Leitura: Mateus 9.35-38
E percorria Jesus todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas,
pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades. Vendo ele as
multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor.
E, então, se dirigiu a seus discípulos: A seara,
na verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande
trabalhadores para a sua seara.
Introdução:
Certamente temos
visto multidões, idosos e jovens, enfrentando a chuva, a lama, o frio, a
ausência de transporte, a insegurança das cidades, para ver o Papa em sua
visita ao Brasil, que começou na segunda-feira, 22.07.2013, e se estende até
o último domingo do mês. A mídia tem divulgado a visita com tanta intensidade, que se você estava neste planeta, nestas últimas semanas, não pode ter ignorado a presença do Papa no Brasil. Por exemplo, a revista semanal de maior circulação e repercussão (VEJA) trouxe reportagens de capa sobre o acontecimento em duas semanas seguidas. Como avaliar a pessoa do Papa, a sua visita e os seus pronunciamentos? Como entender as expressões de
fé e devoção encontradas nos olhares das multidões? O texto de Mateus 9.35-38 fala de multidões às quais não faltava religiosidade! Ao lado da curiosidade, havia devoção, ensino dogmático, religião, mas eram ovelhas "que não tinham pastor"! A sinceridade, mesmo presente, não era passaporte para a verdade! E o pastor de que se fala no texto, é um só - Cristo Jesus, fora do qual não há salvação. Quem é o Papa atual?
O cardeal argentino, Jorge
Mario Bergoglio foi escolhido Papa (e assumiu o nome de Francisco) em um dia considerado por muitos “cabalístico” (13.03.13). Havia uma expectativa em
muitas pessoas e na mídia de que o novo líder da Igreja Católica fosse um Papa “progressista”.
Estes se espantaram com a sua posição em relação à união de gays; à questão do
homossexualismo, que hoje em dia é propagada como “apenas” uma opção sexual; e
sobre o aborto. Ele é contra, ponto final! Alguns católicos se
espantaram porque ele não colocou, de início, o envolvimento social
como prioridade máxima da Igreja. Em vez disso, contrariou a mensagem
que tem soado renitentemente ao longo das quatro últimas décadas, especialmente
em terras brasileiras, proclamada pelos politizados “teólogos da libertação”,
ou da natimorta “teologia pública”. Ele aparentou priorizar as questões
espirituais!
Desde o início do
seu “Papado” certas declarações chamaram a atenção, também, dos evangélicos.
Por exemplo, ele disse que a missão da Igreja é difundir a mensagem
de Jesus Cristo pelo mundo. Na realidade, ele foi mais enfático ainda e
afirmou que se esse não for o foco principal, a Instituição da Igreja Católica
Romana tende a se transformar em uma “ONG beneficente”, mas
sem relevância maior à saúde espiritual das pessoas! Depois, o viés mudou um
pouco, especialmente nesta visita ao Brasil. A ênfase passou para uma postura
de vida ascética e humilde, demonstrando uma frugalidade que, em uma era de
opulência, corrupção, apropriação de valores alheios e desprezo pelos valores
reais da vida, também soa saudável e pertinente!
Ei! Disseram alguns
evangélicos – essa é a nossa mensagem!!
Bom, não seria a
primeira vez na história que um prelado católico reconhece que a Igreja tem
estado equivocada em seus caminhos e mensagem. Já houve um monge agostiniano
que, estudando a Bíblia, verificou que tinha que retornar às bases das Escrituras e reavivar a missão da igreja na
proclamação do evangelho, libertando-a de penduricalhos humanos absorvidos
através de séculos de tradição. Estes possuíam apenas características místicas,
mas nenhuma contribuição espiritual e de vida que fosse real às pessoas. Assim
foi disparado o movimento que ficou conhecido na história como a Reforma
do Século 16, com as mensagens, escritos e ações de Martinho Lutero, em
1517. Lutero foi seguido por muitos outros reformadores, que se apegaram à
Bíblia como regra de fé e prática.
Será que estamos
testemunhando uma “segunda reforma” dentro da Igreja
Católica? Se algumas dessas declarações do Papa Francisco forem levadas a
sério, por ele próprio e por seus seguidores, vai ser uma revolução. Mas é
importante lembrar, entretanto, que proclamar a mensagem de Jesus
Cristo é algo bem abrangente e sério. Existem implicações definidas e explícitas nessa frase. E a questão que não quer calar é: será que a Igreja Católica está
disposta a se definir com coragem em pelo
menos nessas cinco áreas cruciais? Examinemos uma a uma.
1. AS ESCRITURAS: Rejeitar apêndices aos livros
inspirados das Escrituras. Ou seja, assumir lealdade apenas às Escrituras Sagradas, rejeitando os
chamados livros apócrifos. Proclamar
as palavras de Jesus, nesta área, é aceitar tão somente o que ele
aceitou. Em Lucas 24.44, Jesus referiu-se às Escrituras disponíveis antes dos
livros do Novo Testamento, como “A Lei de Moisés, Os Profetas e Os Salmos” –
essa era exatamente a forma da época de se referir às Escrituras que formam o Antigo Testamento, em três divisões
específicas (Pentateuco, livros históricos e proféticos e livros poéticos)
compreendendo, no total, 39 livros.
Representam os livros inspirados aceitos até hoje pelo cristianismo histórico,
abraçado pelos evangélicos, bem como pelos Judeus de então e da atualidade. Ou
seja, nenhuma menção ou aceitação dos livros
apócrifos, não inspirados, que foram inseridos 400 anos depois de Cristo,
quando Jerônimo editou a tradução em Latim da Bíblia – a Vulgata Latina[1]. Evangélicos e católicos concordam quanto
aos 27 livros do Novo Testamento, mas essas adições à Palavra são responsáveis
pela introdução de diversas doutrinas estranhas, que nunca foram ensinadas ou
abraçadas por Jesus e pelos apóstolos. Além disso, na Igreja Católica, a própria TRADIÇÃO tem força normativa igual à Bíblia. Proclamar
a palavra de Jesus ao mundo começa com a aceitação das Escrituras do
Antigo e Novo Testamento, e elas somente,
como fonte de conhecimento religioso e regra de fé e prática. Se não nos atemos a conhecer as
Escrituras verdadeiras, caímos em erro, como alerta Jesus a alguns religiosos do seu tempo, que apesar de citarem as Escrituras, se apegavam mais às tradições do que à Palavra de Deus: “Não provém o vosso erro de não conhecerdes
as Escrituras, nem o poder de Deus?” (Marcos 12.24). O livro do Apocalipse, no final da Bíblia, traz
palavras duras tanto para subtrações como para ADIÇÕES às Escrituras:
(22.18) “Eu, a todo aquele
que ouve as palavras da profecia deste livro, testifico: Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhe
acrescentará os flagelos escritos neste livro; (22.19) e, se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro
desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, da cidade santa e
das coisas que se acham escritas neste livro”.
2. A MEDIAÇÃO COM
DEUS: Rejeitar a mediação de qualquer outro (ou outra) entre Deus e as Pessoas, que não seja o
próprio Cristo. Não acatar a mediação de Maria, e muito menos a designação dela
como co-redentora, lembrando que o ensino da palavra é o de que “há um
só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (1
Timóteo 2.5). Na realidade, a Igreja precisa obedecer até à própria Maria, que
ensinou: “Fazei tudo o que Ele vos disser” (João 2.5); e Ele
nos diz: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao pai, senão
por mim” (João 14.6). Foi um momento revelador da dificuldade que
o Papa tem na aderência a essa mensagem da Bíblia, observar sua homilia pública
(angelus) de 17.03.2013. Após falar várias coisas importantes e bíblicas
sobre perdão e misericórdia divina, finalizou dizendo: “procuremos a intercessão de Maria”... Ouvimos
as próprias palavras do Papa: “No dia
seguinte à minha eleição como Bispo de Roma fui visitar a Basílica de Santa
Maria Maior, para confiar a Nossa Senhora o meu ministério de Sucessor de
Pedro”.[2]
Em Aparecida, nesta visita ao Brasil, ele também disse: “Hoje, eu quis vir aqui para suplicar à
Maria, nossa Mãe, o bom êxito da Jornada Mundial da Juventude e colocar aos
seus pés a vida do povo latino-americano”. “Que Deus os abençoe e Nossa Senhora
Aparecida cuide de você”. Não é assim que irá proclamar a palavra de Jesus
ao mundo, pois precisa apresentá-lo
como único e exclusivo mediador;
nosso advogado; aquele que pleiteia e defende a nossa causa perante o tribunal
divino. Para o Papa, “a Igreja sai em
missão sempre na esteira de Maria”,
mas o Povo de Deus sabe, que a igreja verdadeira segue a vontade de Deus,
expressa em Sua Palavra.
3. O CULTO ÀS
IMAGENS: Rejeitar as imagens e o panteão de santos composto por
vários personagens que também são alvo de adoração e devoção devidas somente a
Cristo. Essa característica da Igreja Católica está relacionada com a
utilização de imagens de escultura, como objeto de adoração e veneração; e
também precisaria ser rejeitada.[3]
Ela contraria o segundo mandamento e desvia os olhos dos fiéis daquele que é o
“autor e consumador da fé - Jesus” (Hebreus 12.2). Proclamar a palavra de Jesus ao mundo significa abandonar a
prática espúria e humana da canonização de mortais comuns, pecadores como eu e
você, em complexos, mas inúteis processos eclesiásticos, que não têm o poder de
aferir ou atribuir poderes especiais a esses santos. Proclamar a mensagem de Jesus, seria abandonar a adoração e
devoção à “Nossa Senhora Aparecida” e a tantas outras “Nossas Senhoras” e
ídolos que integram a religião Católico-Romana. Vejam o que nos diz a Bíblia:
Salmo:
115.3 No céu está o nosso Deus e tudo faz como lhe
agrada.
115.4 Prata e ouro são os ídolos deles, obra das mãos
de homens.
115.5 Têm boca e não falam; têm olhos e não vêem;
115.6 têm ouvidos e não ouvem; têm nariz e não
cheiram.
115.7 Suas mãos não apalpam; seus pés não andam; som
nenhum lhes sai da garganta.
115.8 Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem e
quantos neles confiam.
115.9 Israel
confia no SENHOR; ele é o seu amparo e o seu escudo.
Habacuque
2.18 Que aproveita o ídolo, visto que o seu artífice
o esculpiu? E a imagem de fundição, mestra de mentiras, para que o artífice
confie na obra, fazendo ídolos mudos?
Jeremias
10.3 Porque os costumes dos povos são vaidade; pois
cortam do bosque um madeiro, obra
das mãos do artífice, com machado;
10.4 com prata e ouro o enfeitam, com pregos e
martelos o fixam, para que não oscile.
10.5 Os
ídolos são como um espantalho em pepinal e não podem falar; necessitam de quem os leve, porquanto
não podem andar. Não tenhais receio deles, pois não podem fazer mal, e não está neles o fazer o bem.
4. O DESTINO DAS
PESSOAS: Rejeitar o ensino de que existe um estado pós-morte que proporciona
uma “segunda chance” às pessoas. A doutrina do purgatório não tem base bíblica e
surgiu exatamente dos livros conhecidos como apócrifos (em 2 Macabeus 12.45),
sendo formalizada apenas nos Concílios de Lyon e Florença, em 1439. Mas Jesus e
a Bíblia ensinam que existem apenas dois destinos que esperam
as pessoas, após a morte: Estar na glória com o Criador – salvos pela graça
infinita de Deus (Lucas 23.43 – “Em verdade te digo que hoje estarás comigo
no paraíso” – e Atos 15.11 - “fomos salvos pela graça do Senhor Jesus”), ou na morte eterna
(Mateus 23.33 – “Serpentes, raça de víboras! Como escapareis da
condenação do inferno?”), como consequência dos nossos próprios pecados. Proclamar a palavra de Jesus ao mundo é alertar as pessoas
sobre a inevitabilidade da morte eterna, pregando o evangelho do arrependimento
e a boa nova da salvação através de Cristo, sem iludir os fiéis com falsos
destinos.
5. AS REZAS: Rejeitar
os “mantras” religiosos, que são proferidos como se tivessem validade intrínseca, como
fortalecimento progressivo pela repetibilidade. É o próprio Jesus que nos
ensinou, em Mateus 6.7: “... orando, não useis de vãs repetições,
como os gentios; porque presumem que pelo seu muito falar serão ouvidos”. É
simplesmente incrível como a ficha não tem caído na Igreja Católica, ao longo
dos séculos e, mesmo com uma declaração tão clara contra as
repetições, da parte de Cristo, as rezas, rosários, novenas, sinais da cruz
etc. são promovidos e apresentados como sinais de espiritualidade ou
motivadores de ação divina àqueles que os repetem. Proclamar a palavra de Jesus ao mundo é dirigir-se ao Pai
como ele ensina, em nome do próprio Jesus, no poder do Espírito Santo, abrindo
o nosso coração perante o trono de graça (Filipenses 4.6: “Não andeis ansiosos
de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas
petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças”).
Conclusão:
Assim, enquanto
acompanhamos a visita, é verdade que podemos admirar a coragem deste homem, Jorge
Bergoglio, que tem se pronunciado claramente contra alguns pecados aberrantes
que estão destruindo a família e a sociedade. No entanto, muito falta para que
a Palavra de Deus e os ensinamentos de Jesus façam parte real de sua mensagem e
de uma igreja transformada pelo poder do Espírito Santo – como vimos em cada
uma dessas áreas mencionadas (e em outras, também).
Em toda essa
situação, podemos aprender algumas coisas: (1) Pedir a Deus que dê forças às
nossas lideranças evangélicas, e a nós mesmos, para termos intrepidez no
interpelar de governantes e da mídia, quando promovem leis e comportamentos que
contradizem totalmente os princípios que Deus delineia em Sua Palavra. Estes
princípios sempre são os melhores para o bem da humanidade, na qual o povo de
Deus (incluindo nossos filhos e netos) está inserido. (2) Exercitar cautela em
nossa apreciação e entusiasmo das ações e palavras do Papa – a idolatria e
diminuição da intermediação de Cristo continuam bem presentes em sua visão
religiosa e na Igreja que o tem como líder. Envolvimentos de evangélicos nessas celebrações são totalmente desprovidas de base bíblica - representam um descaso por essas profundas diferenças doutrinárias que representam a diferença entre a vida e a morte espiritual das pessoas. (3) Clamar a Deus por misericórdia
e salvação real para o nosso povo e para a nossa terra. Como é triste em ver
tantos olhos e esperanças fixados em santos, mitos, misticismo e na pessoa humana, em
vez de no Deus único soberano. O Deus da Bíblia é a esperança de nossas vidas.
É ele que nos alcança e nos fala em Cristo Jesus, pelo poder do Espírito Santo.
Esse nosso Deus é real e eterno e não temporal como o Papa.
Solano Portela
[1] A Vulgata Latina
(382 – 402 d.C.), tradução para o latim, da Bíblia, contém 73 livros (e não 66) além de adições de capítulos em alguns
livros do Antigo Testamento, que não constam dos textos hebraicos, nem da Septuaginta (tradução
para o Grego, do Antigo Testamento, realizada em torno de 280 a.C.). Estes
livros adicionais são chamados de livros
apócrifos (duvidosos, fabulosos, falsos). O próprio Jerônimo colocou notas
de advertências, quanto à canonicidade e validade dessas adições, mas essa
cautela foi suprimida nos séculos à frente. Sua aceitação como escritura
canônica, no seio da Igreja Católica, foi formalizada pelo Concílio de Trento,
em 1546 d.C. Desapareceu, assim, a compreensão de que aqueles livros estavam
ali colocados por “seu valor histórico” ou devocional. É possível que se
Jerônimo soubesse, que na posteridade seriam considerados parte integral da
Bíblia, provavelmente não os teria incluído em seu trabalho.
[2]
Todas essas citações foram extraídas da Homilia no Santuário da Aparecida,
proferida em 24.07.2013. http://www.news.va/pt/news/santuario-da-aparecida-homilia-do-Papa-24-julho-20
, acessado em 26.07.2013.
[3] Na mesma homilia
já referida, o Papa disse: “A história
deste Santuário serve de exemplo: três pescadores, depois de um dia sem
conseguir apanhar peixes, nas águas do Rio Parnaíba, encontram algo inesperado:
uma imagem de Nossa Senhora da
Conceição. Quem poderia imaginar que o lugar de uma pesca infrutífera,
tornar-se-ia o lugar onde todos os brasileiros podem se sentir filhos de uma mesma Mãe”?
73 comentários
comentáriosRev Solano,
ResponderEspetacular teu texto.
Gostaria apenas de fazer uma pergunta: Se os ministros da Igreja Católica precisam passar por seminários aonde deveriam aprender a Palavra de Deus, como ocorre tal deturpação doutrinária ao rejeitarem tantas passagens bíblicas?
Soube uma vez que um fiel da Igreja Católica foi perguntar ao Padre sobre certo texto bíblico e o padre disse que ele tinha razão, mas era tradição da Igreja Católica fazer assim. O fiel disse que então sairia da igreja e o padre não rejeitou o pedido.
Triste ver que esse padre sabia a verdade mais a rejeitou.
Abracos.
Texto simples, direto e cirúrgico. Que Deus continue abençoando sua vida e ministério.
ResponderPr. Marco Antônio
www.cafeegraca.blogspot.com
Texto muito bom, rev. Solano Portela, direto ao ponto!
ResponderPorém, gostaria que você fizesse algum comentário sobre muitos protestantes estarem se convertendo ao catolicismo. Não sei se você já ouviu falar de livros como "Todos os caminhos levam a Roma", entre outros, os quais tem sidos ferramentas usadas para a conversão de protestantes à evangélicos.
O pior é: muitos destes são pessoas com conhecimento. Conheço um rapaz que é filósofo, mestre, cristão, (arminiano). Ele leu a maioria das obras católicas e os documentos oficiais da Igreja católica, viu algumas questões em que os reformadores tratavam sobre as doutrinas católicas, como por exemplo, Calvino falando da virgindade de Maria, etc, e, acabou virando católico e fazendo crisma.
Portanto, gostaria que você fizesse algum comentário sobre essas conversões protestantes para católicos, e até mesmo, sobre o excesso de filosofia na religião, já que os melhores cristãos filósofos acabam por defender doutrinas não muito bíblicas, como Craig e Plantinga que defendem o livre-arbítrio e o arminianismo, etc.
Um grande abraço, no Senhor.
Excelente artigo! Simples e objetivo.
ResponderNão há muito o que falar porque já foi dito, mas insisto em dizer, como venho pregando por onde ando, que muitos religiosos em excesso, assim como seus respectivos líderes, se enquadram perfeitamente nas palavras de Paulo: "Mas, se o nosso evangelho ainda está encoberto, é para os que se perdem que ainda está encoberto, nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus." (II Coríntios 4.3,4 ARA).
Parabéns pela cosmovisão bíblica. Não há comunhão entre a Bíblia e a doutrina Católica Romana. Muitos estão se iludindo e deixando o engodo obscurecer a visão por causa de uma liderança carismática. A JMJ e o Papado no Brasil é uma ação política evangelizadora contra o protestantismo, aproveitando-se da fragilidade da teologia neo-pentecostal, alvo das críticas de muitos.
ResponderBom dia irmão Nicodemus, foi mencionado em seu artigo propriamente em 1 - AS ESCRITURAS um versículo “Eu, a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro, testifico: Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste livro; (22.19) e, se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, da cidade santa e das coisas que se acham escritas neste livro”
ResponderDe acordo com os teólogos João escreveu esse livro, sabemos que a bíblia foi escolhida através de vários concílios, inclusive vários deles ecumênicos, pois existiam diversos livros na época. Hoje relatamos que os livros que não são inspirados, são aqueles do qual não foram instituídos pelos concílios como a palavra de Deus. Sabendo dessas informações, como entender de forma racional que João ao escrever esse versículo estaria relatando os livros da bíblia propriamente?
Fico intrigado o quanto muitos crentes têm uma visão superficial do evangelho, mesmo aqueles que são estudados. Ainda que nós venhamos ver pontos a serem elogiados na pessoa do Papa, é claro a sua postura firme quanto aos vários dogmas Romanos. Sendo assim, não podemos baixar a guarda.
ResponderPastores, alertem suas ovelhas, pais, instruem seus filhos, jovens, santifiquem-se na verdade.
Soli Deo Gloria
Leonardo,
ResponderAcho que entendo um pouquinho das relações entre a Filosofia e o Protestantismo pelo tempo que interesso-me pelo assunto e somado ao conhecimento e reverência pelas Escrituras desde que tornei-me em 2006 UM cristão bíblico, consistente: protestante. Por isso, digo a você que certos cristãos e outros grupos humanos prostituem a Filosofia que é a técnica por excelência da busca da verdade.
Prostituem a Filosofia, pois não são realistas em relação aos limites humanos dos quais a razão natural que é o instrumento usado pela Filosofia não pode ultrapassar. Prostituem o filosofar fazendo pouco caso da Bíblia, por fim, pois se esquecem do ensino do Apóstolo que ensinou que conhecemos em parte (1Coríntios 13:9 ACF).
Lutero dizia que a razão é a prostituta do diabo e era nominalista. Talvez quem quer que seja cristão bíblico não escape de desconfiar da integridade da razão humana e venha a ser um nominalista. Mas no fim seremos cristãos e intelectuais muito mais consistentes.
É o que penso.
JOÃO EMILIANO MARTINS NETO
Caro HP:
Responder(A propósito, tenho uma impressora sua, lá em casa. É ótima, he, he...). Você mesmo respondeu a indagação. O conhecimento não é apenas cognitivo, mas é uma questão de conversão real, operada pelo Espírito Santo. O muito estudar, mesmo a Bíblia, pode levar a um intelectualismo estéril, preservador de distorções doutrinárias. Não foi assim com os Judeus, na época de Jesus?
Abs
Solano
Caro Leonardo:
ResponderA questão da "conversão" (ou "desconversão"?) ao catolicismo (fenômeno raro, mas que acontece de vez em quando), já foi abordada aqui neste BLOG, pelo Dr. Mauro Meister, nesse link:
http://tempora-mores.blogspot.com.br/2007/05/bento-beckwith-e-o-que-um-tem-ver-com-o.html
Dê uma olhada, lá. Coincidentemente, foi na visita do Papa anterior ao Brasil...
abs
Solano
Caros Marco, Jones, Luciana, Alex, João Emiliano - Grato pelos comentários.
ResponderCaro Thiago: É possível que você veja esses versos do Apocalipse como aplicáveis apenas ao próprio livro de Apocalipse. No entanto, não acha que é muita coincidência que esses versos estejam colocados no final do último capítulo do último livro da Bíblia? E eles se harmonizam com outras advertências a não acrescentar ou tirar nada da Revelação Divina. Assinado - SOLANO (Nicodemus é outro - é o que posta constantemente no Blog...).
P.S.: Um estudo mais aprofundado do CANON do Novo Testamento (o do Antigo Testamento foi reafirmado por Jesus) não caberia aqui. Procure por esses estudo que eles existem em abundância.
Abs
Solano
Abs
Solano
Querido Solano:
ResponderParabéns pelo artigo, elucidativo e claríssimo. Como sempre.
Ricardo Marques.
Caros irmãos separados, preocupem-se com as igrejas evangélicas fundada por Wesley, knock, Lutero, joseph smith, Calvino, Macedo, Valdomiro, Bispa Sonia (todos com interpretação pessoal da biblia, o que é antíbiblico). Deixe que nós nos preocupemos com nossa igreja fundada por Jesus Cristo, que prometeu ficar conosco até o fim dos tempos. AH! E parem de invenções quanta a rasgar a bíblia usada pelos apóstolos para difusão do evangelho. Os protestantes a rasgaram apenas no século 18, tanto Que a Biblia traduzida de Lutero continha os 73 livros. Basta estudar a verdade.
ResponderCom todo respeito às demais opiniões, mas o legado que o Jesus nos deixa é uma doutrina amparada no supremo mandamento: "Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, como eu vos amo" (João 15:12) e "...Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles" (Mt.18:20). As religiões, do latim: "religare", são criações da ingerência do homem, usando a Palavra de Deus na contramão do objetivo de Cristo, promovendo o sectarismo religioso como somos adoestados em Gálatas 5:15 “Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede não vos consumais uns aos outros.” Outro grande alerta está em Lucas 6:37-38 “Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; perdoai, e sereis perdoados. Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando vos deitarão no regaço; porque com a mesma medida com que medis, vos medirão a vós.” A todo instante Cristo nos exorta a UNIFICAR PELO PERDÃO, PELO AMOR. Não se esqueçam: "...Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles" (Mt.18:20) - E em nome de Cristo foi a JMJ. Fiquem na paz!
ResponderADRIANA
ResponderACHO BOM VC LER MELHOR A PASSAGEM DE PEDRO E CRISTO, VC ESTA INTERPRETANDO DE FORMA ERRÔNEA,
QUAL FOI A MISSÃO DE CRISTO: FUNDAR UMA IGREJA ?
ISTO NÃO SOA MEIO ILÓGICO, AFINAL ELE VEIO PRA MORRER NA CRUZ POR NOSSOS PECADOS E VCS DIZEM UE ELE FUNDOU UMA IGREJA?
ELE DIZ QUE, ELE É O UNICO CAMINHO, É A VERDADE E A VIDA MAS, VCS DIZEM QUE NÃO, PQ VCS TEM VÁRIOS INTERCESSORES,PROTETORES, OS EVANGÉLICOS SO TEM UM, QUEM ESTA CERTO?
TRADIÇÃO RELIGIOSA É UMA ASSUNTO BIBLIO? VC DEVERIA PESQUISAR O CATOLICISMO EM OUTROS PAÍSES PARA VER O QUÃO SÃO DIFERENTE DO NOSSO, ISTO LHES PARECE CONSEGUÊNCIA DA TRADIÇÃO, APESAR Q VC NÃO PRECISA IR LONGE NÃO VA LA INTERIOR DO SERTÃO NORDESTINO?. AGORA DIANTE DISTO VC FALA PASTORES EVANGÉLICOS FAZEM INTERPRETAÇÃO PESSOAL?
Seria interessante ver como os escritores Católicos respondem as objeções levantadas no texto, porém, fica mais fácil derrubar um espantalho, não é? Parece-me que falta honestidade intelectual do autor do texto pra fazer isso. Aos que estiverem interessados, leiam o livro : ' Todos os Caminhos levam a Roma' do Scott Hahn. Leiam esse texto : http://migre.me/fCPBh
ResponderEm tempo, Arthur Olinto, para informar aos nossos irmãos separados, Scott Hahn foi um FERVOROSO anti-católico que pregava muito suas convicções. Ex-presbiteriano foi um Líder incontestável daquela denominação nos EUA, ele converteu-se a igreja de Cristo e hoje corrige os erros que tanto lhe afligiram.
ResponderBoa observação sobre os pontos que precisam ser rejeitados pela ICAR afim de que haja comunhão verdadeira com o verdadeiro cristianismo. Contudo, acrescentaria a pior de todas as heresias existente entre os romanistas que é a Eucaristia. Enquanto "Jesus" for transubstanciado em hóstia todos os domingos, invalidando aquela sexta-feira no Gólgota, eles se encontrarão completamente despidos da justiça de Deus.
Responderesse texto deveria ser imprimido e distribuido aos evangélicos eufóricos que não perderam tempo de distribuir elogios ao papa como homem de Deus pelas redes sociais, dando amostra clara do que jesus ja advertia se possível enganaria até mesmo os escolhidos
ResponderSolano Portela,
ResponderSobre a Bíblia:
Todo mundo concorda que não se deve acrescentar nada à revelação divina. Mas como você prova que os deuterocanônicos não são, de fato, parte da Bíblia? Com que autoridade vocês podem fazer essa afirmação?
É só raciocinar um pouco: Cristo e os Apóstolos não deixaram uma lista de livros inspirados. O cânon - do Antigo e do Novo Testamentos - passaram por uma longa fase de discussões na Igreja. Somente com Atanásio tivemos a atual lista do NT. A listas encontradas para o AT variaram muito ao longo da história. Por exemplo, o cânon de Agostinho e do Concílio de Cartago incluía os deuterocanônicos, enquanto Jerônimo e alguns Padres gregos excluíam (mas estes também não tinham uma Bíblia com exatos 66 livros). Com que autoridade vocês pretendem determinar que o cânon protestante é o correto?
Sobre o purgatório:
Não é uma "segunda chance". O purgatório é o estado ou lugar de purificação daqueles que morreram em pecado venial ou não fizeram a devida penitência pelos pecados. Quem está no purgatório, já está perdoado e está à caminho do Céu. Como o purgatório é temporário, isso significa que permanece existindo apenas dois destinos finais: Céu e Inferno.
Sobre imagens, santos, etc:
Paulo disse que "há um só Mediador" (1 Tim 2:5), mas isso não o impediu de ordenar que façamos "intercessões, e ações de graças, por todos os homens" (1 Tim 2:1). Portanto, um só é o Mediador que morreu por nossos pecados, mas intercessores são muitos. Isso está evidente no próprio capítulo 2 da epístola. Todos nós fazemos intercessões uns pelos outros. Então, cabe perguntar: por que os santos no céu não podem interceder por nós?
Esse fato é inclusive registrado, de forma explícita, em um dos livros deuterocanônicos: "Parecia-lhe [Judas Macabeu] que Onias, sumo sacerdote [...] orava de mãos estendidas por todo o povo judeu [...] Onias apontando para ele, disse: 'Este é amigo de seus irmãos e do povo de Israel; é Jeremias, profeta de Deus, que ora muito pelo povo e por toda a cidade santa". (II Mac 15, 12-15).
É somente nesse sentido que Maria e os santos são mediadores, ou seja, por seres intercessores. Eles oram a Deus por nós continuamente. Desde os tempos das catacumbas você encontrará invocações aos santos, e até Agostinho de Hipona (a quem nenhum protestante nega o título de cristão) entusiasticamente louvou aqueles que oravam aos santos, e honravam suas relíquias, como ele diz: "Certamente honramos seus relicários, como memoriais de homens santos de Deus".
Assim também, as imagens não são adoradas, mas meramente honradas ou veneradas. Essa distinção já aparece na Bíblia: a arca da aliança, por exemplo, era honrada, mas não adorada. A honra à arca e aos homens santos na Bíblia incluía atos de prostração (Josué 7:6, 1 Reis 18:7, Atos 16:29).
Arthur, escritores católicos não têm argumentos para refutar os pontos do texto. Os próprios religiosos católicos reconhecem que as práticas da Igreja contradizem as escrituras, mas o peso da tradição, infelizmente, tem prevalecido. Sinceramente, isso me lembra muito as palavras de Jesus em Mateus 15:14:"... são cegos condutores de cegos. Ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão na cova."
ResponderTodos os caminhos levam a Roma, pois larga é a porta e espaçoso o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela. Taí um destino que eu não quero, nem para turismo. Mas só um leva a Deus: Eu sou o caminho a verdade e a vida, ninguém vem ao Pai senão por mim, disse Jesus. Entrai pela porta estreita. O Papa tem aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Trabalhou "segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência. Se assim não fosse, não seria o representante da cúria romana, né não? O povo espera um líder revolucionário, mas ele só veio para reafirmar os dogmas católicos.
ResponderArthur,
ResponderNos faça um favor simples:Diz o senhor que falta honestidade intelectual no autor.Te pergunto:Em que? Nos brinde com seus comentários mostrando quais seriam os supostos enganos do autor.
É fácil criticar o autor do estudo o dificil seria criticar o próprio estudo.Quem sabe você não seja o primeiro a me provar o contrário.Aguardo suas contestações ao estudo.
O que eu disse pro Arthur serve para você Adriana: Ao inves de críticar mostre quais seriam os supostos erros do que foi escrito pelo Solano.
ResponderChega de argumentos jogados ao ventro,mostre os erros e os corrija.No aguardo.
Depois os que estiverem interessados também podem ler um comentário à peça de propaganda/livro do Scott Hahn, que nunca foi pastor e teólogo protestante como se afirma, aqui:
Responderhttp://www.conocereislaverdad.org/RomahogarHahn.htm
Rafael, leia o texto de João A., acima e aprenda. Aprenda também que Jesus entregou as chaves a Pedro para ligar e desligar na terra e ele no céu. Aprenda que as portas do inferno tentarão mas não prevalecerão sobre a igreja fundada por Jesus, aprenda que a promessa divina de que estará com a igreja fundada por ele naquele tempo até o fim não se quebrará. Aprenda que não existe uma igreja universal protestante e sim mais de 30.000 (de 1517 para a atualidade) que se dizem a autoridade final da bíblia. Leia a bíblia, reflita sobre isso e seremos cristãos unidos. Deus não quer a divisão. Tudo isso é bíblico. Se você não souber, comece com Matheus 16:18, mas leia por si, sem pastores lhe incutindo algo na mente. Fiquem paz.
ResponderSolano,
ResponderMuito bom, como sempre!
E para os que estiverem realmente interessados em saber quem foi Scott Hahn, leiam esta resenha crítica do livro dele e da vida dele.
http://www.trinityfoundation.org/journal.php?id=186
Quem não souber inglês tem o Google tradutor que ajuda muito.
Augustus
A mensagem da ICAR é dúbia. Muitas vezes ela diz que fora dela não há salvação. Mas os papas normalmente dizem que todos são filhos de Deus. Ambas as declarações não são verdadeiras.
ResponderResposta:Cara Adriana, os tempos passam e o velho e batido argumento das chaves nunca pode faltar.
ResponderAntes de respondê-la você tem a ousadia de vir com o famoso “argumento da autoridade”? Eu poderia mostra-la tantos reformadores com um entendimento melhor que o que me mostrou mais isso não válida meu argumento nem o seu. Se for contestar, mostre quais seriam os possíveis erros, não me venha com a mais tal autor (dando a entender que ele seria e teria uma “suposta” autoridade no assunto) mostra o contrário do pensam.
O significado das chaves é simplesmente que os apóstolos abriram o reino para aqueles que compartilharam da confissão de Pedro e excluíram aqueles que não receberam o seu testemunho sobre Cristo. Por meio deles (apóstolos), Jesus revelou a sua própria palavra de autoridade do reino.
Faça um favor abra sua bíblia em Mateus 18.18 e veja que as mesmas chaves foram dados por Jesus a todos os apóstolos e não somente a Pedro.Ora ,fosse esse poder, da maneira que fosse,ele não era exclusividade de Pedro.
Então, todos aqueles que proclamam o Evangelho possuem o mesmo poder, porque o Evangelho “é o poder de Deus para a salvação daquele que crê” (Rm 1.16). Pedro mesmo fala que ele não era pastor da igreja, mas apenas um presbítero (ancião) com eles (I Pe 5.1-2).E enquanto ele reivindicava ser “um apóstolo” (1 Pe 1.1), em nenhum lugar ele reivindicou ser “O apóstolo” ou o principal destes.Continue com sua Bíblia aberta e observe que Pedro foi uma das “colunas” da Igreja Primitiva, juntamente com Tiago e João (Gl 2.9).
Dito isso vamos fazer o seguinte raciocínio: Os poderes que Pedro e os outros apóstolos tiveram naquele momento não poderiam ter sido transmitidos para mais ninguém pelos seguintes motivos:
1-Para ser um apóstolo era necessário que a pessoa tivesse sido uma testemunha ocular do Cristo ressuscitado durante o primeiro século.
2-Este é o critério mencionado repetidas vezes no Novo Testamento (At 1.22; 1 Co 9.1; 15.5-8).
3-Logo não haveria sucessão apostólica verdadeira no bispado de Roma.
Diz você que existe mais de 30 mil denominações que se dizem autoridade final da bíblia.Com todo respeito eu penso que essa foi uma das declarações mais infelizes da sua parte,segundo seu raciocínio as Igrejas Evangélicas reivindicam para si como autoridade da Bíblia.De onde você tirou isso?
Quando Jesus disse em João 17.20-21 sobre que todos devêssemos ser um ele não estava discorrendo a respeito de unidade organizacional mais de unidade orgânica.Ele não se referia a uma uniformidade externa, mas à manifestação visível de nossa unidade espiritual (ex: Jo 13.35).
A unidade pela qual Jesus orou é comparável àquela que existe entre as pessoas na Trindade (“como tu, ó Pai, o és em mim, e eu, em ti); uma unidade claramente espiritual e invisível, e não visível e organizacional. Além disso, a unidade espiritual é operada por Deus, e não por pessoas.
Agora sobre a possível manipulação feita por pastores acredito que esteja confundindo com a Icar, aqui eu possuo capacidade de fazer como os bereanos,analisar o que está sendo dito e averiguar pela bíblia se isso é certo ou não.Mais será que existe essa oportunidade para os católicos,vejamos a resposta no próprio Catecismo:
"O encargo de interpretar autenticamente a Palavra de Deus foi confiado exclusivamente ao Magistério da Igreja, ao Papa e aos bispos em comunhão com ele." P. 38, #100.
Evidentemente, qualquer cristão estudioso das Escrituras e maduro em seu escrutínio sabe dessas verdades colocadas pelo Sr. Solano. O grande problema é que, desde há algum tempo, a igreja dita evangélica, seus líderes e fiéis mais esclarecidos, às vezes deliberadamente (!), outras ignorantemente e algumas ainda com intenção, equivocadamente, pseudopiedosa, também incorrem em erros muito semelhantes. Senão, vejamos: "orações" que seguem, claramente, padrões ditados pelos mais "experientes" (precisa dar exemplo? É risível!); "denominações" reconhecidas pela prática de "vender bênçãos"; e o que dizer do "panteão" evangélico? Verdadeiros "pastores", "bispos", "apóstolos", "levita da música", "evangelistas", verdadeiros "pop stars" bíblicos...alguns (só alguns) até com "embasamento" bíblico (ora, o fundador das "testemunhas de Josafá" também "fundamentava" todas as suas heresias, bem como os seguidores da "igreja dos santos dos últimos dias"). Bem, para não nos alongarmos mais, o fato é que, nós, cristãos das mais diversas (!!!!) denominações protestantes, devemos , já, olharmos para nosso próprio umbigo, porque, passou o tempo de insistir com esse negócio de apontar o argueiro no olho dos outros. Senão, no derradeiro dia, vai ter muita gente boa assustada de ver tantos cristãos romanos passando na sua frente para apanhar o galardão (que NÃO é o que alguns pregam). A paz do Cristo. Valmyr, carente da misericórdia do Senhor Jesus, que se reúne em uma igreja local Batista. Em tempo: Não faço, de forma alguma, apologia de nada, apenas acho que muitos líderes protestantes, e por extensão, todos os fiéis, deveriam aprender alguma coisa boa com o Sr. Francisco.
ResponderSolano, boa noite.
ResponderGostaria de saber, onde posso encontrar a informação que confirma o que você disse em: "Além disso, na Igreja Católica, a própria TRADIÇÃO tem força normativa igual à Bíblia".
Já tinha ouvido falar sobre isso, mas não encontrei como mostrar isso a alguém. Existe algum lugar oficial da ICAR que diga isso claramente?
Obrigado,
Que Deus continue o abençoando e à sua família,
Daniel.
Li o texto que NICODEMUS recomenda da Trinity Foundation, uma organização calvinista que critica Scott por ele ter se convertido ao catolicismo. Termina com um tom pejorativo dizendo: "Somente a graça de Deus pode nos salvar de outra Idade das Trevas e da igreja que Lutero reconhecido como o matadouro de almas." Impressiona que nos dias de hoje há um pensamento tão tolo como esse e um acadêmico como NIcodemus recomende isto. Quem foi Lutero, recomendo a leitura de "os judeus e suas mentiras" para conhece-lo. Não assustem-se ao ler, verem que a sugestão dele no livro foi acatada por um certo líder alemão no inicio do século 20. Tão protestante quanto Lutero. [...] os escritos posteriores de Lutero, atacando os judeus, eram tão virulentos que os nazistas os citavam freqüentemente. De fato, Julius Streicher (um comandante de Hitler) argumentou durante sua defesa no julgamento de Nuremberg que nunca havia dito nada sobre os judeus que Martim Lutero não tivesse dito 400 anos antes. As fornalhas do holocausto foram acesas por ele. Nem vou falar de Calvino. A igreja na época da Inquisição errou. Sim. Papa João Paulo II já pediu desculpas pelos erros, mas e a inqusição protestante matando mulheres e crianças em Genebra a título de bruxaria. E Miguel Servet. Assassinado sobre ordens de Calvino. Enfim. Mudou um pouco o foco do tema, mas uma organização fundamentalista e xiita como Trinity Foundation, nos poupe NIcodemus. Você viajou.
ResponderCaro Valmyr,
ResponderCom todo respeito,procure no próprio blog que verá o quanto os donos dele bate de frente contra esses erros.Vale ressaltar o manifesto da Igreja Presbiteriana o qual não faço parte que afirma que a Universal não pode ser considerado uma Igreja Evangélica.
Aproveite e veja no blog o texto do Augusto Nicodemos que aborda esse versículo que cita no seu argumento.Com todo respeito está fora de contexto.
Deus te abençoe,
Rafael
Cara Adriana,
ResponderVocê mais uma vez aqui crítica o autor mais não o argumento.Mostre segundo sua opinião,qual seria o erro do site ao se referir a Scott?
O resto do seu argumento já foi tão debatido que não me cabe fazer as considerações.
Por faor se atenha aos escritos do Solano e nos brinde mostrando quais seriam os "supostos erros".Não fuja do assunto,fica muito feio pra senhora.
Excelente texto, Solano!
ResponderÉ interessante ver o pessoal defendendo o catolicismo num blog declaradamente evangélico calvinista.
Que possamos nos apegar à verdade e não sermos levados por qualquer discurso ecumênico.
Abraço!
Calvinistas querendo apontar o dedo na cara de católicos por causa da Inquisição... Tão clichê...
ResponderSó tenho duas coisas a dizer:
1 - Quando todos os calvinistas pedirem 'desculpas históricas' pelas politicagens que aprontaram com Servetus, Hubmaier, os Remonstrantes etc., aí quem sabe possam ter o direito de apontar o dedo em riste...
2 - A Inquisição foi muito, mas muito, mas muito mais branda do que contam nos livros do Ensino Médio e nas comunidades anticatólicas do Facebook... Ela era até mesmo apoiada pela população da época, e normalmente um réu preferia o julgamento do Tribunal do Santo Ofício do que dos tribunais paganistas daqueles tempos e suas costumeiras ordálias...
Tanto é verdade que o apologista protestante Dinesh D'Souza usa isto contra o ateu Christopher Hitchens, quando compara os milheiros de mortes de regimes misoteístas com a Inquisição e o caso das Bruxas de Salém. Só procurar no Youtube.
Ah, leiam o livro de João Bernardino Gonzaga, 'Inquisição em Seu Mundo', antes de reiterarem esse tipo de coisa como um cachorro lambendo o próprio vômito (Pv 26:11).
Posso ser o adEvogado do dEabo aqui?
Responder1 - Apêndices às Escrituras?
Bem, neste caso então é melhor ser marcionita. Afinal eles tinham o menor cânon - e de fato conheci marcionitas que afirmam que a 'Bíblia completa' foi adulterada. Melhor pecar pela falta que pelo excesso.
Além disso, não sabemos exatamente o que Jesus aceitou, dado que ele citou diversos 'cânons' de acordo com a ocasião. Por exemplo, a parábola de Lázaro e do rico é baseada num conto babilônico; em uma conversa com os saduceus, ele cita somente o pentateuco; e em um outro momento ele usa uma citação da Septuaginta que é bem diferente que a versão massorética.
E bem, posso estender aos apóstolos, que foram portadores da palavra de Deus e das tradições naquele momento germinal. E eles citaram os deuterocanônicos.
E, apenas para ser um exegeta chato, o livro de Revelação se refere especificamente àquela profecia e não sobre o cânon judaico, helênico, protestante ou o que seja.
Ah: Santo Agostinho e Santo Tomás de Aquino citavam, muito antes do concílio tridentino, os deuterocanônicos como inspirados.
3 - Apesar de a palavra 'culto' ser bastante vaga, creio se tratar de idolatria. Não dá para saber se isto é ou não relevante, mas a confecção de imagens religiosas foi bem encorajada por Deus no AT - ou os querubins, a arca e os utensílios do templo não contam?
4 - Purgatório não se refere a uma 'segunda chance após a morte', mas sim a uma purificação post-mortem. Mas isto não importa - os cristãos católicos ortodoxos não creem em purgatório mas curiosamente creem que Deus é misericordioso para tirar uma pessoa, 'de acordo com o conselho de sua vontade', do inferno.
"No entanto, não acha que é muita coincidência que esses versos estejam colocados no final do último capítulo do último livro da Bíblia?"
ResponderOras, até onde sei a Bíblia não está escrita em ordem cronológica. Além disso, na antiga King James, os livros que ficavam por último eram os deuterocanônicos.
E daí? Coincidências são só coincidências. Já ouvi até mesmo falar de um cara que descobria profecias ocultas na Bíblia - como fim da segunda guerra mundial - usando um método de 'cortar a terceira letra em cada bloco de 10'.
E seria hipócrita usar este argumento e ao mesmo tempo rejeitar argumentos católicos como aquele que associa a mulher de sol em Revelação como sendo Maria...
Rafael, é muito clara a evidência de que o autor desse texto não conhecesse nada sobre o Catolicismo. Só se pode falar de uma coisa que você estudou e sabe o que é realmente. Duvido seriamente que ele ao menos leu o Catecismo; se lesse, saberia ao menos a distinção básica entre Veneração e Adoração --- Que foi explicada razoavelmente pelo João A. ---- . Você me pediu que eu mostrasse os erros do autor. Serei breve nas minhas indicações : a maioria dos espantalhos levantados por ele já foram derrubados nesse texto : http://migre.me/fCPBh . Se você quiser uma leitura mais aprofundada sobre as respostas Católicas as objeções Protestantes, sugiro a leitura do livro “Catholicism and Fundamentalism: The Attack on "Romanism" by "Bible Christians", do Karl Keating. Encerro aqui a minha colaboração a discussão. Os que tiverem interessados em saber em o que os Católicos realmente acreditam, leiam o texto e o livro que eu indiquei. Um abraço e que Deus vos abençoe.
ResponderRafael, Mateus 18:18 só complementa o que eu disse. Já em Mateus 18:17 está o fundamento da confissão na igreja, em ultima instância, aos sacerdotes, afinal, na igreja protestante se você se confessa somente a Jesus, não precisa ir a IGREJA como Jesus DETERMINOU e está muito claro na Biblia. Assim, quando você se confessa ao sacerdote e suas penitências forem dadas, o texto se complementa em Mateus 18:18. Entendeu? Espero que sim! Como eu disse, estude mais e sua conversão será operada por Deus.
ResponderOs argumentos contrários ao texto do Solano são em sua maioria falácias dos mais variados tipos, argumento contra a pessoa, argumento contra a instituição, mas contra o texto praticamente nada, ou seja, os que querem se opor ao texto, não apresentam nenhuma base sólida da própria Bíblia refutando o texto, e os argumentos lógicos sem conexão nenhuma com as premissas do texto, e ainda na "eisegese", piorou...
ResponderSola Scriptura
www.respirandodeus.blogspot.com
Arthur,
ResponderConvenhamos né se for indicar livros te indico respostas a seitas do Norman Greysler que rebate todos os argumentos do que você postou para eu ler.
Agora o senhor me vem em um blog em que temos simplesmente 3 grandes nomes de apologistas cristãos da atualidade e me vem dizer qu eles não conhecem o Catecismo?
Faça me um favor amigo,se informe melhor,eu rir do seu argumento como tambem conheço todos estas constestaçôes que foi posta pela senhor e tenho certeza que eles responderiam facilmente.
Acredito que o senhor deva está nos confundindo com "supostos" evangélicos que idolatram pastores e seguem a famosa "teologia da Prosperidade".
Aconselho primeiramente a se informar dos colunistas que expoem os estudos aqui,se eu simplesmente cito um livro que rebate os argumentos apresentados por você,imagina os autores que no mínimo conhecem milhares de autores e livros com um conteúdo melhor do que o que eu postei.
Cuidado para generalizar os evangélicos,deixe de se levar achando que todos são manipulados pelos famosos "apóstolos da atualidade".Veja no próprio blog que eles recomendam uma bíbliografia básica em cada area da teologia protestante.Você realmente acredita que estes argumentos que me apresentou nesse texto não seriam facilmente rebatidos pelos autores do blog?
Volte aqui com argumentos concisos e novos,vai por mim,estes que expôs sâo obsoletos.
É cada um que me aparece aqui.
Deus te abençoe,
Rafael
Credulo,
ResponderSó poderia me mostrar onde no estudo e em algum comentário de pessoas que são consideradas protestantes se houve falar de Inquisição?
Caro João A vou lhe responder por partes;
Responder1-Sobre sua primeira indagação eu poderia fazer o inverso e lhe perguntar: E como você me prova a autenticidade dos deuterocanônicos frente aos livros canônicos da bíblia? Com quel autoridade você pode afirmar isso?
Com todo respeito mais isso não pode ser considerado uma contestação a afirmação do Solano.Você simplesmente devolve a questão sem ao menos responde-la.Se for seguir pelo seu raciocínio então porque a Icar não aceita os livros os livros pseudografados em que o Novo Testamento faz alusões tais como o Livro de Enoque (Jd 14.15).Vou entrar muito no assunto não,mais vale ressaltar que não se tem certeza que de que o Antigo Testamento grego- a septuaginta (LXX)-do primeiro século contivesse os apócrifos. Os mais antigos manuscritos gregos encontrados até o momento, que incluem estes livros,datam do século IV em diante depois de Cristo.
E pra finalizar essa parte as notas da bíblia católica romana (Versão NAB), admitem que os apócrifos contém “livros religiosos utilizados tanto por judeus como por cristãos, que não foram incluídos na coleção de escritos inspirados”. Ao contrário, eles foram incluídos nos livros posteriormente à coleção da Bíblia. Os católicos os chamam de “deuterocanônicos” (segundo Canon) (Edição Saint Joseph, da The New American Bible, 443).
2- Sobre o purgatório: Realmente o que diz se enquadra no Catecismo da Icar veja:
"Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não estão completamente purificados, embora tenham garantida a sua salvação eterna, passam, após a morte, por uma purificação, a fim de obterem a santidade necessária para entrarem na alegria do céu." P. 290, #1030.
"A Igreja denomina purgatório esta purificação final dos eleitos…." P. 290,#1030.
Vale ressaltar que isso deriva do Concílio de Florença e de Trento como o próprio Catecismo diz: "A Igreja formulou a doutrina da fé relativa ao Purgatório sobretudo no
Concílio de Florença e de Trento." P. 290, #1031”. É de se perguntar de onde a Icar conseguiu sobre a vida além para formular essa doutrina.
Os textos que os católicos se utilizam para justificar essa doutrina vai de Mat 5.26, 12.32; I Co 3.15; 2 Co 12.15 e 2 Tim 4.6. Não conseguirei abordar todos aqui mais vale fazer algumas observações:
1-Em Mateus 5.26 Jesus não está falando em uma prisão espiritual após a morte, mas de uma prisão física antes da morte.O verso anterior torna claro a mensagem do contexto.
2-Em Mt 12.32 o texto não está falando a respeito da obtenção de perdão na vida futura, após o sofrimento por pecados; antes, indica que não haverá perdão para esse pecado no mundo vindouro (Mt 12.32). Como é possível que a afirmação de que esse pecado jamais será perdoado, mesmo após a morte, seja base para a especulação de que pecados serão perdoados na vida futura?
3-De acordo com a Icar, o purgatório se aplica apenas a pecados veniais, mas no texto de Mt 12.32 não seria um pecado venial; é mortal, sendo eterno e imperdoável.Como é possível que uma declaração, a respeito da impossibilidade de perdão para um pecado mortal na vida vindoura, se constitua a base para um argumento que diz que pecados não mortais serão posteriormente perdoados?
4- Poderia alongar mais deixo isso como resumo: A própria Enciclopédia Católica reconhece abertamente que “a doutrina do purgatório não está explicitamente expressa na bíblia” (11.1034).
Adriana e demais irmãos católicos,
ResponderHá defensores mais competentes da fé católica do que vocês. Por exemplo, o próprio Papa Emérito Bento XVI certa vez escreveu que o destino do Protestantismo será o mesmo da Modernidade. Ora, na verdade Sua Santidade proferiu - a meu ver e segundo o aspecto ressaltado mais adiante - uma profecia nada mais que verdadeira. Então, ao invés do argumento até certo ponto arbitrário e fácil da autoridade e do irenismo sentimentalista notem que o Protestantismo, pelo menos institucionalmente pode ser criticado por estar naufragando no veneno de escorpião da Modernidade que são o individualismo e o personalismo que forjam pastores e líderes com nítidos contornos doentios e psicopáticos. Não é sem razão que muitos protestantes foram criminosos em suas vidas pregressas. A Psicopatia expõe muitos indivíduos à criminalidade.
Em vista disso tudo, sugeriria que os meus antigos irmãos romanos, criticassem no aspecto acima citado e vejam se não terão sucesso para conquistarem mais pessoas para a Igreja Romana, apesar dos erros doutrinários romanistas. Até por uma questão de segurança pública...
JOÃO EMILIANO MARTINS NETO
Nossa, esse Rafael fala fala e parece pastel de vento. Vai estudar sobre a igreja fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo e quem sabe possa discutir em nível superior
ResponderCaro João A vou lhe responder por partes;
ResponderSobre Imagens,santos, etc..
Resposta: Veja o que você disse: Que a Bíblia relata que somente a um único mediador (concordo com você), mas não impediu que façamos intercessões por outras pessoas (concordo com você).Posteriormente depois de mostrar corretamente na Bíblia fatores a favor das intercessões você lança uma conclusão totalmente contrária a seu raciocínio.
Eu poderia te perguntar de forma simples: De onde você tirou que pessoas que já morreram podem interceder por pessoas na terra? Quais provas você poderia me mostrar que comprove isso? Este argumento seu abre a porteira para várias heresias dentro de Igrejas.
Você cita 2 Macabeus como forma de autoridade para essa prática, o engraçado que ele mesmo não se julga inspirado (15.38-40;2.25-27).
Não existe um relato histórico ou bíblico que comprove ou dê validade como argumento de que Maria e outros possuam este poder.Não significa que por Santo Agostinho ter feito isso que o ato deste ou de outro em si tem validade.
Sobre a justificativa de da prostração em que até cita versículos isso tem que ser esclarecido:
1-Eles se prostravam por respeito não por reverência.
2-O ato de se prostrar era considerado uma prática social, e não um rito religioso.
3-A Bíblia condena claramente o ato de prostrar-se diante de qualquer imagem em veneração religiosa (Ex: 20.5).
Vale ressaltar que Deus agiu em determinado momento para evitar precisamente essa prática.Sabendo que os devotos israelitas se sentiram tentados a venerar os restos mortais de Moisés, Deus o “enterrou” e ninguém sabe onde(Dt 34.6).
Veja o que diz o Catecismo da Icar:
"As santas imagens, presentes em nossas Igrejas e em nossas casas, destinam-se a despertar e a alimentar a nossa fé no mistério de Cristo. Através do ícone de Cristo e das suas obras salvíficas, é a ele que adoramos. Através das santas imagens da santa mãe de Deus, dos anjos e dos santos, veneramos as pessoas nelas representadas." P. 335, #1192.
Vagnet Lira
ResponderMostre qual seria os erros do que eu coloquei?
Pra quem se coloca em nível superior no mínimo deveria mostrar quais seriam as "besteiras" que foram escritas.
Conheço pessoas como você,que ao inves de mostrar os desvaneios do que foi escrito prefere críticar quem escreveu.
Esta tática sua é ultrapassada pra quem se acha um "ser superior".
Rafael,
ResponderA Igreja Católica possui autoridade para definir o cânon, porque é a Igreja de Deus. Naturalmente, você nega isso. Mas não pode negar que, ao definir o cânon, a Igreja está sendo coerente com o que ensina! Já vocês: com que autoridade poderiam definir o cânon? É uma incoerência. Até mesmo o cânon do Novo Testamento que vocês usam é derivado do testemunho universal da Igreja (que passou por um processo de desenvolvimento).
Sem o reconhecimento de que Deus preserva Sua Igreja, é impossível ter um cânon bíblico que não seja permanentemente revisado por "especialistas", através de investigações humanas. Não é atoa que o protestantismo deu ensejo ao liberalismo teológico.
Sobre II Macabeus, este é o trecho que supostamente nega sua inspiração:
"Se ela está felizmente concebida e ordenada, era este o meu desejo; se ela está imperfeita e medíocre, é que não pude fazer melhor. Assim como é nocivo beber somente o vinho ou somente a água, mas agradável e verdadeiramente proveitoso beber a água e o vinho misturados, assim também a disposição agradável do relato é o que causa prazer aos ouvidos do leitor. Aqui, pois, termino" (15:38-40).
Claramente, o autor está falando das qualidades literárias do texto, não de sua inspiração! Tenhamos um pouco mais de honestidade intelectual. O mesmo vale para o outro trecho que você mencionou (2:25-27).
Agora, sobre veneração, o que a Bíblia condena é prostrar-se "para adorar". Quando a pessoa prostra-se (ou ajoelha-se) em honra ou veneração, é algo totalmente diferente.
Por exemplo, Josué prostrou-se, junto com todos os anciãos, perante a arca, como meio de implorar a ajuda de Deus:
"Então Josué rasgou as suas vestes, e se prostrou em terra sobre o seu rosto perante a arca do Senhor até à tarde, ele e os anciãos de Israel; e deitaram pó sobre as suas cabeças" (Josué 7:6).
E esse ato não foi algo isolado, antes era ordenado por Deus:
"Exaltai ao SENHOR nosso Deus, e prostrai-vos diante do escabelo de seus pés, pois é santo" (Salmo 99:5).
Segundo o comentário de John Wesley: "Escabelo de seus pés - diante da Arca, a qual era assim chamada (1 Cr 28:2)."
A veneração à Arca da Aliança (que incluía atos de prostração) exemplifica essa diferença entre adorar e venerar um objeto sagrado.
E quer saber mais? Deus realizou muitos milagres ao longo da história da Igreja, através das relíquias dos santos, confirmando assim a veneração (dos santos e suas relíquias). Agostinho, Ambrósio, Crisóstomo e outros Padres foram testemunhas desses milagres e defensores da veneração das relíquias. Essa é a mesma Igreja que definiu pra vocês o cânon do Novo Testamento (pois o testemunho de quais livros eram recebidos ou não por eles é essencial para ter-se o atual cânon exato de 27 livros).
"E Deus pelas mãos de Paulo fazia maravilhas extraordinárias. De sorte que até os lenços e aventais se levavam do seu corpo aos enfermos, e as enfermidades fugiam deles, e os espíritos malignos saíam" (Atos 19:11-12).
"Eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém" (Mateus 28:20).
Belo texto, Solano!!
ResponderSó em saber que um punhado de católicos estão lendo esse texto, já é suficiente!
Sinal de que ainda pode haver esperança!!
SOLI DEO GLORIA!
Caros irmãos e amigos:
ResponderGrato pelos diversos comentários, contribuições e até às oposições. No sentido de levar à frente um pouco o debate, permitimos quase que a totalidade dos comentários submetidos. Ficaram de fora alguns poucos ofensivos; outros que demonstravam desprezo à posição alheia, de forma indevida; ou alguns que se limitavam a se opor apresentando um link qualquer de livro, artigo, etc.
Todos podem se expressar e defender suas posições, também em seus próprios BLOGS, se assim o desejarem, da forma como escolherem. Não se espantem, portanto, se continuarmos exercitando seletividade no que permitimos ser postado nos Comentários.
Neste BLOG, continuaremos defendendo a fundamentação de nosso aprendizado, ensino (doutrina) e vida, pautada pela Palavra de Deus. A carta que Ele nos escreveu e cujo entendimento nos é dado pela ação do Espírito Sando de Deus.
Aos amigos católicos, noto alguma redundância nas colocações. Por exemplo, citando II Macabeus 15:12-15, para respaldar a múltipla intermediação, quando é exatamente a validade normativa dos deutero-canônicos (ou apócrifos) que está em questionamento. Ou levantar a rebatida e inconsequente argumentação de que veneração, no sentido da praxis católica, difere de adoração. Ou indicar que Maria apenas leva as petições à frente, ignorando sua classificação como co-redentora, no panteão da ICAR. O contorcionismo lógico empregado para "explicar" os desvios doutrinários da Escrituras, acumulados ao longo dos séculos, é impressionante.
No entanto, sei que não serão convencidos pela visão clara dos argumentos, mas apenas pelo poder do Espírito Santo. Aquele que poderosamente toca corações e retira as escamas dos nossos olhos e que pode transformar o zelo inútil e espiritualmente estéril, em reconhecimento real do Deus da Palavra, do Nosso Senhor Jesus Cristo, com todas as suas prerrogativas e na extensão de sua mensagem. Estaremos irmanados em um mesmo Espírito, quando voltarmos à simplicidade e pureza do Evangelho salvador de Cristo Jesus, conscientes dos nossos pecados e da tão grande salvação que nos alcança. Direcionados pelas Escrituras em nossa vida diária, sob a iluminação do Espírito, trilharemos passos e teremos uma mensagem que agrada a Deus e contribui para a expansão real do Seu Reino!
Abs
Solano
A mãe a qual ele se refere é que os filhos deste mundo realmente escravizados no sistema do pecado são filhos da Babilônia e de Ninrod e sua mãe Isís (rainha dos Céus) vulgo Aparecida e genéricos, que anseiam pela hora após o arrebatamento da igreja em que farão da Terra um lar de destruição e malignidades.
ResponderLamentável o poder da ignorância.
Abraço,
Tatiana Souzza
À todos, Graça e Paz
ResponderJoão A.,
Creio que sua fé e zelo são sinceros. No entanto, tenho algumas indagações. Se a veneração à Maria e aos Santos após a morte fosse realmente tão importante, deveria ser muito comum nas epístolas exortações à sua prática. Mas não há texto que fale isso claramente e Maria nem é citada ( se estiver errado, por favor corrija-me ) nas epístolas. Vejo na parábola do rico e Lázaro, por exemplo, uma clara instrução de que a Palavra de Deus é que deve ser nosso Norte espiritual e que os que partiram não interferem nos assuntos terrenos; seu trabalho acabou aqui. Paulo também dizia que era melhor partir e estar com Cristo, mas deveria ficar por enquanto, porque era útil ao ministério, à pregação. Se ele pudesse agir dos céus, não teria dito isso. Logo, não vejo base bíblica para a veneração sem muito contorcionismo, como citou Solano. Quanto à questão do cânon, concordo que foi escolhido pela igreja e que ela foi fundada por Cristo. Mas as tradições tiraram, creio eu, a pureza do evangelho com o passar dos séculos.
Não digo nada disso para ofender ninguém, pelo contrário, tudo o que escrevi aqui foi para honra e glória de Deus e para a edificação dos que amam ao Senhor.
Prezado Solano
ResponderObviamente não é nenhuma presunção sua admitir que, tal qual afirma que vosso entendimento é dado pela ação do Espirito Santo, teólogos católicos também o são. Também no Conclave que elegeu o Papa Francisco a interseção do Espirito Santo para boa escolha foi solicitada e resultou na eleição de um líder com carisma que pode enaltecer esta igreja milenar.
Quanto aos livros Deutero-canônicos, gostaria de dizer que estes não foram designados como apócrifos. Livros apócrifos, que são cera de 130 livros, a igreja católica já os tinha considerado a centenas de anos atrás, tais como: Evangelho de Tomé; Apocalipse de Paulo, etc.
Os livros Tobias, Judite, Sabedori de Jesus ben Sirach ou Eclesiástico, Sabedoria de Salomão, Baruque, I Macabeus, II Macabeus, Acréscimos a Daniel, Acréscimos a Ester.São chamados mais apropriadamente de "deuterocanônicos" por se tratar de livros que não se encontram na Bíblia Palestinense (definida pelos judeus da Palestina em 90 dC), mas na Bíblia Alexandrina (dos judeus que habitavam nesta cidade do Egito). Lembrando que os livros que coincidiam nas duas Bíblias são chamados de "protocanônicos".
Foi Lutero quem começou a chamar estes livros de apócrifos no séc XVI dC e, para complicar mais ainda, passaram a chamar de "pseudoepígrafos" aqueles livros de autenticidade evidentemente falsa, que nós, católicos (e também ortodoxos), chamamos de "apócrifos". Você sabe que motivo disso é que os evangélicos têm muita dificuldade teológica de admitir a autenticidade destes livros, pois apresentam de forma bem clara certas doutrinas refutadas por eles, como, por exemplo, o purgatório, a oração em favor dos mortos e a intercessão dos santos.
A tradução dos livros dos hebreus para o grego se deu entre os anos 300 e 150 aC na Alexandria (Egito) e passou a ser chamada de Septuaginta (ou "LXX"), pois foi realizada por 72 tradutores. A razão da tradução tinha como principal propósito tornar acessível a Palavra de Deus aos judeus que viviam ali, numa enorme e próspera colônia, e que, com o passar dos anos, já não mais reconheciam a língua hebraica, embora guardassem plenamente a sua fé e identidade, como judeus que realmente eram.
...(continuando) A crítica moderna (inclusive protestante) sugere as seguintes datas de composição para os livros em debate:
Responder• Tobias: 200 aC (em hebraico ou aramaico)
• Judite: 150 aC (em hebraico ou aramaico)
• 1Macabeus: 100 aC (em hebraico ou aramaico)
• 2Macabeus: 100 aC (em grego)
• Eclesiástico: 200 (em hebraico) e 130 (tradução grega)
• Sabedoria: 100 aC (em grego)
• Baruc: 200 aC (em grego, talvez tradução do hebraico)
E o fato de terem sido os últimos livros a serem escritos no Antigo Testamento, não reduz-lhes o valor. Também o fato de alguns terem sido escritos fora do território da Palestina não significa que não sejam inspirados porque, ainda assim, foram escitos por representantes legítimos do Povo de Deus
Os versos constantes no livros Deutero-canônicos são bastante coerentes com os livrso do novo testamento, mas vou me abster em um, especificamente, que cita o purgatório (lembro que o nome purgatório é uma denominação para entendimento, pois não consta na Bíblia, assim como não conta a palavra Trindade):
O Ensino do Purgatório
a) Sabedoria 3:1-4 - "Mas as almas dos justo estão nas mãos de Deus; e o tormento da morte não as tocará. Aos olhos dos ignorantes pareciam eles morrer e sua partida foi considerada desgraça. E, sua separação de nós, por uma extrema perda. Mas eles estão em paz. E embora aos olhos dos homens sofram tormentos, sua esperança está plenamente na imortalidade.";
b) Abaixo a doutrina do Purgatório no novo testamento
• Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele, para que não aconteça que o adversário te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial, e te encerrem na prisão.Em verdade te digo que de maneira nenhuma sairás dali enquanto não pagares o último ceitil.Mateus 5:25-26
• "Se alguém disser alguma palavra contra o Filho do homem, isso lhe será perdoado; mas se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste mundo, nem no vindouro" (Mt 12,32)
• "Se a obra de alguém se queimar, sofrerá ele prejuízo; mas o tal será salvo todavia como que pelo fogo" (1Cor 3,15).
È obvio que Mateus 12,32 cita que outros pecados, que não atentar contra o Espirito Santo, podem ser perdoados no mundo vindouro e Mateus 5,26 fala de prisão após a morte terrena.
A Igreja Católica que definiu o cânon bíblico no séc. IV, selecionando os livros do Novo Testamento e confirmando todos os livros do Antigo Testamento segundo a versão da Septuaginta, incluindo os 7 livros aqui debatidos. Entendo que, BIBLICAMENTE, a autoridade da Igreja para estabelecer o cânon é indiscutível, pois ela é a "coluna e o fundamento da Verdade" (1Tim 3,15) e não foi um homem isoladamente que estabeleceu e sim um colegiado.
Não vamos esquecer que a Igreja Católica (que o protestante chama de primitiva) foi fundada sobre os Apóstolos, e este usaram a Septuaginta para escrever o Novo Testamento: das 350 citações do AT, 300 obedecem a versão dos LXX!
Se no seu artigo segue a autoridade dos judeus de Jâmnia para definir o seu cânon, deve deixar de lado todos os livros do Novo Testamento; caso contrário não tem como deixar de lado os livros deutero-canônicos, pois estaria (como de fato está) em contradição.
Bem, sobre idolatria (devida só a DEUS) e veneração escrevo posteriormente, incluindo Maria, para não estender demais o texto.
Paz, irmão Solano!
Responderbom, quando estava lendo alguns argumentos dos "novos fariseus" contra sua mensagem, pois não vejo contradição e sim uma ótimo mensagem, lembrei-me do texto (Lc 3.1-9)em que João diz para aqueles "filhos de abraão" que os mesmos deveriam produzir frutos de arrependimento, contudo, eles ainda achavam que por ser filhos de abraão eram dignos de serem verdadeiros israelitas. Os "novos fariseus" por acharem que conhecem a história de jesus acham que são verdadeiros discípulos dele e dignos do reino de Deus. eles se esquecem que é necessário nascerem novamente através do arrependimento e fé na obra expiatória de nosso salvador jesus.
Vagner, apesar de toda sua explicação, quando você chega no momento de "acomodar" os ensinos da literatura apócrifa,( que tem valor como base da história, sem dúvidas),
Respondermas não como instrução de prática de vida e regra de fé, no momento em que você traz os pressuspostos sobre o purgatório e tenta encaixar nos ensinos do novo testamento, principalmente no evangelho de Mateus, você acaba por cometer uma eisegese, tirando os textos de seus contextos, porque nenhum dos textos citados se refere da maneira como você está expondo, leia novamente o capítulo inteiro em Mateus, depois o Evangelho inteiro, você verá como os textos não vão na sua linha de raciocínio.
Em Cristo
O respeito é um dos grandes motivos da fé católica, o que move a nossa Igreja Católica não são ataques a outras muitas religiões protestantes, o que nós move é a fé de um Cristo que reina, envenenar as ovelhas com clichês decaídos, calunias inapropriadas, não abala nossa fé, não nos força a abrir uma igreja na esquina da minha rua. Somos movidos por um amor verdadeiro chamado Cristo Jesus.
ResponderAntônio Carlos disse: Como ex-seminarista católico romano, posso dizer que a adoração às imagens é uma realidade dos fiéis católicos e isso foi um dos motivos, entre outros, que deixei o seminário e parti para a vida secular.
ResponderRev. Solano, enquanto isso no Reino das águas claras do Presbiterianismo, o que pensas à esse conselho nos comentários do artigo?
Responderhttp://abcdaigrejapresbiterianadobrasil.blogspot.com.br/2013/07/palhacada-tem-hora-sim-tem.html
Confesso que fiquei surpreso e com pena do rapaz, depois ainda perguntam pq alguns se desviam...
Excelente texto!!
ResponderCaro João A,
ResponderVamos as suas indagações,mesmo não respondendo as minhas:
1-Resposta: Quem deu legalidade para se afirmar com tanta validade que seria a Icar Igreja de Deus? Você fala isso mais em nenhum momento consegue comprovar onde existe algum versículo ou próprio fundamentos históricos que afirme isso. Quem disse que foi a Icar que definiu o Cânon? Poderia me mostrar ou provar que foi ela que deu o Velho Testamento?
2-Resposta: Este argumento me fez rir. Logo sendo a tradição junto com a bíblia fontes de autoridade,tudo que vier a ser aprovado como no caso da Imaculada Conceição posteriormente não a vem a ser uma espécie de liberalismo teológico? Onde se encontra isso na Bíblia? Os primeiros pais da Igreja onde afirmam sobre a Imaculada Conceição? E ainda o senhor vem me afirmar sobre liberalismo teológico.
3-Resposta: Antes de me ater a esse argumento seu vale ressaltar que em Macabeus e agora mostrando o versículo, é válido o uso de dinheiro como oferenda pelos pecados dos mortos:
2 Macabeus 12:43-44, “Em seguida, fez uma coleta, enviando a Jerusalém cerca de dez mil dracmas, para que se oferecesse um sacrifício pelos pecados: belo e santo modo de agir, decorrente de sua crença na ressurreição, 44. porque, se ele não julgasse que os mortos ressuscitariam, teria sido vão e supérfluo rezar por eles.”
Agora sobre o tema em análise vale ressaltar que em nenhum momento você desconstrói meus argumentos mais sim frisa em uma única parte (e ainda vem me falar de desonestidade intelectual),isso me soa estranho pois não vejo em nenhum momento algo no texto que ateste isso que você afirma.Qual seria a forma literária pefeita de acordo com o autor?Ele diz:Olha a forma com que escrevo não está da melhor forma mais foi o melhor que fiz,mas o fiz de acordo com a vontade subjetiva do leitor desde que este esteja de agrado.Estranho este argumento.Se puder me explique melhor.
Agora e sobre a pergunta que lhe deixei que não é certo que o Antigo Testamento contivesse a Apócrifa?Me responda o seguinte:Os mais antigos manucristos gregos que incluem estes livros,datam do quarto século depois de Cristo.Não existe um relato de Cristo como dos demais apóstolos que fazem referência a estes textos.E sobre as notas da Bíblia Católica Romano (NAB) admite que estes livros não foram incluídos na coleção de escritos inspirados(Edição Saint Joseph, da The New American Bible, 413).
Mesmo se em Macabeus o autor afirma (o que não é provado) das qualidades literárias do texto( o que não se viu em nenhum outro texto bíblico) não podemos negar que existem outros fatores que fazem com ele seja inválido: • a oração pelos mortos – 12:44 – 46 ;• culto e missa pelos mortos – 12:43
4-Resposta: Sobre isso eu já respondi, mais o senhor mais uma vez finge que não viu meu argumentos. Volto a falar novamente para que não use de justificativas:
Responder1- Eles se prostravam por respeito não por reverência.
2- O ato de se prostrar era entendido como uma prática social, e não um rito religioso
5-Resposta: Fiquei abismado com os versículos que expos aqui mais para o bem da humanidade devo explicá-los:
1-O que o Catecismo fala sobre as imagens veja: "As santas imagens, presentes em nossas Igrejas e em nossas casas, destinam-se a despertar e a alimentar a nossa fé no mistério de Cristo.Através do ícone de Cristo e das suas obras salvíficas, é a ele que adoramos. Através das santas imagens da santa mãe de Deus, dos anjos e dos santos, veneramos as pessoas nelas representadas." P. 335, #1192.
2-Sobre a arca a pergunta que fica é simples: O que significava a arca naquele tempo? O ato de se prostrar perante a arca naquele tempo se justifica hoje prostrar-se em caráter religioso perante imagens? Como se abriu a porteira aqui caro João? O que uma coisa tem a ver com a outra? "Guardai, pois, cuidadosamente a vossa alma, pois aparência nenhuma vistes no dia em que o Senhor, vosso Deus, vos falou em Horebe, no meio do fogo; para que não vos corrompais e vos façais alguma imagem esculpida na forma de ídolo, semelhança de homem ou de mulher."Deuteronômio 4:15-16.
3- Sobre Salmos o ato de prostrar-se que eu condeno seria no âmbito religioso com base no que expus do Catecismo da Icar.Veja o que significava a Arca naquele contexto,não se pode usar disso como justificativa para o ato de prostrar-se como forma de veneração ao que induz a Icar no seu próprio Catecismo.Isso que é agir de forma desonestamente.Pois você mostra uma situação,num determinado contexto para abrir a porteira e as possibilidades em todos os setores.Desculpe a franqueza mais isso é uma piada.
4-Agora para dar validade ao ato de venerar você afirma que vários milagres ocorreram no decorrer da história da Igreja.Nossa mais uma argumento pobre e veja porque: O ato em si de ocorrer milagres não dá validade e nem confiabilidade nos preceitos e dogmas católicos.Seu argumento é facilmente rebatido no sentido que muitos afirmam que pelas mãos de Chico Xavier,ocorreu vários milagres.Te pergunto: O que isso faz com que seja certo ou verdadeiro perante a palavra de Deus?
Agora sobre o argumento da autoridade (não acredito que os utiliza) poderia mostrar posicionamentos totalmente diferentes de nomes grandes e até maiores que os quais citou que desaprovam a prática de veneração.Mais fica a pergunta: Isso faz com que meu argumento seja válido?
Sem forçar poderia citar Ludwig Ott que admite que “ as Sagradas Escrituras não mencionam a veneração a relíquias”.Isso dá validade ao meu argumento? Lógico que não.Sobre a definição no Cânon estou aqui aguardando que me mostre que foi a Icar que definiu o Antigo Testamento.Falar é fácil provar até agora você não conseguiu.
Caro João A,
ResponderVi que nos versículos que colocou você foca na veneração frente a Arca então vou analisa-la de uma forma mais acurada:
Mostrar respeito pela arca, na qual a própria presença de Deus e sua glória eram manifestas, é muito diferente de venerar as relíquias de criaturas humanas. A arca era um símbolo divinamente designado, e não meras ruínas e adornos humanos. Além disso, a arca era um símbolo especial em uma teocracia única, na qual Deus pessoalmente e de maneira visível (Nuvem da sua glória) habitava entre o seu povo especialmente escolhido, Israel. Finalmente, mesmo mantendo o lugar especial que a arca possuía, o povo não devia venerá-la (Ex 20.4-5), mas simplesmente deveriam obedecer às leis de Deus em relação à sua utilização.
Deus te abençoe.
O subjetivismo tem sido o grande perigo da interpretação pessoal. A interpretação pessoal foi que calvino fez em suas institutas e quem as segue esta seguindo a interpretacao pessoal de um homem. O princípio da interpretação pessoal não significa que o povo de Deus tenha o direito de interpretar a Bíblia da maneira que bem entende. Juntamente com o “direito” de interpretar as Escrituras vem também a responsabilidade de interpretá-las corretamente. Os crentes têm liberdade de descobrir as verdades das Escrituras, mas não são livres para fabricar suas próprias verdades. São chamados para entender os sólidos princípios de interpretação e evitar os perigos do subjetivismo.
ResponderPortanto, buscar um entendimento objetivo das Escrituras de maneira nenhuma reduz a Bíblia a algo frio, abstrato e sem vida. O que estamos fazendo é buscar entender o que a Palavra diz em seu contexto antes de prosseguirmos para a tarefa igualmente necessária de aplicá-la à nossa vida. Uma declaração em particular pode ter numerosas aplicações pessoais possíveis, mas só pode ter um único significado correto. O direito de interpretar a Bíblia leva junto consigo a obrigação de interpretá-la com exatidão. A Bíblia não é um “nariz de cera” que pode ser moldado e assumir a forma desejada pelo intérprete. Estude TODA a Biblia, sem rasgos, se voce pode entender, e descobrira a verdade. Que DEUS te ilumine.
O que o Vagner lira acabou de enunciar, no comentário de 17/8/13 13:40, é precisamente o princípio do Livre Exame defendido pela Reforma Protestante do Séc. XVI.
ResponderPor aqui se vê a forma caricatural e enviesada de como os católicos entendem a doutrina protestante.
O comentário acima foi para Rafael
ResponderÉ deplorável ver como a religião aguça no Homem o sentimento de justiça própria, uns estão adotando a defesa do catolicismo,já outros, o protestantismo. O que Cristo almeja são pessoas que não possuem religião e sim o seu caráter para que seja um verdadeiro discípulo.
ResponderLembrem-se os Judeus rejeitaram o Salvador por serem extremamente religiosos!
Que o Pai nos abençoe e nos ajude a sermos despenseiros de sua graça.
E Jesus por acaso condenava todo tipo de religião ou condenava o legalismo religioso?
ResponderOra o surgimento do Cristianismo adveio de quem? O Cristianismo não seria uma religião? Jesus quando homem não seguiu preceitos da religião judaica?
Existe um texto do Pastor Augusto Nicodemos nesse blog que responde seus argumentos.
Caros irmãos católicos e protestantes,
Responderfui protestante durante muito tempo. Mas, hoje estou convencido de que o protestantismo é sim um produto da modernidade. Falta harmonia com o Logos eterno.
A modernidade embarcou no erro metafísico da separação sujeito x objeto que leva à infinita abstração axiomática de objetos particulares, cada vez mais "aprofundados". Como resultado, vemos uma fragmentação infinda de objetos conhecidos desconectados entre si e, como não á mais possível comunicação, só há mudez.
A teologia protestante não é exceção. Na falta de uma caracterização de um objeto definido representado de modo finito, os protestantes interiorizam 'Deus' e pretendem 'atacá-lo', destrinchá-lo, detalhá-lo, descrevê-lo, como quem faz a um objeto. É típico da modernidade, a qual a Igreja Católica consegue ver de cima.
Assim, os calvinistas adoram falar em 'conhecimento de Deus', mas usam essa palavra 'conhecimento' como quem tem conhecimento de um objeto, de uma coisa. É 'Deus' coisificado. Na falta de qualquer pedra de toque concreta, porque eliminaram todas, elevam a Escritura a esse papel. se agarram a ela desesperadamente porque é a última pedra de toque concreta restante.
Daí, a seguem com um manual objetivo da análise desse 'Deus-coisa-abstrato'.
Não é o 'conhecimento' da contemplação, da sabedoria e da Luz. Não, é o 'conhecimento' moderno mesmo este dos protestantes.
Por isso não conseguem entender toda a simbologia do catolicismo. Não conseguem entender porque eles transformaram tudo em coisa e, quando um católico fala sobre Maria, por exemplo, o protestante interpreta essa fala de fé como referente a uma coisa em si. Comparando com a escritura, também tomada como coisa em si, veem contradição, como há mesmo. Acontece que não deveria ser esse o ponto de partida.
Portanto, nessa discussão do posto as palavras 'autoridade', 'inspirada', 'adoração', etc, simplesmente não têm o mesmo significado em cada boca aqui ouvida.
Por fim, há sim erros na Igreja Católica. Mas esses são muito mais fruto de uma contaminação dos fiéis católicos pela modernidade. É muita modernidade e pouco catolicismo genuíno, ao contrário do que os protestantes dizem. O problema é a modernidade, do 'Deus-coisa', amiga do protestantismo, e não o cristianismo em si, muito maior do que essa onda de teologia matematizada protestante que um dia acabará, enquanto a Igreja de Cristo continuará firme em qualquer pós-modernidade que seguir.
Por isso os protestantes odeiam o relativismo pós-moderno: porque não querem admitir a fragmentação moderna que eles próprios ajudaram a construir.
Para mim é triste. Não sinto prazer em ter essa opinião.
abraços!
Antônio Carlos de Oliveira,disse...
ResponderComo ex-católico romano, não quero polemizar! Só peço ao senhor Vinícius, que leia os livros do ex-padre Aníbal Pereira dos Reis.
26/08/2013 20:02
Olá, descobri por coincidência sua página e a mesma contém vários textos muito interessantes. Parabéns.
ResponderAo ler 2 ou 3 textos decidi fazer uma busca sobre sua opinião a cerca do catolicismo, religião a qual pertenço. E vejo que os pontos que você levantou são de percepção equivocada quanto a nossa religião.
1º Ponto: Nossa igreja possui os livros a mais por pura convenção dos judeus da época por volta de 100 anos da morte de Cristo, que preocupados com o Novo Testamento sendo recém divulgado redefiniram sua bíblia, a mesma adotada pelos protestantes. Os critérios usados foram que o livro deveria ter sido escrito na terra santa, somente em hebraico, escrito antes de Esdras e sem contradições com o Torá. Isso foi feito para afirmar o judaísmo frente ao crescente cristianismo.
2º ponto: A intercessão de Maria não é feita por adoração a mesma, mas sim pelo fato dela ser o nosso maior exemplo de cristã, pela dedicação a seu Filho, sempre o seguindo, estando presente, além de entre todas as gerações ter sido a escolhida por Deus. Todos nós, católicos ou protestantes, intercedemos ou pedimos intercessão por alguém. Quando rezo pela saúde do meus pais estou intercedendo por eles junto a Deus. Quando um pastor ora por um fiel também está sendo mediador de uma pessoa junto a Jesus. Não adoramos Maria. Adoramos única e exclusivamente a Santíssima Trindade, o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
3º ponto: Não cultuamos ou adoramos qualquer imagem ou santo. O católico de verdade usa as imagens como lembrança, símbolo de nosso compromisso. Quando olhamos uma cruz lembramos que a mesma foi o meio de redenção da humanidade através da morte de Jesus. Quando olhamos uma imagem de santo não oramos para que ele nos cure ou algo do tipo, mas lembramos por exemplo como São Francisco de Assis foi um homem que se despojou de riquezas e levou uma vida de pobreza voltada exclusivamente a Deus. Que exemplo!!!
Abolir imagens para evitar a idolatria é querer simplificar, um paliativo. Pois a idolatria persiste no mundo. Há idolatria ao dinheiro, a bens materiais, ao sexo, ao poder, ao status. As vezes até em casa, quando um marido se vislumbra com a esposa esquecendo o mundo. Pode haver idolatria até de um fiel perante um pastor.
4º ponto: Quanto ao purgatório, creio no mesmo, não como local de arrependimento onde conseguiremos uma salvação "em cima da hora", mas sim onde, após a nossa salvação iremos nos purificar, afinal estaremos em seguida a face de Deus.
5º ponto: Rezar é orar. As repetições são pelo fato das nossas orações estarem na bíblia, e assim como repetimos um salmo, um versículo de qualquer livro ou alguma citação, repetimos a saudação de Isabel, o Ave-Maria, e a oração que Jesus nos ensinou, o Pai Nosso.
Bem, obrigado pelo espaço dos comentários, espero que deem voz ao nosso lado também. Sei que existem muitos que se dizem católicos e não praticam a palavra de Jesus, assim como muitos Cristãos contradizem a Cristo. Acredito fielmente também que deve haver um ecumenismo entre nós irmãos, pois seguimos o Caminho, a Verdade e a Vida. Mas uma vez vim aqui para esclarecer estes pontos, da mesma maneira que creio que com toda educação e mansidão que nos foi dada por Jesus vocês tem o direito de se explicar quando uma pessoa de outra religião fala algo equivocado sobre a sua. Fiquem com Deus.