O crescimento do interesse pela fé reformada em todo o mundo é um fato que tem sido notado aqui e ali pelos estudiosos de religião. Crescem em toda a parte a publicação de literatura reformada, o ingresso de estudantes em seminários e instituições reformadas, a realização de eventos, o surgimento de novas igrejas e instituições de ensino reformadas e o número de pessoas que se dizem reformadas.
Como se trata de um rótulo, é preciso definir “reformado.” Como já temos dito em outros posts neste blog, por “reformado” entendemos aquele que adere a uma das grandes confissões reformadas produzidas logo após a Reforma protestante no século XVI, aos cinco grandes pontos dessa Reforma, que são Sola Scriptura, Sola Gratia, Sola Fides, Solus Christus e Soli Deo Gloria e aos chamados Cinco Pontos do Calvinismo, resumidos no acrônimo TULIP (Depravação total, Eleição incondicional, Expiação limitada, Graça irresistível e Perseverança final). Muito embora alguns não gostem do nome, quem adere a tudo isso acima não deixa ser um calvinista.
Como bem me lembrou Mauro Meister quando eu escrevia esse post, existe um grande número de igrejas que são da "tradição reformada" mas que já não crêem de maneira ortodoxa quanto a estas doutrinas. Geralmente essas igrejas não estão experimentando esse crescimento, mas um esvaziamento, como a Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos e outras denominações historicamente ligadas à Reforma, mas que já não professam de forma estrita seus postulados.
Da Coréia, China, Indonésia, por exemplo, chegam relatórios do florescimento calvinista. É claro que o calvinismo acaba recebendo diferentes interpretações e expressões em tantas culturas variadas, mas os pontos centrais estão lá.
Isso não quer dizer que os reformados calvinistas são muito numerosos, comparados com pentecostais e arminianos, por exemplo. O que eu quero dizer é que os relativamente poucos reformados calvinistas têm experimentado um crescimento que já chama a atenção de muitas denominações e tem provocado alertas da parte de seus líderes.
Vejam o que está ocorrendo na maior denominação evangélica dos Estados Unidos, os Batistas do Sul. A prestigiosa revista evangélica Christianity Today trouxe um artigo em que documenta a reintrodução do calvinismo através dos seminários nessa denominação. O ressurgimento do calvinismo entre os Batistas do Sul é mais antigo, leia aqui. Considerados de orientação arminiana de longa data (apesar de alguns documentos fundantes serem calvinistas), os Batistas do Sul estão vendo o calvinismo sendo transmitido nos seminários, não tanto por professores, mas pelos próprios alunos. Alarmada, a Convenção Batista de Oklahoma oficialmente rejeitou a teologia reformada e mandou cópia da condenação para a Comissão Executiva da Convenção Batista do Sul.
De acordo com o artigo da Christianity Today, 10% dos pastores da Convenção já se declaram calvinistas e perto de 30% dos concluintes dos seminários fazem a mesma afirmação. A continuar nesse ritmo, em breve teremos um grande reavivamento calvinista no coração da maior denominação arminiana conservadora dos Estados Unidos. Veja aqui a história de como a doutrina da predestinação chegou a dois seminários arminianos.
A ressurgência calvinista nos Estados Unidos não está ocorrendo somente entre os Batistas, mas entre muitas outras denominações. Leia aqui um artigo da Christianity Today sobre o assunto. Um dos motores é o ministério de pastores reformados populares, como John Piper, R. C. Sproul, Mark Driscoll, J. C. Mahaney, Paul Washer e John MacArthur, entre outros. Os eventos promovidos por eles recebem milhares de pastores de todas as denominações e seus livros são traduzidos em dezenas de línguas, inclusive em português. No Brasil temos quase todos os títulos destes autores.
Em menor escala, estamos assistindo ao mesmo processo em meio aos batistas brasileiros. Cresce o número de batistas interessados na teologia reformada. Recentemente assistimos à formação da Comunhão Batista Reformada, composta de batistas calvinistas que não conseguiam mais espaço em suas convenções para expressarem as suas opiniões.
Mas, o interesse maior na fé reformada no Brasil parece ser da parte dos pentecostais. Cresce a presença de pastores e líderes pentecostais nos grandes eventos reformados no Brasil. Cresce também o número de pentecostais que estão adquirindo literatura reformada. E cresce o número de igrejas pentecostais independentes que estão nascendo já com uma teologia influenciada pelo calvinismo. Algumas denominações pentecostais também vêm recebendo a influência calvinista a passos largos. Tenho tido o privilégio de pregar e ministrar palestras em eventos de grande proporção organizados por instituições pentecostais interessadas em explorar os grandes temas reformados.
O ministério de editoras que publicam material reformado, como a Editora Cultura Cristã, a Fiel e a Publicações Evangélicas Selecionadas, por exemplo, tem servido para colocar as obras de reformados brasileiros e internacionais nas mãos dos evangélicos brasileiros ávidos por uma teologia consistente, e cansados dos excessos do neopentecostalismo e da aridez do liberalismo teológico.
Não tenho uma explicação definitiva para esse fenômeno do retorno da TULIP, a não ser a de que a providência divina assim o deseja. No mínimo, é curioso que uma fé tão perseguida e odiada como o calvinismo, de repente, passe a ter tanta aceitação. Não há ninguém na história da Igreja tão mal entendido, distorcido, vilipendiado, odiado e amaldiçoado quanto João Calvino. Chamado de tirano, déspota, incendiário de hereges, frio, duro, determinista, criador do capitalismo selvagem, Calvino tem sofrido mil mortes nas mãos de seus detratores, os quais, na maioria das vezes, nunca leram sequer uma de suas obras, e que formaram sua opinião lendo obras de terceiros.
Somente espero que, à medida que o movimento cresça no Brasil, os reformados aprendam a reter o que é essencial e bíblico na Reforma, sem tornar em matéria de fé aquilo que pertenceu a séculos passados em outras culturas, como, infelizmente, já tem acontecido no Brasil com alguns grupos. Que eles lembrem que a fé bíblica, que é a fé da Reforma, também pode se expressar dentro da rica e variada cultura brasileira.
49 comentários
comentáriosTov meod! Como sempre. Tenho recebido pessoas de denominações - ou seria melhor dizer dominações - que celebram a visão da graça e da mediação de nosso Profeta, Sacerdote e Rei, ensinados em nossa igreja. São pessoas que passaram a questionar seus líderes, não sua fé. Creem, porém, não mais suportam a autopromoção de homens que usam a igreja para sustentar suas vaidades.
ResponderIsso me lembra de que sou Calvinista não por causa de Calvino, mas por causa da exatidão bíblica de sua doutrina. Isso significa que o sou por causa da Palavra, não pela tradição ou pelo homem que foi Calvino.
SDG
Sou um dos pentecostais que abraça e através do blog Cinco Solas divulga o calvinismo, mesmo servindo e pretendendo servir sempre numa igreja pentecostal. Meu pastor, pouco afeito à controvérsias teológicos, tem recomendado e de fato disponibilizado a literatura reformada para os membros da igreja.
ResponderRegozijo-me quando vejo cada vez mais irmãos pentecostais se interessando pelas doutrinas da graça, conforme entendida pelos calvinistas.
Viva a Reforma!
Clóvis
Apenas um ajuste: J. C. Mahaney = C. J. Mahaney (http://www.sovereigngraceministries.org/about-us/leadership/cj-mahaney.aspx)
ResponderAbraços
Zé Eduardo
Rev, te acompanho há muito no Twitter e quero deixar aqui o meu testemunho como um cristão educado no arminianismo, mas encontrado pela Graça de Deus aos 24 anos.
ResponderEu sou um desses que encontrou na fé reformada a base bíblica que não achei no arminianismo. Hoje sou conhecido pelos meus amigos cristãos como "O Calvinista". Luto pelo retorno aos ideais reformados em minha igreja (Batista, mas sem uma orientação teológica consistente) e sempre que posso procuro trazer à reflexão pontos como as 5 Solas.
Que Deus complete a obra em nossos corações.
Soli Deo Gloria.
Se "O ateísmo cristão e outras ameaças à igreja" não forem uma questão de Providência Divina, o discurso calvinista é mera retórica.
ResponderO Rev. Andrews King, pastor e missionário batista, defende que os Batistas são, por natureza, calvinistas, pois aderiram a mesma confissão de fé de Westminster. Depois, alguns abandonaram.
ResponderNa verdade, Dr. Augustus, acredito que somente entenderemos mesmo o Evangelho se for pela fé reformada.
Por isso, sem medo de falar, afirmo: poucos entendem, de fato, o Evangelho.
Assim como o Clóvis Gonçalves, também sou um pentecostal que pretende refletir Teologia com categorias reformadas. E não vejo nenhuma incompatibilidade nisso. Nunca aceitei os excessos dos neopentecostais. É possível unir o típico fervor pentecostal com a seriedade no trato com a Bíblia e a Teologia. É muito bem vindo esse renovado interesse pela Teologia reformada, que venha para ficar e promover o amadurecimento da Igreja no Brasil para a glória maior de DEUS!
ResponderCicero Ramos
Sou pentecostal e aprecio com muito respeito os pontos da Reforma Protestante. Leio os livros de teologia reformada e escuto sermões expositivos, inclusive do senhor. Alguns acham isso contraditório, eu não!
ResponderÉ bem verdade que em alguns sermões que ouço tenho de suportar certas considerações contrárias e algumas "gracinhas" da sua parte (risos), mas tudo bem, devo ter alma apologista pra aguentar isso.
Em Cristo,
Dr. Augustus,
ResponderSó alguns acréscimos e comentário do que o senhor escreveu.
1º Devido à falta de alguns professores em áreas de ensino teológico, tem levado alguns seminários pentecostes a chamar professores reformados para ensinar nestas instituições. Como exemplo, dois grandes seminários pentecostais aqui em Pernambuco, já existe alguns professores reformados lá ensinando corretamente a sã doutrina e tirando as escamas dos olhos de vários alunos que eram arredios com alguns reformadores, em especial João Calvino.
2º Tem surgido cada vez mais Sites e Blogs reformados ao longo dos anos, que contribuem para difundir a fé reformado. Como exemplo o: monergismo.com (do Felipe Sabino), o Eleitos de Deus (do Presb. Heitor) e O Tempora, o Mores (qual é mesmo o nome dos três que eu não lembro???)
Somos gratos ao senhor Dr. Augustus, ao Presb. Solano Portela e ao Dr. Mauro Meister pelas contribuições neste Blog, na Fides Reformata, nas conferências e pregações que tem difundido mais e mais a fé Reformada.
Agradecemos também ao Pr. Franklin Ferreira ao Dr. Hermisten Maia e todos que contribuem nesta labuta.
3º E é claro, devemos também a rica contribuição da Universidade Mackenzie e ao Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper, que tem feito a diferença (2013 estarei lá).
4º Aqui no Nordeste temos visto cada vez mais pastores e seminaristas pentecostais lendo literatura reformada, neste dias eles estarão despertando, e dizendo como aquele hino Foi na Cruz“ Oh quão cego andei e perdido vaguei,...”
Assim como o senhor, tenho também grandes expectativas para que muitos despertem para o que Lutero disse: “Minha mente é cativa à Palavra de Deus.”
No Cristo Amado, sem. Geraldo Jr.(um batista reformado aluno do Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil)
Tenho a felicidade de ser membro de uma igreja reformada e pentecostal. A fé dos reformadores não subsiste apenas em alguns membros, mas é ensinada pela liderança. E temos aprendido que não há incompatibilidades entre as doutrinas da Graça e o pentecostalismo bíblico (não o neopentecostalismo). Deus é muito bom, e tem tido misericórdia de nós.
ResponderOlá Augustus,
Respondervocê definiu reformado no início de seu post como "aquele que adere a uma das grandes confissões reformadas produzidas logo após a Reforma protestante no século XVI, aos cinco grandes pontos dessa Reforma, que são Sola Scriptura, Sola Gratia, Sola Fides, Solus Christus e Soli Deo Gloria e aos chamados Cinco Pontos do Calvinismo".
Pessoalmente me considero um calvinista (concordo com os 5 pontos) e também creio nas "solas"; porém, sempre ouvi que ser reformado também era sinônimo de ser aliancista. Então me ajude a rotular-me: se eu acredito na separação entre Israel e Igreja, ainda posso ser considerado um reformado ou seria apenas um fundamentalista?
Abraços,
Thiago André Monteiro
Baú de Crônicas
Eu fui educado no pensamento armininano, não obstante ter estudado com calvinistas muito sérios no seminário. Já comentei em certa ocasião no perfil do "Face" do Dr. Nicodemus que tinha a impressão de que o único protestantismo sério que parecia existir nos EUA era o dos calvinistas, como Paul Washer, Piper, Mc Arthur e tantos outros.
ResponderEu, particularmente, escuto sempre que posso o sermão dos calvinistas, leio suas obras (Spurgeon, Loyd-Jones, Owen, et), mas tenho um pouco de problemas com a tese da limitação da graça (o que honestamente falando, acaba fazendo com que eu tenha problema com todo os sistema - TELIP - pois creio que é impossível deixar de crer em um dos pontos sem prejudicar nos demais - que é o que tento sempre explicar para os meus alunos, que tentam fazer um "mix" entre arminianismo e calvinismo. Para mim, tudo isso é um grande paradoxo...
Enfim, agradeço pelo texto, e torço para que haja realmente um avivamento calvinista por estas terras, pois precisamos de protestantismo sério por aqui.
Escrevi um texto sobre os 494 anos da Reforma. Se me permitirem, gostaria de divulgá-lo por aqui: http://blogdoseino.blogspot.com/2011/10/494-anos-de-reforma-protestante.html
Grande abraço!!!
Soli Deo Gloriae
Parabéns a todos os ministérios, igrejas e líderes que estão promovendo o calvinismo (que nas palavras de Spurgeon, nada mais é do que o verdadeiro Evangelho, e nada mais) no Brasil, incluindo os autores deste blog. As editoras (especialmente a Fiel) estão de parabéns. Mas tenho uma questão quanto à Cultura Cristã: por que seus livros são tão caros? É para glorificar a Deus?
ResponderFábio,
ResponderObrigado pelos parabéns. Quanto aos livros da CEP, não posso responder por eles, pois não faço parte da direção da Editora.
Mas, sobre sua pergunta, respondo com outra, será que a ironia maliciosa também glorifica a Deus?
Abraços.
Fico muito feliz por ver o interesse de muitos cristãos, principalmente pentecostais, pelo calvinismo.Eu mesmo, apesar de ser ministro do Evangelho em uma igreja Arminiana, sou um calvinista convicto.O arminianismo, embora aparentemente "coerente"(pra quem tem medo de deixar de ser o centro de tudo...)mas é biblicamente incoerente.Infelizmente, ainda não consegui achar uma igreja séria que seja pentecostal(ou carismática) e calvinista.Inclusive, se o senhor souber de alguma, me indica, tá?Um abração!
ResponderCaro Pr. Augustus,
ResponderDentre as preciosas editoras brasileiras citadas pelo senhor, lembrei também da Editora Os Puritanos, onde encontramos ótimos títulos. Lembro-me como fui grandemente edificado com os livros de sua autoria, do Presb. Solano e do Pr. Paulo Anglada.
Um grande abraço!
Caro Pr. Augustus,
ResponderDentre as preciosas editoras brasileiras citadas pelo senhor, lembrei também da Editora Os Puritanos, onde encontramos ótimos títulos. Lembro-me como fui grandemente edificado com os livros de sua autoria, do Presb. Solano e do Pr. Paulo Anglada.
Um grande abraço!
Alan Kleber
Aracaju-Se
Paz do Senhor Dr. Nicodemus!
ResponderEu sou um pentecostal que procura aprender mais sobre os calvinistas, o problema é que para mim ele não tem tido tanto sucesso.
As complexidades do calvinismo tem-me levado para mais longe dele. No calvinismo não consigo uma resposta satisfatória quanto pergunto se Deus ama a todos, ou o porquê de Deus eleger uns para salvação e outros para perdição, ou ainda sobre o decreto de Deus, onde a maioria diz que Deus é o criador do pecado e do mal, é o que da para entender na confissão de Westiminster de fé, consolidado pelo filho de R. C. Sploul ( R. C. Sproul Jr.).
http://www.reclaimingthemind.org/blog/2008/09/taking-calvinism-too-far-rc-sproul-jr%E2%80%99s-evil-creating-deity/
Roger Olson escreveu um livro chamado "Against Calvinism" (Contra o Calvinismo). Não li muita coisa, até porque não sei ler em inglês. Contudo é um livro muito instrutivo para quem só enxerga no calvinismo pontos positivos.
Acredito que o crescimento de calvinista pentecostais e batistas, se deve também pelo fato de termos muitas literaturas calvinista, de cunho teológico, e acredito que essa divulgação da “fé reformada” tem não só atraído muitos, como também tem constrangido. Nós sabemos que na fé reformada o Arminianismo é uma heresia, isso fica claro no Sínodo de Dort, por conta disso é que muitas vezes temos sido constrangidos a ser reformados. Já pensou defender um pensamento que foi considerado heresia pelos reformados, isso nos excluiria de sermos chamados reformados, o que implicaria em um constrangimento em relação a nossa doutrina.
Cresce o número de reformados calvinista, e isso é notório. Entretanto cresce o número de reformados arminianos (arminianos conscientes) ocasionado pelo crescimento dos calvinistas.
Olá!
ResponderEstou dentro deste número de pessoas que começou pelo pentecostalismo e que agora tem fortes orientações calvinistas. A Teologia Reformada me é muito mais coerente com a Bíblia do que outras que já conheci.
Graça e paz!
Caro Jean Patrik,
ResponderO Calvinismo é um sistema teológico no qual Deus, e não o homem, é centro de todas as coisas. Os calvinistas se preocupam primeiramente com Deus, e somente depois com os homens, na medida em que a Escritura nos ensina a fazê-lo.
A questão principal não é se Deus ama a todos ou somente a alguns. Não é se ele elegeu uns para salvação e outros para a perdição. Não é se Deus é o autor do pecado ou não.
A questão principal é: Como Deus se revela na Escritura acerca dessas coisas?
Se Deus se revelar como amando salvadoramente apenas os seus eleitos, isto é certo e se constitui em bem, pois Deus é bom por natureza.
Se ele se revelar como eleitor de alguns e não de todos, isso também se constitui em uma coisa boa, pois a sua vontade é sempre boa.
Se ele se revelar como o autor, metafisicamente falando, ou seja, como causa última, do pecado, isto ainda seria bom, pois Deus é que é o padrão de bondade, não o homem, ainda mais o homem caído e incapaz de compreender "os mistérios de Deus", senão quando lhe são revelados.
A Escritura só pode ser compreendida quando se tem, em primeiro lugar, preocupação com Deus.
Pelo tom do seu escrito, e não digo isto como ofensa, parece que você se preocupa mais com os homens e com os seus destinos do que com a soberania, glória, sabedoria, santidade e justiça de Deus.
Ponha Deus no princípio de todas as coisas, e você entenderá a revelação bíblica, e então entenderá também o único sistema bíblico-teológico consistente, o calvinismo.
Fraternalmente,
Em Cristo,
Célio Lima.
Jean Patrik,
ResponderNão é o calvinismo que não oferece uma resposta satisfatória para esta questão que você coloca: se Deus ama a todos, por que elegeu uns para salvação e outro para a perdição.
Quem não oferece uma resposta é a Bíblia, pois ela ensina exatamente isto. Ela ensina que Deus amou o mundo e ao mesmo tempo ensina a predestinação, a eleição. Veja Efésio 1, Romanos 8 a 10 e responda em sã consciência se o problema é o calvinismo ou a Bíblia.
Se você não consegue se convencer pela Bíblia, certamente não será pelo calvinismo, que nada mais é que um sistema teológico subordinado à Bíblia.
Da mesma forma, o arminianismo não consegue dar uma resposta satisfatória para este dilema.
O calvinismo não pretende penetrar nos mistérios da sabedoria e soberania de Deus e limita-se a afirmar o que a Bíblia afirma, mesmo que seja um antinômio.
Obrigado pela indicação do livro contra o calvinismo. Eu só não entendi como você disse que era um livro muito instrutivo se o mesmo está em inglês e você não lê inglês - como afirmou.
Não estou certo de que esta sua teoria do constrangimento esteja correta. Não são os arminiamos que estão constrangidos, pois eles são a maioria. São os reformados que são minoria e portanto, somos nós que deveríamos viver constrangidos.
A razão pela qual o calvinismo vem crescendo é que ele de fato traz respostas melhores que o arminianismo para estas questões de soberania de Deus e responsabilidade humana. Pode ser que você não se convenceu, mas muitos outros têm se convencido.
Por último, não existe reformado arminiano. É uma contradição em termos. Um anula o outro. É a mesma coisa de dizer "um círculo quadrado".
Um abraço.
Eu também tenho sido muito edificado com os livros da Editora Os Puritanos, inclusive eu era Diácono de uma igreja pentecostal, quando li uma Revista da editora OS PURITANOS, com o título: "Movimentos Carismáticos e novas revelações hoje" foi o artigo do Rev. Moisés Bezerril que de forma maestral me convenceu pelas Escrituras que não existe hoje os dons extraordinários/Apostólico. hoje posso dizer que não sou mais pentecostalista pelo simples fato de entender, que ser reformado implica necessariamente não ser Pentecostalista melhor dizendo!
ResponderOlá,
ResponderSou membro da Igreja Batista em Areia Branca - RN, neste ano teremos a II Encontro Teológico com a presença do Pastor Sillas Campos, diretor da Editora Feil, sem mais delongas, o que desejo é pedir a sua colaboração para ajudar na divulgação deste evento.
No ano passado contamos com a colaboração do Voltemos ao evangelho(http://voltemosaoevangelho.blogspot.com/2010/11/i-encontro-teologico-em-areia-branca-rn.html) e este ano desejamos muito poder contar com a sua ajuda,
Link Blog: http://encontroteologicoibnab.blogspot.com/
Link Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=in__ZlP3Esk&feature=player_embedded
Página no Facebook: http://www.facebook.com/pages/Encontro-Teol%C3%B3gico/236207366432763
Rev. Augustus,
ResponderSei que o que vou perguntar não tem muito a ver com o tema, mais, creio que o senhor poderá me ajudar.
O que o senhor acha do uso do vinho com teor alcoólico na ceia?
Andei pesquisando e encontrei alguns contra e outros a favor. Gostaria de saber sua opinião.
Abraços!
José Leonardo Santos
Viva A Reforma ...
Responderabraço
Presb. Daniel
http://coracao-missionario.blogspot.com/
Leo,
Responder"O que o senhor acha do uso do vinho com teor alcoólico na ceia?"
Para mim todo vinho tem teor alcoólico, se não é suco de uva, rsrs
A questão fundamental é a seguinte: o que Jesus usou na noite em que foi traído e instituiu a Ceia junto aos discípulos? Se ele usou vinho (que tem álcool, naturalmente), então os cristãos estão livres para fazer a mesma coisa. Os que preferirem suco de uva, que o façam, mas não condenem os que usam vinho, pois condená-los seria condenar o Senhor.
No ambiente da sociedade e cultura judaica não havia qualquer problema ou escrúpulo em relação a beber vinho (que tem álcool, claro), apenas a embriagues era condenada. Eu não tenho qualquer razão para supor que Jesus usou suco de uva na noite da Ceia.
Quem quiser usar suco de uva, use. MAs não condene quem usa vinho.
Abs.
Leo,
ResponderSei que a pergunta não foi para mim e por sinal foi bem respondida. Mesmo assim, aproveito para indicar-lhe o artigo "É pecado beber vinho?". Pode lhe lar algum subsídio nessa essa questão.
Em Cristo,
Clóvis
Rev. Augustus,
ResponderLi um artigo em que o autor diz que o teor alcoólico do vinho, uma analogia com a presença do Espírito Santo em nossa vida.
1 - O álcool "domina ou controla" a pessoa que está CHEIO dele. O mesmo ocorre com uma pessoa CHEIA do Espírito Santo.
2- Jesus compara o vinho novo em odres novos com o novo pacto e a presença do Espírito. Note que o vinho novo contém álcool, pois deve ser colocado em odres novos se não se arrebentão.
3-O vinho é um sinal de alegria, prosperidade e abundância. O Espírito é a própria alegria, prosperidade e abundância.
Paulo condenou, como o senhor mesmo disse a bebedice, da mesma forma que a glutonaria.
O autor do estudo disse que dar apenas suco de uva na ceia é tirar o simbolo do Espirito Santo no vinho.
Ps: Estou acompanhando todos os seus sermões pela internet. E que Deus continue usando poderosamente a vida do querido irmão!
Abraços!
José Leonardo Santos
Rev. Augustus,
ResponderJá que desvirtuou o tema totalmente... :-)
O senhor disse "Se ele usou vinho (que tem álcool, naturalmente), então os cristãos ESTÃO LIVRES PARA fazer a mesma coisa".
Pelo princípio regulador do culto, o correto não deveria ser: "Se ele usou vinho, então os cristãos DEVEM fazer a mesma coisa"?
Aliás, poderia indicar uma leitura sobre o princípio regulador. Quem sabe um post futuro no Tempora.
Homero,
ResponderNão creio que a natureza alcoólica do fruto da vide seja essencial ou um elemento de culto. O que é elemento de culto - e portanto coberto pelo princípio regulador - é que devemos celebrar a morte do Senhor até que ele venha com pão e vinho - este último podendo ser substituido por outro fruto da videira (suco de uva) que preserva a mesma origem, cor e símbolo: sangue.
Se formos seguir este princípio de que até a natureza alcoólica da bebida TEMOS de usar, então o pão deveria ser ASMO (ou ázimo) e o cálice, ÚNICO.
Um abraço.
Rev.Augustus,
ResponderSou da igreja assembléia de Deus, li o seu excelente livro “O que estão fazendo com a igreja.” Há uns dois anos abandonei o arminianismo estudando o catecismo maior de Westminster e o TULIP. Estou com uma dúvida , existe algum seminário presbiteriano que recebem pessoas que vem de igrejas pentecostais clássicas? Desejo ajudar a minha denominação sobre as doutrinas reformadas ,ensino estas doutrinas mas confesso que preciso aprender sistematicamente ,tenho tido muitos frutos inclusive meu pastor que abraçou com alegria a nova fé.
Boa Noite!
Clóvis, valeu pela dica! Vou ler o estudo. Mas, só para conhecimento, eu não tenho o costume de beber.
ResponderComentando com um amigo sobre o tema em lide, ele me disse que seu pastor ensina que a santa ceia é apenas um simbolo, sendo assim, a mesma pode ser feita em sua casa, o vinho pode até mesmo ser substituído por COCA-COLA, e o pão biscoito.
Não concordei. Porém, ele me disse que num pais ou região que não tem o suco de uva ou vinho, como fica essas pessoas na hora da ceia??? Toma uma "suco de caju"...hehe
abraços!
Leo,
ResponderEu também sou abstêmio convicto. Mas não por compreender que a Bíblia proíba o consumo de bebida alcoólica, mas por razões pessoais e familiares.
Quanto à ceia do Senhor e elementos, não devemos ficar aquém nem extrapolar o ensino bíblico. Não faz sentido realizar a ceia em particular ou em família, a menos que a igreja seja composta apenas por essas pessoas. Pois a ceia é a comunhão do corpo de Cristo, ou seja a igreja.
Quanto aos elementos, devem ser sempre realizados com pão e vinho (sendo admissível pão ázimo ou fermentado, vinho ou suco). A menos que haja uma necessidade imperiosa (por exemplo, entre os esquimós), tais elementos não devem ser substituídos a bel prazer.
É o que eu penso.
Em Cristo,
Clóvis
Clóvis,
ResponderConcordo com sua explicação.
Os Quakers, tem ou tinhão, a pratica de apenas dar graças na hora das refeições. Eles, foram perseguidos da Inglaterra indo para a América.
O Pr. Augustus tem um estudo sobre os desigrejados, muito bom por sinal.
Acho que os elementos dizem muito para nós, seu significado é muito rico para ser trocado por qualquer motivo.
Mas, Deus conhece todas as coisas.
Abs!
em Cristo,
José Leonardo Santos
Dr. Augustus, paz do Senhor!
ResponderMas eu acho que o irmão esqueceu de publicar uma resposta que te dei.
A não ser que o senhor não queira publicar, se for o caso, não ficarei triste com o senhor, mas ficarei sem entender o motivo de não publicar o meu comentário.
Jean Patrik
Jean Patrik,
ResponderNão publiquei seu comentário porque não quero alongar o assunto. Você escreveu eu respondi. Pronto. Daqui para a frente é só bate boca, pois eu tenho a nítida impressão que você está com suas idéias firmadas e sem abertura para mudar. Para que continuar o diálogo?
Abraços.
Tem razão!
ResponderUm grande abraço!
Jean Patrik
Jean Patrik,
ResponderDesculpe-me por me intrometer na sua questão sobre o calvinismo.
Mas, é que também fui arminiano.
Eu tinha MEDO DO CALVINISMO! SABIA que o que eles diziam tinha lógica, porém, sempre tentava me esquivar... EVITAVA ler ROMANOS 8,9,11, EFÉSIOS 1, JOÃO 6,15,17,10... Sentia um CALAFRIO quanto se falava em PREDESTINAÇÃO.
Até que escutei um CALVINISTA, MESMO RECEOSAMENTE, E SÓ O ESCUTEI PORQUE O TEMA QUE ELE IRIA TRATAR ME INTERESSAVA. A pregação foi sobre o PAPADO, e o pregar era o Rev. Hernandes Dias Lopes.
Depois de ouvi-lo, não consegui parar, de tão boa que era A SUA TEOLOGIA!
PENSEI... "ACHO QUE ele É DIFERENTE E NÃO VAI FALAR NADA A RESPEITO DA PREDESTINAÇÃO". ME ENGANEI - GRAÇAS A DEUS!
Uma de suas pregações levava o titulo: "ELEIÇÃO A SUPREMA EXPRESSÃO DA GLÓRIA DE DEUS". (se você procurar na internet, vai encontrar)
Pensei: "VOU OUVIR O QUE ELE TEM A DIZER"... DEPOIS, DE OUVI-LA, OUVI OUTRA VEZ, E OUTRA, ACHO QUE MAIS DE 10 VEZES!
Hoje dou graças a Deus, pela eleição!
NASCI MORTO EF.2 (um morto não pode, e não quer NADA) E se Deus não me escolhesse eu estaria IRREMEDIAVELMENTE PERDIDO!
Quando era arminiano nunca tinha ouvido numa pregação a CITAÇÃO sobre Agostinho, Lutero, Calvino, Spurgeon, Loyd Jones, Eduards, A.W. Pink... e a lista segue longa.
Porque será, que eles homens de Deus, são tão negligenciados, pelos arminianos?
Eu notei também, que o Jesus do arminiano é diferente do calvinista.
O Jesus arminiano, MORRE para POSSIBILITAR A SALVAÇÃO DAQUELES QUE QUISEREM.
o Jesus calvinista, morre eficazmente e somente pelos eleitos, sendo TODOS SALVOS.
Paulo disse que estão pregando outro Jesus, em qual Jesus você crê?
Em Cristo,
José Leonardo Santos
Boas palavras Léo!
ResponderTembém gosto muito do Hernandes, somos da mesma mesma metropoli, e também do próprio Augustus Nicodemus, tenho varios videos deles aqui em casa. Eles fazerm o calvinismo ser mais tolerante.
Mas a pedido o pastor Augustus não irei alongar a conversa contra-arguementando o que escreveu.
Mas gostaria que participasse do forum 'Os vasos de honra e a Eleição condicional (http://www.arminianismo.com/forum/viewtopic.php?f=18&t=876).
Pode ser que você tenha uma idéia diferente do que é o arminianismo, para tanto indico também o link http://www.arminianos.com/
Um grande abraço!
Jean Patrik
Ponto de equílibrio
ResponderNão Sou Calvinista, nem tão pouco Arminista.
Talvez seja ambas as coisas ao mesmo tempo,
desde que não me torne fundamentalista ao extremo
dogmatizando questões que na verdade
podem perfeitamente serem compreendidas
de uma forma mais coerente...
Ou seja!...
Colocar o universalismo no meu bojo em um eufemismo doentio.
Ou em um o obstinado antagonismo excluir radicalmente liturgias
somente por que as mesmas não se identificam com homilia que pratico,
mas que porém ainda que
divergentes as mesmas sejam teologicamente coerente.
Em minha pedante presunção,
já que não sou um teólogo.
Faço uma alusão do meu blog
com a porta da igreja de WittenBerg
onde Lutero afixou suas 95 teses,
porém ainda que pedante,
sei que existe a verdade,
e nada podemos contra a verdade
se não a favor da verdade.
Eu não preciso ser formado em astronomia
para compreender
que o sol é apenas uma estrela,
perdida entre tantas outras nesta galáxia...
Jaime,
ResponderCom certeza você não é um calvinista e um "arminista" ao mesmo tempo - (você quis dizer arminiano, certo?)
Se vocÊ entendesse corretamente o que as duas posições postulam, saberia que não dá para reconciliar as duas coisas na maioria dos pontos em que discordam.
Não vi "ponto de equilíbrio" algum no que você escreveu. Aliás, achei bastante confuso e meio sem nexo... era para ser uma poesia?
Grande abraço.
Esta questão sei que é complexa, mas não me iludo, acredito que ainda que eu não tenha a profundidade do amado irmão
Responder"E isto é sincero sem hipocrisia"
pois eu tenho bebido do seu manancial...
Voltando ao assunto, ainda que bastante leigo eu me esmero para não ser mais que vem vilipendiar a hegemonia das sagradas escrituras.
Como anelo pela idoneidade, e sei possa ir além desde que reconheça as minhas limitações...
Acho que vou fechar questão com a sua fala em um de seus vídeos...
[eu posso até dizer que não entendo sobre predestinação, mas jamais negá-la]
Quanto ao que postei "desconsidere".
Muito embora acreto que não seja nocivo...
Revrendo
ResponderUnção tem alguma coisa haver com eleição? Sabe os pentecostais e uns amigos do G12 só falam nisso.
Rev. Dr. Nicodemos
ResponderGostaria de fazer alguns comentários sobre o seu artigo, que infelizmente, carece de orientação histórica.
Os Batistas do Sul são historicamente calvinistas; essa falsa declaração de uns pastores que nem são arminianos que se encontra em alguns sites, não tem respaldo histórico, e foi propagada por um grupo que deseja confundir os batistas.
É de conhecimento de qualquer sulista dos Sul dos Estados Unidos que a composição doutrinária da Convenção Batista do Sul é que a denominação foi formada pela convergência de duas tradições teológicas conhecidas como Charleston (1751) e Sandy Creek (1758). A família de meu tataravô foi uma das mais antiga da Carolina, era de formação reformada, eram membros da tradição de Charleston, que tinha a Segunda Confissão de fé Batista de Londres, como declaração oficial. Sany Crek, nunca foi de orientação arminiana, como os falsos lideres querem que seja; ambas eram unidas em comum, digo, em doutrina reformada. Sany Crek era da Carolina da Norte. Os pastores mentirosos se esquecem que existe registros guardados e que ainda há famílias historicas das duas tradições. Estou revoltado contra essa mentira que foi propagada entre os Batistas do Sul. Temos escritos originais das duas tradições, que comprovam, foram totalmente comprometidos com a doutrina reformada. Eu não irei transcrever a confissão de fé Batista de Londres, pois sabemos que é totalmente reformada. Mas irei transcrever os artigos de fé da Sany Crek, do ano de 1816.
Principles of Faith of The Sandy Creek Association – 1816
1. We believe that there is only one true and living God; the Father, Son, and Holy Ghost. equal in essence, power and glory; and yet there are not three Gods but one God.
2. That Scriptures of the Old and New Testament are the Word of God, and only rule of faith and practice.
3. That Adam fell from his original state of purity, and that his sin is imputed to his posterity; that human nature is corrupt, and that man, of his own free will and ability, is impotent to regain the state in which he was primarily placed.
4. We believe in election from eternity, effectual calling by the Holy Spirit, and justification in his sight only by imputation of Christ righteousness. And we believe that they who are thus elected, effectually called, and justified, will perservere through grace to the end, that none of them be lost.
5. We believe that there will be a resurrection from the dead, and a general judgment, and that the happiness of the righteous and punishment of the wicked will be eternal.
6. The visible Church of Christ is a congregation of faithful persons, who have obtained fellowship with each other, and have given themselves up to the Lord and one another; having agreed to keep up a godly discipline, according to the rules of the Gospel.
7. That Jesus Christ is the great head of the church and that the government thereof is with the body.
8. That baptism and the Lord’s Supper are ordinances of the Lord, and to be continued by his church until his second coming.
9. That true believers are the only fit subjects of baptism; and that immersion is the only mode.
10. That the church has no right to admit any but regular baptized church members to communion at the Lord’s table.
Se os batistas do sul foram historicamente armninianos, jamais em seus inicios de trabalhos, deveriam ter declações da doutrina reformada.
Eu sou descendente dos Rikers de Charleston, Sc, e meus ancestrais vieram para o Brasil, após o fim da Guerra de Secessão.
Em Cristo!
Caro Thiego,
ResponderObrigado por seu comentário. Infelizmente parece que você não leu direito e nem consultou as fontes que usei. Está tudo documentado no meu próprio texto, o amigo abriu os links para ler as reportagens feitas nos Estados Unidos e que são as fontes que usei?
Um abraço.
Caro Rev. Dr. Nicodemos,
ResponderMinha consideração encontra-se na afirmação que "Considerados de orientação arminiana de longa data (apesar de alguns documentos fundantes serem calvinistas), os Batistas do Sul estão vendo o calvinismo sendo transmitido nos seminários, não tanto por professores, mas pelos próprios alunos".
Tenho conhecimento apenas de um artigo indicado;
É difícil acreditar que o calvinismo perdeu em 145 anos assim, sendo maioria, antes da Guerra de Secessão. O problema no Sul, digo, não são arminianos, que estão em minoria, mas sim os Semipelagianos, que se intitulam arminianos, como bem destacou Dr. Olson, que foi criticado por suas declarações sobre essa falsa declaração tradicional dos batistas do Sul, acredito que o senhor tenha conhecimento dessa declaração. O que se chama de grande número de arminianos no Sul em maioria em relação ao calvinistas, na verdade, esses que se intitulam arminianos, são em sua maioria, Semipelagiano, sendo visível nessa declaração, condenada por Dr. Olson, que estou me referindo. Os arminianos mesmo, são os batistas da escola do livre arbítrio. Se os arminianos dentro da Convenção Sul fosse maioria, poderíamos dizer que pelo menos, tinham mudado muita coisa, declarações oficiais, como o ponto de número 5 (eleição) da declaração dos princípios do Seminario Batista do Sul, que afirma: Election is God’s eternal choice of some persons unto everlasting life-not because of foreseen merit in them, but of His mere mercy in Christ-in consequence of which choice they are called, justified and glorified. Eleição é a escolha eterna de Deus de algumas pessoas para a vida eterna - não por causa do mérito previsto neles, mas de sua mera misericórdia em Cristo - (…).
Particularmente não vejo um arminiano como sendo um pelagiano ou semipelagiano. Existe diferenças entre ambos. Claro, embora não considere nenhum como interpretação fiel das Escrituras.
Obrigado por responder. Fico feliz em saber que seus escritos são de ajuda para todo que cristão que queira de fato aprender sobre teologia Reformada.
Um braço!
caro Thiego,
ResponderFico feliz por nossa interação e pode acreditar que me alegra muito mais saber que o calvinismo nunca deixou de fazer parte da tradição batista dos Estados unidos.
Grande abraço,
Augustus
SOU UM PASTOR PENTECOSTAL E UM CALVINISTA CONVICTO UM FORTE ABRAÇO ÓTIMO BLOG!
ResponderPastor Ivan,
ResponderO irmão conehce o blog Cinco Solas? Também sou calvinista e defendo a fé pentecostal.
Em Cristo,
Clóvis