[mais uma carta dirigida a personagem fictícia, porém baseada em experiências e fatos bem reais]
Meu caro Pr. Filipe,
Obrigado por seu e-mail contando as experiências recentes em suas pregações Brasil afora. Eu mesmo tenho tido a oportunidade, durante meu ministério, de pregar praticamente em todos os Estados da Federação e em vários países do exterior. Só posso agradecer a Deus.
Acho que é por isso que me sinto à vontade para atender seu pedido de conselhos práticos para suas viagens. Vou falar de coisinhas práticas que, mesmo sendo pequenas e “mundanas”, podem estragar sua estada em uma igreja.
1. Se for viajar de avião, acerte bem cedo quem vai comprar a passagem. Já me aconteceu de chegar o dia de viajar e não ter um bilhete. Os que me convidaram não compraram passagem pensando que eu ia comprar! Foi uma dificuldade conseguir passagem de última hora e estas geralmente são mais caras.
2. Se ficar a seu critério comprar a passagem, veja o horário em que a programação começa, para não chegar em cima da hora. Dê sempre um espaço para atrasos nos aeroportos. Peça um assento no corredor ou janela, não deixe para marcar na hora do embarque. Você pode terminar lá no fundo, espremido entre dois gordões durante duas horas de vôo. Um verdadeiro inferno.
3. No caso de você comprar a passagem, guarde o comprovante para mostrar quanto custou, na hora do reembolso. Não será um problema se você não tiver comprovante, mas fica mais elegante e transparente estar pronto para mostrá-lo.
4. Escreva em lugar acessível um telefone para contato, e mesmo o endereço da Igreja ou do local das pregações, para quando chegar ao aeroporto da cidade onde vai pregar não ser surpreendido por um aeroporto vazio, sem ninguém lhe esperando. Já passei por isso, sem telefone de contato e sem endereço, e lhe garanto, é desesperador!
5. A bagagem é extremamente importante, em caso de compromissos fora da sua cidade. Se for de ônibus, tudo bem. Se for de avião, esteja preparado para extravios. A melhor coisa é viajar leve e acomodar suas roupas, etc. em uma mala ou bolsa que você possa levar consigo dentro do avião, sem ter que despachar como bagagem. Se não tiver jeito, leve pelo menos uma muda de roupa com você. As chances de extravio de bagagem são grandes. Já me ocorreu de chegar em Goiânia para pregar num grande evento, e minha mala se extraviou. Tive que morrer num Shopping Center para comprar de última hora uma roupa completa e todos os acessórios (por causa do meu tamanho, sempre é difícil conseguir paletó emprestado...). A mala só apareceu dois dias depois.
6. Ainda sobre bagagem. O costume das igrejas varia muito pelo Brasil quanto à indumentária do pregador. Em alguns lugares, usar paletó é sagrado. Em outras, indiferente. Meu conselho é que pergunte antes ao pastor da Igreja que indumentária ele costuma usar. E caso isso não tenha sido possível, leve um paletó completo por via das dúvidas. Esteja preparado para tudo – rasgar as calças, descosturar o zíper da calça do único paletó (isso me ocorreu faz um mês, na encantadora Porto Velho. Minha sorte foi que havia uma irmã que era excelente costureira e deu um jeito a tempo para o culto da noite), manchar o único paletó que levou logo na primeira refeição, etc.
7. Por falar em hospedagem, naqueles compromissos de mais de um dia, meu conselho é que não imponha como condição ficar num hotel. Pega muito mal. Infelizmente, muitos pregadores evangélicos de renome quando aceitam um convite impõem como condição, além da oferta já determinada, ficar em hotéis de várias estrelas, comer em determinados locais, etc. etc. Para mim, é coisa de mercenário. Diga que aceita ficar hospedado na casa de uma família desde que você tenha tempo para descansar e rever seus sermões e orar. No meu caso, eu acrescento que não consigo dormir com mosquito (pernilongo, muriçoca, etc. – você tem que lembrar que dependendo do lugar para onde vai, o nome muda...) e calor, e se a família tiver pelo menos um bom ventilador e repelente, já basta. Deixe a Igreja que lhe convida decidir onde vai lhe hospedar. (Se você quiser ler um pouco sobre as bençãos de ser hospedado – e dos que hospedam pregadores – leia uma série de posts sobre o assunto, que começa aqui [ http://www.cronicasdocotidiano.com/?p=143 ])
8. Como você é presbiteriano, fique atento para um detalhe que pode acabar trazendo algum embaraço, se você for convidado para pregar numa igreja batista. Isso nunca me aconteceu, mas sei de casos em que o pastor presbiteriano foi pregar numa igreja batista e na hora da Ceia do Senhor foi preterido – o diácono zeloso não lhe serviu o pão e o vinho (como eram batistas, provavelmente era suco de uva). Ouvi falar de pastores presbiterianos que passaram por esse vexame e sei de pelo menos um que se levantou e saiu do culto, na hora. Não precisava tanto, talvez. Mas, que fica chato, fica. Você é crente o suficiente para estar falando lá e até para ensinar a congregação como trilhar os caminhos de Deus, mas não para tomar ceia...Por isso, cuidadosamente, pergunte antes ao colega batista, ou de outra denominação que restrinja a Ceia, se haverá celebração da Ceia e se ele tem a posição restrita ou mais aberta, que concede a Ceia aos pobres presbiterianos. O que é acertado antes, não sai caro.
9. Outro conselho – procure informar-se ao máximo da Igreja onde vai pregar, ou dos que estão patrocinando o evento em que você vai falar. Em 1997 paguei um dos maiores micos do meu ministério quando fui convidado para falar sobre Batalha Espiritual em uma igreja presbiteriana fora de São Paulo (eu tinha acabado de lançar meu livro O Que você Precisa Saber sobre Batalha Espiritual). Eles esperavam que eu falasse a favor e eu fui falar contra! Se eu tivesse tomado o cuidado de me informar cuidadosamente das posições do pastor da época e da situação da igreja, provavelmente teria recusado o convite ou então deixado muito claro que iria falar contra. Foram três dias de tensão e desconforto, na esperança de que Deus estivesse utilizando positivamente aquele constrangimento... Conhecer antecipadamente sua audiência vai ajudar a calibrar a pregação, determinar os conteúdos e tirar do baú do escriba coisas velhas e novas apropriadas para a ocasião (Mateus 13.52).
10. Nesse sentido, é bom estar absolutamente seguro da ocasião e do motivo do convite. O que a Igreja espera? É um aniversário da Igreja? Há um tema específico? Os temas das pregações ou palestras são livres? Eles esperam que você fale quantas vezes? Seja organizado, tenha tudo isso anotadinho bem antes do evento. Eu já passei por maus momentos por causa de desorganização. Cheguei na cidade onde tinha de pregar três vezes sem ter me assegurado da ocasião. Confesso que confiei demais na minha experiência e nos sermões de reserva que tenho de memória. A ocasião era o aniversário do coral da UPH!!! Eu não tinha sermão nenhum preparado para isso. Tive de improvisar na última hora e ficou aquela beleza...
11. Ainda alguns conselhos sobre as pregações. Pergunte antes o tempo que o pastor da igreja costuma pregar. Não abuse do fato que você é convidado. Você vai querer que eles se lembrem de você como “ah, aquele pastor que pregou tão bem sobre Lázaro...” e não como “ah, sim, aquele pastor que pregou cada sermão um mais comprido que o outro...”
12. Outro conselho muito importante. Pregadores itinerantes “como nós” costumam ter um pacote de sermões que levamos conosco e pregamos onde somos convidados. Pode acontecer o desastre de você repetir o mesmo sermão num mesmo lugar. Já passei por essa vergonha. Quem me salvou foi Solano Portela, que estava presente, e logo que eu anunciei o texto e fiz a introdução do sermão, ele discretamente se levantou do banco e me passou um bilhetinho onde estava escrito “você já pregou esse sermão aqui no mês passado”. Quase morri de vergonha. E o pior foi pregar na hora um sermão novo de improviso! Portanto, ache um jeito de registrar onde você pregou determinado sermão e quando, para evitar esse desastre.
13. Por incrível que pareça, o púlpito onde você vai pregar pode se tornar um problema. Há igrejas com púlpitos minúsculos e outras que nem púlpito têm mais – foram aposentados quando o pastor e a igreja adotaram grupo de coreografia, um enorme grupo de louvor e equipe de teatro. O pastor passou a pregar com microfone sem fio, andando pelo palco e pela igreja, sem anotações e sem a Bíblia diante dele, só contando histórias e experiências. Eu sei que você gosta de pregar expositivamente, de ter sua Bíblia aberta diante de você e as anotações ao lado. O que fazer em casos assim? Eu já me virei com aquele estande do regente do conjunto coral, onde de improviso acomodei a Bíblia e as notas. Em outras vezes, não teve jeito. Tive de pregar com a Bíblia aberta numa mão e o microfone sem fio na outra, sem chance de ter as anotações! Nesse caso, o que me salvou foi a boa memória a experiência de pregar de improviso. Meu conselho é que você também pergunte ao pastor se haverá ao menos um estande de regente para colocar Bíblia e notas. Outro conselho é que memorize os sermões e passe a pregar sem notas. Isso vai lhe salvar de inúmeras situações similares.
14. Agora, a questão da oferta. Na verdade, isso não deveria ser nem mesmo uma questão para você. No máximo é uma questão apropriada para quem convida. Quando isso passa ser o foco do seu ministério, vira coisa de mercenários, os que mercadejam a Palavra de Deus. Sei que existem muitos que não têm outras fontes de sustento a não ser o ministério itinerante, mas não é o seu caso e eu não saberia como lidar com essa situação... Já recebi vários convites que vinham com a pergunta receosa, “quanto o irmão cobra por palestra?” Obviamente, respondi que não cobro absolutamente nada, só preciso que paguem as despesas de passagem e hospedagem (e já houve casos em que acabei pagando para ir pregar em outro Estado, numa igrejinha que não tinha condições de pagar a passagem de avião. De ônibus, levaria 2 dias para ir e mais 2 dias para voltar). (Deve ser por isso que minha agenda de pregações está lotada até o final de 2008...). Meu conselho é que não conte com ofertas, como se fosse coisa certa. Não são. São um extra, um bônus, que pode ter ou não. Se, todavia, a igreja ou entidade patrocinadora lhe oferecer uma oferta, aceite com alegria e gratidão. Se recusar, vai ofendê-los.
Bom, eu teria mais um monte de coisas para dizer sobre esse assunto. Afinal, após 27 anos como pregador itinerante, no Brasil e fora dele, a gente aprende muito. Mas, no geral, eu lhe diria que tem sido um grande privilégio e alegria pregar em tantos lugares diferentes. Os contratempos não representam nada diante das bênçãos. É claro que isso só tem sido possível pela compreensão e apoio da minha esposa (filha de missionários) e de nossos quatro filhos, que sempre ficam contando os dias quando papai viaja... recentemente fiquei muito alegre quando uma igreja mandou uma carta para minha esposa e filhos, agradecendo por terem me liberado para passar um fim de semana com eles.
Um grande abraço!
Augustus
segunda-feira, dezembro 31, 2007
Conselhos a Um Pregador Itinerante
Postado por Augustus Nicodemus Lopes.
Sobre os autores:
Dr. Augustus Nicodemus (@augustuslopes) é atualmentepastor da Primeira Igreja Presbiteriana de Goiânia, vice-presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana doBrasil e presidente da Junta de Educação Teológica da IPB.
O Prof. Solano Portela prega e ensina na Igreja Presbiteriana de Santo Amaro, onde tem uma classe dominical, que aborda as doutrinas contidas na Confissão de Fé de Westminster.
O Dr. Mauro Meister (@mfmeister) iniciou a plantação daIgreja Presbiteriana da Barra Funda.
30 comentários
comentáriosCaro Augustus:
ResponderExcelente post, com pontuações muito práticas e precisas. Se servir de consolo, o "sermão pregado de improviso" saíu muito bom, pois nada mais foi que a sequência da exposição do livro de Tiago, que você já havia estudado e preparado de ante-mão...
Um abraço,
Solano
Caríssimo Rev. Augustus:
ResponderEste post foi tranquilizador, principalmente em ver que eu não estava sozinho em alguns dos pontos listados por ti (pt 8; pt 9 - pregar sobre Avivamento numa igreja pentecostal...kkkkkkk: detalhe - numa perspectiva calvinista! pt 12 - sempre pergunto a minha esposa se já preguei aquele texto naquela igreja...; pt 13 - já fiquei sem lugar para colocar as anotações; em outra ocasião o ventilador ficava bem ao lado das notas..kkkkk, imagine...). Bom, louvado seja Deus que existem mortais....Rev. Augustus, o Sr. não sabe o quanto eu ri com este post, pois é a mais pura realidade e a gente nunca pensa que pode acontecer conosco, ou melhor, a gente acha que nunca pode acontecer com pessoas como o Sr., um Doutor e Expositor. Muito obrigado, Rev. Augustus, pelo post. Continue Deus a abençoá-lo ricamente e que neste novo ano de 2008 o Sr. continue a nos brindar com seus escritos.
Um abraço, Rev. Augustus.
Em Cristo Jesus,
Gaspar de Souza
Prezado Augustus,
ResponderMuito bom o texto. Prático, instrutivo, direto e sobretudo transmitida com grande clareza, o que é peculiar a seus escritos.
Parabéns e um excelente ano para você e sua família.
Abraço.
Joel
Caro Dr. Augustus,
ResponderObrigado pelos excelentes conselhos práticos. É, deveras, uma preciosa mina de instruções a jovens pregadores como eu.
Deus o abençoe,
Fábio Bezerra
Sobradinhho-DF
Prezado Rev. Augustos.
ResponderFiquei muito feliz e me diverti com o seu post, apesar de não parecer para muitos, o assunto é deveras importante.
Fiquei inspirado com o texto do LINK para "Crônicas do Cotidiano" e decidi construir um "Quarto de Prefetas" na minha casa para receber aqueles que vierem para a minha cidade como pregadores itinerantes ou missionários, seguindo o exemplo da sunamita e do seu marido em II Reis 4: 10.
Rev. João d'Eça
SLZ - MA
Pastor Augustus,
Responderexcelente! Particularmente prefiro suas postagens mais pastorais. Deve ser pelo exercício na minha função. Abençoados conselhos!
Quanto ao ponto 8: Entre os batistas particulares na Inglaterra do século XVII sempre houve o conflito entre a comunhão restrita e comunhão aberta. Os heróis batistas como John Bunyan e Charles Spurgeon praticavam a comunhão aberta. :)
Nas igrejas batistas onde servi (e sirvo) , presbiterianos não somente participam da ceia, mas (se caso for Pastor) ministram-na para nós.
Deus continue lhe usando.
Abraço.
Reverendo
ResponderMuito jóia o texto.
Gosto de ministros que aceitam pousar na casa da gente.
Admiro muito obreiros que não cobram para pregar.
A ilustração do texto também está impagável e original.
Seu senso de humor e forma de escrever também são bons para a gente rir e descansar. Um humor sadio.
Já estava com saudades.
Todo dia entro no blog para ler alguma coisa e estavam de "férias".
Sem querer ser inconveniente, vai um "causo" meu... estou acostumado nas igrejas em que congreguei a tomar ceia com suco de uva... e uma vez fui participar de uma ceia numa igreja de parentes etc... na hora da ceia peguei do cálice e tomei de um gole, e fui supreendido... era vinho e muito ruim... Na hora tive involuntariamente uma ânsia ou refluxo, não sei... e quase que foi um constrangimento total.
Um grande abraço reverendo.
Vou guardar repelente e tenho também um ar-condicionado... quem sabe não pregas um dia aqui pela minha terra?
Inté!
Rev. Nicodemus, tenha um ótimo ano de 2008 abençoado por Deus!
ResponderMuito divertido e útil esse post.
Na verdade alguns tópicos chegam a nos fazer refletir sobre a causa de sua necessidade.
De maneira leve, o senhor nos leva a passear pelo mar de diversidade não só cultural dentro do regionalismo de nossas igrejas, mas também uma diversidade de doutrina, teologia e prática que sempre nos surpreende. As loucuras da batalha espiritual, as liturgias sem a exposição da Palavra e com ritualismos teatrais, os mercenários da fé, etc e tal...
Um caso engraçado aconteceu em minha igreja, quando éramos ovelhas do Valdeci. Alguém se esqueceu de verificar o estoque do suco de uva (sempre o usamos na ceia) e, na última hora, um diácono correu em uma lojinha de posto de gasolina para comprar suco. Só achou vinho e trouxe, sem escolha que estava. Era um vinho seco, forte e RUIM. Quando o pastor destampou as bandejas e subiu o forte aroma do vinho ele fuzilou com os olhos os diáconos presentes, já prevendo o que aconteceria. A ceia foi uma sucessão de caretas dos membros desacostumados ao vinho.....
Desculpe a ignorância, vou lhe perguntar: a Igreja Presbiteriana serve a Ceia com suco de uva ou vinho? Poderia me indicar algum estudo sobre esse assunto? Obrigado!
ResponderOi, Paulo,
ResponderNa verdade, não existe uma norma entre os presbiterianos sobre isso. as igrejas locais são livres para proceder como queiram nesse assunto. Todavia, creio que a grande parte das igrejas presbiterianas, especialmente no sul e sudeste do país, empregam vinho.
Não conheço nenhum estudo sobre o assunto. Lamento.
Um abraço.
Rev. Augustus, que post precioso. Bem prático, sem foco em espiritualizar nada e bem objetivo. Perfeito.
ResponderQue Deus continue te dando sabedoria.
Abraço.
Caro Reverendo,
ResponderInquestionavelmente tais conselhos são de grande valia não somente para o pr. Filipe, mas para todos os militantes do púlpito. Empolgou-me a leitura e, portanto, me considero obrigado a agradecê-lo pela preciosidade do texto.
Paulo Silvano
Há um artigo que pode te ajudar Paulo. Confira no link abaixo:
Responderhttp://www.monergismo.com/textos/etica_crista/vinho_escritura_macarthur.pdf
E quando se estraga um sermão inteiro por causa de uma palavra má empregada para aquela região do país???!!! Esta é outra questão super delicada e que causa grandes constrangimentos. Uma vez conversávamos animadamente entre amigos em Recife, e de repente todos pararam, nos olharam meio espantados e foram ficando vermelhos, sem acreditar que haviam ouvido tal expressão saída da boca de um seminarista! Eu e meu esposo ficamos desconsertados, sem saber o que tinha acontecido. Só depois do susto, eles nos explicaram o que significava para eles aquela palavra tão corriqueira e sem histórico pejorativo para nós, cariocas! Que sufoco! Agora, pense num furo destes de púlpito!
ResponderAbraço!
Nossa, esse texto é excelente e muito edificante, e olha que eu nem sou pregador itinerante!
ResponderEspero que Deus continue abençoando todos vocês que editam este blog; para mim, ele não tem preço: tem sido uma bênção de Deus na minha vida desde que o encontrei. Li-o desde o começo, post por post. :)
Realmente, o texto é muito edificante... São pequenos detalhes tão óbvios que as pessoas as vezes acabam se esquecendo, mas tais detalhes fazem toda a diferença. Digo isto porque eu vejo situações assim.
ResponderO blog está ótimo, parabéns.
Abraços e feliz ano novo atrasado.
Prezado Pastor,
Responderacompanho sua trajetória lendo seus artigos e livros. Sempre o admirei e essa adimiração cresceu ainda mais com minha(recente) descoberta da absoluta coincidência de nosso gosto musical.
um fraterno abraço em Cristo.
Valério Márcio(mengofla@gmail.com)
Caro Dr. Augustos Nicodemus
ResponderMuito bom seus conselhos práticos aos pregaddores itinerantes, gostaria de ter lido isso alguns anos atras assim não cometeria algumas gafes com situações um pouco constragedoras que tive no momento da pregação. Mas vamos ao questionamento que quero propor aqui, não tem muito haver com o tópico e caso ache melhor responder meu questionamento um pouco mais reservadamente, poderíamos fazê-lo por e-mail. Este é o meu endereço: geske@monergismo.com
Minha questão é a seguinte: O dr. mencionou algo sobre coreografia no seu post de igrejas que adotaram isso e transformaram o pulpito em verdadeiros palcos, gostaria de saber qual é o ponto de vista do dr. com relação a estas práticas nas IPB's visto que temos uma pastoral que SC emitiu com relação a estas práticas na liturgia da Igreja e mesmo com esse documento proíbindo ainda há nas Igrejas tal coisa? Como é que o dr. encara isso quando é convidado por uma IPB que tem estas práticas? não falo simplesmente da coreografia e sim até de outras práticas que a própria doutrina reformada nos dão outros direcionamentos.
Caso o meu questionamento não esteja bem claro, terei o maior prazer de esclarecê-lo.
Em Cristo,
André Geske
Augustus, como eu não conhecia o seu blog (esta foi a primeira vez), fiquei na dúvida sobre se você estava falando sério ou se era uma grande gozação, principalmente no que diz respeito a dar preferência a ficar hospedado em uma casas de família: hilário. Então ficamos assim: se foi uma enorme gozação - nota 10. Mas se é sério...bom, se é sério, fica mais engraçado ainda. Fui! (e com certeza não volto mais)
Responderbete p.silva
Uma boa contribuição. Penso que essse texto pode até ser um bom caminho para quem esta iniciando - ou intencionando um vida dedicada ao ministério. Queria lhe pedir que continue contexto semelhantes. Deus o abençoe.
ResponderTalvany Barros
Bete,
ResponderEu estava falando sério.
Um abraço.
Os conselhos aqui publicados podem ser aplicados sem problema algum para os pregadores pentecostais, em especial os Assembleianos (grupo do qual faço parte).
ResponderUm abraço e a paz do Senhor!
Prezado Augustus,
ResponderGostaria de convidar você e a todos que frequentam seu blog, a visitarem o nosso. Ficaremos honrados e felizes com a colaboração de todos.
Grato.
Joel
www.osdocaminhodj.blogspot.com
Caro André,
ResponderSou contra a coreografia ou dança litúrgica no culto. Creio que se trata de uma introdução no culto a Deus de uma invenção humana, sem qualquer respaldo ou fundamentação bíblico.
De fato, há um posicionamento oficial da IPB contra a coreografia no culto, que vem sendo desobedecido por vários pastores da denominação, ficando os mesmos sujeitos a processo eclesiástico, caso haja alguém que tenha a coragem de fazer a denúncia, o que raramente é o caso.
Só fui constrangido uma vez por uma situação de ser convidado para pregar num evento da IPB onde havia coreografia. Após o culto questionei os responsáveis pelo evento e mais tarde, o presbitério questionou o pastor que fez a liturgia.
De outra feita, fui convidado para pregar numa igreja onde fui surpreendido com coreografia no culto. Não era uma igreja da IPB. Pensei em falar sobre o assunto, na hora da pregação, mas vi que seria incoveniente, pois era convidado de outra denominação. Mas, manifestei-me em particular ao pastor da Igreja.
Espero ter ajudado.
Abraços.
Caro Dr. Augustus Nicodemus
ResponderEu agradeço pelo comentário, foi muito enriquecedor.
O que acontece é que fui para IPB recentemente por ter conhecido a teologia reformada e não conseguir mais suportar os arminianos pentecostais da minha antiga igreja que chegaram a me ignorar por isso. E nesta IPB sempre acontecem o uso de coreografias, irmãs pregando durante os cultos, e outras coisas do genero que são incompativeis tanta com a doutrina reformada quanto as definições da IPB, mas ainda não tive a oportunidade de conveersar com o pastor com relação a isso devido as viagens que tive nestes últimos dias e com as dele.
A denuncia é um pouco complicada de ser feita, mas se poderarmos pelo fato da preservação da sã doutrina, que seja feita.
Meu muito Obrigado pela resposta do caro Dr. a qual estarei levando em conta ao meu procedimento cristão.
Em Cristo,
André Geske
Graça e Paz reverendo Augustus !!
ResponderPor falar em "Conselhos a um pregador itinerante", o senhor conhece e indica (ou contra-indica) a leitura das obras de Eugene H. Peterson ??
Sou novo na fé reformada, e estou buscando crescimento e conhecimento com literatura que seja realmente reformada (além da Bíblia).
Obrigado,
Eduardo Medeiros
Eduardo,
ResponderNão estou familiarizado com as obras desse renomado autor. Lamento.
Mais um post excelente, aliás fica claro neste artido de que o Pr Augustus precisa urgente de um secretário (o), assim mesmo no masculino, pois os que optaram pelo feminino rsrsrsr. Abração, Deus o abençoe sempre
ResponderPost muito bom... Experiência que muito nos ensina.
ResponderEste post serve tambem para musicos, como eu, que vamos as igrejas ministrar louvor ou algum evento especifico. Tive um dia que comer macarrao com sardinha em uma igreja bem humilde. As iramanzinhas fizeram com tanto amor e carinho que nao pude resistir... o problema e' que eu sou alergico a sardinhas. Sai da igreja direto pruma farmacia pra tomar um anti alergico poderoso pra nao ir pro hospital. Valeu a pena. Nao neguei o amor dedicado. Excelente post. Abracos.
Responder