Pois é, estou escrevendo sobre o fato quase 24 horas depois do ocorrido... no mundo de hoje, atrasado! Mas há poucos minutos fui perguntado: “o que você pensa sobre a morte do Bin Laden?” Uma pergunta de sondagem de alguém que ouviu sobre o tema várias vezes e precisava de um pouco horizonte sobre a questão. Prontamente respondi, depois de ver dezenas de noticiários internacionais e nacionais a respeito: "foi correta e necessária. É uma situação de guerra."
Muitos deram suas opiniões e Barak Obama disse: "justiça foi feita", "o mundo está melhor sem Osama Bin Laden". Bem, como podemos considerar a questão toda a partir da perspectiva bíblica?
O primeiro texto que me veio à mente foi Romanos 13:1-4:
Por último, oro para tenhamos paz. Temo, porque muitos continuam a fazer a sua propaganda de que esta é uma luta de sangue contra o islamismo e não contra o terrorismo.
Quando os atentados aconteceram, em 2001, estávamos nos EUA e imediatamente percebemos que o mundo não seria mais o mesmo. Mesmo vendo pela TV, o cenário e o sentimento era de guerra. Na escola dos meus filhos foram aumentadas as medidas de segurança naquele dia. Hoje, 02 de maio de 2011, foram aumentadas as medidas de segurança na escola dos meus filhos, aqui no Brasil!
Muitos deram suas opiniões e Barak Obama disse: "justiça foi feita", "o mundo está melhor sem Osama Bin Laden". Bem, como podemos considerar a questão toda a partir da perspectiva bíblica?
O primeiro texto que me veio à mente foi Romanos 13:1-4:
Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas. 2 De modo que aquele que se opõe à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos condenação. 3 Porque os magistrados não são para temor, quando se faz o bem, e sim quando se faz o mal. Queres tu não temer a autoridade? Faze o bem e terás louvor dela, 4 visto que a autoridade é ministro de Deus para teu bem. Entretanto, se fizeres o mal, teme; porque não é sem motivo que ela traz a espada; pois é ministro de Deus, vingador, para castigar o que pratica o mal.De acordo com Paulo, "a autoridade é ministro de Deus..., vingador, para castigar o que pratica o mal". Neste caso, temos um sentimento comum e claro de que o terrorismo é mau, maligno e promove todo tipo de males, de forma aberta, como uma forma de dominação e opressão. O grande representante, líder e fomentador dos maiores ataques terroristas no mundo foi Osama Bin Laden, o criador de uma espécie de franchising do terrorismo. Diante disso seguem minhas simples conclusões e algumas afirmações que considero bíblicas a respeito:
- A ação americana foi justa e digna no ambiente da guerra contra o terror e, certamente, serviu como ministro de Deus nesta situação. Já li postagens e tweets 'revoltados' afirmando que os 'sanguinários americanos' matam crianças e mulheres inocentes em suas guerras e que são como Bin Laden. Paciência. Que existe guerra injusta, não há de se duvidar, mas esse não é o caso aqui. As ações terroristas são covardes e são dignas da reação pela espada. Não foi o bem contra o mal. Foi o estado como ministro de Deus contra o mal. Não está em julgamento aqui a probidade moral do estado americano, mas sua função.
- "Justiça foi feita." No horizonte humano de justiça executada pelo estado, usando o princípio da Lei de Talião, "olho por olho, dente por dente e vida por vida", sim. Veja que o princípio de justiça deste mandamento, conforme Êx 21:23-25, é que deve existir proporcionalidade entre o crime e a pena, exatamente para que o 'vingador de sangue' (o representante tribal no ‘modelo de governo’ da época) não ultrapassasse os limites da justiça. No caso, um mandante de milhares de mortes perdeu a vida. A proporcionalidade, neste caso, parece estar além da capacidade humana. Mas observe que quem exige o uso da espada é Deus, não o desejo de vingança do homem. Assim, justiça bíblica foi feita. Por favor, antes de muitas perguntas e respeito deste princípio, leia o artigo "Olho por olho: a Lei de Talião no contexto bíblico". Concordo com muito pouco do Obama diz e representa, mas, nesse caso, concordo com ele.
- "O mundo está melhor sem Osama Bin Laden." Por tudo o que Bin Laden representou e continua a representar depois de sua morte, concordo com a afirmação. Certamente, a sua morte não representa o fim do terrorismo e o fim da sua organização terrorista. Sem Al Qaeda, o mundo estaria muito melhor. Mas, com certeza, a sua liderança maligna serviu para fazer aflorar a malignidade em muitos outros, treinando e enviando homens, mulheres e até crianças para a morte suicida em nome de uma mentira e um falso paraíso. Osama Bin Laden não é Satanás, mas certamente serviu a seus propósitos.
- Discute-se o caso de Deus alegrar-se ou não na morte de Bin Laden. Vi textos bíblicos citados para defender ambas as coisas (Ezequiel 5:13 e Ezequiel 18:23, 32, por exemplo). O que não podemos nos esquecer neste contexto é que os crentes são julgados debaixo da justiça de Cristo, a saber, nossos pecados já foram pagos pela morte de um inocente. No caso dos incrédulos, serão julgados segundo as suas obras. O que posso então concluir: Osama Bin Laden foi julgado pelo Senhor segundo suas obras. Até onde sei, nunca conheceu a Cristo como seu Senhor. O mesmo julgamento terão todos os que não conhecem ao Senhor.
Por último, oro para tenhamos paz. Temo, porque muitos continuam a fazer a sua propaganda de que esta é uma luta de sangue contra o islamismo e não contra o terrorismo.
Quando os atentados aconteceram, em 2001, estávamos nos EUA e imediatamente percebemos que o mundo não seria mais o mesmo. Mesmo vendo pela TV, o cenário e o sentimento era de guerra. Na escola dos meus filhos foram aumentadas as medidas de segurança naquele dia. Hoje, 02 de maio de 2011, foram aumentadas as medidas de segurança na escola dos meus filhos, aqui no Brasil!
126 comentários
comentáriosÉ mais um demonstração viva do Destino Manifesto. os EUA mandam no mundo, e isso desde o período da sua colonização. Seus inimigos são declarados "bruxas" e a caça é a diversão favorita deles. E tudo isso em nome da fé! E eu pergunto qual a diferença do islamismo já que tudo é uma questão de fé. Paradoxalmete isso só estimula e fortale o neo-ateísmo.
ResponderOnde assino?
ResponderMarcel Melo
ResponderAcho que enaltecer os EUA como "ministros de Deus" contra o maligno Bin Laden é ser parcial.
Entendo que Bin Laden não era flor que se cheire, mas os EUA são tão alvos de uma análise moral quanto o terrorista.
A lógica me parece confusa, vejamos:
a)Bin Laden mata pessoas, faz atentados, etc;
b)Alguém tem que punir, responder a tais ações.
Só que a resposta às ações de Bin Laden são iguais às ações do terrorista, como matar e afins.
Então, haverá um ministro de Deus para punir os EUA?
Abraços!!
Caro Mauro,
ResponderConcordo que Deus soberanamente destruiu as idéias deste homem. Entretanto, o meu temor é quando a comemoração toma conta do nosso coração tão perverso!
Se permite, minha opinião:
http://conversaprotestante.blogspot.com/2011/05/morte-de-bin-laden-um-prazer-desviado-e.html
Um abração.
Marcos Sampaio
Rev. Mauro, A Paz de Cristo!
ResponderSó uma pergunta, de caráter teológico e não referente à Osama Bim Laden. O senhor disse: "Osama Bin Laden foi julgado pelo Senhor segundo suas obras. Até onde sei, nunca conheceu a Cristo como seu Senhor. O mesmo julgamento terão todos os que não conhecem ao Senhor." Esse julgamento pelas obras, para os que não conhecem ao Senhor, dá direito a salvação ou será somente para condenação, visto não conhecerem ao Senhor?
Grato pela ajuda!
Cleiton Tenório
Excelente comentário. Concordo plenamente!!!
ResponderParabéns!!!
Caro Naziaseno,
ResponderEstamos falando da mesma coisa? Sinceramente, não sou xenófobo. Confesso fazer alguma piadinha de português e argentino, mas no bom espírito. Não glorifico e nem demonizo os EUA, como é muito comum entre nós, doutrinados pelo 'mundo intelectual' esquerdista no Brasil. Pelo seu comentário posso deduzir que você concorda com as ações de Osama Bin Laden?
abs
Max, assinado está!
Responderabs
Caro Marcel Melo,
ResponderSem sombra de dúvidas, já existe um que julga a todos e, no devido tempo julga governantes e nações. Se você leu com atenção o post, deve ter visto que a questão não é fazer julgamento moral sobre as ações gerais dos EUA e nem de nações islâmicas, mas da ação específica de luta contra o terror derrotando o líder de um movimento terrível. Leia Romanos 4.
Veja os exemplos da própria Bíblia, por exemplo, em Habacuque. O profeta fica indignado pelo fato de que Deus levanta Nabucodonosor e os Neocaldeus (babilônios) para julgar o seu próprio povo. Pois Deus o faz e o profeta deve confiar que o 'justo viverá por sua fé'. Vale a pena ler o livro todo!
abs
Caro Marcos,
ResponderNão estou advogando o levantar-se do espírito de vingança. Digo bem ao contrário. Mas como na sua postagem cita Ezequiel 33, veja o que Deus diz de seu próprio povo quando anda em impiedade, no mesmo livro:
Ezequiel 5:8-14 8 por isso, assim diz o SENHOR Deus: Eis que eu, eu mesmo, estou contra ti; e executarei juízos no meio de ti, à vista das nações. 9 Farei contigo o que nunca fiz e o que jamais farei, por causa de todas as tuas abominações. 10 Portanto, os pais devorarão a seus filhos no meio de ti, e os filhos devorarão a seus pais; executarei em ti juízos e tudo o que restar de ti espalharei a todos os ventos. 11 Portanto, tão certo como eu vivo, diz o SENHOR Deus, pois que profanaste o meu santuário com todas as tuas coisas detestáveis e com todas as tuas abominações, eu retirarei, sem piedade, os olhos de ti e não te pouparei. 12 Uma terça parte de ti morrerá de peste e será consumida de fome no meio de ti; outra terça parte cairá à espada em redor de ti; e a outra terça parte espalharei a todos os ventos e desembainharei a espada atrás dela. 13 Assim, se cumprirá a minha ira, e satisfarei neles o meu furor e me consolarei; saberão que eu, o SENHOR, falei no meu zelo, quando cumprir neles o meu furor. 14 Pôr-te-ei em desolação e por objeto de opróbrio entre as nações que estão ao redor de ti, à vista de todos os que passarem.
abs
Caro Cleiton, aka, Kairós.
ResponderCertamente que não. Ninguém é salvo pelas obras da lei e nem por obra nenhuma: não há um justo sequer, não há quem faça o bem...
Aliás, temos que ler mais completamente a Escritura. Veja o que diz João 3:
John 3:16-21 16 Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. 17 Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. 18 Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. 19 O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más. 20 Pois todo aquele que pratica o mal aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem argüidas as suas obras. 21 Quem pratica a verdade aproxima-se da luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque feitas em Deus.
Na verdade, segundo o texto, por não crerem já estão julgados, baseados em seu estado e obras, ou seja, condenados.
abs
Obrigado Diego.
Responderabs
Paz amado. Consideremos estas verdades incontestáveis:
Responder1 – Richard Nixon (época dos "avanços" aeroespaciais e "ida" à Lua) mentiu afirmando não saber da espionagem ao partido Democrata (caso Watergate), para depois contar que sabia e renunciar ao cargo de presidente.
2 – Bill Clinton mentiu sobre sua relação extra-conjugal com Mônica Levinsky, bombardeando em seguida o Afeganistão e o Sudão afim de desviar atenção ao escândalo;
3- Bush mentiu ao afirmar que o Iraque tinha armas de destruição em massa e impedir uma
nova investigação independente sobre os atentados no WTC, solicitada pela Associação de Engenheiros e Arquitetos Americanos. Sendo hoje impedido de sair dos EUA sob pena de ser processado (Link: http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2011/02/07/bush-pode-ser-processado-se-sair-dos-eua-dizem-ativistas-923753361.asp)
4- Obama, já no final de mandato, por pressão do filho de Billy Graham, exibiu uma certidão de nascimento que os especialistas em photoshop afirmam ser montagem, o que comprovaria que não é cidadão americano. Além de conjecturarem ser ele gay e o maior defensor da causa no mundo, afirmando em vídeo que os EUA não são mais uma nação Cristã. Daí estar sendo rejeitado por mais de 80% dos americanos e recentemente sua reforma da saúde ter sido considerada pela Justiça americana como Inconstitucional.
Isso é ARMAÇÃO amigo. Bin Laden está morto desde 2005, isso foi confirmado pela Ministra do Paquistão Benazir Bhutto que "misteriosamente" morreu em seguida. A bola da vez é Armadinejar. O Ex-candidato ao governo de Nevada/USA, Aaron Russo, amigo dos Rockfelers, revela a agenda da NOM que eles sustentam pelo Terror. Veja os links dos vídeos abaixo:
http://www.youtube.com/watch?v=Fn8JMKgN4rY&feature=player_embedded&oref=http%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fv%2FFn8JMKgN4rY%26fs%3D1%26source%3Duds&has_verified=1
http://www.youtube.com/watch?v=8WNO3FMUuwA
5 - Para o mundo, especialmente para nós Brasileiros, o Pai da Aviação, cuja experiência foi testada perante centenas de pessoas na França foi o nosso Alberto Santos d'Monte. Mas, para os EUA foram os irmãos Wrigth cujo experimento foi feito às escondidas e testemunhado só por eles mesmos.
6 - Finalmente, não nos esqueçamos que há um movimento internacional Anglo-Americano para por nossos índios contra nosso Brasil, afim de justificar um intervencionismo na Amazônia, afrontando nossa soberania, como fizeram com a Argentina tomando-lhes as Malvinas, ricas em petróleo. Eles já estão infiltrados sob disfarce de ONGs Humanitárias. Apesar de ser um povo altruísta e bom, como esperar Verdades de tal governo dos Americanos?
Deus salve a América!
Caro Rev. Mauro, muito obrigado por colocar o assunto numa perspectiva bíblica. O grande perigo é quando a "espada" (governo, conforme o texto escolhido) é usada de maneira tirânica, sob o juízo dos homens e seus sistemas que que colocam Deus fora do quadro/contexto. Ou seja, os juízos de valores são baseados no "Yes, we can" e não mais sob o temor de Deus.
ResponderConcordo plenamente com o artigo.
ResponderNessa hora é necessário equilíbrio até para se pensar sobre o assunto.
Parabéns!
Mauro, não sei se você vi meu post no meu blog, pois quero dizer que concordamos em gênero, número e grau (não que eu pense que você me copiou em algo...ou copiou?..rsrsrs). Penso que neste caso, ao contrário do que afirmou José Nêumanne Pinto, a ação foi correta. Por outro lado, isso não significa que em outros momentos os americanos não tenham agido indevidamente. Aliás, meu avô lutou na 2ª guerra ao lado de americanos e as notícias não foram nada favoráveis, no entanto, isso não vem ao caso.
ResponderBin Laden era digno de morte por parte de muitos povos e que bom que os americanos conseguiram alcançar este resultado. Infelizmente, vivemos num mundo onde um homem mata e se torna digno de morte, e isso não traz alegria. O que me traria alegria e que não houvesse mortes de lado algum, porém, uma vez que o quadro não é este, também não me alegro com a injustiça, quando uma pena devida deixa de ser aplicada.
Abraço.
Seria bonito se fosse verdade. Mas duvido muito que a tirânia e interesses humanos possam refletir a vontade e justiça de Deus.
ResponderMauro,
ResponderÉ evidente que não concordo com as ações de Laden. A questão é simples: quem espalha o terror? Quem financia o terror? E por aí vai. Em suma: sou contra o terrorismo. Ou você pensa que os EUA são os mocinhos? Abraços
Mauro,
Responderconcordo com tudo, apenas como complemento indico o post em inglês do ministério Resurgence (de Mark Driscoll) que foi o 1o post que li sobre o assunto de uma perspectiva mais pessoal entitulado Love Your Enemies
http://theresurgence.com/2011/05/02/love-your-enemies
Abraços,
Juan
Caro CONFERENCISTA RICARDO RIBEIRO,
ResponderQuanto a Nixon, Clinton, Bush e Obama, não se preocupe. Cada um se verá diante do reto juiz. Pode ser que vejamos este julgamento ainda na terra, ou não.
Quanto à teoria da conspiração, sabe que eu não a descarto! Mas também não acredito... Existe tanta evidência de que Osama morreu em 2005 quanto em 2011. Pode ser que um dia tenhamos a surpresa de saber que isto foi um golpe deste terríveis enganadores... Mas, supondo, então, que ele tenha mesmo morrido neste último domingo, não volto atrás em nenhuma palavra que disse. O estado agiu com a espada para combater o mal e o mau.
Em tudo, percebo que sua resposta tem o mesmo tom anti americano de muito da nossa mídia e dos conferencistas brasileiros. Me encabulou que o brasileiro não vá mais às ruas protestar contra quase nada (exceto salários baixos, pq ai não é ideologia, toca no bolso). Mas quando o Bush esteve no Brasil, saíram às ruas para protestar. Até parou o trânsito em SP. E quando Obama apareceu, logo ele que é o dodói do espírito liberal, também levantou protestos. No fundo, a maioria da nossa classe pensante só gosta mesmo é de comprar em MAIAMI e passear em NOVA IORQUE (evitem os anglicismos).
Você tem todo o direito de discordar.
abs
Caro Gessé,
ResponderÉ verdade. Todo governo tirânico deve ser combatido. A submissão às autoridades tem limites quando esbarra nos princípios da Escritura. Aliás, esta tirania está presente, inclusive, em governos democraticamente eleitos, como no Brasil, não é verdade? O combate à corrupção governamental não deixa de ser uma obrigação do cristão.
O exercício do poder tirânico usa paletó e gravata. Já denunciava Chico Buarque, a mente da esquerda no período da ditadura: "Mas o malandro, prá valer, não espalha, aposentou a navalha, tem mulher e filho e tralha e tal. Dizem as más línguas que ele até trabalha, mora lá longe, chacoalha, num trem da central." Desde que os militares saíram, mudaram-se para o Centro Oeste!
abs
Ricardo,
ResponderAcho que ordem dos eventos foi mais ou menos a seguinte: eu copiei as suas ideias e o Reinaldo Azevedo copiou as minhas, hoje pela manhã!!!! Veja: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/o-assassinato-seletivo-e-etico-ou-tal-terror-qual-etica/
Vou ler o seu texto!
abs
Caro Fernando,
ResponderImagine que na segunda feira, depois dos ocorridos, o Apóstolo Paulo postasse no seu blog o texto de Romanos 13. Como você arguiria com ele?
abs
Caro Naziaseno,
ResponderLeia o que escreveu na primeira mensagem: "É mais um demonstração viva do Destino Manifesto. os EUA mandam no mundo, e isso desde o período da sua colonização. Seus inimigos são declarados "bruxas" e a caça é a diversão favorita deles. E tudo isso em nome da fé".
Afinal de contas, na sua opinião, Bin Laden era terrorista ou não era? Ele deveria ser punido pela espada ou não? E se fosse o regime de Paquistanês que o tivesse executado, teria agido certo ou não? Estas são as questões em pauta.
abs
Mauro,
Responderacredito que a grande questão não é o anti ou pró-americanismo, e sim a vingança e justiça divina. Ou mesmo, vincular a vingança como uma forma de justiça.
Particularmente não acredito que tenha sido um ato de justiça de Deus. Principalmente por, em nenhum momento, ficar evidente algum benefício para a humanidade com a morte de Osama Bin Laden, sendo que a sua rede de terrorismo continua ativa e agora com uma motivação a mais para continuar agindo.
O Estado tem autoridade mas não representa na essencia de suas ações a vontade, justiça e misericordia de Deus.
Por isso não considero essa ação militar como "justiça de Deus" e nem que vejo motivos para se comemorar esse feito.
Caro Pr. Carlos Roberto,
ResponderDe fato, temos que pensar biblicamente, à luz do todo da Escritura. Como todos temos uma visão de mundo pré concebida, nossa luta deve ser sempre para avaliar tudo biblicamente.
abs
Caro Juan,
ResponderSobre isto, escrevo no artigo citado na postagem. Jesus proíbe a vingança pessoal, mas não retira a função do estado no exercício da justiça. Assim, temos que aprender a amar o inimigo. E é difícil!
abs
Caro Mauro
ResponderEsta semana lembrei-me de voce (apesar de nunca tê-lo visto pessoalmente), pois aqui em Teresina/PI, foi realizado um congresso denominado "Justiça Restaurativa", que na sua perspectiva afirma a falencia da "restaurativa", lembre-me do seu artigo excelente artigo "olho por olho..", que tenho guardao e sempre consulto queno vou a algum debate que envolva a função do estado, que é garantir a vida a propriedade e a liberdade. Concordo com o post. Parabéns.
Cleber Leite
Caro Fernando,
ResponderSó posso recomendar que leia o livro do profeta Habacuque. A indignação do profeta é semelhante à sua.
Habacuque reclama da situação no meio do povo:
1:1-4 Sentença revelada ao profeta Habacuque. 2 Até quando, SENHOR, clamarei eu, e tu não me escutarás? Gritar-te-ei: Violência! E não salvarás? 3 Por que me mostras a iniqüidade e me fazes ver a opressão? Pois a destruição e a violência estão diante de mim; há contendas, e o litígio se suscita. 4 Por esta causa, a lei se afrouxa, e a justiça nunca se manifesta, porque o perverso cerca o justo, a justiça é torcida.
Deus responde ao profeta com uma visão:
1:5-11 5 Vede entre as nações, olhai, maravilhai-vos e desvanecei, porque realizo, em vossos dias, obra tal, que vós não crereis, quando vos for contada. 6 Pois eis que suscito os caldeus, nação amarga e impetuosa, que marcham pela largura da terra, para apoderar-se de moradas que não são suas. 7 Eles são pavorosos e terríveis, e criam eles mesmos o seu direito e a sua dignidade. 8 Os seus cavalos são mais ligeiros do que os leopardos, mais ferozes do que os lobos ao anoitecer são os seus cavaleiros que se espalham por toda parte; sim, os seus cavaleiros chegam de longe, voam como águia que se precipita a devorar. 9 Eles todos vêm para fazer violência; o seu rosto suspira por seguir avante; eles reúnem os cativos como areia. 10 Eles escarnecem dos reis; os príncipes são objeto do seu riso; riem-se de todas as fortalezas, porque, amontoando terra, as tomam. 11 Então, passam como passa o vento e seguem; fazem-se culpados estes cujo poder é o seu deus.
O profeta ouve a sentença de Deus: vou levantar uma nação ímpia contra o meu povo. A perplexidade do profeta aparece na sequência:
12 Não és tu desde a eternidade, ó SENHOR, meu Deus, ó meu Santo? Não morreremos. Ó SENHOR, para executar juízo, puseste aquele povo; tu, ó Rocha, o fundaste para servir de disciplina. 13 Tu és tão puro de olhos, que não podes ver o mal e a opressão não podes contemplar; por que, pois, toleras os que procedem perfidamente e te calas quando o perverso devora aquele que é mais justo do que ele? 14 Por que fazes os homens como os peixes do mar, como os répteis, que não têm quem os governe? 15 A todos levanta o inimigo com o anzol, pesca-os de arrastão e os ajunta na sua rede varredoura; por isso, ele se alegra e se regozija. 16 Por isso, oferece sacrifício à sua rede e queima incenso à sua varredoura; porque por elas enriqueceu a sua porção, e tem gordura a sua comida. 17 Acaso, continuará, por isso, esvaziando a sua rede e matando sem piedade os povos?
Resultado: Deus usa até este povo terrível descrito aqui no texto para fazer a sua justiça.
abs
Mauro,
Responderse aplicarmos Romanos 13 dessa forma como está colocando teremos que aceitar que o presidente do Irã, que também é uma autoridade, está correto em suas ações, teriamos que nos calar ante a pratica do homossexualismo se a pl.122 for aprovada pelo nosso governo.
Esse texto nos indica que devemos respeitar as leis no que tange a organização estatal focando o bem comunitário. Não dá idéia que temos que ser rebeldes e nem coniventes com atitudes que não concordamos e nem condizem com nossos principios.
Caso contrario seria como se o governo do Iraque matasse o Obama como forma de justiça contra boicote que sofreram. Ou o Japão fizesse o mesmo com ato de justiça pelos bombas atômicas. Esses atos seriam entendidos por nós como "justiça de Deus"?
Caríssimo Mauro: Seu texto me proporcionou uma inquietação, isto significa que "gostar" ou não "gostar" para mim não é importante. Importante é pensar. Seu importante texto me faz refletir sobre "teologias" e "ideologias" quanto ao labor teológico. Correriam os teólogos o risco de submeter suas teologias às suas ideologias, colocando as Sagradas Escrituras a serviço das mesmas? A teologia do judaísmo no período pós exílico e sob dominação romana, por exemplo, não criou uma perspectiva messiânica de poder terreno, passando longe da realização messiânica bíblica, e cegando sua (deles) visão do Verbo Encarnado? Afinal toda atividade tem seus riscos...rsrsrs
ResponderCaro Fernando,
ResponderÉ claro que a aplicação de Romanos 13 é complexa e cada um desses casos deve ser discutido. É claro que há injustiças envolvidas em todas as instâncias.
Em cada um deles deve-se considerar, inclusive, as esferas de soberania das nações. Em tese, a invasão e interferência na soberania de outra nação deve ser mantida. Entretanto, no caso de Osama, 'seu exército', covardemente, invadiu o país de Obama e matou milhares. A guerra, continuou. Ainda digo, foi um ato de guerra num mundo complexo. Nisto, não estou julgando se as demais ações desse estado ou governo estão moralmente corretas.
Quanto ao Japão e EUA, o Japão resolveu entrar na guerra, e perdeu-a. As bombas foram um ato covarde contra uma população civil? Foram. Assim como o ataque em Pearl Harbor. Depois desse tempo, constituíram-se os tribunais mundias. Estão cheios de interesses econômicos e razões veladas. Claro que estão... mas ainda assim, o princípio se aplica.
Quanto ao PL 122, estamos lutando contra ele. Quando chegar o momento de distinguir entre obedecer a Deus ou aos homens, haverá um preço a ser pago. Ainda assim, o estado que mantém as leis e o chamado 'estado de direito', operam como ministro de Deus. O princípio permanece...
abs
Mauro,
Respondero artigo do Resurgence salienta a tensão bíblica entre a satisfação em ver a justiça sendo exercida pelo Estado e a graça no coração para amar os inimigos.
Lutei com isso no meu coração, por ex, quando houve a tragédia e o assassinato do menino João Hélio no Rio de Janeiro.
Entendo que o artigo americano focou mais no texto do sermão da montanha porque a pena capital já é ponto passivo nos EUA. Algo que seria mais difícil aqui pela nossa cultura sentimentalista e positivista (mesmo a pena capital sendo autenticada pela Bíblia caso exercida pelo Estado).
Abraços,
Juan
Mauro,
Respondereu li.
A questão é que nos EUA a pena capital é ponto passivo e o texto do Resurgence salienta a tensão entre a satisfação na justiça exercida pelo Estado e o amor para com os inimigos.
Aqui no Brasil, alguns aspectos culturais dificultam a aceitação do fundamento bíblico para a pena capital e sua postagem é muito importante nesse sentido.
Um abraço,
Juan
Mauro,
Responderagradeço a oportunidade de poder expor minhas convicções e parabéns pelo debate amplo que proporcionou via comentários.
Acredito que esclarecemos linhas de pensamento e fomos edificados com essas mensagens trocadas.
Muito bom.
Muito bom, Mauro! Bíblico, preciso, politicamente incorreto! Me espantei ao ler tantos comentários de supostos cristãos ousando discordar daquilo que é biblicamente tão claro! O que é que tem enchido suas mentes? A Bíblia ou as opiniões anti-americanas da mídia!
ResponderPENSEM BIBLICAMENTE, minha gente!!!
Este texto reflete o pensamento bíblico, independentemente do destino espiritual de Obama, Osama, Hussein, Lula e Dilma.
Abs
Wilson
Mauro,
Respondereu penso que a diferença crucial entre os juízos anunciados no livros proféticos e esse caso em particular (ou qualquer outro que não esteja na Bíblia) é que aqueles foram revelados por Deus por meio dos seus profetas.
Caro Mauro Meister,
Respondera discussão é importante e necessária... É, de fato, uma questão de compreender, na prática do exemplo em discussão, o que significa a Graça Comum, mediante a qual Deus põe o pé no freio da humanidade e, mesmo através da própria humanidade, executa o seu juízo... A qualidade moral de quem é usado para o exercício do juízo de Deus não é a questão central.
Obrigado por pensar e fazer pensar.
Abs,
Valter Matos
Tava ate achando estranho um debate em alto nível com tanto pseudo-cristão.
ResponderTava bom demais pra ser verdade.
Mauro,
ResponderA minha dúvida é a seguinte: Os EUA poderíam legitimamente ser "ministro de Deus" em outro país que não o seu? Veja, as tropas americanas agiram no Paquistão, sem participação do governo paquistanês (que deveria ser o legítimo "ministro de Deus" em seu território), estaríam os americanos agindo legitimamente ou se vingando apenas e sendo a "polícia do mundo"?
Caro Valter,
ResponderCreio que, até as más autoridades podem, em determinadas situações, servir como ministro. Isto não significa que todas as ações são de lisura. Pensemos no caso de um policial que prende bandidos e os investiga, permitindo ao estado exercer a pena devida pelo crime. Este mesmo policial, em outras situações, recebe suborno ou age com violência desproporcional sobre outros. No primeiro, como agente do estado, deixa de ser ministro. Não! No segundo caso, sim. Logo, como disse, não é a qualidade moral, mas a ação e o resultado dela.
abs
Caro Isaias Braga,
ResponderTodos temos uma cosmovisão que é refletida em alguma espécie de ideologia. Alguns até apontam que ideologia é cosmovisão. O fato é que não há neutralidade, sempre nos aproximamos do texto bíblico para formar a nossa teologia sistemática já carregando nossos pressupostos. A grande questão é o quanto dos nossos pressupostos são formados e transformados pela Escritura. Assim, nossa ideologia tem melhor possibilidade de refletir o padrão bíblico de pensar. Wayne Grudem, em palestra num evento aqui no Mackenzie deu uma palestra intitulada "Por quê uma cosmovisão bíblica frequentemente conduz a posições políticas conservadoras?" Você pode assistir em http://www.mackenzie.br/congresso_religiao2011_videos.html
Por último, creio que o problema da cosmovisão do período inter bíblico está mais fundamentalmente relacionado à falta de conversão mesmo.
abs
Caro Sandro,
ResponderO caso é de guerra. Poderia Bin Laden ter sequestrado aviões no solo americano e ter destruído as torres gêmeas? O atual governo paquistanês impediu ou tentou impedir a ação americana? Foi forçado a aceitá-la?
abs
Mauro
Caro andré araújo,
ResponderNo caso dos profetas, foi revelado o que estava acontecendo. Como cessaram aqueles antigos meios de revelar, o que nos resta?
1. Os princípios claramente expressos nas Escrituras (Rom 13)
2. Os exemplos deixados na revelação profética (Habacuque e outros tantos).
Qual o nosso papel hoje:
1. Entender os princípios.
2. Sistematizar os princípios.
3. Aplicar os princípios usando o magistério dos exemplos que nos foram deixados.
No caso em pauta, a força militar de um estado serviu claramente para trazer a espada sobre um comandante de um exército terrível.
abs
Caro Fernando,
ResponderNão entendi seu último comentário.
abs
mauro
Caro Wilson,
ResponderDe fato, pela nossa educação no Brasil somos amplamente treinados a articular os pensamentos com as categorias da dialética marxista e, mesmo cristãos, tem dificuldade em desenvolver um pensamento bíblico a respeito de muitos temas. Mas o debate é bom e saudável. Eu mesmo estou me divertindo ao pensar para responder aos questionamentos...
abs
Mauro: Parabéns pelo texto e pelas respostas às indagações e comentários. Tudo muito sensato e bíblico. Um forte abraço e que Deus te abençoe.
ResponderMauro,
ResponderSó fiz a pergunta porque é uma dúvida sincera, mas sua resposta não me ajudou. Primeiro, não se pode comparar um terrorista com um Estado de direito, segundo o governo do Paquistão nem sabia o que estava acontecendo, logo, não permitiu e nem resisitu. Se situação de guerra justifica tudo, pode uma país invadir o outro para uma ação militar contra terceiros?
Os EUA seríam “ministro de Deus” se prendessem e julgassem o Bin Laden, aí sim a execução seria legítima, afinal, segundo a imprensa, ele estava desarmado na hora dos acontecimentos.
É difícil aceitar que alguém, ou uma nação, que é o caso, possa se ver no direito de executar a justiça contra uma pessoa ou organização, principalmente para quem vive sob o princípio do amor. Nesse caso, entretanto, tenho que concordar que o mundo ficará melhor sem Bin Laden e que os Estados Unidos, e nenhum outro, tinha tamanho motivo para eliminá-lo.
ResponderFui perguntado em outra mídia e acho que a questão colabora para o progresso do pensamento desenvolvido aqui:
ResponderCaro Rev. e Prof. Mauro,
Seria muito pedir para esmiuçar sua colocação no primeiro ponto:
“Não foi o bem contra o mal. Foi o estado como ministro de Deus contra o mal. Não está em julgamento aqui a probidade moral do estado americano, mas sua... função.”
Argumento aqui qual seria a base bíblica que permite apoiarmos a afirmação de que o estado americano se tornou um ministro de Deus? Em qual fórum isto ocorreu e quando?
Da mesma forma aproveito o questionamento para perguntar onde temos base para reconhecer esta atribuição e até mesmo sua função?
E respondi:
Caro ..., como é que nós fazemos teologia?
1. Lemos a Escritura com uma certa hermenêutica e desenvolvemos, por meio da apropriada exegese, uma teologia bíblica.
2. Ora, de posse e conhecimento desses princípios, desenvolvemos, usando da teologia histórica, nossa Teologia Sistemática.
3. Pois bem, é a partir desse ponto que temos os PRINCÍPIOS bíblicos que vamos usar para aplicação, análise e avaliação de tudo o que esta a nossa volta. É dai que vêm os nossos valores e nossa ética.
4. Dai a aplicamos por meio de princípios! Por exemplo: que e quando determinou que seu pastor é ministro de Deus? Foi por revelação ou aplicação de princípios?
5. Logo, se todo o contexto bíblico nos ensina sobre o principio de autoridade e este principio envolve a autoridade do estado e governos, e Paulo nos ensina, baseado nos ensinos da Escritura como um todo, que o estado funciona como ministro de Deus para punir o mau, a que conclusão chegamos nessa situação?
abs
Caro PROJETO APRENDIZAGEM,
ResponderNa verdade, nossa perspectiva deve ser toda teo-referente, a saber, o nosso referencial deve ser, para todas as coisas, Deus e sua Palavra revelada.
Logo, se na Palavra revelada existe o princípio da justiça e este não contradiz o princípio do amor, não há porque pensar que o estado não possa executar a justiça se Deus lhe deu esta responsabilidade. Quanto à pena capital, a pergunta que fica é se Deus a estabeleceu e se, em algum momento, a revogou. O princípio do amor continua!
Sobre a pena capital, leia A Pena Capital e a Lei de Deus: Uma Posição Bíblica para os Evangélicos http://www.solanoportela.net/na_integra/pena_capital.htm
abs
Caros, algumas perguntas:
ResponderComo ficam as palavras de Jesus Cristo: "Ouvistes que foi dito: Olho por olho, e dente por dente. Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra; E, ao que quiser pleitear contigo, e tirar-te a túnica, larga-lhe também a capa; E, se qualquer te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas. Dá a quem te pedir, e não te desvies daquele que quiser que lhe emprestes." (Mat 5:38-42) ?? É impossível apicar um pouquinho disso em política internacional?
Porque esta ação americana (um assassinato) pode ser considerada como o uso da espada pelo ministro de Deus, enquanto todos os crimes americanos tem julgamento deixado para um juiz teológico e abstrato ? Com afirmou o Mauro: "Quanto a Nixon, Clinton, Bush e Obama, não se preocupe. Cada um se verá diante do reto juiz. Pode ser que vejamos este julgamento ainda na terra, ou não."
Na prática, não se trata de uma guerra? Por que afirmar com tanta convicção sobre a morte de Bin Laden como um instrumento da espada Divina, ao invés de admitir, tão somente, que se trata de uma guerra de vários anos, na qual ambos os lados são nojentos (terroristas x potência imperialista, maior produtor de armas do mundo)? Se algum terrorista conseguisse entrar nos EUA e assassinar o Bush, será que encontraríamos posts análogos a esse?
Não parece óbvio que a tática do "olhom por olho dente por dente" não funciona, na medida em que esta morte só fortalece o movimento terrorista ao transformar Bin Laden em mártir? Não é óbvio que haverá retaliação, depois mais investidas militares utilizando os mesmo pretextos, e assim por diante?
Não é óbvio que se trata de uma ingenuidade as graças pela morte de Osama provirem de uma "justiça divina" ao invés de um sentimento de vingaça e ódio?? O que se viu com a comemoração nas ruas?
Ao invés de um assassinato e sumiço do corpo, ao estilo faroeste/máfia, não deveria haver um captura seguida de um julgamento em tribunal internacional? Não é isso que qualquer país sério faria?
As pessoas foram para a rua comemorar o assassinato de alguém (com euforia similar àquela dos brasileiros quando da conquista da copa do muno) e diz-se que a popularidade do presidente aumentou num passe de mágica. Isso não demonstra algo errado na espiritualidade de um país sobre o qual se afirma que é majoritariamente cristão?
Não é evidente que esse tipo de intervenção militar se trata de pretexto e show midiático útil para esconder os reais interesses norte-americanos na região?? Ou isso é muita teoria da conspiração? E, se isso for verdade, como atribuir a função de justiça Divina à ação de matar Obama?
abraços
Rsrss... acho mais fácil eu ter tido um "revelamento" de suas ideias.
ResponderAbraço
Ótimo post!!!
ResponderCom as devidas citações, postarei no blog dos jovens presbiterianos de Cuiabá!
Fique com Deus.
para o que questionar o fato do EUA agir como ministro de DEus neste caso deveria se questionar sobre o magistrado Romano do Primeiro Seculo. se nao me engano Paulo esta também se referindo a ele.
Responderparabes atrasado pelo post muito bom
Caro Sandro,
ResponderPrimeiro, estado de direito não quer dizer Estado (Osama nunca foi estado e nem estado de direito - "O estado de direito é uma situação jurídica, ou um sistema institucional, no qual cada um é submetido ao respeito do direito, do simples indivíduo até a potência pública. O estado de direito é assim ligado ao respeito da hierarquia das normas, da separação dos poderes e dos direitos fundamentais."). O Estado deve manter o 'estado de direito'. O que eu disse, então, é que o Estado que mantém esta situação jurídica opera como ministro de Deus.
Alguém disse 'alhures': Paulo estava falando exatamente aos romanos quando escreveu esta carta! O que será que Paulo responderia ao seguinte Tweet: "vc está dizendo que o governo de Roma é ministro de Deus?"
O que acha Sandro?
abs
Caro Vinicius,
ResponderVamos por partes. Você perguntou:
1. Como ficam as palavras de Jesus Cristo: "Ouvistes que foi dito: Olho por olho, e dente por dente. Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra; E, ao que quiser pleitear contigo, e tirar-te a túnica, larga-lhe também a capa; E, se qualquer te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas. Dá a quem te pedir, e não te desvies daquele que quiser que lhe emprestes." (Mat 5:38-42) ?? É impossível apicar um pouquinho disso em política internacional?
Para esta questão a explicação é longa e eu a citei no post, no artigo que escrevi exatamente sobre este assunto e interpretação de Mat 5:"Olho por olho: a Lei de Talião no contexto bíblico". (http://www.mackenzie.br/fileadmin/Mantenedora/CPAJ/revista/VOLUME_XII__2007__1/mauro.pdf)
2. Porque esta ação americana (um assassinato) pode ser considerada como o uso da espada pelo ministro de Deus, enquanto todos os crimes americanos tem julgamento deixado para um juiz teológico e abstrato ? Com afirmou o Mauro: "Quanto a Nixon, Clinton, Bush e Obama, não se preocupe. Cada um se verá diante do reto juiz. Pode ser que vejamos este julgamento ainda na terra, ou não."
Aqui, não se trata de todos os outros crimes e pecados americanos, quer dos seus governantes quer dos seus habitantes. Quando forem claras e evidentes todas estas ações de terrorismo internacional dos EUA, que sejam julgados como qualquer outro ou, se forem covardes que se escondem, sejam caçados pelo exército. Se considerarem a ação americana de invasão do Iraque na mesma categoria, que assim seja. Ainda assim, vejo uma enorme diferença entre Osama e Bush pai, ou filho ou Obama. É mais ou menos assim: "não conseguimos pegar todos os bandidos do Brasil. Logo, se pegamos alguns e não os outros, estamos sendo injustos. Não vamos mais atrás de nenhum".
3. Na prática, não se trata de uma guerra? Por que afirmar com tanta convicção sobre a morte de Bin Laden como um instrumento da espada Divina, ao invés de admitir, tão somente, que se trata de uma guerra de vários anos, na qual ambos os lados são nojentos (terroristas x potência imperialista, maior produtor de armas do mundo)? Se algum terrorista conseguisse entrar nos EUA e assassinar o Bush, será que encontraríamos posts análogos a esse?
Perdão amigo, mas sua avaliação dos EUA é por demais tendenciosa.
4. Não parece óbvio que a tática do "olhom por olho dente por dente" não funciona, na medida em que esta morte só fortalece o movimento terrorista ao transformar Bin Laden em mártir?
Não.
continua...
5. Não é óbvio que haverá retaliação, depois mais investidas militares utilizando os mesmo pretextos, e assim por diante? Não é óbvio que se trata de uma ingenuidade as graças pela morte de Osama provirem de uma "justiça divina" ao invés de um sentimento de vingaça e ódio?? O que se viu com a comemoração nas ruas?
ResponderSe grupos americanos e em outros lugares do mundo comemoraram com expressão de ódio, estão errados. Não é esse o meu ponto. Talvez tenha visto cenas de pessoas saindo pelas ruas de Washington dando rajadas de metralhadora para o ar e perseguindo os milhões de árabes quem moram lá.
6. Ao invés de um assassinato e sumiço do corpo, ao estilo faroeste/máfia, não deveria haver um captura seguida de um julgamento em tribunal internacional? Não é isso que qualquer país sério faria?
Seria uma boa coisa, se possível. Creio que não foi. Seria mais ou menos como mandar um mandato de busca e apreensão para o endereço e esperar que Osama se portasse como bom cidadão. O Saddam conseguiram prender e seu próprio povo o julgou. Mas quem encontrou foram os americanos.
7. As pessoas foram para a rua comemorar o assassinato de alguém (com euforia similar àquela dos brasileiros quando da conquista da copa do muno) e diz-se que a popularidade do presidente aumentou num passe de mágica. Isso não demonstra algo errado na espiritualidade de um país sobre o qual se afirma que é majoritariamente cristão?
Quando se fala em ministro de Deus, ninguém esta julgando espiritualidade, nem do presidente nem do povo. Na época de Paulo, César era ministro de Deus. Nabucodonosor foi chamado de servo "eis que mandarei buscar todas as tribos do Norte, diz o SENHOR, como também a Nabucodonosor, rei da Babilônia, meu servo, e os trarei contra esta terra, contra os seus moradores e contra todas estas nações em redor, e os destruirei totalmente, e os porei por objeto de espanto, e de assobio, e de ruínas perpétuas" Jr 27.6 e outros
Deus chama a Ciro, rei da Pérsia de "meu ungido" - "Assim diz o SENHOR ao seu ungido, a Ciro, a quem tomo pela mão direita, para abater as nações ante a sua face, e para descingir os lombos dos reis, e para abrir diante dele as portas, que não se fecharão."
8. Não é evidente que esse tipo de intervenção militar se trata de pretexto e show midiático útil para esconder os reais interesses norte-americanos na região?? Ou isso é muita teoria da conspiração? E, se isso for verdade, como atribuir a função de justiça Divina à ação de matar Obama?
Algumas dessas coisas que vc menciona fazem parte do 'show' e são para proveito eleitoreiro. Se ficarem comprovadas todas estas coisas, ainda assim,
"Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas. 2 De modo que aquele que se opõe à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos condenação. 3 Porque os magistrados não são para temor, quando se faz o bem, e sim quando se faz o mal. Queres tu não temer a autoridade? Faze o bem e terás louvor dela, 4 visto que a autoridade é ministro de Deus para teu bem. Entretanto, se fizeres o mal, teme; porque não é sem motivo que ela traz a espada; pois é ministro de Deus, vingador, para castigar o que pratica o mal.
Abs
STF inicia debate e processo de decisão sobre condição dos homossexuais no Brasil. Pelo que foi veiculado pela Imprensa, um Advogado da CNBB foi quem levantou a voz contra essa perversão. A mesma Imprensa está divulgando que os representantes dos "gays" estão se revezando no recinto da sala do STF, para defender uma decisão favorável a união civil deles.
ResponderNo site do Estadão, reproduzido no msn (http://estadao.br.msn.com/ciencia/artigo.aspx?cp-documentid=28619611), apresenta a defesa do Ministro, Carlos Ayres Britto: "Dentre as razões para a decisão, Britto lembrou que a Constituição veda o preconceito em razão do sexo das pessoas."Na lógica do ministro, existiria um terceiro ou quarto sexo? A Constituição prevê a união de um homem e uma mulher, não é isso?
Estou escrevendo aqui, por que creio, ser necessário urgentemente, quem sabe pastores, advogados cristãos da Universidade Presbiteriana Mackenzie, também devessem revezar-se lá no STF, para glorificar a Deus na defesa da verdade?!
Em Cristo,
Salomão.
http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=178762
Caro juandelsantos: exatamente este o ponto. Obrigado pela colaboração. Pensa quem muitos consulentes só leem seus próprios textos...
Responderabs
Caro Projeto Manaus (seus pais tinham alguma intenção ao lhe dar este nome!!!!!)
ResponderPode usar a vontade! Que seja útil.
abs
Mauro,
ResponderEu acho que a questão central da minha pergunta ainda não foi tratada convincentemente: um Estado pode entrar em outro Estado sem conhecimento ou permissão deste para atacar terceiro e ainda ser enquadrado em Rm 13? Acho difícil esta hermenêutica.
Caro Mauro
ResponderAcredito que se a afirmação dos EUA for mesmo verídica ,Bin Laden fez por merecer tal juízo humano, mas não vejo este ato de Obama com outro olhar senão pela ótica política .
Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará.(Gl 6.7)
Então Jesus disse-lhe: Embainha a tua espada; porque todos os que lançarem mão da espada, à espada morrerão.(Mt 26.52)
Caro Mauro:
ResponderAssisti o vídeo sugerido e agradeço a gentileza. Sua resposta, e também o vídeo, me provocaram algumas indagações que, espero, ao longo do tempo, venham a resultar em novas oportunidades de diálogo. Fraternalmente,
Caro Isaias, seja sempre bem-vindo ao "bom debate". Que o dialogo sempre leve nossas mentes cativas ao pensamento de Cristo.
ResponderAbs
Caro Clóvis,
ResponderEu não estou dizendo, em momento algum, que Obama pode reivindicar em toda a sua ação ser ministro de Deus! Mesmo pq acredito que lhe falta, assim como a boa parte das políticas dos EUA, qualquer respaldo bíblico ou cosmovisão cristã. Mas, tendo agido para trazer a espada sobre o mau, agiu como ministro de Deus.
De fato, de Deus não se zomba. Não houve um sequer, e nem haverá, desses governos que não prestará contas diante de Deus! Quanto ao texto de Mt 25, lembre-se que Pedro, que desembainhou a espada, o fez não com a força do estado, mas para uma luta que o próprio Senhor sabia, seria inglória. Nesse caso, seu levantar da espada não cumpriria o propósito divino. Recomendo que assista aos vídeos do Dr. Grudem que indiquei em uma mensagem acima, ao Isaias Braga.
Abs
Abs
Caro Salomão,
ResponderDe fato, precisamos orar a respeito desse tema e nos manifestar mais, tanto pela questão moral envolvida, que nos afeta, quanto pela perversão política do sistema que esta fazendo do judiciário um legislador. Isto, certamente, desestabiliza o estado de direito.
Gostaria de ter tempo para pesquisar e escrever a respeito, mas esta postagem já tomou mais tempo do que eu tinha esta semana...
Abs
Caro Mauro, a história discorda de você. Embora todo o mal que Bin Laden tenha realizado e inspirado, não foi ele “líder e fomentador dos maiores ataques terroristas do mundo”. Os Estados Unidos da América são o responsável tanto pela formação belicosa de Osama e o seu posterior paroxismo de ódio às relações estadunidenses na Arábia Saudita, quanto da necessidade de que o mesmo Osama ser morto. Efeitos bumerangue da política externa dos EEUU – que pode ser chamada de terrorismo político de Estado.
ResponderPermita-me as citações:
(...) Blowback não significa meras reações a acontecimentos históricos, mas a operações clandestinas realizadas pelo governo dos EUA com o objetivo de derrubar regimes estrangeiros, ou de obter a execução de pessoas que os Estados Unidos querem ver eliminadas por exércitos estrangeiros “amigos”, ou de ajudar a lançar operações de terrorismo de Estado contra populações além-mar. O povo americano pode não saber o que é feito em seu nome, mas aqueles que são alvos certamente sabem – inclusive os povos do Irã (1953), Guatemala (1954), Cuba (de 1959 até hoje), Congo (1960), Brasil (1964), Indonésia (1965), Vietnã(1961-73), Laos (1961-73), Camboja (1961-73), Grécia (1967-74), Chile (1973), Afeganistão (de 1979 até hoje), e Iraque (1991 até hoje), para citar apenas os casos mais óbvios. (...)
Se ai
ResponderOs ataques do 11 de Setembro descendem numa linha direta de acontecimentos de 1979, o ano em que a CIA, com plena autorização presidencial, começou a executar sua maior operação clandestina – armar secretamente os guerreiros da liberdade afegãos (mujahedin) para fazer uma guerra por procuração contra a União Soviética, o que envolvia o recrutamento e o treinamento de militantes de todo o mundo islâmico. Vários membros do atual gabinete de Bush foram cúmplices na criação do blowback do 11 de Setembro. O general Colin Powell certamente sabe por que “eles” devem nos odiar. Ele foi o último assessor de segurança nacional de Ronald Reagan e o chefe do Estado Maior Conjunto durante o governo de George W. Bush. Entre muitos outros há o ex-secretário de defesa Dick Cheney; a ex-funcionária do Conselho de Segurança Nacional Condoleezza Rice, o ex-confidente de Reagan e seu emissário para Saddam Hussein, Donald Rumsfeld, e Paul Wolfowitz, ex-funcionário do Pentágono nos governos de Reagan George H.W. Bush. Durante os anos de 1980, esses funcionários idealizaram e implementaram a guerra secreta no Afeganistão e em seguida, depois da retirada da União Soviética, tomaram a decisão de abandonar os agentes islâmicos dos Estados Unidos.
(...) [Zbigniew] Brzezinski [ex-assessor de segurança nacional do ex-presidente Carter], Carter e seus assessores no governo Reagan, inclusive George W. Bush, Cheney, Rumsfeld, Rice, Wolfowitz, (...) e Powell – e nenhum deles foi à frente para chamar a atenção para essa história – todos têm alguma responsabilidade por 1,8 milhão de baixas afegãs, 2,6 milhões de refugiados e dez milhões de minas terrestres que não explodiram, o que se seguiu a suas decisões, bem como pelo “efeito colateral” que se abateu sobre a cidade de Nova York em setembro de 2001, vindo de uma organização que ajudaram a criar durante anos de resistência afegã anti-soviética,
A CIA apoiou Osama bin Laden, assim como muitos outros fundamentalistas extremistas entre os mujahedin no Afeganistão, pelo menos de 1984 em diante. Em 1986, construiu para ele um complexo de treinamento e depósitos de armas e túneis perto da cidade afegã de khost, onde ele treinou muitos dos 35 mil “afegãos árabes”. Os homens de Bin Laden eram um tipo de Brigada Abraham Lincoln islâmica de jovens voluntários vindos do mundo mulçumano que queriam lutar ao lado dos afegãos contra a União Soviética. Em agosto de 1998, por ordem do presidente Bill Clinton, o complexo de Khost foi atingido por mísseis de cruzeiro, em retaliação aos ataques de Bin Laden naquele mês às embaixadas americanas no Quênia e na Tanzânia. Pelo menos uma vez a CIA sabia exatamente onde estavam os alvos, uma vez que os construíra.
Se ainda me permite:
ResponderOsama bin Laden, o bem-relacionado, rico e jovem saudita (nascido por volta de 1957), tornou-se um íntimo aliado de outros amigos da CIA: o príncipe Turki Bin Faisal, chefe do Istakhbarat, o serviço de inteligência saudita, e o general Hameed Gul, chefe do serviço de inteligência do Paquistão (ISI), que os Estados Unidos usaram para escoar dinheiro e armas para os mujahedin, com o objetivo de manter uma fachada de neutralidade à União Soviética. A partir de 1982, o ISI também assumiu a liderança do recrutamento de mulçumanos radicais para irem ao Paquistão recebeu treinamento e lutar do lado afegão.
Só depois de os russos bombardearem o Afeganistão, levando o país de volta à idade da pedra e de sofrerem uma derrota como a do Vietnã, e só depois de os Estados Unidos se distanciarem da morte e da destruição que a CIA havia ajudado a causar, foi que Osama bin Laden se voltou contra seus aliados americanos. A gota d’água, no que se refere a Bin Laden, foi a maneira como os soldados americanos “infiéis” – cerca de 35 mil deles – permaneceram na Arábia Saudita depois da primeira Guerra do Golfo para apoiar aquele regime fortemente autoritário. Cidadãos devotamente mulçumanos daquele reino viram a presença dos soldados como uma humilhação para o país e uma afronta a sua religião. Sauditas dissidentes começaram a lançar ataques contra os americanos e contra o próprio regime saudita. Em junho de 1996, terroristas associados a Osama bin Laden atacaram apartamentos das Torres Khobar, perto do aeroporto de Dhahran, matando 19 membros da força aérea americana e ferindo muitos mais.
Naquele mesmo ano, o comentarista de relações internacionais William Pfaff fez uma previsão sensata: “Dentro de 15 anos no máximo, se as atuais políticas americana e saudita continuarem, a monarquia saudita será derrubada e um governo radical e antiamericano assumirá o poder em Riad” [Los Angeles Times, 28 de junho de 1996]. Tal curso de eventos ocorrera em outros lugares muitas vezes antes – em Cuba, Vietnã, Irã, Grécia, Filipinas e Coréia do Sul, onde povos indígenas lutaram firmemente para se libertar das ditaduras apoiadas por americanos. Mas a política externa americana permaneceu no piloto automático, em vez de se retirar de um lugar onde a presença dos EUA só piorava uma situação perigosa. Só depois da derrota do Iraque na primavera de 2003 os Estados Unidos realmente anunciaram que retirariam a maior parte de suas forças da Arábia Saudita. Na época, porém, o gesto não teve significado. Os Estados Unidos têm forças maciças concentradas nos próximos Qatar, Kuwait, Bahrein, Repúblicas Árabes Unidas e Omã, sem contar suas bases recentemente adquiridas em países mulçumanos como Iraque, Afeganistão, Jordânia, Quirguistão, Uzbequistão, Paquistão, Djibuti e em territórios com grandes populações mulçumanas, como Kosovo e sérvia. Tudo isso sugere um futuro de blomback contra os Estados Unidos.
(...)
Chalmers Johnson
Cardiff, Califórnia
Outubro de 2003
Minha fala:
ResponderTenho muita dificuldade de ver os EEUU como ministro de Deus (mesmo nesse caso pontual), quando eles estão na causa e na consequência dessa ebulição que vive o mundo de hoje. Bin Laden estava isolado – talvez até morto –, fadado ao isolamento e irrelevância, o anúncio de seu assassinato o coroou mártir. E turbinou a campanha eleitoral estadunidense.
Não estamos em mundo mais seguro depois do que houve. Tanto que a primeira atitude do governo Obama, após disparar os tiros, foi manter alertas embaixadas e escritórios no Oriente.
Creio que Deus está agente no mundo, mas não por força de qualquer nação em particular – e penso que todas serão chamadas a juízo, mesmo que tenham contribuído para os preparativos do Dia.
Há muita ira ladeando tudo o que acontece, e ela não produz justiça de Deus, nas palavras de Tiago.
A quem interessar, sugiro a leitura da trilogia de Chalmers Johnson: Blowback, As Aflições do Império e Nemesis. Para entender o viés religioso na política pública estadunidense, sugiro Uma Nação com Alma de Igreja (organização de Carlos Eduardo Lins da Silva).
Acredito que vale a leitura – A Quem Interessa a Morte de Bin Laden? – no sítio da missão Portas Abertas: http://www.portasabertas.org.br/artigos/artigo.asp?ID=7065
Feliz cada novo dia...
Reverendo,
ResponderEntendi seu post. Muito bom! E o seu ponto de vista. Também não me alegro em ver pessoas mortas. Fiquei chocada quando ví Sadam saindo de dentro de um buraco e seu enforcamento (ví sem querer, casualmente)mas, até os "bons" morrem...
Mas sabe o que me intriga nisso tudo? Eles sempre são encontrados em mansões, e seus comandados como ratos no deserto.
Abr.
Tânia
Caro Mauro,
Respondernão sou teólogo, seminarista ou estudioso sistemático das escrituras bíblicas, sou, creio, conforme a maioria de cristãos que aprendem ao meditarem nos versículos que lêem e nas pregações que ouvem. Portanto, peço-lhe perdão se a pergunta que escrevo pareça-lhe infantil. É pecado alegrar-se com assassinato de alguém? Você crê firmemente que suas afirmações coadunam-se com os ensinamentos de Jesus Cristo? Gostaria que me respondesse como de irmão para irmão, e não como de mestre para aluno. Gostaria também que o Rev. Augustus Nicodemus e Solano Portela comentassem o seu post e exprimissem suas francas opiniões sobre o assunto abordado.
Deus o abençõe!
A ação estadunidense relativizou a soberania paquistanesa, feriu todos os acordos geopoliticos que norteiam as relações entre países membros da ONU e anulou os direitos humanos. Difícil anuir com tanta sanha.
ResponderE o bumerangue continua a ceifar inocentes no Iraque pôs-Sadam (que antes de caçado, em priscas eras atendia aos interesses da palmatória do mundo)...
Feliz cada novo dia...
Certamente é difícil entender uma cabeça como a tua. Primeiro Deus é representado pelo Estado, independente de quem seja o articulador desse Estado. Segundo, essa coisa de uma hora é pela graça outra é "olho por olho e dente por dente". Quer dizer, quando te convém é uma coisa quando não convém é outra?
ResponderVocê não pode ser inocente ao ponto de ignorar que Bin Laden é cria americana, o feitiço virou contra o feiticeiro, e o pai matou o filho. E a bomba de hiroshima foi também o Estado exercendo o papel de Deus. Se é então a lei de Talião, o 11 de setembro não pode ter sido a resposta do oriente a 1945?
E os interesses escusos americanos em pegar o "homem" justamente na semana da candidatura a reeleição do Obama. Ou quer dizer que Deus então pegou uma brecha e acabou cumprindo seus fins através dos meios duvidosos do governo americano?
Osama foi julgado pelo Senhor? Que "senhor"? Como você pode afirmar isso? Baseado numa compreensão unilateral do A.T? Só porque os EUA professam uma fé insossa e pragmática significa que eles prestaram um serviço a Deus? Não são eles tão infiéis quanto Bin Laden? Não são eles tão incrédulos quanto o ex-líder da Al-Qaeda? O simplismo parece bom, mas seu gosto é amargo.
Como assim não se alegra com a morte de Bin Laden , mas depois diz estar grato pela morte do cara, uma coisa não é muito parecida com a outra?
Por falar em terrorismo, não fazem os americanos o mesmo desde o fim da primeira guerra? Terrorismo é só botar bomba no corpo e explodir mercados, e prédios? E manter arsenais de bombas atômicas, invadir países orientais para lhes roubar as riquezas, promover embargos econômicos, se achar donos do mundo, não dever satisfação a ninguém, não é o mesmo?
Nunca gostei do Bin Laden, mas a questão não é tão simples assim. Os leigos que frequentam esta página deveriam ter ao menos uma elaboração mais ampla, uma visão de mundo menos reducionista para poderem analisar a questão sem serem condicionados por um pensamento unilateral e desinformado como este.
Aquilo que você afirma acaba negando na próxima linha. Sintomático.
Alex Carrari
Caro Mauro
ResponderPeço perdão pois não fui muito claro no meu comentário, citei Mt 26.52 e Gl 6.7 , como recompensa ao Bin Laden. Acredito que independente das intenções de Obama , Deus esta no controle da história. Concordo com seu artigo plenamente .
Parabéns !!!!!
Hum,
ResponderPela primeira vez devo confessar que não concordo com o Mauro Meister. Calma, não me considero nenhum "esquerdista anti-americano" - aliás, gosto dos cidadãos norte-americanos. Contudo, a forma da política ofensiva do governo norte-americano foi de longe o caminho da justiça. Aliás, esta atuação do governo norte-americano, nem sempre foi apoiado pela população norte-americana-ninguém quer perder seus filhos para a guerra.
Se não entendo mal, o texto deixa parecer que os norte-americanos são usados como veículos pela potente mão de Deus para se fazer a justiça, mesmo que esta justiça tenha que ser alcançada por meio da violência. Talvez se Maquiavel concordasse com essa explicação, afinal, para o florentino, os fins justificam os meios. Nada é mais importante que a familia dos médices no poder - assim pensava Maquiavel querendo uma vaguinha no governo.
O texto parece ser escrito considerando apenas o lado norte-americano (Parece um tanto euro-cêntrica). Mas, e o que a política norte-americana já fez contra outros povos? E a guerra do Vietnã? E a Guerra do Golfo? Terror, não?
Olha, não sou a favor do terrorismo, mas, penso que uma história contada a partir dos povos que já foram oprimidos pelos norte-americanos, terá outra perspectiva.
Sei que não é fácil, mas, particularmente. acho que Deus não tem nada com esta história toda. Política, passa por jogos de interesses. E o governo norte-americano sabe muito bem disso.
Pr. Mauro,
ResponderSobre a morte de Bin Laden, e toda a discussão aqui levantada,creio que a morte de um terrorista é somente o resultado inevitável de se colher aquilo que foi plantado. Mas algumas pessoas aqui, levantaram outras questões, que estão intimamente ligadas, que creio serem pertinentes. Por exemplo, os absurdos das guerras feitas contra países com maioria de populações muçulmanas, como Iraque e Afeganistão. Li um artigo, no blog do Juliu Severo, que me chamou a atenção (http://juliosevero.blogspot.com/2011/05/quem-interessa-morte-de-bin-laden.html). Na época dos ataques covardes do governo Bush contra o Iraque, eu disse numa conversa entre irmãos, e um pastor da confederação da igreja que congrego, que aqueles ataques iriam prejudicar em muito os irmãos em Cristo no Iraque com perseguições inclusive.
Li de um site confiável, algum tempo depois, que um presbítero de uma Igreja Presbiteriana daquele país tinha sido morto, fruto de perseguição associada a presença de tropas norte americanas do Iraque. O artigo no site do Juliu Severo só confirma o que pensávamos, infelizmente.
Mas aproveitando o ensejo Pastor, quero dizer da profunda tristeza e vergonha com a absurda resolução do STF sobre união "gay" no Brasil. Creio que o sr. deva ter visto a decisão política e jurídica tomada pela mais alta corte jurídica do nosso país (http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=178931). Além de ser uma afronta ao SENHOR, o que é mais grave, essa decisão passa por cima das atribuições do STF. A atribuição de legislar é do Congresso Nacional, Câmara de Deputados e Senado Federal.
Conversando com um colega de trabalho que estuda direito numa universidade aqui de Recife, ele me disse que existe a possibilidade de se entrar com uma ação jurídica questionando essa decisão. Ele informou no entanto, que isso só é possível através de uma entidade, não individualmente, uma pessoa física, mas uma associação, igreja, etc.
Pastor, creio que é ora de uma entidade forte, bem organizada no país, labutar contra essa vergonha maldita aprovada por pessoas que deveriam estar lutando pelo que é justo.
Em Cristo,
Salomão Freitas Alves.
http://juliosevero.blogspot.com/2011/04/stf-o-atalho-facil.html
Leonardo Jose
ResponderAte onde sei, os grande causadores 'dessa ebulição que vive o mundo de hoje' são os movimentos globalistas, todos eles de vies socialista, inclusive essa esquerda anglosaxã que domina hoje os EUA e a inglaterra e ha muito tempo tem sido a dona de quase todos os meios de comunicação.
As diversas tentativas de prodizir um 'admiravel mundo novo', elas e que tem sido as verdadeiras causa de tanta desgraça. Como os bem pensantes brasileiros são quase todos fãs de Lenin e do sistema genocida que ele produziu, suas analises sempre serão no sentido de demonizar e considerar culpado de todos os males do mundo o sistema que venceu o sistema leninista. Pessoas influenciadas pelo leninismo, o que inclui a maioria dos brasileiros alfabetizados, jamais serão juizes justos do pais que cometeu o crime de se opor ao sistema sovietico e ao seu amado Muro de Berlin.
PS. Não acredite em tudo o que os seus professores lhe disseram. Quanto aos jornalistas, deixei de acreditar na maioria deles quando descobri que ate traduçoes erradas era publicadas para demonizar Israel e os EUA. Muitos anos atras eu votava no PT, acreditava em jornalistas esquerdistas, sonhava com um mondo mais socialista e mais justo. Pesquisar e descobrir muitas coisas me fez entender que o socialismo era parte do problema, e não da solução.
Olá Mauro,
ResponderConfesso que fiquei surpreso com a publicação do meu comentário aqui. Pois, reconheço que até peguei pesado em algumas colocações. Pensei que não fosse publicar, já que seguidas vezes em outros posts enviei comentários e seus companheiros não postaram, simplesmente por que não lhes convinha. Isso prova tua independência de pensamento e tua abertura a outras concepções e visões de mundo diferentes das tuas e isso Mauro é uma grande virtude. E prova que você está bem a frente dos outros dois articulistas desta página. Parabéns, você tem o meu mais sincero respeito.
Que a paz do Cristo repouse sobre ti.
Alex Carrari
Pretinha, acho que você não me entendeu.
ResponderEu não sou aluno de história, em verdade, sou químico e milito na área faz alguns anos.
Segundo, Chalmers Johnson era estadunidense e não brasileiro e não era neocon, democrata ou republicano, mas um estudioso da política de seu país, desdenhado quando da publicação do seu primeiro livro (da trilogia) - Blomback - que está referto de notas e fatos.
Terceiro, talvez estejamos em mundos distintos, pois você vê o imperio formatado pelos EEUU como socialista - nada mais bizarro. Quando você regressar para cá, nós conversamos.
Feliz cada novo dia...
Pr. Mauro,
ResponderSobre a questão da suprema vergonha do STF, o remédio jurídico para lutar contra essa decisão chama-se RECLAMAÇÃO CONSTITUCIONAL,que só pode ser movida por entidades organizadas: associações, igrejas, etc.
Pergunto, será que a IPB, como igreja organizada a mais de um século, não poderia entrar com tal tipo de ação jurídica?
Em Cristo,
Salomão.
Olá Rev. Mauro
ResponderParabéns pelo texto ...
O fato é que não devemos e nem podemos ser mais piedosos do que Deus, pois ele mesmo muniu o Estado de tal ato, quem somos nós rélis mortais para contender com Deus ...
Jesus ante Pilatos disse que a autoridade que ele tinha para tirar a sua vida não era dele, Pilatos, mas de Deus que a deu ...
Mais uma vez nosso parabéns pelo texto ...
Caro Leonardo,
ResponderJá estou meio sem gás para ir ponto a ponto dos seus comentários. Fica claro que nossas visões são amplamente distintas neste caso. Que fique claro, não concordo com a sua leitura abrangente da situação e nem com varias ações e políticas dos EUA. Com muitas outras, concordo... Se Obama foi filho ou não das próprias ações dos EUA, não é o caso aqui... Se Obama é "do bem ou do mal", acho que suas políticas são, sim da esquerda liberal, o socialismo anglo-saxão mencionado pela pretinha, acima. Não tenho qualquer apreciação por estas posições ...
Depois de tudo, continuo concordando com Paulo em Rm 13
Caro Alex Carrari,
ResponderSeu segundo comentário me fez beirar o arrependimento de ter publicado o primeiro... Meus colegas usaram de sabedoria, a qual me faltou. Agora, fico me perguntando, pq mesmo publiquei? Você acusa meu pensamento de incoerente, contraditório, seletivo e sei lá mais o que. Como me defender? Deixando que os leitores leiam a postagem e debatam e leiam sua opinião e julguem...
Caro Ivfraga,
ResponderDireito seu discordar... E meu também.
1. Crer que Deus não tem nada com isto beira ao deísmo! No teísmo, na perpectiva calvinista, Deus tem a ver com tudo. É claro que na nossa perpectiva limitada não temos como "decifrar" a vontade e os meios escolhidos por Deus para a consecussão dos seus desígnios.
2. No caso em voga, nossa leitura, também limitada, aplica um principio que, a meu ver, é claro no escrito de Paulo em Rm 13.
3. Parti do simples principio de que em geral, à excessão de terroristas, consideramos o terrorismo algo mau e que Osama, como líder pregador e executor intelectual das ações do 11/09, praticou e celebrou o mal e foi assim punido por uma autoridade governamental. Nisto, esta autoridade serviu como ministro, aplicando a espada!
4. Vou repetir pela ultima vez nestas respostas: os EUA e Obama, ou quaisquer outros governantes, não estão autorizados por esta passagem a se declararem 'ministro de Deus' . Podemos apenas reconhecer, ou não, em suas ações, o resultado do uso da espada como legitimo ou não.
Abs
Caro Paulo Celeste,
ResponderNão posso deixar de responder a vc como pastor, professor e irmão, tudo ao mesmo tempo... Não sou um sem ser o outro... Eu disse no post que não me alegro com a morte de um indivíduo. Estou grato pq a ameaça direta de Osama não esta mais aqui, sim, ainda que a sua herança, que já recebeu de outros, ainda permaneça. Que a ausência da liderança dele enfraqueça o movimento terrorista... Não acredito que nada disso ofenda os ensinamentos de Jesus. Peço que leia o artigo mencionado na postagem a respeito do "olho por olho"
Abs
Caro Anderson,
ResponderObrigado por mais um claro exemplo do caso, visto em Pilatos. Valeu!
Abs
Cara Tânia,
ResponderO movimento terrorista não tem nada de pobre ou miserável. As coisas são mais lid como os imperialistas contra os pobrezinhos terroristas... Balela... Agora, que o poder do terror se usa dos pobres e da pobreza para manter a sua causa, não há duvida. Veja o caso da Palestina...
Abs
Mesmo assim continua tendo meu sincero respeito.
ResponderAlex Carrari
Os atuais detentores do poder nos EUA certamente são admiradores de Lênin e Mao. Alguns declaram isso textualmente. O sentido em que conduzem a nação é a destruição dos direitos humanos, destroçados pelos "direitos dos grupos", domínio da imprensa por um partido, chamado "democrata", aumento infinito do poder do estado, culto à "personalidade" do "grande líder", intervenção cada vez maior do estado nas empresas. Certamente isso é o caminho do socialismo.
ResponderVejo que a ala esquerdista "cristã" se manifesta claramente contra os valores cristãos e morais(mais uma vez).
ResponderQuando dos atentados de 11 de setembro,o que se viu pelo mundo árabe foi muita festa e comemorações.Será que esqueceram disso os amados "defensores da vida" que agora pregam contra os EUA?
É fato que a guerra dos terroristas não é somente contra os EUA,mas contra cristãos principalmente.Ou só americanos são alvo pelo mundo?Quem é cristão se sentiria seguro vivendo num país de maioria muçulmana,mesmo não sendo americano?É claro que não!
Vejo essa batalha entre terroristas contra cristãos como Golias e Davi e tem muito "cristão" morrendo de pena de Golias.
O próprio Bin Laden já se declarou um anti-cristão,ou seja,contra o povo de DEUS e agora vem alguns esquerdistas desviar o foco dizendo que os EUA é que são o alvo deles!
Foi SIM um instrumento de DEUS o armamento que matou Bin Laden assim como Davi matou Golias.
Não sejamos passivos!!!
Sejamos sempre pró-povo de DEUS!!!
1 abraço à todos!
Caro Mauro,
ResponderPrimeiramente parabéns pela objetividade com a qual expusestes seu pensamento sobre o tema.
Entretanto, penso que posicionar os EUA como ministro de Deus, conforme Romanos 13, forçou a barra meu querido.
Além do mais, sua conceituação de terrorismo segue na esteira norte-americana. Como se isso não bastasse, a relação afetiva (permita-me dizer assim) que você acaba nutrindo com os EUA inviabiliza, no meu entender, uma possibilidade de parcialidade na sua percepção dos fatos, bem como se fosse algo daquela magnitude (11.09.2001) no Brasil para mim, por exemplo, ou se um de nós dois tivéssemos sólida vivência na cultura árabe.
Não falaria nem de parcialidade, visto que isto é uma qualidade sobrehumana, mas penso que não temos as melhores condições de distamento dos fatos para melhor analisá-los, principalmente a que o meu caro expôs nesse texto.
Não sou extremista, não apóio os radicais islãmicos e repudio enfaticamente o ataque de 11 de setembro de 2001 e outros mais, muito menos sou norte-americanofóbico. Mas, enfim, estar grato pela morte de Osama sem um reajuste da ordem mundial norte-americanocêntrica do mundo me faz concluir que estamos muito bem dissolvidos em nossa cultura e cristianismo ocidentais, diretriz estreita de toda a nossa teologia e cosmovisão.
Existem questões sociopolíticas e históricas muito mais profundas tanto em Osama quanto em Obama, aqui representando os EUA, os quais diferem em muito menos de uma letra.
No final das contas, Osama por Obama, Obama por Osama...a reflexão é longa e dá o que falar.
Quando leio alguns dos comentarios postado aqui sobre o tema do post penso que os Cristãos de nossos dias estão caindo no mesmo abismo dos irracionais existencialistas.Estão assasinando a logica. Mas o pior é que muitos dos argumentos contrario ao post nao tem nenhum apoio Escrituristico mas sua raiz está na antropologia paga.
ResponderMuito interessante os argumentos do Dr. Mauro.
ResponderNo entanto, tbém encontro na Bíblia muitos textos que divergem da sua opinião.
Nesses momentos de impasse recorro a qual teria sido o comportamento de Jesus se o Osama tivesse vivido naquela época.
Ele teve tbém o seu Bin Laden, o perseguidor da igreja q respirava violencia, Saulo, que se reconhece o pior dos pecadores.
No entanto, Nosso Senhor Jesus risto atuou de forma " cristã " com aquele homem abominável.
Jesus Cristo no lugar do Obama como teria agido?
Prezado Mauro, fiquei muito admirado e edificado pelo seu artigo e pelo retorno dos vários comentários - alguns também realmente edificantes - e percebi ainda muita sobriedade e equilibrio em vocês. Sei que isto é fruto do Espírito!
Responderobrigado
Rubens Rodrigues
Querido irmão, Mauro.
ResponderTenho muitas concordâncias com seu texto e uma pequena divergência, que tomo a liberdade de expressar: que a "justiça dos homens" precisava alcançar o Osama não resta dúvida, mas a pergunta de 1.000.000 é: que tipo de justiça?
Se for a justiça da execução, então estamos todos em uma grande enrascada porque nos igualamos moralmente a quem condenamos.
Penso que a justiça deveria ser pautada no Direito Internacional, ou seja, prisão, denúncia, prova, acusação, defesa e julgamento pelo Tribunal Penal Internacional. Mas, aqui, reconheço uma grande enrascada: os EUA, a "maior democracia do mundo" não reconhece a jurisdição do TPI. Abraços, do Marcelo.
Estava pesquisando algumas coisas sore D.A Carson, e vi este blog nas opções de pesquisa, não sou de ficar em internet procurando discusões teológicas, mas teve uma coisa que me chamou a atenção neste blog quando vi um texto falando sobre a suposta morte do tal Bin Laden, por curiosidade fui ler, pois já virou palhaçada o que estão fazendo e falando sobre este acontecimento.
ResponderMeu irmão que visão é essa maluca de defender uma nação perdida como os EUA, uma nação que a muito tempo se afastou de Cristo, uma nação que promove terror e mentiras com seu "imperalismo", que pena meu irmão que vc se baseou na Bíblia para defendê-los, adimirei ainda mais por vc ser Presbiteriano com essa visão tão fraca, não quero escrever aqui nada em relação ao que li neste blog teologicamente, pois vejo como uma perca de tempo; estarei orando por ti.
Rev.
ResponderMas isso é verdade. Eu vivo que meio cercada de simpatizantes dos tais, aí eu digo "que eles são bons mesmo se amarrarem na cintura uma carga de dinamite, mas
só dando ordens... assim é bom demais! rsrs.
Abr.
Discordo do seu texto...
Respondertenho minhas convicções cristãs fundamentadas de nunca se tem o direito de tirar a vida...nem de "monstros"
segue este texto como resposta a crueldade que vimos.
http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=56123
mas respeito sua opinião e voce tem o direito de tê-la diferente.
abraços
Aos interessados indico o excelente livro de Edward W. Said chamado "ORIENTALISMO" Penso que tem muito a contribuir.
ResponderAlex Carrari
Pr. Mauro, apenas poucas observações: 1 - "A ação americana foi justa...". É uma opinião, apenas, e não pode ser colocada como ensino escriturístico. Bin Laden foi assassinado, estando desarmado, na frente de uma filha, em um país estrangeiro, e ainda seu corpo jogado ao mar. Fere todos os princípios que regem as relações internacionais e a dignidade humana; 2 - "A ação americana...certamente serviu como ministro de Deus". Creio que Deus está presente, de algum modo, em tudo o que ocorre no mundo. Mas não tenho, nem ninguém tem, como prescrutar cada ação dos homens e diagnosticar se foram ou não instrumentos de Deus. Isto não cabe a nós. Não fomos chamados para isto. Um abraço, George.
Responder(igrejabatistadoverbo.blogspot.com)
Ótimo artigo!
ResponderOlá!
ResponderTambém escrevi sobre esse tema, mas abordei a questão da "comemoração pela morte de Bin Laden. Caso considerem interessante, convido-os a opiniarem sobre nosso post "O QUE SIGNIFICA COMEMORAR A MORTE DE OSAMA BIN LADEN", em:
http://www.filosofiacalvinista.blogspot.com/
Não é de se espererar que muitos mulçumanos ou outros tenham tanta raiva ou até ódio dos "cristãos". Esperar que os Estados Unidos seja "Ministro de Deus" é algo infantil demais, no mínimo. Mas nos alegremos com mais uma alma no inferno! Seria mais fácil e honesto se isso fosse escrito de forma aberta e não com essa conversar "teólogica" medonha e medieval. Esse é só mais um um testemunho brilhante do nosso "protestantismo biblíco"..
ResponderDeus nos livre disso e da "bíblica igreja brasileira".
Olha eu de novo,
ResponderO que dizer dos babilônios no tempo do profeta Habacuque (Hb 1.12), eles foram instrumentos de Deus para exercer o juízo Divino?...
É evidente que sim!
E quanto a Nabucodonosor ?
(Jeremias 25.9 27.6 43.10)
Claro que sim !
Discordar que os EUA ,possam ter sido um instrumento nas mãos de um Deus que tudo pode e tudo faz conforme sua vontade ,é no mínimo incoerente.
Se Deus usou uma jumenta,um corvo,uma baleia,uma pomba,uma queixada , etc etc etc
Porque não pode usar um homem ou uma nação?
Páz a todos
Eu, apesar de não concordar com algumas das posições aqui demontradas, gosto deste blog. Porém, acho lamentável esse post sobre a morte do Bin Laden, especialmente porque utiliza (mal, por sinal) as Escrituras Sagradas para justificar a morte de uma pessoa, ainda que ímpia. Esqueceu do "não matarás", ou de que "Deus não tem prazer na morte do ímpio"?
ResponderAdemais, no presente caso, não cabe o argumento da autoridade secular de origem divina, já que os EUA NÃO ERAM AUTORIDADE sobre Bin Laden. No cenário internacional, simplesmente, NÃO EXISTE UM PODER CENTRAL, mas acordos entre diferentes atores. Portanto, penso que deveria reavaliar, não (somente) sua posição em relação ao caso, a exposição pública de tal opinião, já que é um formador de opinião.
Em Cristo,
Pr. Gustavo
Igreja Metodista em Salto/SP
Prezados leitores,
ResponderTenho sido democrático absoluto, até agora, ou seja, publiquei todos os comentários (mas ainda posso barrar algum no futuro).
Já fui chamado de "incoerente, inocente, incompetente exegético, infantil, maluco, protetor dos EUA, medonho e medieval, e por ai vai... Teve até quem achou 'perca de tempo'... ok, minha auto-estima continua a mesma.
Como já disse antes, não tenho mais gás para responder um a um. Minha percepção geral:
1. Quem lê a postagem, gosta ou não gosta. São raros os que tem opinião intermediária.
2. Os contrários raramente leem as respostas que já foram dadas a várias das objeções levantadas. Não respondi a todas, mas várias, vai.
3. A maioria dos objetores ainda não entendeu que, neste caso específico, não estou a defender os EUA. Poderia ser a França, Espanha, Itália, Índia ou mesmo o Paquistão. Qualquer um servira como ministro de Deus, assim como Ciro, rei da Pérsia.
5. Ainda que eu tenha usado um texto específico, Rom 13, a compreensão exposta no texto é parte de uma teologia. O fato que temos teologias bem diferentes se expõe na contraposição daqueles que veem no texto como teologicamente equilibrado!
6. Quando recomendei a leitura de um outro artigo, foi exatamente para responder a questões como a do Pr. Gustavo, acima: "Esqueceu do "não matarás", ou de que "Deus não tem prazer na morte do ímpio"?"
Volte ao texto e veja a questão, assim como o texto do Solano, sobre pena capital (http://www.solanoportela.net/na_integra/pena_capital.htm)
7. Alguns conseguem arguir bem e educadamente, ainda que não tenham me convencido, me fizeram pensar mais um pouco a respeito.
abs
Liga não Mauro!
ResponderO Senhor é contigo!
O artigo tá show! Bin Laden e todos os seus coleguinhas da Al Quaeda e do Taliban precisam mesmo do Mene, Mene, Tekel, Parsin!
Agora ... os nossos "irmãos" ... Só Jesus pra nos salvar mesmo!
Eita povinho de dura serviz! rsrsrs
Duro será fugir desses chatos na eternidade! rsrsrs
Abraços Calvinistas!
Pr. Mauro,
ResponderPeço desculpas por ter introduzido outra questão, a da decisão do STF sobre união homossexual, dentro do debate do seu texto.
Quando assisti na TV sobre essa terrível decisão do supremo tribunal, fiquei bastante indignado, como ainda me sinto, e me lembrei do vosso blog, do qual nutro respeito e admiração.
Também postei algumas idéias sobre Bin Laden, mas de forma secundaria. Mas como disse, a morte de um terrorista é somente colher aquilo que se plantou, no caso dele a morte.
Fraternalmente,
Salomão Freitas Alves.
Caro, Mauro.
ResponderAntes de tudo, permita dirigir-me ao irmão Marcos que comentou em teu post, e dizer-lhe: Jesus falou: "Um novo mandamento vos dou: que vos amei uns aos outros; assim como eu vos amei". (Jo.13.34). Por isso não quero fugir de ninguém do povo de Deus, nem aqui e muito menos na eternidade. Porque não somos "povinho", somo sim, "a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz". (I Pe. 2.9).
E em relação ao Bin Laden e os estados Unidos da América, sinto em dizer, mas não esperava nada diferente. Porque os EUA em toda a sua história, sempre praticaram os mesmos atos que os piores terroristas da humanidade, com uma única diferença, estes o fazem de maneira explicita e assumida, aqueles, sob a falsa bandeira da "liberdade e da democracia".
Sou da opinião que eles se merecem! Na relação entre eles (EUA e Ben Laden), cabe bem o provérbio: “quem planta vento, colhe tempestade”.
Ali foi “cobra engolindo cobra”, pois quando foi interessante para os EUA, eles armaram Ben Laden “até os dentes” e o enriqueceram financeiramente para lutar contra os Russos. Os EUA criaram a cobra que mais tarde os picou (11 de setembro), e, Ben Laden apenas bebeu do seu próprio veneno; foi “vítima” de um atentado terrorista, seu modo de agir predileto.
Em suma, os EUA são sim, instrumentos de justiça de Deus, todavia, da mesma maneira que o foram os caldeus no tempo do profeta Habacuque: “Vede entre os gentios e olhai, e maravilhai-vos, e admirai-vos; porque realizarei em vossos dias uma obra que vós não crereis, quando for contada. Porque eis que suscito os caldeus, nação amarga e impetuosa, que marcha sobre a largura da terra, para apoderar-se de moradas que não são suas. Horrível e terrível é; dela mesma sairá o seu juízo e a sua dignidade.” (Hb.1.5-7).
Um fraterno abraço
Servo Cristão.
Noto que alguns dizem que o ataque a Bin Laden sería ilegítimo, por ter sido em território de outro país. A história militar está cheia de eventos de reações a forças que utilizavam o território de terceiros, e que não eram obstadas por esses terceiros, seja por esses não terem meios suficientes, seja por esses não terem interesse, seja por esses serem apoiantes dos agressores. Ninguém se deixava atacar, por o atacante estar usando o território de terceiros. Entendida dessa forma, a soberania de terceiros seria um impedimento absoluto para a legítima defesa de um país. Bastaria a qualquer agressor atacar a partir do território de terceiros, e o agredido teria de ficar apanhando imobilizado, só podendo protestar. Só por ódio a esse país alguém usaria esse argumento dessa forma.
ResponderUm caso recente em que, claramente, o país "hospede" estava protejendo os agressores foi o do Equador, que ninguém mais ignora, apoiava os terroristas qua ali estavam. Isto está ainda mais claro pelos recentes relatórios publcados.
No caso específico do Paquistão, ninguém acredita que o seu governo esteja apoiando a Al Qaeda, mas é evidente que seu temor de sofrer represária dos terroristas o impedia de agir. O comentário mais comum é que os americanos tinham um acordo secreto com o governo paquistanês, desde a época dos governos anteriores dos dois países, para que se permitisse a caçada a Bin Laden, e que quando isso ocorresse, o Paquistão faria alguns protestos formais e depois deixaria o assunto esfriar.
Essa seria a hipótese mais benígna em relação ao governo paquistanês, pois se fosse o caso desse governo estar protejendo uma força agressora a um outro país, então seria o próprio Paquistão um cúmplice da agressão. Foi esse o caso do governo anterior do Afeganistão, o Talibã, que insensatamente, abertamente admitia estar protegendo a Al Qaeda.
Mas os terroristas não são idiotas, e compreenderam que não foram atacados sem a complacencia do governo do Paquistão. E já começaram a cobrar seu preço.
Desta forma, Obama queimou um cartucho, pois o governo paquistanês tentará aplacar a ira dos terroristas, diminuindo sua cooperação com os americanos. Uma bala de prata, usada agora por Obama, certamente por motivos eleitoreiros.
Penso que no final das contas, Deus está soberanamente exercendo justiça sobre a crueldade da humanidade, assim como usou a Síria e a Babilônia para exercer justiça sobre a nação de Israel!
ResponderNada foge do absoluto controle do único Deus soberano e verdadeiro!
Nenhum pecado será perdoado, exceto os dos eleitos redimidos no sangue do Cordeiro!
A Deus seja toda a glória!
Penso que Deus nunca cria uma vida para a morte pois se esse ser já tem vida, essa vida só é manifesta graças ao amor e vontade de Deus. Já a morte só existiu com o pecado. Não me atrevo a dizer o que Deus usa ou deixa de usar porque seus pensamentos ninguém pode conhecer, mas se o homem acha que fazer justiça é matar então, este, já está morto porque quem vive pela espada morre por ela. Fomos chamados para levar o amor de Deus e não a morte. O próprio Deus habitou entre nós e não matou nem um se quer. Se Deus atuasse conforme a justiça do homem todos morreriam, mas seu amor habitou entre nós e morreu por nós para que todo aquele que nele crê tivesse a vida eterna. Portanto se alegrar na justiça de Deus é entender que Deus ainda tinha uma chance a todos aqueles que estão na escuridão. Os assassinos que mataram Osama tiraram a chance de redenção dele. Só a misericordia infinita de Deus pode perdoa-los.
ResponderQUE AUTORIDADE OS EUA TEM? Nossa! Agora Deus dá autoridade mediante a grana? E Hitler foi vontade de Deus? No caso seu os judeus tivessem obedecido Hitler eles teriam q ter se matado não é? Qual é? Fica inventando teoria só pra justificar a incapacidade do Homem de viver verdadeiramente o amor de Cristo. Esqueça a hermeneutica e essa palhaçada de bla bla bla teorico e ame. Pronto Jesus morreu por todos pra que todos sejam salvos. Essa teoria é a melhor.
ResponderALLÔÔÔ, David Santos!
Responder“Deus nunca tirou a vida de ninguém”? Ananias e Safira, Acã, etc. encabeçam uma longa lista.
Que tal dar uma lida na Bíblia?
“Os assassinos tiraram a chance de redenção de Bin Laden...”
Só para argumentar, nas mesmas premissas (ainda que falsas), o certo, então, é deixar Bin Laden tirar a chance de redenção de milhares, no futuro, como as que ele já tirou, no passado?
Durma-se com um barulho desses...
É interessante que Deus nunca condenou a pena de morte. Não existe um linha na Bíblia dizendo isso. Houve condenação sim para a pena INJUSTA (como a condenação de Nabote). Da mesma forma, hoje, muitos governos condenam injustamente, por "crimes" de opinião, por motivos políticos e ideológicos. Mas a pena de morte contra crimes gravíssimos, como o homicídio, sempre foi regra comum nos mais diversos povos do mundo, até recentemente. Nunca se discutiu isso teológicamente até recentemente, pois sempre pareceu óbvio. Cristo e os apóstolos, que condenaram tantas práticas injustas, jamais falaram nada contra isso. Era prescrita na lei de Moisés, e antes disso nas leis dadas a Noé (que era uma norma para a humanidade pós-dilúvio). Se alguém pensa o contrário, é só opinião pessoal, Nunca poderá dizer que pensa assim com base bíblica. Talvez eu não possa provar que a pena de morte TENHA de ser aplicada atualmente, mas ninguém pode provar que ela não deve ser aplicada.
ResponderPS: Os mesmos que se escandalizam com a pena de morte para assassinos, não ligam nem um pouco para os que morrem perseguidos por cruéis regimes comunistas ou islâmicos. A pena por assassinato, eles acham injusta, a mesma pena por "delito de opinião" eles apóiam com seu estrondoso silêncio. São os mesmos que não querem que se fale dos centenas de milhares que morrerem horrivelmente em Darfur.
Quanto às condenações aos EUA, percebo que nenhum dos que os acusam, jamais citaram o fato dos soviéticos terem matado 1.000.000 de afegãos (ou seis milhões de ucranianos, ou ... bem a lista é quase infindável). Uma boa forma de dizer que os EUA são o pior pais do mundo é esconder os crimes dos outros, principalmente dos comunistas, que mataram mais de 100.000.000 (CEM MILHÕES) DE PESSOAS EM POUCAS DÉCADAS. Nunca ví um "evangélico" esquerdista revoltado com isso. Intimamente, acham que era "justo e necessários que se fizesse assim". Mas não podem admitir isso publicamente. O que eu devo pensar de gente assim?
ResponderCaro Davi Santos,
ResponderSua lógica é impecável... Ou seja, não entende o que é o pecado!
Paciência...
ALOOOOO! Solano Portela!
ResponderNão invente uma frase e fale que foi eu quem disse, e ainda põe entre aspas.
Eu não disse que “Deus nunca tirou a vida de ninguém”, para perceber isso basta ler cuidadosamente o que escrevi. Eu disse que Deus não cria uma vida para morte, a prova disso é que Deus criou o paraíso, você pode encontrar essa parte no livro de GENESES.
Posteriormente escrevi que Deus quando veio ao mundo como Jesus, já que Jesus era Deus, ele não matou ninguem. Perceba que Deus quando assumiu forma de homem, pois jesus era Deus e era Homem não matou ninguem. Suas atitudes é que devem ser referencia para nossas vidas atualmente, e não os guerreiros do velho testamento, resalvo os principios.
Não escrevi que Deus não matou ninguem. Espero que quando citar meus comentarios use o "ctrl c", fica mais fácil.
ALLOOO again, David Santos:
ResponderQuerendo tapar o sol com uma peneira, não é? Muito bem, vamos usar o Control "C", que você esqueceu de usar quando deu a resposta acima. Literalmente, o que você escreveu foi: "O próprio Deus habitou entre nós e não matou nem um se quer".
As perguntas que não querem calar: O Deus do Antigo Testamento é diferente do Deus do Novo Testamento? Ananias e Safira não são personagens da Era Cristã? Há algum sinal de reprovação de Deus (Pai ou Filho) contra a morte deles, ou registro de que foram fulminados pelo próprio Deus?
"À lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneira, jamais verão a alva"!!!
Abs
Solano
Prezado Mauro Meister,
ResponderO seu ponto de vista em favor da ação norte-americana é perfeitamente sustentável e justificável com fulcro numa lógica secular e pragmática. Entretanto, querer invocar a bíblia para sustentá-lo é bastante incoerente para um dogmático como você!
Digam-me uma coisa: qual texto vale mais, o do Velho ou o do Novo Testamento? Que palavra vale mais, a de Cristo ou a dos apóstolos e profetas?
Pois é, você citou várias passagens do Velho Testamento e dos apóstolos para fundamentar seu ponto de vista, esquecendo-se das palavras de Cristo, que nos ensinou a "amar o inimigo", "perdoar setenta vezes sete" e "dar a outra face".
Se é o seu ponto de vista, tudo bem defendê-lo, mas não o faça como cristão, pois isso contradiz a sua ortodoxia. Afinal de contas, você é mesmo ortodoxo, ou só quando lhe convém?
Caro "critico" ,
ResponderEm tudo vós veja acentuadamente cítrico! Sua lógica quanto a hermenêutica ortodoxa, é impagável! Quer dizer que tem uma palavra que é mais inspirada que a outra? Quer dizer que o conteúdo das Escrituras se contradiz e ai nós decidimos o que é mais importante ou relevante? Então as palavras de Jesus são mais importantes que as de Paulo que são mais importantes que a de Moisés... E assim vai... Oh boy, onde vais parar com tal hermenêutica?
Acho que não vale a pena continuar!
Crítico
ResponderConcordo com a resposta do Mauro Meister. E coloco duas outras questões.
1. Aquilo que e dito sobre o comportamento pessoal e aplicável aos governos? Pense antes de responder. Um país invade parte do território de outro. Segundo o seu pensamento, a atitude justa do governo do país agredido seria entregar outra parte do território ao agressor? Felizmente os nazistas não pensaram nessa argumentação na sua época...
2. As palavras de Jesus a respeito de dar a outra face são uma forma espiritual de vencer o mal, aplicável apenas, sob a orientação do Espírito Santo, na vida de cristãos em sua luta pelo evangelho, ou são uma expressão de como devem ser as leis e a justiça? Pense antes de responder. Na segunda hipótese, num mundo supostamente melhor, onde os governos e as leis “seguissem as orientações de Jesus em favor do amor”, você poderia imaginar um homem que levou uma surra de outra pessoa, sendo condenado a “dar a outra face”, isto e, levar outra surra. As palavras de Jesus significam que devemos ser cúmplices e apoiastes do mal?
Como não vale a pena comentar? Vale sim. Não acho que certas palavras são mais importantes que outras. Mas Jesus Cristo é a revelação perfeita de Deus enquanto no Velho Testamento ainda contemplavam a sombra de Deus. De fato ao analisarmos a bíblia vemos que muitos servos de Deus tinham defeitos por exemplo Davi que foi punido por Deus por ter derramado muito sangue, quando Deus vem ao mundo ele nos revela a sua face completamente e nos ensina sobre como o amor é importante. Quando Deus toma uma atitude de fulminar uma cidade não podemos tomar essa atitude como exemplo para a nossa vida prática pois nunca seremos Deus, mas como Jesus podemos sim toma-lo por exemplo pois ele é 100% Homem. Decidir acerca da vida de um homem cabe a Deus.
ResponderO que acontece é que o Mauro e Solano para defenderem seus principios eles se fazem de muitas palavras do Velho Testamento mas ignoram o centro de toda palavra de Deus: Jesus. Aquele nome que é sobre todo nome. E que toda a Biblia só existe pra explicar Jesus. Portanto o ponto de partida e final a respeito da palavra de Deus tem de ser Jesus, como está escrito: Haverá um justo que domine sobre os homens no temor de Deus. Esse foi Jesus, e não Davi, Moisés. Ele é o caminho a verdade e a vida. Para sabermos se essa atitude foi certa basta fazer uma pergunta: O que Jesus faria? e não o que Deus faria? Pois Deus é Deus. Jesus é a revelação de Deus como Homem.
Abraços
Caros Davi Santos e Crítico,
ResponderVossa hermenêutica segue uma linha de interpretação chamada "dispensacionalismo", do tipo bem radical. Reconheço que é a linha mais pop de interpretação, ainda que a maioria que a siga, não saiba.
A vossa acusação de que minha interpretação (e de Solano) não é cristocêntrica é baseada numa total falta de conhecimento do que é uma interpretação cristocêntrica. Davi, sua visão simplista, de perguntar o que Jesus faria, não faz respeito nem mesmo a Jesus, menos ainda ao Seu Pai e ao Espírito Santo que inspirou a Escritura. É por isto que não vale a pena...