazer bodes expiatórios vai continuar indefinidamente, não importa o que os "fundamentalistas" escrevam?
Norma
ResponderNem sei por que esta sua irritação com a palavra clero.. e ainda colocar Jesus na historia que ele não diria abaixo clero, quero dizer que Ele realmente não disse, mas falou assim.. raça de viboras (Mateus 3:7)
Mas a titulo de informação segue
A Congregação para o Clero (Congregatio pro Clericis) é uma congregação da Cúria Romana responsável por analisar matérias relacionadas a padres e diáconos e supervisão a educação religiosa de todos os católicos.
Se você não concorda como o amigo Ewerton com as escritas do Pr Ricardo ai é outra historia.
Nesta assunto amigo Ewerton sem ser mal educado e se lhe interesar
acho que a um engano sobre o pensar sobre doxas e acho intesante gente falando de filosofia né Norma e no seu blog ela um de seus assuntos preferidos, agora ler ou sitar Nietzsche, Sartre e disser que o Pr Ricardo esta fora da Palavra de DEus ?? é realmente como você disse você não conhece o Pr Ricardo
José Geleilate
Caro Geleilate;
ResponderComo é mesmo? é para o clero vir abaixo, ou você quer dizer que o baixo clero, onde estamos, não deve falar do alto clero, que pode tripudiar a doutrina bíblica a seu bel-prazer?
Solano
José, seu comentário está muito confuso. Assim como sua percepção: dizer que faltei com a educação e estava irritada parece coisa de gente que não está acostumada a argumentar.
ResponderSe você puder falar de idéias em vez de me atribuir faltas relacionais, agradeço, por favor.
Então, vamos lá. Apenas algumas perguntas:
- Teria você querido dizer que, quando Jesus falou "raça de víboras", Ele estava estendendo tal epíteto a todos os líderes religiosos que se seguiriam? Humm... Essa idéia se opõe a tantos autores bíblicos que você teria de fazer como alguns teólogos liberais: dizer que só as palavras de Jesus contam como verdade, o resto é o resto. Mas mesmo Jesus não pretendeu uma igreja sem líderes, porque mandou Pedro apascentar as ovelhas Dele.
- Eu não sou clero, mas agradeço a Deus porque o clero é também mostra de Sua bondade. Ah, você não acha que Gondim também é clero, by the way? E que os apóstolos são clero, e o próprio Jesus foi clero - o Clero dos cleros? E em que uma definição católica ajuda em nosso caso? Você é protestante e estamos falando da realidade protestante, certo? E a mesma autoridade que é dada para apascentar é dada para exortar e disciplinar.
- O que é "pensar sobre doxas"? Não me explique o significado de doxa, apenas me diga o que você quis dizer com isso.
- Não preciso conhecer pessoalmente o Ricardo Gondim para afirmar que ele está saindo da sã doutrina através dos artigos que escreve. Qualquer pessoa com leitura bíblica suficiente consegue enxergar isso.
- Por último: quem ama o pastor Gondim em Cristo tenta levá-lo ao arrependimento; quem só tem a oferecer a ele esse tipo de amor que aplaude e passa a mão na cabeça, amor sem consistência, não pode lhe servir de ajuda alguma. Talvez um dia você compreenda isso. Eu espero, sinceramente.
Interessante que o Ricardo Gondim a tempos vem falando que está em crise, que está mal, que se sente afastado de todos...ou seja, ele mesmo já vem dando sinais da insanidade teológica dele, algo como que pedindo desculpas, ou pedindo socorro.
ResponderO que aconteceu com o anunciado no jornal, na verdade, atende ao apelo subliminar do proprio Ricardo, que agora ou descamba de uma vez ou sem a pressão dos seus defensores, que o impelem para mais longe da verdade, pode refletir e voltar para a verdade.
Quando Jesus falou "raça de víboras" não se referia aos que permaneciam em sintonia com ele, mas àqueles que tendo aparencia de certo eram relacionais, e preferiam que as coisas permanecessem ao alcance das suas mãos para manipular as massas. Eles gritavam em seus coraçóes: "abaixo Jesus, abaixa a bola Jesus, voce Deus? Please give me a break!"
Entende? Um Jesus relacional???
Só para complementar, essa mesma nota circulou em nossos canais abertos de tv aqui no Ceará.
ResponderNão estive na reunião em que houve o rompimento de nossas igrejas aqui do Ceará - até porque fui informado que impediram a entrada do povo e demais obreiros, somente pastores podiam participar (Um absurdo imposto pelos "relacionais" - só não se relacionam com o povo!) - mas, como sempre , os cearenses foram tachados de ignorantes por não aceitarmos tão "progressivas e novíssimas idéias"!
Caro José Geleilate
ResponderEstudei no Seminário Presbiteriano JMC, e às terças-feiras, ia na Igreja Betesda ouvir os sermões expositivos do Pr Gondim. Admiro a sua oratória e sua clareza de idéias, o que não significa concordar com elas. Acompanhei toda exposição do Evangelho de Marcos, e alguns outros temas. O Seminário JMC é bem próximo do Shopping Ibirapuera, naquela época a Igreja Betesda era ao lado [não sei se mudou]. Posso dizer que conheci o Pr Gondim antes e no início de sua adoção da teologia relacional. Ouvia-se dizer, naquela época, que ele era "calvinista", mas constatei que nada havia em seu sistema doutrinário, senão arminianismo, e inclusive algumas demasiadas citações de neo-ortodoxos, o que para mim era muitíssimo estranho.
Realmente, não conheço o Pr Gondim enquanto pessoa, e não é nada pessoal a nossa discussão aqui. Não preciso conhecê-lo para discordar dele, apenas ler os seus escritos e ouvir as suas palestras.
P.S. Hoje, não aconselharia ninguém a ir ouvir os sermões do Pr Gondim, mesmo que homileticamente sejam muito bons!
Respeitosamente, em Cristo
"Meus irmãos" (Tg 1:2a)
ResponderÉ triste ser testemunha de uma situação dessas, onde um cristão como o Pr. Ricardo, tido na mais alta conta dos ilustres pensadores da igreja brasileira; tenha se deixado levar por uma falta de convicção tão grande a ponto de professar doutrinas como a "Teologia Relacional".
Mas, sinto muito mais tristeza ao constatar, nos comentários acima, a total falta de compaixão e misericórdia que paira sobre a mesma igreja, ao tratar com nossos irmãos dessa forma.
Me lembro de uma das primeiras considerações do Pr. Ricardo, que o levaram a esse caminho, e todos provavelmente se lembram daquele e-mail que circulou pela internet, a respeito do TSUNAMI. Pra mim, aquilo soava como um pedido de socorro, de um homem envolto em dúvidas teológicas e questões de fé, que o angustiavam profundamente. Mas, como é costume em nossas denominações; não se trata pecadores, destroi-se o pecado, e o pecador, se for destruído junto... que se lasque!
Não sou amigo do Pr. Ricardo, não o conheço, sequer tive oportunidade de ouví-lo pessoalmente, mas, conheço "de longe" o Rev. Augustus, sua pessoa, sua obra, sua pregação; e, Rev. Augustus, me permita a sinceridade, não tem nada nesse episódio que seja capaz de me alegrar. Nas palavras do Rev. Andrew King:
"Toda divisão, até mesmo aquelas que, no futuro mostram estar entremeadas da misericórdia de Deus, e até terem motivos justos, como a Reforma Protestante, por exemplo... Toda divisão é sempre fruto de alguma vaidade pessoal ou intransigência de coração. Se a Bíblia fosse clara a respeito de alguns temas, várias divisões não teriam acontecido, mas, nós descobriríamos outros motivos, não é mesmo?"
Pra mim é só tristeza, só tristeza... não tem como sentir alegria alguma nisso!
Por outro lado; aos que são partidários do Rev. Ricardo; me assusta a forma como vocês atacam homens como o Rev. Augustus, que tem sido, não só pra mim, mas para a minha igreja local, uma bênção com seus escritos sempre equilibrados e comedidos.
Tristeza, tristeza... ah! Como eu anseio que o Nosso Senhor Jesus volte logo!!
"Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia." (Tg 3:17)
Não lembro a frase exata do livro de história da Igreja que estou lendo, mas recordo-me que é mais ou menos assim: "infelizmente, ao longo da História, a Igreja tem que gastar muita energia contra as heresias internas, para manter a doutrina pura, energia esta que podia ser usada em outras atividades".
ResponderBom, isso acontece até hoje, e como Deus cuida e zela pela Sua Igreja, tenho certeza que levantará pessoas capacitadas para combater mais este erro, como já fez. Abraços.
A Assembleia de Deus Betesta mostrou que valoriza a ortodoxia e que é contra o liberalismo teológico. Parabéns a Betesda!
ResponderCaro Pr Augustus,
ResponderCom toda certeza também recebe com um pouco de tristeza essa notícia.
Digo que um pouco, porque muito fico feliz de ver que ainda há pessoas que não se dobram a falácias que intelectuais que rejeitam os princípios Bíblicos.
É bom ver que ainda existe pessoas qeu não são levadas de roldão, e não são mais um no meio da massa.
Sem sombra de dúvidas, Gondim é um grande pensador, mas há um grande problema no pensamento livre, onde quase sempre se embriaga com as heresias, sempre influenciadas pelo brilhantismo intelectual.
Mas, como diz o meu professor de Novo Testamento, Pr José Lima, "segura no pincel que ta na hora da escada ser puxada".
Voltar à Bíblia não é e nunca será vergonha para nenhuma igreja evangélica, esse sentimento é que conduz a reforma fazendo homens coforme a vontade de Deus se transformarem em verdadeiros instrumentos de Deus.
Que Deus nos conduza com mão forte de volta as Escrituras, e vejo nesse epsódio a soberania de Deus em sustentar as suas verdades imutáveis.
Graça e Paz!
Alguns dos comentários da tropa de choque do "outro deus" são engraçados. No mesmo fôlego em que reclamam da "falta de amor" com que Gondim é tratado (vide o que está sendo escrito nos blogs do "outro lado"), não perdem a oportunidade de destilar sarcasmo e adjetivos. Acompanhado, é claro, de uma total falta de discernimento teológico. Não conseguem, de forma alguma, colocar argumentos contra argumentos. Diante do
Responderquestionamento, só conseguem repetir velhos clichés. Típico de gente que acha que carisma (na acepção weberiana) equivale a estudo sério e devoto. Que coisa!
Goel.
Lembro-me que no início da minha caminhada cristã fui ricamente abençoado por mensagens do pastor Ricardo Gondim. Não posso ser ingrato a isso. Mas quanta decepção ao perceber a guinada teológica que deu, pois de defensor da doutrina e ácido combatente de posições heréricas (vide alguns de seus livros)ele passou e enveredar por caminhos filosócifos claramente antibíblicos.
ResponderNão podia, infelizmente, dar em outra coisa. Mais um escândalo, mais uma divisão... que pena!
Queria me solidarizar com a maioria e dizer que também fiquei triste com esta notícia.
ResponderRealmente uma divisão não é motivo de alegria. E acredito que os autores ao colocarem alguma razão pra alegria, com certeza não foi a divisão da igreja. E sim o fato de alguns ainda optarem pela sã doutrina.
Quanto a outros percebo falta de maturidade nos comentários e até mesmo um tom de galhofa que anonimamente mostram sua irreverência e falsa erudição.
Gostaria de fazer uma reflexão que pra mim se faz pertinente no momento sobre a pessoa pastoral.
O pastor que é um líder está numa posição estratégica sobre pessoas para guiá-las. Ele precisa ter em mente que por estar em tal posição deve ter mais cuidado em relação a suas posições, idéias e dilemas.
Não precisamos conhecer de perto quem escreve ou prega para concordar ou discordar dele. Quando pregamos ou escrevemos dizemos daquilo que pensamos e que nos compõe como ser. Somos o conjunto do que cremos e decidimos concordar. O contrário só acontece quando pregamos o que não cremos e assim teríamos agora uma violência contra a consciência, o que não é justo nem seguro. Mas que também não é o caso em foco.
O pastor deve entender que se o seu coração está permeado de dúvidas, deve recolher-se a reflexão, ao estudo da Bíblia e ao debate com colegas sábios e instruídos. Provérbios diz: “aquele que anda com os sábios se tornará sábio” (Pv 13.20). A dúvida no coração de um líder leva à igreja a frieza, ao descaminho, a apostasia e a queda (Pv 11.14). E também induzir muitos outros, de outras igrejas, a mesma sorte.
A dificuldade, em alguns casos, é com o “deixar os holofotes” temporariamente para estudar e orar com o objetivo de, depois, voltar mais piedoso e fortalecido pela sã doutrina que cremos ser inerrante e infalível.
Percebo também que quando esses pastores são carismáticos e eloqüentes e suas igrejas começam a possuir renome, eles se pressionam e são pressionados a continuidade nas funções ministeriais, mesmo em detrimento as crises e sofrimentos. Isso é triste.
Quando percebermos esta situação, devemos nos posicionar e aconselhar com amor as igrejas e líderes para as saídas possíveis em cada caso específico.
Precisamos antes de pregar e escrever, dar o tempo necessário ao estudo, ao debate e a reflexão. E também a oração, a leitura das Escrituras e ao desenvolvimento da verdadeira teologia relacional. Daquela onde nos relacionamos com Deus, apresentado na Bíblia e que ao longo da história mostrou seu amor e entregou seu filho para que nos relacionemos com ele.
Ah! As certezas! Como são fáceis! "Tenho certeza", então sinto-me seguro, confortável, podemos até dormir em meio à tempestade, não é mesmo? E a fé é ótima auxiliar da certeza, pois, se nos falta base para a certeza – e, convenhamos, é difícil ter base para a certeza – apelamos para a fé e afirmamos ter “certeza, pela fé”.
ResponderEu, com 55 anos, filho de pastor presbiteriano, formação superior, muita leitura, inteligente, tenho cada vez mais certeza da dúvidas que tenho e cada vez mais dúvidas quanto às minhas certezas.
Sobram-me sentimentos. Até mesmos desses devo duvidar - enganoso é o coração – mas não há como negá-los, a não ser que seja insincero comigo mesmo. E meus sentimentos dizem que toda essa briga, essa discussão, esses rachas, esses ataques são muito, muito tristes.
Talvez Deus até concorde com os “fiéis”. Mas será que Se alegra? Duvido.
Em Cristo,
Rubens Osorio
Oi
ResponderOlhando de longe o debate, lembrei do texto:
"...não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas espada... ... e assim os inimigos do homem serão os seus familiares...".
E nunca ninguém me tinha chamado antes de hiena e de corvo fundamentalista, me chamaram de outras coisas mas estes aqui foram inéditos.
Caro Reverendo, por esta amostra grátis eu entendi claramente o nível de e-mails que tem recebido e o porquê do sua explicação sobre moderação.
Moderação neles! Pois "... são repreensíveis..." tanto quanto Pedro foi por Paulo.
Que escrevam nos blogs "do outro lado", que eu não leio.
Um grande abraço
Em meio aos comentários sobre este post, aproveito para resaltar novamente, a grande importância do papel dos blogs cristãos na atualidade, como ferramenta de notícia, debates, esclarecimentos, denúnica, etc.
ResponderGostaria assim de convidar os autores deste conceituado blog, como também os blgueiros comentaristas, a se envolverem na idéias de tonar os blogs cristãos mais conhecidos e lidos pelos cerca de 6 milhões de internautas cristãos.
Leia mais em altairgermano.blogspot.com
Paz e graça!
Sempre ouvi falar bem do Pr Gondin.
ResponderSou filho da IPIB, uma igreja que nasceu em 1903. Creio que podemos discordar de muitos pontos (teologicos, filosoficos, doutrinarios, etc), mas se cremos no mesmo Deus. Devemos tambem interceder por aqueles a quem amamos. Oremos pelo Pr. Gondin!
Quando dos que aqui o conhecem, já foram visitá-lo e orar com ele?
Um fraterno abraço aos amados irmãos em Cristo.
Presb. Jefferson - IPIPC-RJ
Rubinho, cuidado, porque o elogio dessa incerteza fluida está na moda. Pode não ser moda na igreja, mas é certamente moda nas ondas pseudo-intelectuais de nossa época. E sem fé é impossível agradar a Deus.
ResponderTambém tenho leitura, formação superior e sou inteligente, mas calo-me diante daquilo que é grande demais para mim. A conciliação entre soberania de Deus e mal no mundo, bem como eternidade (decisões divinas) e tempo (decisões humanas), só será plenamente compreendida e atingida no céu. Nesse sentido, acato a incerteza como uma caixa fechada de um presente que será aberto na presença plena de Deus. Enquanto isso tento, com meus parcos recursos intelectuais, admitir como realidades mútuas a soberania de Deus e a liberdade do homem, mas sempre esta subordinada àquela, sempre, sempre - ou mais que subordinada: inspirada, insuflada, realmente VIVA, por causa daquela. Como pode? Não sei, mas a Bíblia me diz que pode. Calo-me, portanto.
Porém, quem tenta estragar a surpresa e arrumar jeitos esquisitos de entender TODO o plano divino da salvação antes do tempo é que pode, por pura incapacidade de aceitar a incerteza temporária, estar estragando tudo, aqui mesmo, com Deus.
É por isso que gosto do que Paulo diz em Romanos 9. Como vaso, deixo o oleiro fazer de mim o que ele quiser. É o único jeito de cumprir minha função de vaso e ter paz.
Abraços.
Acho muito interessante, você Augustus, e você, Norma escreverem que estão alegres porque parte da igreja rompeu com a “heresia” (?) do pr. Ricardo.
ResponderSabe o que é engaçado? É que vocês também taxam todo o restante de nossa fé não reformada, como “heresia da grossa”. Por que digo isso? Porque você mesma –Norma - escreveu em seu blog em 17 e janeiro, no artigo “Ordem na casa”, em resposta a ao comentário de um leitor chamado Suênio:
“Porém, sigo a tradição presbiteriana segundo a qual o arminianismo é heresia da grossa.”
Então por favor não venha com esta palavra piedosa de que “eles escolheram a melhor parte”. Que melhor parte, se para você todo o resto é imprestável? Ora, por favor!
Fico com a opinião do comentarista anônimo que escreveu:
“Os corvos fundamentalistas estão fazendo a festa na Betesda...Já era esperado o sorriso das hienas”
Acho que a “reta doutrina” que vocês dizem ter deveria ser acompanhada da “Reta prática”, através da manifestação do amor, respeito mútuo, misericórdia, coisas muito difíceis para quem só raciocina a Bíblia em termos de leis. Lamento.
Domingos Alves
"A Igreja Betesda de Fortaleza não se desvinculou da Betesda São Paulo. Quem repudia as palavras do Pr. Ricardo são as pessoas que saíram, e se comportam como se estivesse em uma guerra.
ResponderA Betesda continua vinculada ao Pr. Ricardo, mesmo com a saída de alguns pastores. O que houve é que estes que saíram querem tomar pra si a “honra” de ser conhecido como Betesda.
Infelizmente, é coisa de puro (mau) marketing, e gente evangélica (na acepção mais “atual” que se possa dar ao adjetivo).
Continuamos unidos de coração, alma e amizade ao Ricardo, que se mostrou um dos homens mais humanos entre nós."
trecho de msg que recebi nesta manhã de um dos líderes da Igreja Betesda de Fortaleza (CE).
Postado no PavaBlog
Amigos comentaristas,
ResponderPublicamos todos os comentários que chegaram, mesmo os que nos insultam.
Correndo o risco de me repetir, repito o que está no post:
1) A única coisa positiva nesse episódio todo, se é que existe algum, é ver que outros cristãos, que não os reformados, os quais vinham sendo acusados de liderar campanha contra os proponentes da TR, resolveram romper com a TR. Esse aspecto positivo é reconhecido por todos que dão importância ao ensinamento bíblico sobre a pessoa de Deus. Com isso fica claro o que dizíamos: não é uma briga entre calvinistas e arminianos, mas entre o conceito bíblico de Deus e um outro conceito.
2) A nota oficial diz que eles são da Assembléia de Deus Betesda. É o que repetimos aqui. Não dissemos nada sobre a Igreja Betesda de Fortaleza. Nem mencionamos nomes. Não foi feita nenhuma acusação pessoal no post.
3) Entendo perfeitamente a revolta de vários que postaram comentários aqui. Como prova de que não temos prazer algum no sofrimento de outros, todos os comentários foram postados, menos aqueles com palavrões e palavras de baixo calão.
4) Não é justa a acusação de perseguição e de alegria mórbida com os problemas dos outros. É só dar uma olhada na postagem anterior à essa, "Dez Razões Pelas Quais os Reformados têm Igrejas Minúsculas" para ficar claro que temos auto-crítica, estamos conscientes de nossos próprios erros. Atitude salutar para todos e que faria muito bem se fosse adotada pelos envolvidos no episódio.
5) Não ignoro que problemas outros, que não teológicos, se misturam toda vez que existe um racha: briga pelo poder, pela primazia, fogueira de vaidades. Nós, presbiterianos, infelizmente, sabemos muito bem disso. Todavia, não pode ser ignorado o pano-de-fundo teológico desse cisma em particular, ainda que outros motivos possam ter entrado à reboque.
Um abraço a todos.
Postei esta mensagem no blog na Norma
ResponderPenso que este episódio põe em xeque, mais uma vez, o atual modelo de pastorado.
Em tempos antigos, o ministro formava-se aos poucos, trabalhando anos como discípulo de um ministro mais velho, tendo com quem conversar, expor seu coração, suas inquietações, muitas vezes passando por jejuns, às vezes sozinho no deserto. Os apóstolos, logo no início de suas carreiras, perceberam que o cuidado das coisas materiais da igreja os desviavam da leitura e da oração.
Hoje temos executivos, formados de maneira impessoal nos seminários, sem um mestre humano pessoal, em quem se espelhar, alguém que já passou por dúvidas, desespero, tentações. Um garoto, com um diploma debaixo do braço, sai para pastorear, sozinho, uma congregação, onde não existe real ministério do povo, mas só dos ministros profissionais. Muitos anos mais tarde, a falta de tempo para o jejum e a oração, a agenda cheia de compromisso, cobram o seu preço.
As crises, como a que passou o Pr Ricardo Gondim, não são nossas inimigas, mas instrumentos do Eterno para nosso crescimento.
Na igreja primitiva, uma situação de crise era oportunidade para subir mais um degrau da verdadeira sabedoria. Entre nós, frequentemente, é o fracasso ou desvio do ministério.
A Bíblia não é REALMENTE, nossa única regra de fé e prática. Depois estranhamos esse tipo de problema.
Renato
Eita nao entendi nada
ResponderJesus em primeiro lugar
Deus abençoe
Eita, Domingos! Eu também lamento esse julgamento raivoso todo de sua parte, sinceramente.
ResponderResponda-me apenas isso aqui:
- É possível ser calvinista sem achar que o arminianismo é heresia? E é possível ser arminiano sem achar que o calvinismo é heresia? Não, não é, sendo "heresia" o desvio da Palavra (que pode ocorrer em vários níveis, aliás). Cada um puxa a brasa para o seu lado, sem desqualificar o outro ao ponto de dizer que quem pensa daquela maneira não é salvo. Eu nunca disse isso e sinto muito se sua leitura enviesada o fez pensar assim.
Aliás, nenhum dos meus amigos arminianos tem a reclamar de mim quanto a comunhão, oração em conjunto etc. etc.
O negócio é o seguinte. Vocês, revoltados com o fato de "fundamentalistas" abrirem a boca para dar uma simples apreciação de episódios como esse, confundem briga de idéias com brigas pessoais o tempo todo. Isso é muito chato. Cresçam e argumentem como gente grande, vai fazer um bem danado a vocês.
Prezados,
ResponderSem dúvida essa "Teologia relacional" ou "Teísmo aberto" é um câncer que pretende corroer o Corpo de Cristo, um vírus que está contaminando muitos cristãos, e que deve ser combatido de maneira intensa.
Não devemos nos esquecer que o Pr. Ricardo Gondim não é o único defensor desse "lixo teológico". Existe mais uma turma que freqüentemente publica textos com as idéias dessa nova "teologia".
Recentemente, o Pr. Ed René Kivitz publicou em seu blog um texto do Prof. Jung Mo Sung (em 08.08.07)com diversas afirmações absurdas, totalmente influenciadas pela teologia relacional. Lamentável!!!
Pior do que isso é ler os comentários de alguns "irmãos" em defesa desses pastores. Uma piada!!
Usando as palavras do Ap. Paulo, que possamos combater o bom combate da fé!
Que Deus nos dê sabedoria.
"impressiona a percepção, a clareza e a firmeza teológica dos fundadores originais da Assembléia de Deus Betesda"
ResponderPIIIIIIROOOOOUUU?????
AGORA VOCË CONCORDA COM OS ARMINIANISTAS? COM OS ASSEMBLEIANOS????
VOCE NA VERDADE NÃO DEFENDE O QUE VOCÊ CRER...VOCE DEFENDE O PODER...
Quanta raivosidade gratuita, meu Deus.
ResponderSuênio,
ResponderSeu comentário revela uma falsa compreensão, ou uma falta de compreensão, da relação entre arminianos e calvinistas.
Arminianos e calvinistas concordam em muitas coisas. Concordam que a Bíblia é a Palavra de Deus, que Deus é Trino, que Jesus é humano e divino, que Cristo morreu por nossos pecados, que ele ressuscitou dentre os mortos e que Ele voltará.
É por esse motivo que tenho mais comunhão com irmãos arminianos que crêem nessas coisas do que com presbiterianos liberais que negam a ressurreição física e literal de Cristo.
O ponto agora é que os irmãos pentecostais arminianos tomaram posição num tema doutrinário que é compartilhado por seus colegas calvinistas. O fato de que apreciamos a firmeza teológica deles nesse ponto em particular não quer dizer que endossamos o que pensam sobre livre arbítrio ou soberania divina.
Sempore concordei com arminianos e assembleistas naqueles pontos que nos une como evangélicos. Não vejo razão para seu espanto e para sua reação.
Sobre eu estar defendendo o poder... mas que poder, Suênio? Eu sou um pastor assalariado, que trabalho numa universidade e estou debaixo de vários chefes. Nunca fundei denominação nem sou chefe de denominação. Acho que você está falando isso para a pessoa errada.
Rev. Nicodemus,
ResponderAcho que a Assembléia de Deus demorou, e muito, para rejeitar a teologia relacional do Ricardo Gondim. Mas como diz o velho ditado: antes tarde do que nunca. O que nos leva a perguntar: onde está a profissão de fé dessas igrejas? Se elas têm, porque não a usam? Ou são profissões de “fés”?
Com certeza, Gondim é quem se rebelou contra A.D., e não o contrário. O “racha” iniciou-se quando ele aderiu à TR.
E como alguns teimam em seguir o seu exemplo, sentem-se injustiçados, perseguidos, incompreendidos, diante da decisão da Igreja Betesda.
Agora, não vejo aqueles que defendem o Ricardo Gondim (e suas heresias), defenderem os princípios bíblicos, com a mesma abnegação e veneração. Será porque?
Jorge Fernandes
dosty@oi.com.br
Boa noite e a Paz do Senhor a todos!
ResponderEstou como que caindo de pára-quedas nessa discussão porque não sei do que trata a Teologia Relacional, tampouco o que o Pr. Gondim escreveu ou falou sobre teologia que resultou no cisma. Parece que o debate está relacionando com livre arbítrio ou não livre arbítrio?
Se sim, gostaria de aproveitar pra relembrar as sábias palavras de Stott que poderiam permear todas as relações inter-denominacionais: "Nas coisas essenciais, unidade; nas não essenciais, liberdade; em tudo, caridade."
Na minha opinião, baseada no que presencio, muitas vezes os fiéis nem sabem se participam de uma igreja-denominação do "livre arbítrio" ou da "eleição". O que vejo em encontros e cultos "ecumênimos" é a comunhão, o compartilhar dos testemunhos, a amizade. E não esse aspecto da vida cristã, o essencial?
Em Cristo
Hey Augustus, reli todos os comentários e a impressão que me dá é que existe uma tentativa de desvio do assunto do post, ou dos reais motivos do "racha", provocar voce e a Norma com assuntos paralelos é tirar a possibilidade de falarmos dos pontos da TR que, na realidade causaram o problema todo, por exemplo:
ResponderQuais as consequências de manter um líder como o Gondim, totalmente desviado da fé bíblica, no meio da denominação ADB?
Em que sentido isso provoca os Batistas para um posicionamento em relação ao Ed Rene Kivitz?
Seria ele (Kivitz) um privilegiado no meio batista, a ponto de não ser "incomodado" mesmo se declarando abertamente um adepto da TR?
Seria esta uma fagulha dada por Deus para que iniciasse uma "nova reforma"?
(E voce o Lutero de agora?? hahaha - brincadeira!!!)
Abraço pastor (clero).
Em tempo: faltou acrescentar que, na minha opinião, entrar em debates sobre "livre arbítrio" e "eleição" é estimular o que eu penso pertencer à categoria das coisas não essenciais. Enquanto se "perde tempo" com esse debate dentro das igrejas, as ovelhas - as de dentro e as de fora do rebanho - ficam abandonadas e sujeitas a "oportunas" visitas de líderes ou engajados neo-pentecostais.
Responder** É claro, nunca esquecendo, porém, que é necessário vigiar para a manutenção da sã doutrina.
Caro Reverendo,
ResponderO senhor disse:"...,impressiona a percepção, a clareza e a firmeza teológica dos fundadores originais da Assembléia de Deus Betesda, o que nos inspira e anima, numa época de tibieza e indecisão doutrinárias".
O que realmente me impressiona é o fato que no post anterior, "Dez Motivos pelos quais Pastores Conservadores Costumam ter Igrejas Minúsculas", o senhor desdenha os pentecostais e depois vem com essa afirmação. O que impressiona é a percepcão de que para o senhor pouco importa qual seja a teologia da Igreja Betesda, que muito provavelmente o reverendo não conhece, desde que Ricardo Gondim seja vituperado até a morte. Lamentável
pr Paulo Silvano
Pr. Paulo Silvano,
ResponderAcho que o sr. não leu direito meu post anterior. Não há desdenho nem menosprezo algum pelos pentecostais. Posso discordar e discordo deles em muitos pontos, mas não os desdenho nem desprezo.
Ao contrário, temos tomado inclusive iniciativas conjuntas com os irmãos pentecostais, como o lançamento de livros. Veja esse post:
http://tempora-mores.blogspot.com/2006/09/nancy-pearcey-cristianismo-e-cincia-no.html
Também não sei onde o sr. aranjou essa idéia de que teologia pouco importa para mim.
Sobre a teologia da Betesda, acho que a conheço sim, pois se o pensamento dela é representado por seu líder máximo, e sendo ele uma das pessoas mais lidas no meio evangélico, dificilmente a teologia da Betesda seria desconhecida para quem labuta no meio teológico.
Se, todavia, a teologia da Betesda é diferente daquela que tem sido publicada em sites e artigos por sua liderança, por favor, nos esclareça e ilumine: qual o pensamento da Betesda com relação à Teologia Relacional? Ela apóia e defende, nos termos em que tem sido proposta e defendida por seus porta-vozes?
Por fim, meu irmão, creio que o senhor, como pastor, se excedeu, ao julgar que minha intenção é o vitupério de outros. Creio que somente Deus conhece as intenções do meu coração, e sua teologia, longe de lhe fazer pensar que você é como Deus, faz com que Deus seja como você, não é mesmo? Se seu Deus nem conhece a história, como pode você conhecer meu coração?
Caro Augustus,
ResponderGostaria de saber por que existe tamanha dissidência entre calvinistas e arminianistas? Por favor, me esclareça. Grato. Joel
P.S.: Admiro muito a clareza com que escreve, Deus o abençoe.
Joel,
ResponderVou lhe responder mesmo que o conflito de que trata esse post não seja entre calvinistas e arminianos.
A dissidência entre calvinistas e arminianos é estritamente teológica. Já que para eles a teologia é importante, daí o debate.
O principal ponto de conflito é a soberania de Deus e a liberdade humana na doutrina da salvação.
Todavia, somente uma parte muito pequena de arminianos e de calvinistas acham que o outro lado não é salvo. Eu, pessoalmente, sendo calvinista, não considero que um arminiano seja por definição alguém que pensa que vai se salvar por suas obras, e que, portanto, está perdido. Arminianos e calvinistas crêem que a salvação é pela fé em Cristo, mediante a graça, e não por obras.
Essa dissidência tamanha de que você fala não é generalizada. Existe muita cooperação e comunhão entre calvinistas e arminianos das mais diferentes organizações na área de evangelização, ação social e educação.
Em ambos os lados existem pessoas de ânimo radical e acirrado que não sabem conduzir o debate sem partir para o ataque pessoal e para as ofensas, dando um tom de guerra ao que deveria ser uma troca de idéias.
Espero ter ajudado.
Abraços.
Caro rev. Augustus:
ResponderQuero de início congratular-me com o pastor Paulo Silvano que, finalmente, ao que me consta pela primeira vez, salvo engano, resolveu manifestar-se no blog do rev. Agustus para dele discordar, ao invés de levar a discussão para outros blogs, como fez em tópico aqui discutido em outra ocasião.
Estive com o rev Augustus pessoalmente apenas uma vez, no Mackenzie, em encontro com o presidente da Igreja Presbiteriana do Brasil, rev. Roberto Brasileiro, e não foi para tratar de questões calvinistas nem arminianas, mas de um assunto caro aos evangélicos e que foi o tema do tópico anterior mencionado pelo pastor Paulo Silvano: evangelismo. O rev. Augustus não precisa que eu o defenda até porque os argumentos em resposta ao pastor Paulo Silvano não precisam de retoque.
Todavia, li, reli e passei pela terceira vez os olhos no tópico mencionado querendo descobrir aonde o rev. Augustus tenha desdenhado dos pentecostais e, confesso, não consegui encontrar nenhum vestígio disso. Talvez seja falha da minha pouca capacidade exegética.
O que vi foi uma autocrítica, cujo título poderia ter sido "Navalha na Carne", segundo o próprio professor. É tanto que não entrei no mérito em minha postagem discutindo o tópico, mas sugeri que, enquanto os reformados pensam em "progredir", nós, pentecostais, precismos pensar em "regredir". Ou seja, está na hora de nós mesmos escoimarmos as heresias que tantos males têm trazido ao pentecostalismo.
Diferente do pastor Paulo Silvano, vi ainda, no tópico mencionado, uma crítica ao medo histórico que muitas igrejas conservadoras têm de ficarem "parecidas" com os pentecostais em sua liturgia, com um fervoroso chamado do rev. Augustus: "Acho que se houvesse mais oração e clamor a Deus por um legítimo despertamento espiritual, veríamos a diferença".
Diferente do que parece pensar o pasto Paulo Silvano, insisto em que há espaço para uma excelente convivência entre calvinistas e arminianos nos moldes há pouco defendidos pelo prof. Augustus, posto que cremos na salvaçào pela graça, mediante a fé, e partilhamos da mesma visão teológica acerca de Deus. Não acreditamos jamais que o Todo-Poderoso se amolde à fôrma do homem e tenha o seu horizonte limitado. Como disse Lutero: "Deixa Deus ser Deus".
Por outro lado, assim, como não concordamos com o teísmo aberto, que, no dizer de Norma Braga, é uma espécie de arminianismo levado às últimas conseqüências, tenho certeza de que os calvinistas discordam do movimento "Crescendo em Graça", de origem americana, que teve como seu expoente por algum tempo no Brasil o apóstolo Miguel Ângelo, o qual é também uma espécie de calvinismo levado às últimas conseqüências, pregando um evangelho fatalista onde não há necessidade de jejum, oração e outras práticas comuns aos evangélicos bíblicos.
Quanto à doutrina da Betesda, se o que dizem os blogs de seus líderes representam a linha doutrinária da igreja, nã só o rev. Augustus a conhece muito bem, como também muitos outros "pensadores" evangélicos fiéis à ortodoxia bíblica. E pela leitura que fiz dos textos no blog do pastor Paulo Silvano, pareceu-me também que ele nutre certa simpatia pelo teísmo aberto.
Desculpe, rev. Augustus, se me alonguei. Mas era preciso.
Pastor Geremias,
ResponderObrigado pelo comentário e pela avaliação equilibrada. Um abraço!
Prezado Armando Marcos,
ResponderO sr. pediu que "por uma questão de justiça" fosse colocado aqui o texto escrito pelo Pr. Ricardo Gondim em seu site.
Considerando que os autores desse blog não fizeram nenhum injustiça ao referido ministro evangélico, e considerando ainda que o texto é cheio de referências pessoais, o que poderia expor o próprio Pr. Ricardo a críticas de natureza pessoal aqui nesse espaço (coisa que não queremos), apenas indicarei aos leitores interessados a visitarem o próprio site do Pr. Gondim, onde o texto se encontra:
www.ricardogondim.com.br
Um abraço.
Caro Reverendo,
ResponderFreqüento o seu blog quase que desde o seu início e esta é a terceira vez – duas vezes nesse post - que tomo a liberdade de usar da prerrogativa que me concede para que faça comentários. Comento pouco porque, entre outras coisas, por se tratar de “reflexões fortuitas de alguns calvinistas”, aquilo que me interessa bastante, teologia e espiritualidade, acabam sempre analisados, e não poderia ser diferente, com as lentes do calvinismo, não obstante ofereçam matéria-prima valiosa para minha reflexão.
Devo dizer ainda que, sou pastor pentecostal criado no ambiente da Assembléia de Deus, filho de um presbiteriano convertido em 1952 e ainda jovem li, por sugestão do meu pai, vários livros de viés reformado, incluindo o conhecido Manual dos Catecúmenos, de Ludugero Braga.
Como frisei, comentei pouco no O TEMPORA, aliás, pouquíssimo se comparado àqueles que não perdem quase que nenhuma das inserções desse blog, especialmente as postadas pelo reverendo. Na primeira vez, não me lembro exatamente quando, reclamei porque o post insinuava que o pentecostalismo não tem teologia, o que não é exatamente uma novidade para quem, como eu, estudou teologia em seminário não pentecostal. Enjoei de ouvir isso de seminaristas e professores.
A segunda e terceira vez – decidi que a quarta vez não será nesse post - se dá agora quando, mais ou menos pelas mesmas razões, inquieto com expressões do post anterior como: “Só tem uma coisa da qual os reformados têm mais medo do que parecer arminianos, que é parecer pentecostais. ( grifo seu) Aí, jogamos fora não somente a água suja da banheira (grifo meu), mas menino e tudo!”.
Nesse, fiquei incomodado com o post impreciso, que aproveita o momento traumático de uma igreja nascida do pentecostalismo, com uma história linda, para comemorar os golpes nos rins do desafeto teológico Ricardo Gondim, este sim um dos “fundadores originais”, quando assumiu a liderança da novel igreja Assembléia de Deus do bairro da Aldeota, em Fortaleza-Ce, com menos de 20 pessoas, em março de 1982 e que mais tarde se denominaria da Assembléia de Deus Betesda.
Perdoe-me reverendo por aquilo que escrevo, mas continuo com a impressão que, citando o Gilberto do gilbertojr.ocorpo.org, ”me parece absurdo que Augustus Nicodemus comemore algo tão ruim. Me parece ainda mais absurdo que, sendo Calvinista e presbiteriano, ele elogie ‘a clareza e a firmeza teológica’ de uma igreja cuja teologia, pentecostal, é muito diferente da sua.”
Espero que a próxima “bruxa” a ser queimada não seja o Ed René, como alguém já sugeriu nos comentários, Será que esse alguém está torcendo por uma crise na Batista da Água Branca, para nocautear o referido pastor. Se a moda pega imagino o que acontecerá com outros expoentes do cenário evangélico brasileiro, cujos nomes prefiro não citar. Será que vai chegar a hora de estrangeiros como Philip Yancey e C. S Lewis? Esse último não poderá esboçar defesa, mas em compensação está em lugar seguros, creio eu.
Obrigado
Caro Geremias Couto
Responder(Li muito quando era da AD)
O senhor não acha que somos “hereges” entre si, tendo como parâmetro, a teologia que escolhemos que, diga-se de passagem, difere bruscamente?
Qualquer bandeira que assumirmos, terá em contrapartida, alguém apontando-nos como hereges.
Se o calvinismo e o arminianismo se digladiam nos “quesitos” de Soberania e outro pontos conflitantes, pode-se entender que um ou outro está depreciando, deturpando ou invalidando a Soberania de Deus (por exemplo).
O teísmo aberto é uma extensão dos conceitos arminianos. É óbvio que essas duas teologias são heterogeinezadas e passam a ser contrastadas. Porém não entendo como um arminiano pode conciliar com os conceitos calvinistas para rechaçar o Open Theism. Até mesmo porque esses mesmo conceitos podem servir para rechaçar o arminianismo.
Minha pergunta é:
Só o teismo aberto “corrompe” a natureza de Deus?
Para um calvinista, os conceitos arminianos não “corrompem” também?
Para um arminiano, os conceitos calvinistas não “corrompem” também?
Abraços de ex-assembleiano-belemita que foi enxotado juntamente com mais de 30 pessoas!
Moisés
Caro Pastor Silvano,
ResponderAgradeço o tempo que o senhor passou freqüentando nosso blog e os comentários postados, já que entendi que essa postagem é a última.
Obrigado por compartilhar a sua história de vida e de ministério. Já sei de tempo que os irmãos da Assembléia gostam de ler literatura reformada e fico satisfeito em saber que o irmão é um deles.
Percebo que sua inquietação é com a frase “Só tem uma coisa da qual os reformados têm mais medo do que parecer arminianos, que é parecer pentecostais. Aí, jogamos fora não somente a água suja da banheira, mas menino e tudo!”
Você tem razão. Ela foi mal colocada. Eu deveria ter deixado claro que estava criticando uma atitude geral dos reformados com a qual não compartilho. Falei como se fosse um dos que pensa assim, e nesse ponto você está certo.
Eu nunca tive medo de parecer pentecostal. Escrevi algumas obras que falam da nossa necessidade de buscar a plenitude do Espírito. Tenho sido chamado de pentecostal por reformados que discordam da minha posição quanto à interpretação de 1Co 13, sobre as cessação do dom de línguas. Não tenho problemas em convidar pecadores a aceitar a Cristo. Prego regularmente em igrejas da AD. E assim por diante.
Todavia, não posso dizer que você está certo nas demais críticas e afirmações que me faz. O senhor errou no último comentário quando julgou minhas intenções, tomando o lugar de Deus. Erra de novo quando diz que eu comemoro o acontecido na Betesda. Erra outra vez quando diz que sou desafeto teológico de Gondim, como se houvesse algo pessoal da minha parte. Erra quando me imputa a intenção de queimar bruxas, entre elas Ed René e outros expoentes.
Para evitar que o irmão continue errando mais, cumprirei a sua profecia de que esse foi seu último comentário aqui. De fato, foi mesmo.
Vamos por absurdo imaginar que Jesus volte hoje em incógnito e quisesse participar do culto da Igreja que mais representa a verdade Crista.
ResponderEle prenderia posição e escolheria , sempre que exista , uma entre as dezenas ( ou centenas…)de Igrejas que se consideram Cristas.
E automaticamente seria considerado herege por uma grande parte das outras e por algumas ate sem direito a salvação…..
Imaginem em que loucura estamos mergulhados,
Oi, Augustus,
ResponderSobre esse caso do Pr. Silvano, aqui acontece o mesmo que lá no meu blog: as pessoas vêem absurdos naquilo que escrevemos com toda simplicidade e singeleza. Não se trata somente de má interpretação textual, mas uma visão horrivelmente deturpada acerca do que, para nós, é apenas o exercício de um zelo pela Palavra e pela doutrina.
Esses dias eu conversei por chat com o Guilherme Carvalho. Falamos sobre esse episódio do Gondim, sobre Caio Fábio e a crítica muitas vezes niilista que é feita contra a tradição histórica, e eu escrevi o seguinte: "Tenho para mim que o ponto nuclear deles é o 'amor' politicamente correto, inclusivo, que aceita as pessoas COM seus pecados, que não requer santificação." Ou seja, é como se eles reinventassem um Jesus que não se importa com a visão correta sobre Sua pessoa, sobre Seus ensinamentos e Seus desejos de santidade para conosco. Afinal, teologia basicamente é isso: a visão correta sobre quem Deus é, o que Ele fez e o que Ele requer de nós. Isso tudo está interligado, e um falseamento em alguns desses pontos também nos fará pessoas menos amáveis, mais sujeitas a pecados de todo tipo. É estranho como os críticos da teologia tradicional cristã reduzem as coisas, rejeitando esse amor de mãos dadas com a santidade, em favor do pseudo-amor politicamente correto que coloca você para dentro da roda, mas está pronto para aceitar todas as suas idiossincrasias sem questionamentos, sem aquele amor de amigo que tenta exortar e corrigir quando necessário. Um amor amoral, amor "deixa disso", amor que parece ter esquecido que somos todos pecadores e precisamos de conserto.
É assim que, quando tentamos mostrar a importância de se ter uma teologia realmente bíblica, esses críticos nos acusam invariavelmente de "falta de amor". Mas o mesmo amor que zela pela Palavra é o amor que impede que alguém, por um desvio de doutrina, acabe pondo um pé para fora do caminho e se desviando de Deus. Se esses críticos não conseguem perceber como isso se dá, bem, acho que precisam mesmo reler boa parte da Bíblia. Tudo começa na doutrina. Um cristão condescendente com doutrina consegue aos poucos transferir essa condescendência para sua vida pessoal, e o resultado é o pecado: desonestidade, soberba, adultério, homossexualismo etc. Se alguém não usa de hipocrisia e é fiel na sã doutrina, pode até pecar, mas não permanece no pecado. Já quem não se importa com doutrina fica sem limite algum, e seu cristianismo sem consistência. Mas a nossa época pede que deixemos todas as diferenças de lado em prol de um pseudo-amor inclusivista que não se importa de verdade com o outro, mas em fazê-lo se sentir "bem", custe o que custar. Bom, nós não queremos que Gondim se sinta bem com o que acredita, mas queremos que ele se arrependa do caminho doutrinário que está tomando e volte para a sã doutrina, porque sabemos o que isso pode lhe custar! Nós valorizamos tanto a sã doutrina que preferimos que Gondim volte para ela o mais rápido possível, mesmo que para isso tenha de ser abandonado pela igreja inteira. Creio que isso seja bíblico - é só ler o que Paulo fala sobre a correção da doutrina e sobre as pessoas que andavam espalhando falsos ensinamentos pela igreja - e ninguém pode nos acusar de "falta de amor" porque, para nós, o mais importante é que Gondim seja um cristão pleno, feliz e realizado dentro daquilo que Deus preparou para todos nós.
Enfim, eu não entendo direito por que os críticos da teologia tradicional nos atribuem tantos males e perversões - como ficar feliz com a dor do outro, por exemplo -, mas esse jogo de demonização faz mais mal a eles que a nós, com certeza. Desde o início dos dois blogs, nós atacamos idéias e eles atacam pessoas. Tem sido sempre assim. Depois nós é que temos "falta de amor".
Abraços!
Boa noite Rev. Augustus, Mauro e Solano,
ResponderGostaria de me desculpar por não ter saudado os anfitriões do blog, antes. É a primeira vez que escrevo em um blog. Desculpem.
Procurei informações na net sobre a TR e agora compreendo que não se trata de questão não essencial, portanto acho legítima a atitude da ADB, embora toda essa situação seja motivo de tristeza.
Vejo em tudo isso a defesa da fé cristã milenar, que Paulo tantas vezes instou os cristãos a fazerem, ainda que algumas pessoas não apreciem a "luta" pela que é considerada de "reta doutrina". Entendo que são as idéias que estão sendo contestadas e não uma pessoa em particular. João em sua primeira epístola combate claramente, através de citação de constrastes, a heresia do gnosticismo, portanto, é essa atitude que, tenho percebido, tem sido o alvo.
Sou batista, tenho 52 anos, aposentada; trabalhei a vida toda em grande empresa, formada em psicologia. Trabalho como tradutora para uma ONG evangélica norte-americana.
A Paz do Senhor a todos,
Oi, Talita,
ResponderAchei muito correta a sua atitude: entrou no blog, não entendeu o que estava sendo discutido e foi verificar e estudar por si mesma do qeu se tratava. Amém.
Gostaria que essa fosse sempre a atitude das pessoas que pretendem se engajar numa discussão ou diálogo.
Um abraço!
Norma,
ResponderEm boa parte dessa troca de comentários aqui no blog e lá no seu percebo aquilo que os americanos chamam de "beat around the bush", ou seja, o hábito de se ficar rodando, rodando sem nunca realmente dizer o que importa. No fim, a atenção fica focada nas questões periférias e o ponto central fica de lado.
O fato central de que trata esse post já é história. Nada poderá alterá-lo, não importa os insultos, as ilações e julgamentos de intenções.
E o fato é esse: que no Brasil ainda existem evangélicos (arminianos e calvinistas) com percepção teológica suficiente para identificar os erros da Teologia Relacional, e com coragem suficiente para tomar uma postura contra ela.
Um abraço.