*Embora a situação e o destinatário dessa carta sejam fictícios, ela se baseia em fatos reais.
Meu caro Fernando,
Fiquei muito feliz em saber que você vem se fortalecendo mais e mais nas doutrinas da Reforma. Lembro-me bem das suas interrogações e de seus conflitos quando você começou a ler Martin Lloyd-Jones, Spurgeon e outros autores reformados e se deparou com a visão reformada de mundo e com as doutrinas da soberania de Deus, da graça absoluta e da nossa profunda depravação. Quantas perguntas e quantas interrogações! Pelo que entendi da sua carta, esse período inicial de conflito interior e de "arrumação" da mente já passou e agora você enfrenta uma outra fase, que é o antagonismo de colegas pastores da sua denominação e de membros da sua igreja para com o novo conteúdo das suas pregações e do seu ensino.
Você me perguntou se temos espaço em nossa igreja para pastores como você, que é pentecostal e que recentemente encontrou as doutrinas reformadas. Estou vendo essa possibilidade com alguns outros colegas pastores, mas eu pessoalmente não creio que a solução seria você sair de sua igreja e passar para uma reformada. Creio que você deveria tentar ficar onde está o máximo de tempo que puder. Os reformadores, como Lutero, a princípio não pretendiam sair da Igreja Católica, mas ficar e reformá-la de dentro para fora. Somente após algum tempo é que ficou claro que isso era impossível. No caso de Lutero, o papa se encarregou de expulsá-lo com a excomunhão. Seu caso é diferente, pois é um absurdo comparar a situação de um reformado dentro da Igreja Católica com a situação de um reformado dentro de uma igreja pentecostal. Portanto, minha sugestão é que você permaneça o máximo que puder, só saia se for obrigado a isso. Deixe-me dar alguns conselhos nessa direção.
1. Mantenha sempre em mente que apesar das diferenças que existem em doutrinas e práticas (nem sempre discutidas de maneira cristã), os reformados no Brasil sempre reconheceram os pentecostais históricos como genuínos irmãos em Cristo. Nós chegamos ao Brasil primeiro. Vocês vieram depois. É verdade que a princípio houve relutância em reconhecê-los como evangélicos por causa da estranheza com as práticas e doutrinas pentecostais, mas apesar delas, eventualmente vieram a ser reconhecidos como irmãos dentro da fraternidade evangélica.
2. Existem muitos pontos de convergência entre os reformados e os pentecostais. Além dos pontos fundamentais contidos, por exemplo, no Credo Apostólico, compartilhamos com eles ainda o apreço pelas Escrituras, o reconhecimento da necessidade de uma vida santa, a busca da glória de Deus, o desejo de um legítimo avivamento espiritual e o zelo pela doutrina. Nesses pontos e em outros, pentecostais e reformados sempre se alinharam contra liberais e libertinos. Tente se concentrar nesses pontos comuns nas suas pregações e no seu ensino.
3. Enquanto permanecer em sua igreja, responda sempre com mansidão e humildade aos que questionarem as "novas doutrinas" que você agora professa. Diga que as doutrinas ensinadas pelos reformados são muito mais antigas que a própria Reforma e que remontam ao ensino de Jesus e dos apóstolos. Elas têm sido adotadas e ensinadas por pastores e pregadores de todos os continentes e de muitas denominações diferentes. Elas serviram de base para o surgimento da democracia, da visão social, das universidades e da ciência moderna, e vêm abençoando a vida de milhões de pessoas ao redor do mundo. Naturalmente, o que vai realmente fazer a diferença em sua resposta é sua habilidade de mostrar biblicamente que você não está abraçando nenhuma heresia ou doutrina nova. Para isso, é necessário que você estude as Escrituras e que se familiarize com sua mensagem, especialmente com as passagens e porções que tratam mais diretamente das doutrinas características da Reforma.
4. Evite dar a falsa impressão de que ser reformado é cantar somente salmos sem instrumentos musicais, não ter corais nem grupos de louvor, proibir as mulheres de orar em público e não levantar as mãos ou bater palmas no culto. Concentre-se nos pontos essenciais, como a soberania de Deus, a sua graça absoluta na salvação de pecadores, a depravação total e a inabilidade do homem voltar-se para Deus por si mesmo, a necessidade de conversão e arrependimento e a centralidade das Escrituras na experiência cristã.
5. Quando chegar ao tema do livre arbítrio, escolha com cuidado as suas palavras. Você sabe que a posição reformada clássica é de que a soberania de Deus e a responsabilidade humana são duas verdades igualmente ensinadas na Bíblia, muito embora não saibamos como elas se reconciliam logicamente. Deixe claro que você em momento algum está anulando a responsabilidade do homem para com as decisões que ele toma, e que, quando ele toma essas decisões, ele as toma porque quer tomá-las. Ele é, portanto, responsável pelo que faz e pelo que escolhe, mesmo que, ao final, o plano de Deus sempre prevalecerá e será realizado. Não tente resolver o mistério dessa equação. Seja humilde o suficiente para dizer que você reconhece o aparente paradoxo dessa posição e que não consegue eliminar nenhum dos seus dois pontos. Mantê-los juntos em permanente tensão é o caminho da Reforma, e um caminho que muitos pentecostais vão entender e apreciar. O que eles receiam é que se acabe por eliminar a responsabilidade do homem e reduzi-lo a um mero autômato. Deixe claro que não é isso que os reformados defendem.
6. Creio que será muito útil você estar familiarizado com as experiências espirituais vividas por John Flavel, Lloyd-Jones, Jonathan Edwards, David Brainerd, George Whitefield e muitos outros reformados. Os reformados e particularmente os puritanos deram grande ênfase à religião experimental, isto é, ao fato de que os cristãos deveriam ter profundas experiências com Deus. Nossos irmãos pentecostais apreciam essa ênfase, pois o surgimento do pentecostalismo, entre outros fatores, foi uma reação contra a frieza e a formalidade de muitas igrejas históricas do início do século XX nos Estados Unidos e Europa.
7. Tente ainda mostrar que as doutrinas da graça, aquelas da Reforma, são as que mais tendem a glorificar a Deus, visto que exaltam a sua soberania e humilham o homem, colocando-o no devido lugar. Todo cristão genuíno tem anseios de dar a glória a Deus e de vê-lo exaltado. Nossos irmãos pentecostais buscam a glória de Deus, e quando entendem que as doutrinas da graça tendem a exaltá-lo mais que outras, passam a ter uma atitude de reflexão e abertura para com elas.
8. Um outro conselho. Pregue a Palavra, exponha as Escrituras com fidelidade. Ao fazer isso, você estará pregando as grandes doutrinas da graça em vez de pregar sobre a Reforma. Evite citar autores reformados o tempo todo. Muitos pregadores reformados estragaram seu ministério porque dão a impressão que conhecem Lutero, Calvino, Spurgeon e os puritanos mais do que o apóstolo Paulo, pela quantidade de vezes que ficam citando autores reformados em seus sermões. Evite clichés evangélicos e reformados. Pregue a Palavra e deixe que seus ouvintes concluam que as doutrinas reformadas são, na realidade, bíblicas.
Fiquei muito feliz em saber que você vem se fortalecendo mais e mais nas doutrinas da Reforma. Lembro-me bem das suas interrogações e de seus conflitos quando você começou a ler Martin Lloyd-Jones, Spurgeon e outros autores reformados e se deparou com a visão reformada de mundo e com as doutrinas da soberania de Deus, da graça absoluta e da nossa profunda depravação. Quantas perguntas e quantas interrogações! Pelo que entendi da sua carta, esse período inicial de conflito interior e de "arrumação" da mente já passou e agora você enfrenta uma outra fase, que é o antagonismo de colegas pastores da sua denominação e de membros da sua igreja para com o novo conteúdo das suas pregações e do seu ensino.
Você me perguntou se temos espaço em nossa igreja para pastores como você, que é pentecostal e que recentemente encontrou as doutrinas reformadas. Estou vendo essa possibilidade com alguns outros colegas pastores, mas eu pessoalmente não creio que a solução seria você sair de sua igreja e passar para uma reformada. Creio que você deveria tentar ficar onde está o máximo de tempo que puder. Os reformadores, como Lutero, a princípio não pretendiam sair da Igreja Católica, mas ficar e reformá-la de dentro para fora. Somente após algum tempo é que ficou claro que isso era impossível. No caso de Lutero, o papa se encarregou de expulsá-lo com a excomunhão. Seu caso é diferente, pois é um absurdo comparar a situação de um reformado dentro da Igreja Católica com a situação de um reformado dentro de uma igreja pentecostal. Portanto, minha sugestão é que você permaneça o máximo que puder, só saia se for obrigado a isso. Deixe-me dar alguns conselhos nessa direção.
1. Mantenha sempre em mente que apesar das diferenças que existem em doutrinas e práticas (nem sempre discutidas de maneira cristã), os reformados no Brasil sempre reconheceram os pentecostais históricos como genuínos irmãos em Cristo. Nós chegamos ao Brasil primeiro. Vocês vieram depois. É verdade que a princípio houve relutância em reconhecê-los como evangélicos por causa da estranheza com as práticas e doutrinas pentecostais, mas apesar delas, eventualmente vieram a ser reconhecidos como irmãos dentro da fraternidade evangélica.
2. Existem muitos pontos de convergência entre os reformados e os pentecostais. Além dos pontos fundamentais contidos, por exemplo, no Credo Apostólico, compartilhamos com eles ainda o apreço pelas Escrituras, o reconhecimento da necessidade de uma vida santa, a busca da glória de Deus, o desejo de um legítimo avivamento espiritual e o zelo pela doutrina. Nesses pontos e em outros, pentecostais e reformados sempre se alinharam contra liberais e libertinos. Tente se concentrar nesses pontos comuns nas suas pregações e no seu ensino.
3. Enquanto permanecer em sua igreja, responda sempre com mansidão e humildade aos que questionarem as "novas doutrinas" que você agora professa. Diga que as doutrinas ensinadas pelos reformados são muito mais antigas que a própria Reforma e que remontam ao ensino de Jesus e dos apóstolos. Elas têm sido adotadas e ensinadas por pastores e pregadores de todos os continentes e de muitas denominações diferentes. Elas serviram de base para o surgimento da democracia, da visão social, das universidades e da ciência moderna, e vêm abençoando a vida de milhões de pessoas ao redor do mundo. Naturalmente, o que vai realmente fazer a diferença em sua resposta é sua habilidade de mostrar biblicamente que você não está abraçando nenhuma heresia ou doutrina nova. Para isso, é necessário que você estude as Escrituras e que se familiarize com sua mensagem, especialmente com as passagens e porções que tratam mais diretamente das doutrinas características da Reforma.
4. Evite dar a falsa impressão de que ser reformado é cantar somente salmos sem instrumentos musicais, não ter corais nem grupos de louvor, proibir as mulheres de orar em público e não levantar as mãos ou bater palmas no culto. Concentre-se nos pontos essenciais, como a soberania de Deus, a sua graça absoluta na salvação de pecadores, a depravação total e a inabilidade do homem voltar-se para Deus por si mesmo, a necessidade de conversão e arrependimento e a centralidade das Escrituras na experiência cristã.
5. Quando chegar ao tema do livre arbítrio, escolha com cuidado as suas palavras. Você sabe que a posição reformada clássica é de que a soberania de Deus e a responsabilidade humana são duas verdades igualmente ensinadas na Bíblia, muito embora não saibamos como elas se reconciliam logicamente. Deixe claro que você em momento algum está anulando a responsabilidade do homem para com as decisões que ele toma, e que, quando ele toma essas decisões, ele as toma porque quer tomá-las. Ele é, portanto, responsável pelo que faz e pelo que escolhe, mesmo que, ao final, o plano de Deus sempre prevalecerá e será realizado. Não tente resolver o mistério dessa equação. Seja humilde o suficiente para dizer que você reconhece o aparente paradoxo dessa posição e que não consegue eliminar nenhum dos seus dois pontos. Mantê-los juntos em permanente tensão é o caminho da Reforma, e um caminho que muitos pentecostais vão entender e apreciar. O que eles receiam é que se acabe por eliminar a responsabilidade do homem e reduzi-lo a um mero autômato. Deixe claro que não é isso que os reformados defendem.
6. Creio que será muito útil você estar familiarizado com as experiências espirituais vividas por John Flavel, Lloyd-Jones, Jonathan Edwards, David Brainerd, George Whitefield e muitos outros reformados. Os reformados e particularmente os puritanos deram grande ênfase à religião experimental, isto é, ao fato de que os cristãos deveriam ter profundas experiências com Deus. Nossos irmãos pentecostais apreciam essa ênfase, pois o surgimento do pentecostalismo, entre outros fatores, foi uma reação contra a frieza e a formalidade de muitas igrejas históricas do início do século XX nos Estados Unidos e Europa.
7. Tente ainda mostrar que as doutrinas da graça, aquelas da Reforma, são as que mais tendem a glorificar a Deus, visto que exaltam a sua soberania e humilham o homem, colocando-o no devido lugar. Todo cristão genuíno tem anseios de dar a glória a Deus e de vê-lo exaltado. Nossos irmãos pentecostais buscam a glória de Deus, e quando entendem que as doutrinas da graça tendem a exaltá-lo mais que outras, passam a ter uma atitude de reflexão e abertura para com elas.
8. Um outro conselho. Pregue a Palavra, exponha as Escrituras com fidelidade. Ao fazer isso, você estará pregando as grandes doutrinas da graça em vez de pregar sobre a Reforma. Evite citar autores reformados o tempo todo. Muitos pregadores reformados estragaram seu ministério porque dão a impressão que conhecem Lutero, Calvino, Spurgeon e os puritanos mais do que o apóstolo Paulo, pela quantidade de vezes que ficam citando autores reformados em seus sermões. Evite clichés evangélicos e reformados. Pregue a Palavra e deixe que seus ouvintes concluam que as doutrinas reformadas são, na realidade, bíblicas.
9. Não estou dizendo que você deve "esconder o jogo" para evitar ser colocado para fora de sua igreja. Faz parte da integridade e da honestidade cristãs assumirmos o que pensamos. Assuma sua posição, mas de forma inteligente e sábia, de forma que muitos entendam a mudança que ocorreu em você. Por outro lado, evite a síndrome de mártir. Eu pessoalmente detesto essa atitude que por vezes alguns reformados adotam quando estão em minoria e estão sofrendo resistência. Se ao final não tiver jeito e você tiver mesmo de sair da sua igreja, saia com dignidade, não saia atirando nem acusando as pessoas.
10. Não veja as perseguições que você tem sofrido dentro de sua igreja como algo pessoal, mas como a reação de irmãos sinceros do outro lado de um conflito que já dura séculos dentro da igreja cristã, que é aquele entre semipelagianos-erasmianos-arminianos, de um lado, e agostinianos-calvinistas-puritanos, de outro. Lembre que em ambos os lados há crentes verdadeiros e sinceros.
Por fim, existem já no Brasil várias igrejas pentecostais-reformadas, pequenas, é verdade, ainda nascentes. Mas, mesmo não sendo pentecostal, profetizo que esse movimento pode crescer muito no Brasil. Muitas igrejas históricas já são pós-reformadas e é muito triste ver o esquecimento das suas heranças e como vai ficando cada vez mais difícil um retorno verdadeiro. Quem sabe os pentecostais não estejam predestinados a avançar bastante a teologia da Reforma no Brasil?
Fique em paz. Um abraço do seu irmão e amigo,
Augustus
57 comentários
comentáriosMuito bom! Parabéns pelo belo texto que nos faz refletir como devemos nos portar dentro da nossa igreja reformada em relação aos irmãos pentecostais ou que pregam outras doutrinas.
ResponderQue Deus continue abençoando sua vida e seu ministério.
Excelente, Rev. Augustus! Mesmo não sendo eu um pastor, esse texto veio a calhar em minha vida. Depois de anos em uma igreja pentecostal, estou em uma igreja reformada e passando por um caminho bem parecido com tudo o que está exposto no texto.
ResponderVeio como um bálsamo! Obrigado.
Floresci em uma igreja pentecostal “neo pentecostal” para ser mais exato, eu tenho uma sede enorme pela hegemonia das sagradas escrituras, mas devo confessar que ao que tange a teologia conheço muito pouco aonde aprendi através da autodidaxia.
ResponderTalvez não se lembre, mas me valendo de um veio poético escrevi algo e obtive uma correção da sua parte, foi quando afirmei que não era Calvinista nem tão pouco “Arminista”.
Na verdade sei que tenho tanto a aprender, mas cometi o erro de não cursar um seminário cognitivo.
Eu creio que Deus pode levantar pessoas, ou permitir que muitos estejam em evidencia indiferente de eles terem um conhecimento mais profundo ao que tange a teologia.
Este é o meu maior receio, pois quantos despreparados estão em evidencia, tornaram-se lideres, mas não passam de cegos que guiam outros cegos.
Devido ao dom que me foi atribuído por Deus já cheguei inclusive a publicar um livro, o meu sonho era que ele se transformasse em um Best Seeler...
Só que muito alem do que citar as coisas que fiz ou que faço, a preocupação está nas coisas que farei, e eu não quero ser mais um pedante a criar heresias que vilipendiam a sã doutrina.
Na verdade tenho um sonho que é uma utopia.
A de que pudéssemos nos ajudar mutuamente com o propósito de consolidar uma consciência coletiva cristã mais hegemônica.
********
“Arminianos & Calvinistas”
... E uma utopia
Pudera existir unidade
e não um aglomerado de idéias
cujas pessoas se amalgamam
hermeticamente fechadas
no recôndito de seus egocentrismos.
E aqueles que arvoram suas bandeiras
ainda que coerente ao fazê-las
não desprezassem aos que não o fazem
ou execrassem os que não sabem fazê-lo.
Temos o rotulo de cristãos
em um discurso muitas vezes hipócrita
reconhecemo-nos irmãos
mas desconjuramos uns aos outros
nos tornamos índios em nossos conceitos
aonde cada qual segue sego o seu pajé
e fazemos tudo isto em nome da fé.
Sei que ninguém é perfeito
mas meu Deus não temos este direito!
Execramos aqueles que não são,
mas na maioria das vezes
acobertamos os erros daqueles que são
que do nosso lado estão.
Eu só queria que apesar de nossas diferenças
houvesse um pouco mais de coerência
e pudéssemos falar do mesmo Deus
apresentá-lo vivo a incrédulos, hereges e ateus
em vez de olhar apenas para os nossos umbigos.
Sei em meio aos meus
existem muitos que também o são
que com coerência dirão
apologistas que salvaguardarão
a excelência das sagradas escrituras
sem engodos, heresias...
Meu Deus não é nada demais
buscarmos uma unidade
converter esta doce utopia
na alegria da conviver
reconhecendo em ti Jesus querido!
Nosso único Deus salvador!
Isto não é impossível
pois tu unistes Samaritanos e Judeus
os Gregos e os Romanos
viestes para estóicos e epicureus.
Derrubastes a muralha da intolerância
Sei que pareço surrealista
ao sonhar com Samaritanos e Judeus
Arminianos e calvinistas!
Em uma só adoração!...
E ainda que conceitos diferentes
opiniões divergentes
de nossos âmagos forjassem servos
verdadeiros crentes
"A soberania de Deus e a responsabilidade humana são duas verdades igualmente ensinadas na Bíblia, muito embora não saibamos como elas se reconciliam logicamente". Na minha opinião, este é o ponto central e nevrálgico da questão que vem dividindo os evangélicos há décadas, quiçá séculos. No dia em que entendermos plenamente que essa aparente 'crisis' é de fato uma 'synthesis', daremos um grande passo para a união.
ResponderMuuuuuito bom!!!
ResponderA ideia é boa mas na prática as dificuldades são grandes!
Acabamos de receber uma família vinda de uma igreja pentecostal tradicional e que simplesmente foi "amordaçada", "escanteada", impedida mesmo de viver o dia a dia na igreja porque pensavam diferente e tentaram "abrir os olhos dos seus irmãos".
Presbítero Djalma Alves
5ª Igreja Presbiteriana de Caruaru - PE - I.P. Boa Vista
Paz!
ResponderSábias palavras, pois se há alguém ou algum grupo que seja "inimigo natural" do Evangelho e que precisam ser combatidos esses são os que esposam doutrinas anticristãs e não aqueles que apenas esposam cosmovisões cristãs diferentes que não implicam sistemas satânicos ou heréticos a tal ponto de comprometer a soteriologia. Não creio que os pentecostais históricos sejam esse tipo de grupo, mas apenas os ramos NEOpentecostais que parecem preferir confortos nesta vida do que a resignação com a vontade de Deus em todas as situações. Embora mesmo eles eu vejo mais como possuindo heresias em seu corpo doutrinal do que sendo grupos anticristãos.
Parabéns pelo texto Pastor Augustus.
ResponderSempre enriquecendo nosso conhecimento e vida Cristãos!!
Reverendo Augustos Nicodemus.
ResponderHá 13 anos aceitei a Jesus numa denominação pentecostal onde ainda faço parte. A 8 anos conheci a doutrina reformada, e por incrível que pareça, em um seminário pentecostal, pois a maioria dos professores que eram pentecostais eram reformados tanto na soterologia como na escatologia.
No dia 28 a 29 desse mês estaremos realizando o primeiro congresso de escola bíblica dominical, onde falaremos sobre: A igreja triunfante na grande tribulação; A igreja que já faz parte do reino no céu e na terra, baseada em Ap 20; A igreja como testemunha fiel de Cristo baseada em Ap 11.
Que texto maravilhoso, Rev.
ResponderPensava que seria uma dicotomia pensar teologia reformada com um viés pentecostal(estou na IPB, mas venho da Assembleia de Deus).
Obrigado pelo norteamento.
Nossas igrejas precisam passar pela reforma outra vez!
ResponderReverendo Augustus Nicodemus Lopes profetizando! Seria ele um reformado-pentecostal? Brincadeiras à parte, e com o devido respeito, creio que através do blog muitos pentecostais, como eu, estão tendo contato com a doutrina reformada de maneira equilibrada e bíblica e, principalmente, sem o confronto, tão característico em nosso meio. Hoje em minha aula na EBD fui "cutucado" por uma aluna, perguntando sobre a perda da salvação. Respondi usando somente textos bíblicos, sem querer entrar no debate inoportuno. Creio que nós, pentecostais e reformados, podemos juntos fazer muito pela evangelização do Brasil. Afinal, a unidade entre o povo de Deus é algo desejado pelo próprio Senhor. Que Deus continue lhe abençoando neste ministério e espero que continue com seus posts, mesmo depois de ir para os Estados Unidos.
ResponderMarcelo
Disse tudo.Oxalá que todos os reformados focem assim!
ResponderGraça e paz... Muito o texto, claro, explicativo e acima de tudo bíblico.
ResponderFalou muito comigo, sou membro de uma Ig. Batista Histórica (arminiana), porém gosto muito deste site e sempre procuro fazer o que é dito no tópico 5 deste artigo.
ResponderParabéns, sou arminiano e tenho aprendido muito com a visão calvinista, sei que essa posição não agrada a todos, porém não tenho tido dificuldades em conciliar vários pensamentos, Deus têm falado muito comigo através dos ensinos de homens como, Paul Washer, Leonard Ravenhill, David Wilkerson, Jonh Wesley, William Lane Craig, Lee Strobel, Augustus Nicodemus, Ed. René Kivitz, Éber Coccareli entre outros.
Falei demais, espero que eu seja compreendido - Quanto a matéria em questão e o comentário = simplesmente Excelente!
Que Deus nos abençoe em nome de Jesus!
William
Muito bom, Sou membro de uma Ig. Batista Histórica (arminiana)e essa matéria falou muito comigo, sempre procurei proceder conforme dito no tópico 5. Deus tÊm falado muito comigo através de estudos e pregações de homens como: Paul Washer, Leonard Ravenhill, David Wilkerson, Willian Lane Craig, Lee Strobel, Jonh Wesley, Augustus Nicodemus, Éber Cocareli, Ed. Rene Kivitz, entre outros.
ResponderDeus nos Abençoe em nome de Jesus!
Pr. Augustus, a Paz do Senhor Jesus.
ResponderSinto uma confusão no meio evangélico (ou na minha cabeça rsrsrs). Não em relação as doutrinas "reformadas" ou "pentecostais". Acredito que o conflito/confusão seja em relação ao conceito da palavra "Pentecostal".
Veja, sou de uma igreja titulada Pentecostal (Igreja do Evangelho Quadrangular) e vejo poucas diferenças entre as doutrinas pregradas na IEQ e na IPB por exemplo. Não sei ao certo se isso é devido a linha teológica do meu pastor mas as outras IEQ's que visitei seguem a mesma linha. (com algumas exceções)
Cito algumas diferenças claras que identifico:
- Pastorado Feminino (inclusive a IEQ foi fundada por uma mulher)
- Condução do Culto: Esporadicamente são feitos teatros durante o culto, por exemplo.(muito esporádico mesmo)
- Dons (Nem todos. Destaque para as "línguas")
Fora isso, não consigo identificar muitas outras diferenças entre o que eu entendo por Pentecostal (que é pregado em minha igreja) e o que eu entendo como Reformado. Aliás, entendo que ser Pentecostal já significa ser Reformado. Me considero Reformado.
Soberania de Deus, a sua graça absoluta na salvação de pecadores, a depravação total e a inabilidade do homem voltar-se para Deus por si mesmo, a necessidade de conversão e arrependimento e a centralidade das Escrituras na experiência cristã são todos pontos comuns.
Ah, as posições sobre o livre arbítrio e a "enganosa" teologia da prosperidade... outros pontos comuns.
Acho que o problema está nas igrejas que se intitulam pentecostais, mas agregam valores mundanos e/ou liberais à sua doutrina.
Entendo no fim das contas que, ou meus conceitos sobre "Pentecostal" estão errados, ou temos muito mais semelhanças do que aparentemente são mostradas.
Por fim irmão Augustus, gostaria de agradecer-lhe por todos seus materiais (livos, vídeos, artigos, etc.) que contribuem grandemente para meu crescimento espiritual. Que você continue nessa força e sempre poste algo lá do Westminster Theological Seminary para nós. Que o Senhor abençoe seu Pós Doc.
Em Cristo.
Bruno Pereira
Sou um pentecostal que tenho abraçado a doutrina reformada, e fico muito feliz por ser respeitado e amado pelos irmãos reformados das igrejas históricas, é com muito prazer e dedicação que irei proucurar levar a todos os meus irmãos pentecostais em Cristo a abraçarem as mesmas doutrinas da graça, assim como já vem ocorrendo. Parabéns Pr. Augustos Nicodemus, que o nosso bom Deus na pessoal de nosso Senhor Jesus Cristo através do seu divino Espírito Santo te conceda mais e mais desta graça soberana!
ResponderSoli Deo Gloria!
Gostei muito do texto! Nasci e faço parte de uma igreja neopentecostal, mas vejo que ela não tem nada de neopentecostal, pois Cristo é de fato centralizado lá, sem o sincretismo e a maldita teologia da prosperidade (meus amigos mais entendidos poderiam me dar um força para definir a "configuração de uma igreja neopentecostal", que características a define como tal). Nos últimos três anos eu tenho sido conquistado pela mensagem reformada, principalmente pelo meu relacionamento com a Palavra, e também por acompanhar alguns blogs (como este!), e como foi dito na carta, também concordo que o ideal não é sair da congregação etc, mas de alguma forma tentar influenciar pessoas a centralidade das Escrituras. A cada dia me sinto mais Calvinista, exceto pela questão da predestinação (como já foi dito aí por alguns, é complicado mesmo tentar explicar a perfeita harmonia da soberania divina e a responsabilidade humana), que os mais reformados aqui me perdoem! Haha. Graça e paz!
ResponderO quanto é dificil viver este dilema, estou há 10 anos da Assembleia, sou presbitero, tenho sofrido, principalmente depois que conheci a visão reformada, que na verdade deveria ser denominada apenas como a visão bíblica.
ResponderSe fosse só as diferenças, ainda seria suportável e tolerável, mas a propria Assembleia de Deus não se firma nem mesmo naquilo que crê, pois a maioria das pregações já estão recheadas de confissão positiva, triunfalismo, teologia da prosperidade, técnicas de vizualização, programação neurolinguistica (profetize que vc é um vencedor, diga três vezes isso quando chegar na sua casa).
E toda esta salada de heresias, na música é ainda pior, de 10 músicas cantadas pelo menos 7 tem como centro o homem e suas necessidades egoistas: reconhecimento, auto ajuda, triunfalismo etc.
O que no passado era pentecostalismo histórico hoje tem se tornado gritaria e avivamento fabricado as custas de muitas técnicas,emocioanalismo barato vãs repetições e jargões criados pelos seus pregadores superstars (marco feliciano e companhia)
Estou consado de tanta coisa errada, e ainda não citei a forma autoritária e antidemocratica dos pastores donos da igreja, que fazem o que querem e não são fiscalizados e disciplinados, muitos não tem o minimo de preparação.
Mas estou orando, vamos ver até vai! Tenho que resolver isso logo na minha vida.
O quanto é dificil viver este dilema, estou há 10 anos da Assembleia, sou presbitero, tenho sofrido, principalmente depois que conheci a visão reformada, que na verdade deveria ser denominada apenas como a visão bíblica.
ResponderSe fosse só as diferenças, ainda seria suportável e tolerável, mas a propria Assembleia de Deus não se firma nem mesmo naquilo que crê, pois a maioria das pregações já estão recheadas de confissão positiva, triunfalismo, teologia da prosperidade, técnicas de vizualização, programação neurolinguistica (profetize que vc é um vencedor, diga três vezes isso quando chegar na sua casa).
E toda esta salada de heresias, na música é ainda pior, de 10 músicas cantadas pelo menos 7 tem como centro o homem e suas necessidades egoistas: reconhecimento, auto ajuda, triunfalismo etc.
O que no passado era pentecostalismo histórico hoje tem se tornado gritaria e avivamento fabricado as custas de muitas técnicas,emocioanalismo barato vãs repetições e jargões criados pelos seus pregadores superstars (marco feliciano e companhia)
Estou consado de tanta coisa errada, e ainda não citei a forma autoritária e antidemocratica dos pastores donos da igreja, que fazem o que querem e não são fiscalizados e disciplinados, muitos não tem o minimo de preparação.
Mas estou orando, vamos ver até vai! Tenho que resolver isso logo na minha vida.
Gostaria de registrar algumas impressões sobre que o Rev.Ausgustus postou. Antes de mais nada quero repitir que são apenas impressões, portanto passíveis de erros.
ResponderEntendo que há verdades bíblicas que ao nosso entendimento humano são difíceis de entender e aquelas que são impossíveis de explica-las, mas que apenas exigem de nós fé para aceita-las. Verdades que possuem o fator "mistério", como da trindade, as duas naturezas de Cristo e até a aparente contradição entre a soberania de Deus e a responsabilidade humana, mesmo que haja os deterministas querendo provar que não há o fator mistério nessa doutrina. Agora, creio que não há uma associação entre a fé reformada e a fé pentecostal.
Sim, o reconhecimento dos reformados, de que os pentecostais podem ser considerados irmãos procede, devido a mesma fé no credo Apostólico, mas para somente nisso, porque não há o fator mistério no tocante reformados - pentecostais. Esse termo, esse neologismo em reformados pentecostais ou pentecostais reformados além de teológica é historicamente inconcebível.
Não quero me comportar agora de forma crítica ou farisaica, mas tenho a impressão que esse texto, pode transmitir a ideia de que essa possibilidade ser pentecostal reformado é "cool" e será uma nova tendência.
O que posso dizer de mim mesmo é que uma pessoa pode até durante um tempo tentar insistir permanecer nessa condição de pentecostal reformado, tanto longo como curto, mas não haverá um ponto pacífico, para se estabelecer, exceto se haver outros interesses ou questões difíceis de abrir mão.
Enfim, acho que durante pode haver sim crises, conflitos...mas no final algo terá que se definir, ou pentecostal ou reformado, não há coagulação entre os dois.
Abraço!
Sou pentecostal, apesar de ser pastor em uma igreja que na teoria não se proclama assim. Esse texto expressa tudo o que tenho experimentado nesse tempo reformado. Obrigado pelas sábias palavras, Reverendo, e que Deus o abençoe muito nesse novo desafio em sua vida!
ResponderPr. Augustus. Durante 25 anos tenho sido de igrejas pentecostais. Ver a fé reformada é ver outro mundo, mais firme e coerente. Tenho tido contato e aprendido a fé reformada faz 11 anos, desde a Conferência Fiel, em 2002, quando tive a oportunidade de conhecer-lhe. Ainda permaneço, não sei até quando. Li, por causa disto, seu livro sobre o Culto Espiritual. Que bom! O senhor não joga os pentecostais no fogo do inferno! Louvado seja Deus por sua vida e amor compassivos. Não deixando de ser um bom e coerente presbiteriano, o senhor me mostrou e vivenciou em seu livro, uma vez mais, o caminho melhor, que Paulo aponta em 1 Co 13. Deus o sustente sempre, amado amigo Augustus.
ResponderReverendo Augustus e Leonardo Marinheiro, Graça e Paz!
ResponderTenho o prazer de visitar o Blog do reverendo para buscar mais conhecimento. Gosto muito da troca de ideias que vejo aqui, e gostaria de participar, mesmo que, talvez, ainda não tenha conhecimento para tal. Mas o que motivou meu comentário é a opinião do irmão Leonardo Marinheiro. Sou presbiteriano e trabalho com um irmão pentecostal. Entendo perfeitamente quando o Revendo afirma que somos irmãos em Cristo. A prática da palavra, o amor a Deus e o objetivo de honrar a Cristo com a própria vida são a base da vida cristã, e isso temos em comum. As diferenças que nos separam são menores que o amor de Deus, que nos une. Entendo que talvez a visão possa ser muito diferente em vários pontos. Mas não vejo nas Igrejas Pentecostais históricas diferenças tais que tornem as inconciliáveis com vários pontos da fé reformada, como a Salvação pela Fé, Predestinação e até alguns elementos da cosmovisão calvinista. Acredito que as maiores diferenças serão a respeito dos dons espirituais (principalmente línguas), método de batismo (imersão x aspersão), batismo infantil e batismo com o Espírito Santo.
Isso é a opinião de um discípulo querendo aprender mais! Opiniões são muito bem vindas!
Olha, independente de denominação, a obra de cristo resume-se em exteriorizar o seu amor... A igreja ideal é a que tem a cruz como centro de sua busca...
Responder"Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem.
Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade"
João 4:23-24
Paz de Cristo, pastor:
ResponderAgradeço a Deus pela sua vida e seus ensinos, sempre moderados e sempre procurando a edificação acima da polêmica. Sou crente de uma A.D pentecostal, mas estou, digamos, num processo pessoal de reforma. Graças a Deus e por intermédio do senhor e mais outros pastores e professores reformados, sempre com a direção do Espírito Santo, tenho tido o entendimento sadio do calvinismo, e tenho procurado conhecer mais autores e escritores desta mesma linha, sempre moderada. Posso testemunhar que os ensinos reformados (principalmente dos 5 solas, e a T.U.L.I.P, minha fé e conhecimento tem crescido gradativamente, de maneira que estes ensinos tem me levado a cada vez amar mais as escrituras. Dou glória a Deus por isso. Contudo, tenho me sentido "estranho" na minha própria igreja, por alguns ensinos que claramente deturpam o evangelho. Vez ou outra tenho a oportunidade de trazer uma breve palavra na minha igreja local e sempre procuro falar sobre pontos simples mas pouco pregados (principalmente nas igrejas pentecostais), como graça, misericórdia, perdão, salvação. Peço ao pastor,obviamente, se possível, a indicação de mais escritores que possam me auxiliar num estudo mais produtivo nesta linha reformada. Tenho lido John McArthur, John Pipper, D. A. Carson e algumas mensagens e estudos de Jonatan Edwards.
No mais, que Deus continue a te abençoar com sua inteligência e sabedoria e zelo pela palavra.
Seu irmão em Cristo,
Eliel
Eu passei 13 anos sendo protestante, passei pela AD, Batista e Presbiteriana. Hoje vejo tudo isso como buscadores da verdade.
Respondervocês andam com a verdade ou a procura dela?
porque a um éxodo muito grande de crente mudando de igreja.
Não vejo coerência em nada no evangelicalismo, cada um querendo pregar sua " verdade", e no fundo querendo arrastar os membros de outras igrejas para a sua, que é a mais correta. Não é mesmo, ou estou mentindo?
E talvez este comentário nem seja publicado.
Rev. Augustus, o que o senhor quis dizer com "pós-reformados"?
ResponderAdeilton Dutra e demais irmãos em Cristo,
ResponderAcredito que quanto a sua dúvida,
o texto do reverendo tem uma resposta:
"Existem muitos pontos de convergência entre os reformados e os pentecostais. Além dos pontos fundamentais contidos, por exemplo, no Credo Apostólico, compartilhamos com eles ainda o apreço pelas Escrituras, o reconhecimento da necessidade de uma vida santa, a busca da glória de Deus, o desejo de um legítimo avivamento espiritual e o zelo pela doutrina. Nesses pontos e em outros, pentecostais e reformados sempre se alinharam contra liberais e libertinos. Tente se concentrar nesses pontos comuns..."
Portanto, existem pontos centrais que nos unem e que são os mais importantes. O fato de existirem pessoas pulando de galho em galho não quer dizer que as denominações não contenham verdades. Apenas não concordam em TODOS os pontos, e nossa cultura valoriza a busca pela satisfação pessoal e não a submissão a doutrinas que nos desagradem... Agora vc dizer que não há coerência em nada... Pra ser sincero, não vejo caminho mais coerente que o evangélico para seguir a Deus.
Sinceramente, sou pentecostal e sempre concordei com todos esses pontos, e em minha Assembléia de Deus sempre aprendi assim. Não conheço doutrina em minha igreja que seja antagônica a estes princípios. Reconheço o livre-arbítrio como a liberdade humana de escolher o erro, e não creio que isso seja limitar a Soberania do Todo-Poderoso, já que Ele escolheu dessa forma.
ResponderPenso que reconhecer a igreja pentecostal é o mesmo que reconhecer os católicos romanos carismáticos. Podemos dizer que são sinceros e que amam ao Senhor, mas não podemos simplesmente dizer que está tudo certo com eles. Há eleitos em todos os lugares, mas o pentecostalismo é tão desviado quanto o romanismo.
ResponderChamar o que o pentecostalismo ensina de doutrina é desconhecer o que é o pentecostalismo por dentro: falsos ensinos, heresias, ênfase nas experiências acima das escrituras, as famosas “algaravias” que eles insistem ser o mesmo dom que os apóstolos receberam, etc. Mesmo que professem crer no conteúdo do Credo Apostólico, abominam até mesmo esse nome, bem como os Catecismos e Confissões.
Pentecostais-reformadas? O que significa isto?
Eu já fui pentecostal por muito tempo e penso que, o que realmente funciona é choque. Os pentecostais são sinceros, queridos e amados, mas estão dormentes como os seitários e precisam de choque para acordar. Com amor sim, mas com confrontação bíblica. É como acordar alguém que bebeu até intoxicar-se. Todos que conheço que deixaram o pentecostalismo, foi semelhante à uma libertação de um viciado. Claro que isso não é regra, mas tem funcionado.
Dr. Augustus, o pentecostalismo é uma droga pior do que o senhor imagina.
Que isso, caro Nelson Nincao.Você fez uso de algo completamente condenado por ti mesmo: "Eu já fui pentecostal por muito tempo e penso que, o que realmente funciona é choque". Generalizou tudo simplesmente por sua experiência pessoal. Pense melhor, em amor.
ResponderAh, pra todos, gostei muito desse texto, acredito que foi escrito com muito conhecimento e sabedoria:
http://www.mackenzie.br/7090.html
Caro Nelson Nincao, o irmão disse que foi um pentecostal por muito tempo, no entanto o que vejo em suas palavras é que o Sr. não conhece nada sobre o que realmente é o pentecostalismo. Comparar pentecostais a igreja católica foi tolice de sua parte, comparar uma pessoa que sai do pentecostalismo a um viciado que abandonou seu vício, chamando de droga o pentecostalismo...acho que essa nem comentário merece. Confesso que tenho sério problema em aceitar generalizações e foi justamente isso que o ilustríssimo irmão fez. Colocar todos os pentecostais no mesmo saco que colocou a meia dúzia de igrejas pentecostais que o Sr. conhece, parece não ser nada sábio. Sou pentecostal, e na minha soteriologia fui confrontado pela teologia reformada, a tal ponto de não ter pra onde ir, a não ser aceitá-las. Digo que a teologia reformada me foi como um libertador (não entenda no mesmo sentido da sua palavra, por favor), até brinco que a segunda benção não é o batismo com o Espírito Santo e sim ser Reformado. Mas colocar o pentecostalismo no mesmo patamar do catolicismo???? Discordo com a postura de muitas igrejas pentecostais, a falta de Palavra, inexistência de doutrina, colocar as experiências acima da Palavra, mas não posso me arrogar no direito de colocar todas no mesmo nível. Me perdoe, mas penso que o tratamento de choque a que foi exposto, fez com que seu cérebro diminuísse.
ResponderAtt.,
Cleiton Tenório
Nelson Nincao e Kairós, Graça e Paz
ResponderAprecio muito a troca de idéias. No entanto, a marca do povo de Deus é o amor uns pelos outros. Embora eu acredite que o calvinismo seja mais consistente teologicamente, em todas as denominações existem crentes sinceros e transformados pelo Senhor. Além disso, se houver ofensas entre irmãos, e alguém que não for evangélico ler os comentários postados, não poderá duvidar do poder de Deus que transforma a vida dos cristãos?
Nosso objetivo aqui é esclarecer com sincero amor. Quando alguém está enganado e é confrontado, a primeira saída encontrada é acusar seu confrontador de falta de amor. O Senhor Jesus confrontou, os profetas e apóstolos também o fizeram. Jesus não criticou os romanos pelos seus crimes, os publicanos e prostitutas, mas bateu fortemente nos seus compatriotas. Isto por que não os amava? Muito pelo contrário. Confrontava-os com a verdade para ver se eles acordavam da sua loucura. O pentecostalismo é uma loucura! Tem muito de ocultismo aí no meio. Quando falo pentecostalismo não estou falando da igreja a, b ou c, mas de um movimento falso e herético que desviou e continua desviando a o povo de Deus do modelo bíblico. Só não vê quem é cego. O fato de alguns se ofenderem mostra como estão no engano. Quem está no engano sempre se ofende ao ser confrontado com a verdade. Convido a qualquer que desejar um diálogo sadio, fundamentado nas e na história da Igreja (porque a igreja não não há 100 anos como pensam os pentecostais)estou disposto a conversar. Abraço.
ResponderNelson Nincao, graça e paz
ResponderAdmito que suas intenções são boas. No entanto, dizer que o movimento pentecostal é herético e loucura... Acho muito fortes essas palavras. O que vc acha de tão herético assim no movimento pentecostal? Até porque, muitas vidas foram alcançadas por este movimento, e muitos crentes dessas denominações são servos verdadeiros de Deus. Alguns mais que alguns reformados (digo por experiência própria). Acho que eles tem uma visão mais limitada que os calvinistas em algumas questões, mas não isso não tira deles o dom da salvação e nem a ação do Espírito Santo, ainda que tenhamos visões diferentes a respeito desses assuntos.
Já sai da igreja 'neopentecostal' que era, mas tem sido difícil suportar os conhecidos, os pastores que questionam minha saída porque isso que eu e um grupo de amigos estudávamos (teologia reformada) era heresia...
ResponderVivi 20 anos nesse Pentecostalismo, de que só era realmente 'crente' quem tinha o batismo com o espirito santo (que na verdade é o dom de línguas), com perguntas que nunca foram respondidas, nunca tive um pastor pra me ensinar verdadeiramente as escrituras... E em 3 semanas de estudo todas essas perguntas foram auto respondidas com os estudos baseados na teologia reformada.
Fico extremamente feliz com esse dia que o Criador havia reservado pra mim e meus amigos na conveniência de um posto de gasolina para tais revelações.
Graça e paz
Caro Felipe, gostaria de ter tempo e espaço para poder conversar com você... O movimento pentecostal não é fundamentado nas escrituras, mas nas experiências dos homens do século XIX e XX particularmente. As experiências desses tais só causaram divisão na Igreja de Cristo. Onde o pentecostalismo chega causa divisão. Esse movimento deveria se chamar "movimento dos rebeldes". Estive entre eles e tenho vergonha disso. É impossível numerar as divisões que esse movimento causou na igreja (não o responsabilizo por todas)desde seu início. Poderia enumerar muitas heresias e também muitos hereges (tenho estudo compilado, mostrando no deram os principais expoentes desse movimento desde seu início) mas não há espaço aqui. Quase todos os desvios que vemos hoje no meio da Igreja saiu da mesma bica: o pentecostalismo, que é o pai do neo-pentecostalismo. E essa bica não pára de derramar água suja. Você me diz que o pentecostalismo tem alcançado muitas almas. Talvez sim, talvez não. Porque o que ele levanta com u'a mão, derruba com a outra. O prejuízo é maior do que o benefício. Temos hoje (claro que isso não é absoluto)uma geração de crentes rasos, vazios, ignorantes, fracos, mundanos, rasteiros, e para piorar, orgulhosos, porque acham que são até melhores os nossos pais espirituais, pois hoje se intitulam profetas e apóstolos... Eu temo que não estejamos incorrendo naquele juízo do Senhor Jesus que disse: "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito; e, depois de o terdes feito, o fazeis filho do inferno duas vezes mais do que vós" - Mat. 23.15. O pentecostalismo é um enorme desvio da verdade.
ResponderGraça e Paz a todos
ResponderPrimeiramente, um desabafo... É incrível que, mesmo pessoas que lêem a bíblia, escrevam meu nome errado... Mas tudo bem. O que quero expressar nestas minhas postagens é que, embora eu seja um calvinista (um tanto iniciante, é verdade) eu não desprezo irmãos que tenham visões diferentes. Até porque pela árvore se conhecem os frutos, e conheço muitos que dão frutos espirituais maravilhosos. E tenho irmãos pentecostais que procuram sempre basear-se na palavra, condicionando suas experiências àquilo que entendem como correto da bíblia. Talvez não tenham uma formação teológica tão sólida, mas procuram viver de acordo com a luz que têm. Não me refiro a líderes, mas principalmente a pessoas de origem humilde e que receberam a graça da salvação independentemente de denominações. Embora eu seja, pessoalmente, defensor do Calvinismo!
Rev. mesmo sendo assembleiana desde o nascimento, tenho um pé na reforma, eu os admiro muito, é aasim que venho agindo, Obrigado e a paz.
ResponderSara
Exelente Texto Rev. Augustus... Seus livros muito tem me ajudado. E achei otimo o final desse texto. Eu sou um pentecostal-reformado e defendo minha posição! Parabéns esse seu texto caiu como uma luva sobre minha vida.
Responderwww.pentecostalismo-reformado.blogspot.com
Passei essa crise quando estudei Efésios.Verdadeiramente quando entendemos as escrituras, passamos por uma revolução interna que nos leva a decidir se abraçamos o que muitas vezes aprendemos ou o que as escrituras realmente diz. Um dos fatores que mais impactou a minha vida foi o fato do crente viver para gloria de Deus.Porque uma vez conhecedores das escrituras, acontece no mínimo três coisas conosco: 1) Reconhecemos nossa miserabilidade; 2) Rejeitamos glorias humana fugindo de qualquer contexto antropocêntrico; 3) Desejamos ardentemente agradar àquele que nos escolheu sem nenhum mérito nosso. Como tudo isso aconteceu comigo. Ao ler este artigo me alegro e afirmo: Se todo reformado tivesse uma fala tão coerente, humilde e sincera, os pentecostais ao invés de rejeitar admiraria todos os reformados. Parabéns Augustus Nicodemos!
ResponderA paz a todos.
ResponderNão sou Calvinista, nem arminianista, nem nada desse tipo. Pode soar aos irmãos como ignorância, ou apego a ignorância da minha parte, mas por vários motivos não tenho interesse em me enquadrar em nenhum desses títulos, desejo apenas ser reconhecida como uma seguidora de Cristo. O inicio da minha fé foi baseada em ambas as coisas, conhecimento das escrituras e poder ( se poder for a manifestação de Deus). Faço questão da presença "sentivel" de Deus no meu quarto. Faço questão de obter respostas dele. Faço questão de chorar, faço questão de te-lo como Senhor, mas também como um Pai. Apreendi a desejar essas coisas lendo o evangelho, quando por meio da vida de homens como Davi, Daniel, Paulo, Jo, dentre outros, homens que faziam questão de ter comunhão extrema com Deus, e por isso viveram experiencias com Ele.
Quem disse que não ha edificação nas experiencias? Pra mim há mais edificação e crescimento nas experiencias que vivemos com Deus do que apenas no conhecimento que temos acerca dele. Eu irei viver eternamente com um Deus que conheço "pessoalmente", não apenas de ouvir falar. Um Deus que me ama com amor verdadeiro, e me ensinou o caminho para ama-lo. Leio muitos autores citados pelo Pr. Augustus, e pelo que observei na vida deles - vida de busca, oração e conhecimento do evangelho- eles não eram defensores do Calvinismo, ou arminianismos, etc, eram apenas cristãos sinceros que defendiam o evangelho que pregavam e viviam.
Entendo que ser cristão sincero é obrigação de todos; conhecer e defender o evangelho puro e simples é o dever de todo cristão, não é preciso criar classes para isso.
Lendo eles também não vejo a arrogância que observo em boa parte dos Calvinista. Acredito de verdade que vale apena sermos apenas cristãos, com conhecimento do evangelho - ele foi escrito para que o conheçamos - e vida com Deus, com o Espirito Santo de Deus. O Espirito é uma realidade, e o nosso contato com ele não é natural. E Ele que nos transformar de verdade, que revela Deus pra nós, que nos santifica, sem ele seremos apenas imitadores de outros cristão.
Lamento muito por sermos tão extremistas. Que para defendermos um ponto precisemos desprezar outro. Os calvinistas "desprezam" o Espirito, o poder de Deus, e a manifestação dEle. Os pentecostais desprezam o conhecimento. Creio que é preciso unir os dois.
Resumindo o pensamento: Poder e conhecimento devem andar juntos para que de fato haja, não um calvinista ou pentecostal, mas um cristão.
P.S Generalizei. Sei que nem todos os pentecostais desprezam o conhecimento, e nem todos os calvinistas desprezam o Espirito, ou a sua manifestação.
Jesus é bem mais simples e humilde que nós. Por isso detesto o mundo e adoraria estar na presença dele.
Na paz.
Camila, entre todos os comentários a essa postagem, a sua sem sombra de dúvida é digna de elogio, pois se sente que vem da alma, de um coração contrito. As suas palavras em meio ao tudo o que foi postado até aqui, foi de uma clareza espiritual tão grande que, de coração, me tocou profundamente. Minha irmã em Cristo, que Deus a abençoe maravilhosamente.
ResponderEm Cristo.
Marcos.
Amados pentecostalistas que estão espalhados em centenas, talvez milhares de divisões, quero dizer denominações, por todo esse Brasil, abram os olhos e os ouvidos. Eu fiquei muito tempo enganado porque ninguém nunca me falou a verdade, ao contrário, na minha caminhada só encontrei crentes históricos interessados no pentecostalismo. Mas, graças a Deus, ouvi a tempo. Pouco importa a denominação a que você pertence, ouça o que diz o Senhor, não eu: "Assim diz o SENHOR: Ponde-vos nos caminhos, e vede, e perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho, e andai por ele; e achareis descanso para as vossas almas; mas eles dizem: Não andaremos nele" - Jer. 6.16. Voltem ao antigo modelo, àquele que nossos pais viveram e agradaram a Deus.
ResponderEu me converti em 1986 fora de uma igreja evangélica através da evangelização de uma senhora de uma Igreja Presbiteriana renovada (pentecostal) e só começei a frequentar uma igreja depois de 2 meses de convertido. Deus me levou para uma Assembléia de Deus onde eu permaneci por muitos anos. Passei alguns anos na Igreja de Nova Vida e ao longo desses anos me propuz a estudar teologia sistemática por conta própria e passei a conhecer a teologia calvinista. Eu acredito na teologia da Reforma e sempre tive o coração aberto para conhecer a verdade. Não me considero nem arminiano nem calvinista, mas apenas alguém sedento de conhecer as verdades bíblicas e o caráter de Deus nas Escrituras.
ResponderHoje estou congregando numa Igreja Batista Tradicional devido aos exageros e absurdos que eu vejo em muitas igrejas ditas pentecostais.
Eu creio que a Assembléia de Deus foi a maior responsável pelo crescimento evangélico no Brasil nas décadas de 80 e 90 e o poder de Deus realmente se manifestava no meio do Seu povo. O que aconteceu com o movimento pentecostal no Brasil, foi que, por causa do orgulho espiritual, as lideranças perderam a humildade e começaram a disputar entre si, e o pentecostalismo verdadeiro se degenerou no que nós vemos hoje nas igrejas. Verdadeiros espetáculos circenses com o objetivo de atrair e enganar as pessoas. Professam a piedade, mas negam-lue o poder.
Eu creio que à partir disso Deus começou a levantar outras denominações que têm se distinguido pela sua fidelidade doutrinária.
Mas a minha impressão é que essa degeneração do pentecostalismo atual (que não tem nada haver com o antigo)serviu de argumento ainda mais forte para os tradicionais rejeitarem com mais veemência aquilo que eles tradicionalmente vem rejeitando a tanto tempo por uma questão de tradição denominacional. Fazem questão de enfatizar que não crêem em dosn espirituais para a Igreja hoje, sem nenhum fundamento bíblico para isso.
Por outro lado, eu vejo um sutil orgulho espiritual por trás desse posicionamento tão radical. Eu creio que uma certa frieza e a total ausência de manifestações de poder do Espírito Santo na Igreja é a penalidade que nós, cristãos, estamos pagando por fazer a Palavra de Deus se conformar a nossa experiência ao invés de trazer a nossa esperiência para o padrão da Palavra de Deus. Eu creio que essa incredulidade é uma grande ofensa e insulto ao Espírito Santo, o Senhor da Igreja.
Nós precisamos parar de nos enganar e de sermos enganados e usurpados por Satanás. Eu nunca vi uma cura divina instantânea, um milagre ou uma manifestação inquestionável do poder de Deus, mas eu não posso deixar de crer naquilo que as Escrituras declaram tão claramente. Quando nós não cremos, quem perde somos nós. Deus nunca mudou, o homem sim.
A necessidade é de um arrependimento profundo de todo o povo evangélico, de sermos honestos com Deus, de deixarmos nossos orgulhos e opiniões de lado e de levarmos tudo isso a cruz.
É muito lamentável e triste ver líderes até mesmo torcendo a Palavra de Deus para que ela se alinha com as suas convicções. Será que nós devemos honrar mais ao homem ou as tradições denominacionais mais do que a Deus?
Respeito muito o pastor Nicodemus como um homem fiel e profundamente estudioso e conhecedor das Escrituras Sagradas.Já o ouvi ensinar e pregar algumas vezes e admirei a sua coragem. Mas fiquei profundamente triste quando o vi no You Tube pregando sobre o Espírito Santo e os dons (não me recordo exatamente do título da mensagem)e o vi falar com menosprezo e de uma forma desdenhosa à respeito do dom de línguas, se referindo a ele como um "blá, blá, blá."
Quem disse que eu não posso crer na teologia reformada e também crer nos dons epirituais? Deus não proíbe.
Porém, nós temos que reconhecer que hoje, a falta de manifestações de poder e da cooperação do Espírito na pregação do Evangelho realizando prodígios e maravilhas, está ausente em todas as igrejas.
A. W. Tozer tem um livro escrito a alguns anos intitulado "A ausência dos Dons, A Tragédia da Igreja".
A culpa não é de Deus, é do homem...
Parabéns pelo texto! Relato minha experiência: Reconheci que não entendia minha salvação não faz muito tempo, até que um batista regular me fez ver a Soberania Divina!Li A.W.Pink, que maravilha, um Assembleiano descobrindo graça de verdade!Retruquei no começo porém descobri que nunca havia ouvido ou lido nada igual, mesmo sendo pregador do Evangelho. Dai por diante tenho procurado aprender mais e mais. Tenho as instituas de Calvino, Graça 1 e 2 de Agostinho e por ai vai... o que mais me ajudou foi "Sola Gratia" de R.C.Sproul que me ajudou muito a entender Livre arbítrio em todas as gerações. Hoje não compreendo muito bem todos os cinco pontos, porém continuo estudando. Sou Evangelista de minha denominação e pastoreio uma congregação no Estado do Paraná, continuo crendo na atualidade dos dons, porém tenho uma outra visão do homem, de Deus, de Cristo e do Poder de Deus! Temos ai diversos pastores reformados cheios do Poder de Deus!Hoje entendo que o que entendia por poder estava totalmente errado pois Deus quer pessoas transformadas e infelizmente nosso poder pentecostal tem servido apenas pra falarmos em línguas ou coisa parecida!Com a Unção de Deus, uma Hamartiologia adequada(depravação total) um entendimento bíblico de Graça Irresistível e do Poder do Solo Cristo, nada mais necessitamos! Conheçamos os 5 Solas as doutrinas fundamentais da fé cristã e deixemos para trás discussões que para nada servem!
ResponderPaz, amados!
ResponderRealmente, Camila, o que vc escreveu tocou tbm o meu coração!
Coração desta serva de DEUS (assim me intitulo), pois tbm acredito que é o que todo cristão deve fazer: servi ao SENHOR! Servi-lo com alegria!
Não sou de Paulo nem de Apolo!
A Biblia diz: (Em 1 Co 3)
4 Pois, quando alguém diz: "Eu sou de Paulo" e outro: "Eu sou de Apolo", não estão sendo mundanos?
5 Afinal de contas, quem é Apolo? Quem é Paulo? Apenas servos por meio dos quais vocês vieram a crer, conforme o ministério que o Senhor atribuiu a cada um.
6 Eu plantei, Apolo regou, mas Deus é quem fez crescer;
7 de modo que nem o que planta nem o que rega são alguma coisa, mas unicamente Deus, que efetua o crescimento.
8 O que planta e o que rega têm um só propósito, e cada um será recompensado de acordo com o seu próprio trabalho.
9 Pois nós somos cooperadores de Deus; vocês são lavoura de Deus e edifício de Deus.
DEUS abençoe a todos vcs!
E que possamos lembrar que devemos amar a DEUS acima de todas as coisas e ao proximo como a nós mesmos, quem ama cumpriu a Lei!
E demonstramos amor a DEUS, quando guardamos e praticamos os seus mandamentos!
Amém?
Abraço, Samantha Batista
A Paz do Senhor Jesus,
ResponderExcelente texto.
Eu, pessoalmente, sou pentecostal; aprecio o pentecostalismo clássico mas tenho em minha biblioteca obras de cunho reformado, além das pentecostais, é claro.
Uma observação, a expressão "Mas, mesmo não sendo pentecostal, profetizo que esse movimento pode crescer muito no Brasil", está mais para neopentecostais, rsrsrs.
Muito bom. Me fez refletir bastante no que tenho vivído ultimamente - apesar de não ser pastor -, me ajuda a não ser grosseiro e de forma sábia, levá-los à entender o que "mudou" minha mente.
ResponderAbraço Augustus.
Rev. Augustus, provavelmente não irei saber ser muito claro, mas vou tentar. Sou de igreja pentecostal desde quando nasci, gosto muito de obter conhecimento bíblico, amo teologia procuro sempre conhecer mais a Palavra do meu Senhor, mas enfim, desde criança quando ouvia alguma referência aos calvinistas sempre eram comentários do tipo não creem nos dons espirituais como sendo para os nossos dias, criei então um certo pré-conceito com este grupo de irmãos, porém recentemente buscando mais conhecimento teológico e após tê-lo visto no programa "Vejam só",me interessei pela teologia reformada e gostaria de adquirir alguns livros sobre esta teologia que possam me esclarecer dúvidas a certa da predestinação (não consigo compreender o fato de Deus predestinar vidas ao inferno sem dar a chance delas se arrependerem já que só os eleitos tem a oportunidade de arrepender-se e se render a Cristo) e caso eu consiga compreender e queira aceitar pra minha vida esta teologia seria possível eu continuar sendo "pentecostal" rsrs pois creio que os dons espirituais podem ser manifestos nos nossos dias (de uma forma mais restritos com relação aos de revelação e profecia)... Obrigado pela ajuda...
ResponderEsta carta foi escrita para mim, respodeu meus questionamentos, apesar de não ser pastora. Ha pucos meses comecei a ler artigos sobre a teologia reformada e me identifiquei, sendo pentecostal achava estranho discordar em tantos aspectos que a todos os meus irmãos eram intocaveis. Graças a Deus, não tenho palavras pra expressar meu alívio, alegria e gratidão.
ResponderO senhor poderia me explicar qual a diferença entre a teologia reformada e a teologia pentecostal?
Respondersomos de fé reformada sem perder a historia e identidade,IEAD Fluminense Do RJ EM CEL Fabriciano MG Av. Atlântica, n 60 Igreja de fé reformada.
Responderhttps://www.facebook.com/AssembleiaDeDeusFluminenseDoRjEmCelFabricianoMg
Estou espantado com o Artigo. Mandei um e-mail para o Dr. Augustus com estes mesmos questionamentos em 22/02/2012. Não obtive respostas. Mas lendo agora este artigo, me senti respondido de forma retroativa. Hoje congrego na 1ª Igreja Batista, e nossa congregação optou crê na fé reformada. Temos dificuldades para expor na pregação nossa fé, mas em nossa congregação temos essa liberdade, o que é muito bom. Em minha cidade Santa Maria da Vitória- BA, tem poucos reformados. Tem 4 igrejas presbiterianas, mas são poucos membros que sabem alguma coisas sobre fé reformada. Mas tenho contatos com amigos em outras cidades e capitais, e podemos, graças a Deus, influenciar outros nesta fé. Queria por a descrição do e-mail que enviei para Dr. Augustus, mas por enquanto não. Muito bom o Artigo, valeu a pena ter lido. Segue o link do meu blog: http://expondoasescrituras.blogspot.com.br/m
ResponderOlá Pr. Augustus, não sou pastor, porém me identifico bastante com o texto. Recentemente estou nesse processo. obrigado pelos conselhos. Um abraço, e a paz do Senhor.
ResponderGraça e Paz!
ResponderRev. Augustus Nicodemus, a pouco tempo converso uma Fé Reformada e faço parte de uma igreja Pentecostal e vivo algo parecido com o dessa carta, até agora to lutando (por fazer pouco tempo) pra transmitir o que agora compreendo, uma fé monergística/calvinista em um meio armeniano sem causa escândalo, nem divisão (por saber as consequência disso, com base nas Escritura). Sou um admirador do seu trabalho e sempre quando posso acompanho no Youtube e nas redes sociais. muito obrigado pela ajudar prestada com seus conselho iluminado pelo Espirito Santo. Um Abraço.