segunda-feira, setembro 26, 2011

Solano Portela

Protesto contra o genocídio da raça negra!

O pastor Walter Hoy é uma voz constante que se levanta na defesa dos cidadãos norte-americanos de pele negra. O articulista Charles Colson, cristão proeminente naquele país, informa que ele foi preso no ano passado por protestar em frente a uma das “clínicas de aborto”, que proliferam naquela terra. Hoy organizou a Fundação Questões da Vida (Issues for Life Foundation), contra o aborto generalizado que vem causando o que ele chama de “genocídio negro”.


Ele calculou que desde 1973, ano da controvertida autorização do aborto pela Corte Suprema Norte-Americana, 14.500.000 bebês afro-americanos foram assassinados pela prática do aborto. A cada dia 1.200 bebês são dizimados dessa forma e isso significa que metade das crianças negras concebidas são abortadas. Sua trágica conclusão é que, pelas estatísticas, uma criança negra está mais segura nas vizinhanças violentas de qualquer grande cidade ou gueto de pobreza e violência, do que no ventre de sua mãe!


Um outro dado, apresentado por Hoy, é que a abominável Ku Klux Klan, entre 1882 e 1968, matou 3.446 negros, e os bárbaros modernos atingem esse número em menos de três dias; mais do que aquela organização fora da lei matou em 86 anos!


Os números ficam ainda mais cruéis quando levamos em conta que os afro-descendentes, nos Estados Unidos, compreendem 12% da população, mas 37% de todos os abortos daquele país são realizados em mulheres negras. Considerando a taxa de natalidade da população negra, de 1,9% (abaixo da taxa de reposição, que seria 2,1), Hoy diz que em algumas décadas os afro-americanos serão uma raça em extinção.


Colson lembra que as elites estão sempre prontas à promoção do aborto, como um procedimento simples e eticamente ascético; uma forma das mulheres melhorarem a qualidade de suas vidas. Mas a verdade feia e mesquinha é a que Hoy apresenta: o aborto está se tornando uma ferramenta racista, dizimando o seu povo.


É essa ferramenta genocida que os “esclarecidos” europeus e americanos se esforçam para divulgar e exportar para o terceiro mundo. É essa acolhida ao assassinato de infantes que muitos dos nossos legisladores e vários que integram o poder executivo querem implantar aqui no Brasil.


Resista e proteste!

Solano Portela

Postado por Solano Portela.

Sobre os autores:

Dr. Augustus Nicodemus (@augustuslopes) é atualmentepastor da Primeira Igreja Presbiteriana de Goiânia, vice-presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana doBrasil e presidente da Junta de Educação Teológica da IPB.

O Prof. Solano Portela prega e ensina na Igreja Presbiteriana de Santo Amaro, onde tem uma classe dominical, que aborda as doutrinas contidas na Confissão de Fé de Westminster.

O Dr. Mauro Meister (@mfmeister) iniciou a plantação daIgreja Presbiteriana da Barra Funda.

14 comentários

comentários
26/9/11 22:18 delete

Aborto é algo para ser combatido, mas acho que ficar usando esse tipo de argumento pode minar a credibilidade da nossa causa; primeiro porque é um argumento que usa retórica semelhante à dos pró-aborto, tentar incediar as pessoas, numa disputa "nós-contra-eles", e eu aprendi a desconfiar de pessoas que jogam estatísticas a torto e a direito, (eu pesquisei só para ter certeza, e o censo de 2000 diz que em 2050, a projeção para a população negra crescer para 62 milhões de habitantes, o dobro do que quando foi feito - além disso eu pesquisei as taxas de aborto e realmente elas são maiores para negros e menores para brancos, mas tem que correlacionar com outras variáveis, como indicadores sociais pra descobrir o que causa isso). Ou seja, dizer que o aborto pode extinguir uma raça inteira não me parece ser um argumento razoável. O aborto deve ser combatido, com informação, apoio às mães, e com a graça de Deus, mas ao usar esse tipo de argumentação, não me parece certo.

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27/9/11 07:57 delete

Oro a Deus que isso não ocorra no Brasil. Porém, há uma preocupação muito grande quanto a vinda de estrangeiros para os grandes jogos aqui e um esquecimento ainda maior quando a exploração sexual, e até mesmo de menores - algo que a terra tupiniquim tem por "vocação nefasta". Oro a Deus para que as autoridades não tomem isso como uma desculpa para legalizações tão grotescas.

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27/9/11 09:43 delete

Caro Rafael:
Grato pelo comentário. Pode-se acusar o Hoy de exagero, nas previsões, mas é difícil escapar da contundência de seus argumentos e números. O ponto é: por que ascepticamente, e polidamente, devaria alguém considerar os aborcionistas menos cruéis e menos violentos do que a Ku-Klux-Klan, quando 14 milhões e meio de abortos foram praticados contra bebês negros? Talvez, além das nossas orações e convicções, a "disputa", ou melhor, o protesto e a resistência precise ser inflamada um pouco mais, para chegar à consciência e corações das pessoas.
Abs
Solano

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27/9/11 09:45 delete

Talvany:
O governo precisa parar de erodir as poucas barreiras morais ainda abrigadas pela sociedade, pela graça de Deus. Intercedamos por isso, como você diz.
Obrigado,
Solano

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27/9/11 18:04 delete

Mas os abortos não são feitos à força nas mulheres negras? Ou são?
O aborto é permitido nos EUA, mas a mulher tem que querer para que isso seja feito, não tem?
Se for assim, podemos chamar isso de genocídio ou ferramenta racista?
Ou as elites tem promovido o aborto somente entre os negros, de modo que eles tem sido levados a praticá-lo com mais frequência?
Se não, a pergunta é: por que as mulheres negras procuram o aborto mais que as outras?
Perdão se minhas perguntas forem ingênuas, mas não entendi a lógica da argumentação.
Um abraço,
Jemima Schützer Lasso

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Tom Alvim
AUTOR
27/9/11 18:22 delete

A causa dos negros norte-americanos é legítima, pois eles realmente sofreram muito e ainda podem ser alvo de preconceito, mas em menor escala do que antigamente. Diferente do "negros" brasileiros que sofrem também, mas nem chega aos pés dos norte-americanos. O que me impressiona é como alguns ativistas gostam de sempre dizer que são os pobres coitados e que todos os odeiam. "Todo mundo odeia o Cris, só porque ele é negro"
Para mim isso é discurso vazio e inventado, pois lá as políticas afirmativas tem a sua origem e já foram implementada ao extremo.

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27/9/11 21:30 delete

Entendo o seu ponto, presb. Solano, mas já acompanhei os debates entre os pundits americanos (de ambos os lados do espectro, vamos ser justos) e eles basicamente usam falácias lógicas a torto e a direito e usar estatísticas é muito fácil ao se construir uma falácia (por exemplo, o argumento usado por ativistas gays, pra deixar um pouco os antiaborto em paz, que argumentam que o Brasil mais assassina gays no mundo; perguntas simples como "quantos desses são realmente vítimas de homofobia" demonstram a falácia do argumento). Enfim, o meu ponto é que se as pessoas pararem pra pensar, o argumento do pr. Hoy, por mais bem-intencionado que ele seja, fica difícil de se sustentar, e os inimigos, que tem mais força política que ele (a propagação de uma falácia depende do poder político de quem a propaga, e isso determina o quanto ela dura) não terão trabalho em desviar a atenção das pessoas para a falácia, fazendo-as ignorar o verdadeiro problema, que é o aborto, que tem gente morrendo e as pessoas dizem que tá tudo bem.

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Marcos
AUTOR
27/9/11 22:48 delete

Caros,
o ministério do Ray Comfort (Living Waters) acabou de lançar um documentário sobre o aborto de 33 minutos, chamado 180.
Ainda não o assisti, mas conheço o ministério deste homem e é de fato precioso! Além disso, recebeu boas recomendações de pregadores sérios, como John Piper, Francis Chan e o pr. Mark do Casting Crowns.
Quando puderem, assistam ao documentário, que está sendo divulgado no YouTube e já está se tornando um viral - www.180movie.com

E para quem ficou curioso, seu método de evangelismo foi legendado no site www.evangelismobiblico.com.br

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28/9/11 21:07 delete

Caro Rafael:
OK. Boas ponderações. Eu mesmo já disputei as supostas estatísticas gays neste Blog, em:
http://tempora-mores.blogspot.com/2008/12/genocdio-homossexual.html

Cara Jemima:
Obviamente os abortos não são feitos forçadamente, mas é triste ver como, em suas convicções, essas mulheres capitularam à lógica tétrica dos promotores do aborto - que ésse é um método "natural" de resolver problemas e "encargos" incômodos. Obrigado pelo comentário.

Solano

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Aprendiz
AUTOR
1/10/11 14:19 delete

Não tenho certeza de que ele esteja errado. Os esquerdistas chiques americanos, donos das maiores fortunas e de quase todos os meios de comunicação, posam de protetores dos negros e de todas as minorias, mas na verdade desprezam a todos

Veja o caso das ações afirmativas. Desde a libertação dos escravos, pelo republicano Lincoln, a situação economica dos negros vinha melhorando constantemente. Com a proibição da segregação em lugares públicos (pelo também republicano Nixon) a situação social deu um salto. Mas nas últimas décadas, o protecionismo do governo tem estimulado uma atitude de dependência dos negros. Certamente estimular as pessoas a viverem da assistencia estatal não é estimulalas a crescer economicamente, mas à eterna dependência. Nesse estado de escravidão em relação ao estado, os negros são mais vulneráveis à propaganda estatal pró-aborto.

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1/10/11 21:19 delete

Presb. Solano,
É muito bom ler seus comentários e ouvir suas pregações bíblicas, e palestras sobre certos assuntos que muitas vezes deixamos passar sem fazer uma análise coerente.

Pedimos ao senhor que escreva mais vezes. É muito gratificante seus comentários neste blog.

Sem. Geraldo Jr.

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4/10/11 10:42 delete

Caro Solano,

Concordo com o Rafael.Diz o texto que "ele calculou". Ontem, na Folha de S.Paulo, noticiou-se que o Centro de Divulgação do Islã para a América Latina informou um crescimento de muçulmanos no Brasil, em apenas 10 anos, de 27.000 para 1,5 milhão. Talvez os dados estejam corretos. Mas a fonte, visceralmente envolvida, me inspira dúvidas. Assim como os movimentos gays divulgam os números adulterados de homossexuais assassinatos por atos de homofobia. É sempre assim. Militantes, na defesa de suas teses, sujeitam-se a qualquer coisa na publicidade de suas premissas.

Questões importantes precisam ser elucidadas, como, por exemplo, o caminho utilizado pelo pastor até chegar a esses números. Acredito que daria mais crédito às informações e à própria denúnica. E transpareceria mais honestidade intelectual.

Outro problema que sinto, posso estar enganado, é o fato dele tornar o aborto uma questão meramente racial. Não entendi o raciocício dele. O que está defendendo na verdade? Supondo que há um plano orquestrado para dizimar os "afro-americanos" daquela nação? Pelo jeito sim, embora não tenha firmeza na afirmação, visto que é o primeiro contato com Hoy. É importante ressaltar que 63% dos bebês mortos não são negros. Ou seja, a gravidade não está na cor do bebê, mas, independentemente daquela, da morte deste. Se há genocídio praticado pelos abortistas (pelos números, sim!)é de uma raça apenas: a humana.

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4/10/11 15:04 delete

Caro Giuliano:

Não consigo enxergar no alerta do Pastor Hoy desonestidade intelectual, mas apenas uma questão de ênfase. É óbvio que o crime do aborto é contra a humanidade, mas ele chama a atenção para os altos índices que estão ocorrendo na comunidade negra, à qual ele pertence. Só isso. A continuar o desvario inconseqüente, ele aponta que o “seu povo” caminha para o encolhimento. Vejo que ele chama a atenção para o absurdo representado na posição dos costumeiros militantes, que supostamente propagam e promovem a “causa negra”, com posições beligerantes de esquerda – são esses que, exatamente, se alinham com a política abortiva. Assim fazendo, destroem-se a si mesmos.

Será que não há um paralelo entre esses e os que defendem a “humanidade”, os famosos “direitos humanos”, etc., e são exatamente os mesmos que promovem a causa Gay, que, em si, representa – se acolhida pela maioria, a extinção da raça humana (pois quem procriará)?

São nessas ironias da vida, que verdades são reveladas.

Grato pelo comentário.

Solano

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4/10/11 15:06 delete

Caros Marcos: Grato pelas recomendações.

Caro Geraldo: Grato pelo comentário e palavras de incentivo.

Caro Aprendiz: Concordo com você.

Solano

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