quinta-feira, abril 10, 2008

Augustus Nicodemus Lopes

Por Que Falar Disso


Estou familiarizado com a posição de que fé e ciência são magistérios distintos, dois campos diferentes com linguagem própria e que não devem ser misturados. Essa postura parece bastante atraente, pois propõe uma convivência pacífica da religião e da ciência, marcada pelo respeito, sem que uma interfira na outra.

É interessante que tenho conhecido não somente criacionistas que pensam assim, mas até evolucionistas. Ouvi esse conceito sendo proferido em público recentemente por destacado darwinista.

Aqui no blog temos recebido comentários de nossos amigos leitores questionando por que damos atenção a essa antiga polêmica entre fé e ciência, religião e academia, criacionismo, Design inteligente e evolucionismo. Bem, a resposta é que a ciência, hoje praticamente dominada pelo pensamento darwinista, está longe de se restringir somente a fazer pesquisas, elaborar teorias e experimentos comprobatórios. O cientificismo darwinista é uma visão de mundo totalmente abrangente, que pretende explicar toda a existência humana, sem deixar uma única área sem uma explicação natural, desde a moral, o comportamento social até o próprio fenômeno religioso. Assim, não se trata apenas de uma polêmica entre duas opiniões diferentes quanto a questões relacionadas com a origem do mundo e do homem.

A antiga discussão criacionismo versus evolucionismo é mais profunda do que pode parecer a alguns. Trata-se de um confronto abrangente entre duas visões de mundo que pretendem explicar a totalidade da realidade. A fé cristã, particularmente a evangélica reformada, é uma cosmovisão, uma visão de mundo (Weltanschaaung), que oferece uma compreensão da realidade a partir dos pressupostos bíblicos, como a existência de um Deus criador, que fez sua obra com propósito e inteligência, a qual pode ser estudada e compreendida pelo homem. O cientificismo darwinista, semelhantemente, é uma visão de mundo controlada pelo conceito do surgimento espontâneo da vida, da ancestralidade comum de todos os seres vivos e da seleção natural como mecanismo responsável pela evolução, variedade e complexidade dos seres vivos.

Na minha opinião, é uma ilusão pensar que a melhor coisa para a paz é deixar fé e ciência em domínios distintos, que não se cruzam. Essa paz é ilusória. Quem sai perdendo é a fé, com as incursões constantes do cientificismo darwinista na subjetividade, no metafísico e em outras áreas fora da sua competência. Por exemplo, muitos evolucionistas ateus afirmam que a ciência leva naturalmente ao ateísmo, à conclusão de que Deus não existe. Quer mais invasão de magistérios do que essa?


Por esse motivo, continuaremos a falar do assunto. Quem acha que é perda de tempo realmente ainda não entendeu o que está em jogo.

Augustus Nicodemus Lopes

Postado por Augustus Nicodemus Lopes.

Sobre os autores:

Dr. Augustus Nicodemus (@augustuslopes) é atualmentepastor da Primeira Igreja Presbiteriana de Goiânia, vice-presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana doBrasil e presidente da Junta de Educação Teológica da IPB.

O Prof. Solano Portela prega e ensina na Igreja Presbiteriana de Santo Amaro, onde tem uma classe dominical, que aborda as doutrinas contidas na Confissão de Fé de Westminster.

O Dr. Mauro Meister (@mfmeister) iniciou a plantação daIgreja Presbiteriana da Barra Funda.

13 comentários

comentários
Anônimo
AUTOR
12/4/08 16:41 delete

Olá Dr. Augustus,

em minha modesta opinião, de fato, uma discussão deste escopo perda de tempo não é. A única coisa que me incomoda (destaco: incomoda a mim) é quando vejo calvinistas elaborando e criando argumentos intelectualizados e caçando explicações complexas, obscurecendo um evangelho simples enquanto a Bíblia simplesmente declara: "Deus criou...". Por favor, nada contra a filosofia ou a apologética. Ela tem o seu lugar. Apenas tenho uma inquietação com essa desesperada tentativa de mostrar correlações entre fé e razão, ou fé e ciência em tudo. Ora, se cremos, cremos porque está na Bíblia e não porque entendemos. O que podemos compreender, ótimo, estudemos, mas o que não está ao nosso alcance, limitamono-nos à Hb 11.3 e creia quem quiser (ou quem puder). De qualquer maneira, não entenda meu comentário como uma birra ao seu post. Gostei dele, apenas me despertou este incômodo. Aquilo que a razão e as pesquisas não atingem, digamos sem constrangimento e sem temor diante de qualquer cientista que seja. "Eu creio, porque está na Palavra e isso me basta".

Abraços Professor,
Mauro Filgueiras Filho.

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Anônimo
AUTOR
12/4/08 17:48 delete

Boa tarde rev. Augustus
Gostaria de parabenizá-lo pela iniciativa, não só de levar a universidade a discutir o contraditório, fato esse negado pelas universidades atuais, mas também, por colocar a discussão ao vivo pela internet. Acompanhei todas as palestras de guarapuava. Foi muito legal poder participar de um evento como esse.
De fato, como foi falou em sua postagem, são duas visões de mundo, e é uma ilusão imaginar que o darwinismo se colocará como mais uma. Tentar deixar a fé e a ciência em dois campos separados, é exatamente aquilo que a Nancy Pearcey (verdade absoluta) coloca como a abordagem de 2 trilhos. O que o cristianismo tem de fazer é mudar essa abordagem, e como a Reforma reivindicou, trazer a unidade da vida à tona.
Espero poder participar, virtualmente, de outras palestras tão importantes como essas.
Um grande abraço.
De seu irmão em Cristo,
João Geraldo

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L. G. Freire
AUTOR
12/4/08 22:39 delete

O problema infelizmente é a falta de material para o evangélico brasileiro.

O povo ou é fideísta / existencialista / etc (fecha os olhos e dá o salto de fé), ou tomista (foco na teologia natural e nos argumentos "neutros") ou evidencialista... é difícil ver material reformado na apologética em português, infelizmente.

Aguardando ansioso pela tradução de Clark, Van Til, Plantinga, Dooyeweerd,

Lucas.

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Oliveira
AUTOR
12/4/08 23:28 delete

Perda de tempo?

É para mim um dos assuntos mais interessantes da Bíblia.

E antes deste blog, nunca tinha ouvido falar de Design Inteligente, nem do argumento de "dia" utilizado no original.

Enfim, não conseguimos ler tudo e de tudo.

Assim agradeço por este blog e pelas suas inicitivas colocadas em debate, caro reverendo.

Além disto, eu estimo muito os professores que ensinam para quem não sabe, os que sabem nem precisariam ler seu blog, se autosatisfariam com a própria sabedoria.

Um grande abraço e continue firme sem desanimar.

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13/4/08 00:22 delete

Quem acha que a discussão não é pertinente talvez não considerou ainda o nó que dá na cabeça das crianças quando aprendem em casa (e na igreja) que Deus criou o mundo, e;

Depois vão à escola e os professores ensinam que na verdade Darwin é que está certo, a vida e todo o universo surgiram por mero acaso , e o homem não é mais importante do que uma mosca, pois ambos são acidentes da natureza e têm um ancestral comum.

Devemos sim dar visibilidade à verdade.

Devemos fazer isso em fidelidade ao nosso Deus.

Não nos calemos!

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13/4/08 10:35 delete

Caro Augustus,

primeiro quero agradecer pela resposta. O que obviamente exige de minha parte alguns esclarecimentos.

Mas antes de entrar de cabeça no debate, queria ressaltar que gostei do termo em alemão, “Weltanschauung” - mais um para o meu vocabulário! Acabei de verificar que o ditongo é no u e não no a... (imagine, por aí, como eu que já não sou bom em ortografia portuguesa tenho sofrido com o “Deutsch”!)

Voltando ao Darwin. Não digo que o tema seja de todo irrelevante: Certa vez, numa escola bíblica em Lavras, MG, a professora (a responsável pela lição) queria argumentar que Deus não poderia ter criado o sol depois das plantas, pois “logicamente” as plantas precisariam do sol. Poucas vezes ouvi tanta idiotice em uma igreja, dita com tanta convicção “científica”.

Todos sabemos, pelo experimento da fotossíntese lá no primário que as plantas precisam da luz, independente da fonte, e isso Deus criou logo no primeiro dia! Além do mais no capítulo 2 de gênesis versículos 5 é explicado que as plantas não haviam brotado ainda. Ou seja, nesse aspecto, não existe nenhuma incongruência na estória de gênesis.

Concordo plenamente, fé e ciência devem andar juntas. Ninguém expressou isso melhor do que o ilustre Fernando Sabino: “para mim a fé prevalece sobre a razão, mas não a contraria. O homem só é um ser racional porque tem fé, mesmo quando pensa que não tem: neste caso, o que ele não tem é razão”.

Mais à frente gostaria de comentar outros pontos mais polêmicos. Mas por enquanto fico por aqui.

Saudações,
Rogério

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Unknown
AUTOR
14/4/08 10:15 delete

Caro Professor Augustus Nicodemos

Antes de qualquer coisa, quero cumprimentá-lo, juntamente com a Universidade Mackenzie, pela realização do 1 Simpósio “Darwinismo Hoje”. Essa auspiciosa iniciativa, com certeza, será um divisor de águas na história do pensamento cristão protestante no solo pátrio.

Acerca da discussão proposta neste post, ela é muito oportuna e necessária, pois muitos, entre nós (como foi colocado), não sabem que já iniciamos perdendo, quando discutimos essa questão de maneira compartimentada ou dicotomizada.

Foi Francis Schaffer, em sua trilogia — O Deus que Intervém, O Deus que se Revela e A Morte da Razão —, e mais recentemente, sua discípula, Nancy Pearcey, na excelente obra Verdade Absoluta, quem levantam essa discussão, denominando-a de “A Verdade em Dois Pavimentos”, ou seja, a razão (representada pela “ciência”) no plano físico, e a fé (representada pela religião) na esfera metafísica. A primeira embaixo e a segunda em cima. A primeira como um fato, a segunda, na acepção eufemística do próprio Schaffer, como “um salto no escuro”. No “pavimento de cima”, segundo os dicotômicos, chamado também de “esfera particular”, estão as preferências pessoais, os valores (de escolha individual, segundo eles), e tudo que é não racional e não-cognitivo. No “pavimento de baixo”, denominado também de “esfera pública”, está o conhecimento científico que, por definição, é “ligado a todos” e comum, em outras palavras, tudo que é racional e verificável.

Se partirmos para a discussão e debate fazendo essa concessão, já estamos fadados ao fracasso e a perda. Toda visão de mundo (pois as teorias são decorrentes delas, e não unicamente enunciados com base em observação neutra), possui suas bases, fundamentos e premissas. Não é diferente com o darwinismo, o criacionismo ou com o DI. A questão basilar é discuti-las, observar evidências e deixar que elas nos remetam para a conclusão objetiva.

Diante disso, reputo como da maior relevância a discussão proposta. Muito oportuna suas palavras.



PS.: Já comentei, há algum tempo, em outros posts neste blog. Sou co-autor, juntamente com o pastor Geremias do Couto, daquela obra que ele lhe solicitou o honroso parecer à guisa de prefácio. Sabemos que sua contribuição agregará valor ao trabalho.

Um abraço

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Anônimo
AUTOR
14/4/08 14:36 delete

Ops! Desculpe pelo "limitamo-nos a Hb 11.3" como se crer fosse uma limitação. Abraços.
Mauro F.F.

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Anônimo
AUTOR
14/4/08 18:49 delete

Essa é realmente uma discussão antiga e concordo com seu texto. O que me intriga é que a teologia a muito já reconheceu o importante papel da ciência e até a utiliza nas suas pesquisas, como as ciências sociais, biológicas e etc., mas já o outro lado, o da ciência, não quer reconhecer o importante papel da fé e consequentemente o da teologia nos assuntos que seus tubos de ensaio não explicam. Já que Deus não cabe num laboratório e não pode ser examinado deixe esse assunto para a fé, né!

Lic. Andrez

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Anônimo
AUTOR
22/4/08 20:28 delete

Rev. Nicodemus
Penso que a discussão é relevante. Mais que isso, é uma questão de sobrevivência, tanto em termos concretos (o prematuro confronto com que nossos filhos têm de lidar na escola, na 5ª. série do ensino fundamental, ao ser apresentados ao darwinismo – o papel da escola não é o de “ensinar ciência”?), quanto em termos, digamos, subjetivos, pois o consenso científico em torno do “não há Deus” é, para mim, uma afronta cotidiana. Já há paradoxos demais com que conviver em nossos dias, e preciso viver a fé na plenitude da minha “racionalidade”, inclusive na percepção que os meus pares têm dela. Quem convive nos meios acadêmicos seculares, principalmente nas humanidades, sabe que esse ponto é doloroso: produz isolamento, rompe possibilidades de interlocução, implica silêncios (e quem silencia é a parte “mais fraca”).
Encontrei um jeito, muito pessoal, de me colocar frente aos opositores da fé pela ciência em Foucault: em seu projeto implacável (e detestável) de por sob suspeita alguns empreendimentos humanos (entre eles as solenidades das origens), lembra de como Nietzsche alude ao tema (há um tom zombeteiro aí): "Procura-se despertar o sentimento de soberania do homem mostrando seu nascimento divino: isto agora se tornou um caminho proibido; pois no seu limiar está o macaco". É certo que isso atinge aos crentes, mas à ciência também, de modo que ficamos equiparados. Ora, porque somos simbolicamente “menores” (é evidente o prestígio da ciência frente à religião), ficamos no lucro, pois “perdemos” menos. Não estou sendo cínica, mas pragmática.
Para além disso, penso que a nossa apologética poderia abrir outras frentes de atuação. Tenho a impressão de que a contraposição às implicações da tese evolucionista está circunscrita às ciências naturais e à Teologia. Há algo mais a dizer sobre o tema. Uma intuição: John Updike (famoso ficcionista americano) escreveu ensaio na National Geografic de fevereiro (2008) discorrendo sobre a lógica da evolução à luz de novas descobertas paleontológicas (a matéria é sobre achados do Mesozóico): como sou leiga no assunto, minha curiosidade apontou-me o fato de que a abordagem de cada fóssil precisa ser feita com base em finalidades: “o minúsculo Epidendrosaurus exibia um terceiro dedo alongado que servia, presume-se, a uma vida adaptada à copa das árvores”, diz ele. Isto é, a cada fato (ou forma) apresentado pelos fósseis deve corresponder uma razão final. Teleologia?! Chamou-me atenção porque o princípio teleológico não se aplica à lingüística histórica, e o modelo darwinista só serviu à investigação da linguagem humana na filologia do século dezenove. Desde Saussure ela deixou de ser referência aos estudos diacrônicos, e não há teleologia aplicável ao fenômeno da mudança constante a que todas as línguas humanas se submetem (os gramáticos do séc. XIX chamavam-na de evolução, numa declarada adesão ao modelo darwinista, que lhes dava o desejável estatuto de cientificidade). Com isso quero dizer que a discussão em vez de ser evolução versus criação, poderia ser evolução versus construção do conhecimento, ou evolução versus influências e compatibilidades entre campos teóricos. Na contemporânea Teoria da Gramática, há muitos pontos obscuros na relação entre origem da linguagem e evolução. Se houver crentes, de áreas variadas, dispostos a uma abordagem epistemológica do tema nas possibilidades de seu campo de atuação, talvez novos flancos se abram. E nossa apologética poderia ser enriquecida por um círculo interdisciplinar de investigações.
Um abraço.
Raquel Nery
Salvador-BA

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23/4/08 09:50 delete

Raquel,

Obrigado por seu comentário. Fico feliz em ver quantos cristãos há que estão bem conscientes do problema e que sabem se defender com destreza. Comentários como o seu mostram claramente para mim que a fé não impede as pessoas de pensar e raciocinar de maneira lúcida, coerente e eficaz.

Grande abraço.

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28/4/08 13:09 delete

Rev. Augustus Nicodemus

Sem dúvida nenhuma este tema é de extrema importância. A teologia precisar responder as demandas que surgem na sociedade e nos campos do conhecimento. Justo L. González irá tratar de forma simples, mas coerente à razão de ser da teologia na sua obra “Introdução à Teologia Cristã”.
O Cristianismo cooperou muito para a expansão da ciência moderna, porque não dizer a Teologia Reformada. Quase todos os grandes pensadores da ciência moderna receberam influência da teologia. Ignorar a nossa participação nestes acontecimentos é precisamente um erro e uma ignorância. Devemos emitir a nossa opinião. No auge da ciência moderna, os racionalistas desprezaram-na. Quem deu o devido valor foram os nossos pais na fé. Vale a pena ressaltar o trabalho que Schaeffer fez nas suas obras para enfatizar que fé e ciência não são diametralmente opostas, mas o conhecimento das outras fontes do saber e a fé (espiritualidade) se coadunam. Só para lembrar, a ciência também trabalha no campo da subjetividade.
Parabéns pelo post e continue nesta labuta. Precisamos de mais informações.
PS: Quando puder, visite o meu simples blog: www.cristomarques.blogspot.com

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Anônimo
AUTOR
2/5/08 12:44 delete

Ontem terminei minhas leituras dos livros "Deus, um Delírio" de R. Dawkins e "O Delírio de Dawkins" de Alister e Joana Mcgrath.

Para mim que, desde de minha conversão, tinha curiosidade em conhecer a obra de Dawkins, acredito que perdi o ânimo para ler qualquer outra. "Deus, um Delírio" soa como uma voz agonizante e perturbada de um cientista que, a despeito da proeminência, não tem explicações razoáveis para a permanência da fé religiosa nesses dias modernos, em todos os seus tons. Dawkins se vale de interpretações rasteiras da Bíblia e pressupostos frágeis para (tentar) descaracterizar a fé e esteriotipar todo grupo religioso.
Há capítulos que são penosos para se ler, tamanha a firula verborrágica que Dawkins aplica.

O livro de Alister atua bem nos pontos vulneráveis de Dawkins e, aparentemente, não tem tanto esforço para desdizer - com oportunos agurmentos - os ideologismos de Dawkins.

Bom, cito isso para grifar uma observação: Alister, cientista por Oxford, fala na mesma cadência de Francis Collins, diretor do Projeto Genoma - acredita na evolução, na narrativa não científica da Criação em Gênesis (assim como no fato de a Terra ser velha) e que Deus, embora possa parecer que não (pelo menos é o que a maior parte dos irmãos em Cristo que conheço, que acreditam em uma Terra Jovem, pensa como implicação inevitável da crença na evolução), atuou sim na Criação e a mantém.

O livro de F. Collins "A linguagem de Deus" é belíssimo, a meu ver ignorante. F. Collins parece escancarar o coração ao testemunhar de sua conversão e, como cientista, embasa inteligivelmente a evolução.
No mínimo, a abordagem dele merece uma reflexão.

Feliz cada novo dia...

Leo Ribeiro

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