quarta-feira, julho 11, 2007

Augustus Nicodemus Lopes

Liberais Levam Cano dos Católicos

Lembro-me de uma moça que durante dez anos foi noiva de um rapaz conhecido meu. Todo mundo sabia que ela era louca por ele. Todavia, os anos foram passando e o rapaz não dava sinais de que realmente pretendia casar. Todo mundo achava estranho, menos ela, cega que estava de paixão. Chegaram a marcar a data por duas ou três vezes, mas sempre na hora do “vamos ver”, o rapaz acabava achando um motivo para adiar o casamento. E assim ele foi levando durante os dez anos. Finalmente, deu-lhe um cano. Acabou o noivado definitivamente e saiu da cidade. Numa conversa comigo ele comentou, “Era ela que vivia insistindo nesse casamento, eu concordei no noivado por causa da importunação, mas nunca prometi nada a ela”.

Essa semana a Igreja Católica deu o cano nos liberais. Não vai ter casamento. No, sir. Pode tirar o cavalinho da chuva. “Somos a única igreja verdadeira, a única igreja genuinamente cristã, e os protestantes... bem, são comunidades cristãs, sem os sacramentos e sem o apostolado, igrejas incompletas, se é que podem ser chamadas de igreja”. É esse, em resumo, o pronunciamento do papa Bento XVI quanto às igrejas protestantes.

Ratzinger está certo. Foram os liberais que começaram esse namoro e são eles que vivem insistindo nesse casamento, ou no mínimo, em manter esse namoro prolongado. A Igreja Católica, por sua vez, nunca prometeu nada. Embora tenha suas comissões que tratem de assuntos inter-religiosos, nunca deu, de fato, um passo oficial na direção de reconhecer os protestantes como igrejas verdadeiramente cristãs. O mais perto que chegaram disso foi dizer que eram “irmãos separados”, num arroubo politicamente correto do Vaticano II. A verdade é que a Igreja Católica sempre foi distante em seu interesse pelos protestantes. Às vezes falava claramente que não queria nada, como Pio XI na encíclica Mortalium Animos. Às vezes parecia se interessar mais, quando convidou observadores protestantes para o Concílio Vaticano II.



Essa idéia católica de ser a igreja verdadeira é muito antiga. Em 1302 o papa Bonifácio VIII disse: "Declaramos, dizemos e determinamos que cada criatura humana deve se submeter à autoridade de Pontífice de Roma, para sua salvação.” De lá até hoje a Igreja Católica nunca revogou outras declarações e dogmas similares, como por exemplo, os pronunciamentos do Papa Pio IX em 1864. "Não há salvação fora da Igreja de Deus [a Católica]” e “A Igreja Católica é a única verdadeira religião."

Permanece em vigor o Cânone 9, da Sexta Sessão do Concílio de Trento (1545-1564), convocado após a Reforma, que condenou a doutrina da justificação pela fé somente:




Se alguém diz que o pecador é justificado pela fé somente, significando que nada mais é requerido para cooperar a fim de obter a graça da justificação, e que não é de forma alguma necessário que ele seja preparado e disposto pela ação de sua
própria vontade, que seja anátema.


A Igreja Católica nunca revogou essa declaração. Os protestantes são oficialmente anatematizados (malditos) pela Igreja Católica, pois insistem que o homem é justificado pela fé somente e que nada mais é requerido para sua salvação.

Os reformados históricos e conservadores sempre souberam da verdadeira postura da Igreja Católica. E por sua vez, também nunca reconheceram a Igreja Católica como sendo a Igreja cristã verdadeira. Para nós, a verdadeira Igreja de Cristo é invisível e não pode ser identificada exclusivamente com uma ou outra igreja visível, organizada e terrena. Cremos que uma igreja visível e organizada é mais representativa da verdadeira Igreja à medida que as marcas da verdadeira Igreja nela se manifestam, que são a pregação genuína da Palavra de Deus e a celebração correta dos sacramentos. Como, em nossa avaliação, essas marcas faltam na Igreja Católica, ela não é considerada como parte da verdadeira Igreja nas grandes confissões reformadas, onde, por exemplo, o Papa é identificado como o anticristo.

São somente os liberais que sempre andaram às cegas, correndo atrás da Igreja Católica, como aquela mulher que quer casamento de todo jeito, sem ver que o suposto pretendente nunca realmente deu qualquer sinal de levá-la a sério. No fim, tinha que dar em cano mesmo. O pronunciamento de Ratzinger coloca um ponto final nas esperanças ecumênicas dos liberais.

Augustus Nicodemus Lopes

Postado por Augustus Nicodemus Lopes.

Sobre os autores:

Dr. Augustus Nicodemus (@augustuslopes) é atualmentepastor da Primeira Igreja Presbiteriana de Goiânia, vice-presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana doBrasil e presidente da Junta de Educação Teológica da IPB.

O Prof. Solano Portela prega e ensina na Igreja Presbiteriana de Santo Amaro, onde tem uma classe dominical, que aborda as doutrinas contidas na Confissão de Fé de Westminster.

O Dr. Mauro Meister (@mfmeister) iniciou a plantação daIgreja Presbiteriana da Barra Funda.

47 comentários

comentários
11/7/07 21:55 delete

Ainda não li o texto, mas a foto ficou muito engraçada :)

Abraços.

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11/7/07 22:01 delete

Nós, os pentecostais clássicos, nunca aceitamos o ecumenismo propalado pelo catolicismo. Sorri quando Ratzinger negou qualquer identidade eclesiológica nas denominações à parte do catolicismo. Principalmente daqueles que anteriormente pediram a Igreja Católica Apostólica Romana perdão pela Reforma Protestante.
Reducionismo eclesiológico, falta de acuidade crítica e completa ignorância quanto à identidade da igreja neotestamentária, foi o que Ratzinger assumiu. Depois de liberar os tradicionais à celebração da liturgia em latim, de sua última declaração equivocada a respeito da identidade da igreja, resta-nos aguardar, em breve, sua posição concernente ao movimento carismático católico.

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Anônimo
AUTOR
12/7/07 03:39 delete

Prezado Rev.Augustus,

conforme relatei em comentário do post - O Futuro dos Evangélicos - acabo de chegar do Haggai Institute, em Maui. Além das observações já feitas, encontrei lá um grupo muito pequeno de católicos, proveniente da India e das Filipinas. Os latinos ficaram arrepiados. Depois de 30 dias de convivência e muita conversa, a conclusão foi de que embora católicos, suas convicções eram cristocêntricas, a autoridade do papa reduzida a um líder da igreja, o justificação pela fé apenas era amplamente aceita, a idolatria que conhecemos era rejeitada, e sobretudo o testemunho e a expressão litúrgica, eram identificados com o protestantismo histórico. Havia sim uns poucos carismáticos, dos quais nem teço comentários. Eles disseram que o catolicismo indiano é completamente diferente da realidade latina, até porque apenas 3% da população indiana é cristã. Se brigarem por lá, são engolidos pelos hindus e muçulmanos... Qual a sua opinião a respeito? Abraços.

Ricardo Barbosa
I Igreja Presbiteriana de S.B.C.

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Anônimo
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12/7/07 09:56 delete

Ola irmãos, no relato feito pelo Rev. Nicodemus a jovem que queria casar ficando noiva por dez anos, a história da insistência da moça terminou porque o rapaz foi embora, mas acredito que mesmo assim ela deve ter inssistido de alguma forma, telefonemas, email´s, cartas por meio de conhecidos em comum. Somente deve ter deixado do rapaz quando encontrou outro. Acredito que com os liberais poderá ocorrer isso também. Vão insistir, vão procurar algum meio de reatar o namoro e depois de serem muito rejeitados encontrarão outra namorada. Nos resta saber quem será. Budistas? Kardecistas? Hare cristhina, nova era,...aproveitando que os cultos e praticas ja tem muitas semelhanças com os rituais dessas religiões do que com o proprio catolicismo Romano. Qual o fim de tudo isso eu não sei ao certo, mas o que sei é que um abismo chama outro abismo.
Em Cristo Jesus que nos fortalece - Gilberto Sampaio.

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12/7/07 11:39 delete

Rev. Augustus,

graças a Deus que esse namoro terminou. Comunhão com a ICAR é andar na contra mão de Lutero, Calvino, os puritanos e etc......

Deus te abençoe,
Juan

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Anônimo
AUTOR
12/7/07 11:44 delete

Penso no que Deus deve ter pensado quando o papa Bento XVI proferiu essas palavras... deve ter feito como Salmos 2:4 diz: "Ri-se aquele que habita nos céus; o Senhor zomba deles".
Coitada dessa gente...

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Anônimo
AUTOR
12/7/07 13:52 delete

Olá Augustus!

(1) Gostaria de compreender melhor a parte que diz: "Como, em nossa avaliação, essas marcas [a pregação genuína da Palavra de Deus e a celebração correta dos sacramentos] faltam na Igreja Católica, ela não é considerada como parte da verdadeira Igreja nas grandes confissões reformadas, onde, por exemplo, o Papa é identificado como o anticristo".
Não será extremamente rigoroso afirmar que não há no romanismo nenhuma expressão da Igreja genuína? A Confissão de Fé de Westminster afirma que "As igrejas mais puras debaixo do céu estão sujeitas à mistura e ao erro; algumas têm degenerado ao ponto de não serem mais igrejas de Cristo, mas sinagogas de Satanás; não obstante, haverá sempre sobre a terra uma igreja para adorar a Deus segundo a vontade dele mesmo" (XXV, V). Como nós "evangélicos" tantas vezes erramos também, não podemos deixar de ser expressão da Igreja verdadeira?

(2) A recusa ao batismo católico e a conseqüente exigência do rebatismo do novo convertido teria como base o pensamento acima, isto é, de não reconhecer no catolicismo nenhuma expressão de genuíno cristianismo?

Abç.

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12/7/07 14:23 delete

Enilson,

Você pergunta se não seria extremamente rigoroso afirmar que não há no romanismo qualquer expressão da Igreja genuína. Eu respondo que seria. Note que não foi isso que eu afirmei no blog. Eu afirmei que não há nela as marcas da pregação e dos sacramentos. A doutrina oficial da Igreja romana mantém a Trindade e a divindade de Cristo, com o que concordamos. Mas só isso, na visão reformada, era insuficiente, daí o desejo de Lutero, Calvino e outros de reformá-la.

Você pergunta se nós, “evangélicos”, que erramos tanto, não podemos deixar de ser expressão da Igreja verdadeira. Bom, primeiro preciso dizer que não aceito muito ser incluído entre os "evangélicos" assim sem mais nem menos. É preciso fazer distinções e esclarecimentos antes de aceitarmos esse rótulo.

Segundo, sim, existem erros que colocam qualquer igreja para fora dos limites do verdadeiro cristianismo. Veja outros posts que escrevi sobre esse assunto. Particularmente, considero várias igrejas neopentecostais, geralmente chamadas de “evangélicas” pela mídia, como seitas mesmo. E como você deve saber, para mim o liberalismo teológico não é Cristianismo. O fato de que entre os próprios evangélicos há igrejas que não podem ser consideradas como cristãs não elimina a verdade de que a igreja de Roma igualmente não pode, pela ótica reformada.

Sua última pergunta foi sobre o rebatismo de católicos pelas igrejas evangélicas no Brasil. Acredito que onde os católicos são rebatizados (há evangélicos que aceitam o batismo católico) é porque não se considera a Igreja Romana como genuinamente cristã.

Um grande abraço.

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12/7/07 14:33 delete

Ricardo,

É interessante esse caso dos católicos da Índia, que na realidade são evangélicos dentro da Igreja Católica. Meu post tinha como referência a Igreja de Roma capitaneada por Ratzinger, que até hoje mantém as doutrinas e dogmas que provocaram a rebelião luterana, ou a Reforma.

Um abraço.

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Unknown
AUTOR
12/7/07 17:24 delete

Dr. Nicodemus, atrevo-me a fazer mais um comentário. Mas este é somente para agradecer-lhe por sua postura corajosa e sobretudo bíblica com respeito ao catolicismo romano, à teologia liberal e ao teísmo aberto. Não tenha dúvidas (sei que não tem) de que será criticado, insultado, até mesmo caluniado. Mas sempre foi assim, os que ousam propagar a verdade e combater a mentira sempre foram perseguidos... Seus posts sobre teologia liberal são um bálsamo para mim, que sou refém (digo, aluno) de um seminário batista liberal. E tenho certeza de que estão abençoando outras vidas também. Continuem, por favor. Ah, sabe de uma coisa? Creio que a Bíblia é a Palavra de Deus, e já me conformei com o fato de que, devido a isso, passarei a vida toda remando contra a maré... não digo isso a respeito do mundo, mas a respeito da igreja! Abraços.

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Anônimo
AUTOR
12/7/07 19:42 delete

Olá Rev. Augustus.
Não sei se a pergunta é pertinente, mas tenho uma dúvida já faz algum tempo.
Acredito que, pelo pouco contato que temos com tal igreja no ocidente, não pensemos muito a respeito da mesma. Pelo menos é o que me parece. Mas, gostaria de saber: Como nós evangélicos (protestantes) vemos a igreja ortodoxa ou deveriamos vê-la?
Ela é semelhante à católica? É diferente? Pode se considerar autêntica ou não? Como ela se posiciona quanto aos princípios protestantes, especialmente o SOLA FIDE?
Um Abraço.
Eduardo Rosa.

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13/7/07 00:35 delete

Não é de estranhar que a Igreja Católica Romana reafirme sua velha tradição eclesiológica. Como noiva largada na porta da igreja, com certeza estão desalentados os ecumenistas, que ficavam prosa e cheios de empáfia com a suposta "abertura" de Roma e os aparentes afagos aos "ïrmãos separados". Agora estão vendo o engodo.

Bem fez a Igreja Metodista, que, em um de seus mais abençoados concílios, abriu os olhos e rompeu todos os laços com as instituições ecumênicas para desespero dos liberais.

Quanto a não haver salvação fora da Igreja, se esta afirmação se refere aos salvos e regenerados pela obra vicária de Cristo, ligados à Igreja invisível, militante e triunfante, à chamada universal assembléia dos santos, espalhada pela face da terra, nas muitas expressões locais da Igreja bíblica, a afirmação é consistente com as Escrituras.

No entanto, se ela se refere a uma instituição humana, como a Igreja Católica (assim quer o Papa) ou a qualquer outra, tenha o nome que tiver, como proprietária do monopólio da salvação, a afirmação está absolutamente fora de contexto e torna-se, portanto, herética.

Um abraço, Augustus, pela sua lucidez.

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13/7/07 01:29 delete

Parabéns Dr. Lopes, muito bom nos trazer esse texto. Se a igreja catolica anatematiza os que pregam a justificação pela fé, ela anatematiza o meu Senhor Jesus Cristo. Esquecem que o mesmo disse: ´´vai a tua fé te salvou``.
Também detesto o liberalismo e o ecumenismo que tem invadido o protestantismo, até mesmo os ´´históricos`` oriundos da reforma do sec. 16.
Por fim que Deus te bendiga.
Deixo aqui o meu blog: www.fe-reformada.blogspot.com

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Joice Kelly
AUTOR
13/7/07 02:07 delete

Muito bom o texto! tb acredito nisso

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13/7/07 03:58 delete

Oi, Augustus,
Tudo bem?

Essa turminha liberal, do pouco que eu conheço, parece mais umas adolescentezinhas dessas que se apaixonam pelo primeiro punk, cabeludo ou qualquer outro excêntrico desses de tribos urbanas. Aí vão lá e “ficam” com o figura. De noiva, não têm nada.

É só aparecer um existencialismo, um materialismo moderninho “esclarecido” como esse do Bultmann, uma ideologiazinha ou um fideísmo qualquer, que lá estão elas, prontas para soarem heréticas, revolucionárias...

O affair não muito bem sucedido com o catolicismo romano (um coroa cheio de manias, no caso) parece ter sido só mais um “rolinho” que não teve o desfecho que as mocinhas queriam.

Um problema que eu vi numa livraria evangélica dia desses é que os livros desses caras sempre estão misturados com o de autores mais ortodoxos e mais fiéis à Palavra. Ao lado de uma teologia sistemática do Grudem, lá está a de Tillich. Por menos de 30 reais, dificilmente você leva um bom título de J.I. Packer, de Lloyd-Jones ou um Charles Swindoll. Mas por 10 mangos você encontra aqueles livretinhos do Bultmann e por 15, leva pra casa aquele do Schleiermacher da capinha vermelha. Chega o irmãozinho pobre, querendo aprender, e aí, já viu...

Augustus, aquele abração pra você, pro Solano e pro Mauro.
Eliot.

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13/7/07 12:54 delete

Fábio,

Obrigado pelas palavras de encorajamento. Seja forte aí no seu seminário. Quem constrói sua casa sobre a Palavra de Deus jamais será abalado!

Eduardo,

Conheço pouco a Igreja Apostólica Ortodoxa. Pelo que sei, embora tenham um patriarca como líder, é diferente de um papa infalível e representante de Cristo. Todavia, eles não aceitam a Bíblia como revelação suficiente e completa, e acrescentam suas tradições, como a Igreja Católica. Sobre a questão da salvação, creio que tentam ser um meio-termo entre católicos e protestantes, ou seja, somos salvos por fé e por obras, entendidas como esforço pessoal para aperfeiçoamento espiritual. No link abaixo tem um monte de coisas sobre eles: http://www.fatheralexander.org/page23.htm

Abraços!

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13/7/07 12:59 delete

Pastor Geremias,

Pois é, eu soube da decisão dos Metodistas de romper com todas as instituições ecumênicas, e fiquei muito alegre. Ao mesmo tempo, a IPB rompeu com a AMIR, também ecumênica.

Concordo com sua qualificação de que a verdadeira Igreja é aquela invisível, composta dos verdadeiros salvos e regenerados. Nunca uma organização humana, especialmente uma corrompida doutrinariamente como a ICAR.

Laurindo,

Parabéns pelo seu blog!

Abraços.

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13/7/07 13:13 delete

Eliot,

Gostei bastante de seu comentário, capta bem a atitude de alguns liberais. A bem da justiça, outros liberais são realmente focados e sérios nessa questão de ecumenismo. Esses são os que estão sofrendo mais.

A AMIR, que se encheu de louvores quando Bento XVI foi empossado como papa e ficou entusiasmada com as perspectivas de ecumenismo (http://warc.jalb.de/warcajsp/side.jsp?news_id=391&part_id=0&navi=6), acaba de lançar um pronunciamento onde expressa sua decepção com o papa, em papel típico de noiva abandonada (http://warc.jalb.de/warcajsp/side.jsp?news_id=1209&part_id=0&navi=6).

Abraços.

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13/7/07 15:14 delete

Rev. Augustus
Parabéns pelo artigo! coerente e sensato, como sempre tem sido sua característica.
Um grande abraço.
de seu aluno predileto.kkk
Luiz Marcos Paes Leme

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Anônimo
AUTOR
14/7/07 03:24 delete

Hey Augustus, interessante que os caras não desistem, choram, descabelam, e nunca perdem a esperança de um "ecumenismozinho".Estou indo ai no Brasil daqui uns 7 ou 8 meses...será que acharei fé em algum lugar?? hehe. Brincadeira!! Abraço.

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14/7/07 19:24 delete

Prezado Rev. Dr. Augustus

Realmente é um prazer muito grande ler sobre essa decisão do Vaticano – decisão de escancaradamente proclamar o “extra Ecclesia nulla sallus”, que todos já sabiam porém sempre fizeram questão de esconder, disfarçar, etc.
Permita-me no entanto discordar da imagem da “noiva abandonada”, que é muito suave para referir-se a esses adesistas e entreguistas liberais, que tripudiam sobre o sangue dos mártires da fé cristã – essa sim a única e verdadeira, que herdamos dos Reformadores – a imagem mais apropriada é a daquele traidor, que depois de usado à vontade pelos seus manipuladores, é por eles abandonado à própria sorte.
Aonde estará Beckwith agora, hein?
Aos interessados em informações sobre a Igreja Ortodoxa, um ótimo debate pode ser encontrado no site da Credenda/Agenda:
http://www.credenda.org/old/issues/cont6-5.htm

Que Deus o abençoe

Osvaldo Pimentel Filho
IP Vila Mariana – São Paulo

P.S.: Prezado Ricardo de Abreu Barbosa, bom ouvir notícias suas, espero revê-lo em breve.Abraços

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Unknown
AUTOR
14/7/07 20:08 delete

já tinha lido sobre esse assunto não lembro em qual site.comentei com alguns irmãos sobre o mesmo que isso não era para espanto de ninguém,pois nunca que o vaticano irá deixar de arrogar para si a salvação do povo e o "direito" de decidir o que é que.nada de novo.

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folton
AUTOR
14/7/07 22:24 delete

Augustus;

Tenho um amigo, pastor luterano, que me procurou desolado! Tirei uma cópia do teu texto e ele me disse que, de fato, sentia-se como noiva abandonada mesmo.

Acho que no fundo ele queria repetir o feito do fundador da Igreja de Nossa Senhora dos Cadilacs.

Parabéns. Mais um na mosca.

ab
Fôlton

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15/7/07 12:05 delete

Caro Dr. Augustus:

Muito bem lembrado no post de Paulo Pimentel Filho a "conversão" de Beckwith ao Catolicismo. Acredito que todos se lembram de suas alegações à época. "E agora, José?"

Por falar nisso, ouvi rumores am alguns noticiários de que Tony Blair, ligado à fé anglicana,estaria, também, preparando a sua "conversão" ao catolicismo

Não costumo procurar chifre em cabeça de cavalo, mas é um bom tema para reflexão essas conversões de "grandes personalidades" à fé católica.

Um abraço.

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Anônimo
AUTOR
15/7/07 13:23 delete

Prezado Rev. Augustus,

Artigo muito bom, como sempre. Mas o senhor parece ter se esquecido de dizer a razão pela qual os liberais "noivaram" com a igreja católica. O que teria levado liberais e progressistas (se é que não se trata de termos sinônimos) a se enamorarem por uma das instituições mais conservadoras do mundo? Será que foi, pelo menos inicialmente, uma genuína preocupação com a reconciliação entre os cristãos (e essa talvez seja, ou pelo menos deveria ser, a verdadeira acepção da palavra "ecumenismo")? Se for essa a resposta, por que, pelo menos aparentemente, só os liberais/progressistas (ou principalmente eles) demonstram importar-se com o ecumenismo? Ou será que a "paixão platônica" nutrida pelos liberais em relação à igreja católica na verdade nunca passou de uma preocupação "humanista", ou, mais claramente nas últimas décadas, de um interesse em cooptar os católicos para um ecumenismo que é muito mais uma subserviência à ideologia esquerdista/progressista do que uma autêntica preocupação com a reconciliação dos cristãos?

O que o senhor pensa a respeito?

Um grande abraço,
Marcos M. Grillo

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16/7/07 12:44 delete

Oi, Grillo,

É uma satisfação encontrá-lo no nosso blog!

Não me esqueci de dizer a razão do noivado insistente. Simplesmente não era o ponto do post, limitado que sempre é por questões de espaço e de foco.

Na minha opinião, a razão pela qual os liberais sempre namoraram a ICAR é porque se consideram cristãos e consideram a ICAR uma igreja cristã. Não viam razões para a Reforma ter acontecido e nem para continuarem separados. Mas agora, the dream is over, pois a ICAR diz que só ela é cristã de fato.

Abraços.

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Anônimo
AUTOR
16/7/07 14:23 delete

Pr Augutus Nicodemus,

Será que "the dream is over" mesmo? Se a reação do atual Papa foi reacionária, o que podemos esperar do próximo vigário(sic)? A mesma pergunta pode ser feita a nós, protestantes históricos. Acho que podemos esperar uma articulação mais forte da noiva decepcionada dentro de nossos próprios arrais...

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16/7/07 17:23 delete

Rev. Augustus,

parece que um dos pontos (ou o ponto) está por trás da relação ecumênica entre protestantes e católicos é o método histórico-crítico de interpretação bíblica. Assim a doutrina bíblica é esvaziada e os ideias liberais na doutrina e na pratica se tornam comuns.

Os liberais, adeptos do método histórico-crítico, não aceitam a historicidade dos relatos bíblicos e como consequência, as doutrinas bíblicas.

Um exemplo disso é a teologia da libertação que ainda influência as academias católicas de teologia. é muito comum pastores evangélicos fazerem seu treinamento de pós-graduação em escolas católicas de persuasão liberal.

Os católicos conservadores usam o método da alegorese e da tradição equivalente as Escrituras, então surgiu a declaração citada na postagem acima.

Só escrevi isso para confirmar que muitos pastores e teólogos dentro da tradição evangélica querem andar na contra-mão de Lutero nesse diálogo ecumênico.

Não dá para evangélicos terem esse tipo de diálogo fraternal como sugerem os orgãos tipo CMI, Clai, Conic e etc.....

Abração,
Juan

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Anônimo
AUTOR
16/7/07 19:55 delete

É, andei lendo o que foi recomendado sobre a igreja ortodoxa.
Me parece que ela incorre no mesmo erro do catolicismo romano, que é acrescentar a tradição como autoridade e fazer com que haja necessidade do homem coperar para sua salvação. Se bem que ela ameniza esses aspectos, não chegando ao extremismo romano, mas mesmo assim, não é 'ortodoxa' evangelicamente falando, visto que para o evangélico, conforme o protesto reformado inicial, o 'sola scriptura' e o 'sola fide' são inegociáveis.
Me corrijam se eu estiver errado, mas acredito que o 'bom ecumenismo' é o que pode existir entre irmãos evangélicos, segundo o sentido profundo e original desse termo, sempre em torno da Palavra de Deus, submetidos a um só Senhor e Mediador, Jesus Cristo, e sem a necessidade de promover uma união institucional entre as denominações que se enquadrem nessas características, mas sim uma união de espirito, de amor mútuo e respeito pelos distintivos doutrinais de cada um nas coisas que sabemos não ser essenciais para a salvação.
Um abraço ao Rev Augustus e aos demais comentadores.
Eduardo Rosa.

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Anônimo
AUTOR
18/7/07 17:45 delete

Olá Rev. Augustus.
Acabo de receber a última Ultimato e nela é amplamente exposto o contato de protestantes convidados como observadores em Aparecida, na visita de Bento XVI.
Ainda não li tudo, só alguns trechos. Mas, não parece que a Ultimato se enquadra na categoria dos que vivem de paquera com a Igreja católica?
Desculpe a pergunta indiscreta, mas: O editor da Ultimato não é presbiteriano?
Será que esse balde de água fria do Vaticano vai fazer esssa gente acordar? Ou, já não há mais jeito pra eles?
Irmão Augustus, fique firme na fé evangélica. O povo de Deus precisa de gente que não se deixa levar pelo canto da sereia, mas que permaneça firme na exposição da Palavra de Deus.
Um grande abraço.
Edmar.

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19/7/07 16:01 delete

Amigos,

Desculpem a demora na liberação dos comentários. Estou fora do alcance da Internet durante essa semana, só hoje consegui acesso e amanhã já fico sem acesso de novo, até domingo.

Agradeço os complementos, os comentários, as correções, que só fazem o assunto ficar mais amplo e enriquecedor.

Eu talvez deva concordar mesmo com o Grimm -- pode ser que eu disse que "o sonho acabou" cedo demais.

Um abraço!

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20/7/07 02:00 delete

Olá Rev. Augustus,
Saudações fraternais e cumprimentos pelo ótimo post.

faço coro com meu amigo e parceiro de planalto e vigilia reformada, o gaúcho-candango-brasiliense Grimm.
Acredito que esse namoro não acabou. Penso até que a atitude do papa tá mais para a de um sogro brabo que tentou descartar o namoro do herdeiro com a moça pobre, porque afinal de contas não devemos esquecer que a relação existe, e forte, entre liberais ditos protestantes (argh) com liberais católicos tupiniquins. As vias das principais publicadoras católicas no Brasil, Paulus, Paulinas, loyola e Vozes estão muito abertas a escritos de liberais "protestantes". Isso apenas para indicar que essa paixão das casadoiras liberais de nossas bandas não implica apenas em trazer a infeliz da literatura de liberais católicos para nossos seminários, mas também tem significado, a despeito do esbravejo do Ratzinger, em muito de uma via de mão dupla com os "estudiosos" católicos. Acredito que a remanescência dessa relação consistirá na afirmação dos discursos daquele que é o queridinho dos "nossos" liberais, O Leonardo Boff, igualmente querido e lider dos liberais "de lá". No meu sentimento, penso até que eles poderiam se juntar e montaram uma ICA-ROMANA-BRASILEIRA e viverem felizes para sempre ou enquanto durar ou até a próxima paixão aparecer.

De todo modo, ficamos felizes que o "SOGRO" tem complicado essa relação de seus liberais com os "nossos" liberais.
Um grande abraço,

Dilsilei

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Anônimo
AUTOR
25/7/07 14:30 delete

Muito bom!

Uns meses atrás por caso eu estava trocando de canal e vi que no canal 13, no programa Canal Livre, o pastor Silas Malafaia da assembléia de Deus esta sendo entrevisto. Nesta entrevista o jornalista Joelmir Betingpela argumentou com ele que a ABDD não era cordial ou amigável com a Igreja Católica e que a considerava como heresia. A resposta de Malafaia foi que o mesmo faz a igreja Católica e mencionou um documento católico que dizia que todas as igrejas protestantes são hereges. Ele estava correto. Achei interressante e uma boa defesa.

Bom, pelo menos das muitas fumaças de Malafaia ouvi uma coisa correta. rs,rs,rs...

Grande abraços querido irmão Nicodemus,

Nilson Mascolli Filho

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Norma
AUTOR
26/7/07 13:38 delete

Ótimo post, Augustus!

É isso mesmo, o católico verdadeiro e tradicional detesta ecumenismos. Eu me aproximei bastante de católicos sinceros, não com um intuito ecumenista, mas sim para trocar e compreender melhor nossas diferenças. Só que eles se animaram tanto com minha disposição que começaram a querer me converter. E isso vai acontecer sempre com o melhor católico: ele vai querer trazer o protestante de volta à comunhão com a Madre Igreja. No que podemos concluir: ecumenismo é coisa para religiosos meia-boca, gente que barateia pontos centrais da fé para se sentir bem com todo mundo, em um ideal ilusório de união em que as diferenças são negadas e empurradas para o fundo do poço. Ou então, é como o Grillo falou, o esquerdismo substitui a fé e funciona como convergência máxima. Nos dois casos, a fé cristã se resume a um vago sentimento abstrato e politicamente correto de "amorrrr" - um barateamento do verdadeiro amor.

Adorei a comparação com a noiva que leva um cano. Muito espirituoso!

Grande abraço!

Responder
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26/7/07 17:14 delete

Norma,

Bem vinda de sua peregrinação na França! Fez muita falta!

É isso mesmo, ecumenismo é coisa de protestantes e católicos sem convicções.

Um abraço!

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Anônimo
AUTOR
27/7/07 12:58 delete

uma análise mesquinha...

Responder
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27/7/07 15:14 delete

Felipe,

Pode ser que foi uma análise mesquinha ... mas que é verdade, é sim! Vocês levaram o maior cano!

Cheers!

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Anônimo
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29/7/07 12:26 delete

Olá Augusto, Solano e Mauro. Eu na verdade estou postando aqui, aproveitando um pouco o tema do ecumenismo eu gostaria de falar que pelo visto o ecumenismo não é só com os católicos. Os liberais são realmente pessoas sem discernimento bíblico (e provavelmente nem tem idéia disso), porque olha só o site que eu entrei hoje: http://www.christianwicca.org/ . Isso mesmo, wicca "cristã". Para onde esse mundo vai? Isso, isso não era para existir? Nem mesmo os wiccans da ortodoxia deles aprovam. Isso, só podia ser os liberais mesmo. Why?

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Anônimo
AUTOR
29/7/07 20:46 delete

Olá reverendo: na linha da pergunta do irmão Enilson, será que nada da Igreja de Cristo "subsiste" na ICAR? Se me lembro bem, a confissão francesa (texto em monergismo.com) admitia que sim... è claro que o posicionamento do vaticano enquadra-se perfeitamente na ilustração da noiva abandonada, e, para aqueles que se dão ao trabalho de acompanhar os documentos de Roma, não se trata de propriamente uma novidade. Mas, repito, não seria "pagar na mesma moeda" afirmar que todo membro da ICAR está fora da Igreja de Cristo?

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30/7/07 18:24 delete

Artur,

Não negamos que alguma coisa da Igreja de Cristo subsiste na ICAR, como a doutrina da Trindade, da divindade de Cristo, por exemplo. No conjunto, todavia, essas verdades acabam suplantadas pelos distintivos da ICAR. A Trindade e a mediação de Jesus ficam enfraquecidas pela elevação de Maria à posição de co-redentora, só para citar um exemplo.

Também não afirmamos que todo membro da ICAR está fora da Igreja de Cristo. Há aqueles dentro dela que não abraçam as doutrinas da ICAR que acabam com a exclusividade da mediação de Cristo e a salvação pela graça mediante a fé somente.

Um abraço

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João Pedro
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30/7/07 23:09 delete

A Igreja Católica se considera a única de Cristo, e agora a FIFA quer proibir "mensagens religiosas" estampadas nas camisas dos jogadores que comemorarem gols (vide http://globoesporte.globo.com/ESP/Noticia/0,,MUL79078-4840,00.html)...

Definitivamente, estamos vivendo os últimos dias.

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31/7/07 05:41 delete

O quê está acontecendo com a IPI (Independente)? Conversando com amigos meus, descobri que agora a IPI está aceitando o batismo da ICAR; o cidadão não precisa mais ser rebatizado. Além disso, a Santa Ceia é distribuída livremente para crianças.

Tudo isso é fruto do trabalho dos "liberais" desta denominação, certo? Se for, que sirva de alerta para os perigos que ele causa.

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Fabio Blanco
AUTOR
3/8/07 16:11 delete

Mentiras satânicas têm envolvido às igrejas e seus fiéis, num emaranhado ideológico sutil. Suprimindo toda a objetividade e certeza, preferem implodir todo e qualquer edifício construído à custa de muita meditação, debates e, até sangue, ao invés de, como um humilde pedreiro, aproveitar aquilo que resiste ao tempo, por ser sólido e bem planejado.

Com a desculpa da busca pelo relacionamento sincero, rejeitam diversas certezas bíblicas, relativizam princípios e moral e renegam conquistas históricas. Creio que muitos são sinceros nesta busca, e caminham assim por também terem sido envolvidos nesta retórica que iniciou-se, falando apenas de nossos contemporâneos, já há algumas décadas.

Mas no fim, percebo que junto aos humanos e humanistas, sobrevivem os charlatões, todos cantando em alta voz o canto da sereia, que seduz, hipnotiza e, se eu estiver certo, terminará por afundar os nossos barcos nos rochedos do relativismo universal.

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25/8/07 14:21 delete

Prezada Sra. Mayalu,

A sra. colocou pelo menos 8 comentários em diversas postagens minhas e praticamente exige que eu os publique. Como eu não publiquei -- aliás, nem me lembro direito a razão por não ter publicado os primeiros -- você agora, nos últimos, já me chama de fariseu e moralista.

Eu não entendo, então, sendo eu um fariseu moralista, por que esse seu anseio e desejo incontido de ver seus comentários publicados no blog onde escrevo. A sra. tem seu próprio blog.

Aliás, só tem um comentário seu que eu realmente pensei em publicar, que é aquele em que você pergunta inocentemente "o que é que a foto de Lula está fazendo no início do seu blog?" Achei sutil e genial e morri de rir.

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Tauan
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9/10/08 18:41 delete

tanto as Igrejas ortodoxas quanto a romana aceitam o episcopado como forma de governo da igreja. Não seria esta diversificação de "modelos de gestão" o ponto fraco da Reforma, a causa para as 38000 denominações + seitas mormons/testemunha de Jeová, etc? O senhor concorda com aquela pensamento de que a reforma "jogou fora o bebê com a bacia e a placenta"?

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10/10/08 09:42 delete

Tauan,

Não se trata de quem aceita que tipo de forma de governo. A questão é se aceitamos a forma bíblica de governo. E esta certamente não é episcopal, mas colegiada, exercida por presbíteros. Erram as igrejas ortodoxas, a romana e as neopentecostais que buscam para si bispos e apóstolos.

Os protestantes têm muita denominações, mas concordam entre si nos pontos básicos do Evangelho de Cristo: salvação pela fé, sem mérito humano, e Cristo é o único e suficiente Salvador. Existe uma unidade espiritual e genuina entre os protestantes. Nossas diferenças é o preço da liberdade de consciência.

A unidade da Igreja Católica é mantida superficialmente por uma estrutura humana no topo da qual se assenta alguém que se arroga representante infalível de Deus nesse mundo. Os católicos não têm a liberdade para diferir e se organizar em outros corpos eclesiáticos. Prefiro a diversidade protestante à unidade forçada dos católicos.

E discordo desse último dito. A Reforma não foi sem erros, obviamente, mas creio que acertaram na estrutura eclesiástica.

Abraços.

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Daniel
AUTOR
30/10/08 00:23 delete

Richard Land e J.I. Packer mais tarde retiraram suas assinaturas quando se levantou uma tempestade de controvérsias sobre o documento mas, mesmo depois de retirar sua assinatura, Packer disse que "a intenção e direção dos Evangélicos e Católicos Unidos estava correta".
Esse é um texto que trascrevi do site palavra prudente e gostaria de saber sobre a real situação de pastores como J I Packer. Gosto muito de suas obras e me custa acreditar que ele esteja envolvido nessa loucura
Daniel

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