Esse é o pensamento do evangélico típico de nossos dias.
Quando fui perguntado recentemente por alguém sobre a maior necessidade da igreja evangélica no Brasil não tive dúvidas em responder que é o exercício da disciplina bíblica. Sei que existem igrejas que disciplinam seus membros e líderes e até cometem abusos nisso. Mas creio que já se tornaram a minoria. Na minha avaliação, a grande maioria das igrejas de todas as denominações não exerce a disciplina eclesiástica sobre seus membros e líderes, ou quando o fazem, o fazem de forma equivocada, arbitrária e sem levar em consideração os ensinamentos das Escrituras sobre o assunto.
Para mim esse assunto é relevante, pois a disciplina da Igreja tem como alvo manter a sua pureza e restaurar os faltosos, e se constitui numa das marcas da verdadeira Igreja de Cristo. Onde os pecados passam impunes, os faltosos não são repreendidos, corrigidos e restaurados, onde os líderes cometem pecados públicos claros e não dão conta a ninguém de seus atos, poderá estar ali a verdadeira Igreja do Senhor, pela qual ele derramou seu sangue precioso, em busca de um povo puro e santo?
Para mim, tudo começa pela absoluta falta de dar conta de seus atos que caracteriza líderes e membros das igrejas. Ninguém se sente devedor a ninguém, senão a Deus – esquecendo que foi o próprio Deus quem instituiu a disciplina eclesiástica como instrumento do seu desejo de manter a Igreja pura e restaurar os caídos. Isso é claro especialmente no caso de líderes que construíram seu império eclesiástico e que não se encontram debaixo de qualquer pessoa ou grupo que poderia corrigi-los e discipliná-los em caso de falta. Pecam impunemente em nome do perdão e da tolerância divina.
As próprias igrejas não exercem a vigilância, o zelo e o cuidado que deveriam para com seus membros faltosos. Preferem ocultar os pecados cometidos ou exercer algum tipo de restrição que mal pode ser reconhecida como disciplina. E os membros – não se sentem obrigados a prestar contas de seus atos às igrejas que freqüentam e portanto, em caso de serem argüidos de seus pecados e erros, não se sujeitam e não acatam qualquer medida corretiva e simplesmente mudam-se para outra igreja.
Na minha opinião, é um estado caótico de coisas, que compromete a imagem dos evangélicos diante do povo, que toma conhecimento do comportamento irregular de líderes e crentes pela mídia. Juntamente com a crise de identidade e doutrinária, a falta de disciplina contribui para o agravamento da situação de UTI em que a igreja evangélica brasileira se encontra.
37 comentários
comentáriosConcordo com a falta de disciplina mas acho que ha uma seletividade por parte da igreja na hora de disciplinar o que discordo....por exemplo nunca vi niguem muito gordo a ser disciplinado por gula....quando este esta provocando morte ao seu corpo por entupimento da coronarias....o que achas disso???
ResponderCesar,
ResponderInfelizmente você tem razão. Quando a disciplina é exercida, quase sempre é por pecados na área da sexualidade. Quanto à ser gordo, há componentes genéticos e diferenças de metabolismo a serem levados em conta antes de expulsarem todos os gordos das igrejas.
Mas, a gula, sem dúvida, é pecado e deveria ser alvo de disciplina, lembrando que disciplinar não significa sempre expulsar, mas primeiramente corrigir, restaurar, etc.
Infelizmente nós humanos temos a tendência a graduar pecados, enquanto que para Deus tudo de gula a prostituição confronta a Sua Santidade, quando o que muda são as conseqüências imediatas, ou nem tanto, dos nossos atos.
ResponderCreio que a disciplina atualmente não está sendo aplicada por falta de doutrina, ensino. Graças a Deus, como o sr. tão bem demonstrou no artigo anterior está havendo um retorno a teologia da reforma, uma busca por uma teologia mais consistente. Creio que depois disso será mais fácil aplicar doutrina na igreja. Estamos passando, guardando as devidas proporções, por um momento parecido com o que Paulo enfrentou em Corinto com aquele camarada que estava mantendo relações com a mulher do pai, e a igreja não fazia nada, penso que não chegamos a esse ponto ainda, mas antes de chegarmos a igreja precisa acordar.
Me desculpe se a memória falhar mas creio que é um artigo seu que li a algum tempo, se não for o autor me desculpe, em que estava escrito que Jesus teve que tomar a decidir entre 5000 que o seguiam pelos motivos errados a 12 que o seguiam pelo motivo certo.
A Igreja tem que tomar esta posição. Mostrar o que é o Evangelho e o preço da auto-negação.
Que Deus nos abençoe.
Ednaldo.
Caro Nicodemos,
ResponderVocê equilibrou bem a coisa, disciplina sim, despotismo não. Todos estão no mesmo barco liderança e liderados, e sujeitos às mesmas regras, porém... Na teoria a prática é outra.
Seu diagnóstico quanto “a maior necessidade da igreja evangélica no Brasil” é um jogo sábio de palavras. O exercício da disciplina bíblica é em última análise o suprimento de toda e qualquer necessidade da igreja. Pois somos um corpo que possui necessidades as quais são supridas através de certas disciplinas: da ordem, da sinergia, de boas regras.
Ok, mas você usou a palavra num sentido mais restrito de correção e repreensão, no sentido de prestação de contas quando as regras são quebradas.
Com você bem falou, inguém se sente devedor a ninguém (e eu acrescentaria todos se sentem credores de todos). Então quebrar esse ciclo vicioso seria a verdadeira necessidade.
Onde quero chegar?
Sob minha irrelevante ótica (digo irrelevante pois estamos tratando de Brasil), existe um problema político institucional, que só será solucionado de cima pra baixo de acordo com o o sentido político da cruz. Caso contrário, a igreja continuará subexistindo como entidade extra-instituição da qual a disciplina é exercida de fato pelo Pai (que não deixa seus filhos sem disciplina) e obviamente por outros instrumentos informais como amigos, familiares e até mesmo os formais como governo, patrões, professores e etc. Dentro desta ótica amar é mesmo um desafio principalmente para aquele que vê o irmão no erro e precisa argüi-lo, primeiramente longe da proteção estrutural eclesiástica.
Abrçs,
Roger
Recentemente ouvi uma pesquisa feita aqui no Brasil de uma entidade americana acerca da impunidade em nossa pátria, chegaram a cunclusão de que nós, brasileiros, vivemos amigavelmente com a impunidade. De fato, parece que é algo cultural. mas o que mais me surpreende é quando a impunidade é verificada dentro de nossas igrejas - que se dizem reformadas. No mais, devemos zelar pela pureza da Senhora Eleita, sem cair no despotismo. Abraços
ResponderPrezado Nicodemus,
ResponderIncrível como retratou o caso de alguns lideres:
“Isso é claro especialmente no caso de líderes que construíram seu império eclesiástico e que não se encontram debaixo de qualquer pessoa ou grupo que poderiam corrigi-los e discipliná-los em caso de falta”.
Na minha congregação passamos por isso. Nos sentimos obrigados a nos reunir com o conselho de presbíteros devido a negligencia quanto ao ensino e a pregação fiel das doutrinas da graça/da reforma, à congregação. Infelizmente aqueles irmãos se mostraram totalmente impotentes em tomar uma atitude para com o ministro, até reconheceram que estávamos certos, porém reconheceram que não podiam fazer nada (não que realmente não podem a nossa constituição lhes confere autoridade quanto a isto). Enfim, ficou por isso mesmo, infelizmente!
Como o artigo bem subentende o que se requer de todos nós já não é tanto o conhecimento, mas o uso do conhecimento que temos. Principalmente quando somos constrangidos a tomar certas atitudes a fim de não sermos vistos caindo em falta, por negligencia consciente quanto a nossos deveres de uns para com os outros.
Um abraço.
Amado irmão e amigo Augustus Nicodemus, verdadeiramente é muito triste e por que não dizer desesperador, o estado em que se encontra a igreja do Eterno Deus nos dias atuais. Acredito profundamente na missão que o grande Deus tem colocado em suas mãos através deste blog, pois, vejo muitas pessoas colocando suas opiniões e verdadeiramente tendo uma epécie de válvula de escape ao compartilhar experiências, afinal de contas, poucas são as pessoas que querem se aproximar do Altíssimo e desenvolver com Ele uma comunhão mais pura e verdadeira!!!
ResponderContinuaremos firme até que possamos ver um mover de Deus em todo o Brasil como foram os avivamento na Inglaterra e em outros países nos séculos passados!!!
Grande abraço,
Rogério dos Santos Rolim
Pergunta: por que uma pessoa que se arrepende, assume a culpa e pede perdão, perante o Conselho, ainda tem que, por exemplo, sofrer disciplina e ficar fora da mesa de Cristo por um tempo? Ela já não se arrependeu e pediu perdão?
ResponderCristiano,
ResponderNem sempre quem se arrepende precisa passar por disciplina pública -- a não ser que o pecado cometido foi público e atingiu outras pessoas.
A disciplina tem vários propósitos. A restauração do faltoso é apenas um deles. Outro, é a vindicação do nome de Deus.
Quando um membro da Igreja cai em pecado, ou é apanhado em uma vida de pecado, várias correções se fazem necessárias. Uma delas é corrigir a impressão de que a Igreja concorda com esse tipo de procedimento. A disciplina pública, aplicada de forma correta, deixa claro que a Igreja não concorda e não endossa esse tipo de comportamento. Mesmo em caso de ter havido confissão e arrependimento, ainda assim, a honra de Cristo foi manchada e a Igreja precisa se pronunciar sobre isso.
Foi com o objetivo de promover a Sua honra que Deus disciplinou Davi, mesmo que ele havia se arrependido. O pecado de Davi foi público e deu ensejo para que os pagãos blasfemassem de Deus. Era preciso deixar claro que Deus não havia aceitado o adultério e assassinato cometidos por Davi:
"Então, disse Davi a Natã: Pequei contra o Senhor. Disse Natã a Davi: Também o Senhor te perdoou o teu pecado; não morrerás. Mas, posto que com isto deste motivo a que blasfemassem os inimigos do Senhor, também o filho que te nasceu morrerá" (2Sam 12:13-14).
Por esse motivo, pode haver casos em que a disciplina seja necessária mesmo que tenha havido confissão.
Abraços.
Thank you for the explanation :)
ResponderE disciplina contra concílios ? Essa então é mais ignorada ... Ex.: A igreja antes "reformada", hoje é quase uma "iurd", mas os presbíteros, o presbitério e o sínodo finge que não sabe, pois ninguém denuncia.
ResponderOutra coisa:
ResponderDisciplinar dá muito trabalho ... Muita dor de cabeça ... Tem que seguir todos os passos que estão na bíblia, depois tem todo o processo na igreja ... Isso cansa.
Além do mais "pode escandalizar" os neófitos ...
Melhor deixar pra lá.
Ola Dr. Nicodemus, e demais irmãos leitores do blog. Não vou comentar o post do irmão Nicodemus, vou só fazer uma abservação que testifica a introdução deste post. Vocês perceberam como realmente este tema não é de interesse de muitos! contando com o meu este é o 10º comentario. Secomprarmos com os post´s que tratam de outros temas, por exemplo o do renascimento do Calvinsmo, este post esta perdendo de goleada! Será que todos estes novos calvinistas entendem mesmo o que é ser reformado? Será que eles entendem que o propóstio da reforma era purificar a igreja e que a disciplina tem o mesmo propósito? Ser reformado creio eu não se resume em conhecer TULIP e concordar! Antes é viver o "espirito" que moveu os irmãos do passado a lutar pela purificação da igreja! Como podem então ignorar tanto o assunto da disciplina? Creio que eles abrem o blog lem o titulo e pensão "não é interessante para mim esse assunto, eu não preciso disso".
ResponderO que realmente diz Calvino?
Responder"Ora, nossa consciência não tem nada a ver com homens; antes, ela tem a ver somente com Deus." Institutas, Livro IV, X, 5
O zelo dos puristas extremados provém de falsa opinião de perfeição pessoal, de espírito contencioso, de senso defeituoso da disciplina eclesiástica, da noção deficiente da comunhão e unidade da Igreja.
Mas, ainda que, de inconsiderado zelo de justiça, esta tentação suceda por vezes até aos bons, contudo descobriremos que o excessivo rigor nasce mais do orgulho, da arrogância e de falsa opinião de santidade, que da verdadeira santidade e de seu verdadeiro zelo. Assim sendo, aqueles que são mais ousados que os demais a fomentar deserção da Igreja, e como que vanguardeiros de insígnias, estes, na maioria das vezes, nenhuma outra coisa têm senão que, pelo desprezo de todos, se ostentam ser melhores que os demais. Portanto, Agostinho fala bem e sabiamente: "Como", diz ele, "a pia razão e medida da disciplina eclesiástica deve visar sobretudo 'à unidade do Espírito no vínculo da paz' [Ef 4.3], o que o Apóstolo preceitua se deva observar com suportar-nos mutuamente, e quando isto não é observado, o castigo remedial é não só supérfluo, mas até pernicioso, e por isso já nem remédio se convence ser. Esses filhos do mal que, não pela aversão às iniquidades alheias, mas pelo zelo de suas contenções, simulam ou atrair todos ou dividir as turbas fracas, enredilhados na vaidade de seu próprio nome, inchados de orgulho, ensandecidos de obstinação, insidiosos em calúnias, turbulentos em sedições; para que não se mostrem carecer da luz da verdade, estendem por diante a sombra de rígida severidade; e as coisas que nas Santas Escrituras, preservada a sinceridade do afeto e mantida a unidade da paz, foram preceituadas para, de mais moderado cuidado, se tornarem meios para corrigir as falhas dos irmãos, aplicam para o sacrilégio do cisma e a ocasião de exclusão." Aos homens piedosos e cordatos, porém, Agostinho dá este conselho: "que corrijam compassivamente o que podem; o que não podem, tolerem pacientemente, e com amor, deplorem e lamentem, até que Deus ou emende e corrija, ou, na colheita, arranque o joio e joeire as palhas."
(...) Ora, visto que Deus quis que a comunhão de sua Igreja seja cultivada nesta sociedade externa, quem, por aversão aos réprobos, quebra a senha desta sociedade, trilha um caminho no qual cair, é o deslize da comunhão dos santos. (...) Pensem que não se deve passar juízo a respeito de um homem por um só ato, quando de mui grave queda caem, por vezes, os mais santos. (...) Considere, finalmente, que, quando se trata de discernir se uma Igreja é ou não de Deus, o juízo de Deus deve ser preferido ao dos homens."
Calvino, Institutas, IV, I, 16
Muito me entristeceu ler que a maior necessidade da igreja evangélica no Brasil é a disciplina eclesiástica. Novamente, eu fico com Calvino que diz que a questão maior acima de todas as questões do mundo é a caridade:
Responder"Da mão de Deus tens tu o que possuis. Tu, porém, deverias usar de humanidade para com aqueles que padecem necessidades. És rico? Isso não é para teu bel prazer. Deve a caridade faltar por isso? Deve ela diminuir? Não esta ela acima de todas as questões do mundo? Não é ela o vínculo da perfeição?"
Sermao CXLI sobre Dt 24.19-22. OPERA CALVINI, tomo XXVIII, p. 204
Bom dia rev. Augustus e caros colegas
ResponderDe fato não é preciso ser um cristão muito fervoroso (nem mesmo cristão) para perceber que esse tem sido um dos pontos fracos especialmente na IPB atualmente, ou pelo menos, que é bastante perceptível. Com relação a disciplina, uma das razões que tenho creditado para que essa prática na igreja tenha chegado a situação que chegou é a "necessidade" de alguém dizer que pertence a uma grande "numericamente falando" igreja. O senhor já postou algo bem próprio a respeito dessa questão sobre como deveríamos interpretar os números. Sem perder de vista as considerações muito bem levantadas pelo senhor em post anterior, de fato o medo de se "perder" membros para outras igrejas é algo que tem contribuído, a meu ver, para o desestímulo do exercício de algo tão sadio, como é a disciplina bíblica. Entretanto, confesso que, quando penso nesse assunto, creio que as coisas deveriam começar sempre pelo exemplo. Para falarmos de disciplina na membresia da igreja (eclesiasticamente falando) deveríamos pesar primeiro, sempre, a atitude da respectiva liderança, a começar pelos pastores e as demais lideranças constituídas. Confesso que, atualmente não acredito em mudança institucional (a menos é claro que Deus resolva intervir e mudar tudo), pois, a busca pela construção de impérios pessoais tem feito principalmente pastores esposarem uma ética absolutamente circunstancial. Diante de tudo que já vi, onde a mentira corre solta na maior cara de pau, estou absolutamente incrédulo em relação a veracidade das intenções públicas em nome de Deus. Não sou o dono da verdade, só acho que as pessoas deveriam ser mais sinceras em suas verdadeiras intenções. Nossa, o que tem sido feito em nome de Deus não é brincadeira. De qualquer forma, parabéns pelo post, de fato a disciplina é uma necessidade real no meio da igreja, especialmente, de sua liderança. Um abraço a ti e a todos os colegas que participam desse espaço. De seu irmão em Cristo. Pastor João Geraldo
O problema hoje é que muitos já tiveram suas decepções com líderes evangélicos . Então fica a pergunta quem estaria apto para aplicar uma correção?
ResponderOs relacionamentos são superficiais e para membros ou líderes que pisaram na bola sempre haverá a igreja vizinha de braços abertos "hávidas" por almentar o seu rol.
Assim o que vemos hoje como "disciplina" são meros exercícios cômicos de abuso de poder: um é disciplinado por ter bebido bebida alcoólica, outro por fumar, outro por estar enfrentando problemas conjugais...
Mas quanto tento ser otimista imagino que muita coisa também está sendo resolvida no mano-a-mano e nem chega a conhecimento público. Então o exercício da disciplina não seria assim um problema sério.
Rodrigo,
ResponderAinda que Calvino se colocasse contra a disciplina da Igreja, eu ficaria com Jesus, que nos instruiu a praticá-la visando recuperar o irmão faltoso (Mateus 18:15-17). Ficaria com Paulo, que repreendeu a orgulhosa igreja de Corinto por não ter excluido um membro imoral (1Cor 5) e que mandou repreender publicamente os que vivem no pecado (1Tim 5:19-20).
Mas, Calvino não era contra o exercício da disciplina por parte do "consistório" (conselho) da Igreja. Ao contrário, mesmo que ele não considerasse a disciplina como uma das marcas da Igreja, a considerava indispensável para que a Igreja sobrevivesse. Talvez eu coloque esses pontos num próximo post, não sei. Enquanto isso, faça uma leitura dos comentários dele em Mateus 18 e 1Coríntios 5.
Os textos de Calvino que você alude em nada depõem contra o exercício da disciplina, mas somente contra aquele exercício arrogante e presunçoso, sem amor. E com isso, todos concordamos.
Creio que é um erro justapor caridade à disciplina. Que caridade é essa que fecha os olhos aos erros de um irmão e não o corrige, antes o encoraja? Caridade verdadeira é aquela que reprova, repreende e exorta, com toda longanimidade e doutrina.
E nosso padrão é Deus, que disciplina a todo aquele que ama e castiga a todo filho que recebe (Hebreus 12).
Obrigado pela colaboração, apareça mais vezes.
Abraços.
Roger,
ResponderAinda que igrejas abusem da doutrina da salvação pela graça, nem por isso vamos deixar de crer nela e afirmá-la, pois ela é bíblica.
Ainda que existam líderes que usem despoticamente a disciplina e igrejas que labutem em grandes erros ao exercê-la, ainda assim continuaremos a crer na disciplina e a tentar usá-la da forma correta, poís é bíblica.
Abraços!
Prezado Augustus,
ResponderNa minha concepção, o que mais compromete a igreja hodierna é a superficialidade do ensino, tendo como consequência a formação de cristãos incônscios do papel que devem exercer na sociedade. É triste constatar nosso lastimável estado! Nos resta a esperança que algo mude, afinal carecemos muito.
Abraço.
A propósito, além da exclusão e da conversa franca, haveria outros métodos de disciplina bíblicos?
ResponderParece-me que não deixar participar da ceia ou do louvor são métodos não bíblicos... ou não?
Roger,
ResponderSobre o afastamento da Ceia.
Algumas igrejas reformadas entendem que, dependendo da gravidade do caso, cabe também o afastamento provisório do faltoso dos privilégios da Igreja, como a participação na Ceia do Senhor. O problema é que o Senhor Jesus não inclui essa medida em Mateus 18. Na verdade, ela não é mencionada em lugar algum do Novo Testamento.
Contudo, pode ser defendida com base em 1Coríntios 11:27-30:
"Por isso, aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor, indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e, assim, coma do pão, e beba do cálice; pois quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si. Eis a razão por que há entre vós muitos fracos e doentes e não poucos que dormem."
O raciocínio é como se segue. Crentes que estão em pecado e não se arrependeram agravariam sua situação se participassem da Ceia do Senhor, pois o fariam de forma indigna. Para evitar que acrescentem ao seu pecado o pecado de profanar a Ceia, os líderes da Igreja, em amor e caridosamente, devem afastá-lo da participação, até que esteja restaurado e em plena comunhão com a Igreja.
Era esse o entendimento de Calvino. De acordo com ele, “já que a Igreja é em si mesma o Corpo de Cristo, alguma desgraça cairá sobre sua cabeça, se ela permitir-se corromper por membros faltosos e vis.” A implicação disso, para ele, é que os presbíteros e pastores não podem permitir indiscriminadamente que pessoas indignas profanem a Ceia do Senhor.
A Confissão de Fé de Westminster, que inclui o afastamento da Ceia entre as censuras que podem ser aplicadas pela Igreja ao faltoso, cita passagens em que Paulo determina que os crentes se afastem dos faltosos contumazes (2Tes 3:6,14-15). Escrevendo aos Tessalonicenses, Paulo manda que não somente repreendam o irmão faltoso, mas que se afastem dele (2Tes 3:14-15). Uma das implicações dessas exortações é não ter mais os faltosos participando da comunhão da Igreja. No caso de pastores, presbíteros e líderes que pecaram, as censuras podem envolver afastamento de suas funções, além das repreensões cabíveis.
Um abraço.
Bom, como já fiz anteriormente, vou usar este espaço para tirar algumas dúvidas sobre o assunto. Conto com a paciência já demonstrada anteriormente.
ResponderAinda sobre o faltoso que já se arrependeu perante o Conselho. Já que o sr. cita "crentes que estão em pecado e não se arrependeram", que não deveriam participar da Santa Ceia (ok, a explicação é coerente), porque ainda se aplica (em alguns lugares) esta punição para alguém que já demonstrou o arrependimento?
Dado que, para mim, a Santa Ceia tem um valor importantíssimo (a mesa de Cristo), e considerando 1 João 1:8-9, não seria isto algo um tanto exagerado, e pesado?
Caro Nicodemus,
Responderobrigado pela pronta resposta.
Contudo, não posso deixar de destacar aqui aquilo que o próprio texto, sitado por você, diz:
"Examine-se, pois, o homem a si mesmo"... (o que é bem diferente de examinemo-nos uns aos outros!)
Onde ficou o "Sola Escritura"? Ainda que o Calvino e o Westminster estejam de acordo nessa repreensão ela foge a uma lógica bíblica onde a consciência humana com o auxílio do Espírito deva fazer o julgamento , pois só assim pode-se ver no interior do copo (se houve ira, cobiça, e etc). Talvez eles agiram assim movidos por contigência da época onde estado e igreja estavam unidos e praticamente todo cidadão era membro da igreja.
Por que Jesus, então, em amor e caridosamente, não negou a ceia a Judas Iscariotes, uma vez que ele já havia acertado o preço da traição? E, após o bocado, entrou nele Satanás (Jo 13:27).
Mas confesso que com 20 anos de evangélico nunca vi alguém sendo impedido de participar da ceia. Na verdade tenho visto sim pastores animando os irmãos, que por algum falso sentimento de culpa e medo, se auto privariam dela.
Pois é, o carnaval e seus perigos estão chegando, talvez esse post vai ajudar alguns (líderes ou liderados) a se orientarem após qualquer deslise!
Abrçs fraternos,
Roger
Cristiano,
ResponderEu também rejeito o afastamento da Ceia sem que haja um motivo correto. Com certeza, tem havido muitos abusos praticados por conselhos e pastores nesse sentido.
Todavia, pode haver uma situação em que mesmo um irmão faltoso que se arrependeu e confessou seus pecados diante do Conselho precise ser submetido à disciplina.
Lembre que uma das finalidades da disciplina é promover a honra de Deus, a glória de Nosso Senhor Jesus Cristo. De acordo com Calvino, um dos objetivos da disciplina é proteger a honra do Senhor contra aqueles que se chamam cristãos e ainda assim vivem uma vida em pecado. Para ele, “já que a Igreja é em si mesma o Corpo de Cristo, alguma desgraça cairá sobre sua cabeça, se ela permitir-se corromper por membros faltosos e vis.”
Foi com o objetivo de promover a Sua honra que Deus disciplinou Davi, mesmo que ele havia se arrependido. O pecado de Davi foi público e deu ensejo para que os pagãos blasfemassem de Deus. Era preciso deixar claro que Deus não havia aceitado o adultério e assassinato cometidos por Davi:
"Então, disse Davi a Natã: Pequei contra o Senhor. Disse Natã a Davi: Também o Senhor te perdoou o teu pecado; não morrerás. Mas, posto que com isto deste motivo a que blasfemassem os inimigos do Senhor, também o filho que te nasceu morrerá (2Sam 12:13-14)."
Note que Davi havia se arrependido e confessado. Todavia, Deus ainda o disciplinou, pois o pecado de Davi deu ensejo a que o nome de Seus fosse enlameado. Era preciso que ficasse claro que Deus reprovava aquele comportamento.
Em casos em que o faltoso se arrependeu, mas que seu pecado foi público e do conhecimento geral, entendo que é necessária a disciplina para que fique claro que a Igreja tomou conhecimento e reprova aquela falta.
Um crente que realmente se arrependeu, geralmente aceita humildemente a disciplina e se quebranta debaixo da mão de Deus. Já vi muitos casos assim.
Mas, sem que haja necessidade, reprovo totalmente o emprego de censuras.
Um abraço.
Roger,
Responder"Sola Scriptura" significa que a Bíblia é nosso juiz e referência última em casos de polêmica e disputa, e que é a nossa única regra de fé e prática. Todavia, isso não anula o fato de que há passagens difíceis de serem interpretadas, antes de poderem ser usadas de uma forma ou de outra.
Eu concordo com você na interpretação de 1Cor 11. Aliás, na minha resposta anterior eu disse que não há um mandamento direto ou passagem explícita sobre o afastamento da Ceia aplicado pelos líderes a um membro faltoso.
Todavia, você há de concordar que o raciocínio é coerente: se sou responsável por uma pessoa que não está percebendo que comer alguma coisa vai lhe fazer mal, é meu dever impedi-lo.
A passagem de 1Coríntios 11, "Examine-se, pois, o homem a si mesmo"... pressupõe que o homem está em condições de fazer uma análise própria e se auto-julgar. Todavia, sabemos que irmãos em pecado têm a consciência endurecida e estão em processo de racionalização interior para justificar seus erros. Não me recordo de nenhum caso de gente em pecado que voluntariamente, num ato de auto-disciplina, afastou-se da Ceia. Deve haver, eu é que não conheço.
Em casos assim, acho que Calvino e os teólogos de Westminster estão corretos: devemos agir pastoralmente e em amor impedir que esses irmãos agravem ainda mais sua situação diante de Deus.
Sobre o caso de Judas, existe polêmica se ele participou ou não da Ceia. O "bocado" que ele tomou não foi necessariamente o pão que Jesus havia partido em seu nome e que simbolizava seu corpo. Lembre que eles estavam juntos para comer a Páscoa, onde havia carne de cordeiro, ervas e pães asmos.
No meu entendimento, foi somente após Judas sair que Jesus partiu o pão e deu o vinho, no sentido religioso da Ceia. Note que no relato que você cita, Jesus deu a Judas o "pão molhado". Quando ele celebrou a Ceia, primeiro deu o pão e depois deu o vinho, o que mostra que são dois momentos distintos.
Espero ter ajudado.
Um abraço!
Caro Nicodemus,
Responderobrigado, pois essas discussões de alguma forma sempre ajudam!
No meu caso, tenho aí uma nova perspectiva na qual ainda não havia pensado. Mas acho que normalmente pensa-se que Judas participou da ceia... de qualquer maneira esse não seria o cerne da questão.
uma boa semana,
abrçs,
Rogério
Amado em Cristo,
ResponderÉ sem dúvida uma área que merece cuidado e dedicação. Eu próprio, como pastor, tenho um ou outro caso em mãos que preciso agir, sei perante o Senhor que preciso fazer algo.
O que vejo tammbém na área da disciplica eclesiástica, é que muitas vezes se demora para não causar outros danos... vamos sendo benevolentes para ver se a "coisa" se resolve. O problema é que não se resolve e o tempo passa.
A Palavra manda agir.
Um abraço Reverendo.
(Nota extra: Alguém me disse que há a possibilidade de este ano vir a Portugal, é isso?)
No amor do Mestre amado,
Rev. Manuel Luzia
Pr. NICODEMOS,
ResponderO QUE DIZER ENTÃO DE IRMÃOS QUE VIVEM EM PRÁTICA CONSTANTE DE PRÁTICAS SEXUAIS QUE NÃO CHEGAM AO CONHECIMENTO DA IGREJA, POR EXEMPLO, A MASTURBAÇÃO ENTRE JOVENS E ADOLESCENTES, TÃO POUCO DISCUTIDA ABERTAMENTE NOS CÍRCULOS CRISTÃOS?
POR FAVOR, GOSTARIA DE SUA OPINIÃO.
Caro Roger,
ResponderEntendo que a masturbação é pecado, pois envolve o uso errado dos órgãos sexuais e pensamentos impuros. Ninguém se masturba pensando nas cataratas do Niágara.
É um hábito pecaminoso que jovens e adolescentes (e mesmo adultos) evangélicos têm de enfrentar com determinação para vencê-lo. Não é uma luta fácil.
Todavia, submeter esse caso à disciplina não é fácil. A situação é delicada e vexatória. Não haverá testemunhas desse pecado, eu penso. Não se trata de pecado público. Portanto, penso que é muito mais caso para ação pastoral e aconselhamento.
Mas, esses casos nunca são isolados. Geralmente vêm acompanhados pela pornografia. A coisa é mais grave do que se pensa, a princípio. Membros de igrejas que comprovadamente são viciados em pornografia e masturbação deveriam ser disciplinados conforme os passos de Mateus 18. Alguém tem que tomar a iniciativa de procurá-lo e repreendê-lo.
Sobre pornografia, veja meu artigo em http://www.monergismo.com/textos/sexualidade/pornografia_augustus.htm
Um abraço.
Caro Manoel Luzia,
Respondersaudações fraternas!
Obrigado por seu comentário. Infelizmente esse ano não poderei ir a Portugal, mas estou disposto para ir em 2009, caso a Fiel confirme o convite.
Abraços!
Amado Rev. Augustus,
ResponderGraça e paz.
Não sei se estou certo, mas ao que parece a igreja evangélica brasileira está muito individualista, prezando demasiadamente uma religiosidade subjetiva.
Assim, começa-se a perder-se a noção de corpo, de família, de povo unido de Deus.
Ao que parece, aí que surge a falta de disciplina eclesiástica.
Na espera de uma possível resposta, agradeço a atenção dispensada.
Graça e paz!
Jovem Pentecostal,
ResponderExatamente!
Um breve estudo no Novo Testamento da expressão “uns aos outros” revela claramente que é a vontade de Deus que sejamos responsáveis uns pelos outros e diante dos outros, o que implica na prestação de contas do que fazemos. O Senhor nos ensinou a que amássemos uns aos outros (Jo 13:34; 13:35; 15:12,17). Paulo ratifica esse mandamento (Rom 12:10; 13:8; 1Tes 4:9). Manda que acolhamos uns aos outros (Rom 15:7), que nos admoestemos mutuamente (Rom 15:14), que nos suportemos (Ef 4:2; Col 3:13), que perdoemos uns aos outros (Ef 4:32; Col 3:13), que nos sujeitemos uns aos outros (Ef 5:21), que nos consolemos mutuamente (1Tes 4:18), que nos edifiquemos reciprocamente (1Tes 5:11). O autor de Hebreus determina que nos exortemos mutuamente, todos os dias, para que não endureçamos o nosso coração (Heb 3:13). Ele ainda exorta a que nos consideremos mutuamente e nos encorajemos uns aos outros à prática do amor e das boas obras (Heb 10:24). Tiago manda que confessemos os pecados uns aos outros e que oremos uns pelos outros (Tg 5:16). Pedro manda que sirvamos uns aos outros com os nossos dons (1Ped 4:10). E João, enfatiza o dever de nos amarmos mutuamente (1Jo 3:11,23, et alli).
Essas passagens são suficientes para mostrar que os crentes em Cristo fazem parte de um Corpo, que é a Sua Igreja, e que têm responsabilidades diante dos demais irmãos e irmãs em Cristo. Esse aspecto corporativo do Cristianismo tem sido evaporado diante do individualismo selvagem que domina nossa cultura e que entrou nas igrejas evangélicas, criando a idéia de que a fé é algo individual, pessoal, e que os que crêem não têm que dar contas de sua fé e de suas obras a ninguém.
Abraços.
Enquanto a igreja continuar vivenciando um padrão tão superficial no aspecto teológico-doutrinario dificilmente este quadro será revertido; lamentavelmente até mesmo em arraias presbiterianos o exercício da disciplina está se tornando cada vez mais escasso,onde se faz vistas grossas para com o pecado; onde pastores se sentem intimidados por presbíteros com força em seus conselhos a não tomarem nenhuma atitude coercitiva em seus membros; as consequências é um aigreja que cada vez mais vai se descaracterizando,e o que é pior,se parecendo cada vez mais com o mundo.
ResponderA igreja visível do Senhor deve se apresentar para ele como igreja gloriosa,sem mácula nem ruga,santa e sem defeito; creio que exigências como estas só mesmo se tratando da igreja invisível; mas nada que nos faça perceber e entender que a vida da igreja aqui e agora deve ser já um reflexo do que ela será na eternidade com Cristo.
Prof. Augustus Nicodemus
ResponderÉ triste mesmo! A crise que passamos é uma crise com autoridade. Ninguém quer se submeter às autoridades constituídas. Como na igreja as relações são de laço voluntário, então o pastor é autoridade até o ponto em que eu queira que seja... Porque se for muito duro, eu mudo de igreja e acabou-se. Na Batista é um grave problema. Há a assembléia da Igreja, que toma decisões em coletividade. Daí, o pastor pode, numa votação, ser levado a fazer ou não fazer determinada coisa, apenas porque um irmão, bastante politizado, bastante organizado, fez um movimento qualquer. E os salários? Quantos pastores mendigam principalmente pelo interior! A igreja com saldo positivo para o mês seguinte enquanto seu pastor tem saldo negativo, devendo não porque seja irresponsável, mas devendo porque comprou comida ou coisa de primeira necessidade, já que a igreja atrasou seu salário. Ai, Jesus! Eu me engasgo com tudo isso. Pastor é autoridade espiritual e os dízimos e ofertas são para ele, para o seu sustento, para o seu conforto, para a sua segurança. Quero meu pastor com um bom carro, boa casa, seus filhos lindos, com tudo de bom... Porque vejo nele Jesus, meu amado. Ai, Jesus, para ti eu daria tudo! Os maus pastores, por Deus, sejam açoitados em praça pública. Mas os bons e verdadeiros pastores, sejam alçados à condição de pais. E Deus nos ajude.
Marcelo Hagah
João Pessoa-PB
paz do senhor...
Responderbem eu gostaria de comentar a respeito da sua opinião em relação a santa ceia do senhor onde nos participamos de seu corpo,Jesus mesmos falou fazei isso em memória de mim em momento nenhum ele diz fazei isso em memória de mim mas vocês tem q esta puro limpo sem pecado bem ele em sua infinita sabedoria falaria ser fosse necessário,como ele vez a respeito do batismo ele vez isso pra nos ensina por o significado nada mas é quem assumi diante da igreja que você e um pecador e esta ser arrependendo e ser lavado e Jesus não era pecador mas vez pra exemplo.bem mas a ceia Jesus dizer fazei isso em memória de mim por que será q ele falou isso? hoje não ser ouve fala da mensagem da cruz e olhar q Jesus deixou a santa ceia pra nos lembra imagina senão deixasse .
mas ai vem a pergunta eu pequei posso participar da santa ceia do senhor?
minha humilde opinião, pode e dever.
misericórdia senão falou pensou mas vou explica a luz da palavra de D_us.
bem primeiro eu gostaria de passar minha interpretação em relação a coríntios 11.29 pós quanto faço a pergunta ser posso participa seno q eu pequei ai vem a resposta "você vai bebe pra sua própria condenação" Paulo aqui estava falando nos irmãos q estava fazendo da ceia uma festa comendo o pão e bebendo o cálice sem da muita importância a seu significado tanto e q Paulo diz "sem discernir o corpo do senhor" sem importa sem saber o q estava fazendo a mas ser você pecou não pode não bem a bíblia diz q todos pecaram e carecerão de perdão pois bem ai eu pergunto quem e digno de participa somos todos pecadores certa vez Pedro falou q perdoaria 7 x 7 e Jesus dizer não e ele perguntou quantas vez podemos perdoa Jesus dize 70 x 7 =490 vezes mas isso na nossa vida toda? não por dia por ele nos conhecer e saber nossa fraqueza isso ser chama S.A.B.E.D.O.R.I.A e Jesus tinha de montão. e não saiu da boca de Jesus que nos não podia participar ao contrario ele diz “Comei dele, todos vós” Além do mais, o Novo Testamento não fornece nenhuma dica sobre extensa catequese anterior à participação na Ceia. Os batizados são participantes da Ceia (por exemplo, 1 Coríntios 12:13), e Paulo batizou o carcereiro de Filipos e a sua casa quando eles ouviram um único sermão (Atos 16:32-33). que D_us abençoe grandemente sua vida e continuai tanto - lhe sabedoria e D_us da interpretação da sua palavra a cada um da porção que lhe agrada.amem
Sr. Nicodemus;
ResponderTenho lido alguns de seus comentário e tenho gostado muito, inclusive o seu livro "O que estão fazendo com a Igreja?".Agora, quando o assunto é disciplinar, confesso que tenho dificuldades. Alguns casos, acredito que uma conversa de amigo para amigo pode ser uma boa iniciativa. Agora,disciplinar? Proíbi-lo de algo? Acho que isso só pode ser feito quando percebemos que de fato o "membro" não está levando a sério a igreja.