Recebi diversos comentários (alguns impublicáveis) ao post Carta a Um Jovem Evangélico que Faz Sexo com a Namorada argumentando que a abstinência sexual defendida por mim e outros que comentaram a matéria provoca nos jovens evangélicos traumas e neuroses. Ou seja, passar a adolescência e a mocidade sem ter relações sexuais faz com que os evangélicos fiquem traumatizados, perturbados mental e espiritualmente, reprimidos e recalcados.
Esse raciocínio tem sua origem mais recente nas idéias do famoso Sigmund Freud. Para ele, o sexo era o fator dominante na etiologia das neuroses e o desejo sexual era a motivação quase que exclusiva para o comportamento das pessoas. No início, Freud falava que o ser humano, até biologicamente (todos os seres vivos, no final), viveria sua existência na tensão entre dois princípios, ou instintos, primordiais: o princípio do prazer (instintivo e ligado ao id, às vezes relacionado como a libido) e o princípio da realidade (a limitação do prazer para tornar a vida possível, princípio ligado mais ao amadurecimento e, às vezes, ao superego). Mais tarde (na publicação de Além do Princípio do Prazer, 1920), ele passou a falar em outros dois princípios mais amplos, o princípio de vida e o princípio de morte, os quais ele denominou eros e tanatos, como os dois princípios que geram a tensão que move o ego. De qualquer modo, tanto o princípio do prazer quanto eros (princípio de vida) eram, para Freud, princípios instintivos, ligados à preservação da vida e da espécie, e sempre conectados ao apetite sexual (ver Os Instintos e Suas Vicissitudes, 1915).
Nem as crianças estariam livres desse apetite sexual instintivo – elas desejavam sexualmente seus pais. Freud apelou aqui para o complexo de Édipo, em que o filho deseja sexualmente a mãe e o complexo de Eletra, a inveja que a menina tem do pênis do menino. Naturalmente, quando esses desejos sexuais eram interrompidos, resistidos, negados, o resultado eram as neuroses, os traumas. As obras mais conhecidas onde ele sustenta seus argumentos são Sobre as Teorias Sexuais das Crianças (1908) e Uma criança é espancada - uma contribuição ao estudo da origem das perversões sexuais (1919), onde ele defende o surgimento das neuroses como resultado da repressão do desejo sexual.
Em que pese a importância de Freud, seu modelo e suas idéias têm sido largamente criticados e rejeitados por muitos estudiosos competentes. Todavia, algumas de suas idéias – como essa de que a repressão sexual é a causa de todas as neuroses e distúrbios – acabou se popularizando e é repetida por muitos que nunca realmente se preocuparam em examinar o assunto mais de perto.
Vou dizer por que considero esse argumento apenas como mais uma desculpa de libertinos que procuram se justificar diante de Deus, da igreja e de si mesmos pelo fato de terem relações sexuais antes e fora do casamento. Ou pelo menos, por defenderem essa idéia.
1. Esse argumento parte do princípio que os evangélicos conservadores são contra o sexo. Já desisti de tentar mostrar aos libertinos que essa idéia é uma representação falsa da visão cristã conservadora sobre o assunto. Nós não somos contra o sexo em si. Somos contra o sexo fora do casamento, pois entendemos que as relações sexuais devem ser desfrutadas somente por pessoas legitimamente casadas (ah, sim, cremos no casamento também). Foi o próprio Deus que nos criou sexuados. E ele criou o sexo não somente para a procriação, mas como meio de comunhão, comunicação e prazer entre marido e mulher. Há muitas passagens na Bíblia que se referem às relações sexuais entre marido e mulher como sendo fonte de prazer e alegria. O livro de Cantares trata abertamente desse ponto. Em Provérbios encontramos passagens como essa:
Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade, corça de amores e gazela graciosa. Saciem-te os seus seios em todo o tempo; e embriaga-te sempre com as suas carícias (Pv 5.18-19).
Não, não acredito que o sexo é somente para a procriação. Não, não sou contra planejamento familiar e o uso de meios preventivos da gravidez, desde que não sejam abortivos. Sim, o sexo é uma bênção, desde que usado dentro dos limites colocados pelo Criador.
2. Esse argumento, no fundo, acaba colocando a culpa em Deus, na Bíblia e na Igreja de serem uma fábrica de neuróticos reprimidos. Sim, pois a Bíblia ensina claramente a abstinência, a pureza sexual e a virgindade para os que não são casados, conforme argumentei no post Carta a Um Jovem Evangélico que Faz Sexo com a Namorada. Se a abstinência sexual antes do casamento traz transtornos mentais e emocionais, deveríamos considerar esses ensinamentos da Bíblia como radicais, antiquados e inadequados. E, portanto, como meras idéias humanas de pessoas que viveram numa época pré-Freud – e como tais, devem ser rejeitadas e descartadas como palavra de homem e não Palavra de Deus. Ao fim, a contenção dos libertinos é mesmo contra a Bíblia e contra Deus.
3. Bom, para esse argumento ser verdadeiro, teríamos de verificá-lo estatisticamente, na prática. Pesquisa alguma vai mostrar que existe uma relação direta de causa e efeito entre abstinência antes do casamento e distúrbios mentais, neuroses e coisas afins. Da mesma forma que pesquisa alguma vai mostrar que os jovens que praticam sexo livre antes do casamento são equilibrados, sensatos, sábios e inteligentes. Pode ser que até se prove o contrário. Os tarados, estupradores e maníacos sexuais não serão encontrados no grupo dos virgens e abstinentes.Talvez fosse interessante mencionar nesse contexto o estudo conduzido na Universidade de Minessota por Ann Meir. De acordo com as pesquisas, o sexo estava associado a auto-estima baixa e depressão em garotas que iniciaram as relações sexuais (idade média de início 15-17 anos) sem relacionamento afetivo ou romântico.
4. A coisa toda é muito ridícula. Funciona mais ou menos assim. Os libertinos tendem a considerar todo distúrbio que encontram como resultado de repressão dos desejos sexuais. Mas eles fazem isso não porque têm estatísticas, experiências ou históricos que provam tal teoria – mas porque Freud explica. Em vez de considerarem que esses distúrbios podem ter outras causas, seguem sem questionar a tese de Freud que tudo é sexo, desde o menininho de um ano chupando dedo até o complexo de Édipo.
O próprio Freud, na fase mais amadurecida de sua carreira, se questiona na obra Além do Princípio do Prazer (1920):
A essência de nossa investigação até agora foi o traçado de uma distinção nítida entre os “instintos do ego” e os instintos sexuais, e a visão de que os primeiros exercem pressão no sentido da morte e os últimos no sentido de um prolongamento da vida. Contudo, essa conclusão está fadada a ser insatisfatória sob muitos aspectos, mesmo para nós.
5. Embora a decisão de preservar-se para o casamento vá provocar lutas e conflitos internos no coração e mente dos jovens evangélicos, esses conflitos nada mais são que a luta normal que todo cristão verdadeiro enfrenta para viver uma vida reta e santa diante de Deus, mortificando o pecado e se revestindo diariamente de Cristo (Romanos 3; Colossenses 3; Efésios 4—5). Fugir das paixões da mocidade foi o mandamento de Paulo ao jovem Timóteo (2Timóteo 2:22). Essa luta contra a nossa natureza carnal não provoca traumas, neuroses, recalques e distúrbios. Ao contrário, nos ensina paciência, perseverança, a amar a pureza, a apreciar as virtudes e o que significa tomar diariamente a cruz, como Jesus nos mandou (Lucas 9:23). Os que não querem tomar o caminho da cruz, entram pela porta larga e vivem para satisfazer seus desejos e instintos.
Por esses motivos acima e por outros que poderiam ser acrescentados considero esse argumento – de que a abstenção das relações sexuais antes do casamento provoca complexos, neuroses, recalques – como nada mais que uma desculpa para aqueles que querem viver na fornicação. Não existe realmente substância e fundamento para essa idéia, a não ser o desejo de justificar-se ou desculpar-se diante de uma consciência culpada, da opinião contrária de outros ou dos ensinamentos da Escritura.
Os interessados em estudar mais esse assunto poderão aproveitar bastante o livro recém-lançado Sexo Não é problema – Lascívia, Sim – de Joshua Harris, pela Editora Cultura Cristã.
[Agradeço aos colegas e amigos Dr. Davi Gomes (apologeta) e Dr. Pérsio Gomes de Deus (psiquiatra) que leram e corrigiram o manuscrito desse post. Além, é óbvio, de Mauro e Solano.]
Saia da Igreja um pouco cansado
Há 4 horas
33 comentários
comentáriosCaro Nicodemus,
ResponderComo você mesmo disse, esse argumento além de ser uma desculpa para a libertinagem, não tem o menor embasamento cientifico ou freudiano. Freud jamais defendeu a libertinagem, muito pelo contrário, ele era moralista por demais.
Recalque (Repressão) não tem absolutamente nada a ver com o controle consciente de nossos impulsos. O que Freud sempre defendeu. A verdade é que os "modernos" travestem suas idéias de "conhecimento" cientifico mas na verdade, de cientifico não tem nada.
Segue aí um trecho do livro Deus em Questão: C.S. Lewis e Freud debatem Deus, Sexo, Amor e o Sentido da Vida
"Lewis destacava, com perspicácia, que precisamos entender o que Freud quer dizer quando se refere ao excesso de repressão, como gerador de sintomas neuróticos. Não devemos, escreve Lewis, confundir o termo "repressão" com "supressão" - como tantos em nossa cultura tendem a fazer. A palavra "repressão" é um termo técnivo que se refere a um processo inconsciente que, quando excessivo, pode ocasionar sintomas como esses. A repressão excessiva, frisa Lewis com precisão, usualmente ocorre cedo na vida, e quando ela ocorre, não temos consciência desse acontecimento: "A sexualidade reprimida não parece sexualidade nenhuma para o paciente". Já a supressão, por outro lado, é o controle consciente dos nossos impulsos. Ao confundir os dois, muitos [integrantes] da nossa cultura concluem que qualquer tipo de controle de impulsos sexuais faça mal à saúde. Lewis argumenta que isso é bobagem. Na realidade a falta de controle é que faz mal à saúde. Lewis escreve: "a entrega a todos os nossos desejos obviamente leva à... doença, à inveja, à mentira, à dissimulação e a tudo que é contrário à saúde... Qualquer felicidade, mesmo desse mundo, exige bastante moderação..."
Na nossa cultura, a mídia contribuiu para a confusão entre a repressão e a supressão. "De imagem em imagem, de filme em filme, de novela em novela", nota Lewis, "passamos a associar a idéia de indulgência sexual às noções de saúde, normalidade, juventude, franqueza e bom humor". Ele alega que essa associação gera uma falsa impressão e é uma mentira. "Como todas as mentiras poderosas", explica Lewis, "ela se baseia na verdade... de que o sexo em si mesmo... seja 'normal' e 'saudável'... A mentira consiste na sugestão de que qualquer ato sexual para o qual você possa ser tentado no momento também seja saudável e normal"
Deus em Questão: C.S.Lewis e Freud debatem Deus, Sexo, Amor e o Sentido da Vida - Armand Nicholi. pg 149
Aproveito, Augusto, para dar um breve testemunho.
ResponderMe converti virgem e permaneci assim por muito tempo, sem o menor problema. Mas pequei. E posso dizer, não tive nenhuma melhora na "saúde" emocional ao seguir os padrões deste mundo, muito pelo contrário. Os momentos mais alegres, mais próximos de Deus e mais "leves" que eu passo são justamente os momentos de abstinência e jamais os momentos de prática sexual. Talvez a realidade pode até ser outra para quem não tem a mentalidade renovada de acordo com os príncipios cristãos mas, mesmo assim, eu dúvido.
Aproveito para deixar um artigo que eu traduzi:
http://despertaibereanos.blogspot.com/2008/07/porque-esperar-pelo-sexo-uma-anlise-das.html
Caro Reverendo
ResponderSatisfação "ouvi-lo" novamente.
Espero que a saúde tenha melhorado (dores na coluna que li em outro texto ou comentário anteriores).
Sobre a ausência do sexo antes do casamento ser motivo de perturbação mental, quero dizer então que eu e a minha esposa seríamos totalmente loucos...
Pois eu casei aos 27 anos, e minha esposa com 23 anos, e nunca tínhamos tido experiência antes da noite de núpcias.
Mas caso eles insistam que eu seja um "retardado mental", eu francamente recomendo, pois foi realmente uma "embriaguês" muito boa descobrir as carícias numa intimidade que são pérolas de riso, prazer, e de situações ridiculamente engraçadas, que pela inexperiência, eu e a minha esposa levamos nas nossas mentes nestes anos todos. E sempre que lembramos nos pomos a rir sozinhos.
Mas para os que tiveram uma vida diferente eu também creio que em Cristo tudo se faz novo, e que devemos deixar as coisas que ficam no passado e crer que Deus irá jogá-las todas no mar do esquecimento.
Acrescento também à minha "loucura" o fato de que eu nunca tinha namorado antes com ninguém, e a minha esposa foi minha primeira namorada, e isto quando eu tinha 23 anos... logo doido varrido segundo Freud.
Este cara, no inferno, já deve ter se dado conta que estava errado.
Acreditem em mim... e no texto sagrado... tudo tem o seu tempo.
Um grande abraço
Muito bom o artigo, Augustus!
ResponderDe fato, a sexualidade fora dos padrões de Deus gera muita culpa e confusão. Ainda que não tenha sido criada em ambiente evangélico, sequer religioso, e me sentisse bastante livre sexualmente, eu me via muito frustrada por essa separação entre amor e sexo, própria ao "namoro" secular. Nunca me conformei com a dor gigantesca a cada separação entre mim e meus namorados.
Quando me converti, entendi por que sofria tanto. O sexo, assim como a intimidade emocional, só é plenamente desfrutável dentro do ambiente seguro do casamento. Usado somente para recreação (ainda que "com um pouco de amor"), sem a certeza de compromisso, o sexo rebaixa as pessoas (que se tornam corpos vazios) e estraga a capacidade de amar. A pessoa simplesmente se adapta a essa condição "junta-se, faz sexo, perde o interesse, separa, procura outro". No final, já não se liga a ninguém. O sexo fora do casamento é, de fato, o anti-amor. (E a Bíblia confirma isso ao comparar a mulher adúltera ao povo que rejeita Deus. Os libertinos deveriam levar isso muito a sério!)
Eu fico muito feliz porque hoje somente nós, crentes, podemos fazer diferença real nessa área, clamando a importância vital do casamento, do amor, da família. E, sim, do sexo, que debaixo da vontade de Deus se torna união perfeita de corpo e alma. Quem reclama disso quer bagunça, não amor.
Grande abraço!
Olá pr Nicodemus,
ResponderGostei muito desse texto. Muito útil para orientarmos os jovens nos dias de hoje.
Eu escrevi, há algum tempo, uma carta para o sr. e enviei para a igreja, mas não sei se chegou, já que não recebi sua resposta.
Gostaria de saber a sua opinião sobre o modelo "Igreja com Propósitos", de Rick Warren, já que esse modelo tem se espalhado até mesmo em nossas igrejas presbiterianas.
Agradeço se o sr puder me orientar em relação a esse assunto.
Atenciosamente,
Fernanda S. de Almeida
Vitor,
ResponderObrigado por seu comentário. Sobre Freud ser moralista ao extremo, lembro-me que continua até hoje a suspeita (forte) de que ele tinha um caso com a cunhada Minna, até mesmo com o conhecimento da esposa.
Recentemente saiu uma notícia de que acharam o registro de um hotel onde Freud e Minna passaram duas semanas nos Alpes, onde Freud se registrou como Sr. Freud e esposa. Veja http://opiniaoenoticia.com.br/interna.php?id=7167
Abraço!
Oliveira,
ResponderA saúde está ótima, obrigado. Só sinto as dores da coluna quando prego mais de uma hora (que geralmente acontece muito) ou ando mais de 50 minutos na minha Harley, sem dar uma paradinha para descansar...!
Obrigado pelo comentário! Direto e no ponto.
Abraços!
Oliveira,
ResponderA saúde está ótima, obrigado. Só sinto as dores da coluna quando prego mais de uma hora (que geralmente acontece muito) ou ando mais de 50 minutos na minha Harley, sem dar uma paradinha para descansar...!
Obrigado pelo comentário! Direto e no ponto.
Abraços!
Norma,
ResponderÉ sempre uma alegria vê-la comentar aqui. Seu testemunho é inspirador.
Estou devendo uns comentários no seu blog, me aguarde!
Grande abraço!
Fernanda,
ResponderEu recebi sua carta, sim, pelo correio normal -- puxa, faz tempo que não recebo cartas dessas forma, só e-mails, e-mails, e-mails...
Sobre Rick Warren, não li esse livro dele. Nunca me interessei por esse gênero de literatura, que consiste basicamente em propor modelos de crescimento de igreja a partir do sucesso pastoral e ministerial de algum lider bem conhecido. Vou ficar devendo essa.
Abraços!
Louvo a Deus pela sua vida Rev.
ResponderEm texto muito edificante e alarmante, por aquilo q infelizmente
está acontecendo com muito dos jovens dentro das igrejas evangélicas.
Fico decepcionado por saber que alguns “evangélicos” apóiam o sexo antes do casamento.
Casei com 30 anos e minha esposa estava com 25, ambos virgens. Não fiquei louco e nem babando. Louvo a Deus por nos ter preservado até o casamento.
Será q podemos chamar essas pessoas que pensam contrário as Escrituras Sagradas de “Cristãs?” Creio que não. Que Deus tenha misericórdia delas. Um gde abraço, daquele que teve o privilégio de ser seu aluno no JMC. Rev. Cesar A. Chaves
Rev. Nicodemus,
ResponderNesse fim-de-semana que passou promovemos aqui na nossa igreja um seminário para juniores, adolescentes e jovens intitulado: Conhecendo a Deus nos Relacionamentos. Foi muito abençoador e nosso preletor foi um jovem pastor. Batista!
No último dia ele enfatizou a pureza sexual, a proibição bíblica de casamantos mistos, a abstinência, e os perigos da pornografia e masturbaçao. E deu um enfoque muito especial não a regrinhas, mas à necessidade de uma vida de compromisso e dependência de Deus, sem o que ninguém deve esperar vitória nessa área.
Parece que nossos jovens foram muito tocados por essa palavra.
Mas após o encerramento, para minha surpresa, conversando com uma professora da Escola Dominical, ela contestou a palestra como sendo "muito boa na teoria, mas a prática a realidade é outra. Não temos o direito de exortar nossos jovens a não se masturbar, pois eles estão com hormônios à flor da pele", disse ela.
Já Jesus disse: "se alguém olhar para uma mulher com intenção impura, já adulterou com ela..." e, convenhamos, ninguém se masturba pensando na derrota do Brasil pra Argentina!!!
Oi, Augustus e Fernanda,
ResponderAqui tem uma boa crítica ao livro Igreja com Propósitos:
http://www.gilsonsantos.com.br/pdfs/igreja_com_propositos_analise_paul_alexander.pdf
Abs
Goel
Muito bom o artigo...
ResponderSou pastor e posso afirmar que 99,9% dos casais com problemas na área sexual no casamento que tenho aconselhado têem problemas por uma vida promíscua antes do casamento. São questões como:
- lembranças, fazer sexo com a esposa/marido pensando numa ex-namorada/o;
- comparação, a minha ou meu namorado/a fazia assim ou assado e era bom agora quero que você faça também;
- antes de casar fazíamos sexo e era bom, agora que casamos não está tão bom assim, etc, etc, etc...
A depravação sexual antes do casamento é um mal que causa a destruição de muitos casamentos.
Além disso, é importante lembrar que o próprio Freud era um homem que teve uma vida depravada, tendo relações incestuosas, pedófilas, homossexuais, enfim, fez o que bem quiz e morreu "traumatizado", aucólatra e dependente de drogas. As explicações que ele deu, não serviram para a cura dele próprio.
A Bíblia é clara, Deus é juíz daqueles que libertinamente, comprometerem a santidade do corpo de seus irmão, se alguém defrauda, ou seja, gera no seu irmão um desejo que não pode suprir ou que suprido o faz em adultério, prostituição, etc, destes, o próprio Deus é Juíz.
E creio que a punição está clara em nossa sociedade, que quanto mais libera, mais se torna dependente dos "prozaques" da vida para tentar incobrir a culpa e encontrar felicidade... Infelizmente, não encontrarão, pois ela não se encontra em satifazer todos os desejos do enganoso e corrupto coração humano.
Olá;
ResponderPrimeiramente, gostaria de registrar meu apreço pelo artigo; Parabéns.Também, sobre os comentários dos(as) colegas, posso dizer que são coerentes com determinados critérios cristãos bastante específicos.
Só gostaria de fazer algumas considerações; Talvez elucubrações de um jovem que ainda tem muito o que aprender, mas que já experimentou bastante coisa nessa vida, algumas boas e outras muito ruins. Hoje, já restabelecido, e creio que mediante a graça de Deus, mas não sem a resposta humana, não ouso absolutizar quaisquer que seja a minha opinião.
Sobre o tema em questão. Percebo uma psicologização do fato em si, que deveria ser muito mais importante do que as idéias de Freud sobre promiscuidade e moral. As experiências sempre transcendem às especulações. Lidar com a vida é sempre mais cristão do que lidar com conceitos desconectados da realidade [ainda que de alguns]. Concordo que um casal que inicia sua vida sexual após o casamento começa do jeito mais responsável, e que portanto, tem mais chances de gozar uma vida saudável, por vários fatores que cabe explicitar.
Mas, o que me preocupa de verdade, são os/as jovens que hoje vivem dentro "da Igreja" e que acabam levando uma vida de conflito, porque alguns/mas não conseguem deixar de ter a relação com o/a namorado/a. Assim acabam tendo que esconder por vergonha de ficar expostos, ou por medo de encarar o fato de que Deus não a/o aceita na situação que está vivendo, já que Ele tem critérios tão bem definidos na Bíblia sobre o assunto em questão.
Geralmente esses/as são pessoas frustradas que cativam por imposição de um sistema totalitarista uma certa dose de simpatia pela vida dupla e enganadora, a ponto de gerar dentro delas mesmas uma esquizofrenia tão cancerígena, que com o passar do tempo já se "pede perdão" até pela excitação natural que vem com o ato de beijar o/a noivo(a). etc. Provavelmente isso já tenha acontecido com uma grande maioria das pessoas que estão dentro de nossas Igrejas.
Já tive a oportunidade de aconselhar casais que abortaram a criança antes que o pastor soubesse, porque sabiam que seriam disciplinados por Deus, e que a Igreja certamente os acusaria. O que a criança tinha a ver com o ato inconseqüente dos pais? Guardadas as devidas proporções do fato, e da complexidade que reconheço da temática, prefiro dizer que a Igreja precisa reavaliar em muitos aspectos o seu discurso.
Não sugiro aqui um distanciamento da Bíblia tal como foi escrita [inspirada], ou coisa assim, nem mesmo gostaria de receber o tão reducionista título de “liberal”, mas propor que se tire as vendas dos olhos para que se consiga olhar em redor. Só assim surge a oportunidade concreta de auxiliar as pessoas a se reerguerem de suas crises e escorregadas esquizofrênicas. Devemos ser responsáveis também pelos “de vida dupla”, mas para nos achegarmos a eles/as, ou fazer com que eles/as se sintam encorajados a buscar algum tipo de ajuda implica em mudar o foco do diálogo, da acusação seguida de morte e perdição eterna para a regeneração em Cristo Jesus, essa que gera vida em abundância.
Mais uma coisa. Usar a Bíblia para fundamentar determinadas concepções de cunho moral, ético, doutrinário, dentre outros, pode ser uma excelente escolha, mas pode ser também uma tremenda covardia. A final de contas a Bíblia é a palavra de Deus !! Lembremos que, quando dialogamos com alguém não é o diabo que estamos tentando vencer, aliás, acredito que nem mesmo deveríamos nos expor tanto assim sobre determinados critérios específicos adotados por paradigma em determinado grupo religioso. Acho que perdemos muito do nosso tempo buscando base Bíblica para legitimar nossos discursos, e enquanto isso as pessoas se enganam e enganam umas as outras dentro da Igreja, inseridas em uma comunidade de fé, porque não têm a liberdade de buscar a cura para a alma. Nem acham que precisam ser curadas.
Obrigado pela oportunidade.
Alf Jr.,
ResponderObrigado por seu comentário que me dá uma boa oportunidade para mostar aos nossos leitores como pensam os libertinos e como eles realmente não têm qualquer coerência na argumentação.
Primeiro, ninguém sabe direito o que você está defendendo ou deixando de defender. Morde e assopra, ás vezes no mesmo parágrafo. É típico da dialética libertina esse tipo de coisas, afirmar duas coisas contraditórias como se não houvesse contradição alguma. Assim, por um lado, você faz o maior esforço para parecer que respeita a Bíblia, que o certo é o sexo dentro do casamento, e por outro, tenta desqualificar o uso da disciplina (ensinado pela Bíblia) e o uso da Bíblia para se construir um sistema ético. Mas é assim mesmo que os libertinos funcionam, coxeando entre dois pensamentos.
Segundo, vocêd destila um fel tremendo contra a igreja em geral e contra o uso da disciplina, colocando os namorados que têm relações sexuais como pobres vítimas de um sistema totalitário, obrigados a viver uma vida dupla por conta da rigidez puritana da igreja. No fim, a culpa é da Igreja e da Bíblia, pelo seu raciocínio, até pelo aborto que se faz em oculto para evitar a disciplina. Obrigado -- excelente amostra do pensamento torcido e inverso dos libertinos.
Terceiro, você fala de jovens que "não conseguem deixar de ter" relações com o namorado (ou namorada), dessa forma deixando implícito que é impossível para alguns seguir o mandamento bíblico de abstinência, e que nesses casos, eles devem ser vistos como pobres coitados, vítimas, que deveriam ser aceitas com seu comportamento e coisa assim. Mais um argumento libertino: se não consigo cumprir as demandas bíblicas de abstinência, estou justificado da minha fornicação.
Você reclama do uso do rótulo "liberal", mas rótulos é o que não falta em seu comentário, como por exemplo "totalitarista". E por ai vai.
E por fim, Alf, não aceito a sua acusação de que somos responsáveis pela vida dupla e pelos abortos de namorados que vivem transando. A decisão é deles de viver essa vida ou de assumir o erro que cometeram. Eu também já aconselhei muitos casais jovens durante meus quase 30 anos de pastorado. Quando existe arrependimento verdadeiro, confissão, quebrantamento e submissão à disciplina bíblica, existe restauração, perdão, reconciliação. A mentira e a falsidade nunca resolveram problema espiritual e moral nenhum. Se os que vivem essa vida dupla resolvessem fazer o que a Bíblia manda, que é arrepender-se, confessar o erro e deixar de fazê-lo, tudo se resolveria da maneira correta.
Não tem como tratar e curar almas que não estão arrependidas e que insistem em continuar no erro.
Um abraço.
Pastor, obrigado por suas considerações, na verdade nem achei que receberia um retorno, mas que bom que eu me enganei.
ResponderContudo, foi um pouco frustrante para mim receber a avaliação de como eu elaborei o discurso e montei minha argumentação do que as posições ideológico-teológicas em si. Talvez da próxima eu acerte, até tenho um pouco de conhecimento sobre como elaborar “um texto persuasivo” e mais sedutor, etc, mas garanto, não era essa a minha intenção, "rezar na cartilha da Análise de Discurso" – neurolingüística, e por daí por diante.
Segundo, é impossível não saber o que eu defendo enquanto paradigma de pastoral, mas se não fui claro: defendo a vida abundante do ser integral em Cristo Jesus.
Acho não ser possível continuar o nosso diálogo, e nem poder te ajudar mais com o material metodológico para que você faça elaboradas reflexões e alimente seus leitores [aliás fiquei feliz. Pelo fato de que o que eu argumentei pelo menos serviu de base para sua exposição].
Não creio que discutir "teologias" e/ou pontos de vista doutrinários [que seja], deva passar unicamente pelo poder racionalista de argumentar. Em alguns casos, Deus, e a Bíblia, e outros temas, são reféns do/a sujeito que argumentou melhor. O Deus que prevalece, a Bíblia que vale são determinadas pelo poder de discutir temas. Conseqüentemente, o assunto em si fica sem os devidos encaminhamentos pastorais. Jamais ousaria discutir a sua bagagem teórica e teológica, adquirida ao longo de uma caminhada contundente – menos ainda compará-la ao que eu sei, um jovem graduando em teologia.
Se tudo o que eu falo, fazem de mim um libertino, abraços respeitosos de um libertino [título tão reducionista quanto reduzir a Bíblia a paradigmas para legitimar posições moralistas].
Parabéns Reverendo pela sua coragem e coerencia bíblica. Continue assim porque a Igreja brasileira precisa desesperadamente de líderes fiéis às Escrituras. Abraços.
ResponderMeu caro Alfjr,
ResponderSeu último comentário completa o quadro. Liberais e libertinos, quando acossados e expostos, se fazem de mártires e de vítimas. Seu discurso é uma vitimização própria, que deixa de responder às minhas críticas ou refutar meus argumentos. Você tem razão. Não tem como continuar um diálogo. Somos feitos de material completamente diferente.
Espero que antes de terminar seus estudos teológicos e virar pastor que você tenha outra atitude e outra postura com relação à maneira de se tratar pecados nessa área, para o bem das ovelhas que acabarão por ficar sob sua orientação.
Ola, Rev. Augustus, aconselho a dar umas paradinhas nos passeios com a Harley, mas por favor nao diminua o tempo dos sermões!!!
ResponderBrincadeiras aparte, nao sou conhecedor das "explicações" de Freud, nunca me prendi muito aos assuntos relacionados a ele, ja que tem coisa que nem ele explica....
Mas tenho a seguinte opnião quanto a esse assunto: O dia em que um cristão se utilizar de instruções ou ensino baseados em teorias ou estudos de "super-homens inquestionaveis", estes mesmos cristão façam o favor de doar suas Biblias, não falo para rasgarem porque tem muito missionario que pode utilizar para levar alguem a VERDADE, mas a esses cristãos freudianos, a Palavra ja nao vale mais nada, ja que não é a regra de fé e conduta. Quanto aos incredulos pensarem dessa forma, acredito que nao poderiamos esperar nada mais que isso mesmo, estão mortos, cegos e sem Deus.
Um grande abraço, e não esqueça de fazer as paradas de descanço!......
Rverendo o que vou escrever nao tem nada a ver com o seu post. M as o SEnhor ja deu uma olhada na revista galileu desse mes.
ResponderReverendo manda um comentario sobre o assunto, ele fala sobre reconstruindo Jesus ,a materia esta no site da revista.
Pastor me explique tambem um pouco dessa teologia catolica os padres aceitam esse Jesus,tem um comentario de um padre fulano-de-tal.....
Socorro e tanta coisa para minha mente nova,tenho sede da palavra e tenho vc como exemplo embora seja Pentecostal,percebo que o senhor tem pregado a sã doutrina...Paz meu email e thiago_gade@yahoo.com.br..
desculpa o incomodo...
O libertino é liberal por ser libertino, ou o Liberal é libertino por ser liberal? Este é o mesmo segredo de tostines, lembra?!?!
ResponderSer ou ser, eis a questão! Podem ser tudo mas acho estranho se chamarem cristãos, que identificação há entre Cristo e o Belial? Interessante que belial rima bem com lib... (complete você mesmo).
Impressionante também o fato de que os sentimentos de arrogância, orgulho e prepotência, mesmo diante de argumentos irrefutáveis não permite que o Liberal Libertino ou Libertino Liberal reconheça que está errado e confesse o pecado e mude. Ele até reconhece que está errado mas parece não admitir que exista pecado. Isso é mesmo complicado!
Parece também que ele tem algum problema com a Bíblia, acho que está tão aconstumado a dizer que o santo livro está errado que já nem pensa que ele deva mais ser consultado.
E como eles adoram essa verborreia que pensam que lhes dá um ar de intelectualidade: "neurolingüística", "metodológico"... ksksks!!! Será que ele sabe realmente o que isto significa? rsrsrsrs!!! Patético, para não dizer ridículo.
É, eles preferem continuar sendo essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião inspirada, infalível e inerrante, formada sobre tudo... Que Pena!!!
Ao estudar o sétimo mandamento, "Não adulterarás", para uma lição da EBD em minha Igreja, mandamento este que trata de como devemos nos manter puros (castos) diante de Deus, agir com moderação e temperança e não nos entregarmos aos nossos desejos pecaminosos (prostituição, glutonaria, preguiça, etc), uma regra que vale tanto para solteiros quanto para casados (casamento fiel também é castidade, li nas Institutas), me deparei com a pergunta 139 do Catecismo Maior de Westminster, "Quais são os pecados proibidos no sétimo mandamento?", e uma das suas respostas me chamou a atenção: "a demora indevida de casamento", creio eu fundamentada em 1 Timóteo 5:14-15.
ResponderImediatamente pensei: em uma sociedade onde as pessoas se casam cada vez mais tarde, e com uma promoção do sexo e da sensualidade creio eu nunca antes jamais vista (sutil é a ação do Diabo), o cristão tem que se agarrar cada vez mais em Deus para não pecar neste sentido. É preciso olhar cada vez mais para Deus, alimentar a alma cada vez mais com Sua Palavra, firma-se cada vez mais na Rocha que é Jesus Cristo, e orar.
Não sei se concordam comigo, mas tá difícil... Ir em uma banca hoje não é a mesma coisa que anos atrás. Hoje, ao ir em uma banca, podemos ver manuais do Kama Sutra, tanto para homossexuais quanto para heterossexuais, com capaz bem sugestivas para ambos os casos, à mostra e facilmente acessíveis aos olhos de qualquer criança. Exposição explícita, direta, a toda hora e a todo momento, para todos.
Estou dizendo isso porque acredito que o tema proposto aqui tem tudo a ver com a observação dos princípios deste mandamento, e com às dificuldades atuais impostas para observá-lo, principalmente creio eu para os solteiros, e ao ler este post lembrei-me imediatamente disto. A Bíblia não fala que o Diabo fica à nossa volta querendo nos devorar como um leão que ruge (1 Pedro 5:8), e que devemos nos revistir com a armadura de Deus para resistirmos aos seus dardos inflamados (Efésios 6)? Então é isso que devemos fazer.
Obrigado por este post, e também pelo anterior, que lança luz de entendimento para esta questão, ajudando-nos a entender com a Bíblia o porquê de aceitarmos o sexo após o casamento como dentro da Vontade de Deus. Vou colocar o post anterior como referência no meu "Favoritos". :-)
Abraços.
Prezado Nicodemus
ResponderAssociar diretamente abstinencia sexual e neurose psiquica de fato passa dos limites. Como voce disse os tais libertinos se justificam nessa perspectiva. No entanto, existem muitos que querem levar o evangelho a sério e dão conselhos que parecem libertinos tendo em vista a dificuldade encontrado pelos jovens nessa questão e a própria experiência da pessoa.
Não estou querendo dar uma justificativa a mais para sexo fora do casamento, longe disso, mas quando nos deparamos com a realidade, me sinto inoperante ao que dizer. Para sintetizar minhas colocações vou ordená-las:
1) O problema da neurose não esta em si ligada a abstinência. Mas quando um casal de namorados esta com DESEJOS sexuais, algo comum, sabem que não é legal fazer sexo antes do casamento. Bom, qual a atitude mais sensata, nesse caso: tentar se controlar, o que com o tempo torna-se muito difícil ou casar. Nesse último pode residir o problema: as pessoas casam para fazer SEXO, e não levam em consideração outros fatores importantes. Quantos e quantos cristãos casam apenas para fazer SEXO e deixam de lado outras questões e no fim dá tudo errado. Obviamente, não quero dizer que todos os casais são assim.
2 - Hoje o jovem para não pecar na área sexual casa logo, mas nem todos estão maduros o suficiente para tanto. 6 a 12 meses de namoro já é suficiente para a tentação vir a tona.
3 - Há um grande problema hoje que envolve estabilidade financeira. Os jovens estão prorrogando o casório para ter uma vida melhor. O desejo sexual começa aos 12, 13 anos, e ele só vai fazer sexo lá com os seus 28 anos. A questão é: abstinencia não gera neurose, mas essa espera pode gerar um grau de ansiedade muito intenso a ponto de gerar problemas de ejaculação precoce ou mesmo falta de ereção.
A decisão de casar pode ser baseada somente nos hormônios. Repetindo, isso não significa que todos são assim.
4 - Conheço pessoas que alegam que não fizeram sexo antes do casamento e o casamento não foi horroroso, houve até problemas de adultério. Ao mesmo tempo, conheços pessoas que fizeram sexo antes do casamento e ficaram casados por muito tempo. Da mesma forma, conheço pessoas que não fizeram sexo antes do casamento e se amam e tem uma vida sexual muito boa e se são bem.
Novamente, não quero justificar sexo antes do casamento. Só estou tentando jogar questões que são importante e que muitas vezes não tenho resposta aos jovens.
Existem os libertinos e em geral a justificativa para o sexo fora do casamento é das mais furadas. Mas acho que os jovens sofrem muito com essa questão. Querem viver o evangelho e cumprir as escrituras, mas os desejos sexuais de um namoro de 4,5 e 6 anos ficam difíceis de serem controlados. E o casamento naquele momento pode ser difícil dado, por exemplo, a situação financeira do casal.
E existem muitos pastores que tem essa mesma perspectiva, no entanto, sabem como essa realidade é muito dificil e como ajudar também.
Abrços
PEdro
Prezado Pastor Nicodemus
ResponderEu não queria entrar muito na dicussão do senhor com o alfjr, no entanto, gostaria de adicionar alguns pontos para reflexão.
Acho que o alfjr passou uma idéia anti-puritana generalista que acabou provocando o senhor Dado isso, surgiu uma certa dificuldade no diálogo.
A grande questão que eu gostaria de colocar, do texto dele, é que existem muitos pastores que não sabem lidar com questões sexuais. O problema não é o puritanismo, mas como um puritanismo mal utilizado pode acarretar um forte moralismo e legalismo.
O modo correto de condução de um caso de gravidez, acredito eu, deva envolver aconselhamento, disciplina, confissão, perdão e por fim responsabilidade. Assim como, deve preservar o casal das fofocas e olhares julgadores e saber como apresentar à igreja o ocorrido. A igreja deve estar preparada para lidar com esses casos. O casal pecou, reconheceram, pediram perdão, o pastor e a igreja devem acolher, apontar as consequencias e mostrar as responsabilidades do ato, mas sem hostilidade e agressividade.
E também, sugerir que a partir de agora formam uma família e aconselhá-los nesse sentido. Depois do fato, como proceder para que erros maiores não venham sobre a vida do casal. E como criar o novo filho.
Agora existem pastores, que pegam pesado. Hostilizam, julgam, condenam e muitas vezes expulsam da igreja. Não sabem preparam corretamente a igreja para tais acontecimentos o que pode levar o casal a tomar atitudes extremas. Obviamente, nada disso justifica um aborto.
Nas igrejas, quando os jovens são bem aconselhados, tem um diálogo aberto com a liderança, os pastores empre trazem especialistas na área ajudam e ajudam e muito os jovens. Isso evita e muito a vida dupla.
Puritanismo pra mim envolve autenticidade e diálogo sobre sexualidade, assim como, aponta as consequencias do padrão fora da bíblia. O puritanismo acolhe e ajuda o casal, mas aponta as responsabilidades.
Mas infelizmente, não é assim em muitas igrejas. Fala-se muito do erro da sexualidade fora do propósito de Deus no pulpito, mas não se fala de sexualidade em um papo mais informal, um papo mais aberto, um papo reflexivo, um papo direto. Eu já vi palestras assim e vi todos os jovens atentos e sedentes por ajuda.
Abraços
JP
Dr. Augustus,
Respondera graça, a paz, a misricórdia e o amor de Deus sejam multiplicados sobre tua vida, família e ministério. Este é o meu desejo sincero. Pastor aprecio muito os teus artigos, bem como a meneira clara, objetiva, teológica, e sobre tudo, bíblica a partir da qual o sr. escreve os teus textos. Muito obrigado, eles têm sido bênção para minha vida e também para o povo de Deus. Este então foi jóia! Eu o conheci em Guarapari, num Congresso promovido pela CNE. Naquele tempo ainda era aluno de teologia, e ainda sou pois continuo a estudar, graças a Deus. Olhe, foi uma bênção, pois até então pensava que o sr. era um homem fechado, mas para meu espanto, e minha alegria, e edificação descobri que tem bom senso, sabedoria, simplecidade e humildade. Isso descobri atrvés de uma pegunta que lhe fiz, desde então, confesso tenho apreciado os teus artigos e comentário bíblicos. Obriago. Se Sr. puder faça uma visita ao blog que criei deixe o teu comentário lá, será valioso para mim. O endreço é: http://fe-argumento.blogspot.com).
Lic. Fábio Henrique
Reverendo Augustus, gostei muito de suas posição. Existe uma tendência cada vez maior, de se querer colocar os desejos humanos acima da Palavra de Deus!
ResponderÉ preciso ter coragem suficinete para não se corronper com todo esse relaivismo que tem invadido a igreja.
Grande Abraço
Pr. Francisco
Prezado Pastor Nicodemus,
ResponderEu li o seu artigo no Blog de criacionismo do michelson e gostei muito. È bom encher a mente e o coração de argumentos que nos coloquem do lado da vondade de Deus.
Dr. Nicodemos !! Excelente Texto !! Sou presidente de UMP, e na comunidade onde congrego muitos jovens e adolescentes tem me procurado para conversarmos a respeito destas coisas.
ResponderHoje, tenho 26 anos, casado, e fui convertido à Cristo com 16 anos. Tive altos e baixos, caí muitas vezes, principalmente na área sexual, inclusive com a mulher que hoje é minha querida esposa, mas o que percebi e continuo percebendo é que não devemos mascarar o nosso pecado, ele está em nós, ao acordar todos os dias ele já está lá, de prontidão para nos enredar, ele faz parte de nossa natureza caída.
O que pude aprender nos momentos de profundo arrependimento, é que eu não valho nada, e que a GRAÇA de DEUS derramada sobre mim é Tudo. A diciplina que passei em minha comunidade não foi nem o principio do turbilhão de consequencias que o Senhor preparou, para desmontar a minha auto-suficiencia, arrogancia e coisas desse tipo.
E algo que tenho tentado passar p/ os jovens , que o Senhor permitiu que viessem até mim, é que ao pecar, ao se masturbarem, ou fornicarem ou praticando qualquer outro pecado, busquem a Deus, orem pedindo miserircórdia e continuem na caminhada, sem tentar justificar os seus erros com pressupostos humanos, mas também não vivam como se o mundo tivesse acabado e Deus agora tivesse que consumilos por causa do pecado
E acredito que Deus tem requisitado de nós líderes, não sómente a aplicação da VERDADE, mas aplicação da VERDADE com ternura, compaixão, compreensão,justiça e HUMANIDADE, algumas pessoas dentro de nossas amadas igrejas ainda não entenderam estas palavras. Preferem viver (somente) o VELHO E IMPRATICAVEL LEVITICO que em vez de curar, pode acabar de arrebentar quem já está arrebentado.
Um grande abraço Pastor.
O Sr. esteve aqui em Cuiabá falando a Respeito do Culto a DEUS no dias Atuais, e eu achei o máximo!! Deve se ressaltar o seu equilíbrio.Parabéns.
Caro Rev. Augustus, graça e paz!
ResponderSeu blog nos inspira e os artigos aqui postados nos fazem refletir e amar mais ainda a Palavra de Deus. O liberalismo teológico e os libertinos devem sim ser combatidos, e é necessário voltarmos a primazia dos ensinos bíblicos e o puritanismo em nossas comunidades de fé, que esses "tais", tem tentado roubar ou influenciar com seus argumentos sem contextos bíblicos e muito menos, amor pelas almas a quem Deus tem tanto zelo e carinho no corrigir. Em II Timóteo 3.16-17, relata: "Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para repreensão, para correção, para educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeitamente habilitado para toda boa obra.
Agradeço a Deus por esse espaço onde podemos nos alimentar mais e mais. Um forte abraço de um mero estudante de teologia que ama palavra do Senhor e sua soberania,
Vinícius Corrêa (3º ano - UMESP)
Prezados,
ResponderGostaria de saber se o sexo para pessoas que se divorciaram e estao sozinhas, tem base biblica
O certo é os pastores punirem com todo rigor as ereções, envergonhar mesmo os jovens que pecam assim os mais fracos caem na revolta e vão pro mundo viver a promiscuidade e se morrerem em pecado vão para inferno que é o lugar dos fornicadores. Ou vai pra uma igreja de libertinos, congrega lá e quando morrer vai pro céu dos libertinos. Sexo só casando. Se não gostar casa com a primeira namorada. Depois com segunda, terceira. Mas faça sexo dentro do casamento, ou vai para o inferno. Melhor seria se tivesse impotência aí teria mais chance de ir para o céu. Na verdade só vai pro céu quem morre criança, os deficientes menstais graves e quem só faz sexo dentro do casamento. O resto está condenado se morrer antes de casar. Isso porquê quem faz sexo antes do casamento e casa e pede perdão está ok, mas quem ainda está em pecado está condenado. Inferno. Está na Bíblia.
ResponderEu acho interessante os debates coletivos sobre questões íntimas de cada um. O importante de fato é que cada um busque o que é seu de verdade a fim de não se prejudicar e melhorar *isso* e em verdade no próprio livre arbitrio. E não a fim de agradar a outros que podem vir a "pecar" um dia. Eu gosto de uma coisa e me sinto bem com uma coisa e nem por isso estou seguindo bases bíblicas. Nada que é em excesso, que cause tortura fará bem. Nem excesso e nem retirada. É necessário equilibrio dentro do que a sociedade impõe e dentro do que se é moralmente correto.
ResponderNinguém deve apontar o dedo na cara de ninguém com julgamentos: isto ao envez de unir e atrair pessoas para a religião e o caminho de união em Deus apenas afasta, retrai. Fica a observação e alerta. Abraco a todos: OBS. Estudar e debater sempre é bom.