terça-feira, janeiro 18, 2011

Solano Portela

KING - O Homem e o Mito


Na revista Ultimato, de novembro/dezembro de 2000, um articulista escreveu o seguinte, sobre Martin Luther King: “Em 4 de abril de 1968. uma bala assassina silenciou esse profeta de Deus. Contudo. sua vida continua inspirando milhões de homens e mulheres. Martin Luther King Jr. não pode ser esquecido pela geração evangélica deste novo milênio. Que ele nos inspire a desejar mais profetas na igreja. Precisamos de homens e mulheres que não nos deixem acostumados com a ordem natural das coisas. Precisamos de gente cuja voz troveje ira contra a iniquidade e a injustiça, mas que nunca fale sem a ternura de Deus”.

Há décadas, esse é o mito criado ao redor de Martin Luther King: um profeta, um cristão comprometido, um exemplo para as gerações futuras. Não há dúvidas de que ele foi um hábil político, um orador excepcional, um articulador poderoso, um líder de massas e até um provocador de mudanças necessárias. Mas partir desse ponto, “canonizá-lo evangelicamente”, só deliberadamente ignorando alguns fatos que claramente comprometem o seu testemunho cristão. É verdade que a grande mídia estabeleceu a santidade de King a um ponto em que ninguém levanta qualquer questionamento sobre a auréola de pureza idealista criada em torno de sua pessoa. Apresentar a lembrança de suas falhas equivale a suicídio político e é o ápice do politicamente incorreto. Os evangélicos entraram na onda; hoje ele é capitaneado como sendo um líder cristão de primeira estirpe. Uma editora, no campo presbiteriano, chegou a lançar uma coleção de “Heróis da Fé”, na qual sua biografia ocupa um volume inteiro, ao lado de outros volumes dedicados a Martinho Lutero e outros verdadeiros baluartes cristãos.

Oferecemos aqui outro aspecto, geralmente esquecido, sobre Martin Luther King, não para apagar suas conquistas, mas para colocá-lo e posicioná-las dentro do contexto completo. Estas observações abaixo são públicas e estão disponíveis em livros e na internet, para quem quiser se certificar de sua autenticidade.

1. O destaque de Martin Luther King foi evidente na esfera político-social, mas no campo eclesiástico ele não se sobressaiu: nunca teve um pastorado produtivo de uma igreja; nunca trafegou na esfera teológica com pertinência; não deixou legado expositivo da Palavra de Deus.

2. Na esfera acadêmica, King tem sido constantemente acusado de ter plagiado sua tese de doutorado – isso é fato, e não calúnia, para quem quiser verificar. Um dos mais intensos pesquisadores (mas não o único), desse viés de Martin Luther King, foi Theodore Pappas (The Martin Luther King, Jr., Plagiarism Story). Ele prova categórica e comparativamente (com os originais) que King plagiou não apenas a sua tese de doutorado, mas diversos ensaios em vários cursos da Universidade de Boston. Na análise que fez da tese de King, Pappas demonstra a identidade em dúzias de trechos de uma tese de doutorado anterior, da mesma universidade, de autoria de Jack Boozer.

3. No campo matrimonial, infelizmente, ele envolveu-se com outras mulheres, mesmo sendo casado. A sua infidelidade conjugal não foi pontual, mas perene, enquanto se dedicava à causa política que abraçou. Quem comprovou isso, além de outros, foi o próprio Ralph Albernathy, um dos seus companheiros constantes e o seu sucessor à frente da AACP (Association for Advancement of Colored People). No seu livro de 1989, And the Walls Came Tumbling Down, Albernathy, afirma que no próprio dia em que foi assassinado, em um motel, Luther King “participou de uma pequena orgia com duas mulheres”. Teria ainda agredido e abusado de uma terceira.

4. Na esfera teológica ele pode ser classificado como liberal. James H. Cone é um de seus biógrafos, identificando-se com ele tanto pela cor da pele, como no abraçar do liberalismo teológico. Na página 29 do seu livro, além de apontar a grande influência de Paul Tillich na teologia e na vida de King, ele afirma que “King... se firmou no liberalismo teológico que dominava a Universidade de Boston”.

5. Seu maior pronunciamento ("I Have a Dream"), em que pese o anseio e a visão tão patentes por um tempo melhor e mais justo, é ao final, do ponto de vista cristão, um libelo existencialista que não passaria num teste de ortodoxia bíblica (o que não era, obviamente, sua preocupação). Leia esse discurso cuidadosamente e verá, que mesmo empolgante, do ponto de vista social e no contexto em que foi proferido, ele acena para situações inatingíveis na terra e constrói uma visão humanista da sociedade. Na realidade, por mais empolgante que seja o texto e a retórica, deveria ser evidente aos cristãos que King substitui escatologia por utopia.
Em última análise, King virou mito, tanto por seu ativismo político-social, como em função de seu brutal e injustificado assassinato (nenhum assassinato é justificado), por James Earl Ray, e todos passaram a bater palmas à sua memória, criando-se até um feriado específico para ele, nos Estados Unidos. Até aí, tudo bem. Mas, o que espanta, é que o mito é deglutido de forma indolor pelos cristãos que passam a compará-lo com os baluartes da fé. Pouquíssimos levantam a voz para dizer, ou pelo menos pesquisar, como foi o seu caminhar como crente. Quem quiser admirá-lo como expoente político, que o faça – ele merece. Mas, seria ir longe demais colocá-lo como exemplo de cristão.

Solano Portela

Solano Portela

Postado por Solano Portela.

Sobre os autores:

Dr. Augustus Nicodemus (@augustuslopes) é atualmentepastor da Primeira Igreja Presbiteriana de Goiânia, vice-presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana doBrasil e presidente da Junta de Educação Teológica da IPB.

O Prof. Solano Portela prega e ensina na Igreja Presbiteriana de Santo Amaro, onde tem uma classe dominical, que aborda as doutrinas contidas na Confissão de Fé de Westminster.

O Dr. Mauro Meister (@mfmeister) iniciou a plantação daIgreja Presbiteriana da Barra Funda.

76 comentários

comentários
Barrabás
AUTOR
18/1/11 16:21 delete

Bom, aí depende..
Se entendermos que cada cristão é um membro do Corpo, então vemos que cada um tem um papel no Reino..
Apontar os erros da vida de Martin Luther King somente comprova que ele era pecador.. Talvez não devesse ser pastor, por não ter um ensino teológico sólido, mas enquanto cristão, foi importante na luta pela igualdade e virou um ícone por isso..
Então, enquanto uns se destacam pela teologia, outros se destacam pela "mão na massa"..
E certos ou errados em seus atos, em termos gerais estamos todos sempre errados e somente Cristo nos justifica..

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Anônimo
AUTOR
18/1/11 16:26 delete

Eu chego a achar que as pessoas (cristãs ou não) buscam mais um ativista político que carregue sobre si uma responsabilidade que é de cada um como cidadão. Honestamente sempre vi o King como ativista político. Destes fatos eu não sabia. Infelizmente, eu como cristã acabo caindo no erro de "ir pela aparência". Digo no sentido amplo: qualquer um que se apresente com boas intenções, um falar bonito etc, se eu não estiver atenta caio como pato. Nessas horas tenho uma vontade de ter uma observação mais aguçada.

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18/1/11 16:37 delete

Parabéns Solano, pela bela descricão do homem e a sua natureza pecaminosa.

Ainda bem que não existe alguém mais puro que o Senhor Jesus. Nem mesmo aqueles que se auto-intitulam como os puritanos.

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18/1/11 17:16 delete

Excelente, Solano! Muito obrigado pelas informações. Confesso que conhecia apenas o "outro lado", o qual advoga sua semi-santidade. Seu texto trouxe equilíbrio e luz para pensar daqui pra frente sobre esse pseudo-mártir do cristianismo (confesso que, até agora há pouco, não colocaria o pseudo antes do mártir).
Valeu!

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18/1/11 18:07 delete

beNobre Presbitero Portela,

A alguns anos eu tenho percebido que os liberais e a midia nos EUA tem procurado vender a imagem de um cristao acima de quelquer suspeita, alem de ser o "perfeito exteriotipo" de um cristao "pos-moderno", que por sua vez deve ser seguido por todos. Infelizmente, muitos cristas tendem a aceitar essa realidade temendo serem vistos como opositores dos direitos humanos (leia-se: direito dos Afro-Americanos. No mais, o seu post e' muito oportuno, pois nos ajuda a refletir sobre a tendecia humana de criar mitos em detrimento da realidade!
Mauro Silva

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wal cabral
AUTOR
18/1/11 18:38 delete

Sempre pensei o mesmo sobre King. Infelizmente, sua conduta moral não foi exemplo para fiéis e infiéis.Temos que estar atentos!
"Crer e observar".
Por: Walkiria Oliveira

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18/1/11 19:38 delete

Caro Márcio:
Você é puritano?
Solano

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18/1/11 19:51 delete

Caro Barrabás:

O reconhecimento de qualidades ou habilidades, em alguém, não deve levar à tácita aceitação do pecado. O reconhecimento de que somos todos pecadores não implica na exaltação ou no fechar os olhos à ocorrência do pecado. O reconhecimento da graça de Cristo e da sua salvação, que nos retira da lama do pecado, não significa conivência com o erro. Paulo já tratou desse mesmo tipo de raciocínio em Romanos 6.1-2: "Que diremos, pois? permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante? De modo nenhum! Como viveremos no pecado, nós os que para ele morremos?"

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18/1/11 20:30 delete

Ei Solano, sim sou um puritano, por dois motivos:

O primeiro e maior deles, em decorrência da ação da graça do Senhor que, através de Jesus, me purificou de todos os meus pecados. E agora estou limpo, posso me achar diante do meu Senhor sem receios e sem vergonha, confiante por causa de sua graça.

E segundo, em decorrência do primeiro, acabei absorvendo a concepção e prática de fé vulgarmente chamada de Puritanos.

NEle,
Marcio Barros

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18/1/11 20:59 delete

Caro Márcio;
OK. Só estou querendo entender o seu primeiro comentário.
Solano

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18/1/11 21:01 delete

Caros Wilson, Sueli, Walkiria e Mauro. Grato pelos comentários e por abrir a mente para outras perspectivas sobre esse importante personagem da nossa história.
Solano

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18/1/11 21:08 delete

Márcio,

Só uma correção histórica. Não foram os puritanos que começaram a se chamar desta forma. Este título foi dado pelos adversários deles, querendo ridicularizar o desejo deles de buscar uma igreja mais pura à luz da Palavra de Deus.

Atualmente tem quem se chame de puritano, mas creio que boa parte deles faz isto para indicar que está alinhada com aquele ideal de pureza defendidos pelos primeiros "puritanos".

Mas tem uma outra parte que faz isto arrogantemente, como se o título lhes emprestasse algum aumento no nivel de espiritualidade e autoridade.

Os primeiros "puritanos" seriam os primeiros a dizer que não eram puros nem perfeitos, mas pecadores salvos pela graça. Dito isto, enfatizariam a necessidade daqueles que professam a Cristo de procurar intensamente viver uma vida reta diante de Deus, usando os meios de graça, para a glória de Deus e alegria de Seu povo.

Um abraço.

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18/1/11 22:28 delete

Exatamente Nicodemus,

Obrigado pelos esclarecimentos. Seria muito bom se os púlpitos de hoje fossem mais centrados conforme última parte do seu comentário, especialmente com a realidade humana, que mesmo redimida não consegue fazer o bem que gostaria.

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18/1/11 22:59 delete

Presb.
Não tinha conhecimento desse lado do Sr. King.
É importante para que não seja idolatrado, mas pensando direitinho eu sempre esquecia que ele era Pastor. Eu só lembro dele dizendo "eu tenho um sonho..." se bem que nunca lí nada dele (não sei inglês).
Abr.

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18/1/11 23:41 delete

Sempre admirei Luther King por seu legado e pouco conheço do seu lado falho. O que mais me alegra é o fato de perceber que o Soberano Deus usa homens de todas as formas para que a sua glória seja revelada aqui na terra. Perceber os pecados deste homem (Luther King) significa que cada um de nós não passamos de pó e cinzas.

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19/1/11 01:02 delete

Excelente artigo prezado presbítero...sempre desconfiei do estardalhaço que a mídia secular faz acerca do líder USA M.L. King...muito boa a documentada abordagem sobre o lado não divulgado (pela mídia)do mencionado líder dos direitos dos negros da America do Norte (ou, para satisfazer aos "políticamente-corretos": "afroamericanos"). Friendly greetings from the South

Convido-lhe a visitar o blog:
http://igrejacristadareformaluterana.blogspot.com/
Boa leitura, agradeço a deferência

Rev. Gustavo Pereyra
Pastor Luterano na República do Rio Grande do Sul

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Unknown
AUTOR
19/1/11 05:45 delete

Caro Solano

Oportuno este post. Afinal ativistas politicos temos muitos, mas a fe nao e de todos. A proposito, poderia falar de Dietrich Bonhoeffer e qual a influencia do liberalismo, se houve, sobre a sua teologia.

Grato

Cleber Leite

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19/1/11 07:40 delete

"Ai de vós, quando todos vos louvarem! Porque assim procederam seus pais com os falsos profetas." (Lc 6.26). Eu também não conhecia esse lado negro (sem trocadilho) dele. Pois é. Se o mundo aplaude, há de haver algo errado. Agora preparem-se - se houver liberais a lerem o post, chumbo grosso vem aí!

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Unknown
AUTOR
19/1/11 08:10 delete

Olá!

Gostaria de dizer que achei muito bom o post sobre Martin Luther King, Jr. Concordo que nós, como cristãos, não devemos idolatrá-lo, nem canonizá-lo. Mas também acredito que ele era um pecador como eu sou. Que seus pecados (por mais repugnantes que possam parecer) não são maiores que os meus. Ainda assim, Deus usou esse homem para fazer sua vontade e abalar uma sociedade que sempre se disse cristã, mas que se esquecia dos negros. Dessa forma, creio, devemos admirar o que King fez e representa na luta pela igualdade entre negros e brancos. É bom observarmos sempre que ele não era perfeito. No entanto, não somos coniventes com o pecado e não temos que aceitá-lo, portanto, não podemos canonizá-lo.
Mais uma vez parabéns pelo post e pelo blog.
Abraços,
Rafael Fonseca

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19/1/11 09:25 delete

Grato por me mostrar a outra "face" do homem Luther King Jr.

M.Negreiros

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19/1/11 09:25 delete Este comentário foi removido pelo autor.
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19/1/11 09:51 delete

Pelo que percebi, nenhum flagrante, havendo sim indícios, ou mera suspeita; e indubitavelmente prova inequívoca de sua natureza adâmica.
Pelo menos deixou sua marca indelével na sociedade, conquanto não tivesse um testemunho exemplar e uma teologia escorreita.
Ainda assim, "data maxima venia" merece um lugarzinho entre os heróis da fé.
Qual herói da fé não teve suas manchas?
John Wesley: divorciou-se, abandonando a esposa.
Martinho Lutero: rejeitou a epístola de Thiago.
CH Spurgeon: era adepto do tabagismo.

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19/1/11 11:01 delete

Ao Advogado e Teólogo Cristão Bíblico

Só gostaria de ressaltar que Lutero voltou atrás quanto a carta de Tiago, incluindo-a no Canon. Quanto a Spurgeon, não estou bem certo quanto a época, mas há algum tempo atrás o tabagismo não era considerado vício, antes sendo prescrevido por médicos em algumas circunstâncias. Já imaginou se daqui a algum tempo descobrirem que coca-cola vicia? Os cristão do futuro dirão: "Veja aqueles pecadores se passando por crentes, todos viciados em coca-cola! Faziam suas festas na igreja servindo este tipo de droga".


Nelson Ávila

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19/1/11 11:49 delete

Advogado,

John Wesley e sua esposa se separaram mas nunca se divorciaram. Há mais coisas sobre este episódio do que pode ser resumido nesta frase sua "divorciou-se, abandonando a esposa". Pesquise mais antes de fazer esta afirmação.

Lutero a princípio retirou Tiago da Bíblia que traduziu, mas o incluiu de volta na segunda edição. Leia a introdução a Tiago que escrevi no meu comentário deste livro.

E fumar numa época em que ninguém estava consciente dos perigos do tabaco para a saúde é um pouco diferente de adultério em série e plágio em série, não acha?

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19/1/11 12:16 delete

"Aquele que diz: Eu o conheço e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade." 1João 2:4

"Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus."

Meus irmãos que a nossa oração seje:

"Senhor, torna-me tão santo, quanto um pecador perdoado o pode ser."

Deus Abençoe a todos, e parabens Solano Portela pelo belo e esclarecedor post.

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Neto
AUTOR
19/1/11 12:47 delete

Postando, em nome de Esli Soares:

Solano,

Escelente texto, como sempre. Duro mesmo é termos que 'idolatrar' homens como King, a marcha pelos direitos civis deveria ser encampada por todos os cristãos verdadeiros. Mérito dele?! Sim, em parte, mas - talves - muito mais demérito nosso.

Augustos,

Preciso é profundo... como sempre, também!

Em Cristo

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19/1/11 13:54 delete

Mestre Augustus

Obviamente, "adultério perene" é um gravíssimo pecado, porém não imperdoável.
A questão ventilada é a seguinte: há provas ou meras afirmações infundadas. É isso que quero entender. Da mesma maneira que acusadores de Calvino falam (inclusive isso está até no manual bíblico do Halley) que Calvino matou Serveto, mas a história não é bem assim.
A mesma coisa sobre John Wesley, o Sr. disse-me - para mim uma novidade - a história não é bem assim.
Quero saber isso: a história é bem assim?
Realmente ele não é nenhum mito, concordo, mas seu exemplo e sua fé em Cristo (aparente?) devem ser imitados.
No mais, seus erros (imperdoáveis?) apenas denotam a fragilidade humana.
A paz
Tales

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19/1/11 15:21 delete

Tales,

Primeiro você tentou minimizar os erros de King dizendo que não havia provas e aí apelou para os erros de Lutero, Spurgeon e Wesley.

Eu lhe mostrei que o amigo está desinformado quanto a estes casos que mencionou sobre Lutero e Wesley, e que o caso de Spurgeon seria anacronismo. É só isso.

Claro que o adultério é perdoável, uma vez que haja real arrependimento e abandono do mesmo.

O Solano indicou os autores que trazem as provas quanto a King. Vários dos biógrafos dele, mesmo amigos como R. Abernathy, reconhecem, por exemplo, as infidelidades constantes.

O ponto do post de Solano foi que muita gente quer ver King como um ícone cristão, mas sem desmerecer suas conquistas políticas, é preciso lembrar o outro lado que geralmente se esquece.

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Anônimo
AUTOR
19/1/11 16:23 delete

O item 4 é uma obviedade: um conservador NUNCA faria o que King fez.

É claro que ele não pode entrar no hall dos heróis da fé, afinal, Jesus falava sobre sexo e ortodoxia muito mais do que sobre amor ao próximo, justiça, Graça, etc. Então King deve estar meio longe do ideal do evangelho.

haja paciência!

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Alexandre
AUTOR
19/1/11 16:33 delete

King foi um grande ativista político (ponto). Nao foi pastor nem teólogo. Creio que o ultimo comentário do Dr. Augustus resume bem. Esta distinção entre o idealista e o pastor é uma grnade confusão histórica, que muitos crentes fazem. Olhar de forma mais crítica deveria ser a temática continua de todo cristão. Existem bons exemplos de conduta fora dos arraiais evangélicos. mas devemos sempre observar que ter um bom exemplo nao torna ninguem em cristão, o que muitos de nos confundem. Parabens pelo post.

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19/1/11 16:49 delete

Caro Vinícius:
Estranho... Você deve creditar os avanços sociais e a visão aguçada da solidariedade humana de Calvino ao liberalismo teológico dele...
Quanto à paciência, essa temos de sobra, não acha?
Solano

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19/1/11 17:00 delete

Vinicius,

"É claro que ele não pode entrar no hall dos heróis da fé, afinal, Jesus falava sobre sexo e ortodoxia muito mais do que sobre amor ao próximo, justiça, Graça, etc. Então King deve estar meio longe do ideal do evangelho."

Você está certo. Jesus realmente falou mais de amor ao próximo, justiça e graça. Usemos então estes critérios:

Amar ao próximo deve incluir amar a esposa. Isto significa ser fiel a ela e não viver traindo-a.

Justiça deve também significar não se apropriar indevidamente do que é dos outros - inclusive propriedade intelectual. Portanto, plagiar é injusto.

Graça é a atitude não merecida de Deus para conosco, em que não somente Ele nos perdoa, mas também nos ensina a renegar as paixões deste mundo, conforme Paulo escreveu em Tito 2:11-12 -

"Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente..."

De fato, haja paciência para aceitarmos comentários deste tipo...

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Unknown
AUTOR
19/1/11 17:15 delete

Post interessante. Para quem estiver interessado, existem alguns comentários de John Piper sobre Martin Luther King, por exemplo:
http://www.desiringgod.org/blog/posts/dont-waste-martin-luther-king-weekend
http://www.desiringgod.org/blog/posts/when-mlk-first-met-god
http://www.desiringgod.org/resource-library/sermons/the-spring-of-persistent-public-love
http://www.desiringgod.org/resource-library/sermons/race-and-cross

Penso que são interessantes. A propósito, Walter Rauschenbush era liberal? Ou só procurou aplicar a fé cristã ortodoxa ao campo social? Já ouvi as duas versões e não sei qual é a certa: Alguém saberia responder?

Obrigado!

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Anônimo
AUTOR
19/1/11 22:41 delete

Augustus,

tudo bem, então vc pode inverter o sentido do argumento: King era mulherengo, não tinha ética acadêmica nem era muito bíblico, e APESAR DE TUDO ISSO, pela Graça de Deus, ele foi o heróico cristão que a história conhece.

Por causa dessas coisas é que eu acho a história do Cristianismo bonita. Deus age em meio às contradições humanas, escolhe fracos para coisas grandiosas, e assim por diante. Crer nisso já é suficiente para deixar King no grupo dos heróis da fé.

A posição teológica de King, assim como seu comportamento moral, são bem menos importantes do que o seu legado (pra mim isso é muito óbvio).

Abraços

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Unknown
AUTOR
19/1/11 23:24 delete

Prezados e amados Solano e Augustus,

A Paz do Senhor!

Entendo que um homem adúltero, plagiador e liberal em sua teologia não seja o melhor exemplo do cristão que almejamos ser. Nesse entido não podemos desejar ser seus imitadores, assim como Paulo instava seus discípulos a ser.
Por outro lado, será que podemos divorciar o cristão do político-pacificador? Será que não havia dentro dele uma semente do Evangelho crescendo e o levando a lutar pelos valores do Reino dentro de uma sociedade racista e conivente com abusos e violência? De onde vinha o idealismo de Martin Luther King? Será que somente de filosofias humanistas e do exemplo de Gandhi?
Com relação ao pronunciamento "I Have a Dream", será que nós cristãos não deveríamos também ter utopias como essa? Lógico que, escatologicamente, só podemos esperar a volta de Cristo para uma sociedade perfeitamente justa, formada por pessoas transformadas pelo poder do Espírito Santo e governadas pelo verdadeiro Rei. Mas enquanto isso não ocorre, poderíamos sonhar com uma Igreja que fosse sal da terra e luz do mundo, e cuidasse dos órfãos, viúvas, miseráveis, enfim, dos desamparados? Não poderíamos ter essa utopia?
Desculpe pelo texto longo.
Que Deus continue os abençoando.

Rodrigo

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19/1/11 23:31 delete

Vinicius,

Sem dúvida, se King fez alguma coisa foi somente pela graça de Deus, como, aliás, é a regra para todos. Deus usa quem Ele quer. Usou Balaão, usou Herodes, usou Ciro e até Judas - o que em nada isentou tais pessoas da responsabilidade de seus atos errados. É só ler a Bíblia (não estou colocando King neste mesmo nível, estou apenas demonstrando meu argumento com exemplos extremos).

Sim, essa é a maravilha do Cristianismo, que pecadores arrependidos e que querem realmente mudar podem ser perdoados e usados por Deus - estes são de fatos os heróis da fé, como aqueles que encontramos em Hebreus 11. Todos eles mencionados eram pecadores, de Abraão a Davi. Mas todos tinham em comum a luta contra o pecado em suas próprias vidas, a busca de uma vida reta e santa diante de Deus.

Não sei de onde você tirou esta idéia que injustiça social e racial são mais sérias que adultério e desonestidade. Na minha Bíblia aparecem todos juntos:

"Não sabeis que os injustos não herdarão o Reino de Deus? Nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros,... Nem ladrões... herdarão o Reino de Deus." 1Cor 6:9-10.

Foi a Igreja a Igreja Católica quem fez distinções entre pecados, mortais e veniais. Para os evangélicos, isso não é tão óbvio como parece ser para você.

Por fim - veja o post. Solano não negou a contribuição evidente de King para a derrubada do racismo (que infelizmente está longe de terminar).

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20/1/11 00:53 delete

O que voce entende de ortodoxia? Ortodoxia que humilhou, escravizou e matou milhares de negros com apoio dos pastores americanos brancos durante 400 anos.Ortodoxia que jogou bomba em hiroshima com saldo de 15 mil criancas e 25 mil civis. Ordoxia que apoia ate hoje fabricacao de armas de guerras , invasao de paises para roubar suas riquesas. ortodoxia que apoia o imperalismo do Mal?

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Alex Fajardo
AUTOR
20/1/11 01:49 delete

Já conhecia todos esses "delitos" do King, (muitos revelados no livro Alma Sobrevivente do Philip Yancey onde ele dedica um capítulo todo ao King), nunca o divinizei, mas apesar de tudo isso, ainda o admiro.

Apenas me atrevo a discordar de um ponto no texto do prof. Solano. a frase: "nunca teve um pastorado produtivo de uma igreja", isso seria um sinal de bom caráter ou bom manejo da Palavra de Deus?

Apenas acho que me soou a palavra produtivo, com o mundo corporativista de algumas igrejas/empresas.

E se formos olhar para os nossos, temos muitos pastores improdutivos em nossos presbitérios.

Abraços,

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20/1/11 05:22 delete

Parabéns Solano....
De fato King não foi aquilo que o articulista da Revista Ultimato quis mostrar em seu artigo. Pena que morreu como morreu porque em acontecendo do que jeito que aconteceu alimentou na mente de homens caídos a idéia de que havia tombado um herói, coisa que ele não foi.

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20/1/11 09:57 delete

Dr Augustus e Solano
Bem ventilado foi Hb 11

Tomando HB 11 como base:
Gideão estaria fora
Jefté também
E SAnsão também

Qual é o requisito para figurar entre os heróis da fé?

King seria semelhante a um Sansão, Jefté, ou Gideão?

À míngua de todo o conhecimento, reconheço suas falhas, e condeno os pecados supostamente cometidos.

A impressão do post do Solano foi outra: transpareceu um ar de condenação e até rejeição. É o que outros comentários têm denotado também.

A paz
Tales

Responder
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20/1/11 10:03 delete

Caro Pastor Jesiel:

Que é isso, pastor! Você não sabe o que é ortodoxia? Significa ensino ou doutrina reta, e o padrão comparativo é a Bíblia, não é nenhum país, ou sistema de governo (e eu não disse isso no texto). Quando comparado com os padrões de comportamento traçados para o cristão, o King saiu bem fora da linha. Assim, não serve de exemplo como modêlo de vida cristão, ainda que tenha se destacado na esfera social, como Ghandi.

Agora, massacre e escravidão de negros houve no Brasil, bem como há opressão física e mental nos países islâmicos e genocídios estatais patrocinados pelos paraísos comunistas de outrora. Tudo isso é fruto do pecado e não adianta querer particularizar violência e pecaminosidade unilateralmente.

Solano

Responder
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20/1/11 10:06 delete

Caro Alex;

Obrigado pelo comentário. Obviamente, o "produtivo" tem o sentido de ter um pastorado espiritualmente profícuo. A menção foi somente a de que o KING não ficou conhecido pelo ministério em uma igreja. Até aí nada demais, é só um registro do que foi e do que não foi. A questão é que muitos, pelo destaque político-social que KING teve, o colocam no pedestal como um pastor e um exemplo de cristão. E isso ele não foi. Essa realidade incomoda alguns, mas continua sendo realidade.
Um abraço,
Solano

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20/1/11 10:08 delete

Caro Tales:
Na realidade, a Bíblia é que condena e rejeita esses pecados da figura pública que tantos querem conservar privados e enterrados, para preservação da auréola de santidade.
Abs
Solano

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Sonia
AUTOR
20/1/11 12:34 delete

É não se saberá nunca se não houver pessoas privilegiadas intelectualmente e com sede de justiça, caso não existissem mais ou desistissem de se doar a alertar aos pequenos e pobres arrogantes que acham que sempre sabem tudo. Na realidade estes que vão, conforme o vento leva.
“I Have a Dream! (Que sonho será este? penso eu) Como já mencionado e conhecido como o maior pronunciamento de M. Luther King.
Peço permissão para sair da 3ª pessoa e me colocar: Guardei sempre a frase:
“Não somos o que deveríamos ser; não somos o que queríamos ser; não somos o que iremos ser; mas, graças a Deus, não somos o que éramos”. M. Luther King.
Depois do que li aqui, refletindo, me envergonhei de como cristã dizer uma “besteira” desta. É, fui com o vento, achei elegante dizer frases assim mas nunca a estudei como verdadeira cristã, afinal a frase diz “graças a Deus”. Meu Senhor, perdoa-me. Pois sei que tudo posso no Senhor e sei que o Senhor não me joga fora mas me amassa como o oleiro, apara, tira os defeitos e torna-me um vaso novo mas também sei que o que estava bom em mim o Senhor vai manter e melhorar, portanto, eu quero ser um vaso novo e sei que o Senhor também quer. Sei também que hoje eu quero ser o que era no momento em que Te encontrei, o meu primeiro amor, portanto, nunca mais direi “que não somos o que éramos”.
Sei que são contextos, que existiam situações absurdas de perseguições, sei que Luther King tem seu valor inestimável perante a luta do racismo.....mas agora eu também sei que tenho por obrigação separar as coisas, as situações, os contextos e tenho por obrigação saber que sempre santidade quer dizer separado mas pra Deus não para a glória do próprio homem.
É assunto pra muito mas creio que o suficiente para colocar o cristão e o cristianismo no seu devido lugar.
Grata.
Sonia M. Soares de Proença.

Agradeço a Deus e O Tempora O Mores na pessoa de Solano Portela.

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20/1/11 14:26 delete

asim que fui convertido, uma irmã
me falou que M.L. king era pastor. Ela tambem me deu um devocional(a cada dia),de uns 11 anos, intitulado heróis da fé. onde lá pelo final tem uma pagiana mencionando-o como um destes héróis, o que só confirmou o que ela me disse "se bem que isso nem me interessava ".
mas muito obrigado por esse texto informativo. quando eu puder também rapassarei essas informações pra outros.

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20/1/11 16:25 delete

Olá prezado Sr. Solano.

Diante do que foi articulado para dizer que Martin Luther King não é exemplo de cristão, concordo que em seu ativismo ele seria melhor, caso fosse como William Wilberforce que lutou pela mesma causa e mantendo a integridade cristã como cristão.

Mas devíamos também lembrar que durante o período de segregação racial nos EUA, escolas cristãs, alguns seminários e até igrejas participaram e aceitaram a segregação de forma natural. Ou seja, enquanto "pregavam" ou "ensinavam" faziam isso de forma segregacionista em nome do Deus que não faz acepção de pessoas. Que contradição!

Sendo assim, fica a pergunta retórica, quem era o exemplo de cristão?

A história de alguns cristãos e até da igreja sempre exigirá de nós um devido cuidado em abalizá-la, pois se pretendermos acurar exemplos, poderemos nos deparar com tragédias e crimes que foram praticados por até alguns teólogos e cristãos hoje idolatrados em alguns seminários teológicos.

Um grande abraço.

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20/1/11 17:06 delete

É impressão minha ou dizer que a pessoa é 'liberal', é mais ou menos como dizer 'é leproso'?

Ao final, não estarão todos no céu? Isto é, todos os salvos, os escolhidos? Ou só haverá escolhidos entre 'ortodoxos'?

No auge do movimento pelos direitos civis, o FBI que era conduzido por Egar Hoover grampeou os telefones de King, tentando acusá-lo de comunismo ou algo que o valha e descobriram que ele tinha uma amante. Aliás, Davi também tinha uma, lembram? E ao que consta, a de King não era esposa de seu melhor amigo nem ele chegou a mandar matar o mesmo). (J. Edgar Hoover, dirigente do FBI, aliás, era homossexual, diga-se de passagem - acho interessante a enorme contradição dos 'ortodoxos' prezarem tanto o elogio do país que só teve um único presidente católico, mas que tinha na direção do FBI uma bichona paranóica. Aliás, é sempre assim: no Partido Republicano estão todas as bichas enrustidas dos EUA, a exemplo daquele outro senador que há um ano mais ou menos foi pego em um bar de gays).

King fez parte de uma geração de pastores que conduziu seu rebanho numa luta pela libertação, contra os brancos que estavam em igrejas exclusivas de brancos, eram protestantes, muitos presbiterianos e batistas e eram membros da Ku Klux Klan, queimavam igrejas de negros, promoviam linchamentos. Certamente, muitos deles bastante 'ortodoxos' em suas convenções denominacionais. Fomos aliás, evangelizados por essas juntas do sul dos EUA. Mandavam missionários para cá e linchavam negros por lá.

As igrejas de negros não apenas eram 'liberais', mas a maioria, pentecostal, desde sempre identificado com as comunidades negras do sul. Qual é a novidade disso? Não é à toa que o 'gospel' americano e as cantoras negras das igrejas estão tão associados ao imaginário musical popular e a imagem quase clássica de seus corais negros.

Por ser liberal, portanto, King não poderia ser usado por Deus? As centenas de pastores que se envolveram no movimento pelos direitos civis, também não? Deus não tinha nada a dizer sobre a situação de opressão em que viviam aqueles milhões de irmãos e de cidadãos, a quem os evangélicos brancos proibiam o voto, segregavam em escolas exclusivas para negros?

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Aprendiz
AUTOR
20/1/11 21:47 delete

É muito bom demolir ídolos. Se todos os ídolos caírem, algumas pessoas se tornarão cínicos e nihilistas, mas muitos passarão a confiar no Todo-poderoso.

http://veradextra.blogspot.com/2011/01/mitos-sobre-martin-luther-king.html

http://veradextra.blogspot.com/2011/01/verdade-sobre-martin-luther-king-jr.html

Como disse o profeta Jeremias: "Maldito o homem que confia no homem". Por mais que alguns considerem horrível ver os seus ídolos demolidos, isso é uma coisa essencial. Justamente o fato de muitos se ressentirem disso é prova de que era necessário.

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Unknown
AUTOR
20/1/11 22:38 delete

Dentre todos os comentários, me espanta muito, o fato que alguns irmãos levem suas opiniões para o campo da crítica pessoal, teológica e denominacional. Creio que o objetivo do Presbítero Solano, foi apenas de mostrar que mesmo um homem como Martin Luther King que sem dúvida alguma contribuiu para discussão sobre o racismo no EUA (não seu fim), no aspecto de sua vida pessoal e espiritual com Deus, cometeu falhas, as quais todos nós estamos sujeitos a cometê-los ou cometer outros, se não estivermos firmados na ROCHA que é o NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. Portanto colocar Martin Luther King, Calvino, Lutero, Spurgeon e tantos outros que contribuiram para o reavivamento, crescimento e expansão do cristianismo dentre os heróis da fé, não faria justiça para com aqueles que são citados pelas SAGRADAS ESCRITURAS em HEBREUS 11, homens e mulheres de fé, que no capítulo 12 de HEBREUS nos afirma, que formam tão grande nuvem de testemunhas, desembaracemos de todo peso e do PECADO, que tenazmente nos assedia, corramos, com perserverança a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o AUTOR E CONSUMADOR DA FÉ, JESUS.
E que nós servos do SENHOR JESUS, possamos dizer as palavras contidas em Efésios 4:13 a 15.

Que Deus continue a abençoar o irmão presbítero Solano, Rev. Augustus e Rev. Mauro.

Wilians Trosdtorf
Presbítero
IP Pq. S. Domingos (SP)

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Marcos
AUTOR
20/1/11 22:56 delete

Sempre admirei muito Luther King, sei o quando sua figura heróica causa impressão nas pessoas, por isto esta admiração exacerbada do homem negro que um dia clamou "eu tenho um sonho"! Porém, entendo também que como qualquer homem, ele teve suas inclinações para o mal...Agora eu gostaria muito de vê esta mesma análise " do outro lado da moeda" do Presbítero Solano, em outras figuras, Como Calvino ( sou calvinista) Lutero, Spurgeon e outros baluartes da fé... Ou eles por serem teólogos não erraram?

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20/1/11 23:27 delete

Quem quiser um complemento sobre outros mitos (agora na área política) sobre King:

http://www.midiasemmascara.org/artigos/cultura/11774-mitos-sobre-martin-luther-king.html

Um grande abraço a todos,
Henrique.

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20/1/11 23:34 delete

AH... é bom que cada um lembre que para o nosso Senhor não adianta fazer a coisa certa, porém pelos motivos ou meios errados! Não dá pra "passar a mão" porque o "fim" foi bom, enquanto os "meios" eram "maus", mas dá para glorificar a Deus que usa homens maus e o mal dos homens para o bem de sua igreja!

Soli Deo Gloria

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20/1/11 23:44 delete

Caro Cláudio:

Leproso e liberal são a mesma coisa? Não! Lepra é uma da pele, anteriormente classificada como incurável. Liberalismo é doença mortal do coração e mente!

Estarão todos no céu? Não de acordo com a Bíblia. Isso é universalismo e a Bíblia indica o exclusivismo da fé Cristã. Acho que você deveria dar uma lida em "Cristianismo e Liberalismo", de J. Gresham Machen. Ele demonstra que o liberalismo, apesar da roupagem e terminologia cristã, é, na realidade, uma OUTRA religião.

Afinal, quando alguém questiona a veracidade da Palavra de Deus, a ocorrência de milagres, a integridade dos autores bíblicos, e particulariza a salvação como sendo o envolvimento social na libertação da opressão econômica; quando se acha que padrões comportamentais bíblicos são meras firulas teológicas ultrapassadas, resta muito pouco cristianismo nessa estrutura de pensamento.

Mais sobre isso, em outro post, neste mesmo blog: "A Batalha contra o Liberalismo: Citações de J. Gresham Machen"
em - http://tempora-mores.blogspot.com/2007/10/batalha-contra-o-liberalismo-citaes-de.html

Solano

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21/1/11 13:02 delete

Aparentemente, salvo melhor juízo da minha parte, o principal argumento usado aqui para defender King é este, "diante do que King fez e representa, os adultérios dele e os plágios são coisas secundárias".

Me lembrei do caso dos passaportes diplomáticos que foram ilegalmente concedidos a 8 familiares de Lula, e do argumento do Marco Aurélio Garcia em favor de Lula, que o caso só interessa àqueles 3% que achavam o governo ruim ou péssimo.

Se eu não estou enganado, o raciocínio por detrás da afirmação é este, que pouco importa se o benefício é ou não ilegal. A popularidade enorme de Lula dava direito a pequenas irregularidades.

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21/1/11 14:50 delete

Pastor,
Vou só dizer o óbvio: é o tal do relativismo.
Quanto aos passaportes,a Excelência vai reinar por muito tempo.
Abr.

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Aprendiz
AUTOR
21/1/11 17:29 delete

A respeito de Wesley, os fatos são os seguintes: Sua esposa o abandonou mais de uma vez por ser muito ciumenta. Como ele passava longo tempo em viagens, na obra, ela imaginava que ele poderia se envolver com outras mulheres. Sempre que ela o abandonava ele ia atrás e a convencia a voltar. Finalmente, ele ele desistiu de traze-la de volta.

Chocou-me um pouco a atitude de um irmão aqui, que pintou o fato verificável de que King era plagiador e adultero como se fosse uma versão, e apresentou uma versão falsa sobre Wesley como se fosse um fato. Tratar a verdade como mentira, e a mentira como verdade não é praticar a justiça. Muitos fatos históricos são verificaveis, recorrendo-se a fontes originais; peço aos irmãos que verifiquem melhor antes de postar.

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Maykon Johny
AUTOR
21/1/11 18:12 delete

"...os brancos que estavam em igrejas exclusivas de brancos, eram protestantes, muitos presbiterianos e batistas e eram membros da Ku Klux Klan, queimavam igrejas de negros, promoviam linchamentos. Certamente, muitos deles bastante 'ortodoxos' em suas convenções denominacionais. [...]As igrejas de negros não apenas eram 'liberais', mas a maioria, pentecostal [...]" (Claudio Roberto de Souza)

Espero que eu não seja impertinente ao propor esta reflexão, mas ao ler esta descrição acima do cristianismo norte-americano, me lembrei de algo que sempre me pergunto qdo vejo este tipo de debate:

Por que tem que ser sempre assim? Por que todo o cristão ortodoxo tem que ser sempre mais direitista do que ortodoxo? Por que todo o cristão ativista tem que ser sempre mais esquerdista do que ativista? Por que todo cristão ortodoxo-ativista tem que ser sempre mais ortodoxo e mais ativista do que simplesmente cristão? Por que?

Ao observar as discussões deste post entre “ortodoxos/reformados/etc e tal” e “liberais/pentecostais/etc e tal”, percebi que os argumentos de uns contra os outros parecem ser sempre mais voltados ao que um representa para o outro do que aquilo que um realmente argumentou para o outro. Ou seja, não se debate somente o que o Presbítero Solano escreveu, mas sim o que ele, enquanto articulador de idéias, representa para os seus adversários teóricos.

Portanto, P. Solano e Rev. Augustus, não adianta ficarmos reafirmando o que já foi dito no texto sobre a real importância do personagem em questão, pois todo Ortodoxo sempre será racista e homo-fóbico, todo Conservador sempre será retrógrado e direitista, e todo o Puritano sempre será arrogante e moralista. Pois isto é o que NÓS Cristãos Reformados [sim, tbm sou. Graças a Deus!] representamos para muitos setores deste mundo.

Mas antes que alguém taxe esse discurso de vitimista, quero perguntar o seguinte aos meus irmãos de fé: será que nossa causa espiritual esteve, ao longo da história, se sobressaindo sobre todas as demais causas que porventura nós viemos a assumir? Será que nós, mesmo que inconscientemente, não estivemos reproduzindo atitudes mais condizentes com ideologias e políticas humanas, e usando nossa fé apenas como uma justificativa espiritual para atitudes que muitas vezes não foram nada espirituais? Será que nossos adversários teóricos sempre são desonestos e injustos conosco ou em muitos casos eles só estão relatando os fatos? [As contradições que o colega Jorge postou acima sobre as escolas cristãs e seminários nos EUA são muito pertinentes e dignas de comentário dos reformados e não do nosso silêncio].

Só relembrando que minha intenção é propor uma reflexão aos que partilham da mesma fé que eu, e não agredir ninguém... espero não ter falhado... Um abraço a todos...

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21/1/11 22:06 delete

Acho que a polêmica envolvendo esse post só reflete a idolatria em torno de Martin Luther King. Ao meu ver, o post não está questionando a importância e impacto do trabalho social de King, afinal Deus usa a todos: crentes ou incrédulos, sacerdotes ou leigos, heróis da fé ou não.

O que o post nos traz é que King não era tão exemplar assim no que tange a sua vida pessoal e eclesiástica.

Só não podemos nos esquecer que muitas igrejas, que zelavam pela ortodoxia bíblica, cometiam o pecado de apoiar a segregação racial. E Deus utilizou-se de um homem pobre doutrinariamente para alertar esses sábios na doutrina. O mesmo ocorreu no caso de Bonhoeffer, um teólogo liberal que se opôs ao governo nazista.

Essas ironias da História vem nos mostrar que, se não for pela graça de Deus, todos nós (ortodoxos ou não) caímos, cedo ou tarde, em pecado.

A Ele toda a glória.

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22/1/11 18:48 delete

Caro Solano,
Confesso que me deixei guiar pela popular imagem de King. Agradeço por ter retirado da cegueira! Biografias, sem dúvida alguma, podem ser perigosas.

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Anônimo
AUTOR
24/1/11 18:55 delete

pois é Maykon,

o fato é que EUA e África do Sul tiveram o protestantismo ortodoxo em suas fundações e protagonizaram a segregação racial que todos sabem. É fato também que muitos protestantes ortodoxos concordavam com tais práticas, uma vez que eles se consideravam escolhidos que deveriam ser manter puros. É fato também que a América Latina católica é muita mais aberta à miscigenação.

É óbvio que o protestantismo ortodoxo não diz isso, Calvino não defenderia isso, ninguém defende isso. Obviamente, toda ortodoxia é muito bonita no papel, principalmente quando vem em forma de profissões de fé. Na teoria, elas pregam uma sociedade linda e abençoada.

Mas, vamos dar o braço a torcer uma vez na vida e reconhecer a visão de mundo fria, quadrada e legalista de algumas sociedades protestantes onde até pena de morte é admitida (para um exemplo, ver http://partido-republicano-teocrata-cristao.blogspot.com/p/objetivos-e-propostas_05.html).

Tais visões são fruto de uma visão equivocada da Bílblia, segundo a qual inerrância e infabilidade significam que o texto funciona de acordo com uma lógica matemática e jurídica, sendo a interpretação e extração de padrões do mesmo feita à moda positivista, onde o exegeta se assemelha a um juiz interpretando uma constituição.

E quem pode dizer algo contra? O cara é escolhido por Deus, a Bíblia diz que devo me submeter às autoridades, ele interpreta a bíblia em uma lógica perfeita, a bíblia não falha, logo, o cara não falha. E isso dá no que dá...

abraços!

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Aprendiz
AUTOR
25/1/11 00:44 delete

Tales

"King seria semelhante a um Sansão, Jefté, ou Gideão?"

É interessante notar o seguinte: aqeles que se ressentiram contra o texto, ressentiram-se contra a simples citação de fatos.

Eu por mim, não vou comparar King a ninguém. Vou simplesmente dizer que, se os autores das Sagradas Escrituras compartilhassem do mesmo espírito de idolatria que acomete alguns dos colegas do blog, não conheceríamos falha nenhuma de muitos personagens bíblicos.

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Aprendiz
AUTOR
25/1/11 00:59 delete

Marcos

"Sempre admirei muito Luther King, sei o quando sua figura heróica causa impressão nas pessoas, por isto esta admiração exacerbada do homem negro que um dia clamou "eu tenho um sonho"! Porém, entendo também que como qualquer homem, ele teve suas inclinações para o mal...Agora eu gostaria muito de vê esta mesma análise " do outro lado da moeda" do Presbítero Solano, em outras figuras, Como Calvino ( sou calvinista) Lutero, Spurgeon e outros baluartes da fé... Ou eles por serem teólogos não erraram?"

Diferentemente do que aconteceu com King, os personagens acima tiveram suas biografias bastante esmiuçadas, e suas falhas são bem conhecidas também pelos seus admiradores. Particularmente Lutero é bastante criticado pelo seu antisemitismo, e diferentemente dos admiradores de King, os admiradores de Lutero que conheço não se irritam contra os que contam esse fato.

Quando você diz: "Agora eu gostaria muito de vê esta mesma análise " do outro lado da moeda"", isso soa um tanto estranho. Primeiro você deveria explicar porque isso seria o "outro lado da moeda". Em segundo lugar, fica a impressão de que você julga que encontrará pecados igualmente "chocantes" em todas as pessoas. Isso não é verdade, as pessoas são diferentes umas das outras. De qualquer foram, parece algo do tipo: mexeram com meu ídolo, quero destruir os ídolos dos outros também... Já lhe ocorreu que nem todo mundo idolatra homens?

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Aprendiz
AUTOR
25/1/11 01:24 delete

Claudio Roberto de Souza

Talvez você possa me ajudar. Até onde sei, Hoover esteve na chefia do FBI durante a gestão de 8 presidentes americanos, muitos deles do partido democrata. Não encontrei referencia de que fosse homem do partido republicano, embora você tenha afirmado isso. Gostaria de saber a sua fonte.

De qualquer forma, não deixa de ser engraçado. Certamente Hoover e a KKK não são idolos de nenhum dos ortodoxos que comentaram aqui. Mas por alguma razão das profundezas da alma, alguns liberais precisam imaginar que ofendem os ortodoxos com essas críticas...

Talvez, sem nos imaginar como racistas enforcando e queimando negros, vocês não conseguiriam justificar para sí mesmos o ódio que nos devotam... e nada sabem sobre nós, eu mesmo poderia falar aqui de minhas raízes negras...

Aqueles que escrevem textos indignados, julgando estar revelando a alma de outros, muitas vezes revelam é a sua própria alma. Você apenas julga ter falado de outros, você falou é sobre si mesmo.

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25/1/11 13:15 delete

Caro Presb. Solano

Parabéns pela coragem e firmeza. O seu post nos ajudou bastante. Deus o abençoe.

Marlon.

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25/1/11 15:44 delete

Abordagem corretísssima.

Só para ilustrar, segue link com legenda de uma pequena parte do famoso discurso.

Em Cristo,
João Martins

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Nathan
AUTOR
25/1/11 23:23 delete

Qualquer lista de "baluartes da fé" ou "exemplos de cristão" terá membros discutíveis.

A pergunta é: Essa discussão é realmente algo que merece nosso tempo?

Próximo assunto...

Responder
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25/1/11 23:44 delete

Caro Presbítero Solano.

Segue o link que me referi:

http://www.youtube.com/watch?v=ijMTS7Ayj9c&feature=related

Em Cristo,
João Martins

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Heloisa Lima
AUTOR
31/1/11 15:47 delete

O fato de Martin Luther King não ter levado uma vida exemplar no aspecto moral, nem ser aprovado num "teste de ortodoxia" serve para demonstrar sua humanidade e, consequentemente, sua índole pecaminosa, o que o torna tão humano como qualquer um de nós, incluindo pessoas como Jacó (mentiroso, dissimulado,enganador, entre outras "qualidades")e Davi (um homem de conduta moral reprovável, adúltero e homicida). Certamente ele desempenhou um papel fundamental no campo político-social, combatendo o preconceito e envolvendo-se diretamente na luta pela igualdade de direitos entre brancos e negros, atividades que ocupavam a maior parte do seu tempo e que certamente o impediram de se dedicar a um "pastorado produtivo de uma igreja e a deixar um "legado expositivo da Palavra de Deus". Não o considero um mito, um exemplo de cristão, mas um homem de coragem, que não se deixou intimidar ao lutar contra a injustiça. Em seu discurso mais famoso ele defende uma sociedade mais justa, o que está perfeitamente de acordo com as Escrituras:"Bem-aventurados os que observam a justiça e a praticam em todo o tempo"(Sl 106.3).

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Apologeta
AUTOR
17/2/11 22:13 delete

Presbítero Solano Portela, graça e paz do Senhor Jesus, O impecável. Parabéns pela excelente postagem. Conheci a outra face de Martin Luther King.

Senhor Deus, que confusão é essa? Houveram muitas palavras de apoio as quais concordei, mas creio que Calvino, Wesley, Davi, Paulo, Pedro, João, etc, enfartariam com palavras usadas por ditos "crentes" nessa discussão (que, diga-se de passagem, estão mais para cretinos). Se pudessem estariam se revolvendo em seus túmulos! Pastores, presbíteros, a igreja cristã afirmando que ideais corretos são provas de genuína conversão? Que seminários vocês estudaram mesmo? Esse proceder de vocês, pode ser "politicamente correto" "pós-modernamente confiável" "socialmente aceito", mas ainda que esses santos homens citados ficassem indiferentes (o que eu duvido), tais raciocínios entristecem e extinguem o Espírito (Efésios 4:30; I Tessalonicenses 5:19) Em que Jesus eles afirmam crer? Concordam com a contribuição social feita por King em detrimento de sua cosmovisão com relação à verdade. Será que uma pessoa, pode ser considerada cristã tendo essas "peculiaridades:

1) Não crê na Revelação Bíblica (II Timóteo 3:15,16)

2) Não crê em Milagres (Gênesis 1:1)

3) Não crê em Conversão (II Coríntios 5:17)

4) Não crê na Verdade Absoluta (João 14:6)

5) Não crê na: Deidade, Encarnação, Impecabilidade, Expiação e Ressurreição de Jesus Cristo.

Isso só para citar "algumas"! Pode uma pessoa assim ser (segundo a Bíblia revela) um cristão genuíno? Os exemplos bíblicos citados como "escudo" para os pecados de King, são, na verdade, "desculpas antinomianas".

Eu fico a me perguntar: Se estou salvo independente de meu proceder, será que Deus errou em delinear determinadas atitudes como "pecado"? Para que Jesus sofrer e morrer de modo agonizante e terrível, se, afinal, todos serão salvos no final?

Martin Luther King era o que Charles Taze Russel, Padre Pio, Madre Teresa de Calcutá, Mohandas Karamachand Ghandi, Zoroastro, Leon Hippolite Denizard Rivail, Lao Tsé, Confúcio, Benny Hinn, Christopher Hitchens, Richard Dawkins, Daniel Dennet, Sam Harris, Joseph Smith, David Koresh, Inri Cristo, José Luis de Jesús Miranda, Edir Macedo, R.R. Soares, Valdemiro Santiago, Estavam Hernandes, Renê Terra Nova, etc são: H-E-R-E-G-E-S. Se não há um padrão absoluto, se não uma verdade objetiva e se não há uma cosmovisão que se coadune com a realidade, então comamos e bebamos que amanhã morreremos ( I Coríntios 15:32)

Obs: Sem essa de que "os fins justificam os meios", pois tal conduta é veementemente condenada pela Palavra de Deus (Romanos 3:8)


Apologeta!

Evangelista Eduardo França é autor do DVD: Milagres: De onde eles procedem? (Categoria: APOLOGÉTICA. À venda nos sites: CACP, MCK e MERCADO LIVRE). Co-Fundador e articulista do blog Guardian Faith: www.guardianfaith.blogspot.com

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Apologeta
AUTOR
17/2/11 22:51 delete

Paz e Graça Amado Pastor Solano! Fui eu quem postou esse último comentário no seu blog sobre King.

Só me recordo de uma situação que é por demais semelhante a esse sua postagem: Simão e Pedro (Atos 8)

King é Simão, que, apesar de ser visto como um grande vulto/celebridade pelas multidões que o ovacionavam, foi taxado pelo Espírito que inspirou Lucas a escrever: Enganador (8:9-11).

O Presbítero Solano é Pedro que, apesar da aceitação samaritana remando contra a maré, define: Pois vejo que estás em fel de amargura, e em laço de iniqüidade.(8:23)

Será que o Reverendo Solano à semelhança de Pedro, equivocou-se por definir a situação de King (Simão)? Ou será que precisamos voltar às origens, ao cristianismo primevo/primitivo dos apóstolos, ao primeiro amor, a denúncia, ódio contra o pecado?

É, realmente é melhor a "velha verdade" do que as "novas mentiras".

Apologeta!

Evangelista Eduardo França é autor do DVD: Milagres: De onde eles procedem? (Categoria: APOLOGÉTICA. À venda nos sites: CACP, MCK e MERCADO LIVRE). Co-Fundador e articulista do blog Guardian Faith: www.guardianfaith.blogspot.com

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18/2/11 09:56 delete

Menos, Eduardo; menos. Pedro é Pedro; eu sou eu. E somos todos pecadores indígnos, recebedores da graça imensurável de Cristo. Obrigado pelos seu comentários.
Solano

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Apologeta
AUTOR
18/2/11 14:42 delete

Graça e Paz Presbítero Portela!

Pelo que percebi meu comentário deixou claro uma espécie de lisonja antibíblica. Mas quero dizer para o amado irmão (e todos que acompanham essa postagem) que não foi o que eu quis dizer. Eu só quis fazer uma analogia, pois percebi pelo Espírito que ambas as situações são muito semelhantes. Os "crentes" que comentaram essas postagens a favor da ortopraxia em detrimento da ortodoxia são como os samaritanos que viam em Simão ( no caso [ou caos?] atual King). Luther seria Simão por ter iludido (e através de seus proponentes continuar a iludir) as pessoas como um grande personagem. E assemelhei sua sitação como a de Pedro que o repreendeu, mesmo sendo considerado pelos levados em roda por todo vento de doutrina como sendo um ícone. Só na questão de expor a verdade. Nada de adulação, mas sim de admiração.

Apologeta!

Evangelista Eduardo França é autor do DVD: Milagres: De onde eles procedem? (Categoria: APOLOGÉTICA. À venda nos sites: CACP, MCK e MERCADO LIVRE). Co-Fundador e articulista do blog Guardian Faith: www.guardianfaith.blogspot.com

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21/1/13 08:27 delete

Pr. Solano! O senhor e o Rev. Nicodemus têm uma paciência invejável! Para aguentar alguns comentários que eu vi aqui, só sendo manso como Moisés.

kkkkkk

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21/1/13 09:40 delete

Solano,

Muito bom! Obrigado pelo texto.

Renato Vargens

Responder
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Anônimo
AUTOR
21/1/13 10:11 delete

Prezados,
Na minha opinião, King foi o homem do púlpito e do palanque, pois nos lembramos dele por "I Have a Dream", passando disso é um mau exemplo de vida a não ser imitado, tampouco admirado.

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Filipe
AUTOR
21/1/13 14:00 delete

Eu poderia citar no mínimo 3 mentiras faladas pelo Claudio Roberto de Souza. Até certo ponto é possível acreditar em ingenuidade; mas a repetição mentirosa não nos deixa dúvidas e exigiria uma boa conversa bibliográfica.

Responder
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