A revista Época desta semana (7/8/10) traz reportagem de capa sobre a reação de diversos segmentos da igreja evangélica ao crescimento das igrejas neopentecostais. O artigo pode ser lido aqui:
http://www.pulpitocristao.com/2010/08/nova-reforma-protestante.html
O título é Os Novos Evangélicos e a capa é ilustrada com uma foto da construção de uma réplica do templo de Salomão que está sendo realizada pela Igreja Universal em São Paulo.
O artigo representa um avanço na maneira como a mídia em geral trata os evangélicos, como se fossem todos farinha do mesmo saco. E farinha imprestável. Ricardo Alexandre, o articulista, reuniu depoimentos de líderes evangélicos de diversos segmentos (incluiu um sociólogo ateu) e mostrou como todos eles concordam numa coisa: sua rejeição às doutrinas e práticas das igrejas neopentecostais e o desejo por uma mudança profunda nos atuais rumos da igreja evangélica brasileira.
Neste ponto, nada a reparar. De fato, de pentecostais a episcopais, reações contrárias a estas igrejas, consideradas como seitas por algumas denominações históricas(*), têm sido veiculadas abertamente por meio de blogs e livros. Já estava na hora da grande mídia ouví-las e entender que nem todos que fazem reuniões onde o nome de Cristo é citado são necessariamente evangélicos ou mesmo cristãos.
Eu só fiquei um pouco desconfortável com dois ou três pontos da matéria que cito aqui. Estou à vontade para isto uma vez que meu nome foi mencionado no artigo, ainda que de raspão.
1) Achei que o título do artigo na capa é um equívoco histórico, pois “novos evangélicos” se aplica mais exatamente a grupos como a IURD, Renascer e Igreja Mundial e não aos que estão reagindo a estes grupos. Eu não me considero um “novo evangélico” e sim um bem antigo, com raízes históricas na Reforma do séc. XVI e teológicas nas Escrituras Sagradas. Não tem nada de “novo” em nosso desejo de ver o antigo Evangelho ser pregado corretamente em nossa pátria. Estas seitas é que chegaram ontem. Todavia, entendo o autor. Estes grupos neopentecostais cresceram tanto e influenciaram tanto a mídia e a opinião pública que viraram o padrão. Eles é que são os “evangélicos”. Quem não é como eles e quer mudanças é visto como o novo, a novidade.
Num certo sentido foi isto que aconteceu na Reforma. Os reformadores foram acusados pelos papistas de estar trazendo “novidades” na igreja, ao pregar que a justificação era pela fé somente. Lutero e Calvino retrucaram que estavam pregando as antigas doutrinas da graça, encontradas nos Pais da Igreja e nos ensinos de Cristo e de Paulo. Eu entendo que para uma igreja como a de Roma, com vários séculos de existência, os protestantes pareciam nova seita. Mas convenhamos - considerar episcopais, presbiterianos e assembleianos como “novos evangélicos” é passar recibo para a pretensão destes grupos sectários de serem igreja evangélica legítima.
2) Também achei que pode ter ficado a impressão para leitores menos avisados que os reacionários estão unidos entre si e que se aceitam mutuamente, sem problemas. Antes fosse. Mas, nem sempre o inimigo do meu inimigo é meu aliado. Eu entendo que o foco do artigo é as igrejas da prosperidade. Mas não posso deixar de ressaltar que aqueles que se levantam contra os abusos destas seitas não são necessariamente aliados entre si. Na verdade, pode haver entre eles diferenças tão abissais como a que existe entre eles e as seitas da prosperidade.
3) Denunciar o erro dos outros não nos absolve dos nossos. Se por um lado as seitas neopentecostais espalham um falso evangelho deformado pela teologia da prosperidade, há os que também propagam um evangelho distorcido pelo liberalismo teológico e por heresias antigas. As seitas da prosperidade acabaram sendo demonizadas como a própria encarnação do anti-evangelho a ponto de, conforme o artigo de Época, se fazer necessária uma nova Reforma protestante. Não discordo deste ponto, apenas considero que o enfoque nele acaba desviando a atenção de outras linhas de pensamento dentro dos arraiais cristãos que são tão prejudiciais quanto a teologia da prosperidade e que igualmente clamam por uma Reforma.
Por exemplo: e aqueles que destroem a fé em Jesus Cristo e nos padrões morais do Cristianismo? A mídia fica indignada com o mercenarismo dos pastores destas seitas, mas aplaude os evangélicos que defendem o casamento gay, o aborto, a teoria da evolução contra o relato da criação, o relativismo moral, o sexo livre e o ecumenismo com todas as religiões. A mídia não consegue enxergar que liberalismo teológico e teologia da prosperidade são irmãos gêmeos e hipocritamente aplaude um e condena o outro.
Não me entendam mal. A reportagem está correta. É preciso deixar claro que estes grupos neopentecostais estão deturpando o Evangelho de Cristo. Porém, é tendenciosa. Retrata os neopentecostais como a raiz de todos os males no meio evangélico, esquecendo o dano feito pelos liberais, pelos defensores de outro deus e pelos libertinos.
4) Por último, acho que faltou mencionar que os chamados “novos evangélicos” concordam apenas que é preciso uma mudança, mas discordam entre si quanto ao modelo de igreja que deve ocupar o lugar desta seitas. A Reforma do séc. XVI, em que pesem as diferenças entre os reformadores principais, tinha uma mensagem relativamente uniforme e praticava um modelo de igreja que era basicamente o mesmo. É só comparar as confissões de fé escritas por presbiterianos, batistas, episcopais, congregacionais e independentes para se verificar este ponto. Já os tais “novos evangélicos”… bem, há entre eles desde os “desigrejados,” que desistiram completamente de qualquer coisa que se pareça com uma igreja, até aqueles que desejam apenas expurgar o modelo tradicional de igreja dos acréscimos indevidos em sua doutrina, culto e prática, mantendo a pregação, o batismo e a ceia e o exercício da disciplina para os membros faltosos.
E no meio ainda temos os emergentes, as igrejas em células sem liderança oficial, igrejas com liturgia inclusiva e por aí vai.
É aquela velha história. Grupos contrários se unem contra um inimigo comum e após vencê-lo começam a brigar entre si. A luta comum contra as igrejas da teologia da prosperidade está longe de representar uma nova Reforma. Quando esta luta terminar - se é que vai terminar um dia - teremos de continuar a outra, mais antiga, que é contra o liberalismo teológico fundamentalista, o relativismo moral, o pluralismo inclusivista e o libertinismo que assolam os evangélicos no Brasil muito antes de Edir Macedo abrir seu primeiro templo. Para mim, estas coisas são até mais perniciosas, pois enquanto que as seitas neopentecostais criam suas próprias igrejas e comunidades, os liberais se infiltram nas estruturas e igrejas criadas por conservadores e drenam seu vigor até deixar somente a carcaça.
(*) A Igreja Presbiteriana do Brasil, por exemplo, passou a considerar a IURD e a Igreja Mundial do Poder de Deus como seitas desde julho de 2010, exigindo que membros destes grupos sejam rebatizados ao ingressarem nas igrejas presbiterianas locais.
A Palavra de Deus governa todas as coisas
Há 12 horas
86 comentários
comentáriosVale lembrar que a reportagem, pelo que vi, citou mais pastores presbiterianos do que outra igreja. Além de Nicodemus, citou também o Ricardo Agreste e o Ricardo Quadros Gouvea, ambos também da IPB.
ResponderFinalmente uma voz que tenta mostrar o lado mais cristão do evangelicalismo brasileiro. Para meu espanto, a revista abandonou o sensacionalismo dos escândalos que são comuns dentro do meio, pra mostrar um “outro lado”.
ResponderEntretanto, é forçado e pretencioso chamar os formatos apresentados como “Nova Reforma Protestante”, aí é graça “de grátis”, só mesmo achando graça!
Movimentos sociais, culturais, r(e)acionais, intelectuais, ais, ais, ais… nunca serão páreo para o milagre da ressurreição que o evangelho de Jesus pode fazer na vida de um ser humano qualquer.
Toda e qualquer igreja institucionalizada sofre com a tentação de escravizar seus fiéis, na medida em que seus líderes não têm fé suficiente para pregar e viver a liberdade que Jesus conquistou para nós na cruz – exclusivamente centrada no amor de Deus por nós, e derramado em nós por Deus para que amemos ao próximo na mesma medida – e permitirem que seus liderados aprendam e pratiquem a mesma liberdade. O grau de esquisitices eclesiásticas vai variar de acordo com a falta de fé desses líderes.
Desse mal padecem também os citados na reportagem como “novos reformadores”. Muitos deles, já estão fazendo “as pazes” com “o mundo”, chamando sua fé de cristianismo (religião), e afirmando: “gostaríamos de dizer que o cristianismo tem, sim, espaço para contribuir com a construção de uma alternativa para a civilização que está aí (Ed René Kivitz)”. Ora! Paciência! O Reino de Deus não é desse mundo, gente! A Igreja/Noiva de Cristo não está nem aí para a civilização, ela só tem compromisso com Jesus, o noivo!
Isso não é reforma, nem chega perto!
Sou presbiteriano convicto e institucionalizado. Louvo a Deus pelas iniciativas demonstradas na reportagem, que tentam falar uma linguagem menos empostada e jargonizada, como é bastante comum em nossas igrejas históricas. Mas é um ascinte à minha nenhuma inteligência querer que eu enxergue nelas a solução para os problemas evangélicos.
Me revolto ao ver que o mercadão religioso continua aberto, e cada vez mais atrativo. Com opções bem legais, com todo tipo de som, cor e forma! Desde os pseudo-pensadores que, contrariando o próprio Verbo que deixou claro ser “O Alfa e o Ômega”, afirmam: “Ainda não temos as respostas, mas as inquietações estão postas, talvez para ser respondidas somente no futuro. (Ricardo Gondim)” até os pseudo-intelecto-solucionadores, que transitam muito bem na sociedade oferecendo apenas o que ela deseja da religião, dizendo: “Ninguém tem dúvida de que espiritualidade é uma coisa boa ou que educação é uma coisa boa… (Ricardo Gouveia)”.
Nada disso me convence: Uma nova reforma protestante só vai acontecer no momento em que toda a estrutura do “cristianismo” for rompida pra dar lugar à Fé que brota de um coração convertido à Jesus Cristo… sem lero-lero pseudo-intelectual! E isso só será encarado como “reforma” se for um rompimento em larga escala, como o que aconteceu no século 16!
Uma “reforma” disposta a transformar, e pagar o preço da ignomínia e da lonjura dos holofotes imprescindível a essa transformação! Capaz de encarar o sofrimento de se afastar dos “palcos” e de ser injuriada por não se calar diante de toda natureza de injustiça!
Uma “reforma” que transponha os guetos culturais e cause uma dor profunda nas estruturas sociais, inclusive eclesiásticas, por denunciar a perversidade manipuladora que escravisa as pessoas sob o tacão de ditaduras as mais diversas: estéticas, sociais, intelectuais, emocionais, dentre outras. Mesmo quando uma dessas ditaduras se auto-intitule: cristianismo!
Assim como no Púlpito Cristão, ao repercutir a matéria de Época, o responsavel pelo blog adicionou uma nota em que faz as devidas ressalvas, o prezado conseguiu, como sempre com maestria, separar alhos de bugalhos.
ResponderAbraços!
Pastor,
ResponderNem sou leitora assidua da revista,
mas quando soube que teria algum registro do senhor (credibilidade), comprei-a. Não foi o que esperava, não ví nenhuma fala sua (o livro eu tenho), e tirando alguns comentários, não acrescentou nada, pois os que tiveram mais evidências, não convencem (pelo menos a mim) apelaram muito para a desconstrução da Instituição.
Me corrija se estiver errada.
Abr.
MUITO BOM E PERTINENTE!!
ResponderConversando com um amigo seminarista pelo MSN ele disse algo que concordei: "Precisamos nos ver livres de tudo que começa com NEO: Neo-pentecostalismo, Neo-ortodoxia, Neo-puritanismo, e por aí vai..."
Além disso, foi louvável a decisão da IPB de batizar os membros oriundos da IURD e IMPD.
Firmemo-nos no Cristianismo Histórico, Bíblico, Racional!!
Abraço !
Fiquei muito incomodada ao ler o artigo da revista com essa aparente "concordância" entre todos os entrevistados e suas denominações.
ResponderQuem dera que a igreja de Cristo pudesse ser como a igreja primitiva...
Mais um adendo, o tal sociólogo ateu, antes de "não crer", era Testemunha de Jeová.
ResponderExcelente notificação. Colocar Ed Rene e Ricardo Gondim entre aqueles prezam por uma doutrina sadia é irônico. A distorção é a mesma. Só que uma é acerca do dinheiro; a outra, acerca de Deus. Não sabemos qual a pior.
ResponderO mais grave que vejo é que ainda existem congressos de teologia convidando Ed Rene. Isso demonstra o pouco conhecimento e compromisso teológico desses que convidam.
Pastor Augustus,
ResponderBelo texto. A Ortodoxia agradece sua "pena" apologética.
Rev. tenho uma pergunta. Ricardo Quadros Gouveia é bem prestigiado por aqui, no meio teologal. Ele já esteve aqui em vitória por várias vezes, nos seminários e palestras dirigidas pelo seminário onde estudo, e é perceptível sua arguta heterodoxia quando fala, bem como também é perceptível tal heterodoxia em seus livros e artigos. Mas o "pau quebra" mesmo é em quatros paredes de uma palestra acadêmica. E só pra dizer pouca coisa ao seu respeito, ele crê no criacionismo evolucionista, compactua com alguns pontos de vistas liberais (Gênesis 1,2 e 3 é mitológico) e muitas outras questões, como sua nova visão chamada de teologia da precariedade (como a IPB recebe essa nova visão?). Até quando pode um ministro presbiteriano ser liberal na IPB, ou ainda, por qual motivo ele ainda é ligado a IPB (Como Pastor), quando a IPB como vemos, emergi-se como uma inegociável defensora dos pilares da fé histórica?
P.S: Outro exemplo seria Ronaldo Cavalcanti, este menos sutil do que Ricardo.
Graça e Paz
Mizael
Não tive a oportunidade de ler a matéria da citada revista,mas pelo que entendi no post e nos comentários que li,é que ficou exposto uma diferença entre pentecostais,neo-pentecostais e reformados e isso numa mídia de grande circulação nacional.
ResponderPor um lado,de certa forma quem sabe os não-cristãos possam ter uma visão diferente sobre os diversos grupos cristãos ou evangélicos ou se quiserem,“novos evangélicos”.
O que não pode mais acontecer é sermos confundidos com aqueles que são discípulos de quem foi para os Estados Unidos com a Bíblia cheia de dólar e viu o Sol nascer quadrado um tempinho por lá e depois foi recebido por aqui como se nada tivesse ocorrido.Isso só pra citar um fato.
Sejamos citados por revistas,mídia em geral como novos evangélicos,puritanos,reformados,radicais,fundamentalistas,etc mas não confundidos com sectários modernos.
Amado Pastor Augustus nicodemos, com todo o respeito de sua formação Espiritual e Teológica, sua posições muito me agradam e tento permancer debaixo desta "unção", porém amado Pastor, fico muito irritado quando vejo, alguns que creêm na Reforma assim como "Reforma Protestante do XVI', mas reparo que somente os pentencostais é que estão errados em sua doutrina, hora bolas, se estamos errados em certas Doutrinas fora de contexto, acaso os Presbiterianos , batistas, e metoditas também não estão. Pois somente falam dos Pentencostais e não de vcs próprios, e amado Pastor parcialidade a Bíblia também Ensina e muito bem, quem Quiser ser Maior no reino de Deus , tem que ser Menor- "Parafraseado meu", Jesus Disse isso. Então para finalizar meu comentário digo aos que são Protestantes, protentem com qualquer que viola as santas Escrituras, pois muitos Estão Ngando o Poder que contêm nelas, pregando a INTELECTUALIDADE e não a Inspiriação. Pr. alexandre/DF
ResponderNicodemus seu texto este muito bom, concordo plenamente com a igreja presbiteriana em assumi essa postura contra essas duas seitas, demorou mais chegou, mais sou da opinião de que tem muita denominações que devem entra nesta lista. e muito profeta da prosperidade.como Silas malafaia, rené terra nova e outro.Miguel silva (blog a pena afiada)
ResponderMuito bem lembrado Pastor, precisamos analisar tudo o que há de antibíblico e orar ao Senhor e pedir o verdadeiro avivamento para que não tenhamos que pagar caro no futuro, pois a fatura vai chegar,o que ja está acontendo com o crescimento de outras religiões como o Islamismo. É de preocupar visto a falta de liberdade que os cristãos tem em seus países. Isso acontece principalmente pelo sal ter se tornado insípido e a água cristalina se sujar, aí tudo que as pessoas tem a fazer é se voltar a outras respostas. O Senhor salve a sua Igreja...
ResponderÉ como meu irmão o Rev. Ronaldo Cadena costuma dizer: "As heresias do neo-pentecostalismo nos são bem conhecidas, mas o neo-liberalismo é uma fábrica."
ResponderPrezado Rev. Nicodemus, obrigado pelos comentários feitos sobre a materia.
ResponderDe fato me preocupa e me incomoda esse movimento dos "desigrejados" que tem assumido postura messianica, alegando ser o retorno ao verdadeiro cristianismo, tratando que discorda deles, de "farizeu", "CNPJolatra" etc. A Bandeira deles é combater a liturgia elaborada, a presença das confissões de fé, abolição do ministério ordenado, o dizimo etc. Na verdade, eles são uma versão modernizada e radicalizada da reforma radical em minha opinião. Creio que precisamos no meio evangelico de material teologicp que refute as pretenções desse movimento, pois muits membtros de igrejas historcas tem sido persuadidos por eles.
Prezado reverendo,
ResponderSeu artigo é muito bom e relevante, mas não acho que seja oportuno.
Num momento em que um veículo secular se propõe a desfazer uma grande confusão aos olhos dos "não-crentes", tudo que deveríamos fazer é festejar.
O texto é uma reportagem apenas, cuja pauta ficou definida e, na minha opinião, foi abordada com rara honestidade nos veículos de comunicação que, em geral, nutrem extrema má vontade para com os seguidores de Cristo.
Não é razóavel esperar abordagem exaustiva de um tema tão complexo em páginas de uma publicação semanal. Seria preciso um livro, ou vários...
Fiquei triste e espantada com algumas reações, que mais parecem de meninos enciumados ou de pessoas consumidas pela fogueira das vaidades... Não que o seu artigo esteja enquadrado nesses casos. Ao contrário, ele é relevante, como disse antes. Mas não seria o caso de se levantar pontos positivos e apoiá-los.
Sinceramente, não creio que o problema do liberalismo teológico venha a ser tratado publicamente por um veículo secular, até por sua sutileza. Isso é tarefa dos que ocupam o púlpito e a pena - coisa que aliás o senhor tem feito muito bem (já li e presenteei duas pessoas com o seu "O que estão fazendo com a igreja").
Para finalizar, apenas uma ressalva quanto ao ponto 1. Eu, particularmente, não faço a menor questão de ser identificada como "evangélica" se a primeira associação que se fizer for com os que seguem os mais variados tipos de apóstolos por aí. Penso que os reformados também não ficaram brigando, afirmando que eles é que têm direito de ser chamados de "católicos"... Se esse é o preço que se tem de pagar pela distinção, pago de bom grado. Sou cristã e ponto!
Muito obrigada e que Deus o abençoe.
Que Deus tenha misericórdia de seu Povo.
Responder´´Aquele pois que cuida estar em pé, olhe não caia``I Co.10:12
´´E por se multiplicar a iniquidade o amor de muitos esfriará``Mt.24:12
Com certeza há muita heresia nas chamadas igrejas neo-pentecostais.
Mas, devemos vigiar por nós também.
Augustus, excelente esclarecimento que demonstra a sua posição frente aos que aparecem na reportagem.
ResponderMuito bom.
Li a reportagem e concordo em todos os aspectos, Rev. Augustus, sou Presbiteriana Independente e vejo nesses movimentos um rompimento total com os moldes da Igreja Primitiva e o ideal cristão.
ResponderSou uma das pessoas que não aceita o título de evangélica. É nossa obrigação falar contra, aproveitar que ainda vivemos nos país "livre".
Dentre os aspectos que citou, creio que um também é importante, na tabela em que demonstram o desenvolvimento das igrejas, há uma comparação entre a dita "nova reforma" e as práticas evangélicas... Nós como protestantes temos a visão de que a igreja é templo? A Bíblia não é a arma do cristão? Apenas o pastor é ungido? O mundo é mau, está posto no maligno! A reportagem é tendenciosa!!! Afirmar que dízimo é uma forma de esperar a bênção? É nisso que cremos?
Devemos, sim, falar contra esses movimentos, mesmo que sejamos institulados de fanáticos e antiquados.
Nós, presbiterianos, temos diversos pontos em desacordo com batistas, anglicanos, há como dizer que todos somos farinhas do mesmo saco!!
Aprecie muito seu texto! Temos de também impor aquilo que cremos.
Não somos novos reformados, mas um povo que vive a reformar-se.
Só gostaria que seu artigo fosse publicado numa próxima edição da revista para mostrar que não se pode juntar, ou não se deve juntar todos os "movimentos" contra os neopentecostais num único "saco gospel" como bem colocou Leonardo Gonçalves do site púlpito cristão.
ResponderPrezado Pastor Augustus, gostei da analise que o senhor fez! Pior são os liberais do que os divulgadores da prosperidade. Nenhum deles são evangélicos, são lobos entre ovelhas querendo dinheiro e destruição da igreja! Contudo a igreja não será destruída! Vamos permanecer fieis até a morte sem nos desviarmos nem para a esquerda nem para a direita. Somente sentimos que está muito difícil achar uma igreja que não esteja contaminada por uma dessas duas heresias hoje em dia! Precisamos reter o que é bom e desprezar o que não serve. Recebo as analises que o senhor faz como vindas de Deus para nós! Me sinto com muito conforto ter consciência dos problemas, se não fosse a exposição clara que o senhor faz estaria confuso e de certa forma perturbado. Atualmente por não ter uma igreja presbiteriana para frequentar aqui onde moro, frequento a Metodista que também esta sob forte influencia do liberalismo, com coreografia, cânticos seculares e até o dito pastor da igreja já ensina na escola dominical que a Bíblia esta ultrapassada e antiga, que os tempos hoje são modernos e que precisamos acompanhar a evolução! Na presbiteriana também temos encontrado muito liberalismo, infelizmente! Vamos orar para que haja uma conscientização e arrependimento de muitos para que possamos adorar a Deus em espirito e em verdade! Quero ainda pedir ao senhor aconselhamento a respeito de como devemos proceder quando nos deparamos com essas heresias, devemos continuar a frequentar a Igreja Metodista sabendo que alem das heresias é armeniana? Dos amigos e irmãos em Cristo Jesus Frederico e Maria Aguiar Ruegger
ResponderComo vai Rev. Augustus? Faz tempo que não nos falamos.
ResponderMuita oportuna sua ponderação sobre a reportagem. Eu também a li. No geral, Rev. Augustus, considerei positiva a mídia finalmente reconhecer a diferença entre neo-pentecostais e outros grupos evangélicos. Parece um bom começo, o senhor não acha? Por outro lado, as considerações que o senhor fez são muito pertinentes. Fiquei entristecido com os líderes religiosos escolhidos para representar essa "nova reforma". Na verdade, a maioria deles só representa mesmo o repúdio à prosperidade, mas sabemos que tem compromissos assumidos com velhas heresias, e não com a ortodoxia. O senhor tem ideia qual critério orientou a pesquisa do articulista? O senhor ou alguém do Mackenzie - uma instituição tão representativa nesse debate - foi procurado pela reportagem?
Muito importante esse esclarecimento, reverendo Augustus Nicodemus.
ResponderEu ainda acrescento que existe uma alfinetada das organizações Globo a IURD e sua rede de TV (talvez pelo crescimento da Audiência). Nada acontece por acaso. Quando eles têm um inimigo, se aproximam dos “aliados” para debelar rapidamente a ameaça. Agora lembrem que a Globo só figura na pele de bons cidadãos os espíritas. Mais um ano de doutrinação espírita estamos vivenciando em 2010. Qualquer outra fé é desqualificada de forma peremptória.
Para concluir, só gostaria de saber uma coisa. Por que esses irmãos mudaram as reuniões (ou antigamente culto ao Senhor) para a alcunha de “palestra”? Qual o problema com o “sermão Bíblico”?
Parabéns pelo texto.
Eu ainda quero ler essa reportagem...
ResponderNão sei se tem algo a ver com isso mas é uma dúvida que eu tenho: Rob Bell, Luio Giglio, Igreja Organica, Sexxxxchurch,Passion World Tour,Hillsong United e a galera jovem.. como funciona, sabe? é um estilo diferente, e eu gosto muito de todos esses "ministérios(??)", mas eles são bons? sabe.. de acordo com a bíblia..? ou they are way too far (essa coisa de cristao jovens andando com skates tatuagens que ditam versículos & piercings, eu gosto disso, mas queria saber se.. sei lá.. amar e seguir a Deus e ser assim.. hm, haha ridiculo comentario, mas entende minha duvida? )
Rev. Nicodemus, não devo negar que fico muito feliz quando o Senhor dar umas "alfinetadas" nos liberais.O Senhor não faz idéia de quanto os seus textos tem me ajudado. De pensar que por um momento não surgiria no Brasil alguém para "PROTESTAR" contra a teologia liberal. Atualmente estou lendo "Critica Histórica da Biblia, da Dra. Eta Linnemann, que por acaso, descobrir aqui nesse blog. Fantástico! Só uma duvida: O que o Senhor acha do Wolphart Pannenberg?
ResponderNão o vejo um liberal, gostei muito da sua Teologia Sistemática.
Que Deus o continue abençoando Rev.
Abraços,
Olá a Todos. Realmente muitos evangélicos nos moldes atuais , irão achar a materia dos sonhos, entretanto , observamos uma salada , uma colcha de retalhos e admito que fico feliz pelo nome Reforma estar sendo citado. pelomenos , pode despertar interesse pelo assunto e quem sabe , o termo seja trabalhado até chegar sua plena definição histórica do que seja a Reforma. Por hora , vamos reformando "a reforma" e essa ponderação do Dr. Augustus é altamente recomendável que cada pessoa do blog pegue e mande via email para seus amigos evangélicos , cristãos , crentes , emfim .. abraços ,
ResponderRev Nicodemus, muito bem escrito o seu artigo e colocado no blog "in perfect timing", i.e. junto com a publicação da revista. De uma lado fiquei feliz pela abordagem da revista, que até trazia um gráfico simples da história da igreja (começando corretamente com igreja primitiva e não com igreja católica!), mas os representantes principais dos "novos evangélicos" serão o problema da igreja amanhã.
ResponderPortanto bem colocados os pontos 3 e 4 do seu post.
O neopentecostalismo conforme é definido no Brasil "estragou" de vez a igreja pentecostal que penetrava com uma mensagem simples e direta, porém predominantemente bíblica, nas periferias das grandes cidades. Os novos evangélicos Gondim e Kivitz estão contribuindo para que igrejas históricas, que já sofriam com a falta de adesões e não conseguia penetrar nas periferias, tendo se tornado uma opção de classes mais favorecidas (com poucas excessões), ainda tem que batalhar contra o liberalismo. Aonde leva isto, podemos ver por exemplo na Alemanha, onde as duas grandes igrejas independentes (Batistas, Evangelica Livre) estão "morrendo" e seguindo o curso a Igreja Luterana do Estado.
Unindo este avanço liberal e pseudointelectual (Gondim e Kivitz são pessoas que escrevem bem, mas são "ignorantes" filosoficamente, politicamente e teologicamente) ao neopentecostalismo ridículo (agora com time reforçado, tendo Silas Malafaia como seu mais novo integrante, chegando a ser mais "herético" que o próprio Estevam da Renascer), temo que a luz do cristianismo esteja sendo apagada no Brasil e a próxima geração será uma geração de céticos e decepcionados, e teremos muitas "conversões" ao catolicismo, que assiste de camarote a queda do movimento evangelical.
Abraço,
Matias
Rev. Nicodemus, Graça e Paz! Resolvi dar uma pesquisada no movimento dos desigrejados, alias, na cidade onde pastoreio tem vindo gente do peru dar palestras e fazer apologia a um desses ramos. Esse pessoal especifcamente que me refiro não os liberais. Mas os que se espelham em Frank Viola, George Barna etc. Clasificando de pagão e anti-Biblico nossas estruturas eclesiasticas, defendendo que o verdadeiro cristianismo so pode existir na simplicidade das casas. Seria o possivel o sr escrever algo refutando essas ideias radicais?
ResponderAnalise muito bem elaborada e esclarecedora. Na verdade essas novidades provocam apenas comichão nos ouvidos das pessoas. Como cristão eu tenho dito: "Nós não queremos ver novidades, queremos ver as coisas velhas com mais clareza."
ResponderCaro Rev. Augustus N. Lopes...
ResponderAchei muito interessante essa reportagem e tbm as suas ponderações sobre ela. E aproveitando o ensejo, gostaria que o senhor, que é uma grande referência no meio do protestantismo reformado [acredito que esse termo deveria ser uma redundância] em nosso país, me ajudasse a esclarecer as seguintes inquietações:
A que o senhor atribui esta pluralidade tão imensa e tão anárquica de pensamentos no seio do protestantismo, não só no Brasil mas em todas as nações?
Até que ponto a chamada "livre interpretação das Sagradas Escrituras" defendida por Lutero teve influência no surgimento desta pluralidade teológica?
Qual a visão reformada sobre a "livre interpretação das Sagradas Escrituras" defendida por Lutero?
Agradeço desde já pela atenção. Um abraço...
Meu querido e sempre lúcido dr. Augustus Nicodemus conseguiu mais uma vez jogar luz sobre matéria pertubadora da Época.
ResponderHeresias outras realmente precisam ser combatidas dentro das nossas igrejas. Enquanto isso, as seitas continuam crescendo, organizadas, sem escândalos, com a aparencia de piedade, e consquistando cada vez mais a atenção dos perdidos.
Enquanto isso, as seitas continuam trabalhando: com estrutura e organização impecável, aparencia de piedade, sem escândalos, ambiente familiar, "coerência" dogmática, boas literaturas enfim.
ResponderEstou "reevangelizando" uma amiga ex-batista que é hoje obreira na Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Ùltimos Dias.
Jesus avisou que a prudência era qualidade em maior destaque entre os filhos das trevas!
Caro Ir. Augustus,
ResponderMas uma vez venho refutar a maneira preconceituosa que o termo "desigrejados" vem sendo aplicado para os cristãos que reunem em casas e não tem a necessidade de "templos", "estatutos", "clero e laicato".
A proposta de uma eclesiologia mais próxima da Igreja Primitiva não fere em nada os princípios bíblicos e, é incoerente com o texto sagrado tratar tal prática de ekklesia como sectária ou herética.
Em que pese as diversas denominações que surgiram após a reforme protestante a Igreja de Cristo é una, santa e indivisível. Logo, não é presbiteriana, batista, anglicana e etc, mas sim a totalidade de pessoas salvas pela fé em Jesus Cristo.
Faço parte de um grupo de irmãos que se reunem nos lares e não concordo com o termo "desigrejados".
A nossa teologia é essencialmente reformada, cremos na soberania de Deus, na eleição e na graça divina, mas diferindo na doutrina e na prática de igreja, bem como não flertamos coma a teologia liberal.
Deus abençoe a todos!
Ir. Anderson
Este testo é tudo o que eu gostaria de dizer mas, não saberia como. Simplismente, Excelente!@!
ResponderAqui temos diversas idéias,conceitos,pensamentos e ai vemos o quanto a Igreja Brasileira tá cheia de doutrinas diversas.
ResponderFico feliz por ver nas Igrejas Reformadas um certo padrão doutrinário,mas quando olhamos para os “neos” alguma coisa,nós vemos a bagunça que tá.
A cada dia nasce uma nova Igrejinha fundada por um camarada que teve uma visão ou que resolveu por conta própria fundar um novo movimento.
E ai,como fica?
Quem tá de fora do contexto cristão tem toda razão em não compreender o conceito do que é Cristianismo,ainda mais agora que estamos vendo que tá surgindo um “movimentinho” que se diz cristão e reformado(reformado?será que eu li isso mesmo?)e que pelo visto,odeia Igreja.
Ora bolas,só essa que faltava!
Agora Cristo trocou de noiva;ele agora é noivo “do lar”.
E quem falar ao contrário é preconceituoso hein!!!
Pelo amor de DEUS!!!
Eu fico com as Santas Escrituras!!!
De fato, achei a reportagem interessante, mas também tendenciosa. Concordo também que podem haver diferenças tão grandes entres os chamados "novos evangélicos" como em relação aos neo-pentecostais. Um exemplo dentro da reportagem, que considero importante, e passível de séria crítica, é a estranha afirmação do Pastor Batista, Ed Rene, que diz que "as pessoas não querem dogmas, elas querem honestidade”, que segue uma perigosa tendência de conhecidos líderes do meio evangélico de rejeitarem a institucionalidade da igreja e sua regras.
ResponderCaro Nill,
ResponderO "movimentinho" é cristão sim, ele não é reformado no aspecto histórico mas nas questões teológicas e, acima de tudo é bíblico.
Em nenhum momento foi dito que odiamos a Igreja, nós amamos a Cristo e a sua Igreja, simplesmente não adotamos uma denominação e estrutura organizacional engessada por estatutos, o que não quer dizer que lutamos contra o denominacionalismo, ou que pregamos para que se abandonem as "igrejas", como se diz: "não pescamos em aquários alheios".
Cristo não trocou de noiva, a sua sua noiva continua sendo a sua Igreja, independente se ela se reune em templos ou lares, se ela é batista ou presbiteriana.
Graça e Paz!
É muito bom ser da tradição reformada e estar livre dessas distorções do evangelho. Só não entendo rev Nicodemus, por que a IPB não consegue fazer nada para para algo como isso feito por pastor presbiteriano dentro de igreja presbiterianahttp://www.youtube.com/watch?v=fO8qiWITdhI
Respondersó queria saber se é mais facil agente criticar a seita IURD, e engolir esse esgoto dentro de nossas igrejas...
Prezado Pastor Nicodemus quero também voltar a atenção para o que esta acontecendo na Igreja Presbiteriana do Brasil, pelo menos nas que tenho visto. Tenho tido a oportunidade de morar em diversas cidades de MG trabalhando como extensionista agropecuário. Somente para dar um breve relato do que esta acontecendo desde 1997, ano que me casei. A Igreja Presbiteriana do Bairro do Melo Viana de Coronel Fabriciano MG, igreja onde nos casamos, eu e minha esposa, já na época, cantavam hinos do hinário Novo Cântico com ritmo de samba! O tempo do culto ocupado com o dito “louvorzão” era de aproximadamente 70% do tempo todo do dito “culto” que era de quase duas horas. Nos mudamos para Sete Lagoas também em MG, la encontramos professoras na escola dominical entretendo as crianças com espetáculos circenses com palhacinhos e tudo mais. Fomos para São João do Oriente também em MG e lá também não demorou a entrar a bateria e os membros do conjunto trajando roupas indecentes e tocando ritmos modernos e barulhentos, tudo para atrair a mocidade, para evitar que a mocidade frequentasse lugares piores. Fomos para Pouso Alegre MG, lá encontramos uma seita praticamente, pessoas liberais se desviando acentuadamente do culto reformado. Em Cambuí MG encontramos um “pastor” revoltado com Deus pregando heresias e disseminando a revolta contra os reformados, praticas eram exercidas em nome de um crescimento a qualquer custo, os membros daquela igreja estavam cansados de somente se reunirem com idosos, “contrataram” um “pastor” que lhes prometia crescimento numérico. Aqui em Santa Maria de Itabira onde moro não temos igreja presbiteriana, estamos frequentando a Metodista que também esta sob forte influencia do liberalismo. Prezado Pastor Nicodemus o senhor tem sido uma benção muito grande nas nossas vidas porque o senhor permanece firme como reformado nos dando sempre o norte da caminhada cristã, temos quase todos os sermões que o senhor tem publicado em diversos e bons endereços eletrônicos da Internet, temos também acompanhado o Pastor Hernandes Dias Lopes, comprado CDs com mensagens evangélicas reformadas e edificantes, temos visto o Programa Verdade e Vida todo sábado de manhã e essas e outras poucas oportunidades que temos tido, tem sido o que temos recebido da parte de Deus, para nosso crescimento e edificação. Queremos pedir ao senhor que junto com os pastores Roberto Brasileiro, Ludgero Bonilha de Morais, Hernandes Dias Lopes, Antônio Carlos Menezes, seus colegas de Blog e outros que não conheço e que também não se contaminaram com o liberalismo e com todos nós que pretendemos nos manter firmes nas promessas do Nosso Senhor Jesus e principalmente com a benção do Nosso DEUS em Jesus, possamos passar se posso assim dizer por uma nova reforma, pelo menos da IPB. Vamos parar de olhar o problema dos outros, vamos olhar para o nosso problema e vamos voltar a dizer: Alegrei-me quando me disseram vamos à Casa do Senhor! Frederico e Maria Aguiar Ruegger
ResponderBom, sou da IPI, filha da IPB e gosto do blog e tenho respeito pelo Rev. Nicodemos, ao irmao do comentaria acima, cara ta complicado demais, creio q vivemos o tempo do fim, as igrejas historicas tem ruido em face a apostasia carismatica, isso tem doido o coração dos fieis, mas a obra é do Senhor, e não podemos nos calar, gostei do seu comentario e devemos apontar os nossos erroe internos mesmo, apesar de que teremos que pagar alto preço por isso.
Responderabraço
Quanto aos diversos movimentos que há na igreja recente, de uma forma geral são um problema. Não agüento mais essa loucura da Iurd, não suporto mais essa maluquice chamada igreja emergente, não suporto mais essa insanidade chamada teologia da missão integral, não suporto mais esse absurdo chamado teísmo aberto. Havia muita coisa a mudar na igreja evangélica brasileira, mas nada há tão ruim que não possa piorar. Parece que em nosso meio tem vigorado a lei de Murphi. Nosso pão tem sempre caído com a manteiga para baixo, sobre o tapete.
ResponderAgora, sobre as igreja nas casas, em princípio eu sempre gostei muito da idéia. Muita coisa boa tem acontecido num ambiente mais íntimo, isso é maravilhoso. Então, quando eu ouvi do movimento, minha primeira atitude em relação a ele foi de boa vontade. Mas ao entrar em forum de discussão sobre o assunto, o que vi, para milha tristeza, foi que haviam muitas pessoas achando que tinham decifrado a pedra de roseta. Uma atitude horrivel de "nóa sim é que somos igreja". Haviam algumas pessoas mais sensatas do movimento dizendo "calma, gente, nós não somos melhores que os outros cristãos", mas vi um monte de pessoas com uma atitude soberba e irracional.
Qual a minha opinião? Igrejas nas casas é algo válido, em muitas situações é o único meio possível, e possivelmente ainda passaremos por situações que poderão nos obrigar todos a aderir a esse meio. Mas se essas pessoas do movimento não mudarem de atitude, o resultado para eles será desastroso, pois a soberba precede a ruína.
Pessoalmente eu acho que a excessiva institucionalização da igreja proporcionou sua cooptação pelo estado, e que essa cooptação foi sua ruína. Mas é excessivamente simples e gravemente enganador imaginar que reunirmo-nos nas casas será "A" solução para nossos problemas. O problema é muito mais complexo que isso.
Caro Pr Augustus... eu também tive a impressão de que o artigo da Época mostrava o lado 'desapegado' dos evangélicos como sendo essa nova reforma. E aí, ouso dizer: não dá pra exigir dum articulista secular qualquer conhecer todas as infinidades de diferenças que existem entre os evangélicos de forma geral. Acredito que o artigo tenha te incomodado muito porque muitos desses tais "novos evangélicos" estão mesmo se desapegando das instituições... mas nem de longe são todos um bando de liberais heréticos. Alguns "liberais" citados estão muito bem, obrigado, sendo sustentados pela saudável estrutura institucional. Como reação à bagunça e à porcariada da teologia da prosperidade: estou errado em dizer que dois caminhos se formaram? um caminho se afasta das insituições e tenta criar comunidades mais simples e informais, como as da revista. O outro caminho é que as instituições históricas reagiram e estão em campanha para reforçar suas marcas, imagens e valores. Vejo isso na IPB, tão proxima a mim. Existe alguma diferença prática entre a réplica do templo de Salomão da Universal e o convênio IPB/Mackenzie para construir uma belissima sede nacional da IPB em Brasília? Talvez exista, a saber: a IPB dirá que dentro de seus muros,e apenas lá dentro, se guarda a verdadeira sã doutrina. Homens e mulheres poderão se levantar orgulhosos, identificados com tal marca.
ResponderSó essa reação forte da IPB já é indício que de fato um novo approach vem aí... se é uma nova reforma ou não, Deus sabe, o tempo dirá. Pena que, num breve futuro, as novas comunidades informais dificilmente escaparão da institucionalização. Para os institucionais de hoje, isso serve de consolo.
Reverendo muito bom seu texto. E muito louvável a postura da ipb contra estas duas denominações. Mais o senhor tocou num assunto sobre rebaptismo, exigindo que membros destes grupos sejam rebatizados ao ingressarem nas igrejas presbiterianas locais. E interessante da sua parte o senhor esclarece o porquê a ipb adoto esta postura. E fala quando uns membros de outras denominações devem se rebatizados.
Responderblog a pena afiada
O que o artigo da revista não aborda é a falta de opção que muitos encontram. Estou há 1 ano morando no interior e a única igreja presbiteriana da cidade não há um culto que vá e não escute bobagem, por isso só devo ter ido umas 20 vezes! No primeiro domingo que fui escutei o pr. defender a ideia de Jesus sofrer no inferno. Na primeira quinta escutei que o estudo seria sobre a atuação do ES que ser revestido ou cheio, que no AT ele não estava dentro, só revestia, no NT ele faz morada no homem?! Não fui mais a nenhum estudo bíblico. Superindente de EBD defende avivamento a la Finney, o presbitero (e o pastor) ensina que existe o crente carnal, outro presbitero publicamente ensina o livre arbitrio e já manifestou que batismo infantil não é bíblico! Ou seja, não tenho estomago pra aguentar essas e outras coisas. Em outra cidade vizinha a igreja presbiteriana segue o modelo G12, ordena mulheres, tem cair no poder, mais quando vem inspeção do presbiterio (pois ele paga o salario do pastor) volta a liturgia presbiteriana. Meu único caminho está sendo fazer o culto no lar, não há outro caminho. Acho que um artigo seu que abordasse esse situação de presbiterianos que mudam de local e não encontram igreja para congregar seriam muito bem vindo (seja porque não existe uma ou porque ela existe mais não segue a doutrina). Fica a sugestão.
ResponderRev. Nicodemus,
ResponderPrimeiramente, PARABÉNS pelo excelente e esclarecedor comentário.
Em segundo lugar, sei que não faz parte do tópico em questão, mas sobre o comentário acima do irmão Luis Claudio, já que ele tocou no assunto e, parece, existe grande controvérsia mesmo nas igrejas tradicionais, pergunto: de fato, sobre a habitação do ES no crente, o ensino correto não é esse mesmo de que, no AT, Ele revestia (apossava e se retirava) de Seus servos (Jz 3.10; 6.34; 11.29; Jz 16:20; 1 Sm 10.6; Jz 14.6, 19,; 15.14; 1 Sm 16.13-14; 1 Sm 18:12; Is 61.1; Ez 11.5) enquanto no NT Ele habita (de uma vez por todas) o crente?
O senhor recomenda alguma leitura a respeito?!
Reverendo, e sobre a existência ou não do crente carnal (essa terminologia implica no que de fato?), que leitura o senhor recomendaria com fins esclarecedores?
Desde já muito obrigado.
Ass.: Seminarista
Luiz Cláudio,
ResponderO Solano Portela tem um estudo sobre isto. Pode entrar no site dele (www.solanoportela.net) e solicitar.
Abs.
Na realidade os novos protestantes querem preparar a Igreja para que o mundo entre nela e fique. Assim sendo, a igreja precisa ser remodelada para atender o cliente chamado Mundo. Quais são as reformas?
Responder• 1º Esqueça o sermão bíblico expositivo. Palestra soa melhor aos ouvidos do cliente Mundo;
• 2º Templo? Isso é coisa do passado. Pequenos grupos, ou células, são mais interessantes;
• 3º E o que falar dos dízimos? O ofertório na hora do culto é politicamente incorreto para os nossos dias.
• 4º Não se identifique como evangélico, ou crente ou irmão.
• 5º o termo igreja é questionado. Os novos protestantes preferem termos como Comunidade, Estação, entre outros.
Bom, esses são os novos protestantes. Estão eles certos? A igreja institucionalizada está em crise? É preciso novas estratégias para alcançar o mundo? Eu prefiro as veredas antigas. O antigo evangelho. A marcha da Igreja é marcha “ré” - “re” de Reforma! A minha preocupação é que o novo protestantismo, com a sua bandeira de quebrar paradigmas, produza ao longo do tempo crentes superficiais - sem compromisso, sem comunhão, sem história, sem igreja.
Frederico e Maria Aguiar Ruegger,
ResponderChega deu dó ouvir o relato de vcs... durante muitos anos vivemos esta mesma realidade, tentando tirar algum proveito das mensagens(às vezes só sobrava o próprio texto...). O que nos salvou foi a leitura de bons livros,mensagens gravadas e coisas do gênero.
Hoje meu marido pastoreia uma pequena congregação Presbiteriana, onde o culto é simples, a pregação é prioridade e ocupa grande parte do tempo e a sã doutrina é prioridade. Estamos tão distantes deste seu relato, que quase esqueço que nem todas as Igrejas Presbiterianas são como a que eu frequento, e que existem irmãos como vcs, sofrendo Brasil afora, como já foi o nosso caso.
Que Deus os abençõe e os fortaleça em meio a este imenso deserto.
Relativismo, boas obras e ódio pela igreja
ResponderSegundo Kevin Corcoran, uma marca distintiva das comunidades emergentes é “a preferência pela vivência correta ao invés da doutrina correta” [1]. Para alguns, a doutrina realmente não importa, de modo que cosmovisoes excludentes como catolicismo e protestantismo são colocadas por eles no mesmo pacote. Estes simplesmente ignoram que não pode haver justificação onde não existe arrependimento e conversão à Verdade. Ao demonstrarem excessiva preocupação com a práxis em detrimento da doutrina, eles se aproximam mais do catolicismo e do espiritismo do que da tradição evangélica, uma vez que a ênfase recai sobre as obras e não sobre a fé.
Existe ainda uma corrente pós-igreja dentro da igreja emergente, que afirma que a própria igreja é o problema e tentam despir-se dela. “Eles sequer usam a palavra igreja e dizem: Nada do que eles fizeram, nós faremos”, diz Jason Clark [2], outro líder do movimento. Muitos rejeitam até mesmo o título de cristãos e não consentem, em nenhuma hipótese, que chamem suas comunidades de igrejas.
No Brasil, vemos esta influência emergente hostil em Caio Fábio, ex-pastor presbiteriano e atual mentor da comunidade Caminho da Graça, para quem a própria Reforma Protestante foi apenas “um remendo de pano novo em veste velha”[3], desprezando assim cinco séculos de tradição reformada em nome de sua “nova visão”.
Conservadores x Liberais: Duas correntes no movimento
Considerado por muitos como emergente, Mark Driscoll, pastor da Mars Hill Church em Seatle, crê que a igreja emergente tem um lado positivo, que é o de reconhecer a importância da missão dentro da cultura urbana. No entanto, ele mesmo denuncia a ideologia predominante no movimento, que chama de “a ultima versão do liberalismo” [4]. Tendo sido um dos precursores deste modelo de igreja, o pastor diz ter se afastado assim que percebeu que os líderes emergentes estavam entrando por um caminho estranho, e hoje fala abertamente do seu desacordo com Rob Bell e Brian Mclaren, representantes da ala emergente liberal. Mark é talvez o maior divulgador do que poderíamos chamar de lado bom do movimento emergente.
Dan Kimball[5], autor do livro “A Igreja Emergente”, também reconhece que há vozes dissonantes dentro do movimento, e faz distinção entre igrejas emergentes e igrejas que estão emergindo. Seja como for, sua abordagem corrobora a ideia de que existem pelo menos duas facções dentro do movimento. As igrejas emergentes, neste caso, seriam caracterizadas por uma teologia liberal e liderança descentralizada, enquanto as igrejas que estão emergindo (ou emergentes conservadoras), embora nutridas do mesmo desejo de alcançar a geração pós-moderna, são culturalmente liberais, mas possuem uma doutrina ortodoxa, fazendo clara distinção entre evangelho e cultura.
Revendo conceitos
É verdade que existe certa confusão dentro do movimento emergente, mas não podemos negar que algumas das questões levantadas por seus proponentes são realmente importantes: “Que estratégias devem ser usadas para levar o evangelho à geração pós-moderna? A igreja institucional tem sido boa representante de Cristo? Qual o limite entre a contextualização e o sincretismo religioso? Até que ponto devemos mergulhar nas diferentes culturas urbanas para pregar o evangelho?” Estas são perguntas sinceras que merecem uma resposta franca e honesta.
A igreja emergente nasce da nossa falta de preocupação e reflexão missiológica, e apesar da sua ala liberal dominada pressupostos incompatíveis com o evangelho, o movimento possui pontos positivos e tem muito a ensinar-nos. Contudo, precisamos ter muito cuidado para jamais, em nome da forma, comprometer o conteúdo do evangelho. Não podemos exagerar em nosso desejo de ser relevantes culturalmente, pois o evangelho sempre será loucura e escândalo para os incrédulos e ao tentar torná-lo mais atraente, podemos acabar convertendo-o em algo que ele não é.
Olá, Pastor Augustus! Muito bom este texto em defesa da verdadeira Igreja de Cristo que nos últimos dias tem sido bombardeada por tantas heresias. Pastor, ainda gostaria de ler alguns de seus textos a respeito do sinal da besta de que muitos tem falado hoje em dia. Quando for possível posta aí para todos que estão em busca do verdadeiro conhecimento da palavra de Deus. Um forte abraço!
ResponderCaro Harley dos Santos,vejo que tem um embasamento "teológico" à respeito de sua forma de crer e a respeito.Assim como respeito a todos independentemente de religião,mas não posso concordar com a Avalanche Barthianista que vem corroendo as estruturas da Igreja num todo.
ResponderLi algumas coisas sobre o Movimento da Igreja Orgânica e o que vejo é que existe SIM uma rivalidade entre o seu movimento para com as Igrejas Denominacionais.Posso dizer então que esse movimento não ODEIA a Igreja,mas no mínimo não a considera como genuinamente cristã ou a considera ultrapassada,logo NÃO SE TRATA DA MESMA FÉ.
Será que tirei isso do meu próprio entendimento?
Quando se refere a Igreja como ENGESSADA,vc está a considerando no mínimo boa?
Seje mais claro no que realmente pensa sobre a "ENGESSADA Igreja" meu caro.
Se então temos Cristo como NOIVO DA IGREJA,vemos agora que ele arrumou uma NAMORADA.
I Timóteo 4:1(só pra citar algo conhecido que agora me veio a mente)
Graça e Paz...
"Quem dera que a igreja de Cristo pudesse ser como a igreja primitiva...". Ligian, preste mais atenção na Bíblia. A igreja primitiva não era um "mar de rosas".
ResponderA verdade é que está ficando difícil manifestar o reino de deus em instituições de forma sistematizada, como é hoje em dia.
ResponderTalvez a coisa dê certo quando houver igrejas que sejam o mais parecido possível com Jesus Cristo, e para isso essas igrejas devem ser sem portas e devem acolher todas as pessoas sem discriminação nenhuma, ai sim acho que o cristianismo será vivido de uma forma mais verdadeira, ainda mais você que se simpatiza mais com a cultura da época de cristo.
abraço!
Alguêm já viu o video do Caio Fábio de 13 minutos sobre a reportagem da Época?
ResponderApesar de expressar-se bem, usou uma palavra chula para descrever os "novos evangélicos", principalmente os mais em destaque na reportagem, deixando claro que não estava referindo-se aos desconhecidos.
Apesar de genralizado e da palavra chula, definiu bem a maioria destes novos evangélicos. E até mandou que se convertessem... bom até aí, o Caio deveria mais cauteloso, já que tambêm pisou na bola e foi "tropeço" para muitos...
Abraço,
Matias
Caro Nill,
ResponderTambém não sou a favor de qualquer teologia que contrarie os princípios bíblicos e a ortodoxia construída na história da igreja.
Não advogo contra a igreja denominacional, nem que a mesma não é cristã.
Agora não podemos confundir denominação com a Igreja de Cristo (ele não tem namorada!), a sua noiva é formada de pessoas salvas por meio da fé em Cristo Jesus.
A Igreja independe da denominação, estatutos e templos, ou você dirá que os cristãos dos países islâmicos e comunistas não pertencem a Igreja só porque não podem se organizar como denominação? É claro eles não tem escolha, mais demonstram grande fé, e Deus os tem acrescentado à Igreja.
Uns são de Apolo, ou de Cefas, ou de Paulo, ou da presbiteriana, ou da assembléia, ou dos templos ou das casas mas todos são de Cristo.
Paz!
Sou presbítero na IPB Guarapuava. Médico e doutor em Medicina Pela USP, me sinto incomodado com tantos absurdos na igreja “evangélica” BRASILEIRA. Vivemos dois extremos. E parece que não “diagnosticamos” corretamente e tratamos com uma subdose. Infelizmente creio que o problema é muito sério e os sintomas e sinais são tão graves que sugerem um diagnótico de “neoplasia maligna”. E aí, em se tratando de uma neoplasia, é preciso um tratamento mais agressivo, que com certeza sempre traz seqüelas. Talvez seja hora de nos despirmos de tanta religiosidade e vivenciarmos o cristianismo na sua origem...sendo pequenos "cristos". É mais do que hora de as igrejas, pentecostais, tradicionais ou não, se preocuparem com vidas, com discipulado, com comunhão, ao invés de investir tempo em projetos megalomaníacos, planejamentos, congressos de fé reformada....é preciso mais Cristo! Bem, como cirurgião, sei que a extirpação do tumor (práticas religiosas, mercantilismo, proselitismo, confissão positiva/prosperidade, etc...) é o que na maioria das vezes oferece o melhor prognóstico. Então precisamos desta cirurgia (pregação bíblica guiada pelo Espirito Santo que denuncie os erros e exalte a Cristo..."que Ele cresça e que nós diminuamos") o quanto antes...e depois ainda a radioterapia (santificação, oração,estudo da palavra) seguidos da quimioterapia (discipulado, comunhão;.....algo longo...como o tratamento quimioterápico).
ResponderCreio que, num certo sentido, há erros complementares. Tem me ocorrido a idéia de que a igreja emergente é o erro complementar do neopentecostalismo. O incauto é embromado por um "pastor" (apóstolo, bispo, profeta, o nome não importa) neopentecostal, se despersonaliza, perde dinheiro, família, etc. Então se decepciona e cai num engano diferente, mais zen...
ResponderOlá!
ResponderPastor, a IPB tem alguma posição oficial sobre as praticas teatrais do Rev. Osni Ferreira da Igreja Presbiteriana de Londrina?
Derrubando as muralhas de Jerico.
http://www.youtube.com/watch?v=fO8qiWITdhI
Transformando as aguas em vinho.
http://www.youtube.com/watch?v=IEgeffG74A0
Se ainda não tem, como fazer com que a IPB oficialmente dê seu parecer. Para saber se a denominação, a qual fiz opção de servir como pastor, encoraja ou não tal prática.
Pr. Geazy
geazymorais@gmail.com
geazy@hotmail.com
Dr. Augustus,
Respondermuito obrigado pela análise incisiva da situação da Igreja dos nossos tempos.
um abraço
Kennedy Wieske
Essa história de acabar com a "instituição" não é uma coisa nova. Os irmãos de plymouth foram a seu tempo uma forma de criar cristãos nao-denominacionais e no final nao deixa de ser uma denominação... o mesmo vai ocorrer com os emergentes
ResponderCaro Harley
ResponderOs cristãos em países islamicos não se organizam em Igrejas ou templos devido a uma questão de que não é possivel se organizarem assim.A perseguição vem de todos os lados,governo,islamismo,terroristas,enfim,por esses motivos em nações islamicas,mas notadamente na famosa janela 10 40 não se vê denominações constituidas,mas não devido a caprichos neo-cristãos.
A realidade brasileira é bem diferente.Hoje em toda rua tem uma Igreja e nem por isso chega a porta um bando de fundamentalistas islamicos pra matar todo mundo e creio que na sua cidade também não tenha tantos islamicos assim.
Fica na paz.
Caro Nill,
ResponderNão afirmei que nos países islâmicos e comunistas os cristãos não se reunem em denominações por opção ou por "capricho neo-cristão", deixei claro isso em meu último comentário, o importante é destacar que eles pertencem a Igreja de Cristo independente de poderem, ou não, se organizarem em torno de uma denominação.
O conceito de Igreja é claro e não pode ser confundido com o conceito de denominação, aliás um independe do outro.
O que é Igreja? O que caracteriza biblicamente a Igreja de Cristo?
Se formos sinceros em nossas respostas veremos que a denominação é um meio e não o fim.
Mais, apesar da liberdade de culto em nosso país, vejo que já começou uma certa perseguição e/ou preconceito para com os "desigrejados".
A Paz!
Caro Harley.
ResponderNão vejo nenhum tipo de preconceito ou perseguição por parte de quem quer que seje do blog ou mesmo por mim,mas uma incompatibilidade entre sua afirmação e o que diz a Biblia,mas tratando mais a fundo com relação a discriminação religiosa,vc é que o fez aos próprios de sua mesma fé aos chama-los de desigrejados ou seja,(E AI CONCORDO COM VOCÊ)fora da Igreja.
Não vai soar bem numa reunião num lar vc por exemplo se referir a um “irmão” como desigrejado.E esse termo partiu de vc que da pra deduzir claramente que vc mesmo não se considera um membro de Igreja e não me refiro a templo,denominação,mas a noiva de Cristo...
Caro Nill,
ResponderA referência "desigrejados" não partiu de mim (por isso citei entre aspas), mas é como os irmãos que se reunem em lares são tratados por alguns irmãos e líderes de certas denominações.
Obviamente me considero membro da Igreja de Cristo.
Ou você não entendeu ou está distorcendo as minhas colocações.
Há uma diferença entre o preconceito entre irmãos e a perseguição do mundo, mas de qualquer forma somos bem-aventurados por isso, ainda que isso parece incomum (ou "fora de modda") para alguns.
Reafirmo, faço parte da Igreja de Cristo pela graça soberana de Deus.
Encerro por aqui... Deus o abençoe!
Agradeço também aos responsáveis pelo blog por postar meus comentários.
Caro Harley
ResponderVenho mais uma vez reafirmar meu respeito por vc e por todos de qualquer religião,embora discordo do seu ponto de vista exclusivista.
Aqui ou em qualquer lugar não me calarei diante de inverdades contra a Palavra de Deus e pra isso fui mais a fundo pesquisar sobre a tal Igreja nos Lares e o que encontrei que me chamou atenção é que por exemplo abominam o DÍZIMO,além do que já citei,EXCLUSIVISMO.
Advogar para si o mérito de ser Igreja de Cristo,mórmons,russelitas,unicistas,gedozistas e muitos também o fazem,mas se submeter a vontade de Deus e gozar de sua infinita graça e misericórdia,ainda que não merecemos,é para quem não se esconde nos porões do anonimato,julgando-se discriminados por Igrejas Históricas e se fecham num mundinho do quanto menor melhor e criam uma doutrina onde Deus é o Eu e Satanás é tudo que se chama Igreja,seja ela reformada,pentecostal ou o que for.
Que vc possa refletir sobre os 2 lados da moeda e não apenas o que lhe convém.
Graça e paz...
Por causa dos neopentescostais, muitos cristãos (eu entre eles) começaram a ter vergonha de serem chamados de “evangélicos” e preferem o titulo de cristão protestante ou apenas cristão.
ResponderIrmão Nill,
acredito que em breve também teremos que abandonar a nomenclatura “reformado”, pois daqui do Grajaú já vejo um apóstata querendo tomar conta do termo.
Agora também temos um novo xingamento na praça, quando aquele motoqueiro corintiano que não é o Dr. Augustus arrancar o retrovisor do teu carro, esbraveje bem alto: “seu filho de uma desigrejada!”.
Cuidado, isso cabe até processo por difamação, pois logo será acrescentado este item no PNDH.
Harley
Eu gostaria de saber como você sugere que chamemos (à você e os seus), uma vez que vocês ficam cheios de rancor se os chamarmos de desi... Nem vou falar prá evitar a confusão.
Harley, ser reformado não é só reconhecer a Jesus Cristo como Senhor. A Universal reconhece isso em todas as suas fachadas, ok? Nem por isso ela é uma igreja reformada, ao contrário, ela está longe disso. Tá mais prá centro de Umbanda.
Tampouco, ser reformado não é puro e simplesmente pregar algumas doutrinas da reforma (dentre aquelas que mais lhe agrada), afinal, até o Dr Miguel Ângelo prega um monte de coisas que os reformados pregam. Até o Richard Bonfin, um pastor liberal aqui da Zona Sul de São Paulo (que Deus tenha misericórdia da sua alma, ele não sabe o que diz) dá lá as suas palestras com algumas doutrinas da reforma. Mas nem isso, nem aquilo, os fazem, nem os tornam verdadeiros reformados. Tanto que, nem um, nem o outro, querem ser chamados assim.
A mesma idéia se aplica aos desi...
Pois concordando e confessando algumas idéias reformadas, não podem ser chamados assim. Afinal, vocês subscreveriam o que está em três grandes confissões de fé reformada? Como por exemplo:
Trecho da Confissão de Fé Batista de 1689 de Londres
Capítulo 26
A Igreja
8. Uma igreja local, reunida e completamente organizada de acordo com a mente de Cristo, consiste de oficiais e membros. Os oficias designados por Cristo serão escolhidos e consagrados pela igreja congregada. São eles os anciãos (ou bispos) e diáconos, (Atos 20: 17-28)... ESTE SISTEMA DEVE SER MANTIDO NA IGREJA ATÉ O FIM DO MUNDO. (grifo meu)
12. todos os crentes tem a obrigação de congregar-se em igrejas locais, nos locais que lhes seja possível, e quando lhes seja possível. E todos os que são admitidos aos privilégios da comunhão na igreja estão também sujeitos a disciplina e ao governo da igreja, segundo a norma de Cristo. 1 Ts 5:14 e 2 Ts 3: 6, 14 e 15.
O mesmo pensamento é explicitamente desenvolvido na Declaração de Savoy.
Sinto muito em não citar a confissão de Westminster, pois um apóstata liberal, destes que não gostam de igrejas, nem crê na soberania divina, me pediu emprestado e escafedeu-se.
É obvio que vocês não concordam nem podem concordar com a confissão acima, pois mesmo tendo a opção de congregarem em uma igreja organizada, se dizem não necessitados de tal “gesso”, logo não podem ser chamados de reformados.
Prá finalizar, qual termo te fere menos? O que foi criado pela contemporaneidade ou aquele que é usado pela bíblia?
Desigrejado ou apóstata?
Saudações reformadas!
Abraços engessados!
Adonias Reis
Igreja Evangélica Congregacional de Interlagos
Cristianismo levado a sério.
Rua Guaiuba N° 29
Olá GRAÇA E PAZ,
ResponderAté que enfim alguém para apaziguar este estes dois "irmãos", este artigo (os desig... não vou escrever esta palavra)está rendendo muita conversa, vamos discutir outro assunto?
Um abraço,
Iveraldo Pereira.
Irmão Iveraldo, engana-te!
ResponderEu vim foi botar lenha na fogueira!
Abraços
Adonias
Caro Ir. Adonias,
ResponderEsperava encerrar o assunto com o Ir. Nill no último comentário, mas como você fez algumas colocações, gostaria de fazer, espero agora, meu último comentário sobre o assunto:
1. Não tenho nenhum rancor contra qualquer um que me chame de desigrejado, apenas não considero o termo apropriado, apenas não tenho denominação;
2. Não me declaro reformado, mesmo que em parte, todos os cristãos que não fazem parte da ICAR surgiram a partir da reforma, o que declarei é minha conformidade com a teologia reformada;
3. Posso não subscrever todas as confissões reformadas, mas subscrevo tudo o que a Bíblia afirma, do ponto de vista eclesiológico tenho algumas distinções em relação as tais confissões, bem como em relação às práticas litúrgicas;
4. Quando a Bíblia fala que devemos congregar, isso não implica que devo fazer parte de uma denominação, essa interpretação fere o texto bíblico. A igreja local é formada por pessoas, e não por esta ou aquela denominação ou não, que professam a sua fé em Jesus Cristo.
Como também jamais afirmei que não existem mais anciãos e diáconos na igreja, liderança ou ofertas.
5. Os termo desigreajado ou apóstata não me ferem, pois o Espírito Santo testefica em mim que sou filho de Deus.
6. Para finalizar, transcreco abaixo parte da Confissão de Westminster, que endosso totalmente:
CAPÍTULO XXV
DA IGREJA
I. A Igreja Católica ou Universal, que é invisível, consta do número total dos eleitos que já foram, dos que agora são e dos que ainda serão reunidos em um só corpo sob Cristo, seu cabeça; ela é a esposa, o corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em todas as coisas(a).
Referências:
a) Ef 1:10,22-23; Ef 5:23,27,32; Cl 1:18.
II. A Igreja Visível, que também é católica ou universal sob o Evangelho (não sendo restrita a uma nação, como antes sob a Lei) consta de todos aqueles que pelo mundo inteiro professam a verdadeira religião(a), juntamente com seus filhos(b); é o Reino do Senhor Jesus(c), a casa e família de Deus(d), fora da qual não há possibilidade ordinária de salvação(e).
Referências:
a) 1Co 1:2; 1Co 12:12-13; Sl 2:8; Ap 7:9; Rm 15:9-12;
b) 1Co 7:14; At 2:39; Ez 16:20-21; Rm 11:16; Gn 3:15; Gn 17:7;
c) Mt 13:47; Is 9:7;
d) Ef 2:19; Ef 3:15;
e) At 2:47.
III. A esta Igreja Católica Visível Cristo deu o ministério, os oráculos e as ordenanças de Deus, para congregamento e aperfeiçoamento dos santos nesta vida, até o fim do mundo, e pela sua própria presença e pelo seu Espírito, os torna eficazes para esse fim, segundo a sua promessa(a).
Referências:
a) 1Co 12:28; Ef 4:11-13; Mt 28:19-20; Is 59:21.
IV. Esta Igreja Católica tem sido ora mais, ora menos visível(a). As igrejas particulares, que são membros dela, são mais ou menos puras conforme neles é, com mais ou menos pureza, ensinado e abraçado o Evangelho, administradas as ordenanças e celebrado o culto público(b).
Referências:
a) Rm 11:3-4; Ap 12:6,14;
b) Ap 2:1-29; Ap 3:1-22; 1Co 5:6-7.
V. As igrejas mais puras debaixo do céu estão sujeitas à mistura e ao erro(a); algumas têm degenerado ao ponto de não serem mais igrejas de Cristo, mas sinagogas de Satanás(b); não obstante, haverá sempre sobre a terra uma igreja para adorar a Deus segundo a vontade dele mesmo(c).
Referências:
a) 1Co 13:12; Ap 2:1-29; Ap 3:1-22; Mt 13:24-30,47;
b) Ap 18:2; Rm 11:18-22;
c) Mt 16:18; Sl 72:17; Sl 102:28; Mt 28:19-20.
VI. Não há outro Cabeça da Igreja senão o Senhor Jesus Cristo; em sentido algum pode ser o Papa de Roma o cabeça dela, mas ele é aquele anticristo, aquele homem do pecado e filho da perdição que se exalta na Igreja contra Cristo e contra tudo o que se chama Deus(a).
Referências:
a) Cl 1:18; Ef 1:22.
Paz!
Ir. Harley
Caro Iveraldo
ResponderNão entendi bem a sua colocação do termo irmãos entre parenteses,mas tudo bem.
Quando ao abnegado Harley,muy amigo e fiel camarada,te digo que seus 6 tópicos que vc enumerou na sua última mensagem por si só já refutam suas afirmações anteriores,mas vou me ater de todas,mas não vou deixar de citar um exemplo:
No tópico 2 vc se diz um não REFORMADO e no tópico 6 vc cita a CONFISSÃO DE FÉ DE WESTMINSTER,a qual vc diz crer nela!!!
Não é contraditório?
Ou a tal CONFISSÃO DE FÉ DE WESTMINSTER é a CONFISSÃO DOS DESIGREJADOS?
Só mais uma,vc diz que os cristãos denominacionais surgiram a partir da Reforma.Em parte concordo,mas vc usa essa prerrogativa com o intuito de dizer que a Igreja dos Desigrejados é a Igreja que vem desde os apóstolos.
Opa!
Igreja não,Desigreja!
Vc diz que não citou nada sobre ofertas e realmente não citou,mas em vários sites e blogs fica mais que claro o total repúdio ao dizimo pelas Igrejas nos Lares.
Irmão Adonias,traga mais lenha para a fogueira.
PAZ A TODOS
Irmão Nill,
ResponderQuero lembrar-lhe de que nem só com lenha se acende fogueira. Podem-se usar hereges sem-vergonhas.
Já os usamos para iluminar cidades e deu certo.
Sacastes?
Saudações cristãs!
Harley,
Você diz não ter nenhum rancor contra o termo desigrejado. Mas disse no comentário do dia “12/8/10 09:56” que estavam (você e os seus) sendo vitimas de preconceito pelo termo.
Pergunto novamente:
Como gostarias que fosses chamado? Numa boa, reformado num dá. Nós (você e eu) não fazemos parte do mesmo grupo, nem do mesmo time e nem da mesma fé. Não somos do mesmo espírito e é a minha laia que detém o titulo (reformado). Logo, você deveria nos dizer ou criar um termo ou expressão que seja apropriado para tal, para que, quando viermos a citá-los, não sejamos porventura preconceituosos.
O que suscitou o comentário do Ir. Nill foi o fato de você afirmar:
“A nossa teologia é essencialmente reformada”.
Aliás, gira em torno disso o meu comentário.
Vocês estão tão longe da reforma quanto da igreja primitiva que já nasceu organizada e não desigrejada. Não são reformados, nem primitivos. São desigrejados!
Sobre sua referencia a CW, como eu havia dito, subscrever o que lhe convém em uma confissão de fé, não o faz participante dela. Assim como um TUMOR MALIGNO não é parte de um corpo só por estar ligado de alguma forma a este corpo.
A teologia reformada mostra realmente que a igreja se encontra ou pode se encontrar num estado de imperfeição e falibilidade extrema. Mas mostra também que não podemos ser cristãos sem ela. O seu problema, Harley, é que você só subscreve a primeira parte da afirmação. Ou seja, só o que lhe convém.
Na Igreja você é desafiado a manter humildade, a ser obediente, submisso, amigo e participativo até mesmo nas decisões que você não concorda. É assim que se percebe o Cristão! Já dizia o meu pastor!
Nessas reuniões de lares e bares não se dá assim e você o sabe.
O Dr Augustus disse um dia aqui no blog que:
Acho que eles (os desigrejados) querem mesmo é liberdade para serem cristãos do jeito deles, acreditar no que quiserem e viver do jeito que acham correto, sem ter que prestar contas a ninguém. Pertencer a uma igreja organizada, especialmente àquelas que historicamente são confessionais e que têm autoridades constituídas, conselhos e concílios, significa submeter nossas idéias e nossa maneira de viver ao crivo do Evangelho, conforme entendido pelo Cristianismo histórico. Para muitos, isto é pedir demais.
http://tempora-mores.blogspot.com/2010/04/os-desigrejados.html
Vou mais longe ainda:
Eles querem é votar na Dilma!
Eu particularmente creio que a não participação em uma Igreja é devido a pecado pessoal. Pecado de frieza, orgulho, altivez, insubmissão, pecado de achar que a sua vida é melhor ou mais importante que o todo. Enfim, no afastamento do corpo, a problemática é pecado.
E francamente Harley, aqui no Jd São Bernardo, no meio dessa favela, todas as vezes que vi uma mão, orelha ou perna fora do corpo, estavam ensangüentados e sem vida. Capiche?
Um dia, vi um corpo faltando o braço e perguntei-lhe, onde está o seu braço?
E ele respondeu-me:
“Apostatou-se e morreu!”
E parafraseando a Sagrada Escritura:
“Saíram da reforma, mas não eram dos reformados; porque, se fossem dos reformados, ficariam conosco; mas isto é para que se manifestasse que não são todos reformados.” 1João 2.19
Volte Harley, enquanto é dia!
Olhe o endereço aí embaixo.
Adonias Soares Dos Reis
Igreja Evangélica Congregacional de Interlagos
Cristianismo levado a sério.
Rua Guaiuba N° 29
Paz seja contigo
ResponderEu percebo que este movimento que clama e luta por mudanças na igreja e visa ao retorno das bases bíblicas, seja como for o nome que for dado, isto não é o essencial, tem de acontecer mesmo.
Eu faço parte da IEQ e luto contra a infiltração da Teologia da Prosperidade e Politicagem no altar.
Vamos todos os que verdadeiramente amam a Cristo nos unir, num só pensamento, numa só fé.
Meu caro irmão Nicodemos (bonito nome),
ResponderNão temos a mesma fé,(eles e eu) veja lá o mesmo pensamento. União a qualquer preço, jamais. Never. Nem que a vaca venha a latir e a capivara do rio Pinheiros de cumprimente com o ósculo santo.
E se um anjo descer do céu sugerindo-me tal coisa, arranco-lhe as asas.
Antes só do que mal acompanhado.
Adonias Reis
antes só que mal acompanhado ? cara, isso me assustou. antes só do que mal acompanhado, mas como podemos julgar isso entre os írmaos'? sabe? como assim.
Respondersabe, eu to com muitos pensamentos sobre a igreja e tudo mais. e, sao encucantes demais. queria que alguem parasse, pensasse e me explicasse, sem citar outros textos, livros, confissoes e etc. mas simplesmente, orasse e ficasse em silencio e pensasse comigo. todos se repetem nestes comentarios. e até se alteram (como diz meu da-dasobre FICAR BRAVO). pretty scary
Meus irmãos, sou presbiteriano convicto, mas precisamos parar de achar que somos "OS REFORMADOS" E de que detemos os principios e padroes da Reforma. Tem muita gente séria fora do circulo "auto intitulado" Reformado. Precisamos enxergar que a Reforma foi uma benção, mas nossa referência não é a reforma, mas Cristo. Criamos tantas regras e conceitos e chegamos a "definir" como Deus pensa! É só olhar pro novo testamento que vemos as diferenças liturgicas e doutrinarias entre as igrejas, mas todas são igrejas. É assim hoje também, igrejas se´rias que se diferem nos periféricos da fé, igrjas não intituladas reformadas e igrejas REFORMADAS cheias de pessoas que pecam e continuam pecando, pessoas que pecam e buscam santificação, pessoas que pecam e querem continuar pecando, mas fundamentalmente pessoas sendo salvas pelo Evangelho da verdade.Penso que nos falta entender que é preciso contextualizar, e ai entendo que Liturgia é apenas linguagem (e nao conteudo), entao deve ser mudada de acordo com as caracteristicas de onde vivemos (conteudo nunca pode ser mudado). É isto que vejo em muitas igrejas (inclusive presbiterianas) que são tão criticadas pelos "teólogos" de plantão.Concordo com Karl Barth quado diz que" UMA IGREJA SEM TEOLOGIA QUE PRESTE CEDO OU TARDE SE TORNARÁ UMA IGREJA PAGÃ" e nós já estamos vendo isto, mas também creio que sem amor, nossa tradição vira tradicionalismo, nossa teologia vira dogmatismo, nossa moral descamba para o pieguismo e nossa evangelização não passa de proselitismo. O que nos une aos irmãos não e a denominação, mas o sangue de Cristo.
ResponderDavid Livingstone
Á União de Adolescentes e Moços Presbiterianos...
Responder1 Corintios 5; 9-13
"Já por carta vos tenho escrito, que não vos associeis com os que se prostituem;
Isto não quer dizer absolutamente com os devassos deste mundo, ou com os avarentos, ou com os roubadores, ou com os idólatras; porque então vos seria necessário sair do mundo.
Mas agora vos escrevi que não vos associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com o tal nem ainda comais.
Porque, que tenho eu em julgar também os que estão de fora? Não julgais vós os que estão dentro?
Mas Deus julga os que estão de fora. Tirai, pois, dentre vós a esse iníquo."
Algo mais que queira saber?
Abraços
Adonias Reis
David, honrado!
ResponderEu iria comentar o teu comentário. Estava aqui lendo-o, admirando-me das tuas palavras, bebendo da tua doutrina, admirando os adjetivos, hiatos e conceitos. Quando de repente,
Karl Barth. Peraí, Karl Barth?
Abraços
Estou a vomitar os teus escritos.
David Livingstone,
ResponderNão se ofenda, mas tenho várias críticas à seu comentário. Aqui vão elas para sua reflexão.
"Meus irmãos, sou presbiteriano convicto, mas precisamos parar de achar que somos "OS REFORMADOS" E de que detemos os principios e padroes da Reforma. Tem muita gente séria fora do circulo "auto intitulado" Reformado. Precisamos enxergar que a Reforma foi uma benção, mas nossa referência não é a reforma, mas Cristo."
David, presbiterianos convictos se acham reformados, sim, consideram que usam os princípios e padrões da Reforma e não vêm qualquer incompatibilidade entre Cristo e os princípios reformados. Aliás, os presbiterianos convictos são aqueles que aderem à confissão de fé dos presbiterianos no mundo todo, que são a Confissão de Fé de Westminster e os Catecismos Maior e Menor.
Se você desconsidera estes padrões, pode até ser crente no Senhor Jesus, mas certamente não é um crente presbiteriano. Não se trata aqui de dizer que os presbiterianos são melhores do que os outros. Mas é que você disse que era presbiteriano convicto, o que tenho dificuldades em acreditar.
"É só olhar pro novo testamento que vemos as diferenças liturgicas e doutrinarias entre as igrejas, mas todas são igrejas."
Eu estudo o NT a muitos anos e não consigo perceber isto que você está dizendo no que respeita às doutrinas. Havia alguma diferença litúrgica entre as igrejas judaico-cristãs da Palestina e aquelas situadas no mundo helênico. MAs não havia diferença doutrinária entre elas. Ao contrário, elas seguiam a doutrina dos apóstolos, os quais combatiam os falsos mestres e os desvios de interpretação que ameaçavam a integridade e pureza da igreja. Não tem nada disso que você está falando.
"Penso que nos falta entender que é preciso contextualizar, e ai entendo que Liturgia é apenas linguagem (e nao conteudo), entao deve ser mudada de acordo com as caracteristicas de onde vivemos (conteudo nunca pode ser mudado). É isto que vejo em muitas igrejas (inclusive presbiterianas) que são tão criticadas pelos "teólogos" de plantão".
Sempre haverá teólogo de plantão enquanto houver herege de plantão. Vamos nos acostumando com ambos.
Mas sobre seu comentário - é evidente que você não é presbiteriano, pois uma das marcas do presbiterianismo é a importância que damos ao culto, tanto à forma quanto o conteúdo, pois entendemos que ambos foram revelados por Deus em Sua Palavra.
"Concordo com Karl Barth quado diz que" UMA IGREJA SEM TEOLOGIA QUE PRESTE CEDO OU TARDE SE TORNARÁ UMA IGREJA PAGÃ" e nós já estamos vendo isto, mas também creio que sem amor, nossa tradição vira tradicionalismo, nossa teologia vira dogmatismo, nossa moral descamba para o pieguismo e nossa evangelização não passa de proselitismo. O que nos une aos irmãos não e a denominação, mas o sangue de Cristo."
Pelo que você fala, o amor é a chave de tudo. Mas, que amor? Se for aquele de 1Coríntios 13, que se alegra com a verdade, eu concordo. Pois amor sem verdade é mero sentimentalismo bobo. E isso é que é paganismo.
Um abraço, David Livingstone, um grande missionário que por amor deixou os seus e foi pregar na África.
Pastor nicodemus, que Deus o abencoe!
ResponderDeus abençoe o blogger pela sobriedade.
ResponderPerfeita a observação de que não há consenso entre os que combatem as heresias neopentecostais.
Aliás, por mais que o modelo de "igreja simples" seja atraente, a experiência nos países onde há perseguição (a exemplo da China do irmão Yun) é que grupinhos exclusivos de "igrejas nos lares" podem causar tanta ou maior divisão do Corpo de Cristo do que o sistema denominacional.
Caro pastor Augustus, tenho nestes dias a grata alegria de descobrir seu blog, que pra mim tem sido água limpa e fonte de conhecimento.Me converti em uma igreja batista em 94, e de lá pra cá muita água passou em baixo da ponte não perseverei na mesma igreja pois era adolescente e primeira pessoa da família a conhecer Jesus,acabei sedendo ao apelo de uma igreja, mais "liberal".Hoje com 35 anos vejo que fui levada por vento de doutrina, e tenho me esforçado muito para retornar a palavra de Deus verdadeira.Más como é difícil.
ResponderA começar por encontrar uma igreja,tenho pra mim que o melhor é retornar a uma igreja histórica más confesso,TENHO MEDO, embora esteja oficialmente ligada a uma igreja que tem "as melhores intenções"más teologicamente é fraca, então sigo espiritualmente "desigrejada",até que consiga resolver a situação,pois envolve outros fatores como meu marido que embora não frequente mais a igreja pois esta por demais decepcionado,tem em sua postura familiar e vida uma verdadeira conversão. Agradeço aos irmãos do blog.
Dani Lima
Acabei de ler o artigo e achei muito bom.Eu li a matéria da revista Época e me frustrei um pouco,porque embora eles afirmam ser imparciais,me pareceu o contrário.Por outro lado,a matéria é mesmo importante,pois as novas gerações de "evangélicos" estam deixando a desejar.Sou seminarista,já estou no segundo ano de curso,e confesso estar preucupada com esse levante descontrolado de igrejas de título evangélico todos os dias.Faço parte de uma geração que busca pregar a Bíblia.Que aprendeu no púlpito e na escola dominical sobre a Reforma Protestante.E que como alguém que tem a Bílbia como única regra de fé e prática,não concorda com esses "modismos evangélicos modernos".Acho que os cristãos devem ler a Bíblia com amor e tremor.Creio nos 5 pontos da Reforma:Sola Scriptura,Solus Christus,Sola Fide,Sola Gratia e Soli Deo Gloria,que infelismente muitos desse chamados crentes nunca ouviram falar.E esses chamados líderes são responsáveis e culpados,pois deturparam a santa palavra e pregam o que querem.E muitos desses novos crentes,seguem cegamente como ovelhas seus métodos de ensino,sem se preucupar se a Bíblia realmente diz ou ensina aquilo.Não podemos ficar indiferentes quanto a isso.POr isso,sites e blogs como esse são tão importantes.Que Deus o abençõe a cada dia pastor.Que ele te dê a iluminação e a ousadia para continuar na luta pela verdad que liberta.
Responder