A imprensa, que vinha registrando os inúmeros protestos violentos e eivados de mortes contra as charges dinamarquesas que retratavam Maomé como um terrorista, ocupa-se, nos últimos dias, dos atentados entre os sunitas e xiitas do Iraque. Mesquitas dessas facções rivais, que se colocam, cada uma, como herdeiras e propagadoras do legítimo islamismo, têm sido violentamente atacadas e explodidas com vítimas fatais. Em um dos últimos incidentes, mais de trinta maometanos, sunitas e xiitas, que protestavam contra a violência e pediam paz, foram massacrados a tiros por um dos lados, nessa luta insana. Obviamente, Mahmoud Ahmadinejad, atual presidente do Irã, aquele que foi alvo de tanta lavagem cerebral que já acredita nas bobagens que fala, afirmou de pronto que todos esses incidentes no Iraque eram operados por Israel, em meios às palmas da multidão entorpecida e com a complacência da mídia narcotizada pelas máximas esquerdistas que abraçam.
Muito se tem falado dos diferentes aspectos do islamismo, com a inferência de que atos violentos não fazem, na realidade, parte dos maometanos. No máximo, aponta-se que tal agenda de desprezo pela vida humana é característica apenas de algumas das suas correntes. Com essas afirmações, repetidas ad nauseam, fecham-se os olhos para o fato de que essa religião realmente abraça e encoraja a violência e a sua propagação pela espada.
Estudemos os shiitas e sunis; arábios e indonésios; moderados e extremistas; afro-americanos convertidos e os tradicionais. A realidade cruel é que o islamismo, independentemente de sua persuasão ou corrente, derrubam prédios (eram árabios) e detonam discotecas em Bali (indonésios); explodem-se a si mesmos em Israel (palestinos), junto com mulheres e crianças; e nessas ações recebem festejos de heróis e o orgulho dos instigadores da barbárie. Fora do eixo, um afro-americano pratica tiro ao alvo nos subúrbios da capital americana, matando mais de uma dúzia; rebeldes chechenos ameaçam mandar pelos ares centenas de pessoas, em um teatro moscovita – gerando uma desastrada intervenção, característica da competência russa. Na mesma Rússia outra brigada de muçulmanos chechenos faz 1200 mulheres e crianças reféns, provocando um morticínio em massa – e haja mais intervenção desastrada. Agora, protestam charges de jornal com violência e morte e se dedicam, no Iraque, à prática esportiva do extermínio mútuo.
As razões apresentadas para cada incidente são diversificadas. Justificativas múltiplas, às quais a imprensa sorve avidamente, no afã de marcarem pontos, salvarem sua pele, ou, simplesmente, de serem “politicamente corretos”. Mas o que todos esses incidentes e correntes têm em comum? O Corão e a religião islâmica.
Virou moda, entretanto, dizer que o cristianismo também é uma religião de sangue, que propaga a sua fé pelas guerras, etc. Digam o que disserem, o cristianismo verdadeiro não tem esse argueiro ou trava no olho – como instituição não exaltou os suicidas, nem encorajou massacre de inocentes, e os raros fatos pontuais da história, em que um segmento ou outro confundiu a Espada do Espírito com a de metal, não provam a regra. O cristianismo é pacífico. Eu – pessoalmente, sou da paz! Agora, dêem uma olhadinha no Corão (Sura 9.5). Não há dúvida sobre o que ensina o Islamismo: “Assim, quando os meses sagrados passarem, então matem os idólatras aonde quer que possa encontrá-los e leve-os cativos e encurrale-os e espere por eles, em cada emboscada...” Ou (Sura 4.56) : “… com relação àqueles que não crêem em nossas comunicações, faremos com que adentrem o fogo; com tanta freqüência que suas peles serão totalmente queimadas. Mudaremos elas por outras peles, para que possam experimentar o castigo; certamente Alá é poderoso e sábio”. Realmente, não é um exagero equacionar islamismo com violência – ela está na raiz dessa religião falsa. Podem até existir alguns muçulmanos moderados, mas serão incoerentes com os documentos da fé que professam.
Poucas vozes de expressão têm se levantado para dizer isso, com todas as letras e em tom audível. O Charles Colson, nos Estados Unidos é um desses. O Berlusconi, na Itália, com todos os seus defeitos e problemas, quando fez afirmação semelhante, em 2002, foi execrado pela imprensa e pelo público viciado no ópio europeu do antiamericanismo. Tiro o meu chapéu pela coragem desses dois. Continuemos cegamente apoiando o islamismo, em sua viagem cega no apoio do terrorismo e da violên-cia, e va-mos todos de mãos dadas a caminho do cemitério.
15 comentários
comentáriosGostaria de lhe fazer uma pergunta, claro que sua resposta seria apenas uma ideia pessoal (ou nao!!).
ResponderQual seria o papel do islamismo nesses tempos do fim? mais especificamente em relacao a Biblia, poderiamos "ve-los" ali??
Solano,
ResponderSei que vc lembrou mas não citou as centenas de islâmicos que todos os anos morrem em Meca pisoteados pela multidão em pânico só de imaginar que há homens-bombas entre eles. É o que dá jogar pedras no diabo! ;)
Forte abraço.
Wilson Bento:
ResponderCertamente o islamismo representa o espírito do anticristo, pois nega a Cristo, sua divindade e sua mediação única e eficaz. Além disso, demonstram o poder da falsa religião e são uma evidência viva da cegueira operada pelo Diabo. Mas não vou entrar em muita especulação escatológica, agora...
Fico só imaginando como vários "doutores" escatológicos do passado, que identificavam gog e magog com a Rússia e seu império "quebraram a cara" exatamente por procurar uma identificação precisa de coisas que Deus deixou ainda obscuras.
Devemos vê-los, também, como necessitados do evangelho da salvação e nos empenharmos, sim, no tão posmodernamente rejeitado proselitismo - levando à frente as boas novas da salvação, que liberta as amarras da escravidão que os arrastam à violência e descaso pela vida e pelo ser humano - criado à imagem e semelhança de Deus.
Abs
Solano
Marcos:
ResponderOs incidentes absurdos se multiplicam. Neles a característica que mencionei acima - do descaso pela vida humana. Aquela perigrinação em Meca é uma gritante evidência da cegueira espiritual e da escuridão em que vivem. Contrastemos isso com as expressões do verdadeiro cristianismo e as diferenças são gritantes.
Hoje, no jornal, notícias dos assassinatos de cristãos na Nigéria, para "compensar" as charges dinamarquesas... Tudo bem "racional e religioso".
Um abraço e obrigado pelo comentário.
Solano
Solano,
Responderjá ouvi de um professor meu (da sua denominação aliás, risos) e também já li de um outro professor meu (esse da minha denominação) que temos que aprender muito com os mulçumanos.
O contexto de ambos era o "politicamente correto" e que é arrogância achar que o Cristianismo é o único caminho para a salvação.
Realmente creio que não tenho nada para aprender com eles, pois sou pacifista e já ouvi até esse professor dizer que seria bom botar mãos em armas. Eu tô fora (risos)!!!!!!
Juan, pergunte a esses professores se eles são de esquerda! Aposto com você que eles são!!! É a "Aliança nada sagrada" de que fala David Horowitz (há textos dele na internet). A violência islâmica corrobora a violência revolucionária - e, como esquerdistas e muçulmanos se justificam dizendo-se "vítimas" dos EUA e de Israel, a união só tende a se fortalecer. Os valores judaico-cristãos e a democracia em todo o mundo (a verdadeira, não aquela que vive na boca dos petistas) só saem perdendo com isso. O verdadeiro cristão não pode se deixar engambelar por esse discurso sinistro-islâmico. Por isso, é muito bem-vindo esse post do Solano.
ResponderOi, Solano,
ResponderE o que dizer do Dr. Robert Morey (autor dos livros Islamic Invasion e Winning the War Against Radical Islam ), que sugere que o governo americano deveria ameaçar destruir Meca como uma tentativa de reprimir o terrorismo islâmico?
Um abraço,
Felipe Sabino
Oi, Solano,
ResponderRecentemente na CR um irmão fez um post colocando a culpa da violência religiosa no monoteísmo. Ou seja, apenas judeus, cristãos e muçulmanos guerreariam em nome de sua fé. Interessante notar que, no show do U2, quando ele formou a palavra "coexista", usou apenas símbolos destas três religiões.
Eu fico incomodado com este tipo de coisa, afinal eu sou um cristão e realmente acho que existem anos-luz de diferença entre seguir a Cristo e Maomé. Mas, e aí, como responder a este dilema?
Sim, porque japoneses, chineses e indianos, entre outros orientais, se matam, mas raramente em nome da fé. Bom, tem a notável exceção do Japão da II Guerra, afinal, o imperador é um deus, e lutar pelo Japão sempre foi, de certa forma, lutar pelo seu "deus".
E aí, o que dizer?
Um abraço!
Fico imaginando em que esse conchavo entre o Chavez e o Hamas poderia resultar.
ResponderAcredito que poderemos ter ai uma guerra sem precedentes, porque sao absolutamente contrarios em genero, numero e grau.
Sera que os islamicos vao permitir a bandalheira sexual del pueblo "caliente" de America Latina?
Sera que os esquesdistas-liberais se submeteriam a um sistema religioso como o sistema islamico?
A unica previsao seria a de mais morte a vista.
O pior eh que eles primeiramente culpariam os cristaos e os EUA, depois se matariam, hahaha.
A proposito aqui nos EUA tem uma linha crista bem coordenada com a questao das armas. As vezes penso que nao estao tao errados, afinal!
Solano,
ResponderSeus textos sempre muito bons. Eu, na minha pequenez, pretendo "profetizar" uma coisa: acho que a China e os Países Muçulmanos (nada de Países Árabes, porque árabes deles são poucos) vão ter um grande avivamento espiritual evangélico. Esses crentes é que vão derrubar, destruir, acabar com o islamismo e o socialismo/comunismo. Mas precisamos orar antes e "financiar" programas de rádio, evangelismos, e a entrada da cultura ocidental. Depois virá o fim.
Sou Cristão, Protestante e convicto de minha fé. Contudo achei o artigo de uma certa intolerância. Não com a violência, nem com os radicais que hoje dominam a cena principal do Islã. Mas a intolerância foi dirigida a todo muçulmano, povo em geral humilde e piedoso. Analisarmos o que vemos hoje sem conhecer o verdadeiro islamismo do passado pode induzir conclusões desastrosas para o futuro da humanidade.
ResponderO islã hoje é um reflexo da 3° lei de Newton: toda ação tem uma reação contrária e de mesma intensidade. Isto é, anos e anos o ocidente, protegido pela cruz, em nome de nosso Deus e de nosso Cristo, matou, roubou, destruiu, profanou e blasfemou contra o povo muçulmano. Agora, que nossa cultura encontra-se imunda, nossa religião é mundana e nossa fé é duvidosa, o povo do Corão vê a chance de se por de pé após anos de humilhação. Pela violência agimos contra eles; com violência agirão para conosco. Queremos levar a Palavra de Deus com fuzis e bombas, semeando a fome e a miséria, negando aos islâmicos as bençãos da ciência e da tecnologia que o Senhor tem dispensado ao ocidente. Queremos vender ocidentalismo superfaturado e comprar o pouco que eles têm a preço vil.
O anticristo não virá do berço muçulmano. Nascerá em lar cristão, crescerá entre nós, nos nutrirá com suas mentiras e apostasias, e nós, com nossa fé secularizada, só o veremos pela misericórdia de Deus.
Meu querido Solano,
ResponderTudo bem com você?
Achei que você gostaria de conhecer "o outro lado do Islamismo". Leio o que o Dr. Muqtedar Khan (http://www.ijtihad.org/MuqtedarKhan.htm) desde que tomei conhecimento dele através do livro que o Ravi Zacarias escreveu sobre o 11 de Setembro.
Recomendo a todos a leitura do A Memo to American Muslims (http://www.ijtihad.org/memo.htm), escrito em 05 de Outubro de 2001, e US Under Attack: Implications for Muslims Everywhere, escrito em 12 de Setembro de 2001, no dia seguinte ao ataque contra as Torres Gêmeas.
Digo que vale a pena "olhar o outro lado" do Islã porque se alguém usar o "dente por dente e olho por olho" e outras coisas puníveis com a morte, encontradas na Bíblia, poderá também dizer que a nossa religião também é uma religião de violência, não acha?
Abraço Bento Souto
O grande problema de Berlusconi com o Islamismo é que a Itàlia està sendo invadida por Marroquinos, que sao os maiores comerciantes de drogas por aqui, junto com os albaneses e outros imigrantes, levantar a voz aqui contra o islamismo é levantar a voz contra a imigraçao, que aumenta o nùmero de desempregados, e sendo assim, também o nùmero de criminalidade.
ResponderAndré:
ResponderO post não é contra o povo - este é sofrido e oprimido exatamente pela religião que os escraviza. Isso é o que temos de enxergar e não vamos corrigir a questão enfiando a cabeça na terra e achando que ela é pacífica, ordeira e cordata. Ela representa uma exteriorização do pecado. Devemos encorajar os movimentos missionários aos muçulmanos - o Evangelho Salvador de Cristo os tira da verdadeira opressão.
Solano
Bento:
ResponderPare de querer descobrir pelo em sapo. O outro lado do islamismo é tão cruel e escravizador quanto o primeiro - é uma religião de tudo que é contra Cristo.
Eu tive a oportunidade de ter aulas com um precioso irmão do Egito, pastor de uma igreja presbiteriana lá - fundada sob influência da onda missionária despertada por Charles Hodge, de Princeton, em 1850, da qual nós recebemos a safra do SImonton - primeiro missionário presbiteriano. Ele vive na pele a intolerância e conhece todos os ângulos do islamismo. Desenvolveu uma metodologia de abordagem admirável - que pega vários ganchos de preceitos do Corão para levar a conversas sobre o Evangelho Salvador de Cristo. Mas o islamismo, em tese, é violento, propaga a violência e oprime os seus adeptos, que perdem toda e qualquer singularidade ou individualidade, principalmente as mulheres - isso ele confirma, como confirmam múltiplas evidências, das quais apresentei apenas um punhado.
Não sei por que essa necessidade de ignorar os fatos.
Um abraço,
Solano