Muita gente pensa que sim. Todavia, a religião de Jesus não era cristianismo. Explico. Jesus não tinha pecado, nunca confessou pecados, nunca pediu perdão a Deus (ou a ninguém), não foi justificado pela fé, não nasceu de novo, não precisava de um mediador para chegar ao Pai, não tinha consciência nem convicção de pecado e nunca se arrependeu. A religião de Jesus era aquela do Éden, antes do pecado entrar. Era a religião da humanidade perfeita, inocente, pura, imaculada, da perfeita obediência (cf. Lc 23:41; Jo 8:46; At 3:14; 13:28; 2Co 5:21; Hb 4:15; 7:26; 1Pe 2:22).
Já o cristão – bem, o cristão é um pecador que foi perdoado, justificado, que nasceu de novo, que ainda experimenta a presença e a influência de sua natureza pecaminosa. Ele só pode chegar a Deus através de um mediador. Ele tem consciência de pecado, lamenta e se quebranta por eles, arrepende-se e roga o perdão de Deus. Isto é cristianismo, a religião da graça, a única religião realmente apropriada e eficaz para os filhos de Adão e Eva.
Assim, se por um lado devemos obedecer aos mandamentos de Jesus e seguir seu exemplo, há um sentido em que nossa religião é diferente da dele.
Quando as pessoas não entendem isto, podem cometer vários enganos. Por exemplo, elas podem pensar que as pessoas são cristãs simplesmente porque elas são boas, abnegadas, honestas, sinceras e cumpridoras do dever, como Jesus foi. Sem dúvida, Jesus foi tudo isto e nos ensinou a ser assim, mas não é isso que nos torna cristãos. As pessoas podem ser tudo isto sem ter consciência de pecado, arrependimento e fé no sacrifício completo e suficiente de Cristo na cruz do Calvário e em sua ressurreição – que é a condição imposta no Novo Testamento para que sejamos de fato cristãos.
Este foi, num certo sentido, o erro dos liberais. Ao removerem o sobrenatural da Bíblia, reduziram o Jesus da história a um mestre judeu, ou um reformador do judaísmo, ou um profeta itinerante, ou ainda um exorcista ambulante ou um contador de parábolas e ditos obscuros que nunca realmente morreu pelos pecados de ninguém (os liberais ainda não chegaram a uma conclusão sobre quem de fato foi o Jesus da história, mas continuam pesquisando...). Para os liberais, todas estas doutrinas sobre o sacrifício de Cristo, sua morte e ressurreição, o novo nascimento, justificação pela fé, adoção, fé e arrependimento, foram uma invenção do Cristianismo gentílico. Eles culpam especialmente a Paulo por ter inventando coisas que Jesus jamais havia dito ou ensinado, especialmente a doutrina da justificação pela fé.
Como resultado, os liberais conceberam o Cristianismo como uma religião de regras morais, sendo a mais importante aquela do amor ao próximo. Ser cristão era imitar Cristo, era amar ao próximo e fazer o bem. E sendo assim, perceberam que não há diferença essencial entre o Cristianismo e as demais religiões, já que todas ensinam que devemos amar o próximo e fazer o bem. Falaram do Cristo oculto em todas as religiões e dos cristãos anônimos, aqueles que são cristãos por imitarem a Cristo sem nunca terem ouvido falar dele.
Se ser cristão é imitar a Cristo, vamos terminar logicamente no ecumenismo com todas as religiões. Vamos ter que aceitar que Gandhi era cristão por ter lutado toda sua vida em prol dos interesses de seu povo. A mesma coisa o Dalai Lama e o chefe do Resbolah.
Não existe dúvida que imitar Jesus faz parte da vida cristã. Há diversas passagens bíblicas que nos exortam a fazer isto. No Novo Testamento encontramos por várias vezes o Senhor como exemplo a ser imitado. Todavia, é bom prestar atenção naquilo em que o Senhor Jesus deve ser imitado: em procurarmos agradar aos outros e não a nós mesmos (1Co 10:33 – 11:1), na perseverança em meio ao sofrimento (1Ts 1:6), no acolher-nos uns aos outros (Rm 15:7), no andarmos em amor (Ef 5:23), no esvaziarmos a nós mesmos e nos submeter à vontade de Deus (Fp 2:5) e no sofrermos injustamente sem queixas e murmurações (1Pe 2:21). Outras passagens poderiam ser citadas. Todas elas, contudo, colocam o Senhor como modelo para o cristão no seu agir, no seu pensar, para quem já era cristão.
Não me entendam mal. O que eu estou tentando dizer é que para que alguém seja cristão é necessário que ele se arrependa genuinamente de seus pecados e receba Jesus Cristo pela fé, como seu único Senhor e Salvador. Como resultado, esta pessoa passará a imitar a Cristo no amor, na renúncia, na humildade, na perseverança, no sofrimento. A imitação vem depois, não antes. A porta de entrada do Reino não é ser como Cristo, mas converter-se a Ele.
quinta-feira, junho 03, 2010
Jesus Não era Cristão
Postado por Augustus Nicodemus Lopes.
Sobre os autores:
Dr. Augustus Nicodemus (@augustuslopes) é atualmentepastor da Primeira Igreja Presbiteriana de Goiânia, vice-presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana doBrasil e presidente da Junta de Educação Teológica da IPB.
O Prof. Solano Portela prega e ensina na Igreja Presbiteriana de Santo Amaro, onde tem uma classe dominical, que aborda as doutrinas contidas na Confissão de Fé de Westminster.
O Dr. Mauro Meister (@mfmeister) iniciou a plantação daIgreja Presbiteriana da Barra Funda.
39 comentários
comentáriosCaro Reverendo
ResponderDormindo tarde...? risos...
Eu teria terminado o "meu" texto assim:
"A porta de entrada do Reino não é ser como Cristo, mas é pelo novo nascimento, e isto não está ao alcance das mãos do homem, a não ser que lhe seja dado sobrenaturalmente por Deus".
Petulante eu não? risos...
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Ainda sobre mudanças... e pensando nas minhas... cheguei a conclusão "herética" de que o posicionamento teológico equivocado das pessoas está plenamente ligado ao desconhecimento.
O cara é dispensacionalista pois só deve ter lido Chamada da Meia Noite e autores piedosos como Dave Hunt.
Mas depois que o cara lê Anthony Hoekema e piedosos equivalentes é "impossível" o cara não passar a ser amilenista.
Mas depois que o cara lê Kenneth Gentry Jr e piedosos equivalentes, é "impossível" (risos.... sei que és amilenista) que o cara continue amilenista.
Mas depois que o cara lê Ronald Hanko e piedosos equivalentes, é possível que volte a ser amilenista (não foi o meu caso... risos...).
Mas o ponto da minha "heresia" é que a medida que vai lendo, o elemento então vai mudando, e que só afirma certos posicionamentos ou por teimosia, ou também endurecimento pelo próprio propósito Soberano, mas principalmente por desconhecimento.
Arminianos lêem arminianos até a "exaustão mental."
Se lessem calvinistas até a "exaustão mental".... tenho dúvidas se não mudariam de opinião.
O caminho contrário seria verdade? Tenho dúvidas.
Calvinistas não voltam a ser arminianos, ou nunca foram realmente calvinistas ou se tornam em calvinistas compatibilistas (para dar conta da questão do mal x Deus santo e soberano).
Quando menino, adolescente e jovem na IEAD estudávamos arminianismo (sem saber que era este o nome), pré-milenismo dispensacionalista, tricotomia, iminência da volta do Senhor, e pentecostalismo como sendo a mais pura e absoluta sã doutrina.
Desconhecia-se tudo o mais, ou era um conhecimento superficial e considerado heresiologia.
Afinal quantos livros de hiperpreterismo existem publicados em português? Então é natural que desconheçam o assunto.
E quantos publicados em português sobre pós-milenismo preterista moderado? Então é natural que também desconheçam o assunto, ou somente de ouvir falar e tudo muito sumarizadamente e já conduzido paradigmaticamente por uma leitura condicionada de terceiro.
Depois que bati com a cara na parede (conheci a fé reformada), eu passei a perguntar para vários homens de Deus da IEAD e homens conhecedores da escritura o que eram alguns termos: pelagianismo, semi-pelagianismo, cassianismo, remonstrantes, arminianismo, etc... e percebi apesar de alguns disfarces e afetações... que ninguém (do universo dos que eu perguntei) tinha a menor idéia do que eu estava falando.
Reconheço que hoje eles estão mais lidos e articulados e a internet facilitou muito isto, e muitos agora estufam o peito e dizem "sou arminiano".
Eu brinco comigo: O cara ser arminiano (eu - antes) sem saber que era, até vá lá, mas o cara dizer que é arminiano convicto... é de se pensar no que ele está tentando dizer...
Mas estou divagando...
O ponto que eu quero abordar é como podem existir pessoas que dizem... sou reformado e pentecostal...?
continua...
continuação...
ResponderOu ele não sabe o que é ser pentecostal...
(no meu entendimento é aquele que diz que na conversão o que houve foi o selo do ES e posteriormente ou ao mesmo tempo que a conversão, quando da primeira vez que ele em plenitude de transbordamento emocional e espiritual do ES fala em línguas estranhas pela primeira vez - alguns bem poucos não fazem questão das línguas - e então isto seria o batismo com o ES)
... ou não sabe o que é ser reformado...
(a meu ver para estes o batismo com o ES se dá no novo nascimento e é fruto do aspergir invisível e sobrenatural do ES sobre nós nos purificando e dando novo nascimento, este batismo invisível simbolizado visualmente pelo aspergir da água no batismo visível).
É mutuamente exclusivo... não dá para ser a mesma coisa ao mesmo tempo.
Quem sabe ele possa dizer, sou reformado mas não cessacionista e creio na existência dos dons carismáticos para os dias de hoje (mas isto não é ser pentecostal - a meu ver).
Se a pessoa me disser que é pentecostal por motivos de contexto histórico da própria vida, por saber que este meio é um local muito receptivo e grande pradaria e campos verdejantes para se pregar a fé reformada, então eu entendo.
Mas dizer que é pentecostal na essência da palavra e ao mesmo tempo reformado... eu fico boiando...
Talvez alguém argumente que estou a somar laranja com maça e que seja possível ser as duas coisas reformado e pentecostal pois estaríamos a falar de duas coisas diferentes... Mas eu vou teimar e aguardar os argumentos.
Para mim existe uma lógica que encadeia os assuntos.
Lógico para mim é o cara dizer que é arminiano, pentecostal, dispensacionalista (talvez pré-milenista histórico) e sinergista.
Lógico para mim é o caro dizer que é calvinista, reformado, amilenista (ou pós-milenista) e monergista.
Aceitaria até mesmo que o cara diga que é calvinista, não cessacionista, pré-milenista histórico e monergista.
Aceito também (acho meio absurdo) que o cara diga que é amilenista e arminiano.... Meio maluco mas dá para aceitar logicamente (com restrições...)
Mas o cara dizer que é reformado e pentecostal, ou então arminiano e reformado, ou ainda calvinista e dispensacionalista... é demais para o meu cérebro.
Fico no aguardo dos argumentos dos outros comentaristas que se disporem a desnudar os meus erros.
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Um colega disse que o arminianismo era um erro teológico e o pelagianismo uma heresia, e que o primeiro não tinha chegado ao Brasil... fiquei na dúvida.
Arminiano para mim é aquele que é sinergista, ou seja prega uma parceria entre Deus e o homem para a realização do novo nascimento, onde Deus coopera com o homem para que ele encontre o caminho e o homem faz a sua parte aceitando a Jesus (autonomamente). Quando estas duas "vontades" se unem então se daria o novo nascimento. É sinônimo de semi-pelagiano ou cassianista.
Já pelagiano para mim é aquele que não é sinergista, mas é um monergista ao avesso, ou seja não existiria novo nascimento sobrenatural, e tudo se resumiria na vontade autônoma do homem em resolver mudar de vida, e neste caso Jesus teria morrido apenas para (sei lá...) dar o exemplo.
Então eu vejo ao contrário, o que chegou ao Brasil foi justamente o arminianismo, mas com os cacoetes técnicos de Charles Finney (convites, apelos, banco dos pecadores, "aceitar" a Jesus, etc...) que era pelagiano.
Bem vou aguardar a explicação do colega (acho que foi alguém chamado Goel).
E eu entendo que os dois casos são heresias, pois pregam "outro" Evangelho. Não consigo ainda distinguir erro teológico de heresia.
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Em vez de escrever tanto deveria apenas ter perguntado:
1. É possível ser reformado e pentecostal ao mesmo tempo? Como?
2. Qual a diferença entre aminiano e pelagiano? Por que um é erro teológico e o outro heresia? Não são ambos heresias?
Mas é que eu entrei na fila dos "chatos" várias vezes, e então... escrevi demais... risos...
Eu era liberal.
ResponderE enquanto fui, mesmo já convertido (ou não?), encarava arrependimento como "penitência" à moda católica. Eu errava e saía em busca de compensação. Quando deixei de ser liberal, ou melhor, quando o Senhor me regenerou, eu passei a entender e a viver o arrependimento verdadeiro (não o remorso que vivia sentindo), isto é, o sentido de metanóia, e o novo nascimento.
Vivi uns 9 anos falsamente convertido, quebrando a cara na força do meu próprio braço.
Num certo dia, sua graça me alcançou.
Não deve ser assim com todas as pessoas, é óbvio, mas comigo, em minha pessoa, liberalismo teológico e novo nascimento foram duas realidades antagônicas e não conciliáveis.
Não me lembro de ter recusado conscientemente o liberalismo. Então creio que Alguém o tirou de mim.
Graças a Deus!
Caro Pastor Augustus
Responder"Não me entendam mal"? Não tem como lhe entender mal, diante da limpidez do seu texto.Algumas pessoas pensam que nós não devemos fazer eleogios aos irmãos que temos admiração, pois a glória é de Deus.Eu concordo que a glória seja do Senhor, mas creio que meu Senhor se alegra quando reconheço a maravilha que Ele fez na vida de alguém que consegue escrever de uma forma tão brinhante, como é o seu caso. Lendo seu primeiro parágrafo chamei minha esposa e mostrei a ela a qualidade do seu texto, Ouvi dela a seguinte frase de consolo: "Você ainda vai chegar nesse ponto".Eu espero que sim, mas se não chegar, continuarei me alegrando do nosso Deus já ter feito isso na vida de outras pessoas como o reverendo. Acredite, seus artigos são bençãos para nossa vida.
ps:Com sua permissão estarei transcrevendo seu texto para nosso blog, citando autor e endereço de origem
Rev. Augustus
ResponderGraça e Paz
É valido lembrar que a carta de Tiago também nos alerta que obras, ou seja, imitar a Cristo, sem Fé é morta. Contudo há os que insistem, como os liberais, que o cristianismo é a religião da moralidade, será que eles tem a primeira tradução de Lutero da bíblia, onde a carta de Tiago foi chamada de palha? Será que eles não leram as edições posteriores?? Porém certas coisas para quem enxerga e quem está vivo se tornam tão obvias que, não nos lembramos que estes que contradizem a sã doutrina estão mortos ou cegos e não podem ouvir o bom pastor chamar ou ver a sua maravilhosa luz.
Deus abençoe
Fernando Vargas
Reverendo, como que o senhor entende o batismo de Jesus? Houve mudanças no seu entendimento nesse ponto? Apostasia, até hoje, graças ao bondoso Deus, eu sei que não. Amém!
ResponderUm abraço!
Irmão Augustus,
ResponderMuito interessante seu texto. Tem gente por aí que ao lê-lo cairá da cadeira de susto...
Se o senhor me permite, gostaria apenas de lhe dizer que um parágrafo a meu ver não caiu muito bem: "Vamos ter que aceitar que Gandhi era cristão por ter lutado toda sua vida em prol dos interesses de seu povo. A mesma coisa o Dalai Lama e o chefe do Resbolah".
Tanto Gandhi quanto o Dalai Lama são partidários do conceito hinduísta da não violência(ahimsa). Já o líder do Hizballah (também grafado Hezbollah) faz da violência seu "modus operandi".
O indiano e o tibetano sempre desejaram devolver a terra do seu povo ao povo da sua terra. Já o Hizballah quer transformar os libaneses xiitas em cópias do modelo iraniano. Se fosse possível, o "Partido de Alá" (hizb = partido; "Allah" é Alá mesmo) entregaria o Líbano aos aiatolás...
Jamais passou pela cabeça de Gandhi e do Dalai Lama o extermínio de algum povo (nem dos invasores de suas terras); já o Hizballah anseia pela destruição completa de todos os libaneses maronitas, melquitas, ortodoxos, sunitas e drusos, do Estado de Israel e do povo judeu.
Por isso, por favor, não coloque essas três figuras no mesmo nível. Só uma delas é assassina rematada.
Receba meu abraço.
Será que algum cristão ainda acha que Jesus era cristão? Acham sim...
ResponderAgora, se ele não era judeu, então não sei mesmo o que ele era!
abraços
Oliveira,
Respondersó uma palavrinha para você. Vou resumir as questões da tua verborragia rssss com a seguinte frase:
Arminianos veem no calvinismo um "outro" evangelho e vice-versa....
No fim, os dois morrerão abraçados e serão enterrados no cemitério das especulações teológicas que querem exaurir o agir de Deus.
abraço
Amigos,
ResponderAcidentalmente deletei dois comentários - os autores, se quiserem mandar de novo, serão bem vindos.
Abs.
Nicós! Nada a acrescentar. Esse vai para o boletim, com a sua permissão. Parece até eu falando para minhas ovelhas...srsrs (darei o crédito, fique tranquilo que esse pecado este pastor aqui não comete.....muito...rsrs).
ResponderAbraço,
bênçãos.
Oliveira,
ResponderSeu "final" está teologicamente correto. Poderia ter sido desta forma, mas no momento eu não estava querendo destacar a soberania de Deus na salvação. Há outros textos em que faço isto.
Discordo um pouquinho sobre sua descrição de como as pessoas mudam de opinião - na verdade, você deveria estar discutindo isto na postagem anterior, não é mesmo? rsrsrse
Vou apenas tentar responder à sua pergunta, "como podem existir pessoas que dizem... sou reformado e pentecostal?"
Acredito que elas querem dizer que são reformadas na soteriologia (predestinação, cinco pontos, etc.), na visão geral doutrinária (os cinco "solas" da Reforma), mas que acreditam na atualidade de certos dons que os reformados entendem que já cessaram, como revelações pessoais, profecias predictivas pessoais, línguas revelacionais, etc. e coutras coisas que você mencionou.
Ou ainda mantém o estilo de culto pentecostal, onde todas esas coisas acontecem.
Então, a rigor, não são reformadas no sentido mais estrito do termo, mas em determinados aspectos da teologia.
Um abraço!
Danilo,
ResponderSempre entendi que o batismo de Jesus era parte do ministério dele como nosso representante. Ali, como mais adiante na cruz e na ressurreição, ele assumiu nosso lugar de pecadores. Ele não precisava daquele batismo individualmente, como homem - tanto ele quanto João Batista sabiam disto. Submeteu-se humildemente assumindo nosso lugar.
Abs.
Rogério,
ResponderSuas ponderações são muito bem vindas. Eu apenas diria que meu texto coloca o chefe do Resbolah ao lado de Gandhi e o Dalai Lama quanto ao desejo manifesto (da parte deles) de ajudar seus respectivos povos. É só nisto que eles concordam (se intimamente era isto mesmo que queriam, não sei). Não estava em discussão o método pelo qual eles tenta(ra)m fazer isto. Neste ponto, sem qualquer dúvida, não podem ser igualados.
Eduardo Medeiros,
ResponderAcho que você confundiu as coisas. Jesus era judeu de nascimento e raça, mas a religião dele também não era judaísmo. O Judaísmo igualmente pressupõe pecado, culpa, tanto é que tinha um sistema de sacrifícios e todo um ritual de purificações e pressupunha a mediação dos sacerdotes (tudo isto era figura, tipo e sombra do sacrifício de Cristo). O Senhor se relacionava, como homem, diretamente com Deus, sem mediação, sem sacrifícios, etc.
Seu outro comentário revela certo desprezo e certo desconhecimento das discussões teológicas que sempre caracterizaram a vida da Igreja. HOmens sérios e que fizeram muito para levar o Reino de Deus adiante - talvez mais do que você e eu - consideravam estas questões importantes.
Veja só a incoerência: você diz que eles "querem exaurir o agir de Deus". O que isto significa? O que é o "agir de Deus"? A maneira de Deus agir neste mundo? E como vamos reconhecê-la para diferenciá-la de outros agentes, como o homem e o diabo, se não estudarmos a Sua Palavra em busca de entender a Deus, quem Ele é e o que nos oferece? É isto que arminianos e calvinistas estão tentando fazer. Não vamos exaurir o conhecimento de Deus, pois a Bíblia não é exaustiva. Todavia ela nos fala o suficiente para sabermos que Deus é absolutamente soberano neste mundo, e que ao mesmo tempo o homem é responsável pelos seus atos.
Abs.
É incrível como tudo nesse blog é proveitoso. Até mesmo os comentários infundados, debochados e às vezes mal intencionados são respondidos com palavras enriquecedoras e divinamente iluminadas, acrescentando ainda mais conhecimento ao post.
ResponderImpressionante a habilidade de tirar proveito do imprestável...
Em visitas a este blog nunca perdi minha viagem, ou melhor, meu click.
Alexander Boechat.
Caro Rev. Augustus.
ResponderFoi através do entendimento de todas aquelas questões que o sr. expôs no primeiro parágrado que eu passei a crer na impecabilidade do nosso Senhor. Cheguei até a postar algo sobre isso em meu blog (sobre a impecabilidade de Cristo: http://a-milenismo.blogspot.com/search/label/Impecabilidade).
Ainda, gostaria de saber a opinião do sr. sobre a seguinte questão: O que acontecerá com aqueles que nunca ouviram o evangelho?
Quando olho para passagens como At 4:12 e Rm 3:23 (existem muitas outras que podem ajudar nessa questão) entendo que a Palavra de Deus não deixa a possibilidade de salvação para aqueles que morreram sem jamais terem a idéia da obra de Cristo.
Achei pertinente essa questão, já que muitos querem nivelar a condição eterna de todas as pessoas pelas suas obras (principalmente os que professam outras crenças).
Entendo que Deus é soberano e que mesmo o inferno reflete a glória dEle, mas nem sempre é fácil aceitar isso devido a minha condição humana limitada.
Mas isso me faz pensar no quão importante e maravilhoso é o trabalhos dos nossos missionários!
Seria isso até o momento.
Em Cristo, Mac.
Rev.
Responder"Pense", num post bom!
Não custa nada "lembrar" ou aprender, algo aparentemente tão óbvio,mas que às vezes a gente esquece o que realmente significa Jesus nas nossas vidas.
Deus o abençoe.
Para Oliveira e O Rev. Nicodemus.
ResponderGostaria de entender algumas coisas. O primeiro comentário do Oliveira foi respondido em parte por Nicodemus. Não entendí a frase do Oliveira "Pentecostal em sí". Não existe isso. Veja o que Nicodemus falou no comentário do outro post
"Não precisa estranhar que eu pense diferente de outros reformados "
Bem, eu entendo que há diferenças em alguns pontos entre reformados, mas existe algo em comum, que diz que são reformados. A mesma coisa é dentro do pentecostalismo. Não existe um pentecostalismo em sí. POr exemplo, eu não creio que o Batismo no E.S seja uma nova conversão, mas um dom, que segundo Paulo, serve para a própria edificação. E essas linguas não são revelacionais, no sentido inspiracional como outros pensam. Mas eu continuo pentecostal. Creio no que o Reverendo bem disse. É um dom que não cessou. E creio também que é um selo na conversão.
Creio também na predestinação, nos cincos pontos, nos solas e etc. Não vejo no que isso interfere na minha crença no Batismo do E.S.
Ser pentecostal não é ser necessariamente arminiano, dispensacionalista e pre-milenista.
Não existe uma forma monolítica no pentecostalismo, assim como nos reformados. Mas há algo que temos em comum, que é o fato do não cessacionismo, que por sua vez pode ser interpretado de várias formas, como Romanos capítulo 7.
Estou aberto para discussões.
Garcia
Pr Augustus
ResponderAlguns afirmam, por exemplo, que João Paulo II está no céu, ou madre Teresa de Calcutá. Considerando-se a necessidade de que cada um individualmente "se arrependa genuinamente de seus pecados e receba Jesus Cristo pela fé, como seu único Senhor e Salvador", fica dificil imaginar isto. Parece que ficamos chocados só em pensar que muito provavelmente estejam sob a ira eterna de Deus, que é o que particularmente creio.
Pb Cleber Leite
Caro Rev. Augustus,
ResponderEu fico imaginando a incoerência dos liberais, como o amigo Eduardo Medeiros, que se dizem "cristãos", ou que têm uma "fé cristã" (difícil conceituar tal incongruência) sem contudo acreditar no Cristo histórico (kerigmático), dissociando-o do Cristo bíblico. Em que Cristo eles acreditam, qual a base para a sua "fé"? Em que deus eles creem, quando o único Deus bíblico é aquele revelado pela Bíblia, livro do qual eles debocham e ironizam?
Estou em debate com os liberais em um blog com este direcionamento (dentre eles o Eduardo Medeiros) e confesso que não consigo compreendê-los. Como podem professar uma fé cristã eliminando do cristianismo os seus pilares, como a justificação pelo sacrifício vicário e substitutivo de Cristo na Cruz?
Que me perdoem os liberais, mas eu os acho arrogantes, boçais, com aquele manto diáfano de complacente superioridade!
Mas, enfim, a pergunta: o senhor acha possível dizer que os liberais sejam cristãos, ou teístas, com os seus pressupostos (se é que os seus princípios (ou falta de) possam assim ser conceituados)?
Ricardo.
Caro Garcia
ResponderMe escreva no meu e-mail que nós continuamos a prosa.
Aqui vamos acabar desviando do assunto da postagem, e o reverendo vai brigar comigo... risos...
natan@monergismo.com
Abraço!
Reverendo,
Respondero texto é excelente. Eu só gostaria de pedir um grande favor. E sei que servirá não só para mim. Gostaria de pedir que o senhor indique um bom livro sobre Cristologia. Um que seja de linha reformada e ortodoxa.
Muito obrigado.
Sandoval.
Rev. Augutus,
ResponderAmei muito o texto.
Parabéns.
Amigo Ricardo, os reformados não são donos de Deus. Eu muito menos que nem cristão sou segundo vossa opinião. Aliás, os reformados também não são donos de Cristo.
ResponderBoçais? Obrigado pelo elogio. Mas na verdade ele não se aplica a mim, pois também não sou liberal...
Prezado Nicodemos:
ResponderEu disse que Jesus era judeu porque ele era judeu!! rsss Não só de nascimento mas de fé.
Foi circuncidado ao oitavo dia e nunca pregou que tal marca em seu corpo nada significava (isso foi ideia do apóstolo Paulo com aquela ideia da Lei como aio). Jesus nunca disse que a Lei era "aio" ou "pedagogo".
Pelo contrário, disse que não tinha vindo para abolir a Lei e sim, cumprí-la. Sei que se interpreta isso com a frase "ele cumpriu para que não precissássemos cumprir..."
Bom, ele não disse isso. É interpretação teológica.
Ele amava tanto a Lei do seu Pai, que por diversas vezes, ensinou não a letra fria da lei, e sim, o espírito que estava por trás dela.
O espírito da lei é a vida. Mas os fariseus tinham se esquecido disto.
Sei também que há tradições diferentes que perpassam os Evangelhos, e é Mateus, o "judaizante", que põe em relevo esse aspecto judeu de Jesus.
Não vejo, segundo Mateus, Jesus abolindo a Lei pela sua morte vicária (coisa que ele nunca disse, nunca explicou em detalhes o que é estranho por ser o pilar da religião da qual Jesus não era.)
E quanto à sua frase:
"...desconhecimento das discussões teológicas que sempre caracterizaram a vida da Igreja."
É exatamente por conhecer um pouquinho das discussões teológicas que sempre brigaram para serem o padrão da fé de todos, que eu disse o que disse.
De forma nenhuma, menosprezo a vida de tantos homens e mulheres dedicados que deram sua vida pelo Evangelho, muitos deles, inclusive, nem sabiam o que era calvinismo.
E quanto à minha frase "exaurir o agir de Deus", creio que fui infeliz. Deveria dizer que as teologias querem definir Deus em todos os seus aspectos. Uma diz que ele é aquilo, outra que ele é aquilo outro...numa animosidade sem fim.
Não sou contra a teologia. Mas sou contra qualquer teologia que se ache o supra-sumo da Verdade e que não aceita a possibilidade de haver vida inteligente, devota, e cristã, fora dela. Ainda que não seja "cristã" como ela ache que um cristão tem que ser.
Sei também que dissem "eu não tenho a verdade, a verdade está na Bíblia" - o que no fundo é a mesma coisa de dizer que ela tem a verdade...
Outros dissem: "Jesus é a verdade". Mas qual Jesus? o "reformado calvinista"? o "pentecostal que batiza com o ES e manda fogo"? O Jesus puramente humano dos liberais? O Jesus puramente espírito dos gnósticos?
"Não, dizem, o Jesus da Bíblia" e o cachorro volta a correr atrás do rabo.
Por fim, se o senhor se der ao trabalho de ler estas linhas, eu não tenho a pretensão de fazer ninguém mudar de ideia e nem impor o que eu penso. Jamais. Estou apenas trocando ideias, ainda que alguns calvinistas mais radicais achem boçais quem não tem a revelação que eles têm, que não é o caso do senhor o qual respeito.
Da minha parte, respeito calvinistas, arminianos, pentecostais, tradicionais, liberais, etc etc.
Só não posso respeitar quem não consegue conviver com o diferente.
abraços
JESUS nasceu judeu,viveu judeu, e
Respondermorreu judeu(JESUS homem,bem en tendido),Ele mesmo disse que a Salvação vem dos judeus.O Cristia nismo não é uma nova religião como muitos pensam,e sim a conti nuação da religião de Abraão. Estava profetizado a vinda do
messias para o povo de Israel e
gentios,apenas uma minoria enten deu sua mensagem,como hoje em dia,apesar de exteriormente professa-la.
JESUS é o Caminho,a Verdade e a Vida.
Viver como JESUS viveu,e andar como Ele andou,é a questão,pois
muitos hoje em dia,como naquele tempo,não entendem,não comprendem a mensagem de JESUS(judeus e gentios).
Eduardo,
ResponderNão estou negando que Jesus era judeu de nascimento. Externamente, ele crescceu como judeu dentro dos procedimentos requeridos pelo judaismo, como circuncisão, guarda do sábado, etc.
O que eu estou dizendo é que, não tendo pecado nem uma natureza pecaminosa, Jesus nunca exerceu ou experimentou aquilo que o judaismo oferecia, que era a reconciliação com Deus mediante os sacrifícios oferecidos no templo. Lendo O Pentateuco e a carta aos Hebreus vemos com muita clareza que as purificações mediante o sangue eram o coração da religião judaica. A religião que Deus revelou no Antigo Testamento foi para os filhos de Adão, mortos em pecado, inclinados ao mal, rebeldes por natureza. Jesus não tinha esta natureza adâmica e portanto o relacionamento dele com Deus não era nas bases oferecidas pelo judaísmo.
Alguém outro disse aqui que o Cristianismo é a continuação do Judaísmo. Exato. E se Jesus não era cristão, também não era judeu no sentido religioso mais profundo do termo.
Jesus aboliu a lei, sim, por sua morte, no que se refere aos seus aspectos cerimoniais, sacrificiais e típicos. Este é o ponto de Gálatas, Romanos e Hebreus. É por este motivo que os cristãos não guardam mais a circuncisão, a dieta religiosa dos judeus e nem seu calendário sagrado e muito menos sacrificam animais. Todavia, a chamada lei moral de Deus permanece como caminho de como devemos agradá-lo em gratidão pela salvação que ele nos deu gratuitamente em Cristo.
Discordo também de você que comparou as diferentes concepções de Jesus como se fossem todas igualmente válidas, já que o processo hermenêutico é como um cachorro perseguindo o próprio rabo. Se você acredita realmente nisto, então eu não deveria levar a sério suas afirmações que Jesus era judeu de nascimento e de fé, pois, afinal, é só mais uma concepção de alguém que, como um cachorro correndo atrás do rabo, roda, roda e não chega a lugar nenhum.
Mas eu acredito que o Jesus da Bíblia está claramente exposto para quem deseja de fato conhecê-lo. Não há diferença básica entre pentecostais, reformados, arminianos e calvinistas quanto à pessoa de Cristo. É por isto que os considero como irmão em Cristo. Mas é evidente que a concepção liberaç e gnóstica de Jesus são aberrações e desvios, pois ambos rejeitam os relatos sinóticos como base de sua concepção.
Abs.
Respondendo ao Eduardo Medeiros:
Responder1) Obviamente eu não ouso dizer quais são os salvos e quais os réprobos, pois não cabe a mim fazê-lo. No entanto, sinto-me confortável em dizer que "liberais" não são cristãos, desde que não creem na Bíblia como Palavra inerrante e Infalível de Deus, tampouco no Cristo ali retratado como sendo o Salvador e justificador; morto e ressureto. Eis que quem não crê no Filho não verá o Pai; 2)Reformados não são donos da Verdade, tentam ser apenas bíblicos, enquanto liberais zombam da Bíblia e do Cristo como Salvador; 3) se você não é um liberal, tenta muito se parecer com um, pelos seus escritos que tenho acompanhado em alguns blogs.
Finalmente, observo um costume estranho nos liberais: primeiro, a sua "condescendência" com os "cristãos fundamentalistas ignorantes" que não sabem "apreender" o significado mitológico dos Evangelhos, e a "contaminação" dos seus escritores (Paulo, o preferido deles) pelas suas "psiques"; segundo, a sua arrogância mal disfarçada, tentando impor a sua condição de "donos de uma verdade" extra-bíblica a respeito do próprio Deus e de Cristo (quem lhes sussurrou aos ouvidos?). Como diz um amigo ranzinza, prefiro os ateus, pois são mais honestos: eles declaram peremptoriamente não crer no Deus bíblico.
Ricardo.
Ótimo artigo, como sempre. Claro, instrutivo e edificante. Obrigado, mais uma vez. Todavia, se me permite um pouco de preciosismo semântico, devo dizer que não havia "religião" no Eden e não há que se falar em "religião" acerca de Jesus. A idéia de relião (religare - lat), sabemos, é a de religar; reconectar algo que foi desligado, desconectado. Antes do pecado, não havia nada desligado que precisasse ser religado. Então, neste caso, há que se falar em comunhão de Cristo com Deus. Ligação; União; como queira. No entanto, reconheço a acepção da palavra nesses termos e entendo o ponto. Por isso disse que esta nota se tratava apenas de um preciosismo semântico.
ResponderUm forte abraço,
R. Barbosa
Barbosa,
ResponderPonto aceito. Obrigado pela observação. Grande abraço.
Rev. Augustus,
ResponderGraça e paz!
Sou um jovem cristão de apenas 18 anos que gosta bastante de estudar a Bíblia e entender os mais variados pontos nela concernentes. Esse texto é bastante esclarecedor,simples e direto para aqueles que lêem. E,como não estou nem aos pés do conhecimento teológico do senhor nem daqueles que escreveram os comentários deste texto,prefiro falar a mensagem que eu acredito que o senhor quis passar:vamos em busca de uma intimidade verdadeira com Jesus,pois nenhum sacrifício de tempo,de esforço ou de qualquer outra espécie nos levará a um bom lugar. O único sacrifício válido é o sacrifício de Cristo. Sei que o senhor e todos os seus seguidores e admiradores devem saber disso,mas não é por denominações,por opiniões que se julgam certas (e que revelam um certo "egoísmo teológico") ou por obras que iremos ao céu,e sim através do perdão dos pecados oferecido por Cristo. A teologia só é válida quando ela é prática. Qual é a lógica de nos enchermos de Teologia e nos esvaziarmos de Deus? Tenho passado por várias lutas, e a maior parte delas é por não estar vivendo o que eu tanto estudo. Lutero diz que "Deus cria a partir do nada. Portanto, enquanto o homem não se reduzir a nada, Deus não poderá fazer nada com ele". Ainda bem que não precisamos ser grandes para alcançar o Reino dos Céus, mas pequenos, contritos, enfim, como crianças... Vejo isso como a síntese do que aprendi com esse maravilhoso texto do senhor,Reverendo.
Atenciosamente,
Douglas Carias dos Santos Silva(Recife-PE).
Exelente post...
ResponderMas, o que significa o termo usado no texto "consciência de pecado"?
Tenho pensado muito ... á respeito deste assunto ... Ser Cristão ... ou Viver Como Cristão .. estas questões tem muito haver com um outro Aspecto SANTIDADE... Ser Cristão envolve Filosofia.. Teologia .... etc... Viver como Cristão envolve ... Prática .. Doutrina Cristã...Ética Cristã.. etc... Aliás ... citaram Gandhi ... Ele disse certa vez á alguns Missionários Cristãos... "Quero Conhecer o Cristianismo que Vocês pregam .. mas não quero conhecer o Cristianismo que vocês Vivem .." Isto é a Diferença entre Ser Cristão e Viver como Cristão
ResponderPr. Augustus,
ResponderMuito bom o vosso pensamento sobre Jesus cristão (ou não).
Essa discussão trouxe uma certa ênfase no meio de alguns dos amigos meus no Facebook.
Entendo claramente que ser cristão, ao pé da letra, é ser como Cristo. Todavia, fazer parte do cristianismo é tudo o que sua pessoa citou no artigo acima, acrescenyado apenas umas palavras (mais não vem ao caso).
Pensanso nisso, gostaria de fazer-lhe uma pergunta importante:
Quem criou o pecado?
Faz parte de um colhimento de opniões que estou fazendo para o meu próximo grande (extenso) artigo, Hamartiologia.
Eu já tenho minhas opniões, entretanto, quero expor algumas outras alheias. Adoraria ver a sua.
Abraços!
Jones de Lira,
ResponderÉ muito fácil fazer uma declaração do tipo "Entendo claramente que ser cristão, ao pé da letra, é ser como Cristo" e não dar nenhuma prova bíblica baseada em exegese ou interpretação bíblica.
Você provavelmente não entendeu o meu argumento no post.
Sobre a sua pergunta, respondo com outra: como é que alguém que pretende escrever um artigo extenso sobre hamartiologia faz uma pergunta deste tipo, "quem criou o pecado?" - parece mais uma pulha do que um tópico de um trabalho extenso sobre a doutrina do pecado.
Abs.
Pra variar, achei o texto excelente e concordo com o comentário do Alexander Boechat, foram inúmeras as vezes em que fui abençoada até, pelo comentário do ver. Augustos
ResponderDani Lima
Sr. Nicodemos queria entender pq muitos q se dizem cristãos precisam ou tem tanta necessidade de ficarem se rotulando, se definindo, ostentando e colocando sobrenomes ao nobre termo cristão que creio eu, já deveria nos bastar. E o pior tb eh q qdo se rotulam teologicamente corretos começam a desprezar e desfazer de outros irmãos. Prefiro ficar na minha, ensinar e amar os irmãos esperando q o Senhor ilumine e abra os olhos para o entendimento do q ficar cultuando teologia e teólogos no altar do conhecimento.
ResponderPrezado Pr. Nicodemus, o senhor está absolutamente correto ao afirmar que Jesus não era cristão. Na verdade Ele era judeu praticante e obedecia as Leis de Moisés como todo judeu praticante.
ResponderJesus não fundou o cristianismo e sim, Paulo em suas viagens missionárias, contudo, Pedro foi a pedra sobre a qual Ele lançou a base de seus ensinamentos.
Interessante observar que Jesus nunca negou a Torá, antes, a cumpriu..!
Respeitosamente,
Lourival Jose Costa