sábado, janeiro 07, 2006

Augustus Nicodemus Lopes

“Aquele pastor acredita no casamento... já vai no terceiro!”

Foi assim que um conhecido meu se referiu em tom de gozação a um pastor evangélico que, por sinal, é seu amigo. Desconfio que tal pastor não é o único da sua espécie. Não tenho estatísticas para provar, mas meu “achômetro” registra um crescimento nas igrejas evangélicas da aceitação de pastores que já vão no segundo ou terceiro casamento. Ouvi dizer que tem alguns já no quarto casamento, mas eu não quis acreditar.

Afinal, qual a importância de um casamento sólido e duradouro para o ministério pastoral? Paulo escreveu que “é necessário que o bispo ... seja esposo de uma só mulher” (1Tm 3.2). Podemos ler essa passagem de duas ou três maneiras diferentes, mas todas elas, ao final, falam da necessidade de um casamento exemplar para os líderes cristãos. Bom, creio que há vários pontos que podem ser mencionados aqui. O primeiro é a paz e o sossego que um casamento estável oferece e que se refletem inevitavelmente na lide pastoral. Não sei como pastores que enfrentam a separação, o divórcio, um novo casamento e a adaptação à nova realidade (se tiver filhos, é ainda mais difícil), encontram tranqüilidade para pastorear, ao mesmo tempo em que vivem as angústias da crise. O segundo ponto é o exemplo, para os filhos, se houver, e para os casais da igreja que pastoreia. Todos esperam que o casamento do pastor seja uma fonte de inspiração e exemplo. Casamentos que dão certo e duram a vida toda funcionam como uma espécie de referencial para os demais casamentos, especialmente se for o casamento do pastor.

O terceiro ponto é a questão da autoridade. Não era esse o receio de Paulo, que após ter pregado a outros não viesse ele mesmo a ser desqualificado? (1Co 9.27). Qual a autoridade de um pastor divorciado já pela segunda ou terceira vez para exortar os maridos da sua igreja a amarem a esposa e a se sacrificar por ela? Essa história aconteceu com um pastor que foi colega meu de seminário. Certo dia, falando na igreja sobre os deveres do marido cristão, sua própria esposa se levantou no meio do povo e disse, “É tudo mentira, ele não faz nada disso em casa!”. O pastorado daquele colega acabou ali mesmo.

Mas tem um quarto ponto. Pastores que já vão no segundo ou terceiro casamento estão passando a seguinte mensagem para os casais da igreja: “O divórcio é uma solução legal e fácil para resolver os problemas do casamento. Quando as coisas começam a ficar difíceis, o caminho mais rápido é o da separação e o recomeço com outra pessoa”. Essa mensagem é também captada pelos jovens, que um dia contrairão matrimônio já pensando no divórcio como a saída de incêndio.

Não que eu seja absolutamente contra o divórcio. Como calvinista, entendo que o divórcio é permitido naqueles casos previstos na Escritura, que são o adultério e a deserção obstinada (Mateus 19.9; 1Coríntios 7.15; ver Confissão de Fé de Westminster XXIV, 6). Sou contra a sua obtenção por quaisquer outros motivos, mesmo que fazê-lo seja legal no Brasil.

Fico me perguntando se, ao final, tudo isto, não é uma versão moderna e evangélica da velha poligamia. Como ela é proibida no Brasil e rejeitada pelas igrejas, alguns pastores acharam esse meio de ter várias mulheres durante o seu ministério, embora não ao mesmo tempo, que é casar-se várias vezes em seqüência, com mulheres diferentes. É legal e é mais barato.

Augustus Nicodemus Lopes

Postado por Augustus Nicodemus Lopes.

Sobre os autores:

Dr. Augustus Nicodemus (@augustuslopes) é atualmentepastor da Primeira Igreja Presbiteriana de Goiânia, vice-presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana doBrasil e presidente da Junta de Educação Teológica da IPB.

O Prof. Solano Portela prega e ensina na Igreja Presbiteriana de Santo Amaro, onde tem uma classe dominical, que aborda as doutrinas contidas na Confissão de Fé de Westminster.

O Dr. Mauro Meister (@mfmeister) iniciou a plantação daIgreja Presbiteriana da Barra Funda.

13 comentários

comentários
Anônimo
AUTOR
7/1/06 13:29 delete

Caro Rev. Augustus,

Estas questões que envolvem a família, principalmente sobre aqueles que devem ser exemplo aos fiéis, estão cada vez mais banalizadas mesmo. Será que isto não é um demonstração daquilo que Cristo profetizou dizendo que "o amor de muitos esfriará" ? E, sendo esta a realidade, como enfrentá-la? Um pastor deveria deixar de ser pastor? Como fica a questão do perdão? Além disto, já existem questões complexas para se compreender não somente quando começa a vida, mas um casamento, no caso, a união estável que já tem o status de união das partes... Ou seja, se considerarmos a união estável como casamento, um outro casamento que não com os mesmos desta união estável, seria considerado um novo matrimônio? Bem, esta questão de "poligamia sucessiva" até onde conheço, já é defendida também pelo Bispo Robinson Cavalcanti. Também é um situação polêmica, pois em que momento um casamento é desfeito? Após a morte somente ou após o divórcio? E, se é desfeito, o irmãos está livre para casar ou apenas para permancer só? Um irmão da Lista Cristão Reformados uma vez comentou que hoje, nós, como calvinistas, devemos encarar a realidade do nosso mundo e trazer a aplicação para os nosso problemas de hoje. Os reformadores, na sua época, foram dedicados nesta tarefa em relação ao seu mundo. Isto tudo nos faz arregaçar as mangas e se debruçar mais ainda sobre a Bíblia. Mas eu, confesso, fico extremamente incomodado com divórcios, com uniões estáveis e recasamentos... e fico mais ainda quando procuro um norte na teologia para compreender isto tudo também à luz do perdão de Deus. E aí, para aonde iremos? Abraços, Charles - Rm 8.32-39 Soli Deo Gloria

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Anônimo
AUTOR
7/1/06 13:30 delete

Caro Rev. Augustus,

Estas questões que envolvem a família, principalmente sobre aqueles que devem ser exemplo aos fiéis, estão cada vez mais banalizadas mesmo. Será que isto não é um demonstração daquilo que Cristo profetizou dizendo que "o amor de muitos esfriará" ? E, sendo esta a realidade, como enfrentá-la? Um pastor deveria deixar de ser pastor? Como fica a questão do perdão? Além disto, já existem questões complexas para se compreender não somente quando começa a vida, mas um casamento, no caso, a união estável que já tem o status de união das partes... Ou seja, se considerarmos a união estável como casamento, um outro casamento que não com os mesmos desta união estável, seria considerado um novo matrimônio? Bem, esta questão de "poligamia sucessiva" até onde conheço, já é defendida também pelo Bispo Robinson Cavalcanti. Também é um situação polêmica, pois em que momento um casamento é desfeito? Após a morte somente ou após o divórcio? E, se é desfeito, o irmãos está livre para casar ou apenas para permancer só? Um irmão da Lista Cristão Reformados uma vez comentou que hoje, nós, como calvinistas, devemos encarar a realidade do nosso mundo e trazer a aplicação para os nosso problemas de hoje. Os reformadores, na sua época, foram dedicados nesta tarefa em relação ao seu mundo. Isto tudo nos faz arregaçar as mangas e se debruçar mais ainda sobre a Bíblia. Mas eu, confesso, fico extremamente incomodado com divórcios, com uniões estáveis e recasamentos... e fico mais ainda quando procuro um norte na teologia para compreender isto tudo também à luz do perdão de Deus. E aí, para aonde iremos? Abraços, Charles - Rm 8.32-39 Soli Deo Gloria

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7/1/06 13:54 delete

O meu filho mais velho, David, também já vai no terceiro:
O primeiro, foi virtual, em primeiro de abril de 2004, com direito a fotos a caràter e tudo - enganou até o mais perspicaz dos seus pastores. O segundo foi no Canadá, em junho de 2005. O terceiro, em julho do mesmo ano. A diferença, pelo menos, é que foram todos os três com a mesma mulher...

Solano

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9/1/06 08:40 delete

Acredito no casamento. No único.

Linkei o seu blog.
Abraços.

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9/1/06 12:16 delete

Como dizem, "the third time's the charm."

Mas falando sério, acho muito relevantes as observações do Rev. Augustus. A transformação do matrimônio em uma porta rotatória tem seus efeitos também sobre a forma como os jovens encaram o namoro e a abstinência. À medida que o matrimônio var perdendo a sua seriedade, a razão para esperar até o casamento para usufruir da sexualidade também vai desaparecendo, pois o contexto de Deus para isso é esquecido. É preciso desenvolver esse contexto na mente dos jovens das nossas igrejas, pois com o surgimento do "ficar" nas últimas decadas, o fácil acesso à pornografia pela Internet e a popularização da masturbação como opção de release (que é pregada até por certos líderes evangélicos), somos bombardeados de todo lado com alternativas ao plano santo, bom, e perfeito do nosso Senhor.

David

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9/1/06 12:18 delete

Charles,

Seu comentário levanta várias questões sobre casamento, divórcio e novo casamento que não foram contempladas no meu post. O mesmo é apenas uma manifestação contra os divórcios por qualquer motivo e novos casamentos por parte de pastores e demais líderes evangélicos. De qualquer forma, vou tentar responder, lembrando que nos comentários de um blog a brevidade é o que mantém os amigos voltando para novas visitas.

Sim, concordo que a banalização das questões relacionadas com a família são uma demonstração do esfriamento do amor profetizado pelo Senhor. Contudo, reluto em pensar que nossos dias são piores dos que os anteriores. Para mim, a humanidade continua exatamente a mesma. O homem em todas as épocas sempre esteve interessado em fazer guerra, fazer dinheiro e fazer sexo. A diferença é que hoje ele faz tudo isto pela internet. Se você estudar as civilizações antigas, verá que sempre houve de tudo: homossexualismo, lesbianismo, orgias, poligamia, traições, abuso da mulher, pornografia, etc. etc.

Quanto a um pastor que separou-se da sua mulher porque ela adulterou ou porque ela abandonou o lar, creio que ele está livre para casar-se outra vez. Foi o que eu disse no post. Não acho que ele precisa deixar o pastorado. Contudo, sempre estará vulnerável a indagações do tipo “por que a mulher o traiu?” ou “por que a mulher o deixou?” As igrejas que vão escolher um pastor que tem um histórico desses, deveriam ter um conhecimento amplo do ocorrido, para saber quem estão escolhendo para líder do rebanho.

Sobre o perdão. No caso de um pastor que separou-se da mulher por outro motivo que não aqueles que a Bíblia menciona, se ele casar de novo comete adultério, conforme Jesus ensina em Mateus 19. Pode ser perdoado? Pode, se realmente estiver arrependido e confessar que pecou ao separar-se e pecou ao casar-se outra vez. Contudo, entendo que seu ministério pastoral fica comprometido. Há perdão para qualquer pecado. Contudo, há pecados que trazem conseqüências que precisam ser assumidas e enfrentadas. Acho que num caso desses, não adianta ele largar a nova mulher e tentar reconstruir o primeiro casamento. Já que casou, casou. Mas, provavelmente ele deveria considerar outra forma de ministério na igreja onde não estivesse como pastor de um rebanho.

Você tem razão quando diz que existem questões complexas nesta área. Eu não tenho resposta para todas as situações possíveis. Contudo, creio que existem alguns princípios gerais que podem nos ajudar ao menos a excluir alternativas que definitivamente não são bíblicas.

Sobre quando o casamento começa e quando termina: para mim, o casamento é uma instituição divina que deve ser realizada pelo Estado, dentro dos princípios bíblicos. A Igreja apenas pede a bênção de Deus sobre o casal. Não é o pastor quem casa, mas o magistrado civil. Naturalmente, o Estado secularizado tem deturpado o casamento e o divórcio. O casamento começa quando diante do ministro civil o casal assume o compromisso de vida a dois. É claro que varia de cultura para cultura, mas penso que a essência é essa. Lembre que na visão calvinista, Romanos 13 ensina que o Estado é ministro de Deus. Similarmente, somente o Estado pode terminar o casamento. E via de regra isso é feito pela emissão da carta de divórcio ou seu equivalente. Antes disto, o casamento continua válido. Uma vez emitido o divórcio, ele termina. Contudo, lembre que estamos falando de divórcio obtido por causa dos dois pontos mencionados acima. Quando o Estado emite carta de divórcio por qualquer motivo, penso que diante de Deus não tem validade, a ponto dos divorciados adulterarem se casarem de novo.

Acredito ainda que dentro do campo de adultério e deserção obstinada podem ser incluídas coisas como espancamento, assédio moral e mental, ameaças de morte, etc.

Também creio que nos casos em que o divórcio foi obtido sem ser por estes motivos, resta a opção do divorciado permanecer sem casar, para não cometer adultério. No caso de um pastor, fica mais complicado ainda. Talvez ele devesse considerar outra forma de ministério que não o pastorado efetivo de um rebanho.

Sobre o irmão da lista Cristãos Reformados que comentou que “nós, como calvinistas, devemos encarar a realidade do nosso mundo e trazer a aplicação para os nosso problemas de hoje”, concordo com ele, desde que as aplicações aos problemas de hoje sejam decorrentes dos princípios bíblicos de ontem, que não mudam. Não vejo em que a sociedade de hoje é diferente, por exemplo, da sociedade romana ou grega da época de Paulo, em termos espirituais e morais. São sempre os mesmos e velhos problemas, apenas com roupagem diferente.

Bom, isso acabou ficando maior do que eu queria, mas a culpa é sua por fazer tantas indagações num único comentário! :)

Um grande abraço,
Augustus

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9/1/06 20:31 delete

Prezada Silvia,

Parabéns pelo aniversário de casamento. De fato, existe uma lei no Brasil que permite que os pastores e padres realizem cerimônia religiosa com efeito civil. Contudo, depois de tudo feito pelo pastor, a documentação tem que ir para o cartório dentro de 30 dias senão perde o efeito. Eu já tive que fazer um casamento de novo pois os recém-casados esqueceram de levar para o cartório e passou prazo. Ou seja, no final, é o magistrado civil mesmo quem lavra tudo.

Abraços.

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Anônimo
AUTOR
10/1/06 03:16 delete

Rev. Augustus,

Grato pela resposta. Pode ter certeza que considero a doutrina reformada com algo que sempre nos convoca à forma de fato e não a novas formas. Mas como o mundo vai mudando de forma, sem no entanto, sendo um novo mundo, a questão é como sempre voltar à Reforma, sem deformar a Palavra de Deus no nosso dia-a-dia. O desafio é grande e, talvez, com uma diferença só do mundo antigo: as coisas hoje mudam muito rápido! Era mais fácil, talvez, quando a Igreja se deparava num mundo, mesmo que igual ao nosso, mas menos mutante, tomar seu posicionamento. Acredito que em breve teremos que fazer algumas adições às nossas confissões de fé em relação ao nosso mundo.

Charles
Rm 8.32-39

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10/1/06 12:37 delete

maravilhei-me ao ler o comentário do irmão solano. que maravilha! a esposa do seu filho deve ser radiante de felicidade. foram belas declarações de amor.

outro casamento? só se for com a mesma mulher. com essa quero me casar de novo todos os dias!

que o Senhor nos dê graça e discernimento.

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Anônimo
AUTOR
30/9/08 02:54 delete

Caro Rev.,
Conforme seu entendimento "o divórcio é permitido naqueles casos previstos na Escritura". Pergunto: Pode-se realizar um segundo casamento. Há respaldo bíblico? Abs. Paulo Oliveira (p_o_s@click21.com.br) PS: A propósito, parabéns pelo texto!

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30/9/08 14:29 delete

Caro Paulo Oliveira,

Respondi também no endereço que você me deu aqui.

Sim, acredito que tanto no caso de adultério quanto no caso de abandono obstinado existe a permissão para um segundo casamento.

1 - No caso de adultério, conforme Mateus 5:32: " Eu, porém, vos digo: qualquer que repudiar sua mulher, exceto em caso de relações sexuais ilícitas, a expõe a tornar-se adúltera; e aquele que casar com a repudiada comete adultério" -- o texto diz que cometerão adultério os que se casarem com repudiados de casamento anterior onde não houve adultério. Infere-se que em havendo adultério, existe liberdade para um casamento que não será adulterino.

2 - No caso de abandono obstinado, Paulo ensina em 1Coríntios 7:15, "Mas, se o descrente quiser apartar-se, que se aparte; em tais casos, não fica sujeito à servidão nem o irmão, nem a irmã; Deus vos tem chamado à paz." -- infere-se da passagem que a servidão referida é a de ficar casado com o incrédulo que abandona o lar, pressupondo-se que nesses casos, o crente pode seguir adiante e casar outra vez. Era de se esperar que Paulo diria algo contra casar outra vez, se fosse esse o caso, mas ele não diz.

Essa posição é a posição oficial da Igreja Presbiteriana do Brasil, conforme os puritanos escreveram na Confissão de Fé de Westminster:

"Posto que a corrupção do homem seja tal que o incline a procurar argumentos a fim de indevidamente separar aqueles que Deus uniu em matrimônio, contudo só é causa suficiente paradissolver os laços do matrimônio o adultério ou uma deserção tão obstinada que não possa ser remediada nem pela Igreja nem pelo magistrado civil; para a dissolução do matrimônio é necessário haver um processo público e regular. não se devendo deixar ao arbítrio e discreção das partes o decidirem seu próprio caso.

Ref. Mat. 19:6-8; I Cor. 7:15; Deut. 24:1-4; Esdras 10:3."

Um abraço,
Augustus

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28/9/12 09:41 delete

Olá. Não concordo com o segundo casamento, mesmo se o divórcio foi devido a adultério.

Gostaria de saber seu email, Rev. Augustus, para eu tirar algumas dúvidas num espaço maior.

Qual o seu email?

Abraço! Graça e Paz do Senhor Jesus!

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Unknown
AUTOR
14/4/13 18:38 delete

Olá, Rv. Augustus. Parabéns pelo artigo.
Existe entre alguns cristão um pensamento que um casamento que não é unido pelo Senhor pode ser desfeito. pois eles consideram como o que Deus uniu um casamento feito por cristãos.
O que o senhor pode falar sobre isso.
Eu não compartilho deste pensamento, pois entendo que o casamento mesmo feito por uma pessoa que não conhece a Deus biblicamente é correto e portanto não é motivo para justificar um divorcio. Aguardo resposta.
Abraços. Izael dos Santos.

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