A prosperidade financeira obedece a normas, regras e métodos estabelecidos. Por outro lado, da perspectiva bíblica, a prosperidade é um dom de Deus. É ele quem concede saúde, oportunidades, inteligência, e tudo o mais que é necessário para o sucesso financeiro. E isso, sem distinção de pessoas quanto ao que crêem e quanto ao que contribuem financeiramente para as comunidades às quais pertencem. Deus faz com que a chuva caia e o sol nasça para todos, justos e injustos, crentes e descrentes, conforme Jesus ensinou (Mateus 5:45). Não é possível, de acordo com a tradição reformada, estabelecer uma relação constante de causa e efeito entre contribuições, pagamento de dízimos e ofertas e mesmo a religiosidade, com a prosperidade financeira. Várias passagens da Bíblia ensinam os crentes a não terem inveja dos ímpios que prosperam, pois cedo ou tarde haverão de ser punidos por suas impiedades, aqui ou no mundo vindouro.
Através dos séculos, as religiões vêm pregando que existe uma relação entre Deus e a prosperidade material das pessoas. No Antigo Oriente, as religiões consideradas pagãs estabeleceram milênios atrás um sistema de culto às suas divindades que se baseava nos ciclos das estações do ano, na busca do favor dessas divindades mediante sacrifícios de vários tipos e na manifestação da aceitação divina mediante as chuvas e as vitórias nas guerras. A prosperidade da nação e dos indivíduos era vista como favor dos deuses, favor esse que era obtido por meio dos sacrifícios, inclusive humanos, como os oferecidos ao deus Moloque. No Egito antigo a divindade e poder de Faraó eram mensurados pelas cheias do Nilo. As religiões gregas, da mesma forma, associavam a prosperidade material ao favor dos deuses, embora estes fossem caprichosos e imprevisíveis. As oferendas e sacrifícios lhes eram oferecidas em templos espalhados pelas principais cidades espalhadas pela bacia do Mediterrâneo, onde também haviam templos erigidos ao imperador romano, cultuado como deus.
A religião dos judeus no período antes de Cristo, baseada no Antigo Testamento, também incluía essa relação entre a ação divina e a prosperidade de Israel. Tal relação era entendida como um dos termos da aliança entre Deus e Abraão e sua descendência. Na aliança, Deus prometia, entre outras coisas, abençoar a nação e seus indivíduos com colheitas abundantes, ausência de pragas, chuvas no tempo certo, saúde e vitória contra os inimigos. Essas coisas eram vistas como alguns dos sinais e evidências do favor de Deus e como testes da dependência dele. Todavia, elas eram condicionadas à obediência e só viriam caso Israel andasse nos seus mandamentos, preceitos, leis e estatutos. Estes incluíam a entrega de sacrifícios de animais e ofertas de vários tipos, a fidelidade exclusiva a Deus como único Deus verdadeiro, uma vida moral de acordo com os padrões revelados e a prática do amor ao próximo. A falha em cumprir com os termos da aliança acarretava a suspensão dessas bênçãos. Contudo, a inclusão na aliança, o favor de Deus e a concessão das bênçãos não eram vistos como meritórios, mas como favor gracioso de Deus que soberanamente havia escolhido Israel como seu povo especial.
O Cristianismo, mesmo se entendendo como a extensão dessa aliança de Deus com Abraão, o pai da fé, deu outro enfoque ao papel da prosperidade na relação com Deus. Para os primeiros cristãos, a evidência do favor de Deus não eram necessariamente as bênçãos materiais, mas a capacidade de crer em Jesus de Nazaré como o Cristo, a mudança do coração e da vida, a certeza de que haviam sido perdoados de seus pecados, o privilégio de participar da Igreja e, acima de tudo, o dom do Espírito Santo, enviado pelo próprio Deus ao coração dos que criam. A exultação com as realidades espirituais da nova era que raiou com a vinda de Cristo e a esperança apocalíptica do mundo vindouro fizeram recuar para os bastidores o foco na felicidade terrena temporal, trazida pelas riquezas e pela prosperidade, até porque o próprio Jesus era pobre, bem como os seus apóstolos e os primeiros cristãos, constituídos na maior parte de órfãos, viúvas, soldados, diaristas, pequenos comerciantes e lavradores. Havia exceções, mas poucas. Os primeiros cristãos, seguindo o ensino de Jesus, se viam como peregrinos e forasteiros nesse mundo. O foco era nos tesouros do céu.
A Idade Média viu a cristandade passar por uma mudança nesse ponto (e em muitos outros). A pobreza quase virou sacramento, ao se tornar um dos votos dos monges, apesar de Jesus Cristo e os apóstolos terem condenado o apego às riquezas e não as riquezas em si. Ao mesmo tempo, e de maneira contraditória, a Igreja medieval passou a vender por dinheiro as indulgências, os famosos perdões emitidos pelo papa (como aqueles que fizeram voto de pobreza poderiam comprá-los?). Aquilo que Jesus e os apóstolos disseram que era um favor imerecido de Deus, fruto de sua graça, virou objeto de compra. Milhares de pessoas compraram as indulgências, pensando garantir para si e para familiares mortos o perdão de Deus para pecados passados, presentes e futuros.
A Reforma protestante, nascida em reação à venda das indulgências, entre outras razões, reafirmou o ensino bíblico de que o homem nada tem e nada pode fazer para obter o favor de Deus. Ele soberana e graciosamente o concede ao pecador arrependido que crê em Jesus Cristo, e nele somente. A justificação do pecador é pela fé, sem obras de justiça, afirmaram Lutero, Calvino, Zwinglio e todos os demais líderes da Reforma. Diante disso, resgatou-se o conceito de que o favor de Deus não se pode mensurar pelas dádivas terrenas, mas sim pelo dom do Espírito e pela fé salvadora, que eram dados somente aos eleitos de Deus. O trabalho, através do qual vem a prosperidade, passou a ser visto, particularmente nas obras de Calvino, como tendo caráter religioso. Acabou-se a separação entre o sagrado e o profano que subjaz ao conceito de que Deus abençoa materialmente quem lhe agrada espiritualmente. O calvinismo é, precisamente, a primeira ética cristã que deu ao trabalho um caráter religioso. Mais tarde, esse conceito foi mal compreendido por Max Weber, que traçou sua origem à doutrina da predestinação como entendida pelos puritanos do século XVIII. Weber defendeu que os calvinistas viam a prosperidade como prova da predestinação, de onde extraiu a famosa tese que o calvinismo é o pai do capitalismo. As conclusões de Weber têm sido habilmente contestadas por estudiosos capazes, que gostariam que Weber tivesse estudado as obras de Calvino e não somente os escritos dos puritanos do séc. XVIII.
Atualmente, em nosso país, a idéia de que Deus sempre abençoa materialmente aqueles que lhe agradam vem sendo levada adiante com vigor, não pelos calvinistas e reformados em geral, mas pelas igrejas evangélicas chamadas de neopentecostais, uma segunda geração do movimento pentecostal que chegou ao Brasil na década de 1900. A mensagem dos pastores, bispos e “apóstolos” desse movimento é que a prosperidade financeira e a saúde são a vontade de Deus para todo aquele que for fiel e dedicado à Igreja e que sacrificar-se para dar dízimos e ofertas. Correspondentemente, os que são infiéis nos dízimos e ofertas são amaldiçoados com quebra financeira, doenças, problemas e tormentos da parte de demônios. Na tentativa de obter esses dízimos e ofertas, os profetas da prosperidade promovem campanhas de arrecadação alimentadas por versículos bíblicos freqüentemente deslocados de seu contexto histórico e literário, prometendo prosperidade financeira aos dizimistas e ameaçando com os castigos divinos os que pouco ou nada contribuem.
O crescimento vertiginoso de igrejas neopentecostais que pregam a prosperidade só pode ser explicado pela idéia equivocada que o favor de Deus se mede e se compra pelo dinheiro, pelo gosto que os evangélicos no Brasil ainda têm por bispos e apóstolos, pela idéia nunca totalmente erradicada que pastores são mediadores entre Deus e os homens e pelo misticismo supersticioso da alma brasileira no apego a objetos considerados sagrados que podem abençoar as pessoas. Quando vejo o retorno de grandes massas ditas evangélicas às práticas medievais de usar no culto a Deus objetos ungidos e consagrados, procurando para si bispos e apóstolos, imersas em práticas supersticiosas e procurando obter prosperidade material por meio de pagamento de dízimos e ofertas me pergunto se, ao final das contas, o neopentecostalismo brasileiro e sua teologia da prosperidade não são, na verdade, filhos da Igreja medieval, uma forma de neo-catolicismo tardio que surge e cresce em nosso país onde até os evangélicos têm alma medieval.
Confessionalidade e a missão da igreja
Há uma hora
37 comentários
comentáriosNobre Augustus Nicodemus,
Responderquando nossos púlpitos, programas de TV, de rádio, revistas e outros meios de comunicação são invadidos pelos profetas da prosperidade (e da vitória financeria), torna-se necessário unir as forças no combate aos abusos doutrinários dos exploradores da fé.
Parabéns pelo post. Estou indicando-o em meu blog.
Rev. Augustus Nicodemus Graça e Paz,
ResponderÉ verdade quando o sr. define algumas igrejas que são expoentes do neo-pentecostalismo brasileiro, não vou generalizar, a uma forma de neo-catolicismo. Creio eu que toda atual conjutura é fruto de 500 anos de miscigenação racial misturada com um sincretismo religioso, temos no Brasil descendentes de catolicos medievais portugueses com uma grande influencia dos jesuitas, temos a pajelança indigena e os cultos afro, tudo isso juntamente com uma onda de desintelectualisação e analfabetismo bíblico, a substituição da pregação expositiva pela pregação tendenciosa e pragmatica resultou nisso que hoje vemos. Uma religião centrada em UM homem, geralmente um apostolo ou bispo, com uma teologia centrada no homem e suas necessidades materiais onde, como diz o Rev. Hernandes Dias Lopes, Deus se torna um mero prestador de serviço.
Parabens pelo artigo, que Deus o abençoe.
Ednaldo.
Caro rev. Augustus:
ResponderEstamos na mesma trincheira, lutando contra esses abusos que oprimem o povo e tentam fazer de Deus escravo da vontade humana.
Acredito que a grande resposta aos modernos arautos da prosperidade o preclaro amigo deu logo no início do primeiro parágrafo, onde afirmou com clareza meridiana:
"A prosperidade financeira obedece a normas, regras e métodos estabelecidos. Por outro lado, da perspectiva bíblica, a prosperidade é um dom de Deus. É ele quem concede saúde, oportunidades, inteligência, e tudo o mais que é necessário para o sucesso financeiro. E isso, sem distinção de pessoas quanto ao que crêem e quanto ao que contribuem financeiramente para as comunidades às quais pertencem. Deus faz com que a chuva caia e o sol nasça para todos, justos e injustos, crentes e descrentes, conforme Jesus ensinou (Mateus 5:45)". Só faltou dizer que é fruto da graça comum dada por Deus a todos os homens.
Ou seja, tudo o que aí está, nesse mundo de promessas antibíblicas e chantagistas, cheira a medievalismo e, aqui pra nós, enriquece apenas os portadores das "boas novas", que vivem de forma nababesca, enquanto os pobres mortais e pouco preparados no ensino bíblico se dasfazem de seus bens, pensando que a prosperidade financeira virá a cavalo.
Conheço pessoalmente algumas pessoas frustradas porque não viram acontecer o que esperavam e, hoje, encontram-se endurecidas para o evangelho. Sei que não é fácil lutar contra a maré, mas "navegar é preciso".
Não faz muito tempo, tivemos a onda dos anjos, logo depois a dos sonhos, não demorou muito veio a das promessas, e o povo, incauto, foi na onda. Qual será a próxima?
Temos repetido Sadraque, Mesaque e Abedenego ou estamos no meio da massa idolátrica que adora o ouro que reluz?
Saiba, rev. Augustus, que nós, lideres pentecostais, damos às mãos ao irmão nesse bom combate contra esse misticismo medieval que quer fincar raízes entre nós.
Abraços
Muito bom o artigo.
ResponderVou linkar.
Abraço
Caro Rev. Augustus,
ResponderParabéns pelo post.
Gostei muito do histórico dado ao assunto prosperidade.
Mas a dúvida que fica em minha mente é a seguinte: será que não somos também um pouco responsáveis pela propagação das doutrinas neopentecostais, uma vez que nos omitimos em pregar o verdadeiro evangelho da Palavra de Deus?
Até que ponto nossa omissão não implica em pregação de doutrinas extra-bíblicas? Ou Jesus não nos mandou fazer discípulos antes de ascender aos céus?
Deixo esse questionamento.
Abraços fraternais.
Rev. Augustus Nicodemus, parabéns pelo equilíbrio na abordagem do texto.
ResponderO neopentecostalismo (ou poderia ser definido como neo-pós-pseudo-anti-pentecostalismo) tem uma concepção pagã de Deus. Ora, esse mercantilismo com a divindade é paganismo puro e como bem afirmou o irmão, é um neo-catolicismo medieval.
O neopentecostalismo confunde “salvação” com prosperidade material, “fé” com espera de bênçãos terrenas e “demonstração de fé” com ofertório. As indulgências católicas da Idade Média eram em busca do céu, ou seja, o povo simples e enganado em busca da eternidade pela barganha; hoje, o neopentecostalismo promove indulgências em busca dos bens terrenos, sendo fruto de pessoas imediatistas, pragmáticas e materialistas. Portanto, a indulgência neopentecostal é fruto da sociedade do consumo, onde o ter é melhor que o ser.
Que Deus possa restaurar o evangeliscalismo dessa praga pagã, e isso pode ser feito por todos nós, reformados e pentecostais!
Gutierres Siqueira
www.teologiapentecostal.blogspot.com
Muito pertinente este post dado a situação da Igreja Brasileira atual. a tradição puritana e calvinista demonstra que a prosperidade financeira é fruto de trabalho arduo, poupança e uma vida simples. é fácil comprovar que Deus distribui so seus bens como lhe apraz, inclusive para os incrédulos, que via de regra são mais ricos que os crentes. será que o crescimento da Teologia da prosperidade em no Brasil constitui-se num juízo de Deus?
ResponderCleber Leite
Teresina/PI
Amigos,
ResponderObrigado pelos comentários e pelo apoio. João de Sellos, sim, sem dúvida, essas heresias entram na lacuna deixada pelas igrejas que deveriam pregar, falar, escrever e publicar mais sobre o tema, dando a perspectiva bíblica correta.
Abraços!
No comentário do Ednaldo há uma citação a colonização brasileira, miscigenação e etc... Eu concordaria se o neo-pentecostalismo e a ênfase na prosperidade fosse um fenômeno apenas brasileiro. Algumas igrejas americanas, por exemplo, têm práticas exatamente iguais por lá.
ResponderParabéns pelo post. Muito centrado e de bom senso. No meu ponto de vista, a única parte que não concordo é chamar os neopentecostalismo brasileiro, e sua teologia da prosperidade, de neo-catolicismo. Apesar das vendas de indulgências terem ocorrido pela igreja católica, principalmente na idade média, hoje vemos que isso não é mais a sua prática. Pelo contrário, observamos que muitas pessoas estão abandonando o catolicismo para entrar em igrejas neopentecostais que vendem prosperidade financeira. Precisamos algumas vezes deixar o passado para trás.
ResponderFlavio,
Respondero rev. não se referiu ao neo-pentecostalismo como neo-catolicismo por causa da "venda de indugências", mas pelo, mau, costume de idolatrar seus lideres atribuido unções especiais e revelações infaliveis e atribuir poderes miraculosos a objetos. A exemplo do catolicismo medieval, e porque não dizer hodierno, com suas reliquias e infalibilidade papal.
Em Cristo,
Ednaldo.
Pr. Augustus,
ResponderCom o intuito de evitar o deslocamento de versículos para fora do contexto cultural e literário, pergunto:
Existe um checklist completo de critérios para diferenciar 3 questões dos ensinos bíblicos:
- Expressão meramente cultural
- Princípio Teológico Supracultural
- Princípios aplicados à aliança não-atual
?
Grato
Guilherme
Guilherme,
ResponderBoa pergunta. Não conheço uma lista dessas, mas tem uns princípios que podem ser seguidos.
1) Princípios bíblicos universais e eternos (portanto, supra culturais) são reconhecidos pelo fato de serem ensinados nos dois testamentos e em contextos diferentes.
2) Podem ser reconhecidos também pelo fato de que a argumentação em favor deles é sempre teológica.
3) No que tange à questão dos valores morais, os Dez Mandamentos nunca foram abolidos (embora o quarto mandamento tenha sido reinterpretado quanto ao dia da semana à luz da ressurreição).
É só o que me ocorre. Ficaria mais fácil se você tivesse um exemplo concreto.
Abraços!
Graça e Paz, irmãos e demais leitores do blog!
ResponderEntendo que o cerne desta crescente "alma medieval" ou desse neo-catolicismo como também foi chamado este movimento de prosperidade comprada,(indulgencia da prosperidade rsrsrsrs), é o fato de que as fileiras destas igrejas estão repletas de conversões pscicologicas! Aquelas que se manifestam depois daqueles apelos que todos nós ja ouvimos algum. Como poderam estes "despertados pscicologicamente" terem interesse nos tesouros eternos? Tudo o que podem fazer é revestir-se de religiosidade carnal e frivola para disfarçar, ou melhor para aliviar suas conciencias cobiçosas dos tesouros desta vida. Infelizmente tais pessoas amam mais o mundo e as coisas que nele estão. Quanto a esses "apostolos, pai-postolos, profetas, bispos, homem de deus" e tantos outros titulos que vemos, são grandes empreendedores! Isso parece chocante mas é o que são! Perceberam esse nicho de mercado da fé e estão se aplicando em desenvolve-lo! Que Deus nos mantenha cativos a Sua Palavra e nos livre sempre deste erro.
Caro Reverendo, Graça e Paz!
ResponderO que está implícito, em muitas pregações neopentecostais, é a consideração de que elas vão além do favor divino. Não parece ser tão somente o desejo de que seus seguidores sejam abençoados mediante a entrega de ofertas, dízimos e afins.
O misticismo geral dos cristãos brasileiros, esconde uma realidade mais complexa ainda: a deterioração moral das respectivas autoridades eclesiásticas.
Uma pregação correta, das Escrituras, tem o poder de fazer com o que estas almas místicas pensassem corretamente e mudasse de atitude, mas, não há interesse por parte das lideranças. Não estou defendendo o povo; estou apontando os interessados na ignorância destes.
Em Cristo,
Pb Gilson Barbosa
Olá rev.,
ResponderGrato pela resposta!
Tentarei concretizar :
- Oração com óleo (Tiago) – A Bíblia de Genebra não descarta os significados do óleo
- Interpretação bíblica por parte dos cessacionistas imputam peridiocidade baseada em quê? Isto é, eles alegam ser um ensinamento para um certo tempo somente?
- Proibição de (um certo tipo de) fala das mulheres na Igreja.
- I Cor 7:37-38
- Autoridade masculina em amor, taxada hoje como Machismo Chauvinista.
- Como se interpreta a cura em pleno sábado? Principalmente quando Jesus cita Davi alimentando ou animais a serem salvos...enfim, será que Jesus não buscava ali, retirar um princípio do ‘Não-trabalho aos sábados’?
Quando leio que Jesus cumpriu a lei, entendo que este ‘cumprimento’ é em termos gerais, de princípios, ou seria da lei em si, ponto por ponto? A compreensão de como se deu o ‘cumprimento’ é o que é difícil de se entender.
O livro de I Coríntios está repleto de ensinamentos culturais. Entretanto, “parece” que a bíblia dependeria de historiadores como Josefo (é assim q se escreve?) para finalmente promover descanso ao leitor.
Há outros textos, mas me fogem à memória agora...se lembrar, escreverei.
O 2º princípio que o sr. colocou quer dizer que deve-se haver outros textos dando suporte ao ensinamento em questão? Mas e se um assunto for mencionado uma única vez?
Quando o Sr. citou a reinterpretação do 4º mandamento, esta, não teria como base Rom 14:5-6?
Para se retirar possíveis incoerências bíblicas, creio que a única forma é compreender que a aliança feita entre Deus e nós é diferente. Estou certo?
Tenho outra dúvida, já que citei incoerência...Judas, em Atos tem sua morte relatada de forma diferente dos 4 evangelhos?
Enfim, tantas perguntas...mas o primeiro bloco de perguntas retrata questões concretas - que o sr. pediu - para se abordar a aplicação de ensinamentos bíblicos para o dia de Hoje. Esse é o meu desejo: interpretar da maneira correta.
Muito Obrigado pela atenção!
Guilherme
Muito legal seu blog!!!!!
ResponderUm conteúdo abençoado!!!
Q deus continue te abençoando e te usando sempre!!!
Graça e paz!!!!
Guilherme,
Responder1) Oração com óleo -- creio que não é cultural por causa do caráter religioso e teológico da cerimônia mencionada em Tiago 5 que inclui confissão de pecados, presença de presbíteros, fé e oração em nome de Jesus. Contudo, veja que o que Tiago descreve não dá base alguma para reuniões de unção com óleo na Igreja. Ele descreve uma situação em que o doente chama os presbíteros à sua casa para orar por ele. No meu comentário de Tiago explico direitinho.
2) Cessacionistas -- acho que ersse ponto está fora do nosso tema, que são assuntos culturais.
3) Proibição das mulheres falarem na Igreja com autoridade -- acho que é teológico. Todos os argumentos usados por Paulo em 1Coríntios 11, Efésios 5, 1Timóteo 2 são teológicos. Cultural é o uso do véu. A proibição das mulheres exercerem autoridade eclesiástica me parece ser defendida pelo apóstolo em cima de argumentos teológicos, desde o ser de Deus até a ordem da criação.
4) A mesma coisa a autoridade masculina cristã em amor -- é baseada em argumentos teológicos, daí penso que não é coisa da cultura do Antigo oriente Médio.
5) A questão do cumprimento da lei por Jesus -- foge do nosso assunto, mas respondo: ativamente, ele cumpriu todos os mandamentos e nunca pecou; passivamente, se deixou crucificar para obedecer ao Pai. E no geral, ele veio dar o sentido maior da Lei, que aponta para sua Pessoa.
6) As demais questões também fogem do nosso tema, pois a explicação delas não é questão de serem culturais ou não.
Um grande abraço!
Bom dia, pastor!?
ResponderFiquei muito entusiasmado com o seu post, pois tenho pensado no assunto há algum tempo. Por isso, permita-me "sugar" mais um pouco.
Não poderíamos ser como árvore plantada à beira do rio cuja folhagem não mucha e que no devido tempo dá o seu fruto, obviamente vinculado ao meditar na Lei do Senhor dia e noite?
Por exemplo: Se eu meditar na lei do Senhor dia e noite, então serei pontual, serei fiel ao meu empregador, buscarei novas informações para aprimorar o meu trabalho, economizarei os recursos pensando na preservação do meio ambiente, amarei a minha equipe, enfim, farei o melhor de mim, pois é pra Deus que faço em primeiro lugar.
Diante disso, qualquer empregador, com algumas exceções, escolheria esse trabalhador quando surgisse a oportunidade de uma promoção.
Nós não poderíamos dizer então que a prosperidade é real para quem anda nos caminhos do nosso Senhor?
Um forte abraço,
Ricardo Manha
Pastor Nicodemus, olá.
ResponderAlgumas perguntas:
> A referência bíblica mais usada pelas denominações para fundamentar a coleta de dízimos e ofertas é MALAQUIAS 3:8 ss.
PERGUNTO:
Não é esta referência quem legitima o discurso do dar e ser abençoado e o do não dar e ser amaldiçoado?
Ela ñ vai na contra-mão desta crítica feita pelo irmão:
"Correspondentemente, os que são infiéis nos dízimos e ofertas são amaldiçoados com quebra financeira, doenças, problemas e tormentos da parte de demônios. Na tentativa de obter esses dízimos e ofertas, os profetas da prosperidade promovem campanhas de arrecadação alimentadas por versículos bíblicos freqüentemente deslocados de seu contexto histórico e literário, prometendo prosperidade financeira aos dizimistas e ameaçando com os castigos divinos os que pouco ou nada contribuem."
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> O irmão disse o seguinte:
"Weber defendeu que os calvinistas viam a prosperidade como prova da predestinação, de onde extraiu a famosa tese que o calvinismo é o pai do capitalismo."
Pelo q entendi, o irmão está negando a afirmativa weberiana. Estou certo?
Se sim, pelo q tenho lido, ñ é este o pensamento comum entre os calvinistas. É assim mesmo?
Veja este fragmento de um texto q extraí da internet:
"Calvino e o calvinismo de origem contribuíram, certamente, para tornar muito mais fáceis, no seio das populações reformadas, o desenvolvimento da vida econômica e o surto do capitalismo nascente."
--> ANDRÉ BIELER. O PENSAMENTO ECONÔMICO E SOCIAL DE CALVINO, p. 661
FONTE: http://www.monergismo.com/textos/calvinismo/calvinismo
Como conciliar estes posicionamentos? Ou ñ há divergências entre eles?
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Finalmente,
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Como pode ser a questão do USO DO VÉU uma assunto meramente cultural visto q o apóstolo Paulo usa de um argumento teológico para orientar Corínto (a igreja) sobre tal prática?
Veja o aspecto teológico usado por Paulo:
1° FUNDAMENTO
Consiste no princípio de AUTORIDADE segundo a Bíblia
"Mas quero que saibais que Cristo é a cabeça de todo o homem, e o homem a cabeça da mulher; e Deus a cabeça de Cristo." v3
2° FUNDAMENTO
Antropologia Teológica:
"Porque o homem não provém da mulher, mas a mulher do homem.
Porque também o homem não foi criado por causa da mulher, mas a mulher por causa do homem." vv 8-9
Está em questão aqui a criação do homem (espécie).
3° FUNDAMNETO
Angeologia Bíblica:
"Portanto, a mulher deve ter sobre a cabeça sinal de poderio, por causa dos anjos." v 10
Mais uma vez, a temática está sendo pautada segundo aspectos teológicos e ñ culturais. O fato dos anjos assistirem as reuniões de culto nada tem haver com cultura local.
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Obs: Gostaria q meu comentário fosse publicado. Por duas ou três vezes, tentei participar dos "debates" propostos aqui e ñ consegui.
Um abraço fraternal.
www.przwinglio.blogspot.com
Graça e Paz
ResponderVisualizo nas tendências "modernas" da igreja atual traços claros da influência gnóstica que desde os tempos primitivos se opôs a "Igreja Verdadeira". Em tempos de "Nova Era" é bom estarmos alertas e nos voltarmos para o fubndamento exclusivo "Sola Scriptura".
Não devemos nos esquecer que é o mesmo espírito que tem colocado seus tenta´culos na igreja por meio de coisas como a "Maçonaria".
Soli Deo Gloria
Lourival Nascimento
Zwinglio,
Responder1) O uso isolado de Malaquias 3.8 do restante do capítulo e do restante do AT tem sido usado para manipular as consciências. Portanto, não há contramão alguma com o que eu disse. Deus abençoa quem Ele quer, e isso soberanamente -- crentes e descrentes.
2) Estou dizendo que muitos estudiosos, com os quais concordo, discordam da tese de Weber. É claro que há quem concorda. Não leia Bieler isolado, leia a obra completa dele. Ele tem boas críticas ao Weber.
3) Em 1Coríntios 11 Paulo está defendendo não o uso do véu em si, mas que a mulher esteja debaixo de autoridade. os argumentos para isso são teológicos. Não devemos misturar as coisas. O véu era a expressão cultural de um princípio teológico unievrsal, que são as diferentes funções do homem e da mulher.
Abraços.
Em nosso país, recheado de correntes religiosas e práticas que buscam obter o favor dos "deuses", numa relação toma-lá-dá-cá, é imprescindível defender que o Deus soberano não aceita nenhum tipo de compensação, Ele é quem abençoa segundo a sua livre e altaneira vontade, não segundo os caprinhos de seres humanos caídos e totalmente depravados. Se não fôsse a graça abundante de Deus, nada nos seria possível.
ResponderParabéns pelas palavras tão bem concentradas em torno deste assunto.
Pr. Nicodemus.
Responder1- Mesmo q o Bieler tenha críticas à Weber, na questão central -a relação Calvino, calvinismo e capitalismo- eles concordam.
2- Entendo sua posição sobre o véu. Todavia, o texto trata, ao meu ver, de uma obrigatoriedade -o uso do véu- q fudamenta-se em argumentos teológicos.
Obs. O pensamento exposto pelo irmão, e por tantos outros, sobre o véu livra a igreja atual de estar desobedecendo à uma orientação bíblica.
Um abraço.
Caro Augustus,
ResponderGostaria que pudesse explicar mais sobre o dízimo. Ele mesmo está cumprido em Cristo? A igreja deve ficar somente com o ensino das ofertas? A maldição escrita em Ml 3:10 não existe para a igreja, pois foi cumprida em Cristo? A lei da sementeira que Paulo expõe não é relativa à prosperidade material?
Agradeço a atenção.
José Paulo,
Responderesse assunto do dízimo merece um post inteiro, por sua complexidade. Vou ficar devendo. Digo apenas que sou dizimista e considero isso um grande privilégio. Não cobro de Deus retorno material ou prosperidade, pois entendo que ao dar o dízimo, estou apenas mostrando minha gratidão a Deus por tudo o que ele me tem dado e feito.
Abraços.
Poxa pastor!
ResponderMeu comentário deve estar tão cheio de heresia que nem merece reposta. (risos)
Abraços,
Ricardo Manha
Ricardo,
ResponderPerdoe-me, não é nada disso, é que passou batido mesmo. Aqui vai minha reação.
1) Você pergunta: "Não poderíamos ser como árvore plantada à beira do rio cuja folhagem não mucha e que no devido tempo dá o seu fruto, obviamente vinculado ao meditar na Lei do Senhor dia e noite?"
Eu respondo: o Salmo diz que "tudo quanto fizer prosperará." Portanto, a prosperidade mencionada no Salmo não é fruto exclusivo da meditação, mas também do fazer, do agir e do trabalhar.
2) Você explica: "Por exemplo: Se eu meditar na lei do Senhor dia e noite, então serei pontual, serei fiel ao meu empregador, buscarei novas informações para aprimorar o meu trabalho, economizarei os recursos pensando na preservação do meio ambiente, amarei a minha equipe, enfim, farei o melhor de mim, pois é pra Deus que faço em primeiro lugar."
Eu aceito totalmente a sua explicação, pois ai temos a combinação de piedade e diligência.
3) Você conclui: "Diante disso, qualquer empregador, com algumas exceções, escolheria esse trabalhador quando surgisse a oportunidade de uma promoção."
Eu concordo em parte. O preconceito para com quem é crente é tão grande que mesmo os competentes são alijados por vezes.
4) Você pergunta: "Nós não poderíamos dizer então que a prosperidade é real para quem anda nos caminhos do nosso Senhor?"
Eu respondo que não necessariamente. Existem milhares de pessoas, no Brasil e no mundo, que andam nos caminhos do Senhor e que não são prósperas financeiramente. Como disse o próprio Paulo, se tivermos comida e com que nos vestir, estejamos contentes.
O que eu quero é desvincular a prosperidade da piedade. Nem todo piedoso é próspero e nem todo próspero é piedoso.
Um abraço.
Olá!
ResponderLembro-me de o irmão afirmar em algum lugar, que não existia uma teologia brasileira..., creio que finalmente o irmão descobriu uma.
Abraço forte
Pr. Daniel M. Silva
Igreja Congregacional de passa Três
Oi, Daniel,
ResponderPois é... acho que você tem alguma razão. A teologia da prosperidade versão Iurdiana no Brasil só não é legitimamente brasileira porque a teologia da prosperidade tem raízes nos Estados Unidos.
Abraços!
Querido (como já dizia rev. Ludgero) rev. Augustus Nicodemos, boa tarde (como não poderia deixar de ser, vindo de mim),
Respondertão logo tomei conhecimento desta maravilha de blog, onde nós presbiterianos podemos nos deleitar nos seus posts, resolví me tornar adepto, bem como, deixar algumas palavras aqui:
- Primeiramente, gostaria de publicamente, agradecer a presença do senhor aqui (BH), e dizer da benção que foram suas palestras em nosso acampamento... realmente fez total diferença na nossa mocidade, e o senhor não poderia mensurar o que é ter alguém como o senhor sendo preletor de um acampamento.
- Segundo, gostaria de reiterar o grande carinho que temos pelo senhor, evidenciando o desejo de poder manter contato constante, tanto quanto seja possível em meio às suas diversas atividades e compromissos.
- E terceiro, salientar a inquestionável qualidade do seu post (que em sendo seu, por si só se faz garantido), na sua tradicional sobriedade e idoneidade para discorrer acerca de todos os assuntos que já tive a oportunidade de ver serem tratados pelo senhor. Outrossim, me ocorre fazer distinção a pertinente (e nunca outrora conhecida por mim) comparação de determinados procedimentos "eclesiásticos" hodiernos com o neo-catolicismo. Bem como, a relevância e precisão dos comentários concernentes a ideologia de Max Weber.
(Este terceiro tópico, foi apenas para não deixar muito fora de contexto o meu comentário)
- Não sei se tais palavras se fazem oportunas aqui, entretanto subjazem nos mais sinceros sentimentos de admiração e carinho!!
- Sem mais, despeço-me mui atenciosamente, aguardando retorno!!
Grande abraço!
Grande Moysés!
ResponderObrigado por seu comentário e suas boas palavras. Realmente, o tempo no Acampamento da 1a. IPB-BH foram especiais também para mim e para a Minka.
Visite nosso blog mais vezes e fique à vontade para comentar, sempre!
Grande abraço!
Pr. Augustus, gostaria de expor aqui a minha admiração por sua dedicação, por sua inteligência, lucidez, por sua extrema competência e capacidade de, com palavras, explicitar aquilo que a maioria dos sinceros cristãos do nosso país sentem, pensam, concordam e dados os assuntos, como o deste post, indignam-se por esses fatos absurdos acontecerem debaixo de seus narizes, porém, sem que consigam reagir de maneira eficaz contra o avanço dessas “aberrações hermenêuticas”.
ResponderE é justamente por esse sentimento de ausência de um “antídoto” eficaz contra esse triste avanço dessas abordagens biblicamente incorretas quanto aos ensinamentos da Bíblia Sagrada, que pergunto: Já não está na hora dos grandes mestres da teologia (te incluo aqui) do nosso país, concentrar seus esforços, denunciando esses abusos, porém, de uma forma que o mais leigo dos homens possa ter melhores oportunidades de compreender e livrarem-se dessas armadilhas ?
Não sei se é apenas comigo que acontece isso, mas, vejo uma sonolência nas igrejas ditas “históricas”, sendo que faço parte de uma também.
Muitos pensadores cristãos estão sempre explorando o farto garimpo oferecido pelas igrejas neo-pentecostais, no sentido de criticá-las, o que não é muito difícil, porém, isso tudo tem sido ineficaz, pois, o seu avanço é notório. Essa situação, ao meu ver, muito se assemelha à questão da seca no nordeste, todos vêem o problema, em momentos oportunos, o exploram, porém, ninguém apresenta ao menos um plano eficaz em solucionar o problema. Assim, continuam as mortes, por causa da seca. Falta água p/ irrigar o nordeste. Falta teologia verdadeira p/ nitrir os crentes.
Será que minha preocupação é infundada?
Talvez precisemos de um outro “Lutero” que encabece uma nova reforma, começando com a conscientização das camadas menos privilegiadas intelectualmente da nossa sociedade. Pregando a sã doutrina do Senhor de forma que não lhes seja incompreensível, evitando que abracem os erros, muitas vezes, simplesmente porque lhes falaram de forma compreensível.
Júlio César
Olá, alguém poderia me ajudar a entender sobre as 70 semanas de Daniel 9.24-27?
ResponderAbraços
A paz , Sou Pastor Paulo de Dourados MS
ResponderMuito interessante o comentário,eu compreendo quando é falado dos abusos que existem e que fogem totalmente da luz da Palavra...
Más como manter a Obra sem que seja através dos dizimos e das ofertas,como investir no Reino sem nenhuma entrada,sem entrada como alcançaria os que já foram alcançados?
Os Cristãos vendiam suas terras para ofertar e abençoar os que precisavam e faziam por amor !
Realmente eu gostei muito deste post,más, me explique como pregarão se não há qum envie e como enviar sem ter "dinheiro" que vem realmente dos dizimos e ofertas,acabou o valor das promessas do Velho Testamento,quendo Deus fala que seremos abençoados aqui na Terra.
Eu não aceito o que muitos fazem para arrecadar dinheiro somente para encher seus bolsos e fazerem templos gigantescos somente para ter estatus...Más como faremos a Obra sem Dinheiro!!!
Obrigado !!! E que Deus continue te usando para esclarecer as injustiças que realmente a contece no meio Evangélico>>
Que Deus te abençoe!!!!
Caro Rev. Augustos Nicodemos,
ResponderPerdoe-me este comentário num post tão antigo. Mas meu objectivo é saber sua opinião e não a exposição mediática.
Mandaram-me esta entrevista do Ariovaldo Ramos (http://allenporto.blogspot.com/2009/07/bate-papo-com-ariovaldo-ramos.html) sobre política de esquerda e cristianismo e como já li algo neste blog sobre capitalismo e ética cristã também, creio que vai ser do seu agrado ouvir esta entrevista em MP3 e se possível dizer o que pensa.
Forte abraço fraterno e espero vê-lo cá em Portugal na Conferência Fiel este ano!
Nuno Pinheiro
Ao amigo Anônimo,me envia o seu e-mail, que eu lhe passo a explicação sobre as 70 semanas de Daniel 9.24-27. Escreva para prbiagini@gmail.com
ResponderUm abraço.